MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS DE CORTE

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1 1. Introdução MANEJO NUTRICIONAL DE BOVINOS DE CORTE Rogério Marchiori Coan 1 O complexo pecuário brasileiro de corte apresenta diversos pontos de ineficiência, destacando-se a produtividade extremamente baixa, em conseqüência dos baixos índices de natalidade (50% a 60% ao ano), dos elevados índices de mortalidade (10% a 15% ao ano), da baixa taxa de desfrute real (em torno de 20,0%), além do peso e da idade de abate, que estão muito abaixo de suas possibilidades (oscilando em torno de 4 anos). A produção de carne baseia-se na utilização de raças zebuínas, notadamente a raça Nelore pura ou mestiços, obtidos de sistema de cruzamento industrial. No entanto, em virtude do tipo de manejo adotado, utilizando animais inteiros mantidos no pasto e geralmente sem suplementação, os animais estão sendo abatidos com idade acima de 36 meses. No entanto, recentemente, intensificaram-se os esforços para melhorar os índices de produtividade dos sistemas de produção de bovinos de corte no Brasil. Nesse sentido, conscientes da importância dos resultados de pesquisa, os pecuaristas passaram a adotar tecnologias para gerar aumentos na produtividade e na eficiência econômica de produção. Essa preocupação está associada à crescente competição dentro do setor de pecuária, assim como em outros setores envolvidos na produção de proteína de alta qualidade. O objetivo dessa revisão é discutir o efeito das inter-relações entre nutrição e manejo, notadamente a nutrição, na forma da manipulação do crescimento. Além disso, identificar os objetivos e as estratégias que podem ser utilizados na alteração da taxa de crescimento. Essas estratégias incluem, principalmente, suplementação e confinamento. 2. Produtividade do Sistema A produtividade de qualquer sistema de produção pecuário depende do conhecimento mínimo dos fatores envolvidos no processo produtivo, do nível de gerenciamento, das técnicas de manejo empregadas e da disponibilidade de recursos financeiros. Dentro das categorias de bovinos, a do rebanho de cria é a que possui as maiores exigências. Esta etapa tem seu início vinculado à concepção da vaca ou novilha passando pelo período de gestação, parto e a partir do nascimento, a fase de criação propriamente dita, culminando na desmama, recria e engorda. 3. Curvas de Crescimento e a Precocidade Sexual de Terminação A grande parte das atividades desenvolvidas pelos pecuaristas envolve a manipulação nas curvas de crescimento. Os pontos mais importantes dessa curva são maturidade sexual, peso e composição de abate, os quais devem ser atingidos da forma mais rápida e econômica possível. O crescimento do animal é determinado pelo estímulo que recebe de sua herança, sendo a manifestação desse estímulo proporcionada pela ação de hormônios, auxiliada pela ação de fatores externos, dentre os quais a alimentação, que desempenha um papel essencial para se alcançar o máximo crescimento. Analisando o crescimento em função da idade do animal, observa-se que esse obedece a uma curva sigmóide, caracterizada por uma fase de crescimento acelerada, coincidente com o período que precede a puberdade e uma fase de 1 Zootecnista Doutor em Produção Animal. Consultor da Lagoa da Serra. rogerio@coanconsultoria.com.br

2 crescimento lento, que ocorre após a puberdade. O ponto de divisão entre as duas fases (ponto de inflexão) coincide com a puberdade (Figura 1). Figura 1 - Funções Descritivas do Crescimento de Bovinos. (Fonte: Silveira et al. (2001). Analisando a curva de crescimento apresentada na Figura 1, observa-se que o crescimento acumulado (peso por idade) é a mais utilizada e a menos informativa sobre as diferenças entre os tipos biológicos quanto à maturidade e à composição corporal. A curva de crescimento absoluto (ganho de peso/dia) já é mais informativa. Nesse sentido, observa-se que há um ponto em que o ganho de peso/dia é máximo e que esse ponto ocorre um pouco antes da puberdade dos animais. Isso implica que, nesse ponto, há uma maior eficiência na utilização dos alimentos. Por outro lado, a curva de crescimento relativo (ganho de peso/dia/peso vivo) mostra que os animais são cada vez menos eficientes à medida que aumenta a sua idade; daí a grande importância que o fator idade de abate assume na eficiência do sistema de produção de bovinos de corte. Quando se analisa o ganho de peso vivo dos animais, vê-se que a composição do mesmo é diferente em razão das fases de crescimento do animal. Isso tem conseqüências importantes na eficiência de ganho de peso dos animais. No ganho de peso diário, verifica-se que os principais tecidos da carcaça (músculos, ossos e gordura) são depositados com taxas diferentes de crescimento, de acordo com o peso e a idade do animal. Observa-se que a taxa de deposição de gordura aumenta a partir do ponto em que a maior parte do crescimento muscular tenha sido completada. A partir daí, a maior parte dos alimentos fornecidos ao animal será convertida em gordura e, além disso, grande parte dessa gordura não será depositada dentro dos músculos (gordura intramuscular), mas entre os músculos (gordura intermuscular), debaixo do couro (gordura subcutânea) e ao redor dos órgãos (rins e coração), na cavidade pélvica e na parede abdominal (gordura interna). 4. O Ambiente Ruminal e a Atividade de Microrganismos Os ruminantes são animais caracterizados por apresentarem quatro compartimentos gástricos (rúmen, retículo, omaso e abomaso). O retículo-rúmen (câmara de fermentação) representa aproximadamente 85% do estômago de um animal adulto, e apresenta uma capacidade total de 200 litros. O restante é compreendido pelo omaso-abomaso (estomago verdadeiro). A temperatura ruminal situa-se na faixa de 39 a 40 C, e o valor de ph situa-se ao redor de 6,5, devido basicamente à elevada e ininterrupta produção de saliva, em função da 2

