ÁREA DE CIÊNCIAS HUMANAS / GEOGRAFIA POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA... 3

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1 I SUMÁRIO ATMOSFERA... 2 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA... 3 VEGETAÇÃO FITOGEOGRAFIA MUNDIAL PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE VEGETAÇÃO BRASILEIRA VEGETAÇÃO NA BAHIA VEGETAÇÃO DO BRASIL

2 ATMOSFERA A atmosfera é a grande camada de gases, com pouco mais de 600 km de altura que envolve a Terra e a acompanha em seus movimentos no espaço. É essencial para a vida, pois além de funcionar como capa protetora contra raios ultravioleta e corpos celestes, possui em sua composição gases necessários a vida como o oxigênio. Para o estudo do tempo e do clima o entendimento da atmosfera é de fundamental importância, uma vez que é nela que manifestações importantes acontecem, como a chuva, o vento, a pressão atmosférica, o calor, a umidade do ar e outros. Ao nível do mar a composição química média da atmosfera é de 78% de nitrogênio (N 2 ), 21% de oxigênio (O 2 ) e 1% de outros gases, entre eles os temidos gases estufa. Também se fazem presentes na atmosfera vapor de água, microrganismos, fumaça, cinzas e partículas de pó (pólen e poluição). Com base em características químicas e físicas os cientistas dividem a atmosfera nas seguintes camadas: 1. Troposfera: é a camada na qual vivemos. Possui altitude média de 15 km e concentra cerca de 75% dos gases e 80% da umidade atmosférica. É nessa camada que ocorrem todos os fenômenos atmosféricos que interferem na Terra como chuvas, umidade, ventos e outros. 2. Estratosfera: possui espessura média de 40 km e a sua umidade é baixíssima. Abriga a Camada de Ozônio que é responsável pela filtração de raios ultravioletas emitidos pelo Sol, prejudiciais à vida. Os ventos horizontais e tranquilos fazem dessa zona a preferida pela aeronavegação. 3. Mesosfera: suas altitudes vão de 60 a 80 km. Possui ar rarefeito e suas temperaturas podem atingir 90 ºC na porção superior. Essa camada dá início a atmosfera superior. 4. Ionosfera: devido a grande presença de íons essa camada reflete ondas de radiofrequência e é responsável pela destruição de meteoritos, conhecidos popularmente como estrelas cadentes. A ionosfera chega a atingir 320 km de altitude. 5. Exosfera: com provável composição de 50% de hidrogênio e 50% de hélio é a camada mais externa da atmosfera. As temperaturas podem ultrapassar os 1000 ºC, devido a inexistência do ar e altitudes superiores a 600 km. 2

3 POLUIÇÃO ATMOSFÉRICA Atualmente, somam-se à atmosfera diversos elementos químicos estranhos à sua composição original, que podem torná-la imprópria à saúde humana. É o que denominamos poluição do ar. O termo poluição deriva do latim poluere, que significa sujar. Desde que o homem surgiu na face da Terra, ele polui. Com o crescimento populacional e o aumento do consumo, o problema se agravou, como também os vários outros tipos de impactos ambientais. O que é exatamente poluir, sujar? Poluição é qualquer alteração provocada no meio ambiente, que pode ser um ecossistema natural ou agrário, um sistema urbano ou até mesmo, em microescala, o interior de uma casa. Essas alterações podem ser: inicialmente, apenas das proporções ou das características de um dos elementos que formam o próprio meio. É o caso do aumento da concentração de gás carbônico, naturalmente presente na atmosfera; resultado da introdução de substâncias naturais, porém estranhas, a determinados ecossistemas. É o caso do despejo de matéria orgânica no leito de um rio ou do derrame de petróleo bruto no mar; causadas pela introdução de substâncias artificiais e, portanto, estranhas a qualquer ecossistema. Por exemplo: a deposição de agrotóxicos no solo ou nas águas e de recipientes plásticos no solo; o lançamento de elementos radiativos artificiais na atmosfera, no solo, nas águas. Muitas vezes, esse tipo de poluição causa também contaminação do meio ambiente, porque, em geral, esses elementos não são biodegradáveis e, muitas vezes, nem degradáveis. A poluição do ar é resultado do lançamento de assombrosa quantidade de gases e materiais particulados na atmosfera, seja de gases que já a compõem, causando um desequilíbrio nas proporções (caso da elevação da concentração de dióxido de carbono), ou de gases estranhos a ela, como é o caso do dióxido de enxofre (SO 2 ), dos óxidos de azoto (NO x ) e do monóxido de carbono (CO); ou então de elementos ou partículas que naturalmente não aparecem na composição atmosférica, como é o caso do chumbo, das poeiras industriais, dos aerossóis, das fumaças negras, dos hidrocarbonetos, dos solventes, dos ácidos, etc. A poluição atmosférica é um dos problemas mais sérios das cidades e também um dos que mais atingem os sentidos da visão e do olfato, principalmente nas grandes metrópoles e megalópoles. Os veículos automotores são os que mais contribuem para a poluição do ar, além da poluição sonora, com destaque para os milhares de automóveis que rodam nas grandes cidades dos países desenvolvidos e em muitas cidades dos subdesenvolvidos. Existem outros responsáveis pela poluição do ar nas cidades são, as instalações industriais, as centrais termelétricas, as instalações de aquecimento e outros. FENÔMENOS POLUENTES A Inversão Térmica Refere-se a um fenômeno natural, que pode ocorrer em qualquer parte do planeta, mais frequente nos meses de inverno, nos períodos de penetração de massas de ar fria. Habitualmente acontece no final da madrugada e no início da manhã. As inversões térmicas acontecem em escala local por curtos períodos de tempo. Durante o período de fim da madrugada, dá-se o pico de perda de calor do solo por irradiação. É nesse momento que se registram as temperaturas mais baixas, tanto do solo quanto do ar. Quando a temperatura próxima ao solo cai abaixo de 4 ºC, o ar frio fica retido em baixas altitudes, impossibilitado de elevar-se. Esse fenômeno ocorre com maior frequência em áreas conhecidas como fundo de vale permitindo o aprisionamento de ar mais frio. Camadas mais elevadas da atmosfera são ocupadas com ar relativamente mais quente, que não consegue descer. Ocorre, assim, uma estabilização momentânea da circulação atmosférica em escala local, caracterizada por uma inversão das camadas: o ar frio fica embaixo e o ar quente acima, fenômeno conhecido como inversão térmica. 3

4 Logo após o nascer do Sol, à medida que vai havendo o aquecimento do solo e do ar próximo a ele, o fenômeno vai gradativamente desfazendo-se. O ar aquecido sobe e o ar resfriado desce, voltando a ter circulação atmosférica. Assim temos o término da inversão térmica. Esse fenômeno, como já foi dito, pode ocorrer em qualquer lugar do planeta, porém é mais comum em lugares onde o solo aquece bastante durante o dia, mas em compensação resfria-se muito à noite, tornando as baixas camadas atmosféricas muito frias e impossibilitando sua ascensão. Assim, um ambiente muito favorável para a ocorrência da inversão térmica são justamente as grandes cidades. Por apresentarem grande área construída, pouco verde e forte impermeabilização, as grandes cidades absorvem grande quantidade de calor durante o dia e à noite perdem calor rapidamente. Com a concentração do ar frio nas camadas inferiores da atmosfera, o que impede sua dispersão, ocorre também a concentração de toneladas de poluentes emitidos por várias fontes, o que agrava sobremaneira o problema da poluição em baixos extratos da atmosfera, constituindo um sério problema ambiental apenas em centros urbano-industriais. Na capital paulista, São Paulo, há ainda um outro tipo de inversão térmica, o chamado efeito tampão. A entrada de massas de ar quente, no verão, provenientes do oceano forma um tampão sobre a cidade, que é cercada de morros. Essa camada de ar quente impede a ascensão do ar mais frio que está próximo do solo, causando uma inversão térmica natural. No entanto, o efeito tampão, ao impedir a ascensão do ar frio, dificulta a dispersão de toneladas de poluentes nas baixas camadas da atmosfera. Assim, a cidade de São Paulo apresenta inversão térmica tanto no verão, como no inverno, sendo que nesta estação é muito mais grave, pois os baixos índices pluviométricos colaboram ainda mais para dificultar a dispersão dos poluentes. A Ilha de Calor A ilha de calor, diferente da inversão térmica, é um fenômeno climático claramente provocado pela ação antrópica. É típico das grandes cidades, que também colaboram para aumentar os índices de poluição nas regiões centrais da mancha urbana. Esse fenômeno resulta da elevação das temperaturas médias nas zonas centrais da mancha urbana, em comparação com as zonas periféricas ou com as regiões rurais. As variações térmicas podem chegar até 7 ºC e ocorrem basicamente devido às diferenças de irradiação de calor entre as regiões edificadas e as florestas e também à concentração de poluentes, maior nas zonas centrais da cidade. A ilha de calor é um fenômeno típico de grandes aglomerações urbanas. Casas e prédios, ruas e avenidas, pontes e viadutos e uma série de outras construções, substituem a vegetação por grande quantidade de concreto, que é maior que a medida que nos aproximamos do centro das grandes cidades, faz aumentar significativamente a irradiação de calor para a atmosfera em comparação com as zonas periféricas ou rurais, onde, em geral, é maior a cobertura vegetal. Também, temos o fato que na atmosfera das zonas centrais da cidade é muito maior a concentração de gases e materiais particulados, lançados pelos automóveis e fábricas, responsáveis por um efeito estufa localizado, que colabora para aumentar a retenção de calor. Além disso temos os milhares ou, dependendo da cidade, milhões de automóveis, que são uma grande fonte de produção de calor, o qual se soma ao calor irradiado pelos edifícios, acentuando o fenômeno da ilha de calor. Deve-se destacar, que uma cidade pode possuir diversos picos de temperatura distribuídos pela mancha urbana, caracterizando assim várias ilhas de calor. Uma região muito edificada e industrializada como o eixo da marginal Tietê, em São Paulo apresenta picos de temperatura mais altos do que a região do Morumbi, ainda com grandes áreas verdes. A formação das ilhas de calor trazem sérias consequências para a região afetada. A elevação da temperatura nas áreas centrais da mancha urbana favorece a subida do ar, quando não há inversão térmica, formando uma zona de baixa pressão. Isso faz com que os ventos soprem, pelo menos durante o dia, para a região central, levando, muitas vezes, maiores quantidades de poluentes. Assim, sobre a zona central da mancha urbana forma-se uma cúpula de ar fortemente poluído. No caso de São Paulo, os ventos que sopram de zonas industriais periféricas cidades do ABC, Osasco, Guarulhos, etc. em direção às zonas centrais da metrópole concentram ainda maiores quantidades de poluentes. Quando se chega à cidade, pode-se perceber nitidamente uma cúpula acinzentada recobrindo-a. Até agora vimos apenas fenômenos, provocados ou agravados pelo homem, de impactação local. Outros danos provocados pelas atividades antrópicas modernas provocam consequências em escala regional e global, não 4

5 Oxford concise atlas of the world, Fonte: Adap. LOMBARDO, Magda A. Ilha de calor nas metrópoles: o exemplo de São Paulo. São Paulo: Hucitec, p (Geografia: teoria e realidade) COLÉGIO se limitando às cidades. Estamos falando basicamente do efeito estufa, da destruição da camada de ozônio e das chuvas ácidas. A ILHA DE CALOR DE VERÃO DA METRÓPOLE PAULISTANA, ÀS 15H O Aquecimento Global ou o Efeito Estufa Previsões catastróficas acerca do derretimento do gelo dos polos e das montanhas, elevação do nível médio dos oceanos, aumento da ocorrência de furacões e outras consequências previstas fazem do efeito estufa o impacto ambiental que mais assusta as pessoas em todo o mundo. Talvez o que mais assuste no efeito estufa, ou melhor, nas possíveis consequências de uma gradativa elevação das médias térmicas no planeta, é a tomada de consciência, pela primeira vez na história, da possibilidade de destruição do próprio homem. Os impactos ambientais são democratizados, ou seja, passam a atingir todas as pessoas, sem distinção de cunho econômico, social ou cultural: atingem indistintamente homens e mulheres, ricos e pobres, operários e patrões, brancos, negros e amarelos, desenvolvidos e subdesenvolvidos, capitalistas e socialistas, liberais e conservadores. Não há mais lugar seguro. Todos, finalmente, passam a ter plena consciência do óbvio: a Terra é finita e a tecnologia não pode resolver todos os seus problemas. O efeito estufa é um fenômeno natural e consiste na retenção de calor irradiado pela superfície terrestre, pelas partículas de gases e de água em suspensão na atmosfera, garantindo a manutenção do equilíbrio térmico do planeta e, portanto, a sobrevivência das várias espécies vegetais e animais. Sem isso, certamente, seria impossível a vida na Terra ou, pelo menos, a vida como a conhecemos hoje. Assim o problema não é o efeito estufa e sim sua intensificação, o aquecimento global. Essa intensificação do efeito estufa é consequência de um desequilíbrio na composição atmosférica, provocado pela crescente elevação da concentração de certos gases que têm capacidade de absorver calor, como é o caso do metano (CH 4 ), dos clorofluorocarbonos (CFCs), mas principalmente do dióxido de carbono (CO 2 ). Essa elevação dos níveis de dióxido de carbono na atmosfera se deve à crescente queima de combustíveis fósseis e das florestas, desde a Revolução Industrial. O Instituto Max Planck da Alemanha, admite, através de pesquisas, que uma duplicação de concentração de dióxido de carbono na atmosfera pode provocar uma elevação média de 3 ºC na temperatura terrestre, o que poderia elevar em uns 20 centímetros, em média, o nível dos oceanos. Isso seria resultante da fusão do gelo do topo das montanhas, da fusão do gelo que recobre as terras polares e também da dilatação da água dos mares. Uma elevação dos oceanos, ainda que de apenas 20 centímetros em média, já seria suficiente para causar grandes transtornos às cidades litorâneas. 5

6 O derretimento das geleiras é uma das consequências da elevação da temperatura global. Quando nos referimos a geleiras polares ou calotas polares, podemos citar como principais danos a perda de reserva de água potável, aumento no nível médio do mar e comprometimento da biodiversidade polar. O derretimento de geleiras presentes em montanhas, aliado a menor precipitação de neve, pode provocar o desaparecimento de rios, que são alimentados pelo regime nival (ciclos de neve). A diminuição da oferta de água potável pode gerar guerras e conflitos futuros. Os ecossistemas marinhos também são afetados com a elevação da temperatura das águas, provocando maior evaporação, aumentando os teores de sal presente no mar, dificultando a vida marinha. Essas consequências já são notadas na Austrália, com o branqueamento de corais (morte de corais), prejudicando a biodiversidade aquática e a economia local, com o comprometimento do turismo contemplativo. O aquecimento das águas também provoca o aumento na ocorrência dos furacões. O país que mais vem sofrendo é os Estados Unidos, que teve o número de furacões dobrados nos últimos anos. Os furacões provocam prejuízos econômicos e sociais, podendo provocar até a morte de pessoas. O uso de combustíveis fósseis, junto com as queimadas das florestas, são os principais colaboradores para o aquecimento global, lançando na atmosfera carbono que estava armazenado nos estoques naturais (florestas e reservas naturais de combustíveis fósseis). Dessa forma a redução do uso dos combustíveis fósseis e a preservação das florestas são atitudes importantes na luta contra o aumento da temperatura do planeta. Outra importante fonte de poluição é o gado bovino. O Brasil abriga o maior rebanho comercial de bovino do mundo. Durante a ruminância e a flatulência esses animais liberam grandes quantidades de metano (CH 4 ) para a atmosfera, colaborando para o aquecimento global. Pesquisas indicam que aproximadamente 50% das emissões de gases estufa no Brasil estão relacionados a atividade da pecuária. O EFEITO ESTUFA Fonte: Adap.: OXFORD concise atlas of the world. Nova York: Oxford University Press, p. 14. Na tentativa de conter o aquecimento global, foram feitas várias reuniões entre líderes globais e dentre elas destacamos: Conferência de Estocolmo O primeiro grande debate mundial sobre os temas ambientais tem como referência a Conferência de Estocolmo, promovida pela ONU, na Suécia, em 1972 (1 a Conferência Internacional para o Meio Ambiente Humano). Até então, esse foi o maior evento de dimensão internacional dedicado exclusivamente à avaliação das relações sociedade e natureza. O dia 5 de junho, que marcou o início dos trabalhos da Conferência, foi oficializado pela ONU como o Dia Mundial do Meio Ambiente. Na década de 1970, o mundo vivia no auge da Guerra Fria. Os países socialistas ligados à hoje extinta União Soviética não compareceram ao evento de Estocolmo. Esses países boicotaram a conferência, em solidariedade à Alemanha Oriental, cuja participação foi vetada pela ONU. Sem a presença dos países socialistas, o principal embate do encontro de Estocolmo ocorreu entre os países desenvolvidos do hemisfério Norte e os países subdesenvolvidos do Sul. Enquanto os países do Norte, de modo geral, defendiam a necessidade de implementar políticas ambientais rigorosas, os países do Sul reclamavam o direito de perseguir o desenvolvimento econômico e investir na industrialização. O mundo subdesenvolvido não demonstrou nenhum interesse em adotar mecanismos de proteção ambiental que bloqueassem as suas metas de crescimento econômico. Os representantes desses países argumentavam que 6

