ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA VINTE E QUATRO DE JULHO DE DOIS

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1 Ata n.º 15 ATA DA REUNIÃO ORDINÁRIA REALIZADA NO DIA VINTE E QUATRO DE JULHO DE DOIS MIL E TREZE Aos vinte e quatro dias do mês de Julho do ano dois mil e treze, na Sala de Sessões da Câmara Municipal de Mora, reuniu a Câmara Municipal sob a Presidência do Senhor Vice-Presidente, Doutor José Manuel Ribeiro Pinto, encontrando-se presentes os Senhores Vereadores, Marco Filipe Barreiros Pires e António José Catarro Simões A Câmara Municipal deliberou por unanimidade justificar a falta do Senhor Presidente da Câmara, Luís Simão Duarte de Matos e Senhor Vereador José Manuel da Silva Matos, por se encontrarem de férias Eram dez horas, o Senhor Vice-Presidente, Doutor José Manuel Ribeiro Pinto, declarou aberta a reunião após o que foi lida e assinada a ata da reunião anterior que havia sido aprovada em minuta. Seguidamente o Senhor Vice- Presidente, propôs a Ordem de Trabalhos anexa, a qual foi aprovada por unanimidade Deu-se então início à discussão da Ordem de Trabalhos Seguidamente o Senhor Presidente, propôs a Ordem de Trabalhos anexa, a qual foi aprovada por unanimidade Deu-se então início à discussão da Ordem de Trabalhos Ponto um: EXPEDIENTE DA DIVISÃO DE OBRAS E URBANISMO: Ponto um - um: EMISSÃO DE CERTIDÃO: Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que na sequência do requerimento anexo apresentado por Maria Cristina Raimundo Pinto Estevão Pinto, venho Mod

2 propôr a emissão de certidão em conformidade com o requerido, certificando que o prédio inscrito na Matriz Predial Rústica nº 278 Secção A, da freguesia de Mora e descrito na Conservatória do Registo Predial de Mora sob o nº 00936, com a área de 0,3 ha se encontra fisicamente dividido em três parcelas devido ao seu atravessamento pela rede viária, (Avenida do Fluviário/Rua da Bica) com as seguintes áreas: Parcela A com 218,60 m² Parcela B com 1241,10 m² Parcela C com 485,30 m² Área ocupada pela rede viária 1055 m ² Área Total m² As referidas parcelas mantém o seu carácter de prédios rústicos e a certidão destina-se à apresentação nos serviços de Finanças e Conservatória A Câmara Municipal deliberou por unanimidade emitir a certidão solicitada de acordo com o parecer da Divisão de Obras e Urbanismo Ponto um - dois: CONCURSO PÚBLICO PARA A EXECUÇÃO DA EMPREITADA "REQUALIFICAÇÃO URBANA DA ENTRADA DE BROTAS": Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que na sequência do procedimento por Concurso Público em epígrafe, elaborado nos termos do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela lei vigente e dando cumprimento ao previsto nos artigos 124.º do documento supramencionado, somos a submeter o relatório final juntamente com os demais documentos que compõem o processo de concurso, ao órgão competente para a decisão de contratar, a fim de se aprovar a proposta nele contida e para deliberação de adjudicação

