O Papel do Provedor da Casa dos Animais de Lisboa. Centro de Recolha Oficial da Câmara Municipal de Lisboa.
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1 O Papel do Provedor da Casa dos Animais de Lisboa. Centro de Recolha Oficial da Câmara Municipal de Lisboa. Inês de Sousa Real Provedora Municipal dos Animais de Lisboa Celebrações do Dia do Médico Veterinário Funchal, 4 de outubro de 2014
2 Provedor Municipal dos Animais de Lisboa Em 11 de junho de 2013 foi aprovada em Reunião de Câmara do Município de Lisboa a criação da figura do Provedor Municipal dos Animais de Lisboa. Historicamente o Provedor tem por missão receber críticas, sugestões e reclamações, atuando em defesa imparcial da comunidade. O Provedor Municipal dos Animais de Lisboa tem por missão garantir a defesa e prossecução dos direitos e interesses legitímos dos animais de Lisboa, se necessário perante os órgãos municipais, os serviços municipais e as empresas municipais de Lisboa.
3 Provedor Municipal dos Animais de Lisboa Competências do Provedor Municipal dos Animais de Lisboa: Receber queixas e reclamações relativamente aos órgãos, serviços e empresas municipais, em matéria de defesa e proteção dos direitos e interesses legítimos dos animais de Lisboa; Receber queixas e reclamações relativamente a situações que coloquem em risco os direitos e interesses legítimos dos animais de Lisboa, reencaminhando-as para as entidades competentes; Emitir pareceres e recomendações no âmbito da sua missão; Constituir grupos de trabalho independentes, permanentes ou temporários, para efeitos de cumprimento das suas competências e prossecução da sua missão; Constituir e gerir o grupo de voluntários que atuará no Município de Lisboa, na defesa e proteção dos animais da cidade.
4 Casa dos Animais de Lisboa Acolher e tratar com dignidade todos os animais, combater o abandono e promover a adoção segura e responsável, porque o destino final de cada animal não pode ser outro que não o da adopção. Nova política municipal: todos os animais têm direito à vida, Nova política municipal: todos os animais têm direito à vida, em condições essenciais de saúde e de bem-estar, pelo que a todos os animais assiste o direito a exame clínico e cuidados adequados à sua situação.
5 Casa dos Animais de Lisboa A Casa dos Animais de Lisboa assegura o cadastro da população animal da cidade, nomeadamente cães e gatos, garantindo o seu controlo. Para além de desenvolver as ações inerentes à profilaxia da raiva e outras doenças transmissíveis por animais, promove também a captura, remoção, apanha, tratamento e detenção, a redução do abandono e o fomento da adoção responsável.
6 Casa dos Animais de Lisboa A promoção da adoção responsável dos animais acolhidos pela CAL, decorre sempre que possível em cooperação com associações de proteção de animais. Nos casos de adoção, a Casa dos Animais de Lisboa presta vários serviços e atos médicos de forma gratuita, como seja a esterilização, a desparasitação, a identificação eletrónica e a medicação, se à data o animal estiver em tratamento.
7 Casa dos Animais de Lisboa A gestão da Casa dos Animais de Lisboa é feita de acordo com o Manual de Procedimentos, vocacionado para a promoção do bem-estar animal, preparado por um Grupo de Trabalho criado em junho de A Casa dos Animais de Lisboa considera que a avaliação do bem-estar tem em conta as cinco Liberdades, recomendadas pelo Farm Animal Welfare Council, em 1992: Livre de fome e sede; Livre de doença e lesão; Livre de desconforto físico e térmico; Livre de medo e stress; Livre de expressar comportamentos normais.
8 Politicas Municipais em conformidade com o Direito da União Europeia (...) Reconhecendo que o homem tem uma obrigação moral de respeitar todas as criaturas vivas e tendo presente os laços particulares existentes entre o homem e os animais de companhia (...) (Preâmbulo da Convenção Europeia para Protecção dos Animais de Companhia, do Conselho da Europa, de (Decreto 13/93, de 13 de Abril))
9 TRATADO SOBRE O FUNCIONAMENTO DA UNIÃO EUROPEIA Artigo 13.º: Na definição e aplicação das políticas da União nos domínios da agricultura, da pesca, dos transportes, do mercado interno, da investigação e desenvolvimento tecnológico e do espaço, a União e os Estados--Membros terão plenamente em conta as exigências em matéria de bem-estar dos animais, enquanto seres sensíveis, respeitando simultaneamente as disposições legislativas e administrativas e os costumes dos EstadosMembros, nomeadamente em matéria de ritos religiosos, tradições culturais e património regional. (Jornal Oficial da União Europeia, C 115/47, de )
10 Consagração do Princípio de não sofrimento no nosso ordenamento jurídico Lei n.º 92/95, de 12 (Lei de Proteção dos Animais) de Setembro São proibidas todas as violências injustificadas contra animais, considerando-se como tais os actos consistentes em, sem necessidade, se infligir a morte, o sofrimento cruel e prolongado ou graves lesões a um animal. (cfr. n.º 1 do artigo União Zoófila
11 Maltrato Animal
12 Sofrimento Animal Jamais creia que os animais sofrem menos do que os humanos. A dor é a mesma para eles e para nós. Talvez pior, pois eles não podem ajudar-se a si mesmos. (Dr. Lousi J. Camuti)
13 Que sobressalto do coração será necessário para despertar em nós a piedade pelos animais?" - Paulo Varela Gomes (Historiador) Cartas do Interior, Público, , P2, p.3 Foto: cortesia de Tou Chih-Kang
14 Casa dos Animais de Lisboa 2014
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