IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSADOR DIGITAL BASEADO EM LÓGICA FUZZY USANDO UM FPGA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSADOR DIGITAL BASEADO EM LÓGICA FUZZY USANDO UM FPGA"

Transcrição

1 IMPLEMENTAÇÃO DE PROCESSADOR DIGITAL BASEADO EM LÓGICA FUZZY USANDO UM FPGA Leonardo Mesquita Paloma Maria Silva Rocha Rizol Departamento de Engenharia Elétrica, Universidade Estadual Paulista (UNESP) Av. Ariberto Pereira da Cunha, , Guaratingueta-SP - Brasil Thiago José Michelin thiagojmihelin@gmail.com TIM Celular SA. Resumo: O artigo apresenta o desenvolvimento e implementação de um algoritmo de controle baseado em lógica difusa usando um dispositivo FPGA. A teoria da lógica difusa expressa as leis operacionais de controle na forma de expressões linguísticas. A implementação de um sistema de controle baseado em tal lógica pode ser realizada tanto via software quanto por hardware. As soluções implementadas via hardware estão cada vez mais sendo utilizadas, pois possuem como vantagens a alta velocidade de processamento das informações, a compactação do sistema e o sigilo do mesmo quando comparadas com as implementações por software. O algoritmo de controle foi desenvolvido com o auxilio da linguagem de programação de hardware denominada VHDL tendo como alvo um componente FPGA da família Cyclone II do fabricante Altera. Keywords: FPGA, Lógica difusa, VHDL.

2 1. INTRODUÇÃO A lógica difusa, proposta por L. Zadeh em 1965 [Zad65-Zad73], é uma lógica de múltiplos valores que pode ser utilizada para resolver problemas em sistemas de controle onde o modelamento do mesmo é muito difícil ou quase impossível de ser obtido pelo método clássico devido às suas não-linearidades, às variações do processo ao longo do tempo ou à própria imperícia humana em se obter um modelo que represente o sistema. A lógica difusa utiliza a opinião de um especialista da área onde se deseja implementar o controle para que se possa estabelecer um conjunto de regras condicionais que serão utilizadas na implementação do referido controle. As regras condicionais utilizadas em sistemas de controle baseado em tal lógica estão na forma de expressões lingüísticas, ao invés de expressões matemáticas, como nos sistemas de controle baseado na metodologia clássica. A lógica difusa possui como característica principal o fato de manusear informações imprecisas, fornecendo um método para transladar estas informações, como as expressões utilizadas diariamente na comunicação humana, para uma forma compreensível por sistemas industriais. A lógica difusa é uma metodologia de projeto que incorpora a forma humana de raciocínio em sistemas de controle. A primeira aplicação da lógica difusa em um sistema de controle foi realizada por Mandami [Klir95]. A partir deste trabalho pioneiro, outras aplicações surgiram mostrando a eficiência desta metodologia e, como conseqüência, vários produtos de consumo acabaram por incorporar tais sistemas de controle. Um processador difuso é constituído por três blocos principais: o bloco fuzificador, o bloco de inferência e o bloco defuzificador. O diagrama em blocos de um processador fuzzy é apresentado na Figura 1. O bloco fuzificador possui a função de converter o valor da variável de entrada para o seu correspondente valor difuso, ou seja, este bloco possui como função principal realizar a translação, da variável medida, do domínio real para o domínio difuso. O valor real da variável é convertido para o mundo difuso para que o mesmo expresse o valor das incertezas existentes na medida realizada. A variável de entrada fuzificada é então inserida no módulo de inferência do processador. No módulo de inferência, são armazenadas as regras que formam a base de conhecimento utilizada pelo processador para solucionar um determinado problema. Em implementações em hardware tal máquina é projetada para operar de modo paralelo. Deste modo a velocidade de operação do processador pode ser sensivelmente aumentada. O módulo de inferência avalia as regras de controle armazenadas e produz como saída um conjunto difuso definido no universo de possíveis ações que o sistema deve produzir.

3 ENTRADAS PROCESSADOR LÓGICO DIFUSO ações BLOCO DEFUZIFICADOR SISTEMA SOB CONTROLE MÁQUINA DE INFERÊNCIA condições BLOCO FUZIFICADOR MÓDULO DE INFERÊNCIA BASE DE REGRAS DIFUSAS SAÍDAS Figura 1 - Diagrama em blocos de um microprocessador lógico difuso. O bloco defuzificador tem a função de converter o conjunto difuso, que representa a possível ação a ser tomada no sistema de controle, em um valor real que melhor representa tal conjunto, ou seja, este bloco possui a função inversa do bloco fuzificador existente no processador. 2. OBJETIVOS Desenvolver de processador digital baseado na lógica fuzzy Sintetizar o algoritmo do processador em um componente FPGA. Usar a linguagem de programação para hardware VHDL de modo a obter a portabilidade da solução. 3. MATERIAS E MÉTODOS 3.1 MATERIAL Ferramenta de Hardware O projeto foi desenvolvido usando Cyclone II FPGA starter development Kit, tendo como principais características o componente FPGA da família Cyclone II EP2C20F484C7, 8MB SDRAM, 512KB SRAM, 4MB FLASH e um sistema de áudio CODEC. [CYC06-CYC08] Ferramenta de Software A ferramenta usada foi o Quartus II v9.1, sendo este ambiente de projeto completamente integrado para desenvolver projetos baseados em FPGAs do fabricante Altera. Todo o projeto foi descrito usando linguagem VHDL, pois essa apresenta como principal vantagem a portabilidade da mesma. 3.2 METODOS O propósito deste trabalho é implementar um processador digital genérico baseado na lógica fuzzy para ser usado como um controlador digital em diversas aplicações, como por exemplo como bloco constituinte de um controlador de velocidade de um motor universal. Tal controle pode ser mais facilmente implementado através do uso de algoritmos baseados em inteligência artificial do que quando comparados às técnicas de controle tradicionais, visto que toda a modelagem matemática é substituída pela descrição do comportamento do sistema com o auxilio de variáveis linguísticas. A Figura 2 apresenta o diagrama fundamental da aplicação.