3 Face ao parecer do Relatório Final, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a referida proposta e adjudicar à firma Constradas - Estradas e Construção Civil, S.A., a execução da empreitada de "Requalificação Urbana da Entrada de Brotas", por apresentar uma proposta considerada vantajosa, de acordo com os critérios de adjudicação estabelecidos e no teor da respetiva proposta, no valor de ,05, cinquenta e seis mil setecentos e trinta e quatro euros e cinco cêntimos, mais IVA Ponto um - três: CONCURSO PÚBLICO PARA A EXECUÇÃO DA EMPREITADA "REQUALIFICAÇÃO DA RUA DE AVIS E CONSTRUÇÃO DE MIRADOURO EM PAVIA": Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando que na sequência do procedimento por Concurso Público em epígrafe, elaborado nos termos do Decreto-Lei n.º 18/2008, de 29 de Janeiro, com as alterações introduzidas pela lei vigente e dando cumprimento ao previsto nos artigos 124.º do documento supramencionado, somos a submeter o relatório final juntamente com os demais documentos que compõem o processo de concurso, ao órgão competente para a decisão de contratar, a fim de se aprovar a proposta nele contida e para deliberação de adjudicação Face ao parecer do Relatório Final, a Câmara Municipal deliberou por unanimidade aprovar a referida proposta e adjudicar à firma Urbieng - Engenharia, Construções e Consultadoria, Lda., a execução da empreitada de "requalificação da Rua de Avis e Construção de Miradouro em Pavia", por apresentar uma proposta considerada vantajosa, de acordo com os critérios de adjudicação estabelecidos e no teor da respetiva proposta, no valor de ,48, noventa e cinco mil quatrocentos e trinta e três euros e quarenta e oito cêntimos, mais IVA

4 Ponto um - quatro: "EMPREITADA DE MELHORIA DAS CONDIÇÕES DE SEGURANÇA NA TRAVESSIA DE MORA" - LEVANTAMENTO DE CAU- ÇÃO: Presente informação da Divisão de Obras e Urbanismo informando para os devidos efeitos que relativamente à "Empreitada de Melhoria das Condições de Segurança na Travessia de Mora": a) O Dono da Obra procedeu à notificação do Empreiteiro por diversas vezes com o intuito de proceder à reparação das inúmeras anomalias ao nível da camada betuminosa que se vinham a verificar em número crescente; b) Com o adiar da resolução do problema por parte do Empreiteiro, o Dono da Obra convoca uma reunião de trabalho com o Empreiteiro. A reunião de trabalho ocorreu no passado dia no edifício da Câmara Municipal de Mora, aonde o Diretor de Produção do Empreiteiro se comprometeu, com a maior brevidade possível, a proceder à realização de um levantamento das anomalias ao nível da camada betuminosa, sendo posteriormente apresentada uma proposta para a reparação da mesmas; c) Devido à falta de qualquer comunicação por parte do Empreiteiro para com o Dono da Obra, o último toma a iniciativa de proceder ao envio de algumas comunicações no sentido de obter uma resposta do Empreiteiro; d) Dada a situação de não se verificar qualquer iniciativa por parte do Empreiteiro, o Dono da Obra procede ao levantamento das diversas anomalias que se verificam ao nível da camada betuminosa, procedendo ainda à marcação física das mesmas no local. Este trabalho dá origem a um documento aonde se discrimina o valor da área a intervir bem como uma estimativa orçamental para a resolução das anomalias detetadas. Este documento submetido via correio eletrónico ao Eng. Carlos Vieira e à empresa ASIBEL - Construções, S.A.;

5 e) No passado dia procedeu-se a uma vistoria no local, com a presença do Eng. Carlos Vieira, com o intuito de constatar as diversas anomalias detetadas; f) No passado dia o Dono da Obra procedeu ao envio de uma comunicação por escrito com o intuito de notificar o Empreiteiro para proceder à resolução das diversas anomalias até à data limite de Findo o prazo para a resolução das anomalias o Dono da Obra procedia de acordo com o previsto a legislação aplicável g) Até à presente data o Empreiteiro não tomou qualquer iniciativa para a resolução das anomalias Face ao exposto e, ao abrigo da legislação aplicável, somos a propor o levantamento da caução da empreitada em epígrafe, de forma a fazer face às despesas da reparação das anomalias detetadas A Câmara Municipal deliberou por unanimidade manifestar o seu acordo com a proposta da Divisão de Obras e Urbanismo indo proceder em conformidade com a mesma Ponto dois: EXPEDIENTE DA DIVISÃO SÓCIO CULTURAL: Ponto três: EXPEDIENTE DA DIVISÃO ADMINISTRATIVA/FINANCEIRA: Ponto três - um: RESUMO DIÁRIO DE TESOURARIA: Foi presente o Resumo Diário de Tesouraria com data de ontem, o qual acusa o saldo em dinheiro no valor de ,39, setecentos e cinco mil novecentos e setenta e oito euros e trinta e nove cêntimos A Câmara Municipal tomou conhecimento Ponto três - dois: MAPA DE PAGAMENTOS AUTORIZADOS: Presente mapa de pagamentos autorizados nos termos da alínea g) do artigo sessenta e 5