7 o crescimento econômico era prioritário e necessário para modificar a condição social precária em que vivia boa parte dos povos do mundo. Cláudio Mendonça em: educacao.uol.com.br/geografia (18/12/2009) Rio-92 A preocupação com os problemas ambientais vem se intensificando a cada ano, pois é necessária uma mudança comportamental urgente para não agravar ainda mais a degradação do meio ambiente. No entanto, há algumas décadas essa temática tem sido abordada; o primeiro grande evento foi a Conferência de Estocolmo, realizada em 1972 na Suécia. Outro grande evento para debate ambiental foi a Conferência das Nações Unidas sobre o Meio Ambiente e Desenvolvimento, realizada entre os dias 3 e 14 de junho de 1992, na cidade do Rio de Janeiro, Brasil. O evento, que ficou conhecido como ECO-92 ou Rio-92, fez um balanço tanto dos problemas existentes quanto dos progressos realizados, e elaborou documentos importantes que continuam sendo referência para as discussões ambientais. Diferentemente da Conferência de Estocolmo, a ECO-92 teve um caráter especial em razão da presença maciça de inúmeros chefes de Estado, demonstrando assim a importância da questão ambiental no início dos anos 90. Durante o evento, o presidente Fernando Collor de Mello transferiu temporariamente a capital federal para o Rio de Janeiro. As forças armadas foram convocadas para fazer uma intensa proteção da cidade, sendo responsáveis também pela segurança de todo o evento. A ECO-92 contou também com um grande número de Organizações Não Governamentais (ONGs), que realizaram de forma paralela o Fórum Global, que aprovou a Declaração do Rio (ou Carta da Terra). Conforme esse documento, os países ricos têm maior responsabilidade na preservação do planeta. Duas importantes convenções foram aprovadas durante a ECO-92: uma sobre biodiversidade e outra sobre mudanças climáticas. Outro resultado de fundamental importância foi a assinatura da Agenda 21, um plano de ações com metas para a melhoria das condições ambientais do planeta. A Agenda 21 consiste em um acordo estabelecido entre 179 países para a elaboração de estratégias que objetivem o alcance do desenvolvimento sustentável. Esse documento está estruturado em quatro seções: Dimensões sociais e econômicas; Conservação e gestão dos recursos para o desenvolvimento; Fortalecimento do papel dos principais grupos sociais; Meios de implementação. O aprofundamento da Convenção sobre Mudanças Climáticas resultou na elaboração do Protocolo de Kyoto, de 1997, que objetiva a redução da emissão de gases causadores do efeito de estufa. Porém, muitos países desenvolvidos e em desenvolvimento, em virtude do modelo de produção e consumo estabelecido, não colocaram em prática as políticas ambientais elaboradas durante esses eventos, intensificando o aquecimento global. Wagner de Cerqueira e Francisco / Em: Protocolo de Kyoto prevê redução de emissão de gases-estufa O Protocolo de Kyoto é um acordo internacional para reduzir as emissões de gases-estufa dos países industrializados e para garantir um modelo de desenvolvimento limpo aos países em desenvolvimento. O documento prevê que, entre 2008 e 2012, os países desenvolvidos reduzam suas emissões em 5,2% em relação aos níveis medidos em O tratado foi estabelecido em 1997 em Kyoto, Japão, e assinado por 84 países. Destes, cerca de 30 já o transformaram em lei. O pacto entrará em vigor depois que isso acontecer em pelo menos 55 países. O acordo impõe níveis diferenciados de reduções para 38 dos países considerados os principais emissores de dióxido de carbono e de outros cinco gases-estufa. Metas de redução Para os países da União Europeia, foi estabelecida a redução de 8% com relação às emissões de gases em Para os Estados Unidos, a diminuição prevista foi de 7% e, para o Japão, de 6%. Para a China e os países em desenvolvimento, como o Brasil, Índia e México, ainda não foram estabelecidos níveis de redução. Além da redução das emissões de gases, o Protocolo de Kyoto estabelece outras medidas, como o estímulo à substituição do uso dos derivados de petróleo pelo da energia elétrica e do gás natural. EUA, vilões de Kyoto 7

8 Os Estados Unidos, o país que mais emite gases estufa, se retiraram do acordo em março de O presidente George W. Bush disse que o protocolo prejudicaria a economia dos EUA e seria injusto por não fixar metas de emissão de gases causadores do efeito-estufa para países como China e Índia. O documento foi assinado pelo governo Clinton, e os EUA se comprometeram a diminuir emissões em 7% até 2012, em relação aos níveis de Sem os EUA, os maiores poluidores do mundo, a capacidade de o tratado levar à redução das emissões diminui. Há também o risco de o acordo não ganhar força legal, já que precisa ser ratificado por pelo menos 55 países. A União Europeia espera que possa haver apoio ao plano mesmo sem a presença dos EUA. O bloco de países diz que levará Kyoto adiante com ou sem os norte-americanos. Mas suas emissões correspondem apenas a 24,2% do total dos países desenvolvidos, e eles precisam lutar para incluir países suficientes para manter a meta de redução de 55%. Lula culpa UE por fracasso em Acordo do Clima (COP 15) da Folha Online www1.folha.uol.com.br/folha/ciencia O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou nesta segunda-feira os países europeus pela falta de um acordo com metas mais ousadas na cúpula do clima de Copenhague. Segundo Lula, a União Europeia se escondeu atrás de uma possível proposta norte-americana para que o protocolo de Kyoto não fosse cumprido. O presidente disse que pensou em abandonar a conferência, mas esperou pelo posicionamento do governo norte-americano. Apesar das críticas, Lula disse que o quase-acordo foi o melhor resultado possível e que aguarda que na conferência no México, as metas sejam mais claras. Não havia a possibilidade de acordo porque os europeus estavam querendo se utilizar dos Estados Unidos, que não são signatários do protocolo de Kyoto, para descumprir o acordo. As pessoas estavam reféns da posição americana que o Congresso ainda não tinha aprovado. [...] Mas terminamos melhor do que imaginado na véspera, disse. Lula criticou a proposta de financiamento contra o aquecimento global oferecida pelos países ricos. O presidente disse que US$ 10 bilhões por ano não representam um favor. Quando vemos que os países ricos estão dispostos a dar R$10 bilhões até 2020, pensamos que é muito, se for calcular dá menos de R$330 milhões para cada um. E os países ricos achavam que estavam fazendo um gesto magnânimo aos pobres. Queremos que os governos assumam a responsabilidade de dar dinheiro com o aval do tesouro. Se o mercado quiser contribuir é lucro, disse. A 15 a Conferência da Mudança do Clima da ONU (COP-15), que terminou nesta sexta-feira (18/12/2009), em Copenhague, sem alcançar um acordo que obrigue os países a cumprirem metas de redução de gases. O objetivo do encontro era fechar um acordo para suceder o Protocolo de Kyoto, que foi assinado em 1997 e regula as emissões de gases do efeito estufa para 37 países industrializados, e cuja primeira parte expira em MÁRCIO FALCÃO da Folha Online, em Brasília Em: www1.folha.uol.com.br/folha/ambiente DESTRUIÇÃO DA CAMADA DE OZÔNIO Assim como o efeito estufa, a gradativa destruição da camada de ozônio (O 3 ) existente na estratosfera, é outro problema ambiental de caráter global que vem assustando muitas pessoas. Esse gás é encontrado numa faixa de 10 a 70 quilômetros de altitude, na estratosfera, mas sua maior concentração ocorre a mais ou menos 25 quilômetros. Ele tem o papel de filtrar a maior parte dos perigosos raios ultravioleta (U.V.) emitidos pelo Sol, fundamental na regulação da vida na Terra. Esses raios podem provocar no homem, entre outros problemas, câncer de pele e perturbações da visão. Nos vegetais os raios U.V. provocam a diminuição da velocidade da fotossíntese e são perigosos para os animais e para o plâncton marinho, à medida que interferem em seus mecanismos de reprodução. 8

9 Verificou-se, pela primeira vez, em 1979 que a concentração de ozônio estava se tornando rarefeita sobre a Antártida. Descobriu-se o famoso buraco na camada do ozônio, que na verdade se trata de um afinamento, uma rarefação dessa camada. A lista negra dos produtos que promovem a destruição da camada de ozônio compreende os óxidos nítricos e nitrosos, liberados pelos exaustores dos veículos e o CO 2 produzido pela queima de combustíveis fósseis, como o carvão e o petróleo. Porém, ao se ponderar os efeitos destrutivos sobre a camada de ozônio, o grupo de gases chamado clorofluorcarbonos, os CFCs, são sem dúvida os mais danosos. Os CFCs são usados como fluidos de refrigeração, como solventes, nas embalagens de aerossóis e nas espumas plásticas. Em 1986, cento e vinte países assinaram um acordo de redução do uso de CFCs, conhecido como Protocolo de Montreal. Todos os artigos que contêm CFC deveriam ter sua produção e utilização interrompida até 1996 e substituída por outros, inofensivos ao ozônio. Essa medida deve colaborar para a recuperação da camada de ozônio, levando, quem sabe, ao desaparecimento do buraco até meados deste século. O buraco na camada de ozônio é maior sobre o Polo Sul, pois as baixíssimas temperaturas registradas na Antártida (que chegam a atingir -85 ºC no inverno) ao formarem nuvens estratosféricas de gelo, favorecem a transformação dos clorofluorcarbonos estáveis em cloro ativo, que catalisa a reação de destruição de parte do ozônio, diminuindo sua concentração. Além do grande buraco da Antártida, que recobre em torno de 7% do hemisfério sul, foram detectados miniburacos também sobre o polo norte. A grande preocupação é se a circulação atmosférica não fará esses buracos se ampliarem, atingindo as regiões mais habitadas do planeta. É justamente para não ter que conferir isso que os governos e as indústrias, sob pressão da sociedade civil, representada pelas ONGs, estão tomando iniciativas para colocar em prática os acordos firmados pelo Protocolo de Montreal. DIMINUIÇÃO DO BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO Adap. PEARSON, Ian. (Ed.). The Macmillan atlas of the future. London: Macmillan, p Nos países da OCDE houve uma diminuição de 90% no uso de CFCs entre 1986 e Caso essa tendência se mantenha no mundo todo, o buraco da camada de ozônio deve se reduzir gradativamente até desaparecer por completo. As Chuvas Ácidas Mesmo em ambientes não poluídos as chuvas são sempre ácidas, já que ao se combinar gás carbônico (CO 2 ) e água (H 2 O) presentes na atmosfera produz ácido carbônico (H 2 CO 3 ), que, embora fraco, já torna as chuvas normalmente ácidas. As chuvas ácidas que trataremos aqui e que vemos com frequência nos noticiário, são as que resultam do aumento exagerado dos níveis de acidez da atmosfera, decorrente do acúmulo de poluentes lançados no ar pelas atividades antrópicas. As chuvas ácidas são outro fenômeno atmosférico causado, em escala local e regional, pela emissão de poluentes das indústrias, dos transportes e de outras fontes de combustão. Os efeitos deletérios das chuvas ácidas podem ser sentidos, nas regiões emissoras dos poluentes e em regiões próximas as fontes emissoras de poluição, já que os poluentes podem ser transportados pela ação dos ventos. Causam impactos, muitas vezes, a centenas de quilômetros das fontes poluidoras. Descobriu-se há alguns anos que milhares de lagos (calcula-se em torno de 20 mil) da Escandinávia estão se tornando acidificados pelas chuvas ácidas que se precipitam sobre eles. Elas são ácidas por causa do lançamento de dióxido de enxofre e de dióxido de nitrogênio pelas indústrias localizadas na Alemanha, Reino Unido e França, a centenas de quilômetros ao sul. É impossível a vida num ambiente com ph menor que 2,3, mas, antes mesmo de chegar a esse nível de acidez, muitas espécies já pereceram, desequilibrando completamente o ecossistema aquático. 9

10 Os principais responsáveis por esse fenômeno são o trióxido de enxofre (SO 3 ) que é a combinação do dióxido de enxofre (SO 2 ), emitido a partir da queima de combustíveis fósseis, e do oxigênio (O 2 ), já presente na atmosfera, e o dióxido de nitrogênio (NO 2 ). O aumento da concentração de trióxido de enxofre na atmosfera é consequência do aumento do uso de combustíveis fósseis nos transportes, nas termelétricas e nas indústrias. Cerca de 90% desse gás é eliminado pela queima do carvão e do petróleo. Já pelo menos 70%, aproximadamente, do dióxido de nitrogênio é emitido pelos veículos automotores. Enquanto a concentração do primeiro está gradativamente diminuindo na atmosfera, a do segundo está aumentando, em função da maior utilização do transporte rodoviário. Os países industrializados do hemisfério norte são os que mais colaboram para a emissão desses gases. Por isso, as chuvas ácidas ocorrem com mais intensidade nesses países, principalmente no nordeste da América do Norte e na Europa Ocidental. A chuva exageradamente ácida ocorre quando o trióxido de enxofre, resultante da combinação do dióxido de enxofre com o oxigênio, e o dióxido de nitrogênio lançado na atmosfera, ao se combinarem com água em suspensão, transformam-se em ácido sulfúrico (H 2 SO 4 ); ácido nítrico (HNO 3 ) e nitroso (HNO 2 ), respectivamente. São ácidos que têm elevada capacidade de corrosão e são muito mais fortes do que o ácido carbônico, presente nas chuvas normais, e resultam da emissão de poluentes, sendo, portanto, atípicos na atmosfera. Assim, em ambiente poluído, a acidez é agravada pela presença do trióxido de enxofre e do dióxido de nitrogênio. As chuvas ácidas, além de provocar corrosão de metais, de pinturas e de monumentos históricos alguns extremamente valiosos, como é o caso dos milenares monumentos gregos de Atenas causam a destruição da cobertura vegetal, ou seja, das florestas. Essa tragédia ecológica é muito comum nos países desenvolvidos. Muitas das florestas que restaram na Europa Ocidental não estão resistindo a essas chuvas: A Floresta Negra, na Alemanha, está morrendo lentamente. Os impactos causado pelas chuvas ácidas são agravados com a proximidade das fontes poluidoras. Em síntese as consequências das chuvas ácidas são: extermínio das matas; envenenamento do solo, das plantas e dos animais; destruição da vida presente nas águas de rios, mares e lagos; corrosão das rochas, monumentos e edificações; danos na saúde pública, através da água que bebemos e de vegetais e animais contaminados que consumimos. No Brasil, esse fenômeno ocorre de forma significativa na região metropolitana de São Paulo e no Rio Grande do Sul, próximo às termelétricas movidas a carvão, cuja poluição atinge até o Uruguai. O caso mais grave, porém, ocorreu em Cubatão, município litorâneo do estado de São Paulo. Em alguns pontos da encosta da serra do Mar, nas proximidades das principais fontes poluidoras, os substratos da floresta, a vegetação de pequeno porte, desapareceram. Na encosta da Serra do Mar, as árvores resistiram à poluição, mas, com a morte dos vegetais de pequeno porte, o solo ficou exposto e passaram a acontecer deslizamentos de terra e o consequente desmatamento das encostas. Além da destruição da flora e da fauna da Mata Atlântica, houve a exposição do solo às constantes chuvas da região, fazendo surgir grandes ravinamentos nas encostas, como resultado dos deslizamentos de terra. Nos últimos anos, porém, com a redução da emissão de poluentes pelas indústrias de Cubatão permitiu a reconstituição da Mata Atlântica nas encostas da serra do Mar, nas proximidades do polo petroquímico e siderúrgico. AS CHUVAS ÁCIDAS Adap. ALLEN, John L. Studente atlas of world geography. 2 ed. [S.I.]: Mcgraw-Hill/Dushkin, p