4 Figura 2 - Diagrama fundamental do controlador. Este controlador fuzzy foi desenvolvido especificamente para a operação citada, sendo que as especificações do processador fuzzy foram desenvolvidas baseadas no trabalho de Dannenberg [DANN05]. Um processador dedicado traz ganhos de desempenho para a aplicação quando comparado a processadores genéricos, entretanto perde-se a flexibilidade de adaptação do componente já desenvolvido. Uma forma de reduzir este problema é a construção do controlador por meio de blocos funcionais. Esta foi a abordagem escolhida no desenvolvimento deste projeto, e isto foi possível devido à uma das formas de descrição de hardware oferecida pela linguagem VHDL: o modelamento estrutural. Este tipo de modelagem é bastante útil para o desenvolvimento de sistemas digitais complexos, pois, o projetista pode desenvolver o modelo do sistema especificado completamente de modo hierárquico. O algoritmo do controlador baseado em lógica fuzzy consiste da execução de três etapas: fuzificação, inferência e defuzificação. A etapa de fuzzificação é necessária para transladar as variáveis de entrada do sistema do domínio real (crisp) para o domínio fuzzy. Neste passo, as entradas numéricas são mapeadas em conjuntos fuzzy através das respectivas funções de pertinência associadas à cada variável. Nesta aplicação foram definidas cinco funções de pertinência para cada uma das variáveis de entrada do sistema, erro e derro, as quais são listadas na Tabela 1. As funções de pertinência foram implementadas possuindo a forma triangular, Z e S (Figura 3). O algoritmo do módulo fuzificador é representado pelo fluxograma fornecido na Figura 4. Este algoritmo baseia-se numa divisão da faixa de valores que as variáveis de entrada podem assumir. Tabela 1 - Descrição das Funções de Pertinência do sistema Função de Pertinência Descrição NM Negativo Médio NP Negativo Pequeno ZI Zero Igual PP Positivo Pequeno PM Positivo Médio Figura 3 - Funções de pertinência representando as variáveis de entrada denominadas erro e derro respectivamente.

5 Figura 4 - Fluxograma do algoritmo do módulo denominado fuzificador. Quando um sinal de entrada é inserido no controlador o módulo fuzificador determinada quais são as funções de pertinência ativas, determinando deste modo o grau de ativação para essa variável de acordo com as equações pré-definidas para cada uma das funções de pertinência que representam essa variável de entrada no domínio difuso. A Tabela 2 exibe quais as faixas adotadas bem como suas respectivas equações usadas na definição da função de pertinência, para a variável de entrada erro, quando as mesmas estiverem ativas. Tabela 2 - Atribuições de regras ativas Condição Erro < < Erro < Erro = < Erro < -1 Atribuições das Regras NM = 1024 NP = 0 ZI = 0 PP = 0 NM = Erro NP = Erro ZI = 0 PP = 0 NP = 1024 ZI = 0 PP = 0 NP = Erro ZI = Erro

6 Erro = 0 1 < Erro < 1023 Erro = < Erro < 2047 Erro > 2047 PP = 0 NP = 0 ZI = 1024 PP = 0 NP = 0 ZI = 1024 Erro PP = Erro NP = 0 ZE = 0 PP = 1024 NP = 0 ZE = 0 PP = 2048 Erro PM = Erro 1024 NP = 0 ZE = 0 PP = 0 PM = 1024 Da Tabela 2 verifica-se que não há operações de multiplicação ou divisão para o cálculo das equações de reta, justamente pelo fato de, durante a especificação do projeto, ter-se optado por funções de pertinência de forma triangular, Z ou S. No módulo de inferência, são armazenadas as regras que formam a base de conhecimento utilizada pelo processador para solucionar um determinado problema. Em implementações em hardware tal máquina é projetada para operar de modo paralelo. Deste modo a velocidade de operação do processador pode ser sensivelmente aumentada. O módulo de inferência avalia as regras de controle armazenadas e produz como saída um conjunto difuso definido no universo de possíveis ações que o sistema deve produzir. A unidade de inferência desenvolvida nesta proposta segue o modelo de inferência definido por Mandami, ou seja, usando operadores de máximos e de mínimos para realizar o calculo das regras existentes no sistema. Uma regra é uma instrução lingüística do tipo if erro = X and derro = Y then S = Z. Como anteriormente foram especificadas cinco funções de pertinência para cada variável de entrada a base de regras desta aplicação será composta por 25 regras condicionais (Tabela 3). Tabela 3 - Tabela de Regras da Etapa de Inferência

7 O algoritmo proposto por Mamdani consiste em executar as 25 combinações de regras possíveis. Cada execução consiste em comparar os valores de ativação das funções de pertinência e armazenar o menor encontrado. Isto é feito para as 25 combinações. De acordo com a Tabela 3, a mesma função de pertinência de saída pode ser acionada por mais de uma combinação. Neste caso, toma-se o máximo dos valores que ativarem a mesma função de saída. Desta maneira a implementação do algoritmo de inferência reduz-se a: y_nm = max(min(zi, PM), min(pp, PP), min(pp, PM), min(pm, ZI), min(pm, PP), min(pm, PM)) y_np = max(min(np, PM), min(zi, PP), min(pp, ZI), min(pm, NP)) y_zi = max(min(nm, PM), min(np, PP), min(zi, ZI), min(pp, NP), min(pm, NM)) y_pp = max(min(nm, PP), min(np, ZI), min(zi, NP), min(pp, NM)) y_pm = max(min(nm,nm), min(nm, NP), min(nm, ZI), min(np, NM), min(np,np), min(zi, NM)) sendo: y_nm, y_np, y_zi, y_pp e y_pm referem-se as variáveis de saída do componente; max refere-se à função máximo, a qual retorna o valor máximo dentre todos os seus parâmetros/ min à função mínimo, que retorna o menor valor dentre todos os seus parâmetros. A Figura 5 fornece o fluxograma do algoritmo usado para implementar o módulo de inferência do controlador proposto. Figura 5 - Fluxograma do algoritmo usado para implementar o módulo de inferência do controlador fuzzy. A etapa de defuzzificação converte o conjunto fuzzy obtido na saída da etapa de inferência em um valor real. Este será o valor a ser aplicado no atuador, nesta aplicação, a ação prevista é controlar a velocidade de operação de um motor universal A variável de saída é representada por singletons ao invés de funções de pertinência do tipo convencional (triangular, trapexoidal, Z ou S). As funções de pertinência do tipo singletons são representadas por pontos únicos sobre o eixo horizontal da função de saída. Quando singletons são utilizados, é realizada a média ponderada dos valores de ativação de cada função de pertinência de saída obtidos a partir da etapa de inferência. O uso de singletons reduz o tempo para obtenção de uma resposta válida, pois requer menor poder computacional da unidade de processamento. A Figura 6 fornece as funções de pertinência de saída do sistema.

