CRUSTACEA. classes. Malacostraca. Maxillopoda. Branchiopoda. Cephalocarida. Remipedia. Baseado e modificado de Brusca et al.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CRUSTACEA. classes. Malacostraca. Maxillopoda. Branchiopoda. Cephalocarida. Remipedia. Baseado e modificado de Brusca et al."

Transcrição

1 CRUSTACEA classes 2 Malacostraca Maxillopoda 1 Branchiopoda Cephalocarida Remipedia 1 Larva náuplio Desenvolvimento pós-embrionário anamórfico Metameria homônoma Apêndices birremes tipo filopódio (plesio) Dois pares de antenas (plesio) Furca caudal Coração (vaso dorsal) tubular, longo (plesio) Baseado e modificado de Brusca et al. (2016; 3ª edição)

2 MALACOSTRACA ORDEM Peracarida Mysida Amphipoda Isopoda Eumalacostraca Euphausiacea Malacostraca 2 Hoplocarida Eucarida Decapoda Stomatopoda Phyllocarida Leptostraca 2 Tagmose tronco: T (metameria heterônoma) Abertura gonóporos: posição fixa

3 Classe MALACOSTRACA Características Sinapomorfias Tagmose telson (condição plesiomórfica apenas em Phyllocarida) 7 segmento do pleon Telson Phyllocarida

4 Classe MALACOSTRACA Características 4 5 Sinapomorfias Abertura gonóporos na região torácica Fêmea: no 6º segmento Macho: no 8º segmento Siri (fêmea) Gonóporo com papila peniana º pereópode Aegla (fêmea) Siri (macho)

5 MALACOSTRACA ORDEM Peracarida Mysida Amphipoda Isopoda Eumalacostraca Euphausiacea Malacostraca 2 Hoplocarida Eucarida Decapoda Stomatopoda Phyllocarida 3 Leptostraca 3 Apêndices torácicos: filopódios (plesio?) Abdômen com 7 segmentos (plesio) Furca caudal (plesio?) Músculo adutor da carapaça

6 Classe Malacostraca Subclasse Phyllocarida Ordem Leptostraca ± 40 espécies 5 15 mm (Nebaliopsis 5 cm) marinhos epibentônicos até 400 m suspensívoros (alguns carnívoros saprófagos) caráter de Malacostraca: posição dos gonóporos sétimo segmento abdominal carapaça músculo adutor Apêndice torácico filopódio) epipodito exopodito protopodito endopodito telson A1 (birreme) A2 furca caudal apêndices abdominais Nebalia sessão pipoca Leptostraca

7 MALACOSTRACA ORDEM Peracarida Mysida Amphipoda Isopoda 4 Eumalacostraca Euphausiacea Malacostraca 2 Hoplocarida Eucarida Decapoda Stomatopoda Phyllocarida 3 Leptostraca 4 Apêndices torácicos: estenopódios Abdômen com 6 segmentos Urópodes + telson: leque caudal A2 com escama antenal (escafocerito)

8 Eumalacostraca Tagmose: T (abdômen com 6 segmentos) Tipo morfológico dos pêndices torácicos: estenopódios (morfologia) Leque caudal: 6º par de pleópodes (= urópodes) + telson Escafocerito: exopodito da antena (A2) Escafocerito Leque caudal

9 MALACOSTRACA ORDEM Peracarida Mysida Amphipoda Isopoda 4 Eumalacostraca Euphausiacea Malacostraca 2 5 Hoplocarida Eucarida Decapoda Stomatopoda Phyllocarida 3 Leptostraca 5 Apêndices torácicos: 5 maxilipedes (subquelados e unirremes) 3 pereópodes (birremes) Segundo maxilípede + desenvolvido, raptorial ou nocauteador Brânquias nos pleópodes Carapaça dorsal cobrindo parcialmente o tórax

10 ± 350 espécies Nome popular: tamburutaca ou tamarutaca 2 a 30 cm marinhos, águas rasas (tropical e subtropical) predadores (carnívoros raptoriais) Tagmose Brãnquias nos pleópodes maxilípede 2 brânquias (pleópodos) Classe Malacostraca Subclasse Eumalacostraca Superordem Hoplocarida Ordem Stomatopoda A1 olho composto Escafocerito (A2) carapaça pereópodes birremes urópodes telson sessão pipoca tamburutaca

11 Ordem Stomatopoda: predação mero carpo própodo dáctilo sessão pipoca caça Gnatópode 2 ( ou Maxilípede 2) Squilla

12 Ordem Stomatopoda: Família Gonodactylidae: predação e combate mero carpo Gonodactylus própodo dáctilo sessão pipoca caça na base da porrad... Ops!!! (sorry)...da pancada

13 Ordem Stomatopoda cuidado com os ovos e larva Zoea (Antizoea) Gonodactylus Squilla

Relação entre os grande grupos de artrópodes

Relação entre os grande grupos de artrópodes Relação entre os grande grupos de artrópodes Chelicerata Myiriapoda Crustacea Hexapoda Crustacea Pancrustacea Mandibulata Pancrustacea ou Tetraconata Evidências Morfologia do olho composto Formação sistema

Leia mais

Classificação. Subfilo Crustacea (número de espécies)

Classificação. Subfilo Crustacea (número de espécies) Classificação Segundo Ruppert e Barnes, 1996 Subfilo Crustacea (número de espécies) Classe Remipedia (2) Classe Cephalocarida (9) Classe Branchiopoda (821) Classe Ostracoda (5650) Classe Copepoda (8405)

Leia mais

CRUSTACEA. classes. Carapaça (dobra do tegumento; origem cefálica) Abdômen com menos de 9 segmentos

CRUSTACEA. classes. Carapaça (dobra do tegumento; origem cefálica) Abdômen com menos de 9 segmentos CRUSTACEA classes Malacostraca 5 6 1 3 2 5 4 Carapaça (dobra do tegumento; origem cefálica) Abdômen com menos de 9 segmentos 6 Maxillopoda Cephalocarida Remipedia Apêndices torácicos do tipo filopódio

Leia mais

Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos. Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada

Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos. Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Roteiro Aula Prática Biologia dos Crustáceos Prof.Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Classe Malacostraca Ordem Stomatopoda O segundo par de antenas é trirreme, abdome espesso e robusto. Carapaça curta recobrindo

Leia mais

Crustacea (L. crusta = concha)

Crustacea (L. crusta = concha) Subfilo Crustacea Crustacea (L. crusta = concha) - Caranguejos, siris, camarões, lagostas, krill; - Marinho água doce e terrestre; - Mais abundantes, diversificados e maior distribuição oceanos; - Todas

Leia mais

marsúpio (bolsa incubadora), localizado sob o tórax das fêmeas - é formado por grandes processos em forma de placas (oostegitos) das coxas torácicas.

marsúpio (bolsa incubadora), localizado sob o tórax das fêmeas - é formado por grandes processos em forma de placas (oostegitos) das coxas torácicas. SUPERORDEM PERACARIDA CARACTERÍSTICAS MAIS DISTINTAS marsúpio (bolsa incubadora), localizado sob o tórax das fêmeas - é formado por grandes processos em forma de placas (oostegitos) das coxas torácicas.

Leia mais

CRUSTACEA. classes. 8 Maxillopoda. Tórax (pereon) com menos de 11 segmentos Abdômen (pleon) com menos de 8 segmentos

CRUSTACEA. classes. 8 Maxillopoda. Tórax (pereon) com menos de 11 segmentos Abdômen (pleon) com menos de 8 segmentos CRUSTACEA classes 7 Malacostraca 1 3 2 5 4 6 8 Maxillopoda Branchiopoda Cephalocarida Remipedia 7 8 Tórax (pereon) com menos de 11 segmentos Abdômen (pleon) com menos de 8 segmentos Apêndices torácicos

Leia mais

SUBFILO CRUSTACEA: CLASSE MALACOSTRACA E CLASSE MAXILLOPODA

SUBFILO CRUSTACEA: CLASSE MALACOSTRACA E CLASSE MAXILLOPODA SUBFILO CRUSTACEA: CLASSE MALACOSTRACA E CLASSE MAXILLOPODA Aula 7 META Apresentar a biologia, características anatômicas e morfológicas dos crustáceos malacóstracos e maxilópodes OBJETIVOS Ao final da

Leia mais

CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA

CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA CLASSE MALACOSTRACA SUBCLASSE EUMALACOSTRACA SUPERORDEM EUCARIDA carapaça fundida com todos os segmentos da cabeça e toráx - cefalotórax. télson com ramos caudais 0 a 3 pares de maxilípodos brânquias na

Leia mais

Introdução aos Crustacea

Introdução aos Crustacea Introdução aos Crustacea Subfilo Crustacea (L. crusta = concha) Origem e predominância marinha; Bem sucedidos; populações numerosas; 84% vivem no mar; 13% na água doce e 3% terrestres Único táxon de artrópodes

Leia mais

Diversidade de Crustáceos

Diversidade de Crustáceos Diversidade de Crustáceos Os primeiros crustáceos eram pequenos, marinhos que nadavam ou rastejam sobre o fundo Tronco com numerosos segmentos não fundidos com 1 par de apêndices birremes Classes: Remipedia

Leia mais

META Apresentar a biologia, características anatômicas e morfológicas dos crustáceos

META Apresentar a biologia, características anatômicas e morfológicas dos crustáceos SUBFILO CRUSTACEA META Apresentar a biologia, características anatômicas e morfológicas dos crustáceos OBJETIVOS Ao final da aula, o aluno deverá: caracterizar e entender sua diversidade morfológica e

Leia mais

infrafilo Crustacea Disciplina Zoologia II Docente: Prof. Dr. Anibal Ramadan Mestranda: Ana Carla Costa de Souza

infrafilo Crustacea Disciplina Zoologia II Docente: Prof. Dr. Anibal Ramadan Mestranda: Ana Carla Costa de Souza filo Arthropoda subfilo Mandibulata infrafilo Crustacea Disciplina Zoologia II Docente: Prof. Dr. Anibal Ramadan Mestranda: Ana Carla Costa de Souza Myriapoda Pancrustacea ( crustáceos + Hexapoda) Recapitulando...

Leia mais

Filo Arthropoda Subfilo Crustacea

Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Etimologia: Latim: crusta pele grossa ou crosta Importância: Ecológica: ocupam vários níveis tróficos Algumas espécies são utilizadas em estudos ecotoxicológicos Indicadores

Leia mais

Filo Arthropoda Subfilo Crustacea

Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Etimologia: Latim: crusta = pele grossa ou crosta Importância: Ecológica: ocupam vários níveis tróficos - elos Algumas espécies são utilizadas em estudos ecotoxicológicos

Leia mais

Diversidade Biológica dos Protostomados

Diversidade Biológica dos Protostomados Volume Módulo 4 Carlos Renato Rezende Ventura Cátia A. Mello-Patiu Gabriel Mejdalani Diversidade Biológica dos Protostomados 3 Diversidade Biológica dos Protostomados Volume 3 Módulo 4 Carlos Renato Rezende

Leia mais

Características distintivas do subfilo. Extremidades pares diversamente modificadas

Características distintivas do subfilo. Extremidades pares diversamente modificadas Nenhum grupo de plantas ou de animais no planeta apresenta a amplitude de diversidade morfológica observada entre os Crustacea Atuais (Martin and Davis, 2001) Crustacea GENERALIDADES Cutícula dura crusta

Leia mais

Filo Arthropoda: Crustacea. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI)

Filo Arthropoda: Crustacea. Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Filo Arthropoda: Crustacea Prof. Dr. Francisco Soares Santos Filho (UESPI) Introdução O grupo de artrópodes mais conhecido, especialmente devido à gastronomia. São conhecidos atualmente 67 mil espécies.