11 CLIMATOLOGIA A climatologia é o estudo mais importante dentro da geografia física. São os climas que influenciam os hábitos de vida de uma população, os vestuários, as comidas, as arquiteturas e muitos outros. Os climas interferem, também, em componentes do espaço natural como o solo, a vegetação, a hidrografia e o relevo. Iniciaremos o nosso estudo sobre climas fazendo uma importante distinção, entre o clima e o tempo, que irá ajudar o nosso entendimento. O TEMPO E O CLIMA O tempo diz respeito ao estado momentâneo da atmosfera num determinado lugar. O tempo é algo instável, ou seja, pode mudar em poucas horas, ou mesmo de um momento para o outro. Por esta razão, os jornais anunciam a previsão do tempo, pois as informações veiculadas dizem respeito ao estado atmosférico de um determinado dia ou curto período de tempo. O clima corresponde a uma sucessão habitual dos tipos de tempo num determinado lugar. Para a compreensão do clima é necessário o estudo da sucessão de tempos de um local por no mínimo 30 anos. O clima é algo estável, não muda em curtos períodos. Os tempos da cidade de Salvador, por exemplo, podem ser diversos ao longo de anos, porém o seu clima permanece o mesmo, tropical úmido. Principais Elementos do Clima Caracterizamos os tempos atmosféricos, e por consequência os climas, fazendo uso dos mesmos elementos. Esses elementos sofrem influência de vários fatores diferentes os fatores climáticos. A pressão, a temperatura e a umidade, por exemplo, são elementos do clima, enquanto que a altitude, que pode fazer variar esses elementos, é um fator de variação desses elementos climáticos. 11

12 Fonte: colegioweb.com.br Fonte: IBGE Fonte: IBGE COLÉGIO A Temperatura do Ar A temperatura refere-se ao menor ou maior calor da atmosfera. A principal fonte de calor da Terra é o Sol. Ao penetrar na atmosfera aproximadamente 40% da energia proveniente do Sol é refletida para o espaço pela própria atmosfera, 20% dessa energia é absorvida, também, pela atmosfera e 40% da energia emitida pelo Sol chegam a superfície, sendo o percentual responsável pelo aquecimento da nossa atmosfera. A quantidade de energia que chega a superfície da Terra recebe o nome de insolação. Essa energia que chega a superfície é absorvida pela terra e pela água e em seguida é rebatida para o espaço, promovendo o aquecimento da atmosfera (da camada inferior, denominada troposfera), caracterizando assim o aquecimento atmosférico por irradiação. Por isso quanto menor a altitude mais aquecida será essa camada. As temperaturas e suas variações são medidas pelo termômetro e pelo termógrafo. Numa representação as linhas que estão ligando os pontos com a mesma temperatura são denominadas de Isotermas. As temperaturas podem variar na superfície do planeta Terra por influência de vários fatores dentre eles destacaremos: 1. Altitude Pelo fato da atmosfera terrestre se aquecer de baixo para cima (por irradiação), os pontos com menores altitudes tendem a possuir maiores temperaturas e vice-versa. Como consequência da variação da temperatura com a altitude temos uma redução média de 6 ºC para cada 1000 metros de altitude. Exemplos de variação de temperatura com a altitude Cidade Altitude (m) Média térmica (ºC) Vitória (ES) 0 32,2 São Paulo (SP) ,0 Belo Horizonte (MG) ,7 Palmas (TO) ,2 2. Latitude Regiões de baixa latitude (próximas ao Equador) recebem os raios solares perpendiculares e por isso são mais aquecidas que as regiões de alta latitude que recebem os raios solares obliquamente provocando menor intensidade luminosa e dispersão do calor, o que resulta em menores temperaturas. A latitude interfere, também, na amplitude térmica anual, quanto maior a latitude maior será a amplitude, conforme tabela abaixo. Influência da latitude na temperatura Cidade Latitude Média térmica anual Belém 1º27' S 26,3 ºC Salvador 12º58' S 25,6 ºC Vitória 20º19' S 24,7 ºC Porto Alegre 30º1' S 19,8 ºC Influência da latitude na amplitude térmica anual Localidade Latitude Amplitude térmica anual Belém (PA) 1º27' 1,3 ºC Manaus (AM) 3º06' 1,9 ºC Olinda (PE) 8º01' 2,7 ºC Sena Madureira (AC) 9º04' 2,1 ºC Vitória (ES) 20º19' 5,0 ºC Aquidauna (MS) 20º29' 7,0 ºC 3. As estações do ano Com a sucessão das estações do ano os hemisférios norte e sul do planeta alternam a intensidade com que recebem os raios solares (solistícios ver astronomia movimentos da terra). Isso faz com que periodicamente um dos hemisférios esteja mais aquecido que o outro. Ainda é bom lembrar que as regiões tropicais apresentam menor amplitude térmica anual que as regiões temperadas. 12

13 4. Continentalidade e Maritimidade Os continentes aquecem e resfriam-se mais rapidamente que os oceanos e as grandes massas de água. Isso ocorre porque o calor específico (medida de capacidade de retenção de calor) da água é maior que o da terra. Em função disso, em áreas mais próximas da influência marinha as amplitudes térmicas serão menores. Regiões afastadas do mar reproduzirão o comportamento de rápido aquecimento e rápido resfriamento, sendo assim, áreas com maior amplitude térmica diária. Quanto mais afastado dos oceanos ou da influência deles maior será a variação térmica do lugar (fenômeno conhecido como continentalidade térmica). O Deserto do Saara, por exemplo, possui amplitudes térmicas muito acentuadas. Durante o dia as temperaturas podem ultrapassar os 45 C e pela noite podem ser inferiores a 5 ºC. Outro exemplo seria o caso dos dois hemisférios: como o hemisfério norte possui área continental muito maior que a do hemisfério sul, seus verões são mais quentes e os invernos mais frios que os do hemisfério sul. Observe a Tabela e o mapa a seguir, note que existe mais superfície marinha no hemisfério Sul que no Norte. Período Verão Inverno Temperatura média dos hemisférios norte e sul (ºC) Hemisfério Norte 22,4 8,1 Hemisfério Sul 17,1 9,7 Fonte: J. O. Ayoade. Introdução à climatologia para os trópicos. p A ação das correntes marítimas As correntes marítimas podem ser frias ou quentes e influenciam com a sua temperatura no clima dos lugares por onde passam. As correntes também influenciam nas medidas de pluviosidade de um determinado lugar. As correntes frias são responsáveis por climas áridos, enquanto as correntes quentes contribuem para a formação de climas úmidos (ver mais detalhes em oceanografia). Regiões áridas ou semiáridas Correntes frias Correntes quentes 6. A Vegetação A vegetação durante o dia absorve o calor proveniente do Sol, liberando-o para a atmosfera à noite (da mesma forma que as massas de água). Nas áreas de grande massa verde a amplitude térmica diária é menor, já em zonas de menor presença vegetal a variação térmica é maior. 13

14 COMENTÁRIO: Em I, a variação térmica diária é menor que em II e em III, devido à maior riqueza vegetal. PRESSÃO ATMOSFÉRICA O peso que a atmosfera exerce sobre a superfície da Terra e os corpos que nela existe, é entendido como pressão atmosférica. As variações de pressão são medidas com uso do barômetro ou do barógrafo e as linhas num mapa que unem pontos de igual pressão são chamadas de isóbaras. São as diferenças de pressão entre um ponto e outro da atmosfera, que promovem a movimentação do ar e dentre os fatores que promovem as mudanças de pressão podemos destacar: 14

15 1. Altitude É o fator de maior influência na variação da pressão atmosférica. Em locais elevados a rarefação do ar faz com que a pressão seja menor que as verificadas em pontos mais baixos, mais próximos do nível do mar. 2. Temperatura O calor promove a agitação das moléculas de ar e faz com que essas se distanciem mais uma da outra, dilatando o ar. Assim quanto maior for a temperatura do ar menor será a pressão e quanto menor a temperatura maior a pressão. A temperatura deve ser usada como fator de analise da variação da pressão, apenas quando os pontos em questão estiverem em alturas similares, já que a altitude é o fator de maior influência sobre a variação desse elemento do clima. A altura da coluna de ar diminui com o aumento da altitude. Assim, quanto maior for a altitude, menor será a pressão atmosférica, ou seja, menor o peso exercido pelo ar sobre o indivíduo. A cada 100 m de altitude, a pressão atmosférica diminui 1 cm no barômetro. Dessa forma, podemos medir a altitude de um lugar em função da altura da coluna de mercúrio. 3. Umidade Como o volume do vapor de água pesa menos que o mesmo volume de ar seco, quanto maior for a umidade da atmosfera menor será a pressão. Zonas ciclonais e Anticiclonais Zonas ciclonais correspondem as áreas de baixa pressão. Normalmente essas áreas apresentam tempo instável, com constante presença de nuvens e são pontos de atração de massa de ar. As áreas de alta pressão são também chamadas de Anticiclonais. 15

16 São locais de dispersão de ar (expulsão de massas de ar) e quase sempre apresentam tempo bom e estável, com poucas formações de nuvens. As moléculas de ar tendem a se deslocar dos anticiclones (maior pressão) para as áreas ciclonais (menor pressão). É essa movimentação do ar que origina os ventos e as massas de ar. VENTOS O vento é o ar atmosférico em movimento. Essa movimentação do ar é promovida pela diferença de pressão, onde os ventos sempre sopram das áreas de alta pressão para as de baixa pressão; O mecanismo dos ventos é sempre o mesmo: Formam-se nas áreas anticiclonais e deslocam-se para as regiões ciclonais. (Lei de Buys Ballot). A velocidade com que os ventos sopram está diretamente relacionada a as diferenças de pressão entre os locais onde sopra o vento e o aparelho que mede a sua velocidade é o anemômetro. A direção dos ventos é influenciada por diversos fatores e o equipamento que mede a sua direção é o anemoscópio, ou biruta. Tipos de Vento Para caracterizar os tipos de vento são consideradas as suas características e suas áreas de atuação. Assim podemos classificar os ventos em regulares, planetário ou constantes, periódicos, sazonais ou locais. 1. Ventos planetários ou constantes São os ventos que sopram o ano inteiro atingindo grandes áreas do planeta. Esses ventos são os alísios, contra alísios e polares. ESQUEMA DE CIRCULAÇÃO ATMOSFÉRICA NA ZONA INTERTROPICAL Ventos alísios: são ventos constantes que sopram todo o ano de latitudes próximas aos Trópicos para o Equador. Ao chegar no Equador esses ventos são aquecidos e são formadas correntes convectivas (o ar sobe e retorna aos pontos de origem). A zona de convergência (encontro) dos ventos alísios é chamada de convergência intertropical (CIT) ou doldrum. O movimento de rotação da Terra faz com que os alísios sofram desvio para oeste. Assim no hemisfério Sul são chamados de alísios de sudeste, e no hemisfério Norte são conhecidos como alísios de nordeste. Contra Alísios: são ventos que sopram do equador para os trópicos. São ventos secos e atuam em elevadas altitudes. Ventos Polares: são ventos frios que sopram do sentido leste oeste, dos polos para as médias latitudes. 16

17 Para cada vento que sopra ao nível do solo, existe um vento de retorno a uma altitude mais elevada. O ar tende a subir e a voltar a descer num movimento circular chamado célula. Existem três células principais em cada hemisfério. Nos trópicos a célula de Hadley inicia as correntes de ar ascendentes sobre o equador. Daí sopra em altitudes mais elevadas, para o sul. Em seguida afunda-se a 30 o de latitude ao norte e ao sul, nos anticiclones subtropicais ou de média latitude. A partir de então, o ar desloca-se em direção ao equador (zona de convergência intertropical), para completar a célula de Hadley, e rumo aos polos, para dar início à célula e latitudes médias. A célula polar é formada por ar frio e denso que se desloca para fora dos polos. 2. Ventos continentais ou periódicos São ventos que sopram alternadamente do mar para o continente e vice-versa. São as brisas e as monções. O comportamento sazonal desses ventos se deve a alternância de pressão entre o continente e o oceano. As Brisas: são ventos periódicos que durante o dia sopram do mar para o continente (brisas marítimas) e durante a noite do continente para o mar (brisas continentais). Essa alternância se deve ao fato do continente se aquecer e se resfriar mais rápido que o mar. Durante o dia, enquanto o mar não está totalmente aquecido, o continente já está bastante quente, aquecendo o ar e reduzindo sua pressão, atraindo assim, os ventos das áreas de maior pressão sobre os oceanos. No período da noite os oceanos ainda se encontram aquecidos, enquanto o continente já se resfriou, criando-se uma zona de baixa pressão sobre os oceanos, fazendo com que os ventos soprem do continente para o oceano. Brisa Marítima Brisa Continental Por esse motivo, entre outros, que os pescadores saem para pescar pela noite e retornam durante o dia, para que o sentido dos ventos facilite a sua navegação. As Monções: durante o inverno Asiático o oceano Índico está mais aquecido que o continente, fazendo com que os ventos soprem do continente para o oceano, são as Monções de Inverno. Esses são ventos frios e secos. Por ocasião do verão na Ásia, o continente se aquece mais que o oceano fazendo com que os ventos soprem do oceano para o continente, as Monções de Verão. As monções de verão provocam abundantes chuvas em grandes partes do Sul e Sudeste asiático, pois são ventos carregados de umidade do oceano. As monções de verão são fundamentais para os povos que vivem na área de sua atuação, já que seus costumes estão integrados a esse regime de chuvas. 17

18 Ventos Ciclônicos: são ventos que sopram circularmente em torno de áreas de baixas pressões atingindo velocidades de até 300 km/h. Esses ventos recebem nomes regionais e os principais deles são: Furação EUA e América Central Tornado México e África Tufão Ásia. DISTRIBUIÇÃO DOS FURACÕES Adap. BURROUGHS, Wiliam J. The climate revealed. New York: Cambridge University Press, p As áreas onde os furacões se formam estão em vermelho (quanto mais escuro, mais alta a incidência de formação). A linha pontilhada delimita as regiões onde a temperatura da superfície do oceano é maior que 27 ºC nos meses de verão, quando ocorrem furacões. 3. Ventos locais São ventos que sopram em determinadas regiões e são resultantes de condições locais, o que os tornam bem individualizados. O bora é um vento frio e seco que sopra do mar Glacial Ártico em direção ao centro e sul da Europa. O simum é quente e seco, ocorrendo principalmente na primavera e no verão; sopra do sul do Saara para o norte. O siroco sopra do Saara para o Sul da Europa (Espanha, Itália). É seco e quente e ocorre durante a primavera. O minuano sopra do sul da Argentina (deserto da Patagônia), atravessando todo o país, o Uruguai e atinge até o Rio Grande do Sul. Na Argentina, este vento se chama pampeiro e, no Brasil, minuano. A CIRCULAÇÃO DA ÁGUA NA ATMOSFERA Dentre os diversos elementos que compõem a atmosfera a água certamente é um dos mais importantes. O entendimento da dinâmica desse elemento é de fundamental importância no estudo geográfico. 18

19 O Ciclo hidrológico Graças a força de atração da gravidade e a energia solar, a água, muda constantemente de estado físico (sólido, liquido e gasoso) e de lugar (geleiras, subsolo, atmosfera, mares e outros). Esse movimento de circulação da água na natureza, entre vários ambientes é chamado de ciclo hidrológico. Esse ciclo é de fundamental importância para a vida no planeta e possui três fases distintas: a evaporação corresponde ao processo onde parte da água contida nas superfícies líquidas, nos vegetais e nos animais é transferida para a atmosfera sob a forma de vapor de água; a condensação é a passagem do vapor de água para o estado líquido; a precipitação é o fenômeno pelo qual a água retorna a superfície terrestre sob a forma líquida ou sólida. No ciclo hidrológico, por ordem de importância, os principais reservatórios de água são os oceanos, as geleiras, as águas subterrâneas, os lagos e os rios. Umidade Atmosférica A presença de vapor de água na atmosfera é chamada de Umidade Atmosférica. A fonte dessa umidade é a evapotranspiração, que ocorre nas superfícies liquidas e nos vegetais, por ação da energia solar. A evapotranspiração será maior ou menor dependendo da intensidade das radiações solares, da extensão da superfície evaporante e da atuação dos ventos. Assim a umidade atmosférica irá variar de um lugar para o outro. Num mesmo lugar a variação da umidade se processará em função das horas do dia ou das estações do ano. Avaliação da Umidade A umidade atmosférica é um dos elementos climáticos mais importantes, pois é uma das características marcantes dos diferentes tipos de clima existentes. Para medir a umidade fazemos uso de um aparelho chamado higrômetro, e nas representações em mapas as linhas que unem pontos com mesma umidade de ar são chamadas isoígras. Existem três definições importantes que devemos saber para uma adequada avaliação da umidade atmosférica, são elas: a) Umidade absoluta; entendida como a quantidade de vapor de água presente na atmosfera em um dado momento. Obtemos a umidade absoluta calculando o peso do vapor de água por metro cúbico de ar, obtendo um valor em gramas por metro cúbico. b) Ponto de saturação: É a capacidade máxima da atmosfera em conter vapor de água. Existe um determinado limite, além do qual a atmosfera não pode continuar recebendo vapor de água. Quando a atmosfera chega a esse limite dizemos que se atingiu o ponto de saturação. O ponto de saturação não é igual em toda a atmosfera, varia em função da temperatura, que quanto maior for, maior será a quantidade de vapor de água que o ar poderá conter. c) Umidade relativa do ar: para se determinar esse índice é necessário conhecer o ponto de saturação e a umidade absoluta da atmosfera no local e instante desejado. Em posse desses dados podemos determinar a umidade relativa que é a relação percentual entre umidade absoluta do ar e o seu ponto de saturação. Assim quando a umidade relativa estiver em 100% a atmosfera estará saturada. Se em uma certa condição a atmosfera apresentar umidade absoluta do ar de 15 g/m³ e o ponto de saturação for de 20 g/m³ teremos uma umidade relativa de 75%. Encontramos esse valor dividindo o valor da umidade absoluta pelo valor do ponto de saturação e em seguida multiplicamos o valor encontrado por 100 e encontramos a umidade relativa em porcentagem. 19

