estratégicos e de segurança na África Subsariana e no Atlântico Sul As respostas adequadas e o papel das Tropas Comandos

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1 INTERVENÇÃO DE SEXA O GENERAL CEMGFA Por ocasião do 40º Aniversário da Associação de Comandos durante o encerramento do Seminário subordinado ao tema: Os novos desafios estratégicos e de segurança na África Subsariana e no Atlântico Sul As respostas adequadas e o papel das Tropas Comandos (Instituto de Defesa Nacional, 23 de novembro de 2015) Excelentíssimos Senhores Generais Pinto Ramalho e Silva Viegas; Excelentíssimo Senhor Tenente-General, Chefe da Casa Militar da Presidência da República; Excelentíssimo Senhor Tenente-General, Chanceler das Ordens Honoríficas Portuguesas; Excelentíssimos Senhores Presidentes e respectivos membros dos Órgãos Sociais da Associação de Comandos; Excelentíssimo Senhor representante do Embaixador da República de Moçambique; Senhores Oficiais Generais; Ilustres Entidades Civis e Militares; Minhas senhoras e meus senhores; 1/6

2 Permitam-me que comece por agradecer o convite que me foi formulado, felicitar a Associação de Comandos pela iniciativa agora tida e desejar que os objetivos a que se propuseram tenham sido plenamente atingidos. É sempre oportuno e necessário debater publicamente temas que possam proporcionar mais segurança e mais estabilidade. Embora, no início da década, o ambiente internacional tenha sido marcado por um esforço de afirmação do diálogo e da cooperação, mais recentemente e especificamente no que concerne ao ambiente de segurança, esta realidade tem vindo a ser seriamente afetada, quer por atores estatais, quer pela emergência e ampliação de atores não estatais sem qualquer respeito pelo direito internacional, intérpretes que se materializam em verdadeiras ameaças ao estilo de vida, valores e interesses estratégicos da comunidade ocidental. A Leste, acresce uma cada vez maior competição entre Estados, através da utilização dos meios políticos, militares e económicos, a par de um modelo híbrido que envolve a pressão através do poder militar convencional, de campanhas de informações, ataques cibernéticos e presença de forças especiais e outros elementos que, atuando no interior de um Estado, apoiam atividades separatistas. A Sul, particularmente na região do Médio Oriente e Norte de África, o grupo terrorista, auto-designado por Islamic State of Iraq and the Levant ISIL ou Islamic State of Iraq and Syria ISIS, atualmente fonte de exportação de terrorismo em larga escala como se verificou no passado 13 de novembro, em Paris - controla grandes parcelas de território, controla população e compromete a estabilidade dos Estados nesta região e a segurança na Europa. Mais a Sul e no âmbito da temática do seminário que agora encerra, na denominada África subsariana, assiste-se ao recrudescer de Estados com modelos de governação frágil e com forças armadas e de segurança particularmente débeis, à proliferação descontrolada de armamento, a controlos fronteiriços insuficientes ou inexistentes, a baixos níveis de educação e à ausência de oportunidades económicas para a população, bem como a um elevado crescimento demográfico, com implicações regionais em termos de segurança, com especial incidência nos fenómenos de terrorismo, pirataria marítima e criminalidade organizada, associada a todo o tipo de tráfico transnacional. 2/6

3 São estes os motivos e causas porque Portugal, nesta área geográfica e através das suas Forças Armadas, tem participado em Missões no âmbito da NATO, ONU e UE, particularmente no Mediterrâneo, na Somália, no Mali e, mais recentemente, na República Centro-Africana, países instáveis, com processos de paz em curso, mas cuja evolução é pouco célere. Ainda na fronteira dos interesses nacionais, o Atlântico Sul, intitulado de Oceano Moreno pelo Professor Adriano Moreira, que se estende ao Golfo da Guiné, área muito rica em recursos energéticos, mas que, igualmente, coabita com importantes desafios de segurança, como o crime organizado, a pirataria e o crescente radicalismo religioso e inerentes convulsões políticas e sociais, deve merecer particular atenção. Entre outras, ligadas à união umbilical que, particularmente seis dos países da CPLP Angola, Brasil, Moçambique, São Tomé e Príncipe, Guiné-Bissau e Cabo Verde -, possuem ao nosso País, são estas as razões porque tanto o Atlântico Sul como a África subsariana se podem considerar incluídas no nosso Espaço Estratégico de Interesse Nacional. É conhecida a importância histórica da atuação das Tropas Comandos no espaços geográficos que agora falamos, dos atos de bravura e coragem dos homens que integraram os Grupos e as Unidades de Comandos, ações felizmente cada vez melhor documentadas em diversas publicações. Passado histórico que está associado à génese dos Comandos, quando, em 1962, durante a Guerra do Ultramar, nasceram como força especial de contra-guerrilha. Mas também nunca será demais lembrar e reconhecer o papel fundamental que os Comandos desempenharam nos acontecimentos de 25 de novembro de 1975, constituindose como um elemento crucial para o proceso que levou à consolidação do regime democrático em que hoje vivemos. 3/6

