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1 No Panorama Conjuntural FIEA desta edição será dado destaque ao aumento do déficit comercial da indústria de transformação brasileira, alavancado pelo avanço do desequilíbrio comercial dos setores de alta e média intensidade tecnológica. Os dados da tabela nº 1 deixam claro que, exceto a indústria de baixa tecnologia, a indústria brasileira vem aumentando as importações de componentes e produtos de maior valor agregado e com maior intensidade tecnológica. As principais razões, apontadas pela maioria dos analistas, que explicam este processo paulatino de desequilíbrio na balança comercial da indústria, são: i) apreciação da taxa real de câmbio; ii) aquecimento da economia brasileira; e iii) lenta recuperação das economias desenvolvidas. A consequência direta da combinação apreciação no tempo da taxa real de câmbio e aquecimento econômico é o aumento do custo unitário do salário em dólar, como pode ser observado no gráfico nº 2. O aumento da liquidez no mercado internacional, a partir da política de estimulo monetário americana, tem contribuído para desvalorizar globalmente a moeda dos EUA e injetar dólares em economias emergentes com baixo risco e elevada taxa de juros reais, como a brasileira, e consequentemente valorizar suas moedas. Ademais, se a apreciação do real favorece a redução da inflação, é muito provável que o câmbio continue em uma trajetória de apreciação, o que pode comprometer ainda mais a competitividade da indústria de transformação do país. Os dados recentes da balança comercial na indústria, publicados pela Secretaria de Desenvolvimento da Produção do Ministério do Desenvolvimento (Mdic), são preocupantes, porque demonstram que o aumento dos custos com salários na indústria têm implicado na substituição de produtos e componentes por similares externos. Ou seja, o aumento do déficit comercial em alguns setores da indústria como minerais não metálicos, mobiliário, confecções e acessórios, calçados e produtos de matérias plásticas veio acompanhado da redução do nível médio de utilização da capacidade instalada. Isto significa que o risco de desmonte de algumas cadeias de suprimentos cresceu a partir da substituição mais intensa de insumos e componentes produzidos no país por similares importados. Ademais, a deterioração da balança comercial de produtos de média e alta intensidade tecnológica pode não só inibir a produção doméstica como colocar a indústria brasileira em uma trajetória de maior vulnerabilidade em termos de competitividade, em um mercado internacional cada vez mais exigente e sofisticado. A este respeito o profº Yoshiaki Nakano, Valor Econômico de 10/05/2011, faz um alerta e levanta as seguintes questões: com a atual política de taxa real de juros elevada e taxa de câmbio apreciada, estamos destruindo a nossa indústria de transformação, inflacionando o setor de non tradables, particularmente de serviços. Com o boom nos preços, o setor de commodities vai bem. Com essa política macroeconômica Fevereiro de 2011 PANORAMA CONJUNTURAL FIEA Aumenta o Déficit Comercial da Indústria de Transformação e sem planejamento estratégico de longo prazo, entramos num processo de especialização regressiva da nossa estrutura produtiva, e nos tornamos, de fato, um país periférico e totalmente dependente da China, o novo centro dinâmico da economia mundial. Basta verificar que a indústria de transformação passou a ter um enorme déficit na balança comercial, enquanto todo superávit vem do setor de commodities. Estamos exportando produtos primários, com valor agregado cada vez menor como a China exige, e importando cada vez mais manufaturados, desde têxteis, eletrônicos, máquinas e equipamentos. Será que o Brasil vai ser uma grande exceção no mundo, quando hoje até os Estados Unidos estão desenvolvendo um projeto de reindustrialização e de substituição de importações, depois da onda de transplante de fábricas para a China? Será que o aproveitamento dos elevados preços de commodities, que será transitório, maximizando o consumo de importados no curto prazo, com destruição da indústria de transformação, é a escolha do governo e do povo brasileiro?. Informativo da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas 1