20 CONDENSAÇÃO DE NUVENS Em condições de atmosfera saturada dá-se início ao processo de condensação, ou seja, o vapor de água contido no ar passa do estado líquido para o estado gasoso. Pequenas partículas, sejam elas de poeira, pólen, sais e outros são necessárias para que haja esse processo, já que formam os núcleos de condensação. É na superfície desses núcleos que o vapor de água se condensa. A condensação pode ocorrer em porções elevadas da troposfera, originando as nuvens, e quando ocorrem próximas a superfície da terra formam os nevoeiros. Tipos de nuvens Para sua informação Para o nosso estudo vamos destacar os quatro principais tipos de nuvens. Vale destacar, que apesar de cada tipo de nuvem possuir características próprias, costumam ocorrer em associação umas com as outras. a) Cirros: possuem aspecto fibroso, com lento deslocamento e situam-se a mais de 8 km de altitude e são formados por minúsculos cristais de gelo. São as mais altas nuvens. b) Cúmulos: esse tipo de nuvem se assemelha a flocos de algodão. Situam-se entre 2 e 6 km de altitude e a combinação cúmulo-nimbos pode provocar temporais acompanhados de granizo. c) Estratos: situam-se, em geral, entre 500 e 1000m de altitude, aparecendo sob a forma de camadas horizontais. d) Nimbos: são nuvens baixas e escuras que normalmente se transformam em chuvas e por isso são indicativos de mau tempo. As Precipitações Atmosféricas O vapor de água após condensar-se na atmosfera retorna a superfície terrestre de diferentes maneiras. Essas formas de retorno da água para a superfície terrestre são conhecidas como precipitações atmosféricas e as principais formas são: Neblina: sua formação ocorre próximo a superfície, quando a mesma se encontra com temperaturas mais baixas que a atmosfera. O ar quente perde calor para a superfície e ao se condensar forma gotículas suspensas no ar. A neblina também é conhecida como nevoeiro. Orvalho: o resfriamento junto a superfície originam gotas de água que se formam sobre folhas, veículos e outros objetos. Geada: quando as temperaturas da superfície terrestre atingem o ponto de congelamento antes de acontecer a saturação atmosférica teremos a geada. Precipitação sólida típica de noites frias. Neve: ocorre quando a cristalização do vapor de água é realizada no interior ou pouco abaixo das nuvens. A precipitação da neve ocorre em regiões onde a temperatura atmosférica é suficientemente baixa para evitar que os cristais entrem em fusão. Os cristais formados possuem sempre estrutura hexagonal. O acúmulo da neve em regiões frias da Terra (regiões polares e altas montanhas) é responsável pela formação das calotas polares e das geleiras respectivamente. Granizo: a sua formação deve-se às fortes correntes convectivas, que realizam o transporte das gotas de água condensadas para as camadas mais elevadas e mais frias, onde se dá o congelamento. A precipitação do granizo, popularmente conhecido como chuva de pedra, mas que na verdade é formada por gelo, ocorre durante o verão, por ocasião das trovoadas ou em momentos de tempestades. A violência da chuva de granizo pode provocar sérios danos como destruição de plantações, telhados, danos em automóveis e pode até mesmo machucar pessoas. Chuva: é o tipo de precipitação mais corriqueiro, mais benéfica e importante para o homem e demais seres vivos. Ela é resultado do contato de uma nuvem saturada de vapor de água com uma camada de ar frio. Esse contato pode ocorrer de três maneiras: 20

21 Chuvas convectivas ou de verão Ocorrem com o aquecimento do ar junto a superfície, que fica menos denso, e sobe carregado de umidade para camadas maias altas da troposfera. Nessas altitudes mais elevadas o ar frio provoca a condensação do vapor de água e posterior precipitação. Comum em quase todo o Brasil durante os meses mais quentes. Chuvas de relevo ou orográficas Ocorrem com o deslocamento horizontal das nuvens, que, ao entrarem em contato com regiões de elevadas altitudes (áreas montanhosas), sofrem esfriamento e precipitação. Esse tipo de chuva normalmente é localizada, intermitente e fina. No Brasil é comum no nordeste e sudeste, onde existem serras e chapadas que favorecem a formação desse tipo de chuva. Chuvas frontais São resultantes do encontro de massas de ar de diferentes temperaturas, provocado pelo deslocamento horizontal dessas massas de ar. São chuvas bastante duradouras. No Brasil são comuns no inverno. TIPOS DE CHUVA Classificação das chuvas por volume Para medirmos a quantidade de chuva, usamos o pluviômetro ou pluviógrafo. As isoietas são linhas que unem pontos, num mapa, com a mesma média pluviométrica. De acordo com a quantidade precipitada durante um ano (média anual) numa determinada região, temos a seguinte classificação das chuvas: insuficientes... menos de 250 mm escassas... de 250 a 500 mm suficientes... de 500 a 1000 mm abundantes... de 1000 a 2000 mm excessivas... acima de 2500 mm Distribuição geográfica das chuvas Existem variações na distribuição das chuvas em nosso planeta. Apesar de sua grande importância para a humanidade, as chuvas não se distribuem regularmente nem no espaço nem no tempo. As causas dessa distribuição irregular são muitas e variadas e dentre elas destacamos: as diferenças de latitude, temperatura e pressão das diferentes partes da Terra; a ação das massas de ar e dos ventos; a influência do relevo; a influência das correntes marítimas; a influência dos oceanos e continentes. A zona tropical é a porção do globo terrestre que recebe as maiores quantidades de chuva, onde as chuvas de convecção, as ciclonais e as de relevo são comuns. São consideradas de pluviosidade média as regiões temperadas e subtropicais As zonas temperadas circumpolares (Norte do Canadá de da Sibéria), as áreas cortadas pelos trópicos (Saara, Arábia, Kalahari, Austrália central) e áreas no interior dos continentes, sobretudo nos planaltos 21

22 circundados por duas montanhas (centro-oeste da América do Norte, Ásia Central, planaltos da Bolívia e Argentina) possuem baixos índices pluviométricos, onde chove menos de 250 mm anuais. Massas de ar que circulam no Brasil As massas de ar são grandes parcelas individualizadas da atmosfera que se formam das regiões de alta pressão e se deslocam para as zonas de baixa pressão, imprimindo no caminho por onde passam, suas características (que são as mesmas do local de formação) e as principais delas são umidade e temperatura. São muito importantes para o estudo do clima, pois são elas que ditam os regimes térmicos e pluviométricos. As massas de ar atuam em uma determinada área em maior e menor intensidade, a depender das estações do ano. O funcionamento dessas massas de ar está relacionado com o deslocamento do equador térmico, que, por sua vez, está associado ao movimento de translação da Terra. Durante o verão do hemisfério Sul, o equador térmico desloca-se para o Sul (para latitudes próximas do trópico de capricórnio) e junto com ele, todos os centros de origem dessas massas de ar. Durante o inverno esse movimento se dá no sentido inverso. Cinco são as massas de ar que influenciam o clima do Brasil: mec - A massa de ar equatorial continental é quente e úmida por se formar na Amazônia, onde a evapotranspiração garante grande umidade, mesmo sendo uma massa continental. Durante o verão, ela se desloca até a região Centro-Oeste e Oeste Baiano, retornando no inverno para a região Norte do Brasil. É essa a massa responsável pelas chuvas no sertão nordestino e no cerrado brasileiro. mea - A massa de ar equatorial atlântica é quente e úmida, acompanha o deslocamento do equador térmico na direção Sul durante o verão, chegando a atingir toda a região Norte do Brasil, ocupando o espaço abandonado pela mec neste período. Além de atuar no litoral Norte do Nordeste. mtc - A massa de ar tropical continental é quente e seca. Atinge o território brasileiro durante o outono-inverno, cobrindo grande parte da região central do Brasil e originando a estação seca do cerrado brasileiro. mta - A massa de ar tropical atlântica é quente e úmida. Atinge a costa leste do Brasil, provocando chuvas de relevo durante todo o ano. mpa - A massa polar atlântica é fria e seca. Entra no Brasil por três ramos no período de outono-inverno. O primeiro ramo acompanha o litoral brasileiro, provocando chuvas frontais (encontro com a mta) e aumentando a pluviosidade desta região. O segundo ramo penetra pelos vales dos rios da bacia platina, abaixando as temperaturas nessa região, provocando o fenômeno das geadas do Sul e Sudeste do Brasil. O terceiro ramo penetra pela planície do pantanal, chegando até a Amazônia e provocando o fenômeno da friagem (Uma extensa área de campos no sudoeste da Amazônia). BRASIL: MASSAS DE AR NO VERÃO BRASIL: MASSAS DE AR NO INVERNO Fonte: Adap.: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 30. ed. São Paulo: Ática, 200. p. 85. Fonte: Adap.: SIMIELLI, Maria Elena. Geoatlas. 30. ed. São Paulo: Ática,

23 Massas de ar que atuam no Brasil Denominação Centro de origem Características ou qualidades Área de atuação mec Equatorial continental Noroeste da Amazônia Quente e úmida Amazônia ocidental e, no verão, as demais regiões do Brasil; provoca chuvas. mea Equatorial atlântica Atlântico norte no anticiclone dos Açores Quente e úmida Forma os ventos alísios de nordeste; atua principalmente no litoral das regiões N e NE, na primavera e verão. mta Tropical atlântica Atlântico sul, próximo ao Trópico de Capricórnio no anticiclone de Sta. Helena Quente e úmida Forma os ventos alísios de sudeste. Atua nos litorais do NE, SE e S; provoca chuvas frontais de inverno, pois ali se encontra com a mpa; no SE, chuvas de relevo, em contato com a Serra do Mar; atua o ano todo. mtc Tropical continental Depressão do Chaco (prolongamento do Pantanal em território boliviano e paraguaio) Quente e seca Na primavera-verão encontra-se com a mec, provocando chuvas; no outono-inverno, encontra-se com a mpa, correndo baixo índice pluviométrico. mpa Polar atlântica Atlântico sul, não longe do litoral da Patagônia (Argentina) Fria e seca (no início é fria e úmida) Regiões S e SE com maior intensidade. Atinge o litoral do NE, onde encontra-se com a mta, provoca chuvas no inverno; atinge a Amazônia, provocando quedas de temperatura. El Niño El Niño é um fenômeno natural que tem causado grandes transformações na dinâmica do clima da Terra. Considerado o maior fenômeno climático global, ele leva ao aquecimento de uma enorme quantidade de água no oceano Pacífico equatorial, o que altera o regime dos ventos em grandes extensões da atmosfera. Cientistas ainda não sabem ao certo os fatores que provocam esse fenômeno. O nome El Niño faz referência ao menino Jesus e foi empregado por pescadores sul-americanos que perceberam a chegada de uma corrente marítima quente na altura da costa do Peru, por ocasião do Natal. Normalmente, essa região é atingida por uma corrente fria, a de Humboldt, também chamada corrente do Peru. Acreditava-se que o El Niño ocorresse em intervalos entre dois e sete anos, porém dados mais recentes comprovam a sua irregularidade: entre 1990 e 1994, ele ocorreu todos os anos. As principais consequências do El Niño atualmente são: aumento das chuvas no sudeste da América do Sul, na Califórnia e no sudeste dos EUA; secas no Nordeste brasileiro, no centro da África, na Indonésia e no norte da Austrália; uma série de tempestades tropicais no oceano Pacífico; alteração da vida marinha em praticamente toda a costa oeste do continente americano; destruição da produção agrícola provocada por estiagem no nordeste e secas no sul. No Brasil o El Niño desvia a massa de ar equatorial continental para a região sul do país, levando chuvas catastróficas para essa região e seca para o norte e nordeste (onde ocorreriam chuvas provocadas pela massa de ar que foi desviada). As causas desse aquecimento das águas do Pacífico são incertas. Alguns cientistas acreditam que seja a interferência humana na atmosfera, e uma outra teoria mais recente relaciona o El Niño com o calor do magma vulcânico liberado a partir do interior da Terra no fundo do oceano Pacífico. Existe ainda a La Niña, que é um fenômeno menos frequente que o El Niño e possui características opostas. Nos anos de La Niña é verificado um resfriamento das águas superficiais do Pacifico Sul Oriental. Com essa alteração de temperatura há, também, mudanças nas zonas de baixa e alta pressão, ocasionando alterações nas massas de ar e nos ventos. Assim como o El Niño, a La Niña é um fenômeno natural com causas desconhecidas. 23

24 EFEITOS DO FENÔMENO EL NIÑO EM DEZEMBRO, JANEIRO E FEVEREIRO Fonte: Acesso em: 2 out EFEITOS DO FENÔMENO LA NIÑA EM DEZEMBRO, JANEIRO E FEVEREIRO Fonte: Acesso em: 2 out CLIMAS DO MUNDO Nesta análise dos tipos climáticos, vamos identificar os principais aspectos relacionados com o clima, a temperatura e a pluviosidade de cada um dos principais tipos de clima do Globo. No que diz respeito à temperatura, precisamos identificar a média e a amplitude térmica. Em relação à pluviosidade é necessário o reconhecimento do índice e do regime pluviométrico. Para uma maior compreensão dos climas, podemos utilizar os Climogramas (gráficos termopluviométrico), que virão a seguir. 24

25 A distribuição da temperatura e das precipitações permite-nos distinguir cinco tipos de climas fundamentais, que são: 1. Equatorial; 2. Tropical; 3. Desértico; 4. Temperado; 5. Frio polar ou de Altas montanhas. Climas Equatoriais Ocorrem próximos à linha do Equador em áreas de baixa altitude. Apresentam chuvas em todas as estações, com média pluviométrica anual superior a 2000 mm. Apresentam-se quentes durante todo o ano, com médias térmicas anuais em torno de 25 ºC e com pequena amplitude térmica. São marcados pela presença de densas florestas como a floresta do Congo (na África) e a floresta Amazônica (na América do Sul). Veja o climograma ao lado, da cidade de Cingapura em Cingapura. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Tropicais Apresentam-se quentes e úmidos (o índice pluviométrico varia entre 1000 e 2000 mm anuais e a temperatura média anual fica ao redor dos 20 ºC) entretanto é marcante a distinção entre uma estação seca e outra, chuvosa. A amplitude térmica (embora pequena) é bem maior que no clima equatorial está oscilando em torno de 10 ºC. Veja o climograma ao lado de Cuiabá no Brasil. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Desérticos É um clima típico das zonas subtropicais (latitude de aproximadamente 30º para o Norte ou para o Sul). As precipitações são inferiores a 250 mm. Apresentam temperaturas muito elevadas durante o dia, sendo comum máximas acima dos 42 ºC e durante a noite as temperaturas podem ser inferior a 0 ºC, caracterizando um ambiente com grande amplitude térmica (sobretudo diária). Veja, ao lado o climograma de Yuma, nos Estados Unidos. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com 25