8 Figura 6 Funções de pertinência representando a variável de saída. A equação usada no cálculo do valor defuzificado, de acordo com as funções de pertinência de saída no formato singleton, ilustradas na Figura 6 é fornecida a seguir: Defuz YNM ( 1024 ) YNM YNP YNP ( 512 ) YZI YPP YPP 512 YPM YPM 1024 (eq. 1) onde: YNM, YNP, YZI, YPP e YPM correspondem aos valores de ativação de cada função de pertinência de saída após a etapa de inferência. A Figura 7 fornece o fluxograma desenvolvido para implementar o algoritmo de defuzificação do processado proposto; Figura 7 - Fluxograma do algoritmo do módulo de defuzificação. 4. RESULTADOS E DISCUSSÕES O código VHDL para implementar o processo de fuzificação deste controlador é fornecido na Figura 8 (código VHDL parcial). As saídas do componente Fuzzificador são vetores de 11 bits cada, declarados como sinais do tipo unsigned. O módulo fuzificador irá mapear as entradas

9 numéricas em conjuntos fuzzy. Como este bloco foi especificado para ter duas variáveis de entrada, sendo cada representada por 5 funções de pertinência, este bloco possui 10 saídas. As saídas deste módulo representam o grau de ativação das variáveis de entrada do sistema no domínio difuso. A Tabela 4 fornece os valores usados para realizar a validação, em nível de simulação, da operação deste módulo. fuzzification_erro : process(erro) is begin --Função utilizada para a conversão de tipo de dado signed para --inteiro da variável de entrada erro. erro_int <= TO_INTEGER(erro); --Instrução case utilizada para verificar em qual faixa de --valores de entrada se encaixa a variável erro. case erro_int is when to => --Função abs retorna o modulo do número passado como parâmetro --Foi utilizada esta função porque, para efeito de cálculo e --programação, a função de pertinência foi espelhada em relação --a seu eixo central. Assim este intervalo utiliza as mesmas equações --de reta que seu intervalo correspondente na parte positiva do eixo --horizontal. e_nm <= TO_UNSIGNED(abs(erro_int) , 11); e_ns <= TO_UNSIGNED( abs(erro_int), 11); e_ze <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_ps <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_pm <= TO_UNSIGNED(0, 11); when => e_nm <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_ns <= TO_UNSIGNED(1024, 11); e_ze <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_ps <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_pm <= TO_UNSIGNED(0, 11); when to -1 => e_nm <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_ns <= TO_UNSIGNED(abs(erro_int), 11); e_ze <= TO_UNSIGNED( abs(erro_int), 11); e_ps <= TO_UNSIGNED(0, 11); e_pm <= TO_UNSIGNED(0, 11); Figura 8 - Modelo VHDL: Módulo de Fuzificação variável Erro Tabela 4 Vetores de entrada e resultados esperados de simulação para o teste do bloco fuzificador. Variaveis de Entradas Resultados esperados no domínio difuso Erro Derro e_nm e_ns e_ze e_ps e_pm de_nm de_ns de_ze de_ps de_pm Os resultados da simulação são mostrados na Figura 9.

10 Figura 9 - Resultado da simulação do bloco fuzificador realizada na ferramenta Quartus II. Dos resultados de simulação apresentados do bloco fuzificador observa-se que, de acordo com a Figura 2, quando a variável de entrada erro varia entre [ ], a função de pertinência PP é ativada com a mesma magnitude do valor do erro, fato comprovado pela saída e_ps, a qual representa a função de pertinência Positivo Pequeno no programa, e está ativada com valor 48. Conforme apresentado anteriormente o bloco de inferência possui a função de realizar o processamento da informação no domínio difuso de acordo com as regras de controle armazenadas em sua base de dados. Na simulação realizada foram usados como vetores de entrada, os resultados obtidos da simulação do módulo fuzificador. A Tabela 5 apresenta os valores usados, como vetores de entrada, para a realização desta simulação. Os resultados da simulação são fornecidos na Figura 10. Os valores obtidos de simulação do bloco de inferência foram: [16, 48, 976, 0, 0] e [0, 0, 0, 124, 900], os quais estão de acordo com os valores esperados conforme indicado na Tabela 5. Tabela 5 - Vetores de entrada e resultados esperados de simulação para o teste do módulo de inferência. Vetores de entradas. Valores esperados como resultados de saídas do modulo de inferência e_nm e_ns e_ze e_ps e_pm de_nm de_ns de_ze de_ps de_pm yout_nm yout_ns yout_ze yout_ps yout_pm Figura 10 - Resultado da simulação do módulo de inferência.

11 O módulo defuzificador converte o resultado obtido do processamento da informação do domínio fuzzy para o domínio crisp. Este bloco funcional também foi simulado para validação de sua operação tendo como vetores de entrada os sinais gerados/processados pelo módulo de inferência desenvolvido previamente. A Tabela 6 fornece os vetores usados como sinais de entrada desta simulação e os resultados esperados como saída deste bloco funcional. Os resultados de simulação são fornecidos na Figura 11. Tabela 6 Vetores de entrada e resultados esperados de simulação para o teste do defuzificador. Vetores de entrada Valor esperado de saída yin_nm yin_ns yin_ze yin_ps yin_pm Defuz Figura 11 - Resultado da simulação realizada na ferramenta Quartus II do bloco defuzificador. Por fim, também foi realizada a simulação do processador fuzzy completo considerando-se como vetores de entrada os sinais usados anteriormente no bloco fuzificador (Tabela 7). A Figura 12 fornece os resultados obtidos de simulação do processador fuzzy desenvolvido em hardware digital, com o uso de linguagem de programação VHDL, tendo como alvo um componente FPGA. A Figura 13 mostra o circuito sintetizado desenvolvido. Tabela 7 Vetores de entrada e resultados esperados de simulação para o teste do processador fuzzy. Entradas Valor Esperado na Saída Erro Derro Defuz Figura 12 - Resultado de simulação do processador fuzzy realizada na ferramenta Quartus II.

12 Figura 13 - Circuito sintetizado do processador fuzzy. 5. CONCLUSÃO Neste artigo foi realizado o desenvolvimento de um processador fuzzy digital usando a linguagem de descrição de hardware VHDL e tendo como alvo um componente programável após o encapsulamento - FPGA. O processador fuzzy desenvolvido pode ser usado para controle de diversos processos sendo somente necessário o projetista desenvolver/adequar os componentes de interfaces na qual o processador será usado. Este aspecto de portabilidade é uma das principais vantagens do uso da linguagem VHDL para desenvolvimento de aplicações de sistemas digitais. REFERÊNCIAS [Zad65] Zadeh, L. A., Fuzzy sets, Information Sciences, 8, 1965, pp [Zad73] Zadeh, L. A., Outline of a new approach to the analysis of complex systems and decision processes, IEEE Transactions on Systems, Man, and Cybernetics, vol. SMC3, no. 1, January 1973, pp [Klir95] Klir, G. J. and Yuan, B., Fuzzy sets and fuzzy logic: theory and applications, Prentice Hall P T R, ISBN: , [DANN05] DANNENBERG, A., Texas Instruments, Fuzzy Logic Motor Control with MSP430x14x, Application Report SLAA235, 2005, [CYC06],Cyclone II FPGA Starter Development Kit, 2006, Altera Corporation [CYC08], Cyclone II Device Handbook, Volume 1, 2008, Altera Corporation

Curso Superior de Sistemas de Telecomunicações Unidade São José. Disciplina: Síntese de Sistemas de Telecomunicações 7º Fase

Curso Superior de Sistemas de Telecomunicações Unidade São José. Disciplina: Síntese de Sistemas de Telecomunicações 7º Fase Curso Superior de Sistemas de Telecomunicações Unidade São José Disciplina: Síntese de Sistemas de Telecomunicações 7º Fase Bases tecnológicas Dispositivos Lógicos Programáveis. Introdução à Tecnologia

Leia mais

Sistemas Digitais. Módulo 15 Prof. Celso PLD - DISPOSITIVOS LÓGICOS PROGRAMÁVEIS

Sistemas Digitais. Módulo 15 Prof. Celso PLD - DISPOSITIVOS LÓGICOS PROGRAMÁVEIS 1 PLD - DISPOSITIVOS LÓGICOS PROGRAMÁVEIS Os projetos com circuitos digitais mais complexos podem se tornar inviáveis devido a vários problemas, tais como: - Elevado número de C.I. (circuitos integrados)

Leia mais

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle.