Leia mais

Apresentam metameria, com presença de fusão de segmentos (tagmas) que formam a cabeça,otóraxeoabdome;

Apresentam metameria, com presença de fusão de segmentos (tagmas) que formam a cabeça,otóraxeoabdome; Cap. 21 Artrópodes: Características e clasificação Apresentam metameria, com presença de fusão de segmentos (tagmas) que formam a cabeça,otóraxeoabdome; Presença de exoesqueleto(quitina) articulado; Cabeça

Leia mais

Artrópodes gr. árthron = articulação

Artrópodes gr. árthron = articulação Artrópodes gr. árthron = articulação podos = pés ~1.100.000 sp Aranhas, escorpiões, ácaros, crustáceos, centopéias, insetos Filo com maior diversidade de espécies. Filo ARTROPODA (Barnes, 1990) Subfilo

Leia mais

Arthropoda: Características gerais Crustacea Myriapoda. Marina Ferraz de Camargo Barbosa. LEA0498 Piracicaba, 08 de Agosto de 2018

Arthropoda: Características gerais Crustacea Myriapoda. Marina Ferraz de Camargo Barbosa. LEA0498 Piracicaba, 08 de Agosto de 2018 Arthropoda: Características gerais Crustacea Myriapoda Marina Ferraz de Camargo Barbosa LEA0498 Piracicaba, 08 de Agosto de 2018 Classificação dos Artrópodes (de acordo com Brusca et al., 2018) Caracterização

Leia mais

DIVISÃO DE GEOLOGIA E MINERALOGIA

DIVISÃO DE GEOLOGIA E MINERALOGIA Número 65 MINISTÉRIO DA AGRICULTURA DEPARTAMENTO NACIONAL DA PRODUÇÃO MINERAL DIVISÃO DE GEOLOGIA E MINERALOGIA NOTAS PRELIMINARES E ESTUDOS RIO DE JANEIRO O GÊNERO PAULOCARIS CLARKE NAS CAMADAS II DO

Leia mais

Anatomia e fisiologia do camarão (sistema imune)

Anatomia e fisiologia do camarão (sistema imune) SEMINÁRIO DE RESPONSABILIDADE TÉCNICA EM ESTABELECIMENTOS DE AQUICULTURA E INDÚSTRIA DE PESCADO do camarão (sistema imune) Litopenaeus vannamei Filo: Crustacea Subfilo: Malacostraca Classe: Caridea Super-ordem:

Leia mais

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae).

Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., 6 ( 1 ) : 4 9 - S S ls/rv/1989 Uma nova espécie de anfípode cavern ícola do Brasil Hyalel/a caeca sp.n. (Amphipoda, Hyalellidae). Vânia F. Goulart C. Pereira

Leia mais

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada

Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea. Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Mestrado Em Ecologia Ecologia De Crustacea Prof. Dr. Alvaro Luiz Diogo Reigada Filo Arthropoda Subfilo Crustacea Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Classe Remipedia Cephalocarida Branchiopoda

Leia mais

Filo - Arthropoda. Professor: Fernando Stuchi

Filo - Arthropoda. Professor: Fernando Stuchi Filo - Arthropoda Professor: Fernando Stuchi Representantes O filo dos artrópodes é dividido em 3 subfilos: 1. Uniramia - Insetos / Quilópodes (lacraia) / Diplópodes (Piolho de cobra) 2. Crustácea; 3.

Leia mais

Conteúdo. Filo Arthropoda. Chilopoda. Características

Conteúdo. Filo Arthropoda. Chilopoda. Características Universidade Federal de Capina Grande Centro de ciências e tecnologia agroalimentar Conteúdo Arthropoda Quadro comparativo Contribuições biológicas Classificação Subfilo Chelicerata Subfilo Trilobita Subfilo

Leia mais

EDSON PEREIRA DOS SANTOS. UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DIETAS NA LARVICULTURA DO CAMARÃO PITU, Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758)

EDSON PEREIRA DOS SANTOS. UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DIETAS NA LARVICULTURA DO CAMARÃO PITU, Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758) EDSON PEREIRA DOS SANTOS UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DIETAS NA LARVICULTURA DO CAMARÃO PITU, Macrobrachium carcinus (Linnaeus, 1758) Recife 2006 EDSON PEREIRA DOS SANTOS UTILIZAÇÃO DE DIFERENTES DIETAS NA

Leia mais

INTRODUÇÃO Entre as espécies brasileiras de Diogenidae, somente quatro, que também ocorrem em outros países, tem o desenvolvimento pós-embrio*

INTRODUÇÃO Entre as espécies brasileiras de Diogenidae, somente quatro, que também ocorrem em outros países, tem o desenvolvimento pós-embrio* Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6: 89-111, 1983 DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE CLIBANARIUS ANTILLENSIS STIMPSON, 1859 (CRUSTACEA, DIOGENIDAE), EM LABORATÓRIO Ana Luiza Brossi-Garcia Nilton José Hebling

Leia mais

DESCRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE NOVA DO GÊNERO "LEPIDOPA" STIMPSON, E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL BRASILEIRO (Decapoda, Albuneidae) 1

DESCRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE NOVA DO GÊNERO LEPIDOPA STIMPSON, E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL BRASILEIRO (Decapoda, Albuneidae) 1 Vs/ifK comjou^ev.fe oj autkor ^ Rev. Brasil. Biol., 28 (1) : 77-86 Abril, 1968 Rio de Janeiro, GB DESCRIÇÃO DE UMA ESPÉCIE NOVA DO GÊNERO "LEPIDOPA" STIMPSON, E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL BRASILEIRO (Decapoda,

Leia mais

Crustáceos (crusta= crosta ou pele grossa)

Crustáceos (crusta= crosta ou pele grossa) Grupo Mandibulata Subfilos: Miriápodes: quilópodes (centopéias e lacraias) e diplópodes (piolho de cobra). Crustáceos Insetos Novidades evolutivas: Mandíbulas (importantes para triturar alimentos); Olhos

Leia mais

= H. azteca (Saussure)]. Hyalella curvispina Shoemaker, 1942: 79 - Barnard, 1958: 79; Cavalieri, 1968: 116; Holsinger, 1981: 39.