26 Os climas temperados: caracterizam-se pela amenidade das temperaturas (ao redor de 18 ºC) e pelas chuvas suficientes (sem excessos nem escassez). Podem ser divididos em: Mediterrâneos Neste caso, o inverno é suave (as temperaturas raramente caem abaixo de 100 ºC); a queda de neve é rara e as chuvas nesta época são grandes, o verão é seco e quente, podendo ficar vários meses sem precipitação. Veja ao lado o climograma de Marselha na França. Oceânicos Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Caracterizam-se pela forte influência do oceano (ventos marítimos). Apresentam pequena amplitude térmica (já que o mar é um regulador térmico), chuvas bem distribuídas e mais concentradas no inverno. Veja, ao lado, o climograma de Victoria no Canadá. Continental Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com São típicos do interior dos continentes da zona temperada. A ausência da influência oceânica faz com que as precipitações sejam pequenas e a amplitude térmica grande (acima de 20 oc). O verão é razoavelmente quente e o inverno é rigoroso. Veja ao lado, climograma de Bucareste na Romênia. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Clima frio polar ou de altas montanhas É próprio das regiões de alta latitude (dominadas pelas massas de ar polar) e ou altas altitude. O inverno é longo, podendo durar cerca de 9 meses, e rigoroso. As temperaturas nesta época estão sempre abaixo de 0 ºC. É conhecido como o clima dos gelos eternos. O verão é curto e sem calor. Veja, ao lado, o climograma de Fairbanks no Alasca (EUA). Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com 26

27 CLIMAS DO BRASIL São as massas de ar atuantes em nosso território que determinam os climas no Brasil. É do encontro dessas massas de ar que vai formando toda a climatologia brasileira. A movimentação dessas massas de ar sobre o Brasil determina os seguintes tipos de climas: Equatorial Caracteriza a região Amazônica e abrange cerca de 40% do território brasileiro. Esse clima se caracteriza por apresentar elevadas médias térmicas anuais (24 ºC a 27 ºC), pequena amplitude térmica, elevados índices pluviométricos (2000 mm a 2500 mm), sendo que as chuvas são bem distribuídas durante o ano, com predomínio de chuvas convectivas. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com 27

28 Semiárido Típico do Sertão nordestino e do norte de Minas Gerais, corresponde ao domínio da caatinga. As médias térmicas são bastante elevadas (25 ºC a30 ºC), as chuvas são escassas e irregulares (índices pluviométricos abaixo dos 1000 mm/ano) e as amplitudes térmicas diárias costumam ser elevadas. As poucas chuvas concentram-se no final do verão e início do outono, por ação da mec. No inverno pode ocorrer um leve aumento dos índices pluviométricos nessa região com a entrada da mea. Em anos de El Niño, a seca castiga essa região. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Tropical úmido Com elevadas temperaturas durante todo o ano (24 ºC a 28 ºC) e também elevados índices pluviométricos (2000 mm anuais), ocupa toda a faixa do litoral oriental brasileiro, especialmente nas regiões Nordeste e Sudeste. Apresenta-se chuvoso o ano inteiro. No litoral nordestino os maiores índices pluviométricos se apresentam no período de outono e inverno, quando ocorrem as chuvas frontais, do choque das massas de ar tropical atlântica com a massa de ar polar atlântica. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Subtropical Típico do planalto meridional no Sul do país, é o que apresenta as maiores amplitudes térmicas anuais, com um verão extremamente quente (em torno de 30 ºC) e um inverno rigoroso, com eventuais ocorrências de neve. As estações do ano são bem definidas e as chuvas, pouco intensas, bem distribuídas ao longo do ano. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com 28

29 Tropical Corresponde ao clima da região central do Brasil. O clima apresenta médias térmicas elevadas o ano todo (20 ºC a 28 ºC) e o índice pluviométrico é alto (mais de 1500 mm anuais), porém concentrado no verão. Existe a presença de duas estações bem definidas, o inverno seco (por atuação da mtc) e o verão chuvoso (graças a atuação da mec). Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Tropical de altitude Cuja área de ocorrência corresponde às chamadas serras e planaltos do Leste e Sudeste, caracteriza-se por apresentar médias térmicas mais baixas, aproximadamente 20 o C durante o verão e elevados índices pluviométricos, com chuvas concentradas no verão. CLIMAS DO BRASIL Equatorial Tropical Semiárido Subtropical Tropical Litorâneo Tropical de Altitude Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com 29

30 Climas do Nordeste No nordeste brasileiro temos basicamente quatro tipos de clima, são eles: a. Essa região, o Meio Norte, é uma área de transição entre o clima semiárido e o equatorial. Por isso encontramos no Meio Norte o Clima variando do úmido ao semiúmido. b. É a região do sertão nordestino e o clima é o semiárido. Altas amplitudes térmicas diárias, e chuvas no verão, provocadas pela atuação da mec, caracteriza essa área. c. É a faixa do agreste nordestino. Seu clima é o semiúmido. d. É a faixa mais úmida do nordeste, o litoral. Seu clima é úmido, devido a atuação durante todo o ano da mta, quente e úmida. Fonte: Os Climas da Bahia a. Clima semiúmido. Região: Oeste baiano. Cidade principal: Barreiras. Atividade: Agricultura (plantação de soja, algodão e café). b. Clima semiárido. Região: sertão baiano. Cidade principal: Juazeiro (fruticultura irrigada para Exportação). Atividade: Agropecuária de subsistência (caprinos). c. Clima semiúmido. Região: agreste baiano. Cidade principal: Feira de Santana. Atividade: Avicultura, comércio e serviços, pecuária extensiva, entre outros. d. Clima tropical úmido. Região: litoral baiano. Cidade principal: Salvador. Atividade: turismo, agricultura (plantation), comércio e indústria. Fonte: 30

31 EXERCÍCIOS 01. (UEFS ) Os conhecimentos acerca dos sistemas atmosféricos e sua dinâmica permitem afirmar: a) O aquecimento da atmosfera ocorre por irradiação do calor, retido apenas nas terras emersas, pois a água já possui elevado calor específico. b) Os movimentos do ar resultam da igual distribuição de energia solar nas diversas zonas térmicas, o que implica a circulação geral do ar entre os trópicos e os polos, passando pela zona de média latitude. c) A circulação atmosférica é alterada pela existência dos oceanos e continentes, pela rotação da terra e pela existência de células temporais de alta e baixa pressão. d) O contato entre massas de ar de qualidades semelhantes formam as frentes frias, marcadas por instabilidade atmosférica. e) O vapor d água transportado por massas de ar quentes e úmidas não atinge o ponto de saturação, ocasionando tempo estável, sem ocorrência de chuvas frontais. 02. (UESC 2008) Sobre a dinâmica da atmosfera, das nuvens e precipitações, é correto afirmar: 01) As nuvens apresentam-se em forma de flocos de algodão, são verticalmente alongadas e muito baixas. 02) O granizo é um tipo de precipitação característico, unicamente, das regiões tropicais e é formado nas partes mais baixas das nuvens tipo cúmulos, devido à grande umidade do vapor de água contido na atmosfera. 03) O orvalho é formado pela condensação do vapor de água existente sobre a superfície do solo que, quando congela, dá origem à geada. 04) A chuva pode ter várias origens, todavia, a orográfica é a que mais ocorre no Brasil. 05) A neve é um tipo de precipitação que ocorre quando a temperatura das nuvens está abaixo de quinze graus negativos, Celsius, e sua ocorrência está limitada às regiões de baixas latitudes. 03. (UESC 2008) Sobre a localização, a estrutura geológica, o relevo, a atmosfera e a hidrografia do Brasil, é correto afirmar: 01) O deslocamento das massas de ar no território sofre influência, entre outros fatores, da configuração do relevo, que possibilita a bifurcação da MPA. 02) A estrutura geológica caracteriza-se pelo predomínio das bacias sedimentares e dobramentos modernos. 03) A localização do Brasil em altas latitudes constitui-se a principal causa das altas temperaturas registradas. 04) Os processos erosivos no relevo se sobrepõem aos processos de sedimentação, principalmente ao longo do litoral. 05) O predomínio de rios com drenagem arreica e o regime pluvial caracterizam a hidrografia. 04. (UNEB 2008) A Baía de Todos os Santos sempre desempenhou um papel importante para a posse e a consolidação do território, desde a chegada de Tomé de Souza, em Sobre a Baía de Todos os Santos, podese afirmar: 01) É a maior, em extensão, do Brasil, e as suas águas calmas resultam das chuvas do tipo convectiva, que não provocam intensidade nos ventos. 02) É banhada pela Corrente Marítima Sul Equatorial, o que permite uma grande produção de pescado. 03) É dominada pelas massas de ar Tropical Atlântica e Polar Atlântica, e suas chuvas do tipo frontal se concentram no outono e no inverno. 04) Banha todas as cidades que compõem a Região Metropolitana de Salvador. 05) Tem, na sua plataforma continental, a maior produção de petróleo do país. 31

32 05. (UEFS ) A importância do clima para tudo que existe na Terra é tão grande que ele foi considerado pela ONU, em 1989, patrimônio da humanidade. Com base nos conhecimentos sobre a influência dos elementos e fatores climáticos nas diversas regiões do globo, pode-se afirmar: a) A baixa umidade relativa do ar no semiárido brasileiro, resulta da constante penetração da m.t.c. durante o ano. b) As áreas de baixa pressão situadas no oceano Índico, durante o verão, são submetidas a um longo período de chuvas. c) A altitude é fator amenizador da temperatura nas zonas polares do globo, porque o balanço energético da radiação solar é positivo. d) As zonas de baixa latitude, por serem de elevada temperatura e pressão, não influenciam na circulação geral da atmosfera, apenas determinam os subtipos climáticos. e) A Região Norte do Brasil é controlada pela m.e.c. e influenciada, no inverno, pela m.p.a., a qual acarreta queda brusca da temperatura, ocasionando o fenômeno da friagem. 06. (UEFS ) Sobre a dinâmica atmosférica, é correto afirmar: a) A Massa Equatorial Continental, no verão, atraída pelas baixas pressões no interior do Brasil e pelo enfraquecimento e recuo da Massa Polar Atlântica, atinge a Região Centro-Oeste, provocando chuvas convectivas. b) Os principais fenômenos atmosféricos, como as precipitações e os ventos, ocorrem na estratosfera, camada onde está presente o ozônio, responsável por filtrar todos os raios ultravioleta emitidos pelo sol. c) O deserto do Saara apresenta elevadas temperaturas devido à distância em relação ao nível do mar e à presença da cadeia do Atlas, que barra os ventos frios vindos do oceano. d) A presença de serras, de chapadas e de planaltos constitui-se importante fator amenizador da temperatura em regiões polares. e) As secas prolongadas no sertão do Nordeste brasileiro decorrem da penetração da frente polar, que chega à região sem nenhuma umidade. 07. (UEFS ) A partir dos conhecimentos sobre a atuação dos elementos e dos fatores climáticos, no território brasileiro, é correto afirmar: a) As chuvas orográficas são mais intensas no Centro Oeste durante o verão, por ser o período de maior insolação e, consequentemente, de maior evaporação e evapotranspiração. b) A Amazônia é a região do país onde são registrados os mais altos índices pluviométricos, em decorrência da elevada altimetria do relevo, em toda sua extensão, e do efeito da continentalidade. c) Nas áreas de clima tropical úmido do Nordeste, o período de maior concentração de chuvas é o inverno, devido à atuação das frentes frias. d) A Região dos Campos Sulinos possui clima equatorial, as chuvas são bem distribuídas e as estações são bem definidas. e) As chuvas convectivas na região serrana do Sudeste ocorrem no verão, em virtude da penetração de uma massa de ar fria e úmida. 08. (UESB ) Divisa entre o Nordeste úmido e o Nordeste seco, Borborema se caracteriza por ser: a) um divisor de águas entre o rio São Francisco e o rio Itapicuru. b) um planalto cristalino, responsável pelas chuvas orográficas, que ocorrem no litoral dessa região. c) uma chapada formada no período Terciário, o que explica a abundância de minerais nobres nessa região. d) a mais extensa e importante cuesta do país. e) uma região onde a umidade apresenta a maior altimetria no país. 32

33 09. (UEFS ) Os conhecimentos relativos aos tipos climáticos brasileiros e sua distribuição espacial permitem afirmar que o climograma pertence ao clima: a) equatorial da Amazônia Ocidental. b) tropical continental do Planalto Central. c) semiárido das bordas do Planalto de Borborema. d) litorâneo em Estado nordestino. e) subtropical do interior dos estados sulinos. 10. (UEFS ) A partir da análise do climograma e dos conhecimentos sobre os tipos climáticos do Brasil, é correto afirmar que o clima representado é: a) litorâneo úmido, onde os meses de maior índice pluviométrico ocorrem no outono e no inverno, devido ao avanço da m.p.a e ao encontro desta com a m.t.a. b) tropical, de verão úmido e inverno seco, que abrange uma vasta área do país e sofre a influência da m.t.a. no período chuvoso. c) equatorial úmido, predomina na maior parte da Amazônia, caracteriza-se pela combinação de médias térmicas e pluviosidade elevadas e as mais baixas amplitudes térmicas do país. d) tropical semiárido, que abrange o sertão do nordeste, apresenta baixa e irregular pluvio-sidade, devido à ação irregular das massas de ar e elevadas amplitudes térmicas diárias. e) subtropical úmido, predominante na Região Sul, caracterizado por invernos com temperaturas baixas, com geadas frequentes e neve ocasional nas áreas serranas. 11. (UESB ) Os conhecimentos sobre a organização do espaço natural, da África e do Brasil, permitem afirmar: a) A descolonização da África ocorreu após a Terceira Revolução Industrial e a do Brasil, no século passado. b) Os climas da África são simétricos a partir do Equador, enquanto o do Brasil não possui simetria. c) A África possui um litoral bastante recortado, e os solos são predominantemente aluviais, enquanto o Brasil possui solos podzólicos e um litoral pouco recortado. d) O processo industrial brasileiro foi clássico e o africano tardio. e) O traçado das fronteiras dos países africanos só ocorreu após a descolonização, mas não tem sido respeitado nos dias atuais, enquanto, no Brasil, o traçado de fronteiras estabelecido pelo colonizador, que se baseou no respeito às etnias, continua sendo respeitado. 33

34 12. (UESB 2007) Com base no mapa e nos conhecimentos sobre a Região Nordeste, pode-se afirmar: 01) As sub-regiões nordestinas se apresentam uniformes, tanto do ponto de vista natural quanto socioeconômico. 02) O Agreste se caracteriza pela predominância da agricultura de plantation e da pecuária de corte, ambas voltadas para o abastecimento da Zona da Mata. 03) A Zona da Mata é a porção do Nordeste que apresenta a melhor distribuição de renda, as menores taxas de desemprego e o menor número de favelas. 04) O Meio-Norte, formado pelos estados de mais altos índices de desenvolvimento humano, constitui uma área de transição entre o Sertão e a Zona da Mata. 05) O Sertão nordestino ocupa uma extensa área de clima semiárido, onde o rio São Francisco é o mais importante curso de água permanente. 13. (UESB 2009) As paisagens vegetais se desenvolvem de acordo com o tipo de clima, do relevo e do tipo de solo em que elas se situam. A influência do clima, sem dúvida, a mais relevante, havendo uma associação entre a paisagem vegetal e a sua região climática característica. (LUCCI; BRANCO; MENDONÇA p.323). A análise do texto e os conhecimentos sobre as interrelações clima x solo x vegetação, fatores bióticos e abióticos da paisagem, é correto afirmar: 01) O clima polar é encontrado acima dos círculos polares, suas temperaturas ficam sempre abaixo de zero e seus solos ricos são cobertos pela floresta boreal. 02) O clima temperado presente nas latitudes médias, com ampla ocorrência de chuvas de verão e uma estação seca no inverno, favorece o desenvolvimento de espécies, principalmente nos solos ricos em húmus do hemisfério sul. 03) A região de clima equatorial, situada próxima ao Equador, caracteriza-se por elevadas temperaturas, grande umidade e baixa amplitude térmica, e, nesse ambiente climático, desenvolve-se a biota, em equilíbrio com os solos, a topografia e outros elementos naturais. 04) As regiões de clima tropical alternam estações quente e seca no verão, e quente e úmida, no inverno, e ali predominam as chapadas de solos arenosos, pouco desenvolvidos, onde cresce a caatinga. 05) As regiões de clima desértico encontradas no interior dos continentes, em diferentes condições de relevo e de solos aluviais, apresentam elevadas temperaturas anuais e escassez de chuvas, que impõem o xeromorfimo, ou seja, uma adaptação das savanas. 14. (BAHIANA ) A natureza não perdoa os deslizes dos planejamentos urbanos, que geram ilhas de calor, em geral densamente povoadas. Esse fenômeno provoca variações de temperatura entre regiões de uma mesma cidade, as quais são resultantes da ação antrópica. Em 2007, estudo da Universidade Estadual Paulista observou, em setembro, recorde na diferença de temperatura entre bairros paulistanos: 12 ºC. As diferenças bruscas de temperatura têm efeito sobre o sistema respiratório e favorecem infecções. (LOPES, 2009, p. 62) Considerando as informações do texto e os conhecimentos sobre a urbanização e seus efeitos no clima das cidades, é possível concluir: 01) As variações de temperatura em uma mesma cidade estão relacionadas à forma como o espaço foi organizado e o solo ocupado. 02) No Brasil, a única cidade onde ocorre variações térmicas é em São Paulo, devido à impermeabilidade do solo e à concentração de poluente na atmosfera. 03) O aquecimento local gera as chuvas ácidas, cujo efeito é corrosivo, mas elas se limitam a atingir os centros urbanos devido à concentração de indústrias e à poluição da atmosfera. 04) A expansão imobiliária é a responsável pela maior incidência de chuvas em função do crescimento da poluição e da temperatura, devido à maior concentração localizada de gases do efeito estufa. 05) A falta de planejamento urbano contribui de forma significativa para a alteração dos fenômenos da natureza, cuja incidência se restringe às áreas urbanas. 34