3 manutenção de teores adequados de fibra na dieta, garantindo umidade do conteúdo ruminal entre 80 a 90%. O meio ruminal é anaeróbio e os nutrientes são adicionados pela ingestão e digestão dos alimentos, alternado com períodos de ruminação e mastigação. Esses processos são responsáveis pela redução do tamanho das partículas ingeridas. O rúmen apresenta movimentos regulares e constantes, que permitem a mistura dessas partículas recém-ingeridas com o conteúdo ruminal, contribuindo no processo de fermentação e na saída de partículas menores do que 1 milímetro pelo orifício rúmen-reticular para o estômago verdadeiro (abomaso), dando seqüência ao processo digestivo. O rúmen funciona basicamente como uma câmara de armazenamento e fermentação, mantida pela atividade simbiótica dos microrganismos ruminais, bactérias, protozoários e fungos. Para que ocorra a digestão simbiótica dos alimentos consumidos é necessária a manutenção das condições supracitadas (temperatura, ph, motilidade, umidade, etc.), resultando na produção de ácidos graxos voláteis (acético, propiônico, butírico, isobutírico, etc.), dióxido de carbono, metano, amônia e células microbianas. Nesse processo, as bactérias celulolíticas são as mais importantes, por permitirem aos bovinos a capacidade de sobreviverem em dietas exclusivas de forragens. Entretanto, vale ressaltar que, além da fonte de energia (celulose, hemicelulose, amido, pectina, açúcares solúveis, etc.), esses microrganismos necessitam de adequado suprimento de nitrogênio (N), sendo a amônia, sua principal fonte. Além disso, é necessário que haja o fornecimento de fonte de proteína verdadeira, uma vez que somente a amônia não supre as exigências de nitrogênio dos microrganismos e, por conseqüência, o requerimento protéico dos animais, notadamente aqueles de elevado potencial de produção ou ganho de peso. Sendo assim, não há dúvidas de que os ruminantes devem receber suficientes quantidades de aminoácidos essenciais, de forma a atender as exigências de manutenção e produção. No caso dos ruminantes, a situação é mais complexa devido às particularidades do metabolismo intermediário, às transformações que os alimentos sofrem durante a degradação ruminal e às dificuldades de se conhecer os aminoácidos disponíveis no intestino delgado, oriundos de uma mistura de proteínas microbianas, proteínas dietéticas (sobrepassantes) e proteínas endógenas. Dessa forma, essa abordagem simplificada sobre os princípios que norteiam a nutrição de ruminantes, caracteriza a necessidade de manutenção do equilíbrio no ambiente ruminal, de forma a potencializar a atuação dos microrganismos e conseqüentemente, aumentar a eficiência de uso da forragem disponível nas pastagens. Portanto, a meta da suplementação, nessas circunstâncias, deve ser a oferta de nutrientes (proteína, energia, minerais e vitaminas) que, sistematicamente, limitam a produção de animais mantidos em pastagens Utilização da Uréia como Fonte de Nitrogênio Não Protéico (NNP) A uréia é caracterizada como sendo um produto químico solúvel em água e se apresenta na forma de grânulos brancos, quando em estado sólido. O gás natural, que é utilizado como fonte de Hidrogênio (H), e o ar atmosférico que fornece o Nitrogênio (N) são as matérias-primas básicas usadas na fabricação da uréia. Esses dois elementos são combinados, industrialmente, para formar a amônia (NH 3 ) que, associada com o gás carbônico (CO 2 ), sob elevadas condições de temperatura e pressão, gera a uréia - CO(NH 2 ) 2. Os ruminantes, através de microrganismos presentes no rúmen, são capazes de transformar em proteína tanto o nitrogênio derivado da proteína verdadeira quanto o proveniente de alguns compostos nitrogenados não protéicos, como a uréia, o sulfato de amônio e o biureto. Dessa forma, o uso da uréia, na dieta desses animais, apresenta-se como 3