4 Na linha das suas tradições históricas, as atuais Tropas Comandos, hoje genuinamente ajustadas aos novos requisitos operacionais inerentes a uma Infantaria muito especializada, herdaram a tenacidade, a coragem, a firmeza e a competência profissional, sobejamente reconhecidas aos Comandos da década de 60, legado que, de alguma forma, lhes é merecido e que lhes permite ter cumprido em Moçambique e permanecer em Angola, agora no âmbito da cooperação técnico-militar e especificamente na área da formação, missões onde desempenharam e continuam a desempenhar um papel reconhecido e enaltecido por todos. Tendo bem presente a relevância das Tropas Comandos ao longo dos tempos, permitam-me, na qualidade de Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, enfatizar a importância destas no futuro. Durante os recentes trabalhos referentes à documentação estratégico-militar, tendo em vista definir os objetivos estratégico militares, missões e consequentes capacidades, entre outros, cenarizou-se o emprego das referidas capacidades no âmbito da segurança e defesa do território nacional e dos cidadãos, pressupondo a sua aplicação para salvaguarda da vida dos cidadãos portugueses em território nacional ou no estrangeiro. Neste cenário, assume peculiar acuidade a evacuação de cidadãos nacionais em áreas de crise e a extração/proteção de contingentes/forças nacionais destacadas, razões pela qual, as recentemente aprovadas Missões das Forças Armadas preverem a sua atuação no Espaço Estratégico de Interesse Nacional Conjuntural para consecução desta tipologia de missões. É este um dos principais desafios com que atualmente as Forças Armadas se deparam. Importa pois, continuar a fortalecer uma Força de Reação Imediata, com elevada prontidão, orientada para missões de evacuação de cidadãos nacionais em áreas de crise ou conflito e de resposta nacional autónoma em situações de emergência complexas. Pretendendo-se uma força conjunta altamente treinada e capaz de assegurar elevados níveis de prontidão, com capacidade de projeção estratégica, assumem especial importância, na sua componente terrestre, unidades de Tropas Comandos. Unidades caracterizadas pela sua mobilidade, rapidez de atuação e com elevado valor tático, preparadas para serem empregues em missões de grande interesse e intensidade operacionais. 4/6

5 É, naturalmente, esta uma das razões porque a contribuição do Exército, para o periodo de standby de 2016 da Força de Reação Imediata, assenta no seu Batalhão de Comandos. O instrumento militar é, certamente, um dos fatores da equação estratégica para ajudar a resolver as questões de segurança. Neste sentido, as Tropas Comandos, no seio das Forças Armadas Portuguesas possuem capacidades que podem ser muito úteis para afirmar Portugal como parceiro credível, designadamente no quadro de participação em operações militares nacionais ou multinacionais nestas regiões e no aprofundamento da Cooperação Militar. Excelentíssimos Senhores Presidentes e respetivos membros dos Órgãos Sociais da Associação de Comandos Bem haja quem, em 1975, tomou a iniciativa de criar a Associação a que, hoje, Vossas Exas superiormente superintendem. Não tenho duvidas que os preceitos que vos têm orientado - o espirito de corpo e os valores patrióticos e morais consubstanciados no código Comando, são a essência de uma sociedade justa e soberana. Do conjunto de atividades desenvolvidas pela Associação de Comandos, e para além da defesa e divulgação dos valores intrínsecos ao Comando, permitam-se evidenciar a preocupação constante de manter viva a memória daqueles que pereceram em combate quem não honra os seus mortos, não é digno da sua memória e as ações de carater social que, desde 1975, têm assumido. 5/6

6 Ao associar-me às comemorações do 40º aniversário da Associação de Comandos, para além do papel determinante desta, pretendo igualmente evocar o exemplo patriótico e esforçado de todos os militares Comando porque, na sua essência, os valores por que se motivam e empenham os atuais Comandos são idênticos aos do passado, consubstanciandose na condição militar e na inerente defesa de um valor maior que nos une a todos e se resume a uma só palavra Portugal. O CHEFE DO ESTADO-MAIOR-GENERAL DAS FORÇAS ARMADAS ARTUR PINA MONTEIRO GENERAL 6/6

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