35 15. (FBD ) A percepção de que a sobrevivência da vida no planeta depende do processo de conservação ambiental é uma ideia relativamente recente, se considerar a história da humanidade. A concepção da busca de um desenvolvimento socioeconômico associado à conservação e à preservação do ambiente encontra-se: 01) na Declaração de Independência dos Estados Unidos, quando o princípio da liberdade de expressão e o do respeito aos direitos individuais, consagrados na carta Magna norte-americana, construíram uma sociedade democrática e justa socialmente, após a independência. 02) no princípio evocado pela Revolução Francesa de liberdade, igualdade e fraternidade, baseado na necessidade da limitação da propriedade privada, associada a uma política de preservação dos recursos naturais do planeta. 03) na Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, documento francês que estabelece o conceito de propriedade social e que defende supressão do direito de propriedade, quando da existência de casos de injustiça, desigualdade social ou ações que provoquem danos ambientais. 04) na Declaração Universal dos Direitos do Homem, promulgada pela ONU, que determina que os direitos coletivos estão acima dos direitos individuais, estabelecendo a supressão de princípios que reafirmem a diferença entre os seres humanos, reafirmando concepções de caráter universalista. 05) na Agenda 21, documento que estabeleceu a importância de cada país se comprometer a refletir, global e localmente, sobre a forma pela qual governos, empresas, organizações não governamentais e todos os setores da sociedade poderiam cooperar no estudo de soluções para os problemas socioambientais. 16. (UEFS ) A partir da análise dos climogramas e dos conhecimentos sobre as interrelações dos fatores bióticos e abióticos da paisagem, pode-se concluir: a) Os solos, em I, cobertos de gelo o ano todo, dificultam o desenvolvimento da tundra, enquanto, em II, os solos latinizados impedem a formação de enselbergues. b) O relevo propicia em I, a penetração das massas oceânicas responsáveis pela maior pluviosidade, e a proximidade do mar, em II, determina as elevadas médias térmicas anuais. c) As maiores amplitudes térmicas anuais são registradas em I, e os maiores índices pluviométricos, durante o verão, são verificados em II. d) A vegetação caducifólia e aciculifoliada do tipo conífera ocorre em I, enquanto, em II, a vegetação é latifoliada e higrófila do tipo florestas. e) As chuvas são escassas e mal distribuídas, em I, e o predomínio da rede de drenagem intermitente ocorre em II. 35

36 17. (ENEM 2010) O clima é um dos elementos fundamentais não só na caracterização das paisagens naturais, mas também no histórico de ocupação do espaço geográfico. Tendo em vista determinada restrição climática, a figura que representa o uso de tecnologia voltada para a produção é: A D B Exploração vinícola no Chile E Zonas irrigadas por aspersão na Arábia Saudita Pequena agricultura praticada em região andina Parque eólico na Califórnia C Parque de engorda de bovinos nos EUA 36

37 18. (ENEM) Os climogramas a seguir apresentam a variação de temperatura (linhas) e pluviosidade (colunas) em Campos do Jordão e Roma, no decorrer do ano. Mês do ano Mês do ano Fonte: FERREIRA, Graça M. 1. Atlas geográfico - Espaço Mundial. São Paulo: Ed. Moderno, 1998, p.70; e MARTNELLI, Marcelo. Comunicação Cartográfica. IBGE Considerando a leitura das informações nos climogramas 1 e 2, é possível aferir que: a) as temperaturas mais elevadas em meados do ano em Campos do Jordão e no fim do ano em Roma. b) tanto em Campos do Jordão quanto em Roma os verões são quentes e chuvosos. c) em Campos do Jordão, as chuvas predominam no verão; já em Roma, predominam na primavera. d) as duas cidades não apresentam estação mais seca durante o ano e nas duas as chuvas são constantes durante todo o ano. e) por encontrar-se em hemisférios opostos, diferentemente de Campos do Jordão, Roma apresenta aumento de temperatura no meio do ano. 19. (UESB 2009) Os tipos climáticos apresentados nos climogramas I e II são, respectivamente, 01) tropical atlântico / semiárido 02) subtropical / tropical de altitude 03) equatorial / tropical atlântico 04) semiárido / tropical 05) equatorial / subtropical 37

38 20. (FDC) Cada vez mais precisas, as previsões de tempo têm se tornado muito populares. Seja pela imprensa, seja pela Internet, é cada vez maior o número de pessoas que consulta este tipo de previsão meteorológica, antes de sair de casa. Assinale a alternativa que indica um fator que pode provocar mudanças rápidas nas condições de tempo. a) Latitude. b) Massa de ar. c) Continentalidade. d) Corrente marítima e) Maritimidade 21. (UESC 2009) A análise do mapa e os conhecimentos sobre a microrregião II, em destaque, permitem afirmar que ela: 01) apresenta uma estrutura geológica constituída por rochas magnéticas intensivas, formada no Quartenário, fato que justifica o predomínio dos dobramentos modernos na região. 02) é constituída por solos do tipo cambissolos, que são solos jovens, com horizontes definidos e elevada fertilidade. 03) possui um relevo que apresenta exclusivamente formas dissecadas, falhadas, constituídas por depressões. 04) caracteriza-se por possuir uma vegetação primária aciculifoliada, que já foi totalmente eliminada, devido ao uso do sistema de mata cabruca, utilizada pela lavoura cacaueira. 05) apresenta um clima do tipo tropical chuvoso, as chuvas são distribuídas durante todo os meses do ano, com índices pluviométricos, em geral, superiores a 1400 mm anuais. Locação da Mesorregião no Estado da Bahia km Fonte: IBGE Elaboração: Auroras do Atlas Escolar Bahia. 22. (UESB 2009) I. Trata-se de um enclave de escassa pluviosidade (inferior a 600 mm anuais) dentro do domínio tropical, abrangendo quase um milhão de km2. As chuvas são não apenas escassas, mas irregulares, com características de torrencialidade, isto é, grandes quantidades concentradas em pouco tempo, provocando desequilíbrios ambientais. Em virtude de se registrarem aí as médias térmicas mais altas do país (acima de 26ºC), o déficit hídrico é severo e há alguns indícios de desertificação. Essas características climáticas aparecem retratadas no quadro natural pela vegetação xerófita, pelo escoamento hidrográfico intermitente e pelos solos pedregosos como formas agressivas, como, por exemplo, os campos de inselbergs. (ROSS, 2000, p. 105). II. É a área que apresenta as mais bizarras e rústicas paisagens morfológicas e fitogeográficas do país. Tem havido aumento da pedregosidade do solo e formação de novas malhadas estéreis. É uma região de velha ocupação baseada no pastoreiro extensivo e da agricultura de subsistência associada à pecuária. (Ab SÁBER. 2003, p. 15). Considerando-se a organização do espaço brasileiro, a alternativa que sintetiza as afirmações dos textos I e II é a: 01) Clima tropical de altitude, conjunto de serras e planaltos, solos ricos, paisagens agrárias diferenciadas, industrialização. 02) Clima quente úmido, terras baixas, solos orgânicos, entremeados de manchas lateríficas e o extrativismo vegetal como sua atividade tradicional. 03) Clima tropical alternadamente seco e úmido, relevo sedimentar, de topo tabular e afloramentos cristalinos, solos arenosos e pobres, expansão da agropecuária. 04) Clima semiárido, depressão sertaneja e inselbergs, solos sem perfil perfeitamente definidos, criação extensiva e cultura de subsistência. 05) Clima subtropical, planaltos, chapadas e depressões, solos férteis (terra roxa), pecuária, policultura e industrialização. 38

39 23. (ENEM 2009) A atmosfera terrestre é composta pelos gases nitrogênio (N 2 ) e oxigênio (O 2 ), que somam cerca de 99%, e por gases traços, entre eles o gás carbônico (CO 2 ), vapor de água (H 2 O), metano (CH 4 ), ozônio (O 3 ) e o óxido nitroso (N 2 O), que compõem o restante 1% do ar que respiramos. Os gases traços, por serem constituídos por pelo menos três átomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fenômeno, que acontece há bilhões de anos, é chamado de efeito estufa. A partir da Revolução Industrial (século XIX), a concentração de gases traços na atmosfera, em particular o CO 2, tem aumentado significativamente, o que resultou no aumento da temperatura em escala global. Mais recentemente, outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da concentração de CO 2 na atmosfera: o desmatamento. BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos básicos sobre clima, carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S. Schwartzman. As mudanças climáticas globais e os ecossistemas brasileiros. Brasília: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, 2000 (adaptado). Considerando o texto, uma alternativa viável para combater o efeito estufa é: a) reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substituição da produção primária pela industrialização refrigerada. b) promover a queima da biomassa vegetal, responsável pelo aumento do efeito estufa devido à produção de CH 4. c) reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegetação em absorver o CO 2 da atmosfera. d) aumentar a concentração atmosférica de H 2 O, molécula capaz de absorver grande quantidade de calor. e) remover moléculas orgânicas polares da atmosfera, diminuindo a capacidade delas de reter calor. 24. (FBDC 2010) A análise do mapa e os conhecimentos sobre as questões socioeconômicas relacionadas aos aspectos da geografia física da região do semiárido permitem afirmar que a 01) aridez dos solos inviabiliza o desenvolvimento de atividades econômicas voltadas para a agricultura de exportação. 02) concentração fundiária e a herança das estruturas coronelísticas de poder têm contribuído para a permanência dos problemas socioeconômicos da região. 03) ocupação territorial e o povoamento da região destacada ocorreram a partir da segunda metade do século XX com o desenvolvimento das estradas de ferro. 04) transposição do rio São Francisco, ao atingir a área destacada do mapa, deverá solucionar o problema da aridez do solo, propiciando o surgimento da agricultura de subsistência. 05) ocupação desordenada do solo e o rápido processo de urbanização, no semiárido e nas áreas vizinhas, provocou o total desaparecimento da Mata Atlântica e dos rios temporários que, em épocas passadas, tornavam essa região a mais fértil do país. 25. (ENEM 2010) O ciclo biogeoquímico do carbono compreende diversos compartimentos, ente os quais a Terra, a atmosfera e os oceanos, e diversos processos que permitem a transferência de compostos entre esses reservatórios. Os estoques de carbono armazenados na forma de recursos não renováveis, por exemplo, o petróleo, são limitados, sendo de grande relevância que se perceba a importância da substituição de combustíveis fósseis por combustíveis de fontes renováveis. A utilização de combustíveis fósseis interfere no ciclo do carbono, pois provoca a) aumento da porcentagem de carbono contido na Terra. b) redução na taxa de fotossíntese dos vegetais superiores. c) aumento da produção de carboidratos de origem vegetal. d) aumento na quantidade de carbono presente na atmosfera. e) redução da quantidade global de carbono armazenado nos oceanos. 39

40 26. (UEFS ) Após um ano relativamente calmo, a bacia atlântica enfrenta [...], a ameaça de uma temporada de furacões intensa, na qual estão previstos até cinco ciclones com ventos devastadores de mais de 178 km/h. [...] O fim da corrente El Niño, que inibe a formação de ciclones no Oceano Atlântico, com a provável presença do La Niña no Pacífico tropical, que tem efeito contrário, são duas condições que levam à previsão de uma agitada temporada, segundo especialistas. (METEREOLOGISTAS..., 2007) Sobre os fenômenos climáticos abordados no texto, pode-se afirmar: a) O fenômeno de El Niño simplesmente reforça a climatologia das regiões que atinge, sem causar grandes transformações em sua dinâmica. b) Os furacões se formam em regiões extratropicais, onde há água fria, pouca umidade atmosférica e ventos equatoriais divergentes. c) O fenômeno de La Niña agrava a seca no Nordeste brasileiro e intensifica as chuvas, que se tornam abundantes, no sul do país. d) Os eventos de La Niña são responsáveis pelos fenômenos das monções e atuam no Hemisfério Sul. e) Os furacões se desenvolvem nos trópicos, são ciclônicos, e constituem sistemas de baixa pressão. 27. (UESC 2007) Sobre o clima da região destacada no mapa, é correto afirmar: 01) Essa região registra a maior amplitude térmica do Brasil. 02) As temperaturas mais altas da região são registradas em Ilhéus e as mais baixas, no município de Itapetinga. 03) O clima é do tipo tropical com temperaturas médias de 18 ºC, sofrendo influência da MPA, durante todo o ano. 04) Os índices pluviométricos registrados são os mais altos da Bahia, com chuvas concentradas no inverno e no outono. 05) As precipitações pluviométricas de Salvador, Canavieiras e Ilhéus são do tipo orográfica, durante todos os meses do ano. 28. (UESB) O fenômeno El Niño é um exemplo de interrelacionamento da hidrosfera com a atmosfera. Sobre esse fenômeno, pode-se afirmar: 01) Ocorre com uma periodicidade regular de dez em dez anos. 02) Acontece habitualmente no inverno do Hemisfério Sul e altera as condições climáticas. 03) Pode causar aumento da precipitação, cheias, tempestades e secas. 04) Afeta apenas o nordeste e o sul do Brasil e o litoral do Peru. 05) Aumenta a pressão atmosférica das áreas afetadas e sua intensidade é constante. 29. (FBDC) Esse tipo climático ocorre principalmente no sul e sudeste asiático e no litoral oriental da África. Uma das características mais destacadas desse clima é que, no verão, as chuvas torrenciais são trazidas por ventos que sopram do oceano para o continente; no inverno, a mudança de direção dos ventos provoca secas pronunciadas. Originalmente, as áreas com esse tipo de clima apresentavam florestas densas e úmidas. O texto refere-se ao clima: a) tropical de altitude. d) subtropical continental. b) tropical de monções. e) temperado oceânico. c) subtropical litorâneo. 30. (UEFS) A faixa equatorial da Terra apresenta, do ponto de vista climático, as seguintes características: a) Chuvas escassas e temperaturas elevadas. b) Estações do ano pouco definidas e elevadas temperaturas médias anuais. c) Chuvas abundantes o ano todo e estações do ano bem marcadas. d) Temperaturas baixas no inverno e chuvas torrenciais no verão. e) Temperaturas elevadas o ano todo e chuvas irregulares. 40

41 31. (FBDC) Observe os climogramas para responder à questão. área 1 área 2 Assinale a alternativa que identifica, respectivamente, características das áreas 1 e 2. Área 1 Área 2 a) Situada em elevada altitude, sofre forte influência das massas polares. Situada no hemisfério Norte, sofre os efeitos das monções de inverno. b) Situada no hemisfério Sul, apresenta pequena amplitude térmica. Situada no litoral, recebe influência de corrente marítima fria. c) Situada em média latitude sul com maiores volumes de chuva no verão. Situada no hemisfério Norte, apresenta grande amplitude térmica. d) Situada no hemisfério Sul, sofre os efeitos das monções de verão. Situada em elevada altitude, sofre forte influência das massas equatoriais. e) Situada no litoral, recebe influência de cor rente marítima quente. Situada em alta latitude Norte com maiores volumes de chuva no verão. 32. (UEFS) No trajeto destacado no mapa, predominam diferentes domínios climáticos. A sequência correta, segundo a direção N-S, é: a) equatorial úmido, tropical, tropical de altitude e subtropical. b) equatorial semiúmido, subtropical, semiárido e tropical. c) tropical, tropical de altitude, subtropical e equatorial úmido. d) semiárido, tropical, tropical de altitude e equatorial, semiúmido. e) equatorial úmido, tropical, subtropical e semiárido. 33. (FBDC) Em relação ao planisfério apresentado abaixo. a) baixa amplitude térmica anual e a alternância entre o inverno suave com chuvas fortes e o verão quente e muito seco. b) altas amplitudes térmicas anuais, invernos com baixas temperaturas e verões quentes com elevadas precipitações. c) forte influência das massas de ar Tropical e Equatorial oceânicas e ausência de estações bem definidas. d) chuvas bem distribuídas durante o ano todo e forte variação de temperaturas entre as estações do ano. e) índices pluviométricos anuais acima de 1500 mm concentrados durante os períodos equinociais e baixa amplitude térmica. Local do terremoto ESCALA cm = 1600 km 41