4 uma forma de redução de custo na formulação de suplementos e rações concentradas, além de substituir parte da proteína verdadeira. Quando a uréia alcança o rúmen, ela é rapidamente desdobrada em amônia e CO 2 pela enzima uréase, produzida pelas bactérias. O mesmo processo de transformação ocorre quando o animal ingere uma fonte de proteína verdadeira, proveniente do pasto ou de qualquer outro alimento. A amônia presente no rúmen, resultante da uréia ou de uma fonte protéica, é utilizada pelos microrganismos para a síntese de sua própria proteína. Para que isso ocorra, é essencial a presença de uma fonte de energia (celulose, amido, pectina, etc.). A proteína assim formada é chamada de proteína bacteriana. À medida que a digestão ruminal progride, todo o alimento ingerido pelo animal, juntamente com as bactérias e seus produtos, continua a avançar pelo trato digestivo. Quando o bolo alimentar alcança o abomaso, que possui atividade enzimática e química, sendo considerado o estômago verdadeiro do ruminante, as bactérias são destruídas e o seu conteúdo liberado. As proteínas passam, então, para o intestino delgado, onde serão utilizadas pelo animal, ou seja, para a sua própria nutrição. A suplementação exclusiva com nitrogênio não protéico (NNP), caso da uréia, não satisfaz totalmente a demanda protéica do animal. O excedente de NNP, na forma de amônia, é absorvido pela parede ruminal e levado através do sangue ao fígado, onde a amônia vai ser transformada em uréia. Parte da uréia é reciclada, retornando ao rúmen através da saliva, e a parte restante é eliminada pela urina a fim de prevenir intoxicações. Esse processo é conhecido como ciclo da uréia. A Figura 2 mostra um mecanismo simplificado da síntese e metabolismo da proteína no rúmen, com a participação da proteína verdadeira do alimento, da uréia endógena e da uréia dietética. Vale ressaltar que a eliminação de NNP excedente acarreta aumento do gasto energético do animal para essa finalidade, motivo pelo qual seu uso deve seguir as recomendações técnicas pertinentes. A quantidade de amônia incorporada na proteína microbiana depende da concentração de energia fermentável da deita. Os carboidratos, por meio do fornecimento dessa energia e de esqueletos de carbono, possibilitam essa síntese protéica. A fonte e a quantidade desses carboidratos são os fatores mais importantes, capazes de influenciar a eficiência de utilização da uréia pelos microrganismos do rúmen. Figura 2 Esquema simplificado do metabolismo da proteína em ruminantes. No rúmen, os precursores dos aminoácidos são sintetizados a partir dos carboidratos fermentecíveis, sendo a amônia adicionada para fornecer o grupo amino. De maneira geral, os 4

5 vários tipos de carboidratos diferem-se amplamente nessa função: a celulose, de transformação lenta no rúmen, não fornece adequadamente energia ao sistema, não permitindo, desse modo, uma eficiente sincronia na utilização da uréia, pelo fato de possuir uma velocidade de degradação não condizente com a velocidade da hidrólise da uréia; já o amido (milho e/ou sorgo) e a pectina (polpa cítrica) parecem ser as fontes de energia mais efetivas, sendo, geralmente, fermentadas em uma taxa condizente com a taxa de liberação da amônia pela uréia. Portanto, as rações que contêm milho, sorgo ou polpa cítrica são as mais adequadas para o uso eficiente da uréia. A quantidade de proteína da ração também influencia a conversão de nitrogênio não protéico (NNP) em proteína microbiana. Em dietas suplementadas com uréia, é desejável a inclusão de fontes protéicas com baixa solubilidade e baixa degradação ruminal, com a finalidade de evitar o excesso de amônia. Entretanto, a presença de proteína verdadeira é indispensável para o processo de síntese, uma vez que é necessária a existência de aminoácidos pré-formados para a utilização da amônia por esses microrganismos. Para animais em crescimento ou em lactação, a suplementação com fontes naturais de proteína é necessária, objetivando fornecer aminoácidos que escapam à degradação ruminal e são absorvidos no intestino. Do ponto de vista metabólico, a inclusão da uréia na alimentação de ruminantes requer a inclusão de enxofre na dieta. As funções do enxofre no rúmen estão relacionadas, principalmente, com a síntese de aminoácidos sulfurados (metionina, cisteína e cistina), precursores da proteína microbiana e algumas vitaminas. A deficiência de enxofre pode ocorrer durante a estação seca do ano, em virtude das pastagens apresentarem-se em estádio avançado de maturação fisiológica (maduras) e deficientes em proteína ou quando os animais estão recebendo uréia. Alem disso, de modo geral, o teor de enxofre é baixo, especialmente em dietas com altas proporções de grãos. Por isso, torna-se necessária a adição de enxofre em dietas com altos níveis de NNP. A relação ótima de nitrogênio/enxofre para bovinos está em torno de 12 a 15 partes de nitrogênio para uma parte de enxofre. A ingestão de grandes quantidades de uréia, principalmente quando o ruminante não está adaptado ao seu consumo, causa intoxicações que pode progredir até a morte do animal. Doses de 40 a 50 g/100 kg de peso vivo podem ser fatais para animais não adaptados ao consumo da uréia. A intoxicação ocorre quando o acúmulo de amônia no rúmen provoca aumento acentuado no ph ruminal, favorecendo sua absorção acima da capacidade de metabolismo hepático. A prevenção dos casos de intoxicação deve ser feita pela observação de regras básicas de utilização da uréia suplementar para ruminantes, como: A população microbiana deve estar adaptada para a utilização da uréia. O aumento da quantidade de NNP deve ser gradativo, de modo a favorecer uma alteração no equilíbrio entre os diversos microrganismos do rúmen e no desenvolvimento das bactérias capazes de utilizar a amônia; Quanto maior a quantidade de uréia a ser fornecida ao animal, mais parcelado deverá ser seu fornecimento, de forma a evitar a formação de altas concentrações de amônia no rúmen e melhorar o aproveitamento do N amoniacal; Deve ser assegurado o fornecimento associado de fontes de energia prontamente fermentáveis, visando favorecer a otimização da utilização da amônia pelos microrganismos ruminais. 5. Adequação do Manejo Nutricional 5