Computador E/S, Memória, Barramento do sistema e CPU Onde a CPU Registradores, ULA, Interconexão interna da CPU e Unidade de controle. Introdução Os principais elementos de um sistema de computação são a unidade central de processamento (central processing unit CPU), a memória principal, o subsistema de E/S (entrada e saída) e os mecanismos

Leia mais

O diagrama ASM contém dois elementos básicos: o bloco de estado e o bloco de decisão.

O diagrama ASM contém dois elementos básicos: o bloco de estado e o bloco de decisão. 14 3.2 Projeto da Unidade de Controle (VHDL) 3.2.1 Diagrama ASM (Algorithmic State Machine) ASM é um fluxograma através do qual se representa a seqüência de ações que a unidade de controle de um sistema

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA MARIA COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL DE SANTA MARIA Curso de Eletrotécnica Apostila de Automação Industrial Elaborada pelo Professor M.Eng. Rodrigo Cardozo Fuentes Prof. Rodrigo

Leia mais

Principais códigos utilizados. Codificação. Código binário puro. Codificação binária. Codificação Binária. Código Binário puro e suas variantes

Principais códigos utilizados. Codificação. Código binário puro. Codificação binária. Codificação Binária. Código Binário puro e suas variantes Codificação Principais códigos utilizados Computadores e Equipamentos de Comunicações Digitais trabalham com representação e códigos. A codificação binária de sinais é largamente utilizada em Sistemas

Leia mais

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS

ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS 10ª Série Automação Industrial Engenharia Elétrica A atividade prática supervisionada (ATPS) é um procedimento metodológico de ensino-aprendizagem desenvolvido por meio

Leia mais

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL

DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL 1 DESENVOLVIMENTO DE UM ROBÔ MANIPULADOR INDUSTRIAL Carlos Henrique Gonçalves Campbell Camila Lobo Coutinho Jediael Pinto Júnior Associação Educacional Dom Bosco 1. Objetivo do Trabalho Desenvolvimento

Leia mais

Dispositivos Lógicos Programáveis

Dispositivos Lógicos Programáveis PARTE 1 - TEORIA Dispositivos Lógicos Programáveis Os dispositivos lógicos programáveis (PLD Programmable Logic Device) são circuitos integrados programáveis, que possuem um grande número de portas lógicas,

Leia mais

PROGRAMAÇÃO EM VHDL DE CIRCUITOS LÓGICOS PARA IMPLEMENTAÇÃO EM FPGA RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

PROGRAMAÇÃO EM VHDL DE CIRCUITOS LÓGICOS PARA IMPLEMENTAÇÃO EM FPGA RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA PROGRAMAÇÃO EM VHDL DE CIRCUITOS LÓGICOS PARA IMPLEMENTAÇÃO EM FPGA RELATÓRIO FINAL DE PROJETO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA (PIBIC/CNPq/INPE) Yegor Gomes de Mello (UFRN, Bolsista PIBIC/CNPq) E-mail: yegor_melo@crn.inpe.br

Leia mais

A INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL COMO FORMA DE INTEGRAÇÃO ENTRE A TEORIA E PRÁTICA NO ENSINO DE MEDIDAS ELÉTRICAS

A INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL COMO FORMA DE INTEGRAÇÃO ENTRE A TEORIA E PRÁTICA NO ENSINO DE MEDIDAS ELÉTRICAS A INSTRUMENTAÇÃO VIRTUAL COMO FORMA DE INTEGRAÇÃO ENTRE A TEORIA E PRÁTICA NO ENSINO DE MEDIDAS ELÉTRICAS Cesar Ramos Rodrigues - cesar@ieee.org Universidade Federal de Santa Maria, Centro de Tecnologia,

Leia mais

Linear Solver Program - Manual do Usuário

Linear Solver Program - Manual do Usuário Linear Solver Program - Manual do Usuário Versão 1.11.0 Traduzido por: Angelo de Oliveira (angelo@unir.br/mrxyztplk@gmail.com) 1 Introdução Linear Program Solver (LiPS) é um pacote de otimização projetado

Leia mais

FPGA Field Programmable Gate Array

FPGA Field Programmable Gate Array Arquitetura de Computadores FPGA Field Programmable Gate Array Alex Vidigal Bastos Sumário Dispositivos Reconfiguráveis Field Programmable Gate Arrays Funcionamento Desenvolvimento Ferramentas Dispositivos

Leia mais

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá

Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Desenvolvimento de Estratégia para Programação do Futebol de Robôs da Mauá Wânderson O. Assis, Alessandra D. Coelho, Marcelo M. Gomes, Cláudio G. Labate, Daniel F. Calasso, João Carlos G. C. Filho Escola

Leia mais

Parte V Linguagem de Programação

Parte V Linguagem de Programação www.spei.br Sociedade Paranaense de Ensino e Informática Parte V Linguagem de Programação 2 1 Linguagens de Programação de CLPs As linguagens de programação permitem aos usuários se comunicar com o CLP

Leia mais

Valor lógico UM (Verdade, 1): 5 Volts. Valor lógico ZERO (FALSO, 0): 0 Volts.

Valor lógico UM (Verdade, 1): 5 Volts. Valor lógico ZERO (FALSO, 0): 0 Volts. I FUNÇÔES E LOCOS LÓGICOS I.1 - SISTEMS DIGITIS - INTRODUÇÃO Sistemas Digitais Notas de ula 1 O mundo real apresenta duas representações para as medidas. Representação analógica e a representação digital.