6 oito da Lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove de dezoito de Setembro na redação da Lei número cinco A barra dois mil e dois de onze de Janeiro A Câmara tomou conhecimento Ponto três - três: LISTA DOS TRABALHADORES QUE FIZERAM GREVE: Presente relação dos trabalhadores que fizeram greve no dia 27 de Junho de A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade, proceder ao respetivo desconto nos vencimentos Ponto três - quatro: PAGAMENTO DE FATURA DE ÁGUA EM PRES- TAÇÕES: Presente informação da Secção Administrativa - Serviço de Águas, enviando para deliberação carta em nome de Trindade Barbosa Carvalho, residente na Rua S. Paulo nº 52 em Pavia solicitando que o valor do recibo de água, da quantia de Euros, seja dividido em 24 prestações mensais Propõe-se ainda que seja retirado o valor de 98.45, noventa e oito euros e quarenta e cinco cêntimos, respeitante aos resíduos sólidos A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade manifestar o seu acordo, com a proposta apresentada e autorizar o pagamento da referida importância em 24 prestações mensais, bem como retirar o valor de 98.45, noventa e oito euros e quarenta e cinco cêntimos, respeitante aos resíduos sólidos Ponto quatro: EXPEDIENTE DA DIVISÃO DE RECURSOS URBANOS E AMBIENTE: Ponto cinco: EXPEDIENTE DA ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL:

7 Ponto cinco - um: REORDENAMENTO REDE ESCOLAR ANO LECTI- VO CONCELHO MORA: Presente informação do Senhor Presidente da Câmara enviando para ratificação ofício enviado à Diretora Regional de Educação do Alentejo sobre o Reordenamento da Rede Escolar Ano Letivo do Concelho de Mora A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade ratificar o teor do ofício enviado pelo Senhor Presidente da Câmara à Diretora Regional de Educação do Alentejo sobre o Reordenamento da Rede Escolar Ano Letivo do Concelho de Mora Ponto cinco - dois: PEDIDO DE CARTÃO DE IDOSO: Presente informação do Gabinete de Ação Social informando que foi apresentado um requerimento por Arminda Prates Bernardo para atribuição do Cartão Municipal do Idoso, sendo que relativamente ao estabelecido no Regulamento para o efeito, designadamente no artigo 4º - Beneficiários, todas as condições se encontram reunidas, à excepção do referido na alínea f). Residam no concelho há pelo menos 3 anos Integra o processo um atestado de residência emitido pela Junta de Freguesia de Mora que esclarece que a requerente reside no concelho de Mora desde Janeiro de Sendo a primeira vez que é apresentado um requerimento neste sentido, sugere-se que a Câmara delibere sobre o exposto A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por unanimidade indeferir o pedido, dado não cumprir com a referida alínea f) do Regulamento do Cartão Municipal do Idoso Ponto cinco - três: DRECRETO-LEI Nº. 287/03, DE 12 DE NOVEMBRO - 7