6 A nutrição é, sem dúvida, o parâmetro de manejo que mais altera a idade do animal ao abate. Em outras palavras, a precocidade ou a taxa com que o animal se aproxima do seu peso adulto e de abate é muito sensível às alterações do ambiente. Conseqüentemente, essa característica tem baixa herdabilidade. O maior determinante da baixa taxa de maturação de bovinos nas nossas condições é a estacionalidade da produção forrageira. A suplementação durante o primeiro ou segundo período de seca, bem como a suplementação durante o aleitamento (creep-feeding) tem enorme influência sobre a taxa de maturação dos animais. Entretanto deve-se atentar para o efeito do ganho compensatório que tende a minimizar efeitos positivos dessas tecnologias. Além de alterar a taxa de maturação, tratamentos nutricionais podem alterar o peso adulto. Geralmente, modificações no peso adulto causadas por nutrição são de pequena magnitude. Restrições alimentares muito severas, principalmente no animal jovem, podem resultar em diminuição significativa do peso adulto. O nível de ingestão de energia pode modificar a partição da utilização da energia para deposição de proteína ou lipídeos, em termos de tecido da carcaça e do desenvolvimento do tecido muscular e adiposo. O ponto crucial, nesse caso, é saber qual a extensão da possível manipulação do crescimento, quais os tecidos e os componentes químicos mais envolvidos e qual proporção desses pode ser alterada com a manipulação da nutrição Creep-Feeding À medida que o animal avança em idade, observa-se não somente uma intensa variação na capacidade total dos quatro compartimentos (Rúmen, retículo, omaso e abomaso), como também nas suas proporções, como pode ser observado na Tabela 1. Tabela 1. Variações na capacidade dos estômagos de bovinos. Idade Rúmen Retículo ( % ) Omaso Abomaso ( % ) Nascimento semanas semanas meses De maneira geral, a importância econômica dos modernos sistemas de alimentação de bezerros, vai depender da rapidez do desenvolvimento do rúmen. Este autor ainda sugeriu que no estudo da anatomia e fisiologia dos estômagos dos ruminantes, dois aspectos distintos devem ser considerados: a) Nas primeiras semanas de vida, o animal recém-nascido comporta-se como monogástrico, uma vez que nesta fase a atividade gástrica digestiva é atribuição do abomaso; b) O animal adulto, com o rúmen amplamente desenvolvido e com os microrganismos em plena atividade fermentativa, comportam-se como verdadeiros ruminantes, desenvolvendo portanto suas funções digestivas essenciais; A época em que ocorre a transição para o regime de ruminante varia de acordo com o tipo de alimento que o animal ingere. Quanto mais longo o período em que o bezerro têm acesso a um suprimento abundante de leite, mais lento será o desenvolvimento do rúmen com o decorrer da idade. Diversos autores comentam que a ingestão de concentrados e feno, provoca um desenvolvimento mais rápido do rúmen de bezerros. De maneira geral, a alimentação com forragens verdes ou secas (fenos) acarretam um maior desenvolvimento da musculatura e do volume do rúmen, ao passo que os alimentos concentrados promovem o desenvolvimento das papilas ruminais. 6

7 Para o sistema de creep-feeding têm se recomendado à partir do segundo mês de idade, o fornecimento de dietas concentradas que contenham teor de proteína variando de 18% a 24% de PB e alta densidade energética (acima de 74% de NDT), de forma a possibilitar a ingestão média de 0,60 a 1,50 kg /animal/dia. O uso da suplementação alimentar do bezerro deverá estar condicionada à obtenção de um ou mais dos seguintes objetivos: - Intensificar os sistemas de produção (carne por hectare), mediante um aumento na carga animal; - Melhorar o estado corporal da vaca em situações de emergência e, ao mesmo tempo, assegurar o pleno desenvolvimento do bezerro; e - Promover o melhor desempenho da cria, objetivando antecipar a idade de cobrição (fêmeas), ou precocidade para o abate (machos). A suplementação alimentar do bezerro, além de acelerar a taxa de ganho em peso, précondiciona os animais às dietas ricas em energia que receberão subseqüentemente no confinamento. Este fato influencia no ganho em peso e peso de carcaça. Em experimento, conduzido para se avaliar a eficiência de ganho de peso no período de terminação de bezerro manejados em creep-feeding, os autores obtiveram melhor conversão para o ganho de peso e maior ganho de peso nos animais que receberam dieta à vontade, quando comparado com os animais que receberam quantidade limitada do suplemento (0,5 kg/dia), conforme exposto na Figura 2. Peso inicial (kg) Peso final (kg) Controle Consumo limitado Consumo à vontade Figura 2. Peso final de bezerros submetidos ao creep-feeding Estratégias e Categorias Animais para Suplementação O maior problema no período da seca é o baixo desempenho dos bovinos em pastejo. As vacas de cria não recuperam a condição corporal necessária para manter o ciclo reprodutivo e as demais categorias animais apresentam baixas taxas de ganho de peso. O baixo teor de proteína é o fator limitante das pastagens nesta época do ano, e sua correção, normalmente, resulta em aumento no consumo e digestibilidade da pastagem. Essa correção pode ser feita na base de NNP (uréia), mas melhores desempenhos só serão alcançados com o uso também de proteínas verdadeiras (farelo de soja, algodão etc.). Níveis de substituição da proteína verdadeira pelo NNP em até 25%, aparentemente, não afetam o desempenho animal. 7