= H. azteca (Saussure)]. Hyalella curvispina Shoemaker, 1942: 79 - Barnard, 1958: 79; Cavalieri, 1968: 116; Holsinger, 1981: 39. REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zool., S Paulo 3(4): 209 217 28.vi.1985 REDESCRIÇÃO DE HY ALELLA PERNIX (MOREIRA) (AMPHIPODA - HYALELLIDAE) COM DISCUSSÃO DE SEU SINONIMO H. CURVISPINA SHOEMAKER

Leia mais

Filo Arthropoda Subfilo Crustácea

Filo Arthropoda Subfilo Crustácea Filo Arthropoda Subfilo Crustácea Cristiana Serejo; Paulo Secchin Young; Irene Azevedo Cardoso; Carolina Rodrigues Tavares e Celso Rodrigues de Abreu Jr.1 Resumo Os crustáceos estão entre os grupos mais

Leia mais

ARTRÓPODES MÓDULOS 19 E 20

ARTRÓPODES MÓDULOS 19 E 20 ARTRÓPODES MÓDULOS 19 E 20 CARACTERÍSTICAS GERAIS Do grego athros = articulação + podos = patas; Patas articuladas; Corpo segmentado; Corpo revestido por exoesqueleto de quitina; Filo mais diversificado

Leia mais

ZOOLOGIA. Aula Prática. Classificação. Filogenia. Animal

ZOOLOGIA. Aula Prática. Classificação. Filogenia. Animal ZOOLOGIA Aula Prática Classificação e Filogenia Animal Vamos refle0r sobre É"ca e Direito dos Animais? O que você pensa sobre o fato do homem fazer experimentos e eutanasiar outros organismos vivos para

Leia mais

Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6: , 1983

Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6: , 1983 Bolm. Zool., Univ. S. Paulo 6: 157-176, 1983 DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE PAGURISTES TORTUGAE SCHMITT, 1933 (DECAPODA, DIOGENIDAE), EM LABORATÓRIO Nilton José Hebling Maria Lúcia Negreiros-Fransozo

Leia mais

FILO ARTRÓPODE PROFESSOR :ÉDER

FILO ARTRÓPODE PROFESSOR :ÉDER FILO ARTRÓPODE PROFESSOR :ÉDER CARACTERÍSTICAS GERAIS Do grego, arthros = articulado e podos = pés; Constitui o filo mais abundante em quantidade de espécies descritas ; Vivem em praticamente todos os

Leia mais

Características gerais

Características gerais Artrópodes Quem são? Muitas vezes, não percebemos a presença daqueles animais com corpos de formas estranhas e cores variadas, que vivem ao nosso redor, voam sobre nossas cabeças ou aqueles que se locomovem

Leia mais

Ciências 2016 Professor: Danilo Lessa Materiais: Livro e PPT

Ciências 2016 Professor: Danilo Lessa Materiais: Livro e PPT Ciências 2016 Professor: Danilo Lessa Materiais: Livro e PPT Níquel Náusea Autor: Fernando Gonsales Distribuição dos Invertebrados: 12,3% 87,7% Como são os artrópodes: O esqueleto destes animais é externo,

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE Decanato Acadêmico Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Núcleo Temático: Diversidade Biológica Disciplina: Zoologia II Código da Disciplina: 020.1275.8 Professor(es):

Leia mais

Aula 6 Atrópodos: quelicerados

Aula 6 Atrópodos: quelicerados Aula 6 Atrópodos: quelicerados Chelicerata Corpo dividido em: cefalotórax (prossomo) abdome (opistossomo) Não possuem antenas 1 o par de apêndices: quelíceras (p/ alimentação) 2 o par de apêndices: pedipalpos

Leia mais

Professor(es): Gustavo Schmidt de Melo Filho 2ª

Professor(es): Gustavo Schmidt de Melo Filho 2ª Unidade Universitária: CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Disciplina: Zoologia II Código da Disciplina: 020.1275.8 DRT: 1093839 Etapa: Professor(es): Gustavo Schmidt de

Leia mais

Cap. 18 Artrópodes: Características e clasificação

Cap. 18 Artrópodes: Características e clasificação Cap. 18 Artrópodes: Características e clasificação Apresentam metameria, com presença de fusão de segmentos (tagmas). Maior parte apresenta a subdivisão que formam a cabeça, o tórax e o abdome; Presença

Leia mais

PROVA DE SELEÇÃO MESTRADO/NOVEMBRO DE 2016

PROVA DE SELEÇÃO MESTRADO/NOVEMBRO DE 2016 PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM Z O O L O G I A Instituto de Ciências Biológicas/UFMG Av. Antônio Carlos, 6.627- CEP 31.270-901- BH MG Telefax: (31)3409-2898 - E-mail: pgzoo@icb.ufmg.br PROVA DE SELEÇÃO MESTRADO/NOVEMBRO

Leia mais

Unidade III Ser humano e Saúde Aula 16.2 Conteúdo: Artrópodes II

Unidade III Ser humano e Saúde Aula 16.2 Conteúdo: Artrópodes II A A Unidade III Ser humano e Saúde Aula 16.2 Conteúdo: Artrópodes II A A Habilidade: Identificar a diversidade e abundância dos artrópodes. A A Crustáceos Coberto de crosta - exoesqueleto Dois pares de

Leia mais

GIOVANNA MONTICELLI CARDOSO. Espécies de Hyalella Smith, 1874 (CRUSTACEA, AMPHIPODA, DOGIELINOTIDAE) encontradas em ambientes subterrâneos.

GIOVANNA MONTICELLI CARDOSO. Espécies de Hyalella Smith, 1874 (CRUSTACEA, AMPHIPODA, DOGIELINOTIDAE) encontradas em ambientes subterrâneos. GIOVANNA MONTICELLI CARDOSO Espécies de Hyalella Smith, 1874 (CRUSTACEA, AMPHIPODA, DOGIELINOTIDAE) encontradas em ambientes subterrâneos. Dissertação de mestrado apresentada ao Programa de Pós-Graduação

Leia mais

Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Guia técnico de curso de formação. Taxonomia Ecologia

Instituto Português do Mar e da Atmosfera. Guia técnico de curso de formação. Taxonomia Ecologia Instituto Português do Mar e da Atmosfera Guia técnico de curso de formação Taxonomia Ecologia e dezooplâncton Marinho Métodos e Técnicas de amostragem, contagem e identificação o Antonina dos Santos Fátima

Leia mais

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE

UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE UNIVERSIDADE PRESBITERIANA MACKENZIE CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE PLANO DE ENSINO Código Unidade 040 CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE Curso Etapa Sem. / Ano 40451 Ciências Biológicas