42 34. (UEFS) O território brasileiro estende-se de 5º16 de latitude norte a 33º45 de latitude sul, situando-se, em sua quase totalidade, no segmento das baixas latitudes. Ainda, a linha do Equador e o trópico de Capricórnio atravessam as terras brasileiras, evidenciando-se sua localização na área de maior aquecimento solar. Considerando-se as informações e os conhecimentos sobre as características do Brasil, pode-se afirmar: a) A Região Sul do país possui um clima tipicamente temperado, influenciado decisivamente no quadro geral dos climas brasileiros. b) O clima tropical de altitude predomina no planalto Meridional, com baixas amplitudes térmicas e chuvas acima de mm. c) O clima litorâneo úmido abrange as áreas próximas ao litoral, desde o Maranhão ao Rio Grande do Sul, sofrendo constante influência da massa de ar equatorial atlântica. (m.e.a). d) O clima brasileiro é predominantemente tropical, manifestando-se pelas temperaturas médias anuais elevadas e pelas baixas amplitudes térmicas observadas na maior parte do país. e) O clima úmido brasileiro caracteriza-se pela divergência dos alísios, domínio único da massa de ar equatorial continental (m.e.c) e medidas pluviométricas baixas. 35. (UEFS) A vida prepara o meio e este seleciona o que vai viver. Quando se estuda um lago, uma floresta, uma praia, uma montanha ou mesmo uma cidade, percebe-se que na natureza tudo está interligado. Mesmo que tenha sido transformada pelo homem, ela continua sendo um sistema de fluxos de energia. Todas as nossas ações são realizadas em interação com um conjunto de sistemas naturais abertos e hierarquizados. (ROSS, 2000, p. 126). Considerando-se o texto e baseando-se nos conhecimentos sobre as interações clima x solo x relevo x vegetação, fatores bióticos e abióticos da paisagem, pode-se afirmar: a) Os planaltos, as planícies, as rochas expostas, os desertos interagem de uma forma uniforme com a atmosfera. b) A substituição da Mata Atlântica por áreas cultivadas, como ocorre no sul da Bahia, não modificará o clima em escala regional e nem atingirá o mundo todo. c) A savana africana se assemelha fisionomicamente à caatinga brasileira e possui uma composição de espécies semelhantes. d) O clima é uma manifestação natural da atmosfera à disposição do homem e é um dos principais responsáveis pela repartição dos vegetais sobre a Terra. e) A decomposição dos solos não depende dos climas, como os solos e as plantas não são ajustados no intercâmbio de materiais. 36. (UESC) Sobre a dinâmica da atmosfera, nuvens e tipos de precipitação, pode-se afirmar: 01) A chuva tem várias origens, todavia a mais comum, no Brasil, é a orográfica. 02) As nuvens cirros apresentam-se em forma de flocos de algodão, são brancas, verticalmente alongadas e muito baixas. 03) A troposfera é a camada da atmosfera que concentra menos gases, é uniforme e estende-se até 40km de altitude. 04) O orvalho forma-se pela condensação do vapor de água existente sobre a superfície do solo, mas, quando ele congela, dá origem à geada. 05) A neve é um tipo de precipitação que ocorre quando a temperatura das nuvens está abaixo de -15 C e sua incidência está restrita a regiões de altas latitudes. 42

43 37. (UESB) Considerando-se os dados dos climogramas, pode-se afirmar: 01) I apresenta a maior amplitude térmica. 02) I e II apresentam as mesmas médias térmicas e semelhantes índices pluviométricos. 03) II e III estão localizados na mesma mesorregião, mas as chuvas, em II, estão concentradas no inverno e, em III, no verão. 04) I, II e III caracterizam-se por elevadas temperaturas em todas as estações do ano e por elevado índice pluviométrico. 05) IV possui as médias térmicas mais baixas e o mais baixo índice pluviométrico, devido à influência da continentalidade. 38. (UEFS) Climograma I 1) Existência de duas estações bem definidas. 2) Amplitudes térmicas anuais elevadas. Climograma II 1) Sofre grande influência anual da massa tropical atlântica (mta). 2) No inverno, a massa polar atlântica (mpa) é responsável pelas baixas temperaturas e geadas, que costumam ocorrer nessa época. Com base na interpretação dos climogramas I e II e nos conhecimentos sobre os climas do Brasil e sua distribuição espacial, pode-se concluir que se trata, respectivamente, dos climas: a) tropical continental e tropical de altitude, o primeiro abrange áreas das regiões Centro-Oeste, Nordeste, Norte e Sudeste, enquanto o segundo se localiza nas áreas de maior altitude da região Sudeste. b) tropical semiárido e subtropical úmido, característico do Sertão nordestino e representativo do Centro- Oeste. c) litorâneo úmido e tropical de altitude, com abrangência na costa do Nordeste e do Sudeste e nas áreas de maior altitude da Amazônia. d) tropical semiárido e equatorial úmido, encontrados no sertão do Nordeste e no norte da Amazônia. e) subtropical úmido e tropical continental, característicos do litoral do Sudeste e da porção Centro-Norte do país. 39. (UESB) A análise do mapa e os conhecimentos sobre o relevo brasileiro e as massas de ar que atuam no país permitem concluir que a configuração do relevo facilita a penetração da m.p.a no território brasileiro, provocando, no inverno, 01) chuvas orográficas no Brasil Central. 02) alterações no ciclo hidrológico. 03) diminuição da umidade relativa do ar. 04) grandes amplitudes térmicas diárias em todas as regiões do país. 05) o fenômeno da friagem na Região Amazônica. OCEANO PACÍFICO OCEANO ATLÂNTICO ESCALA km 43

44 40. (UESC) A partir da análise da ilustração e dos conhecimentos sobre problemas ambientais, causas e consequências, pode-se concluir: A radiação solar chega ao planeta Apenas parte dos raios infravermelhos consegue atravessar 01) Os principais gases responsáveis pelo efeito estufa são o hélio e o nitrogênio decorrentes da combustão dos combustíveis fósseis. 02) O Protocolo de Kyoto, que obrigou os países do Terceiro Mundo a reduzir a poluição atmosférica, é responsável pela diminuição do aquecimento global verificado nas últimas décadas. 03) O efeito estufa é mais sentido nas áreas mais tórridas do planeta, já que esse fenômeno consiste em bloquear a passagem dos raios ultravioleta para a atmosfera em regiões com temperaturas médias elevadas. 04) As principais consequências do efeito estufa são a diminuição do nível das águas dos oceanos, devido à intensa evaporação provocada pelo aumento da temperatura do planeta e pela alteração do ciclo hidrológico. 05) A emissão de gases na atmosfera, na década de 90 do século passado, declinou, até certo ponto, porque os países do Leste Europeu e da ex-união Soviética desaceleraram seu crescimento industrial, fechando muitas indústrias. 41. (ENEM 2010) As mudanças climáticas e da vegetação ocorridas nos trópicos da América do Sul têm sido bem documentadas por diversos autores, existindo um grande acúmulo de evidências geológicas ou paleoclimatológicas que evidenciam essas mudanças ocorridas durante o Quaternário nessa região. Essas mudanças resultaram em restrição da distribuição das florestas pluviais, com expansões concomitantes de habitats não florestais durante períodos áridos (glaciais), seguido da expansão das florestas pluviais e restrição das áreas não florestais durante períodos úmidos (interglaciais). Disponível em, Acesso em 1 maio Durante os períodos glaciais, a) as áreas não florestais ficam restritas a refúgios ecológicos devido à baixa adaptabilidade de espécies não florestais e ambientes áridos. b) grande parte da diversidade de espécies vegetais é reduzida, uma vez que necessitam de condições semelhantes a dos períodos interglaciais. c) a vegetação comum ao cerrado deve ter se limitado a uma pequena região do centro do Brasil, da qual se expandiu até atingir a atual distribuição. d) plantas com adaptações ao clima árido, como o desenvolvimento de estruturas que reduzem a perda de água, devem apresentar maior área de distribuição. e) florestas tropicais como a amazônica apresentam distribuição geográfica mais ampla, uma vez que são densas e diminuem a ação da radiação solar sobre o solo e reduzem os efeitos da aridez. 42. (ENEM 2010) Uma parte da radiação solar é refletida, outra atravessa a atmosfera atmosfera terra Disponível em: Acesso em: 9 jul Disponível em: Acesso em: 9 jul Reunindo-se as informações contidas nas duas charges infere-se que 44

45 a) os regimes climáticos da Terra são desprovidos de padrões que os caracterizem. b) as intervenções humanas nas regiões polares são mais intensas que em outras partes do globo. c) o processo de aquecimento global será detido com a eliminação das queimadas. d) a destruição das florestas tropicais é uma das causas do aumento da temperatura em locais distantes como os polos. e) os parâmetros climáticos modificados pelo homem afetam todo o planeta, mas os processos naturais têm alcance regional. 43. (UFBA 2010) [Nas regiões tropicais] e no Brasil, em particular, os movimentos de solos nas encostas são muito frequentes, principalmente no verão, [no Sudeste brasileiro], quando as chuvas são abundantes e tornam o solo mais pesado. Há, entretanto, um grande número de deslizamentos provocados pela ação humana. Geralmente, estão associados à questão [da apropriação] e ao peso acumulado sobre o solo. Esses desastres ganham grandes destaques na imprensa. Nas grandes cidades e regiões metropolitanas, é comum a ocupação de encostas de morros para moradia de população de baixa renda, a mais prejudicada pelos deslizamentos. (MOREIRA; SENE, 2005, p. 124). Com base no texto apresentado e nos conhecimentos sobre as regiões tropicais, mencione duas características geográficas relativas a aspectos ambientais dessas regiões; relacione duas situações em que a ação antrópica contribui para a ocorrência dos deslizamentos nas encostas, por ocasião das chuvas de grande intensidade; identifique o tipo de chuva mais frequente nos meses de verão. 44. (UFBA 2009) A variação climática na superfície terrestre está diretamente ligada à localização de cada região nas diversas latitudes, sendo, portanto, resultante do comportamento dinâmico da atmosfera, em sua sequência habitual, e influenciada pelos fatores geográficos regionais e locais. TEMPERATURAS MÉDIAS MENSAIS 45

46 Com base nas informações do texto, na análise do mapa e nos conhecimentos sobre os elementos e fatores geográficos do clima, calcule as amplitudes térmicas anuais das cidades de Amiens (França), Praga (República Tcheca) e Kiev (Ucrânia), situadas em latitudes próximas; explique as causas das diferenças de amplitude térmica existentes entre essas cidades; identifique a zona climática onde as referidas cidades estão situadas. 45. (UFBA) A partir da interpretação dos climogramas I e II, localize os climas tropical semiúmido e subtropical em suas respectivas regiões, no Brasil, e estabeleça as diferenças entre eles, com relação aos regimes térmicos e pluviométricos anuais e aos tipos de vegetação que lhes são característicos. 46. (UFBA) Os sistemas atmosféricos e seus deslocamentos são de fundamental importância para a explicação da dinâmica do tempo e dos climas na superfície terrestre. O anticiclone migratório polar, mais vigoroso no inverno, afeta o território brasileiro com sua linha de descontinuidade frontal (Frente Polar), provocando alterações no comportamento do tempo meteorológico. Com base no mapa e nas afirmações acima, explique as três principais trajetórias da m.p.a (massa polar atlântica) e os fenômenos resultantes da sua atuação, no inverno, nas áreas atingidas. 47. (UFBA) Com base na análise do mapa, identifique as sub-regiões I, II, III e IV e destaque as principais características socioambientais e econômicas da sub-região representada por III. Fonte: Demétrio Magnoli e Regina Araujo. A Nova Geografia - Estudos de Geografia do Brasil. São Paulo, Moderna, p

47 48. (UFBA) A disposição da massa de terras asiática e do Oceano Índico gera uma circulação atmosférica singular: o regime dos ventos de monções. As monções configuram, por sua vez, uma dinâmica sazonal que caracteriza o clima tropical de toda a Ásia meridional. O REGIME DAS MONÇÕES I II Fonte: Ferreira, Geografia em mapas, v. 4, p. 32. (MAGNOLI; ARAÚJO, 2000, P. 58). Com base nessas informações e nas ilustrações apresentadas, indique as estações do ano correspondentes aos sistemas de pressão atuantes em I e II, explicando, respectivamente, o mecanismo das monções e as consequências ambientais que ocorrem nas áreas atingidas. A análise do mapa possibilita afirmar que as florestas tropicais: 01) possuem vegetação que estoca, nos troncos, nas folhas e nas raízes, grandes quantidades de carbono, que é lançado na atmosfera quando essa vegetação é derrubada ou queimada. 02) são encontradas, apenas, em altas latitudes, possuem elevadas temperaturas e o alto índice pluviométrico. 03) estão localizadas em países subdesenvolvidos, com o mesmo estágio de industrialização, o que explica sua degradação. 04) têm uma vegetação predominantemente higrófita, latifoliada, perene e estratificada. 05) são desmatadas devido, exclusivamente, à pobreza da população que vive nessas áreas. 47

48 49. (2 a FASE UFBA 2012) A ocorrência de um mesmo bioma em continentes distintos é determinada principalmente pelas condições de latitude, de temperatura e de precipitação. Com base no gráfico e nos conhecimentos sobre os biomas terrestres, a) identifique os biomas indicados por I - II - III - b) relacione duas características ambientais encontradas, respectivamente, nos biomas II e III, no território brasileiro. 50. (ENEM 2012) O fenômeno de ilha de calor é o exemplo mais marcante da modificação das condições iniciais do clima pelo processo de urbanização, caracterizado pela modificação do solo e pelo calor antropogênico, o qual inclui todas as atividades humanas inerentes à sua vida na cidade. BARBOSA, R V R Áreas verdes e qualidade térmica em ambientes urbanos estudo em microclimas em Maceió. São Paulo. EdUSP O texto exemplifica uma importante alteração socioambiental, comum aos centros urbanos. A maximização desse fenômeno ocorre a) pela reconstrução dos leitos originais dos cursos d água antes canalizados. b) pela recomposição de áreas verdes nas áreas centrais dos centros urbanos. c) pelo uso de materiais com alta capacidade de reflexão no topo dos edifícios. d) pelo processo de impermeabilização do solo nas áreas centrais das cidades. e) pela construção de vias expressas e gerenciamento de tráfego terrestre. 48

49 VEGETAÇÃO FITOGEOGRAFIA MUNDIAL O ramo da Geografia que estuda a vegetação sob seus diversos aspectos é a Fitogeografia. Entre outros fatores, o clima é o que mais influência a adaptação das formações vegetais ao meio. As plantas, com relação ao clima, dependem da luminosidade, umidade, temperatura e dos ventos. Além do clima, a distribuição vegetal é influenciada pelos solos, pela altitude, pelos animais, pela ação antrópica e outros. O estudo fitogeográfico é feito a partir das formações vegetais, não se levando em conta a destruição ecológica (muito forte no Brasil, através de queimadas e desmatamentos para diversos fins) o que não implica deixar de perceber a importância da luta em busca de um equilíbrio ambiental. Graças a estudos feitos por fitogeográficos é possível entender a relação dos fatores fisiográficos (exposição, altitude e declividade), climáticos (como a umidade, os ventos e a temperatura), e de iluminação (fototropismo, fotoperiodismo) na evolução e desenvolvimento dos vegetais que nos fazem compreender as razões das diferentes regiões apresentarem tipos de vegetações tão diversificados. Segundo a fitogeografia as plantas podem ser classificadas com os seguintes critérios: QUANTO À FOLHAGEM Vegetação Latifoliada: caracteriza-se por apresentar folhas grandes e largas. Típicas de clima quente e chuvoso. Possuem maior facilidade para atividade fotossintética e de respiração. Vegetação Aciculifoliada: apresentam folhas pontiagudas, em forma de agulha, tornando menor a superfície de transpiração. Essa vegetação é comum em vegetações de coníferas, como os pinheiros, por exemplo. QUANTO À UMIDADE Vegetação Hidrófila: vive na água por pelo menos parte do ano. Vegetação Higrófila: aparece nas regiões de elevada umidade, como é o caso da Amazônia e da Mata Atlântica. É o caso da bananeira. Vegetação Tropófila: domina nos ambientes de média umidade, onde normalmente existe uma estação chuvosa e outra seca. Vegetação Xerófila: é a vegetação típica de ambientes com pouca umidade, como a caatinga e os desertos. Possuem pequena superfície de transpiração. Vegetação Mesófila: ocorre em áreas temperadas, onde as chuvas são bem distribuídas ao longo do ano. QUANTO AO PORTE Vegetação Arbórea: apresenta vegetais de grande porte, como é o caso das florestas. Vegetação Arbustiva: vegetação de médio porte, típica das savanas e do cerrado. Vegetação Herbácea: comum de áreas temperadas é uma vegetação de pequeno porte, onde inexiste vegetais arbóreos. QUANTO AO ASPECTO Vegetação Fechada: apresenta aspecto denso por ter vegetais muito próximos um dos outros. Vegetação Aberta: os vegetais dessa vegetação se encontram dispersos, afastados uns dos outros. Relevo FATORES DO MEIO FÍSICO QUE INFLUENCIAM NA DISTRIBUIÇÃO DA VEGETAÇÃO NO PLANETA Clima Solo Vento Temperatura Temperatura Luminosidade 49