2 Pombos X Falcões pressão do mercado sob Banco Central do Brasil (BCB) continua forte e A a razão é o afastamento da Autoridade Monetária, ao menos por enquanto, da estratégia de estabilização dos preços focada no princípio uma meta, um instrumento. Ou seja, para levar a inflação para o centro da meta de 4,5%a.a. o instrumento deve ser a elevação da taxa de juros básica Selic e não medidas macroprudências de gestão do crédito, neste caso de restrição, seja por meio de aumento do compulsório, seja por exigência de maior participação do capital dos bancos nas operações de crédito, o que reduz a alavancagem dos mesmos, seja exigindo maior entrada nas operações de crédito de longo prazo. O mercado, como já apontado no Panorama FIEA do mês de janeiro, também anda descrente do compromisso do Governo de realizar um superávit primário de 2,9%. A crise financeira de 2008 deixou como uma das lições que não é mais possível se tratar o fenômeno inflacionário só com políticas de juros. É preciso se ter em mente que a inflação é um fenômeno com certa complexidade, o que exige o uso de vários instrumentos. O processo inflacionário brasileiro em parte esta refletindo o aumento dos preços das commodities no mercado internacional, aumento nos custos dos salários e dos serviços em função do aquecimento da economia - proporcionado pelo aumento no consumo das famílias, gastos públicos e investimentos -, indexação da economia, deterioração das expectativas dos agentes econômicos, etc. Deste modo, não é possível, sem que isto implique um sacrifício elevado do nível de atividade econômica, enfrentar tal problema com um único instrumento: a taxa básica de juros. O BCB tem que ter como meta não só a estabilidade dos preços dos bens e serviços como também dos preços dos demais ativos e buscar evitar as tais bolhas especulativas alavancadas por regulação insuficiente da política de crédito das instituições financeiras, como foi o caso do Subprime nos EUA. O mercado continua pondo em xeque a eficácia da política monetária adotada pelo BCB para levar a inflação para o centro da meta (4,5%a.a.) em 2012, conforme mediana das expectativas do mercado para o IPCA em 2011 e 2012 expressas no gráfico nº 3. Não é sem razão que os contratos de swap- pré-di de 360 dias, que é uma proxy do custo financeiro privado, estão projetando uma taxa de juros acima da Selic, como pode ser visto no gráfico nº 4. As distribuições de frequência das expectativas para o IPCA, de acordo com o gráfico acima publicado pelo BCB em 02 do maio de 2011, confirmam que o mercado anda cada vez mais desconfiado em relação a política monetária. No período de 28/02/2011 a 29/04/2011 não só a dispersão aumentou no que tange as estimativas de inflação para 2012 como houve deslocamento das expectativas de inflação tanto para o corrente como para o próximo ano. Ou seja, é visível pela distribuição que aumentou a aposta do mercado de IPCA próximo ao teto da meta de 6,5%a.a. para 2011 e de 5,0%a.a. para A razão para a deterioração das expectativas de inflação deste e no próximo ano está, segundo mercado, na estratégia dos Pombos que abre mão de tratamento mais ortodoxo no combate à inflação, ao gosto dos Falcões (leia-se mercado) em troca de uma política mais flexível, como já salientado, lançando mão de vários instrumentos. A partir do segundo semestre dá para se ter uma ideia se a estratégia dos Pombos irá ou não prevalecer sobre a defendida pelos Falcões. Do ponto de vista do setor industrial, não há dúvida de que os efeitos colaterais negativos da primeira são bem inferiores ao da segunda. O déficit da balança comercial da indústria de transformação acima discutido parece reforçar tal assertiva. 2