8 APLICAÇÃO IMPOSTO MUNICIPAL SOBRE IMÓVEIS - IMI - FIXAÇÃO DE TAXAS: Presente informação do Senhor Presidente informando que o Decreto-Lei nº. 287/03, de 12 de Novembro, aprovou o Código do Imposto Municipal sobre Imóveis e bem assim as regras que define a liquidação do mesmo imposto. Sucessivamente através dos diversos Orçamentos de Estado o mesmo Decreto-Lei tem vindo a sofrer algumas alterações No Orçamento de Estado para o corrente ano cujas normas constam da Lei nº. 64-B/2011, de 30 de Dezembro, foram alterados pelo seu artigo 141, os artigos 9, 13, 37, 40-A, 42, 45, 68, 75, 76, 112, 128, 130 e 138 do CIMI Assim as taxas do imposto municipal sobre imóveis são as seguintes: a) Prédios rústicos: 0,8%; b) Prédios urbanos: 0,5% a 0,8%; c) Prédios urbanos avaliados, nos termos do CIMI: 0,3% a 0,5% Tratando-se de prédios constituídos por parte rústica e urbana, aplica-se ao valor patrimonial tributário de cada parte a respectiva taxa As taxas previstas nas alíneas b) e c) do nº 1 são elevadas, anualmente, ao triplo nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos há mais de um ano, e de prédios em ruinas, considerando-se devolutos ou em ruínas, os prédios como tal definidos em diploma próprio Para os prédios que sejam propriedade de entidades que tenham domicílio fiscal em país, território ou região sujeito a regime fiscal claramente mais favorável, constantes de lista aprovada por portaria do Ministro das Finanças, a taxa do imposto é de 7,5% Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, fixam a taxa a aplicar em cada ano, dentro dos intervalos previstos nas alíneas b) e c) do nº 8

9 1, podendo esta ser fixada por freguesia Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais, correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias, que sejam objecto de operações de reabilitação urbana ou combate à desertificação, e majorar ou minorar até 30% a taxa que vigorar para o ano a que respeita o imposto Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem definir áreas territoriais correspondentes a freguesias ou zonas delimitadas de freguesias e fixar uma redução até 20% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios urbanos arrendados, que pode ser cumulativa com a definida no número anterior Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem majorar até ao dobro a taxa aplicável aos prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, não podendo da aplicação desta majoração resultar uma colecta de imposto inferior a (euro) 20 por cada prédio abrangido Consideram-se prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono aqueles que integrem terrenos ocupados com arvoredos florestais, com uso silvo-pastoril ou incultos de longa duração, e em que se verifiquem, cumulativamente, as seguintes condições: a) Não estarem incluídos em zonas de intervenção florestal (ZIF), nos termos do 9

10 disposto no Decreto-Lei nº 127/2005, de 5 de Agosto; b) A sua exploração não estar submetida a plano de gestão florestal elaborado, aprovado e executado nos termos da legislação aplicável; c) Não terem sido neles praticadas as operações silvícolas mínimas necessárias para reduzir a continuidade vertical e horizontal da carga combustível, de forma a limitar os riscos de ignição e propagação de incêndios no seu interior e nos prédios confinantes Constitui competência dos municípios proceder ao levantamento dos prédios rústicos com áreas florestais em situação de abandono e à identificação dos respectivos proprietários, até 30 de Março de cada ano, para posterior comunicação à Direcção-Geral dos Impostos Os municípios, mediante deliberação da assembleia municipal, podem fixar uma redução até 50% da taxa que vigorar no ano a que respeita o imposto a aplicar aos prédios classificados como de interesse público, de valor municipal ou património cultural, nos termos da legislação em vigor, desde que estes prédios não se encontrem abrangidos pela alínea n) do nº 1 do artigo 40º do Estatuto dos Benefícios Fiscais As deliberações da assembleia municipal referidas no presente artigo devem ser comunicadas à Direcção-Geral dos Impostos, por transmissão electrónica de dados, para vigorarem no ano seguinte, aplicando-se as taxas mínimas referidas no nº 1, caso as comunicações não sejam recebidas até 30 de Novembro No caso de as deliberações compreenderem zonas delimitadas de freguesias ou prédios individualmente considerados, das comunicações referidas no número anterior deve constar a indicação dos artigos matriciais dos prédios 10