Leia mais

Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento. Fabrício Noveletto

Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento. Fabrício Noveletto Circuitos de Memória: Tipos e Funcionamento Fabrício Noveletto Memória de semicondutores São dispositivos capazes de armazenar informações digitais. A menor unidade de informação que pode ser armazenada

Leia mais

CAPÍTULO 4 CIRCUITOS SEQUENCIAIS II: CONTADORES ASSÍNCRONOS

CAPÍTULO 4 CIRCUITOS SEQUENCIAIS II: CONTADORES ASSÍNCRONOS 50 Sumário CAPÍTULO 4 CIRCUITOS SEQUENCIAIS II: CONTADORES ASSÍNCRONOS 4.1. Introdução... 52 4.2. Contadores Assíncronos Crescentes... 52 4.3. Contadores Assíncronos Decrescentes... 56 4.4. Contador Assíncrono

Leia mais

Algoritmos DCC 119. Introdução e Conceitos Básicos

Algoritmos DCC 119. Introdução e Conceitos Básicos Algoritmos DCC 119 Introdução e Conceitos Básicos Sumário Sistemas de Numeração Sistemas Computacionais Estrutura de um Computador Digital Sistemas Operacionais Algoritmo Introdução Formas de representação

Leia mais

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas

Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas Permite a coleta de dados em tempo real dos processos de produção, possuindo, também, interfaces para a transferência dos dados para os sistemas administrativos da empresa. Nessa configuração, o PC é a

Leia mais

ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS

ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS Prof. André Backes INTRODUÇÃO Computadores = cérebros eletrônicos? Computadores são máquinas e, por si sós, não podem ser inteligentes. Alguém as projetou e deu a ela todas as

Leia mais

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS

1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Curso Técnico em Eletrotécnica Disciplina: Automação Predial e Industrial Professor: Ronimack Trajano 1 CIRCUITOS COMBINACIONAIS Um circuito digital é dito combinacional quando em um dado instante de tempo

Leia mais

Proposta de Controle via PLC para Multiprocessos Industriais

Proposta de Controle via PLC para Multiprocessos Industriais Proposta de Controle via PLC para Multiprocessos Industriais Karliane Silva, Ginalber Serra, Priscila Rocha Laboratório de Inteligência Computacional e Controle - LabICC CEFET/MA-DEE, Avenida Getúlio Vargas,

Leia mais

OANAFAS é um programa computacional

OANAFAS é um programa computacional ANAFAS Análise de Faltas Simultâneas OANAFAS é um programa computacional para cálculo de curtos-circuitos. Permite a execução automática de grande variedade de faltas e possui facilidades, como estudo

Leia mais

Medição tridimensional

Medição tridimensional A U A UL LA Medição tridimensional Um problema O controle de qualidade dimensional é tão antigo quanto a própria indústria, mas somente nas últimas décadas vem ocupando a importante posição que lhe cabe.

Leia mais

ARQUITETURA DE COMPUTADORES

ARQUITETURA DE COMPUTADORES 1 ARQUITETURA DE COMPUTADORES U C P Prof. Leandro Coelho Plano de Aula 2 Aula Passada Definição Evolução dos Computadores Histórico Modelo de Von-Neumann Básico CPU Mémoria E/S Barramentos Plano de Aula

Leia mais

Paralelismo a Nível de Instrução

Paralelismo a Nível de Instrução Paralelismo a Nível de Instrução É possível obter maior desempenho computacional com: tecnologias mais avançadas, tais como circuitos mais rápidos; melhor organização da CPU, tais como o uso de múltiplos

Leia mais

Programação Funcional. Aula 5. Funções Recursivas. José Romildo Malaquias. Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011.

Programação Funcional. Aula 5. Funções Recursivas. José Romildo Malaquias. Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011. Programação Funcional Aula 5 Funções Recursivas José Romildo Malaquias Departamento de Computação Universidade Federal de Ouro Preto 2011.2 1/39 1 Funções recursivas 2 Recursividade mútua 3 Recursividade

Leia mais

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001

Figura 5.1.Modelo não linear de um neurônio j da camada k+1. Fonte: HAYKIN, 2001 47 5 Redes Neurais O trabalho em redes neurais artificiais, usualmente denominadas redes neurais ou RNA, tem sido motivado desde o começo pelo reconhecimento de que o cérebro humano processa informações

Leia mais

Figura 01 Visão Geral da Placa

Figura 01 Visão Geral da Placa 1. Hardware O kit de FPGA é formado por periféricos que possibilitam sua interação com sinais de áudio, display gráfico e alfanumérico, comunicação serial e USB, codec de áudio, chaves para simulação e

Leia mais

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW

Aula 2 Revisão 1. Ciclo de Vida. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW. Processo de Desenvolvimento de SW Ciclo de Vida Aula 2 Revisão 1 Processo de Desenvolvimento de Software 1 O Processo de desenvolvimento de software é um conjunto de atividades, parcialmente ordenadas, com a finalidade de obter um produto

Leia mais

Sistemas de Inferência Fuzzy (Sistemas Fuzzy) 6. Sistemas de Inferência Fuzzy (Esquema geral e estudo de casos) Outros nomes: 6.

Sistemas de Inferência Fuzzy (Sistemas Fuzzy) 6. Sistemas de Inferência Fuzzy (Esquema geral e estudo de casos) Outros nomes: 6. 6. Sistemas de Inferência Fuzzy (Esquema geral e estudo de casos) 6.1 Esquema Geral 6.2 Controle Fuzzy 6.3 Classificação Fuzzy 6.4 Apoio à Tomada de Decisão Fuzzy Sistemas de Inferência Fuzzy (Sistemas

Leia mais

Introdução à Arquitetura de Computadores

Introdução à Arquitetura de Computadores Introdução à Arquitetura de Computadores Um programa pode ser definido como uma seqüência de instruções que descrevem como executar uma determinada tarefa. Uma instrução pode ser definida como um comando

Leia mais

Circuitos Digitais 144L

Circuitos Digitais 144L Circuitos Digitais Notas de Aula - 02 INSTITUTO: CURSO: DISCIPLINA: Instituto de Ciências Exatas e Tecnologia Ciência da Computação e Sistemas de Informação Circuitos Digitais 144L 1.0 Circuitos Combinacionais.

Leia mais

Invenções Implementadas por Computador (IIC) Patentes

Invenções Implementadas por Computador (IIC) Patentes Invenções Implementadas por Computador (IIC) Patentes O que é uma IIC? Uma IIC é uma invenção que recorre a um computador, a uma rede de computadores ou a qualquer outro dispositivo programável (por exemplo

Leia mais

Tecnologia de Comando Numérico 164399

Tecnologia de Comando Numérico 164399 164399 Aula 2 Introdução à Automação da Manufatura Mecatrônica; Automação; Níveis de Automação; Tipos de Automação; Justificativas para automatizar; Justificativas para não automatizar; Prof. Edson Paulo

Leia mais

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA

XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA XX SNPTEE SEMINÁRIO NACIONAL DE PRODUÇÃO E TRANSMISSÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Versão 1.0 22 a 25 Novembro de 2009 Recife - PE GRUPO V GRUPO DE ESTUDO DE PROTEÇÃO, MEDIÇÃO, CONTROLE E AUTOMAÇÃO EM SISTEMAS

Leia mais

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170

4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído. Objetivo: Método: Capacitações: Módulo Necessário: Análise de PCM e de links 53-170 4. Tarefa 16 Introdução ao Ruído Objetivo: Método: Ao final desta Tarefa você: Estará familiarizado com o conceito de ruído. Será capaz de descrever o efeito do Ruído em um sistema de comunicações digitais.