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4 A produção Industrial Brasileira em fevereiro de 2011 desempenho da indústria brasileira no mês de fevereiro de O 2011 apresentou, no levantamento com ajuste sazonal, aumento considerável na margem de 1,9%. Na avaliação do IEDI, o resultado bastante expressivo da indústria em fevereiro não implica que a indústria deva crescer a taxas tão fortes nos próximos meses. O que pode estar acontecendo é que essa volta do crescimento da produção industrial, se confirmada, esteja refletindo uma acomodação de um processo que se mostrou muito intenso nos últimos meses, qual seja, o de substituição da produção doméstica pelo bem importado. É possível que esse processo tenha se desacelerado, o que não significa dizer, contudo, que tenha sofrido uma reversão ou que não venha a ter uma reaceleração futuramente caso não seja contida a valorização do real. De fato, o mercado brasileiro foi invadido por bens importados devido às suas condições relativamente melhores no cenário internacional e ao seu câmbio valorizado e devido às estratégias agressivas de outros países que apostaram tudo nas exportações para reerguer suas economias. Essa invasão correspondeu a uma primeira onda desse processo, que pode voltar a ficar mais forte devido ao panorama bastante real de uma continuidade de valorização da moeda nacional ou a algum outro fenômeno internacional que leve os países estrangeiros a buscar um novo fortalecimento de suas posições nos mercados de exportações. Ainda de acordo com o IEDI, no que se refere à utilização da capacidade na indústria de transformação, o indicador com ajuste sazonal divulgado pela FGV mostra que o grau médio de utilização da indústria de transformação segue em trajetória de queda pelo terceiro mês consecutivo. Após recuar 0,2 p.p. em janeiro e fevereiro frente ao mês anterior, o Nível de Utilização da Capacidade Instalada da Indústria (NUCI) voltou a cair 0,2 ponto percentual na passagem de fevereiro a março, declinando para 84,3%. Esse é o mais baixo nível de utilização da capacidade dos últimos treze meses (84,0% em fevereiro de 2010).No confronto da indústria de transformação brasileira com economias periféricas com semelhante grau de desenvolvimento, observase que, com o bom desempenho em fevereiro frente a igual mês do ano anterior (6,9%), a produção manufatureira brasileira reduziu o diferencial frente às indústrias da Rússia (10,2%) e da Argentina (9,0%). 4

5 INDICADORES CONJUNTURAIS DA ECONOMIA BRASILEIRA 5

6 Fevereiro de 2011 Vendas Em fevereiro de 2011, o desempenho das vendas da indústria alagoana deflacionado recuou (4,73%), quando comparado com o mês anterior. Custo das Operações Industriais O Custo das Operações Industriais recuou (8,56%), reduzindo o ritmo de crescimento após cinco meses de expansão. Pessoal Empregado Minerais Não-Metálicos e Madeira são os únicos gêneros que registram os desempenhos negativos em fevereiro. Remunerações Pagas A massa salarial no mês é superior à registrada ao mês anterior, reflexo de um maior desempenho do emprego industrial. Horas Trabalhadas Em fevereiro, o nível de horas trabalhadas é (6,17%) inferior ao de janeiro de 2011, o que deixa claro a relativa influência do menor número de dias úteis. Utilização da Capacidade Instalada A UCI demonstra sinais de retração em fevereiro. De forma geral, as empresas operam com níveis de utilização da capacidade instalada muito próximas de 80% (semelhante à média nacional). RESUMO EXECUTIVO O faturamento da Indústria Alagoana no mês apresentou recuo e retificou a tendência sazonal que se observa neste período do ano. Em fevereiro de 2011, a variável venda industrial recuou (4,73%), quando comparado com o mês anterior. No entanto, o desempenho negativo da atividade, em que pese não ser igual nem proporcional para todos os segmentos, revela a magnitude da atividade sucroenergética dentro da indústria alagoana, principalmente, se forem considerados os