8 5.2.1 Suplementação na Seca Vacas de Cria Objetivo da suplementação: melhorar o desempenho animal, melhorando a utilização da pastagem disponível. Meta: aumentar a taxa de natalidade de vacas de cria e a taxa de reconcepção de primíparas. Estratégia: fornecer uma pequena quantidade de nutrientes que favoreçam os microorganismos do rúmen, de forma a estimular o consumo e digestibilidade do pasto. Tipo de suplemento: que contenha alto teor de proteína (acima de 30% de proteína bruta) e minerais, preferivelmente, na forma de proteína verdadeira; mas se o propósito é reduzir custos, uma parte de NNP (uréia) é aceitável (até 40% da necessidade de proteína degradável no rúmen, PDR). O uso de suplementos com apenas NNP, como fonte de nitrogênio, não tem resultado em desempenhos consistentes. Nível de fornecimento: 0,1% a 0,2% do peso vivo/animal/dia. Tabela 1. Suplementos para vacas de cria (% base MN)*. Sal mineral Mistura mineral com Ingredientes com uréia uréia + palatabilizante Milho triturado (e/ou sorgo, polpa Sal Proteinado de Baixo Cons. - 10,00 20,00 cítrica peletizada) Farelo de soja ou F. algodão ,00 Uréia 30,00 30,00 10,00 Sulfato de amônio 5,00 5,00 2,00 Suplemento mineral 65,00 55,00 20,00 Sal comum (NaCl) ,00 Total 100,00 100,00 100,00 *MN = matéria natural Mistura mineral com uréia baixo consumo resulta em desempenhos aquém do desejado. Uso específico para regiões de seca bem caracterizada onde haja disponibilidade de capim de baixa qualidade. Pode reverter uma situação de perda de peso vivo acentuada em moderada, mantença ou até mesmo leve ganho de peso, dependendo da qualidade do pasto e taxa de lotação animal. Mistura mineral com uréia + palatabilizante consumo mais constante vai resultar em desempenhos mais consistentes, como citados na situação anterior. Sal proteinado de Baixo consumo consumo controlado com o uso do sal branco, dentro de valores próximos a 0,1% a 0,2% do peso vivo (vaca de 450 quilos deveria consumir 450 gramas de sal protéico). É uma forma econômica de suplementação, com o objetivo de reduzir taxas de perdas de peso vivo, manter peso vivo ou, até mesmo, alcançar ganhos moderados de cerca de 200 gramas por vaca/dia, dependendo do pasto Suplementação na Seca Animais em Recria Objetivo da suplementação: melhorar o desempenho animal pelo fornecimento adicional de nutrientes. Meta: reduzir a idade de abate e/ou idade de primeira cria e/ou reduzir taxas de perda de peso vivo. Estratégia: fornecer um suplemento para aumentar o consumo total de energia, dentro de limites capazes de minimizar seu efeito sobre o consumo da pastagem. 8

9 Tipo de suplemento: que contenha alto teor de proteína (acima de 25% de proteína bruta) e minerais, preferivelmente proteína natural. Se for para reduzir custos e atender às exigências ruminais, uma parte de NNP (uréia) é aceitável (até 30% da exigência em proteína degradável no rúmen). Nível de fornecimento: 0,1% a 0,5% do peso vivo/animal/dia. Tabela 2. Suplementos para recria (% base MN)*. Ingredientes Sal proteinado de Suplemento Proteico- Ração Baixo Consumo Energético Concentrada Milho triturado (e/ou sorgo, polpa cítrica peletizada) 25,00 58,00 68,00 Farelo de soja ou F. algodão 38 32,20 24,62 23,25 Uréia 8,00 2,70 2,50 Sulfato de amônio 1,55 0,60 0,50 Suplemento 15,00 5,00 2,70 Sal comum (NaCl) 18,00 9,00 3,00 Rumensin 0,25 0,08 0,05 Total 100,00 100,00 100,0 *MN = matéria natural Sal Proteinado de Baixo Consumo é uma forma econômica de manter o peso do rebanho ou ganhos moderados de até 300 gramas/animal/dia, dependendo do pasto. O consumo deveria ficar entre 0,1% e 0,2% do peso vivo/animal/dia. Por meio deste suplemento é possível fornecer ao animal aditivos capazes de melhorar o desempenho animal. Se este for o caso, seguir as recomendações do fabricante. Ajustar o percentual de sal branco no suplemento em função do consumo desejado. Suplemento Protéico-Energético e Ração concentrada - na situação em que o consumo do suplemento pode alcançar até 0,5% do peso vivo/animal/dia, é fundamental que o mesmo seja o mais uniforme possível, para evitar diferenças no ganho de peso. O uso do sal branco é uma forma de controlar consumo, porém de resultados variáveis. A oferta diária do suplemento tende a distribuir melhor o consumo, desde que se respeitem de 40 centímetros a 50 centímetros lineares de cocho/animal. Uma boa distribuição dos cochos no pasto também vai contribuir para que haja uma separação natural dos diversos grupos sociais, reduzindo o estresse. Se a opção for pela oferta diária do suplemento, uma melhor eficiência no seu uso pode ser alcançada e, para isso, deve-se programar o fornecimento para minimizar sua interferência no regime de pastejo do animal. O ideal é não interferir no grande pastejo matinal. O fornecimento entre doze horas e dezesseis horas é o mais indicado. Animais recebendo suplementos com sal comum para controlar consumo precisam ter livre acesso à água Suplementação na Seca Animais em Engorda Objetivo da suplementação: melhorar o desempenho animal pelo fornecimento adicional de nutrientes. Meta: garantir o peso de abate e o acabamento até o final da seca. Estratégia: fornecer um suplemento para aumentar o consumo total de energia, mesmo ocorrendo substituição parcial no consumo do pasto. Tipo de suplemento: que contenha teor médio de proteína (18% a 25% de PB) e alta densidade energética (acima de 75% de NDT). Nível de fornecimento: 0,7% a 1,7% do peso vivo/animal/dia. Tabela 3. Suplementos para engorda (% base MN). 9