Leia mais

1. Caranguejo - Desenvolvimento Ubatuba (SP) 2. Caranguejo - Morfologia. Palavras-chave: Apêndices; Cerdas; Crescimento; Estágios; Morfologia

1. Caranguejo - Desenvolvimento Ubatuba (SP) 2. Caranguejo - Morfologia. Palavras-chave: Apêndices; Cerdas; Crescimento; Estágios; Morfologia 2 FICHA CATALOGRÁFICA ELABORADA PELA SEÇÃO TÉCNICA DE AQUISIÇÃO E TRATAMENTO DA INFORMAÇÃO. DIVISÃO DE BIBLIOTECA E DOCUMENTAÇÃO - CAMPUS DE BOTUCATU - UNESP BIBLIOTECÁRIA RESPONSÁVEL: SELMA MARIA DE JESUS

Leia mais

Paulo Juarez Rieger 1 Ana Lucia F. Santos 2

Paulo Juarez Rieger 1 Ana Lucia F. Santos 2 Desenvolvimento larval de Chasmagnathus granulata Dana (Crustacea, Decapoda, Grapsidae), em laboratório. I. Estudo da morfologia de cerdas nas fases de zoea e megalopa e das variações dos padrões corporais

Leia mais

DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE EURYPANOPEUS ABBREVIATUS (STIMPSON, 1860) (CRUSTACEA, DECAPODA, XANTHIDAE), EM LABORATÓRIO

DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE EURYPANOPEUS ABBREVIATUS (STIMPSON, 1860) (CRUSTACEA, DECAPODA, XANTHIDAE), EM LABORATÓRIO Bolm Zool., Univ. S. Paulo 10:19-39, 1986 DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE EURYPANOPEUS ABBREVIATUS (STIMPSON, 1860) (CRUSTACEA, DECAPODA, XANTHIDAE), EM LABORATÓRIO MARIA LUCIA NEGREIROS-FRANSOZO Departamento

Leia mais

MARCUSIAXIUS LEMOSCASTROI, g.n., sp.n., NOVA OCORRÊNCIA DA FAMÍLIA AXIIDAE (CRUSTACEA, DECAPODA, TH ALASSINIDE A) NO BRASIL

MARCUSIAXIUS LEMOSCASTROI, g.n., sp.n., NOVA OCORRÊNCIA DA FAMÍLIA AXIIDAE (CRUSTACEA, DECAPODA, TH ALASSINIDE A) NO BRASIL /? ri//, i/0 > n -i - ff Boi. Zool. e Bioh Mar.. N.S.,»..76», pp. 553-566, São Paulo, W7-i dwstacbà LlBRAf SIIIITHSOHXAS I*-i. RETUBM TO V^' MARCUSIAXIUS LEMOSCASTROI, g.n., sp.n., NOVA OCORRÊNCIA DA FAMÍLIA

Leia mais

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17,

Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, Oi pessoal dos 8 os anos, estão com saudade das atividades escolares? Pois bem, precisamos dar seqüência aos estudos e, na volta às aulas, no dia 17, algumas atividades devem estar prontas. Mas antes de

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DE ECDYSOZOA. Sinapomorfias: *Ausência de cílios locomotores *Realização de ecdise *Presença de quitina na cutícula

CARACTERÍSTICAS DE ECDYSOZOA. Sinapomorfias: *Ausência de cílios locomotores *Realização de ecdise *Presença de quitina na cutícula CARACTERÍSTICAS DE ECDYSOZOA Sinapomorfias: *Ausência de cílios locomotores *Realização de ecdise *Presença de quitina na cutícula Problema: Chaetognatha *estruturas únicas, não encontradas em outros grupos,

Leia mais

Texto Base: Aula 18 Linhagens de Organismos Metazoários 2

Texto Base: Aula 18 Linhagens de Organismos Metazoários 2 Texto Base: Aula 18 Linhagens de Organismos Metazoários 2 João Miguel de Matos Nogueira 1. Introdução Até a década de 1990, considerava-se que anelídeos e artrópodes fossem grupos muito próximos filogeneticamente,

Leia mais

Manoel Luciano Aviz Quadros*, Cristiana Maciel, Sandra Bastos & Iracilda Sampaio

Manoel Luciano Aviz Quadros*, Cristiana Maciel, Sandra Bastos & Iracilda Sampaio REPRODUÇÃO DO CAMARÃO CANELA - MACROBRACHIUM ACANTHURUS EM CONDIÇÕES CONTROLADAS DE LABORATÓRIO E MONTAGEM DE UM ATLAS PARA IDENTIFICAÇÃO DE ESTÁGIOS LARVAIS Manoel Luciano Aviz Quadros*, Cristiana Maciel,

Leia mais

OWESj m, Iftr ^ ^ ^ ^ ^ REDESCRIÇÃO DE "LEPIDOPA VENUSTA" (STIMPSON) E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL SUL DO BRASIL (Decapoda, Albuneidae) i

OWESj m, Iftr ^ ^ ^ ^ ^ REDESCRIÇÃO DE LEPIDOPA VENUSTA (STIMPSON) E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL SUL DO BRASIL (Decapoda, Albuneidae) i OWESj m, Iftr ^ ^ ^ ^ ^ IgflBi! m i 4 w ^ msnr M M CmióíACEA Rev. Brasil. Biol., 25 (1) : 97-103 Maio, 1965 - Rio de Janeiro, GB REDESCRIÇÃO DE "LEPIDOPA VENUSTA" (STIMPSON) E SUA OCORRÊNCIA NO LITORAL

Leia mais

ELAINE FIGUEIREDO ALBUQUERQUE

ELAINE FIGUEIREDO ALBUQUERQUE y F" tf Z1 lot-iif ' Rev. Brasa. Biol., 38(1)^01-217 Fevereiro, 1978 - Rio de Janeiro, RJ C» QUATRO ESPÉCIES NOVAS PARA O BRASIL DE MICROCERBERUS KARAMAN, 1933 (ISOPODA, MICROCERBERINAE).» i ELAINE FIGUEIREDO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA UNIVERSIDADE FEDERAL DE PERNAMBUCO CENTRO DE TECNOLOGIA E GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE OCEANOGRAFIA TAXONOMIA E DISTRIBUIÇÃO DE ANTHUROIDEA LEACH, 1814 (CRUSTACEA, ISOPODA, CYMOTHOIDA) NA COSTA BRASILEIRA