11 abrangidos, bem como o número de identificação fiscal dos respectivos titulares. 15 Tendo em conta o exposto proponho que a Câmara Municipal tome uma deliberação no sentido de propor à Assembleia Municipal, a fixação da taxa de 0,8%, (alíneab) nº. 1 artigo 112) para os prédios urbanos e a taxa de 0,3%, (alínea c) nº. 1 do artigo 112) para os prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI Proponho também de acordo com o previsto na mesma Lei que sejam elevadas ao dobro as taxas previstas nas alíneas b) e c) do supracitado artigo 112 nos casos de prédios urbanos que se encontrem devolutos à mais de 1 ano considerando-se devoluto os prédios como tal definidos em diploma próprio. Mais proponho de acordo com o previsto supracitada Lei propôr à Assembleia Municipal majorar em 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens Proponho ainda, propôr à Assembleia Municipal a majoração até ao dobro da taxa aplicável, aos prédios rústicos com áreas florestais que se encontrem em situação de abandono, não podendo da aplicação desta majoração resultar uma colecta de imposto inferior a (euro) 20 por cada prédio abrangido A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por maioria com um voto contra do Senhor Vereador António José Catarro Simões, propôr à Assembleia Municipal a fixação da taxa de 0,8%, (alínia b) nº1 artigo 112) para os prédios urbanos e a taxa de 0,3%, (alínea c) nº. 1 do artigo 112) para os prédios urbanos avaliados nos termos do CIMI Mais deliberou por maioria com um voto contra do Senhor Vereador António 11

12 José Catarro Simões, de acordo com o previsto na mesma Lei propôr à Assembleia Municipal, majorar em 30% a taxa aplicável a prédios urbanos degradados, considerando-se como tais os que, face ao seu estado de conservação, não cumpram satisfatoriamente a sua função ou façam perigar a segurança de pessoas e bens Ponto cinco - quatro: DERRAMA: Presente informação do Senhor Presidente informando que a Lei nº. 2/2007, de 15 de Janeiro aprova a Lei das Finanças Locais, no seu artigo 10º. designadamente na sua alínea b), define que é receita municipal o produto da cobrança de derramas lançadas nos termos do artigo 14º. da mesma Lei, o qual define: Os municípios podem deliberar lançar anualmente uma derrama, até ao limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável sujeito e não isento de imposto sobre o rendimento das pessoas colectivas (IRC), que corresponda à proporção do rendimento gerado na sua área geográfica por sujeitos passivos residentes em território português que exerçam, a título principal, uma actividade de natureza comercial, industrial ou agrícola e não residentes com estabelecimento estável nesse território Para efeitos de aplicação do disposto no múmero anterior, sempre que os sujeitos passivos tenham estabelecimentos estáveis ou representações locais em mais de um município e matéria colectável superior a , o lucro tributável imputável à circunscrição de cada município é determinado pela proporção entre a massa salarial correspondente aos estabelecimentos que o sujeito passivo nele possua e a correspondente à totalidade dos seus estabelecimentos situados em território nacional Quando o volume de negócios de um sujeito passivo resulte em mais de 12