10 Ingredientes Nível de Consumo (% do Peso Vivo)** 0,5% 0,7% 1,0% 1,2% Milho triturado (e/ou sorgo, polpa cítrica peletizada) 72,0 77,00 80,00 83,00 Farelo de soja ou F. algodão 38 23,0 18,74 16,36 14,17 Uréia 2,28 1,55 1,25 0,85 Sulfato de amônio 0,35 0,30 0,20 0,15 Suplemento 1,40 1,00 0,80 0,45 Sal comum (NaCl) 0,90 1,35 1,35 1,35 Rumensin 0,07 0,06 0,04 0,03 Total 100,00 100,00 100,00 100,00 *MN = matéria natural **PV = peso vivo Os suplementos sugeridos na Tabela 3 são rações completas, formuladas em função do seu nível de oferta diária. Para os cálculos foi considerado um consumo total de matéria seca igual a 2,2% do peso vivo, composição química da pastagem igual a 5% de proteína bruta e 51% de NDT, e necessidade de proteína degradável no rúmen equivalente a 11,814% do NDT consumido. Para reduzir custos com o suplemento, sugere-se uma oferta inicial de 0,7% do peso vivo. Por essa ocasião, as pastagens ainda oferecem certo grau de qualidade e disponibilidade. À medida que a seca for avançando e o pasto sendo consumido, aumentar, gradativamente, os níveis de oferta do suplemento, de forma a manter um desempenho animal capaz de atender a meta, isto é, peso de abate ao final da suplementação. Níveis de suplementação acima de 1,2% do peso vivo podem ser usados em casos extremos ou em situações temporárias de oportunidades de mercado, tais como redução no custo do suplemento e/ou aumento no preço do boi gordo Suplementação Volumosa De maneira geral, pode-se inferir que são poucos os trabalhos de pesquisa que utilizam a suplementação volumosa como estratégia na produção de bovinos de corte em pastagens. Contudo, atualmente, os produtores têm buscado alternativas que minimizem os custos de produção e o pronunciado efeito da estacionalidade da produção forrageira sobre a taxa de lotação das pastagens, especialmente em sistemas intensivos. Nesse sentido, a ensilagem do excedente de produção das pastagens, oriunda do crescimento do verão, apresenta-se como uma alternativa viável para atender a demanda de forragem para utilização durante o período de seca e como medida auxiliar no manejo das pastagens. Considerando a qualidade da forragem disponível e as características dos suplementos utilizados, normalmente, nesses sistemas, ocorre alto efeito substitutivo em decorrência da suplementação volumosa. Esse fato pode ser comprovado por resultados obtidos em trabalhos de pesquisa conduzidos na EMBRAPA/CPPSE, nos quais as silagens de capim Tanzânia e Coast Cross, produzidas dentro do próprio sistema, foram fornecidas aos animais com acesso a pastagem e à silagem durante o período da seca. O consumo das silagens foi considerado elevado, atingindo praticamente 2% do peso vivo dos animais em relação à matéria seca, resultando em ganho de peso médio de 0,200 kg/animal/dia. Nesse mesmo sistema de produção e utilizando o capim Tanzânia (recria-engorda), foi possível obter bovinos da raça Canchim com peso vivo de abate na faixa de 450 Kg aos 20 meses de idade. No período das águas, a alimentação constituiu somente de forragem pastejada, proporcionando, em média, ganho de peso de 0,850 kg/animal/dia. No período de seca, a dieta dos animais foi a forragem pastejada mais a silagem produzida com o excesso de forragem obtida no período anterior e 0,500 kg de farelo de soja, resultando em ganho médio de 0,440 kg/animal/dia. 10