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO

UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO UNIVERSIDADE FEDERAL DA PARAÍBA CENTRO DE CIÊNCIAS AGRÁRIAS DEPARTAMENTO DE ZOOTECNIA TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO ANÁLISE MORFOMÉTRICA DO CAMARÃO DE ÁGUA DOCE Macrobrachium rosenbergii E DO CAMARÃO

Leia mais

UNIVERSIDADE DOS AÇORES PONTA DELGADA LUÍS FILIPE DAS NEVES CUNHA

UNIVERSIDADE DOS AÇORES PONTA DELGADA LUÍS FILIPE DAS NEVES CUNHA LUÍS FILIPE DAS NEVES CUNHA FISIOLOGIA E NUTRIÇÃO DE LARVAS DO CAMARÃO LIMPADOR LYSMATA AMBOINENSIS (DE MAN, 1888) NOS PRIMEIROS DIAS DE VIDA UNIVERSIDADE DOS AÇORES PONTA DELGADA 2005-1 - - 2 - LUÍS FILIPE

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS EDUARDO DEGANI MORFOLOGIA DO PRIMEIRO ESTÁGIO JUVENIL DE QUATRO ESPÉCIES DE CARANGUEJOS LEUCOSIOIDEA (CRUSTACEA: DECAPODA: BRACHYURA), COM PROPOSTA

Leia mais

Priscila da Silva Fuentes¹ Aline Raquel Gomes Guerra¹ Álvaro Luiz Diogo Reigada¹

Priscila da Silva Fuentes¹ Aline Raquel Gomes Guerra¹ Álvaro Luiz Diogo Reigada¹ Características morfológicas de importância taxonômica na identificação dos anfípodas marinhos Priscila da Silva Fuentes¹ Aline Raquel Gomes Guerra¹ Álvaro Luiz Diogo Reigada¹ ¹ Universidade Santa Cecília

Leia mais

Subfilo Uniramia. Superclasse Myriapoda Superclasse Hexapoda. Subfilo Myriapoda Subfilo Hexapoda

Subfilo Uniramia. Superclasse Myriapoda Superclasse Hexapoda. Subfilo Myriapoda Subfilo Hexapoda MYRIAPODA Subfilo Uniramia Superclasse Myriapoda Superclasse Hexapoda ou Subfilo Myriapoda Subfilo Hexapoda Myriapoda (Gr. myria = inúmeros; podos = pés) - Lacraias, centopéias, piolhos- de- cobra, embuás,

Leia mais

Uma nova espécie de Phalloniscus Budde-Lund, 1908 (Crustacea, Oniscoidea) do sul do Brasil

Uma nova espécie de Phalloniscus Budde-Lund, 1908 (Crustacea, Oniscoidea) do sul do Brasil REVISTA BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zool., 6 (4) : 6 1 1-6 1 5 31/XII/89 Uma nova espécie de Phalloniscus Budde-Lund, 1908 (Crustacea, Oniscoidea) do sul do Brasil ABSTRACT Cristina M. L. Zardo

Leia mais

Invertebrados BIZ 0213, Aula 11 Annelida I

Invertebrados BIZ 0213, Aula 11 Annelida I Filo Annelida Invertebrados BIZ 0213, Aula 11 Annelida I Prof. João M.M. Nogueira (abr.2018) - mais de 15.000 espécies de animais, comuns em todos os ambientes, divididos em dois grupos : Polychaeta e

Leia mais

bilatérias, triblásticos Radiados, diblásticos

bilatérias, triblásticos Radiados, diblásticos Anelídeos bilatérias, triblásticos Radiados, diblásticos Filo Annelida Filo Annelida: vermes segmentados (latim: annellus, pequeno anel) Tamanho Aelosoma : menos de 1mm Minhocas gigantes: 2 a 3m de comprimento

Leia mais

Artrópodes. Profº Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS

Artrópodes. Profº Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS Artrópodes Profº Fernando Belan - BIOLOGIA MAIS Artrópodes Triblásticos Celomados Protostômios Simetria Bilateral Artrópodes Sistema nervosos ganglionar ventral hiponeuro. Sistema digestório completo Sistema

Leia mais

Morfologia externa e diversidade

Morfologia externa e diversidade Morfologia externa e diversidade Quem primeiramente empregou o termo plâncton foi o biólogo alemão Victor Hensen (1887) as partículas orgânicas "que flutuam livres e involuntariamente pelos corpos d'água,

Leia mais

Fazem troca do exoesqueleto Simetria Bilateral O nome deriva-se do fato de terem patas articuladas

Fazem troca do exoesqueleto Simetria Bilateral O nome deriva-se do fato de terem patas articuladas Filo Artrópode Filo Artrópode Acredita-se que tenham evoluído dos anelídeos São animais invertebrados de corpo segmentado (metamerizado) Corpo revestido de exoesqueleto feito de quitina Grupo diverso

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA JÚLIO DE MESQUITA FILHO BACHARELADO EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Trabalho de conclusão de curso Estágio curricular obrigatório Morfologia e distribuição dos estágios larvais de

Leia mais

Móds. 15 ao 18. Setor Prof. Rafa

Móds. 15 ao 18. Setor Prof. Rafa Móds. 15 ao 18 Setor 1423 Prof. Rafa Representantes: crustáceos, Representantes: crustáceos, insetos, Representantes: crustáceos, insetos, aracnídeos, Representantes: crustáceos, insetos, aracnídeos, quilópodes

Leia mais

STOMATOPODA (CRUSTACEA - HOPLOCARIDA) NO NORDESTE BRASILEIRO: MORFOMETRIA COMO FERRAMENTA TAXONÔMICA.