13 50% da exploração de recursos naturais que tornem inadequados os critérios estabelecidos nos números anteriores, podem os municípios interessados, a título excepcional, propor, fundamentadamente, a fixação de um critério específico de repartição da derrama, o qual, após audição do sujeito passivo e dos restantes municípios interessados, é fixado por despacho conjunto do Ministro das Finanças e do Ministro que tutela as autarquias locais A assembleia municipal pode, por proposta da câmara municipal, deliberar lançar uma taxa reduzida de derrama para os sujeitos passivos com um volume de negócios no ano anterior que não ultrapasse Nos casos não abrangidos pelo nº. 2, considera-se que o rendimento é gerado no município em que se situa a sede ou a direcção efectiva do sujeito passivo ou, tratando-se de sujeitos passivos não residentes, no município em que se situa o estabelecimento estável onde, nos termos do artigo 117º. do Código do IRC, esteja centralizada a contabilidade Entende-se por massa salarial o valor das despesas efectuadas com o pessoal e escrituradas no exercício a título de remunerações, ordenados ou salá- rios Os sujeitos passivos abrangidos pelo nº. 2 indicam na declaração periódica de rendimentos a massa salarial correspondente a cada município e efectuam o apuramento da derrama que seja devida Quando seja aplicável o regime especial de tributação dos grupos de sociedades, a derrama incide sobre o lucro tributável individual de cada uma das sociedades do grupo, sem prejuízo do disposto no artigo 115º. do Código do IRC A deliberação a que se refere o nº. 1 deve ser comunicada por via electróni- 13

14 ca pela Câmara municipal à Direcção-Geral dos Impostos até ao dia 31 de Dezembro do ano anterior ao da cobrança por parte dos serviços competentes do Estado Caso a comunicação a que se refere o número anterior seja recebida para além do prazo nele estabelecido, não há lugar à liquidação e cobrança da der- rama O produto da derrama paga é transferido para os municípios até ao último dia útil do mês seguinte ao do respectivo apuramento pela Direcção-Geral dos Impostos Tendo em conta o atrás exposto proponho que a Câmara Municipal proponha à Assembleia Municipal o lançamento de uma derrama nos termos definidos na supracitada legislação em vigor A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por maioria com um voto contra do Senhor Vereador António José Catarro Simões, manifestar o acordo e propôr à Assembleia Municipal que seja, nos termos definidos na proposta apresentada, lançar uma Derrama de 1,5% do rendimento tributável Ponto cinco - cinco: PARTICIPAÇÃO VARIÁVEL NO IRS: Presente informação do Senhor Presidente informando que a Lei nº. 2/2007, de 15 de Janeiro, Lei das Finanças Locais designadamente no seu artigo 20º., na redacção das Leis nº.s 22-A/2007, de 29 de Junho, 67-A/2007, de 31 de Dezembro, 3-B/2010, de 28 de Abril e 55-A/2010 de 31 de Dezembro, veio definir que os municípios têm direito, em cada ano, a uma participação variável até 5% do IRS dos sujeitos passivos com domicilio fiscal na respetiva circunscrição territorial, relativa aos rendimentos do ano imediatamente anterior, calculada sobre a respetiva coleta liquida das deduções previstas no nº. 1 do artigo 78 do Código do 14

15 IRS O nº. 2 do supracitado artigo 20º. define que a participação anterior depende de deliberação sobre a percentagem de IRS pretendida pelo município, a qual deve ser comunicada pela respetiva Câmara Municipal à Direção Geral dos Impostos, até 31 de Dezembro do ano anterior áquele a que respeita os rendimentos.- A ausência da comunicação ou a receção da mesma fora do prazo aí estabelecido equivale à falta de deliberação Considerando o atrás transcrito deve a Câmara Municipal deliberar propor à Assembleia Municipal que se mantenha a participação de 5% em IRS nos termos definidos na legislação transcrita anteriormente A Câmara Municipal tomou conhecimento e deliberou por maioria, com uma abstenção do Senhor Vereador António José Catarro Simões, manifestar o seu acordo e propôr à Assembleia Municipal que se mantenha a participação em 5% nos termos definidos na proposta apresentada ENCERRAMENTO: Eram dez horas e quinze minutos nada mais havendo a tratar, o Senhor Vice-Presidente declarou encerrada a reunião da qual para constar se lavrou a presente ata que nos termos do número um do artigo noventa e dois da Lei número cento e sessenta e nove barra noventa e nove de dezoito de Setembro, na redacção da Lei número cinco A barra dois mil e dois de onze de Janeiro, foi aprovada em minuta, e eu, Coordenador Técnico, a subscrevi

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