efeitos do início do ano, bem como o desaquecimento da demanda interna. Menciona-se, ainda, o fato da indústria alagoana ser pouco estruturada e diversificada, se subjugando as oscilações da produção decorrentes da performance positiva ou negativa de um ou outro setor específico. Entende-se que este cenário também já era previsto, na medida em que os indicadores industriais do setor sucroenergético apresentaram os desdobramentos do final da safra. De acordo com estimativas do Sindicato da Indústria do Açúcar e do Álcool, em Alagoas deverão ser esmagadas, até o fim de abril, cerca de 28,4 milhões de toneladas de cana, ou seja, previsão de aumento de safra em torno de 18% frente à safra anterior. Ressalta-se que a ampliação do volume de cana é justificada pela condição climática do período, pelos preços praticados no mercado internacional, pela diversificação de mercado destino das exportações e pela compatibilidade dos custos de produção. Ratificando a tendência observada ao longo do primeiro mês do ano, as exportações alagoanas, segundo os dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, apresentaram ótimos resultados, mesmo com os entraves cambiais e fim das reduções tributárias. Em fevereiro, a balança comercial foi superavitária (US$ 117 milhões) devido ao volume de U$ 140,8 milhões, representando um crescimento acumulado no bimestre de 13,8%. O descolamento entre vendas domésticas aferidas pela pesquisa de desempenho e o volume de exportação pode ser explicado essencialmente em razão de algumas das empresas do setor sucroalcooleiro terem antecipado os embarques e não terem processado o cômputo no período da coleta. Soma-se a isso uma ampliação no ritmo de crescimento comparativamente ao obtido no primeiro bimestre do ano anterior e no acumulado da variável venda industrial. Em termos explicativos e analisando-se a indústria dentro de uma perspectiva mais ampla, ao lado de outros indicadores históricos tais como custos, salários e a mão de obra empregada, conclui-se que, tradicionalmente, o mês de fevereiro tem um timbre sazonal de baixa atividade para a indústria em decorrência do menor número de dias úteis e do período do carnaval. No entanto, devido a condição do período carnavalesco ter se concentrado em março, os dados apresentaram uma inflexão. Outro aspecto a salientar neste contexto produtivo é o fato do exímio desempenho de alguns setores que apresentaram condição inversa devido ao reflexo do efeito calendário, com o carnaval em março, o que levou muitas indústrias a anteciparem a produção. Assim, esse foi o melhor resultado em um mês de fevereiro desde 2007 para a Indústria de Produtos Alimentares que apresentou expansão de 3,59%, impulsionado, principalmente, pela recuperação dos investimentos e pela confiança dos agentes econômicos. Vale a pena destacar que mesmo em um cenário marcado pela robustez da condição macroeconômica prenunciada para 2011, amparada pela recente alta dos preços cotados no mercado internacional, especialmente de produtos alimentícios, o cenário de aumentos mais expressivos ocorreram principalmente por causa da base 6

7 deprimida de comparação de meses anteriores e puderam ser notados nos níveis de atividade frente a igual período de 2010 (3,90%) e acumulado (4,44%). Em linha com este cenário, a utilização da capacidade instalada da indústria embora com o recuo 1,9 pontos percentuais já alcançou os níveis pré-crise de 82%. Não se poderia deixar de ser mencionada a importância dessa expansão no ano, considerando a forte capilaridade de novos investimentos na Indústria de Plásticos e Química nas mais diferentes atividades e em praticamente todas as cadeias. Nessa perspectiva, foi anunciada no mês a implantação de mais quatro indústrias a serem instaladas em Alagoas devido aos benefícios governamentais. Entre essas indústrias, destacam-se: indústrias Ourofértil Nordeste com investimentos de mais de R$ 12 milhões, que produzirá fertilizantes de tipos diversos e para