STOMATOPODA (CRUSTACEA - HOPLOCARIDA) NO NORDESTE BRASILEIRO: MORFOMETRIA COMO FERRAMENTA TAXONÔMICA. Jonathas Barreto Pessoa Silva STOMATOPODA (CRUSTACEA - HOPLOCARIDA) NO NORDESTE BRASILEIRO: MORFOMETRIA COMO FERRAMENTA TAXONÔMICA. João Pessoa - PB Fonte: Salgado-Barragán & Hendrickx (2010) Universidade

Leia mais

Biodiversidade marinha e lacustre

Biodiversidade marinha e lacustre Biodiversidade marinha e lacustre Lagostim Tenho duas pinças, antenas e sofro mudanças de carapaça. Para me proteger, fico totalmente escondido. Na escolha do meu habitat, tenho em atenção o tipo de substrato

Leia mais

Atualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats.

Atualmente são conhecidas mais de espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. III Unidade Definição Atualmente são conhecidas mais de 50000 espécies atuais de animais vertebrados, com as mais diferentes formas e habitats. Esses animais obtêm energia basicamente da alimentação e

Leia mais

Fisiologia Comparativa da. Circulação de Invertebrados

Fisiologia Comparativa da. Circulação de Invertebrados Fisiologia Comparativa da Circulação de Invertebrados Circulação em Invertebrados Muitos invertebrados têm CIRCULAÇÃO ABERTA = o sangue é bombeado pelo esvaziamento do coração até um espaço (ou seio) a

Leia mais

CAMARÕES (ATYIDAE E PALAEMONIDAE) DA REDE FLUVIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: SISTEMÁTICA E DISTRIBUIÇÃO

CAMARÕES (ATYIDAE E PALAEMONIDAE) DA REDE FLUVIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: SISTEMÁTICA E DISTRIBUIÇÃO 11 Kátia Maria Leal da Fonseca CAMARÕES (ATYIDAE E PALAEMONIDAE) DA REDE FLUVIAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO: SISTEMÁTICA E DISTRIBUIÇÃO Banca Examinadora: Prof. Dr Idalina Maria Brasil Li.ma (Presidente

Leia mais

Descrição do primeiro estágio larval de Uca thayeri

Descrição do primeiro estágio larval de Uca thayeri Descrição do primeiro estágio larval de Uca thayeri (Rathbun, 1900) (Brachyura: Ocypodidae) 1 Description of the first traineeship larval of Uca thayeri (Rathbun, 1900) (Brachyura: Ocypodidae) Nelice Milena

Leia mais

Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista. Caixa Postal 199, Rio Claro, São Paulo, Brasil.

Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências, Universidade Estadual Paulista. Caixa Postal 199, Rio Claro, São Paulo, Brasil. Desenvolvimento juvenil de Hepatus pudibundus (Herbst) (Crustacea, Decapoda, Calappidae), em laboratór atório Nilton José Hebling 1 & Paulo Juarez Rieger 2 1 Departamento de Zoologia, Instituto de Biociências,

Leia mais

Morfologia externa de Parastacus brasiliensis (Decapoda, Parastacidae)

Morfologia externa de Parastacus brasiliensis (Decapoda, Parastacidae) 148 HORN et al. Morfologia externa de Parastacus brasiliensis (Decapoda, Parastacidae) Ana Cristina M. Horn, Ludwig Buckup, Clarissa K. Noro & Daniela F. Barcelos Programa de Pós-Graduação em Biologia

Leia mais

A principal característica que diferencia os artrópodes dos demais invertebrados são as patas articuladas.

A principal característica que diferencia os artrópodes dos demais invertebrados são as patas articuladas. Características A principal característica que diferencia os artrópodes dos demais invertebrados são as patas articuladas. A expressão patas articuladas vem do grego: artro, que significa "articulação",

Leia mais

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Faculdade de Medicina Veterinária

UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA. Faculdade de Medicina Veterinária UNIVERSIDADE TÉCNICA DE LISBOA Faculdade de Medicina Veterinária ESTUDO DO COMPORTAMENTO DO CAMARÃO NEOCARIDINA HETEROPODA VAR. RED EM RELAÇÃO A DIFERENTES SUBSTRATOS JOÃO GONÇALO NUNES CABRITA CONSTITUIÇÃO

Leia mais

REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. Revta bras. Zoo!., S. Paulo 4(3): 181-193 ABSTRACT

REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA. Revta bras. Zoo!., S. Paulo 4(3): 181-193 ABSTRACT REVIST A BRASILEIRA DE ZOOLOGIA Revta bras. Zoo!., S. Paulo 4(3): 181-193 21.ix..1987 DESENVOLVIMENTO PÓS-EMBRIONÁRIO DE PAGURUS BREVIDACTYLUS (STIMPSON, 1858) (DECAPODA, PAGURIDAE), EM LABORATÓRIO Maria

Leia mais

O que é? Quais mecanismos? Por que emitir luz? Quem emite luz? Bioluminescência

O que é? Quais mecanismos? Por que emitir luz? Quem emite luz? Bioluminescência Bioluminescência Alexandre De Caroli Cesar Rocha Dante Napolitano Gabriel Paschoal Mariana Aleixo Renan Kuwana Roberto Tomazini IOB 128 - Zooplâncton 2 de setembro de 2008 Conteúdo 1 O que é? 2 Quais mecanismos?

Leia mais

Artrópodes. Filo Arthropoda (arthron = articulações e podos = pés)

Artrópodes. Filo Arthropoda (arthron = articulações e podos = pés) Artrópodes Filo Arthropoda (arthron = articulações e podos = pés) Características gerais Mais numeroso do planeta (1.000.000 espécies) Exemplos: insetos, aranhas, caranguejos Vivem em diversos ambientes

Leia mais

MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DOS CRUSTÁCEA DECAPODA DO LITORAL ERASILEIRO :

MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DOS CRUSTÁCEA DECAPODA DO LITORAL ERASILEIRO : MANUAL DE IDENTIFICAÇÃO DOS CRUSTÁCEA DECAPODA DO LITORAL ERASILEIRO : ANOMURA THALASSINIDEA PALINURIDEA ASTACIDEA GUSTA VO A UGUSTO SCHMJBTDE MELO Museu de Zoologia Universidade de São Paulo 17 Tp ^T