Leia mais

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Bacharelado em Sistemas de Informação Trabalho de Diplomação

Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais Bacharelado em Sistemas de Informação Trabalho de Diplomação Caros alunos e orientadores de conteúdo e acadêmico, Este documento ilustra quais capítulos devemos possuir na monografia de (no mínimo), e o que cada um contempla. O formato deverá ser o utilizado pela

Leia mais

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL

CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMAVEL Controlador Lógico Programável ( Hardware ) Para aprendermos como funciona um CLP, é necessário uma análise de seus componentes básicos, utilizados por todos os CLPs disponíveis

Leia mais

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento

Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Relatório Trabalho Prático 2 : Colônia de Formigas para Otimização e Agrupamento Ramon Pereira Lopes Rangel Silva Oliveira 31 de outubro de 2011 1 Introdução O presente documento refere-se ao relatório

Leia mais

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO

MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Unidade III MODELAGEM DE SISTEMAS DE INFORMAÇÃO Prof. Daniel Arthur Gennari Junior Sobre esta aula Ciclo de Vida de Sistemas Engenharia de Software Aplicações de Software Diagramação de Software Ciclo

Leia mais

Implementadas por Computador

Implementadas por Computador «Título Dia Aberto da Acção» da PI «Nome Ricardo Formador» Pereira «Título Invenções do Módulo» Implementadas por Computador «Função Desempenhada» Examinador de Patentes Universidade de «Local» Évora «dd.mm.aaaa»

Leia mais

CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL

CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL 1 CAPÍTULO 1 REVISÃO DE LÓGICA COMBINACIONAL Sumário 1.1. Sistemas de Numeração... 3 1.1.1. Conversão Decimal Binária... 3 1.1.2. Conversão Binária Decimal... 3 1.1.3. Conversão Binária Hexadecimal...

Leia mais

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade

REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade REPRESENTAÇÃO DE DADOS EM SISTEMAS DE COMPUTAÇÃO AULA 03 Arquitetura de Computadores Gil Eduardo de Andrade O conteúdo deste documento é baseado no livro Princípios Básicos de Arquitetura e Organização

Leia mais

AULA 16 - Sistema de Arquivos

AULA 16 - Sistema de Arquivos AULA 16 - Sistema de Arquivos Arquivos podem ser vistos como recipientes que contêm dados ou como um grupo de registros correlatos. Os arquivos armazenam informações que serão utilizadas, em geral, por

Leia mais

Planificação de. Aplicações Informáticas B

Planificação de. Aplicações Informáticas B Escola básica e secundária de Velas Planificação de Aplicações Informáticas B Ano letivo 2011/2012 1- Introdução à Programação Planificação de Aplicações Informáticas B Unidade Sub-Unidades Objetivos Conteúdos

Leia mais

Análise e Projeto de Software

Análise e Projeto de Software Análise e Projeto de Software 1 Mundo Real Modelagem Elicitação Análise Problemas Soluções Gap Semântico Mundo Computacional Elicitação de Requisitos Análise de Requisitos Modelagem dos Requisitos 2 Projeto

Leia mais

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES

15/02/2012. IV.2_Controle e Automação II. Introdução. Conteúdo SENSORES IV.2_Controle e Automação II Formando Profissionais Para o Futuro SENSORES Introdução No estudo da automação em sistemas industriais, comerciais e/ou residenciais há a necessidade de determinar as condições

Leia mais

VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL DE PROJETO DIGITAL, SOFTWARE EM AMBIENTE VISUAL E BASE DE DADOS RELACIONAL

VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL DE PROJETO DIGITAL, SOFTWARE EM AMBIENTE VISUAL E BASE DE DADOS RELACIONAL GLT/15 17 à 22 de outubro de 1999 Foz do Iguaçu Paraná - Brasil GRUPO III GRUPO DE ESTUDOS DE LINHAS DE TRANSMISSÃO (GLT) AVALIAÇÃO DO CARREGAMENTO ELÉTRICO DE LTs EM VÃOS DESNIVELADOS, UTILIZANDO PERFIL

Leia mais

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ

Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Universidade Federal de São João Del Rei - UFSJ Instituída pela Lei 0.45, de 9/04/00 - D.O.U. de /04/00 Pró-Reitoria de Ensino de Graduação - PROEN Disciplina: Cálculo Numérico Ano: 03 Prof: Natã Goulart

Leia mais

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto

Gerência do Sistema de Arquivos. Adão de Melo Neto Gerência do Sistema de Arquivos Adão de Melo Neto 1 Gerência do Sistema de Arquivos Organização dos arquivos Estrutura de diretório Gerência de espaço livre Gerência de alocação de espaços em disco Proteção

Leia mais

VIII-Lubi-Brasil-1 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO COM O MODELO HÍBRIDO.

VIII-Lubi-Brasil-1 REDUÇÃO DO CONSUMO DE ENERGIA ELÉTRICA NAS ESTAÇÕES DE BOMBEAMENTO COM O MODELO HÍBRIDO. XXX CONGRESO INTERAMERICANO DE INGENIERÍA SANITARIA Y AMBIENTAL 26 al 30 de noviembre de 2006, Punta del Este Uruguay ASOCIACIÓN INTERAMERICANA DE INGENIERÍA SANITARIA Y AMBIENTAL - AIDIS VIII-Lubi-Brasil-1

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DE CAMPINA GRANDE CENTRO DE ENGENHARIA ELÉTRICA E INFORMÁTICA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA ELETRÔNICA SÉRIE DE EXERCÍCIO #A22 (1) O circuito a seguir amplifica a diferença de

Leia mais

- Arquitetura de sistemas digitais- Cap 1 - Introdução

- Arquitetura de sistemas digitais- Cap 1 - Introdução - Arquitetura de sistemas digitais- Cap 1 - Introdução Prof. Alan Petrônio - www.ufsj.edu.br/alan - 2012 Conteúdos/propósitos deste capítulo: 1.1 - Relembrando conceitos 1.2 - Arquitetura de computadores

Leia mais

Problema: Solução: Vantagens da estruturação em Níveis: Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Introdução

Problema: Solução: Vantagens da estruturação em Níveis: Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES. Introdução INTRODUÇÃO À ARQUITETURA DE COMPUTADORES Curso Técnico de Informática Eduardo Amaral Introdução Computador: Máquina programável, de propósito geral, que processa informação. Programa: Seqüência de instruções

Leia mais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais

Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais Introdução ao Controlo Numérico Computorizado I Conceitos Gerais João Manuel R. S. Tavares Joaquim Oliveira Fonseca Bibliografia Controlo Numérico Computorizado, Conceitos Fundamentais Carlos Relvas Publindústria,

Leia mais

Ferramenta para detecção de fadiga em motoristas baseada no monitoramento dos olhos

Ferramenta para detecção de fadiga em motoristas baseada no monitoramento dos olhos Ferramenta para detecção de fadiga em motoristas baseada no monitoramento dos olhos Rafael Dattinger Acadêmico Dalton Solano dos Reis - Orientador Roteiro Introdução/Objetivos Fundamentação teórica Desenvolvimento