fertirrigação e empregará 35 empregos diretos; Neo Indústria e Comércio Neotelha com investimentos de 2,6 milhões, que produzirá laminados planos e tubulares de artefato de PVC, especialmente telha de PVC e empregará 120 pessoas; Indústria e Comércio de Alimentos da Terra com investimentos de 3,6 milhões que produzirá alimentos industrializados pré-cozidos, congelados e massas em geral; e Renove Energia de Biomassa com foco industrialização de reciclagem de resíduos agroindustriais, substituindo a lenha e os derivados do petróleo na geração de energia. Vistos esses resultados gerais, no contraponto, além da indústria sucroenergética, os maiores destaques negativos ficaram por conta do Editorial Gráfica com (-7,65%) e Indústria Mecânica com (-8,71%). Nessa base de comparação, é possível concluir, em boa medida, que estes recuos ocorreram em função do faturamento de pedidos contratados em meses anteriores. Porém, independente do cenário traçado pela indústria sucroenergética, o vetor de crescimento de alguns gêneros da indústria alagoana deve continuar a ser a impulsionado pelo comportamento positivo do mercado interno, sustentado pela manutenção das condições favoráveis da oferta de crédito e do mercado de trabalho. A título de considerações adicionais do índice de difusão para o primeiro bimestre, os resultados do emprego industrial apontam um quadro de expansão em todas as bases de comparação. Logo, uma retomada da atividade industrial neste início de ano também pode ser atestada pelos resultados do emprego industrial. Adicionalmente, os dados divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE) mostram que o Estado teve uma expansão na geração de empregos com carteira assinada (saldo entre contratações e demissões). Segundo informações do Cadastro Geral de Empregados e Desempregado (Caged), Alagoas já alcança em postos com carteira assinada contra desligamentos. Esse resultado poderá ser alterado ao considerar-se que março será marcado pela finalização dos desligamentos no setor sucroenergético e o seu rebatimento em setores do comércio e serviços. Em fevereiro de 2011, as vendas da indústria recuaram, em termos reais, (4,73%) sobre janeiro. Por sua vez, o emprego industrial mostrou um leve aumento de (0,94%) quando comparado a janeiro. A variável hora trabalhada registrou recuo de (6,17%), frente ao mês anterior. O nível de utilização da capacidade instalada recuou de 84,34% para 82,44%% em fevereiro. A massa salarial industrial apresentou uma expansão de (5,27%) no mês. Por fim, o COI recuou (8,56%) frente a janeiro. 7

8 VENDAS INDUSTRIAIS Em fevereiro, a venda industrial em Alagoas apresentou variação negativa de (4,73%). Os dados da Pesquisa de Desempenho de fevereiro de 2011 revelam que o setor industrial evidencia uma retomada da produção de forma menos dinâmica tendo em vista a característica sazonal dos primeiros meses do ano, embora de forma gradual. Feitas essas observações, é possível levantar outra hipótese explicativa para o desempenho de (0,17%) na variável, excluso o setor sucroenergético, considerando o fato do mês ter sido marcado pela ausência do carnaval e, conseqüentemente, maior número de dias úteis. Todavia, a variável quando incluso o setor sucroenergético apresenta um comportamento diferenciado, visto que o recuo no mês não foi suficiente para impactar na retração em outras bases de comparação. Assim, no primeiro bimestre 2011, a variável apresenta tendência de ganhos superiores aos verificados no ano passado pelo maior embarque de mercadorias para exportação. Reforça-se que tal comportamento é explicado pela safra 2010/2011, mesmo com o câmbio desfavorável, influenciada pelas excelentes condições climáticas e pela melhoria do processo produtivo, levando a maioria das usinas a atingir a meta prevista e ultrapassar em algumas empresas. Conforme se observa o gráfico ao lado, em particular, percebe-se que, na grande maioria dos meses, neste ano, o ciclo sazonal obteve uma