11 Outras opções podem ser citadas, dentre as quais destaca-se a cana-de-açúcar corrigida com 1% da mistura uréia + sulfato de amônio, na proporção de 9:1, capaz de permitir a manutenção dos animais ou ganhos da ordem de 0,100 a 0,150 kg/dia. Em trabalho de pesquisa com novilhas Holandês-Zebu, suplementados ou não com cana-de-açúcar e uréia, observou-se variação no ganho de peso diário de -0,190 a 0,130 kg/animal/dia, respectivamente para cada grupo. Já com novilhas mantidas em pastagens e suplementadas exclusivamente com cana-de-açúcar e uréia verificaram-se ganhos de peso diário da ordem de 0,180 a 0,300 kg/dia, respectivamente. Dessa forma, é importante observar que o fornecimento de volumosos, como forma de corrigir as deficiências nutricionais de animais mantidos em pastagens resultará em acentuado efeito substitutivo, uma vez que, de maneira geral, tem-se diminuição no consumo de forragem proveniente das pastagens Confinamento O balanceamento de dietas dos confinamentos realizados no Brasil, na sua grande maioria utiliza-se dos dados de NRC (1996), os quais estão mais adequados às nossas raças e condições, porém precisam de alguns ajustes. Os ajustes mais importantes referem-se aos teores de proteína e energia na dieta. As pesquisas que geram os dados para as tabelas do NRC são baseadas em dietas de alto grão, balanceadas para levar os animais a um grau avançado de terminação, com elevado teor de gordura na carcaça. Nas dietas à base de volumosos e destinadas a bovinos com mais de 50 % de sangue zebuíno, deve existir a preocupação de proporcionar melhor digestão de fibra no rúmen. Para tanto, é necessário utilizar nas dietas, níveis de proteína mais elevados, garantindo um teor de proteína degradável no rúmen que proporcione nitrogênio suficiente para manutenção de uma intensa atividade microbiana. Com relação á exigência de energia dos bovinos confinados no Brasil, o mercado demanda carcaças com muito menos gordura do que o mercado americano, de modo que se podem utilizar dietas menos energéticas, obtendo resultados equivalentes de ganho de peso. A pergunta mais freqüente feita por pecuaristas aos nutricionistas é sobre qual tipo de volumoso utilizar para confinamento de bovinos de corte. A seguir foram simulados os resultados de desempenho utilizando silagem de milho (Tabela 4) variando a concentração energética (baixa, média e alta), demonstrado a necessidade de concentrado a ser utilizado, buscando reduzir o custo de produção, com as mesmas exigências para ganho de g/dia em bovinos zebuínos com 400 quilos (Tabela 5). Com essa simulação verificou-se que para bovinos de raças zebuínas com consumo de matéria seca de 2,2 % em relação ao seu peso vivo, ocorreu maior utilização da silagem de milho, com maior nível energético, e conseqüentemente menor aporte de concentrado resultando em menor custo de produção de arrobas em confinamento, mostrando sua melhor viabilidade econômica em relação a dietas com silagem de milho com níveis médio e baixo de energia, demonstrando assim a importância de se produzir uma silagem de alta qualidade. Vale ressaltar que os custos operacionais para produção de silagem independem da sua qualidade, sendo os mesmos (Tabela 4). Tabela 4 - Composição e preços dos alimentos Composição** e preço dos alimentos concentrados Ingredientes MS (%) NDT (% da MS) PB Degr. PB (% da MS) (% da MS) PDR (% da MS) Ca (% MS) P (% MS) 11 Preço * (R$/kg) Silagem de capim tropical 22,00 54,00 8,00 65,00 5,20 0,56 0,42 0,042

12 Silagem de sorgo 30,00 60,00 7,50 75,00 5,63 0,35 0,21 0,054 Cana-de-açúcar 30,00 58,00 2,50 65,00 1,63 0,23 0,06 0,032 Silagem de milho (baixa energia) 33,00 55,00 7,00 75,00 5,25 0,31 0,22 0,060 Silagem de milho (média energia) 33,00 62,00 7,00 75,00 5,25 0,31 0,22 0,060 Silagem de milho (alta energia) 33,00 69,00 7,00 75,00 5,25 0,31 0,22 0,060 Composição** e preço dos alimentos concentrados Milho, grão 88,00 85,00 9,50 45,00 4,28 0,03 0,30 0,292 Algodão, farelo 91,00 68,50 31,00 56,00 17,36 0,22 0,76 0,230 Uréia + sulfato de amônio 99,00 0,00 260,00 80,00 208,00 0,00 0,00 1,075 Suplemento mineral 100,00 0,00 0,00 0,00 0,00 12,00 8,00 0,900 Polpa cítrica peletizada 91,00 79,00 6,50 65,00 4,23 1,90 0,12 0,175 * Dados obtidos da Scot consultoria (Janeiro/2007) ** Dados adaptados do NRC (1996) Tabela 5 - Comparação entre dietas com silagens de milho com qualidade variável (teores de energia). Variáveis Silagem de milho Baixo Médio Alto Volumoso (kg/animal/dia) 9,553 13,556 19,543 Concentrado (kg/animal/dia) Polpa Cítrica 4,890 3,353 1,012 Farelo de Algodão 1,908 2,006 2,201 Uréia 0,065 0,053 0,030 Mistura Mineral 0,057 0,057 0,057 Total 6,920 5,470 3,300 Relação volumoso:concentrado 34:66 48:52 68:32 PVE (kg) PVE (@) 13,33 13,33 13,33 Custo/cabeça (compra) - (R$/cab) 666,50 666,50 666,50 GPD (g/dia) 0,980 0,986 1,042 PVS (kg) 498,00 498,60 504,2 PVS (@) 17,93 17,95 18,15 Tempo confinado (dias) Custo dia (R$/animal/dia) 1,99 1,97 1,94 Custo total (R$) 199,00 197,00 ganha 4,60 4,62 4,82 Rendimento de carcaça (%) Custo do ganho (R$/@)* 43,26 42,64 40,25 Preço vendida (R$) 50,00 50,00 50,00 Recebido por cabeça vendida (R$) 896,50 897,50 907,50 Lucro total (R$) 31,00 34,00 47,00 PVE - Peso Vivo de Entrada; 1@ = 30 kg = R$ 50,00 para animais zebuínos. PVS - Peso Vivo de Saída; GPD - Ganho de Peso Diário. *Somente ingredientes da ração. Por outro lado, quando foram simuladas dietas contendo diferentes volumosos suplementares para bovinos, com as mesmas características citadas acima, verificou-se que o menor custo por ganho em arrobas foi quando se utilizou a cana-de-açúcar nas dietas, seguida pela silagem de sorgo, de milho e de capim tropical (Tabela 6). Tabela 6 - Comparação entre dietas com diferentes volumosos Variáveis Silagem de milho** Silagem de sorgo Volumosos Silagem de capim Cana-de-açúcar 12