Leia mais

ANNA PAULA DIDUCH DESCRIÇÃO DE CRUSTACEA MALACOSTRACA DA FORMAÇÃO IRATI, PERMIANO SUPERIOR, BACIA DO PARANÁ, BRASIL

ANNA PAULA DIDUCH DESCRIÇÃO DE CRUSTACEA MALACOSTRACA DA FORMAÇÃO IRATI, PERMIANO SUPERIOR, BACIA DO PARANÁ, BRASIL 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ SETOR DE CIÊNCIAS DA TERRA DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA ANNA PAULA DIDUCH DESCRIÇÃO DE CRUSTACEA MALACOSTRACA DA FORMAÇÃO IRATI, PERMIANO SUPERIOR, BACIA DO PARANÁ, BRASIL

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL DISSERTAÇÃO

UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL DISSERTAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO INSTITUTO DE BIOLOGIA PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO EM BIOLOGIA ANIMAL DISSERTAÇÃO Taxonomia e distribuição do gênero Cymadusa Savigny, 1816 (Crustacea: Amphipoda:

Leia mais

Prof. Dr. Leandro P. Felício

Prof. Dr. Leandro P. Felício Prof. Dr. Leandro P. Felício Do grego, arthros = articulado e podos = pés; É o filo mais abundante em quantidade de espécies descritas (~1 milhão); Vivem em praticamente todos os tipos de ambientes; Existem

Leia mais

O ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANIMAL DE

O ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANIMAL DE O ESTUDO DO COMPORTAMENTO ANIMAL DE Macrobrachium rosenbergii COMO FERRAMENTA PARA COMPREENDER O BEM- ESTAR ANIMAL E ASPECTOS IMPORTANTES PARA A CRIAÇÃO. Daniele Bezerra dos Santos (1); Priscila Daniele

Leia mais

Superclasse HEXAPODA. BIZ0213 Invertebrados - Prof. Silvio Nihei USP 1

Superclasse HEXAPODA. BIZ0213 Invertebrados - Prof. Silvio Nihei USP 1 Atenção: Expressamente proibida a reprodução parcial ou total deste material por qualquer meio diverso do domínio usp.br. Superclasse HEXAPODA Inclui 33 ordens. Antiga Classe Entognatha O. Collembola O.

Leia mais

Características de cultivo, anatomia e fisiologia do camarão

Características de cultivo, anatomia e fisiologia do camarão Características de cultivo, anatomia e fisiologia do camarão Dra. Profa. Associada Laboratório de Sanidade de Animais Aquáticos (LASAq) Departamento de Medicina Veterinária UFRPE ROTEIRO Aquicultura no

Leia mais

Universidade de Aveiro Departamento de Biologia MÁRCIA DE CARVALHO VAZ PINTO OPTIMIZAÇÃO DO CULTIVO DE CAMARINHA PALAEMONETES VARIANS

Universidade de Aveiro Departamento de Biologia MÁRCIA DE CARVALHO VAZ PINTO OPTIMIZAÇÃO DO CULTIVO DE CAMARINHA PALAEMONETES VARIANS Universidade de Aveiro 2010 Departamento de Biologia MÁRCIA DE CARVALHO VAZ PINTO OPTIMIZAÇÃO DO CULTIVO DE CAMARINHA PALAEMONETES VARIANS Universidade de Aveiro 2010 Departamento de Biologia MÁRCIA DE

Leia mais

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013

ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ONGEP PRÉ-PROVA BIOLOGIA 2013 ZOOLOGIA DE INVERTEBRADOS PORÍFEROS Provável ancestral: protista flagelado Diploblásticos Sem celoma Sem diferenciação de tecidos Coanócitos Ambiente aquático CELENTERADOS

Leia mais

Lagostas. Cavacos. J Fontes ImagDOP. F Cardigos - ImagDOP

Lagostas. Cavacos. J Fontes ImagDOP. F Cardigos - ImagDOP Lagostas J Fontes ImagDOP As lagostas (Palinurus elephas) podem ser encontradas entre a superfície e os 70 metros de profundidade. Os sexos estão separados (ou seja, existem indivíduos machos e fêmeas)

Leia mais

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas.

Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. ANFÍBIOS QUEM SÃO? INTRODUÇÃO Primeiros vertebrados capazes de viver em terra. Graças ao fortalecimento da coluna vertebral; desenvolvimento de ossos e músculos das pernas. Pernas sustentam e deslocam

Leia mais

ZOOLOGIA Introdução ao Filo Arthropoda

ZOOLOGIA Introdução ao Filo Arthropoda ZOOLOGIA Introdução ao Filo Arthropoda Filo Arthropoda Posição no Reino Animal Animais Protostômios, celomados (celoma esquizocélico), com clivagem em espiral, segmentados e desenvolvimento em mosaico;

Leia mais

ARTRÓPODES PROF. MARCELO MIRANDA

ARTRÓPODES PROF. MARCELO MIRANDA ARTRÓPODES Filo Arthropoda (Artrópodes) Do grego, arthros = articulado e podos = pés; É o filo mais abundante em quantidade de espécies descritas (~1 milhão); Vivem em praticamente todos os tipos de ambientes;

Leia mais

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: FreD. ALUNO(a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

GOIÂNIA, / / PROFESSOR: FreD. ALUNO(a): Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações: GOIÂNIA, / / 2015 PROFESSOR: FreD DISCIPLINA: Biologia SÉRIE: 9º ALUNO(a): Lista de exercícios. No Anhanguera você é + Enem Antes de iniciar a lista de exercícios leia atentamente as seguintes orientações:

Leia mais

ARTRÓPODES INSETOS, CRUSTÁCEOS, ARACNÍDEOS, QUILÓPODES E DIPLÓPODES. Profa. Monyke Lucena

ARTRÓPODES INSETOS, CRUSTÁCEOS, ARACNÍDEOS, QUILÓPODES E DIPLÓPODES. Profa. Monyke Lucena ARTRÓPODES INSETOS, CRUSTÁCEOS, ARACNÍDEOS, QUILÓPODES E DIPLÓPODES Profa. Monyke Lucena CARACTERÍSTICAS GERAIS Os artrópodes, o grupo mais numeroso de animais, reúnem mais de 1 milhão de espécies catalogados.

Leia mais