expansão na produção de mais de 15%. Em fevereiro as vendas internacionais do estado atingiram US$ 140,8 milhões, retraindo-se (14,03%) em relação ao total registrado em janeiro e (14,19%) contra fevereiro de No entanto, as exportações de produtos industrializados expandiram-se (13,68%) no primeiro bimestre, representando 98% do total exportado pelo estado de Alagoas, reforçando a importância da indústria na pauta de exportação. Por outro lado, o comportamento da indústria no mês não deve ser encarado como uma inversão na tendência de recuperação das commodities da indústria alagoana, mas como uma acomodação no período de entressafra 8

9 açucareira após sucessivos crescimentos na comparação com o mês anterior. Observando-se com mais cuidado a trajetória recente das estruturas de venda, constata-se com efeito um crescimento de 4,44% na variável do acumulado do ano. Neste contexto, considerando o grau de concentração da indústria em Alagoas, basicamente ancorada nos setores commodities uma vez que incorpora tanto aspectos tecnológicos relacionados ao porte quanto à participação dos mercados externos, um aspecto importante a destacar no perfil da indústria local em fevereiro diz respeito ao bom desempenho que alguns gêneros vêm alcançando no resultado global, tais como produtos alimentares e bebidas, material de transporte e indústrias diversas e mobiliário. Mesmo que fevereiro tenha sido um mês atípico em 2011, sem os dias sem atividade produtiva devido ao carnaval, em termos setoriais, dos quinze gêneros pesquisados, dez registraram retrações nas vendas em fevereiro, entre os destaques: Madeira com (-4,60%), Editorial e Gráfica com (-7,65%) e Indústria Mecânica com (-8,71%). A indústria Editorial e Gráfica apresentou aumento nas vendas de artigos para o mercado educacional no mês de janeiro, elevando a base de comparação no mês de fevereiro. Já o desempenho negativo do gênero de Madeira é justificado pelo faturamento de pedidos em janeiro, dada a postergação na entrega de mercadorias ocorrida em dezembro. Por sua vez, a Indústria Mecânica após os meses consecutivos de expansão começa a responder a redução da produção sucroenergética. Os demais setores apresentam leve retração e tais comportamentos de baixa se justificam pelo menor número de entrega de pedidos, não significando redução da demanda, mas variação no prazo de entrega de encomendas. Historicamente, o mês de fevereiro tem um timbre sazonal de baixa atividade para a indústria alagoana em decorrência do aquecimento de setores de serviços (turismo e calendário escolar). Tomando-se como referência a mesma base dados, observa-se que mais de 50% dos insumos demandados pela indústria são oriundos do estado de Alagoas e que o mercado nordestino responde por menos de um 1/3. Um aspecto relevante a ser salientado é o fato de que a concentração da renda e a frágil articulação dos setores da indústria alagoana com as cadeias de suprimento atacadistas e varejistas explicam, em parte, a relativa demanda por insumos do mercado do sudeste, contribuindo para o enfraquecimento do mercado local. 9

10 NÍVEL DE EMPREGO INDUSTRIAL No mês de fevereiro, a alta do emprego industrial atingiu 0,94%, quando comparada a janeiro. variável Emprego Industrial em 2011 registrou o menor desemprego histórico no es- A tado de Alagoas, fruto de um maior crescimento da renda, expansão da produção industrial, investimentos em capacidade instalada, novas plantas industriais e elevação das exportações. Tal condição impactou em contrapartida em um aumento da pressão sobre a inflação originada do aquecimento da demanda doméstica, como também da recente alta dos preços cotados no mercado internacional - e do déficit sobre as transações correntes. Convém reiterar, antes de se proceder à análise dos resultados encontrados, que para os únicos dois setores que apresentaram retração o cenário condiz com os aspectos sazonais das empresas com picos oriundos da demanda natalina. Logo, o recuo