13 Volumoso (kg/animal/dia) 13,556 13,454 17,114 12,533 Concentrado (kg/animal/dia) Milho Grão Moído 0,000 0,000 1,963 1,368 Polpa Cítrica 3,353 3,898 4,083 3,015 Farelo de Algodão 2,006 1,943 0,000 1,707 Uréia 0,053 0,51 0,197 0,142 Mistura Mineral 0,057 0,058 0,057 0,058 Total 5,470 6,930 6,300 6,290 Relação volumoso:concentrado 34:66 43:57 40:60 40:60 PVE (kg) PVE 13,33 13,33 13,33 13,33 Custo cabeça comprada (R$/cab) 666,50 666,50 666,50 666,50 GPD (g/dia) 0,986 0,983 0,987 0,990 PVS (kg) 498,6 498,3 498,7 499,0 PVS 17,95 17,94 17,95 17,96 Tempo confinado (dias) Custo dia (R$/animal/dia) 1,97 1,96 2,27 1,93 Custo total (R$) 197,00 196,00 227,00 ganha (@) 4,62 4,61 4,62 4,63 Rendimento de carcaça (%) Custo do ganho (R$/@)* 42,64 42,52 49,13 41,68 Preço vendida (R$) 50,00 50,00 50,00 50,00 Recebido por cabeça vendida 897,50 897,00 897,50 898,00 (R$) Lucro total (R$) 34,00 34,50 4,00 38,50 PVE - Peso Vivo de Entrada; 1@ = 30 kg = R$ 50,00 para animais zebuínos. PVS - Peso Vivo de Saída; GPD - Ganho de Peso Diário. *Somente ingredientes da ração. ** Teor energético médio Observa-se na Tabela 6, que a menor rentabilidade foi obtida quando se utilizou a silagem de capim. Tal resultado, provavelmente, foi devido ao alto custo da silagem (Tabela 4) e do menor aporte de energia fornecida por esta, o que levou a maior utilização de alimentos energéticos (milho e polpa cítrica) na dieta refletindo num maior custo por animal por dia. Dentro deste contexto, a escolha dos alimentos concentrados deve ser avaliada com critério, principalmente do custo/kg de MS e NDT, possibilitando a redução do custo do concentrado e conseqüentemente da arroba produzida. As dietas com elevada proporção de volumosos, normalmente são mais econômicas para terminação de bovinos de corte em confinamento no Brasil, tirando maior proveito da habilidade de animais ruminantes para digestão de fibras. Porém, exige um planejamento do pecuarista no que diz respeito à qualidade do volumoso e a sua produtividade por área para minimizar o custo de produção por arroba. 6. Considerações Finais A combinação apropriada da alimentação, do manejo e do potencial genético dos animais, levando-se em consideração as exigências de mercado e a necessidade de melhorias 13

14 da qualidade da mão-de-obra, resultará em um sistema de produção dinâmico, rentável, sustentável e competitivo. A adoção ou adequação de determinada tecnologia de produção não depende, unicamente, do desejo do pecuarista, mas está intimamente relacionada com as condições socioeconômicas e culturais da região e da sua capacidade em promover investimentos que possam gerar resultados financeiros positivos ao sistema de produção ao longo do tempo. A maior utilização de capital e de tecnologia tem como conseqüência maior probabilidades de lucro, mas, por outro lado, resulta em maior complexidade e aumento de risco, o que por sua vez demanda melhor gestão dos processos produtivos. A adoção desordenada e inoportuna de tecnologias sofisticadas de produção, sem um planejamento consistente da evolução do sistema, compromete a eficiência, a economicidade dos investimentos e, conseqüentemente, a produtividade. Nesse sentido, fica claro que a pecuária deve ajustar-se às novas regras de mercado, pelas quais apenas produzir não basta. É necessário que o pecuarista busque produzir com alta eficiência e com controle dos custos de produção, de forma a tornar a pecuária de corte mais competitiva quanto aos quesitos produtividade e lucratividade. 14

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