Leia mais

1 INTRODUÇÃO 1.1 CONCEITO DE PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO

1 INTRODUÇÃO 1.1 CONCEITO DE PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO 1 INTRODUÇÃO 1.1 CONCEITO DE PARADIGMAS DE LINGUAGEM DE PROGRAMAÇÃO Desde o seu surgimento, o manuseio da computação é baseado em linguagens de programação. Ela permite que sejam construídos aplicativos

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

VIII. VARIÁVEIS. Tabela I ARQUITETURA DA MEMÓRIA. 0x0000 0x34 0x0001 0xB0 0x0002 0x23. 0xFFFF 0x00

VIII. VARIÁVEIS. Tabela I ARQUITETURA DA MEMÓRIA. 0x0000 0x34 0x0001 0xB0 0x0002 0x23. 0xFFFF 0x00 Fundamentos da Programação 32 A. Conceito Variáveis contém dados: VIII. VARIÁVEIS de entrada que o computador precisa manipular; de saída que o computador precisa imprimir; e temporários, utilizados de

Leia mais

SINOPSE. Leandro Gomes Matos Diretor da RNC

SINOPSE. Leandro Gomes Matos Diretor da RNC SINOPSE Neste trabalho procurou-se compilar textos de diversos autores de renome, sob uma ótica baseada em experiência profissional em cargos de chefia e como consultor de empresas, durante estes quase

Leia mais

Introdução 5. Diodo Zener 6. Comportamento do diodo Zener 6 Polarização direta 6 Polarização inversa 7

Introdução 5. Diodo Zener 6. Comportamento do diodo Zener 6 Polarização direta 6 Polarização inversa 7 Sumário Introdução 5 Diodo Zener 6 Comportamento do diodo Zener 6 Polarização direta 6 Polarização inversa 7 Características do diodo Zener 9 Tensão Zener 9 Potência máxima de dissipação 9 Coeficiente

Leia mais

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA

PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA PARADOXO DA REALIZAÇÃO DE TRABALHO PELA FORÇA MAGNÉTICA Marcelo da S. VIEIRA 1, Elder Eldervitch C. de OLIVEIRA 2, Pedro Carlos de Assis JÚNIOR 3,Christianne Vitor da SILVA 4, Félix Miguel de Oliveira

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão

Comunicação de Dados. Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Comunicação de Dados Aula 4 Conversão de Sinais Analógicos em digitais e tipos de transmissão Sumário Amostragem Pulse Amplitude Modulation Pulse Code Modulation Taxa de amostragem Modos de Transmissão

Leia mais

Circuitos Seqüenciais

Circuitos Seqüenciais Circuitos Seqüenciais Circuitos Lógicos DCC-IM/UFRJ Prof. Gabriel P. Silva Circuitos Seqüenciais Um circuito seqüencial síncrono consiste de um circuito combinacional e uma rede de memória formada por

Leia mais

Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre César M de Oliveira

Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre César M de Oliveira Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Introdução Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação: Alexandre

Leia mais

Automação. Industrial. Prof. Alexandre Landim

Automação. Industrial. Prof. Alexandre Landim Automação Industrial Prof. Alexandre Landim Automação Industrial Controladores Lógicos Programáveis Parte 1 1. Introdução O Controlador Lógico Programável, ou simplesmente CLP, tem revolucionado os comandos

Leia mais

Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de. Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica,

Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de. Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica, Ambiente de Simulação Virtual para Capacitação e Treinamento na Manutenção de Disjuntores de Subestações de Energia Elétrica Prof. Dr. Lineu Belico dos Reis EPUSP Resumo: O informe técnico apresenta a

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho

INSTRUMENTAÇÃO. Eng. Marcelo Saraiva Coelho INSTRUMENTAÇÃO CONCEITOS E DEFINIÇÕES Nas indústrias, o termo PROCESSO tem um significado amplo. Uma operação unitária, como por exemplo, destilação, filtração ou aquecimento, é considerado um PROCESSO.

Leia mais

Definição. de solução de um problema passo-a-passo. Representa a lógica l. passo.

Definição. de solução de um problema passo-a-passo. Representa a lógica l. passo. ALGORITMO Definição Representa a lógica l de solução de um problema passo-a-passo passo. Um algoritmo pode ser Na forma textual: Uma descrição tal como uma receita de bolo; Um manual de montagem; Um relato

Leia mais

Trabalho de Implementação Jogo Reversi

Trabalho de Implementação Jogo Reversi Trabalho de Implementação Jogo Reversi Paulo Afonso Parreira Júnior {paulojr@comp.ufla.br} Rilson Machado de Olivera {rilson@comp.ufla.br} Universidade Federal de Lavras UFLA Departamento de Ciência da

Leia mais

Controle NeuroFuzzy 1) Introdução 3) Plataforma de testes 2) Objetivo

Controle NeuroFuzzy 1) Introdução 3) Plataforma de testes 2) Objetivo Controle NeuroFuzzy Guilherme Rutzen Leonardo Adams Roni Rigoni {guirutzen,leonardoadams,ronirigoni}@gmail.com 1) Introdução Em robótica móvel, robótica industrial, máquinas-ferramenta, elevadores e muitos

Leia mais

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com

Sistemas Operacionais. Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Sistemas Operacionais Prof. André Y. Kusumoto andrekusumoto.unip@gmail.com Estruturas de Sistemas Operacionais Um sistema operacional fornece o ambiente no qual os programas são executados. Internamente,

Leia mais

Organização e Arquitetura de Computadores II

Organização e Arquitetura de Computadores II Organização e Arquitetura de Computadores II Rômulo Calado Pantaleão Camara Romulo.camara@univasf.edu.br www.univasf.edu.br/~romulo.camara 60h/02h Disciplinas Correlacionadas Programação Org. e Arq. de

Leia mais

Planilha Eletrônica - Excel

Planilha Eletrônica - Excel 29/04/2016 99 O Excel é um programa de planilha eletrônica desenvolvido pela Microsoft para Windows, que pode ser utilizado para calcular, armazenar e trabalhar com lista de dados e fazer relatórios e

Leia mais

Usando um Simulador da Máquina de Turing Claudio Kirner 2010

Usando um Simulador da Máquina de Turing Claudio Kirner 2010 1. Introdução Usando um Simulador da Máquina de Turing Claudio Kirner 2010 A Máquina de Turing, idealizada por Alan Turing, em 1936, é uma máquina teórica simples capaz de calcular qualquer função matemática.

Leia mais

Introdução. Hardware (Parte II) Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação. joseana@computacao.ufcg.edu.

Introdução. Hardware (Parte II) Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação. joseana@computacao.ufcg.edu. Universidade Federal de Campina Grande Departamento de Sistemas e Computação Introdução à Computação Hardware (Parte II) Prof. a Joseana Macêdo Fechine Régis de Araújo joseana@computacao.ufcg.edu.br Carga

Leia mais

Memória cache. Prof. Francisco Adelton

Memória cache. Prof. Francisco Adelton Memória cache Prof. Francisco Adelton Memória Cache Seu uso visa obter uma velocidade de acesso à memória próxima da velocidade das memórias mais rápidas e, ao mesmo tempo, disponibilizar no sistema uma

Leia mais

Análise crítica dos resultados oriundos de certificados de calibração relativo à calibração de bloco-padrão utilizando lógica fuzzy.