do emprego não foi um fenômeno generalizado em termos setoriais, pois a maioria absoluta dos setores não exerceu influência no total. Além desse panorama mensal, todas as bases de comparação, incluindo a base com exclusão do setor sucroenergético, apresentaram elevação do emprego no mês. O setor sucroenergético com (-7,30%) influenciou com maior impacto na composição geral do acumulado do ano. A condição da produção industrial alagoana recuperou o nível pré-crise já no início de 2011 e a variável emprego se consolidou no avanço da demanda doméstica. Assumindo isto, os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), descrevem um cenário em que Alagoas já alcança, em 2011, postos com carteira assinada contra desligamentos. Para a variável, em termos de influência, em fevereiro, os setores que sobressaíram foram: Sucroenergético (0,90%); Produtos Alimentares e Bebidas (2,04%) e Indústrias Diversas e Mobiliário (8,26%). 10

11 HORAS TRABALHADAS As horas trabalhadas na produção, incluso setor sucroenergético, mantiveram a trajetória de queda do período, mas em um ritmo inferior ao observado a igual período do ano anterior. total de Horas Trabalhadas na produção na Indústria alagoana no mês de O fevereiro foi (-6,17%) menor do que em janeiro. Tal queda é notada em decorrência, principalmente, do início da entressafra sucroenergética, visto que houve queda em apenas outros dois segmentos. Ressalta-se que a safra de 2010/2011 está prevista para se prolongar por mais dois meses do seu período regular, ou seja, duração de oito meses, contribuindo assim para uma queda menos intensa nesse início do ano. Como era esperado nos meses anteriores, ampliou-se a difusão da variável nos segmentos associados ao emprego e à renda, como Editorial e Gráfica e Indústrias Diversas e Mobiliário, influenciadas pela estabilidade ou aumento do emprego nesses setores. Por sua vez, a ausência do feriado do carnaval em fevereiro impactou também no leve crescimento de (0,10%) quando excluído o setor sucroenergético que recuou (7,02%) quando comparado ao mês anterior. É importante mencionar que esse período é marcado por recuo da variável na maioria dos setores em decorrência de uma retomada gradual ao longo do ano, mas a estabilidade ou aumento foi associado, principalmente, à maior atividade industrial depois do período de concessão de férias coletivas pelas empresas em janeiro e do carnaval ter se concentrado em março. Na análise por categorias de uso, a previsão para 2011 é que o fim dos benefícios fiscais e as medidas de contenção do crédito e inflação conduzam a variável a registrar acomodação em patamar elevado no segundo semestre. 11

12 REMUNERAÇÕES BRUTAS Em fevereiro, a massa salarial aumentou (5,27%) ante janeiro De maneira geral, alguns fatores podem justificar a alta da variável em fevereiro de Entre esses fatores destacam-se: a expansão da massa salarial associada ao aumento do emprego industrial e a influência de pagamentos realizados em janeiro relacionados as gratificações, premiações e/ou férias individuais e que não ocorrem no mês de janeiro. Infere-se que o desligamento do contingente de trabalhadores empregados nas indústrias sucroenergética e demais indústrias que oscilam segundo os movimentos da cadeia de açúcar e alcóol produzem rebatimentos na folha de salários por meio das indenizações rescisórias. Assim, a massa salarial em fevereiro registrou um aumento de (5,27%) em comparação com janeiro de Outrossim, o resultado da variável, excluso sucroenergético, revelou uma queda da ordem de (1,05%). Na análise setorial, apenas cinco dos quinze setores pesquisados elevaram o contingente da variável contra igual mês do ano passado. Os destaques positivos foram: Material de Tranporte com (2,84%), reflexo do fim de entregas de carrocerias ao setor sucroenergético; Editorial e Gráfica (2,12%), em decorrência do aumento da produção e horas trabalhadas; Produtos de Matérias Plásticas e Borracha com (2,59%) e Indústrias Diversas e Mobiliários (3,71%), reflexo do aumento das horas trabalhadas e expectativa de aumento de novas contratações. No contraponto, as quedas mais importantes ocorreram em: Produtos Alimentares e Bebida com (-2,70%); Papel, Papelão e Celulose (-4,18%) e Madeira(-13,92%). Nesses setores, o recuou na variável ocorreu em decorrência das paradas na produção devido ao menor número de dias trabalhados, inclusive concessão de férias e da redução do pessoal ocupado. 12

13 CUSTO DE OPERAÇÕES INDUSTRIAIS Uso da capacidade recua em fevereiro, retificando um cenário de recuo das horas trabalhadas na indústria sucroalcooleira. Em fevereiro verificou-se um comportamento típico para o período em relação ao COI, principalmente porque no mês o recuo da produção após o período natalino é uma tendência histórica na produção industrial alagoana. Portanto, infere-se da comparação com janeiro, o recuo de (8,56%) frente a janeiro. Na comparação com o mesmo mês do ano anterior, houve aumento de (11,03%), diferente em relação a janeiro de 2009 que apresentava essa base de forma negativa. De forma semelhante, a variável, excluso o setor sucroalcooleiro, recuou (1,76%) em fevereiro. Assim, o resultado foi influenciado pela redução do desempenho da utilização da capidade instalada em alguns segmentos, em especial, da indústria Química e Produtos Alimentares e Bebidas. No contraponto, os setores de Produtos de Matérias Plásticas e Borracha (+6,04%) e Material de Transporte (+21,15%) foram os que apresentaram variação positiva mais significantes nesta comparação. No comparativo anual frente ao mesmo período do ano anterior, o COI do setor avançou (19,11%). 13

14 CAPACIDADE INSTALADA Uso da capacidade diminui em fevereiro mesmo em um cenário de aumento das horas trabalhadas. A redução do número de horas trabalhadas na indústria sucroalcooleira, frente a janeiro, resultou em um movimento de diminuição da capacidade instalada no mês analisado. Considerando, ainda, o menor número de dias úteis, a utilização da Capacidade Instalada da indústria em fevereiro de 2011 (82,44%) recuou em relação ao mês anterior (84,34%). Assim, a Capacidade Instalada da Indústria Alagoana recuou (1,90) pontos percentuais (p.p.). De forma semelhante ao relatório de indicadores de desempenho do mês anterior, incluso o setor sucroal-cooleiro, a UCI é maior em relação a fevereiro de 2010, quando analisado a variável em igual período do ano anterior. Quando analisado fevereiro de 2011 (82,44%) perante a fevereiro de 2010 (80,25%), percebe-se uma variação posisita de 2,19 p.p., resultado dos impactos da retomada da produção pós-crise financeira. Apenas dois segmentos industriais operaram com mais de 90% de sua capacidade de produção em fevereiro de 2011: Extração e Tratamento de Minerais e Têxtil. Em termos explicativos, a retomada da produção industrial da Indústria Química no último trimestre do ano trouxe conseqüências para a variável na medida em que a sustentação desta amplia as possibilidade de aumento da variável em Em fevereiro, indústria nacional operou, em média, com 83,6% da capacidade instalada, de acordo com dados dessazonalizados. A UCI de fevereiro ultrapassou o período pré-crise em 0,4 ponto percentual. Fonte:Núcleo de Pesquisa IEL/AL 14

15 Autorizada a reprodução desde que citada a fonte. Publicação mensal da Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Federação das Indústrias do Estado de Alagoas - FIEA Presidente José Carlos Lyra de Andrade 1º Vice-presidente (supervisão) José da Silva Nogueira Filho Unidade Técnica UNITEC/FIEA Coordenador Helvio Vilas Boas Elaboração Núcleo de Pesquisas do IEL/AL Coordenadora Eliana Sá - (82) Informações Técnicas Reynaldo Rubem Ferreira Júnior - (82) /3079 Luciana Santa Rita - (82) /3079 Diagramação Unidade Corporativa de Comunicação Social - Unicom Endereço: Av. Fernandes Lima, Farol Ed. Casa da Indústria Napoleão Barbosa 6º andar - CEP:

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