Análise crítica dos resultados oriundos de certificados de calibração relativo à calibração de bloco-padrão utilizando lógica fuzzy. Análise crítica dos resultados oriundos de certificados de calibração relativo à calibração de bloco-padrão utilizando lógica fuzzy. Flávio Carnelli Frade 1,2, Pedro Bastos Costa 1,3, Giovane Quadreli

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador

Leia mais

aplicada a problemas de poluição do ar

aplicada a problemas de poluição do ar Biomatemática 17 (2007), 21 34 ISSN 1679-365X Uma Publicação do Grupo de Biomatemática IMECC UNICAMP Programação matemática fuzzy aplicada a problemas de poluição do ar Luiza A. Pinto Cantão 1, Depto.

Leia mais

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes. Edital 20/2015 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO I Campus Rio Pomba

Concurso Público para provimento de cargo efetivo de Docentes. Edital 20/2015 CIÊNCIA DA COMPUTAÇÃO I Campus Rio Pomba Questão 01 Assumindo um registrador de 10 bits e utilizando-se de representação binária, com valores negativos representados em código de 2, os valores em representação decimal 235, -189 possuem, respectivamente,

Leia mais

Programação Orientada a Objeto

Programação Orientada a Objeto Programação Orientada a Objeto Classes, Atributos, Métodos e Objetos Programação de Computadores II Professor: Edwar Saliba Júnior 1) Java é uma linguagem orientada a objetos. Para que possamos fazer uso

Leia mais

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser:

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

FERRAMENTA DIDÁTICA PARA DISCIPLINA DE ELETRÔNICA DIGITAL

FERRAMENTA DIDÁTICA PARA DISCIPLINA DE ELETRÔNICA DIGITAL FERRAMENTA DIDÁTICA PARA DISCIPLINA DE ELETRÔNICA DIGITAL Diego S. Mageski diego.mageski@hotmail.com Bene R. Figueiredo bfigueiredo@ifes.edu.br Wagner T. da Costa wagnercosta@ifes.edu.br Instituto Federal

Leia mais

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS - CLP

CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS - CLP CONTROLADORES LÓGICOS PROGRAMÁVEIS - CLP O primeiro CLP surgiu na indústria automobilística, até então um usuário em potencial dos relés eletromagnéticos utilizados para controlar operações sequenciadas

Leia mais

Sistemas Inteligentes. Aula: Agentes Inteligentes Flávia Barros & Patricia Tedesco

Sistemas Inteligentes. Aula: Agentes Inteligentes Flávia Barros & Patricia Tedesco Sistemas Inteligentes Aula: Agentes Inteligentes Flávia Barros & Patricia Tedesco 1 Ao final desta aula a gente deve... Entender o que é um Agente Racional (inteligente)? Distinguir entre os vários tipos

Leia mais

Comunicação de Dados. Aula 5 Transmissão Analógica

Comunicação de Dados. Aula 5 Transmissão Analógica Comunicação de Dados Aula 5 Transmissão Analógica Sumário Modulação de sinais digitais Tipos de Modulação Taxa de transmissão x Taxa de modulação Modulação por amplitude Modulação por freqüência Modulação

Leia mais

2 Estudo dos Acoplamentos

2 Estudo dos Acoplamentos 24 2 Estudo dos Acoplamentos Um problema acoplado é aquele em que dois ou mais sistemas físicos interagem entre si e cujo acoplamento pode ocorrer através de diferentes graus de interação (Zienkiewicz

Leia mais

TÍTULO: SIMULADOR DE SUSPENSÃO AUTOMOTIVA - SSA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS

TÍTULO: SIMULADOR DE SUSPENSÃO AUTOMOTIVA - SSA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS SUBÁREA: ENGENHARIAS Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: SIMULADOR DE SUSPENSÃO AUTOMOTIVA - SSA CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: ENGENHARIAS E TECNOLOGIAS

Leia mais

Técnico/a de Refrigeração e Climatização

Técnico/a de Refrigeração e Climatização Técnico/a de Refrigeração e Climatização 1315 Eletricidade e eletrónica - programação de autómatos 2013/ 2014 Gamboa 1 Introdução Automação, estudo dos métodos e procedimentos que permitem a substituição

Leia mais

Descrição e análise da implementação em Assembly MIPS da função itoa

Descrição e análise da implementação em Assembly MIPS da função itoa Descrição e análise da implementação em Assembly MIPS da função itoa Alana Rocha 1, Guilherme Alves 2, Guilherme Nunes 3 e Luiz Guilherme 4 Objetivo e visão geral do documento Este documento tem o objetivo

Leia mais

Aritmética de Ponto Flutuante

Aritmética de Ponto Flutuante Aritmética de Ponto Flutuante Entre 1970 e 1980 um grupo formado por cientistas e engenheiros de diferentes empresas de computação realizou um trabalho intenso na tentativa de encontrar um padrão de representação

Leia mais

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS

MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS MEDIDAS DE PROTEÇÃO COLETIVA SISTEMAS DE SEGURANÇA 4 BARREIRAS ÓTICAS INTRODUÇÃO Este trabalho é uma compilação de informações sobre várias formas de proteções em máquinas e equipamentos. A Norma Regulamentadora

Leia mais

Tecnologia de faixa para falha

Tecnologia de faixa para falha Tecnologia de faixa para falha Por Tom Bell e John Nankivell Índice 1. Introdução 1 2. Equipamento de teste / processo de teste de PIM existente 2 3. Nova análise de RTF / limitações técnicas 3 4. Fluxograma

Leia mais

Os dispositivos lógicos programáveis (PLD Programmable Logic Device) são circuitos integrados programáveis pelo usuário, que

Os dispositivos lógicos programáveis (PLD Programmable Logic Device) são circuitos integrados programáveis pelo usuário, que Dispositivos Lógicos Programáveis (PLD) Os dispositivos lógicos programáveis (PLD Programmable Logic Device) são circuitos integrados programáveis pelo usuário, que possui um grande número de portas lógicas

Leia mais

Software para Controle de Temperatura em Estufas

Software para Controle de Temperatura em Estufas Software para Controle de Temperatura em Estufas ANTÔNIO CARLOS ALVES SILVA EDNA MIE KANAZAWA KARINA DUTRA DE CARVALHO VANESSA GODOY KINOSHITA JOAQUIM QUINTEIRO UCHÔA WILIAN SOARES LACERDA BRUNO DE OLIVEIRA

Leia mais

Tutorial :: Introdução ao VHDL em ambiente Design Works

Tutorial :: Introdução ao VHDL em ambiente Design Works Tutorial :: Introdução ao VHDL em ambiente Design Works Objectivos Familiarização com a linguagem VHDL Familiarização com a construção de modelos em VHDL utilizando o software DesignWorks. Trabalho a realizar

Leia mais