50 QUANTO A VARIEDADE VEGETAL Vegetação Homóclita ou Homogênea: apresenta pouca diversidade vegetal. Vegetação Heteróclita ou Homogênea: rica em espécies vegetais, com é o caso das florestas tropicais e equatoriais. QUANTO AO CLIMA Vegetação Microtérmica: aparecem em áreas de clima frio. Vegetação Mesotérmica: comuns em ambiente de clima temperado. Vegetação Megatérmica: aparecem nas regiões tropicais ou equatoriais. QUANTO À LUZ Vegetação Heliófila: se desenvolvem em lugares com muita exposição solar. Vegetação Umbrófila: adaptadas a crescerem em lugares sombreados. QUANTO AO TIPO DE MADEIRA Vegetação de Madeira Mole: utilizada na fabricação de papel, cuja matéria-prima é a celulose. Vegetação de Madeira de Lei: possui grande valor econômico e é bastante utilizada na fabricação de móveis. Vegetação de Madeira Lenhosa: usada comumente na produção de compensados, tábuas e carvão. QUANTO AO TIPO DE SOLO Vegetação Halófita: vegetação de ambientes de solos salinos, como os mangues. Vegetação Calcícola: predominam nos solos ricos em calcário. Vegetação Silícola: dominam em solos arenosos. QUANTO À PRESENÇA DE FOLHAS Vegetação Perene ou Perenifólias: as folhas nunca caem, todas, durante o ano, normalmente estão sempre verdes. Vegetação Decídua, Caduca ou Caducifólia: as folhas caem todas durante uma estação do ano. São comuns em ambientes secos ou ambientes frios. 50

51 PRINCIPAIS FORMAÇÕES VEGETAIS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE São inúmeras as formações vegetais no planeta. Todas possuem grande importância na preservação da biodiversidade. Veremos, a seguir, as principais formações vegetais do nosso planeta: PRINCIPAIS BIOMAS DA SUPERFÍCIE TERRESTRE Fonte: Adaptado de SIMIELLI, M. E. Geoatlas. São Paulo: Ática, Florestas Equatoriais Floresta Amazônica Presente em regiões próximas ao equador, com vegetação exuberante, devido o clima quente e úmido. As principais características das florestas equatoriais são vegetação fechada, latifoliada, higrófilas, perenes, heterogêneas e megatérmica. Essas florestas possuem solos profundos e pobres para a agricultura. Nelas estão as maiores biodiversidades do planeta e podemos citar como exemplo dessa formação vegetal a Floresta Amazônica (na América do Sul) e a Floresta do Congo (na África). Fonte: 51

52 Florestas Tropicais São muito semelhantes as Florestas Equatoriais. Com índice pluviométrico e biodiversidade pouco menores que as Florestas Equatoriais possuem vegetação heteróclita, arbórea, hidrófila, fechada, latifoliada, perene emegatérmica. Muitos autores não diferenciam as florestas Equatorias e as Tropicais. Dois grandes exemplos dessa formação são a Mata Atlântica, no Brasil e a Mata Mexicana, no México. MATA ATLÂNTICA Florestas Temperadas Fonte: Típicas de regiões de clima temperado em ambos os hemisférios, essas florestas estão entre as mais devastadas do planeta. Plantas típicas das formações temperadas são o carvalho, as faias e as nogueiras. Predominam árvores com folhas caducas, mas existem árvores com folhagem perene como o pinheiro e o eucalipto. A vegetação é aberta, arbórea, mesófila e mesotérmica. Temos, como exemplo, a Floresta da Califórnia (EUA) e a Mata Chilena (Chile). FLORESTA TEMPERADA Fonte: 52

53 Floresta Boreal, ou de Coníferas, ou Taiga Floresta característica hemisfério norte do planeta. Ocupa a porção setentrional da Europa, do Canadá e da Ásia. O clima da região onde encontramos essa floresta é frio, porém não tão intenso quando o frio polar da tundra. A árvore típica dessa formação é o pinheiro. Suas principais características são de vegetação arbórea, heterogênea, copas das árvores em formato de cone (daí o nome coníferas), aciculifoliadas e perenes. FLORESTA BOREAL Fonte: Tundra Aparecem nas regiões de clima frio polar. Sua vegetação é rasteira e pobre. Aparecem apenas no verão de ambos os polos, especialmente ao redor do ártico. Sua vegetação é formada por musgos, liquens, capins e outras plantas herbáceas. Aparecem, também, nas altas montanhas, onde o clima frio favorece sua existência. TUNDRA Fonte: 53

54 Pradarias Típica de climas temperados ou subtropicais, são também conhecidas como campos. Sua vegetação é herbácea (de ervas). Os solos dos campos são ricos em húmus (matéria orgânica) e por isso são muito férteis, sendo regiões disputadas para o cultivo de trigo. Também é comum o cultivo de gado. PRADARIAS Savanas Fonte: No Brasil são conhecidas como cerrado. São formações arbustivas, herbáceas. Aparecem em ambientes com tropicais, com uma estação seca e outra chuvosa, por isso são tropófilas. Possuem solos ácidos e laterizados. Animais como zebra, leão, elefante e outros são típicos das savanas africanas. No cerrado brasileiro encontramos capivaras, antas, lobo-guará, tamanduá, etc. SAVANAS Fonte: 54

55 Desertos As paisagens desérticas possuem características típicas, tais como clima árido, solo arenoso ou pedregoso, vegetação rara e xerófila recobrindo solos podres e em muitos casos salinizados. Essa vegetação é encontrada nos principais desertos do mundo como o Saara, Kalahari, Atacama, Deserto da Vitória e outros. DESERTOS Fonte: 55

56 VEGETAÇÃO BRASILEIRA Devido à grande variedade das condições regionais, o Brasil possui várias formações vegetais. As mais destacadas estão a seguir. BRASIL: VEGETAÇÃO ORIGINAL Adap. SAMPAIO, F. A. A.; FURLAN, S. A. Agenda ecológica. São Paulo: IBEP/CEN. In: ROSS. Jurandyr L. S. (Org.). Geografia do Brasil. São Paulo: Edusp, p (Didática, 3). Floresta ou Hileia Amazônica Abrange 40% do território brasileiro, correspondendo às terras da região Norte, norte do Centro-Oeste e oeste do Maranhão. Além do Brasil, a Floresta Amazônica compreende as Guianas, Venezuela, Equador, Colômbia, Peru e Bolívia. É uma vegetação arbórea, fechada, latifoliada, perene, higrófila, heteróclita e megatérmica. A floresta equatorial brasileira vem sofrendo uma intensa ação antrópica predatória, o que é explicado principalmente pela colonização recente, iniciada através da implantação de fazendas de gado, pelos projetos minerais e povoamento em geral. A floresta Amazônica é a maior e mais rica floresta tropical (ou equatorial) do planeta. Sua divisão é feita da seguinte forma: Fonte: MATA DE TERRA FIRME OU CAATÊ: É a porção mais elevada da floresta e, portanto, nunca inundada. Nesta área, vegetação é de grande porte (árvores chegando aos 60 m) e a biodiversidade é enorme. A exploração madeireira bastante intensa, principalmente no estado do Pará. É grande, também, a riqueza dos solos nesta parte da Hileia Amazônica. Dentre as espécies vegetais, destacam-se: o caúcho, guaraná, paurosa, castanheira-do- -pará, mogno, cedro, angelin, andiroba, sorva, etc. 56

57 MATA DE VÁRZEA: É uma área periodicamente inundável. Suas árvores raramente ultrapassam os 20 m. Possui solo fértil, muito destinado ao plantio de arroz e juta. Nesta região temos o extrativismo da seringueira (Hevea Brasiliensis), além da presença do cacaueiro, sumaúma e copaíba. MATA DE IGAPÓ OU CAAIGAPÓ: Região permanentemente inundada, onde aparecem as espécies vegetais da vitória-régia, do cururu, açaí, piaçava, mamorana e do marajá. Fonte: segundoanosorandre.blogspot.com Sivam O Sistema de Vigilância da Amazônia (Sivam) foi criado em 1997 para que a Aeronáutica pudesse monitorar o espaço aéreo da Amazônia. O governo investiu 1,7 bilhão de dólares para que o sistema fosse capaz de controlar as rotas de jatos comerciais, o percurso de aeronaves militares, detectar aviões de traficantes e contrabandistas que entram no país, mensurar a devastação ambiental e até mesmo levar telefone a povoados isolados. Em 2002, os dados dos seus radares passaram a ser partilhados pelo Cindacta 4, que cuida do tráfego aéreo no norte do país, e pelo Sistema de Proteção da Amazônia (Sipam), que monitora as florestas. Extraído de: Mata Atlântica ou Floresta Tropical Úmida de Encosta Também denominada de Floresta Pluvial Tropical, tem seu domínio nas porções orientais do Brasil. A Mata Atlântica ao penetrar no interior do país recebe o nome de FLORESTA TROPICAL DO INTERIOR, que se encontra quase totalmente devastada. O plantio de café nos solos de São Paulo e do Paraná, bem como a exploração de madeira foram marcantes para a destruição da mata. Na época do descobrimento do Brasil, estendia-se desde o Rio Grande do Norte até o Rio Grande do Sul. No entanto, a ação colonizadora provocou grande desmatamento para atividades agrícolas, criação de gado, fundação de cidades, etc. Na sua forma original é uma vegetação exuberante, arbórea, fechada e heterogênea. Tem como espécies dominantes: peroba, jequitibá, ipê, cedro, pau-brasil, jacarandá, jatobá e palmeiras. A exploração de madeiras de lei e as queimadas devastaram quase toda floresta atual. Mesmo assim, em alguns trechos ela ainda é singela, como no sul da Bahia, Serra do Mar e norte do Espírito Santo. Hoje restam apenas 7% da área original da Mata Atlântica. As unidades de conservação abrangendo esse bioma representam apenas 2% do que existia há 510 anos. Fonte: 57

58 Mata de Araucária ou Mata dos Pinhais Dominando nas áreas do Planalto Meridional, é mais concentrada no Paraná, e também é chamada de floresta pluvial subtropical. Caracteriza-se por ser aciculifoliada, aberta, homóclita, de clima subtropical e mista. Além do pinheiro-do-paraná, ou araucária (Araucaria angustzolia), surgem também a erva-mate, imbuia, cedro e ipê. Sua exploração econômica é muito intensa, uma vez que o pinheiro fornece a celulose, utilizada na fabricação de papel. Outro fator que determinou a devastação da Mata dos Pinhais foi a excelente qualidade agrícola de seus solos, normalmente de origem vulcânica. Mata dos Cocais Conhecida por Mata das Palmeiras, localiza-se nos estados do Maranhão e Piauí (Meio-Norte), aparecendo em menor escala no Ceará, Rio Grande do Norte e Tocantins. É uma vegetação de transição, pois, ao ocidente, surge a Floresta Amazônica; ao oriente, temos a caatinga e, ao sul, emerge o Cerrado. Suas espécies mais relevantes são o babaçu e a carnaúba (árvore da providência), tendo como grandes produtores o Maranhão e o Ceará, respectivamente. O babaçu fornece o óleo (que é explorado desde o período colonial) e a carnaúba produz a cera. Atualmente a mata dos cocais vem sendo desmatada para dar lugar a plantações de soja. Matas Galerias ou Ciliares Fonte: Fonte: Moreira e Sene, Geografia geral e do Brasil, p. 147 Afloram ao longo dos cursos dos rios acompanhando-os em seus meandros e contornos. Muito devastadas, ocorrem em todo território brasileiro. À medida que se aproximam do rio, ficam mais densas. Têm grande variedade de espécies, tais quais a sapucaia, paxiúba, seringueira, guanandi e diversas palmeiras. Assim como a Mata dos Cocais, as Matas Ciliares são consideradas subtipos de matas. Cerrado Fonte: Após a Floresta Amazônica, é a vegetação mais abrangente do Brasil, atingindo o Centro-Oeste em Especial. Aparece ainda na Bahia, Minas Gerais, São Paulo, Tocantins, Maranhão e Piauí. É constituído por árvores e arbustos associados a uma vegetação herbácea. Os arbustos apresentam galhos e troncos retorcidos, caule grosso e casca espessa. O cerrado é uma vegetação aberta, onde raramente os arbustos e árvores aparecem concentrados. Os solos dos cerrados são normalmente ácidos e pobres, enquanto o clima é tropical semiúmido. As espécies principais são: mangabeira, lixeira, pau-terra, pau-santo, goiabeira e gramíneas. A economia local vive tradicionalmente da pecuária extensiva e, mais recentemente, da plantação da soja, trigo e milho (após a correção da acidez do solo com calagem). Fonte: 58

59 Caatinga Também conhecida por mata-branca (caatinga em tupi-guarani significa mata branca), constitui-se numa vegetação xerófila dominante no Polígono das Secas. O clima tropical semiárido, o qual faz surgir vegetais cactáceos e bromiliáceos. Os solos são pobres em húmus e ricos em sais minerais. As folhas são, em geral, pequenas e as raízes bem profundas. As árvores e arbustos, por ocasião da seca, perdem as folhas. É uma vegetação espinhenta e heterogênea que se apresenta ora como moitas isoladas, ora como matas fechadas. Dentre as espécies, temos: xique-xique, mandacaru, angico, juazeiro, umbuzeiro, imburana, caroá, aroeira, oiticica, macambira Fonte: e palma. Na economia destaca-se a pecuária extensiva, o plantio de algodão e a agricultura de subsistência. Atualmente, devido à irrigação, algumas regiões estão produzindo uma agricultura variada. Hoje 50% de sua área já foi devastada e menos de 1% é protegida por Unidades de Conservação. Pantanal Vegetação complexa dominante na Planície do Pantanal, onde surgem espécies de cerrado, caatinga, dos campos e florestas. No Brasil ocupa áreas dos estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Possui três áreas: as sempre alagadas, as periodicamente alagadas e as livres de inundações. Aparecem espécies como o quebracho, o angico, além da poaia. A criação extensiva e extrativismo vegetal dominam a economia da região. Campos Formação rasteira e herbácea que dominam no extremo sul do país sendo formados só de gramíneas (campos limpos) ou com o aparecimento de arbustos (campos sujos). As principais zonas de campos são: Campanha Gaúcha, campos de Vacaria e de Passo Fundo (RS); campos de Curitiba, Guarapuara e Ponta Grossa (PR); campos de Lages (SC); campos de Goiás, de Roraima, da Ilha de Marajó e outros. Na economia, o destaque fica para a pecuária extensiva bovina e, em menor escala, ovina. Em outros locais, temos ainda os campos de altitude, como em Campos de Jordão, por exemplo. Mangues Vegetação litorânea que sofre a ação das marés. É halófila e pneumatófora, sendo concentrada basicamente no litoral norte, na foz do rio Amazonas. É o local onde inúmeras espécies de peixes se reproduzem, daí a importância de sua preservação. A vegetação do mangue é argustiva e halofita. É muito comum a presença de pneumatóforos, que são raízes com geotropismo negativo. Essas raízes saem da terra em busca de oxigênio na atmosfera, já que os solos das praias se encontram encharcados e, por isso, com pouco oxigênio. A restinga é outra vegetação litorânea. Se desenvolve sobre a areia e existe a predominância de arbustos com pouca ocorrência de árvores. Ambas formações vegetais sofre ameaças do avanço imobiliário. Fonte: Fonte: Moreira e Sene, Geografia Geral e do Brasil, p. 149 Fontehttp://migre.me/i2Lqd 59

60 VEGETAÇÃO NA BAHIA Impactos Ambientais em Ecossistemas Naturais As florestas tropicais Um dos principais impactos ambientais que ocorrem em um ecossistema natural é a devastação das florestas, notadamente das tropicais, as mais ricas em biodiversidade. E por que ocorre com tanta avidez o desmatamento de milhares de quilômetros quadrados de florestas tropicais? Essa devastação, conforme se pode constatar na figura a seguir, ocorre basicamente por fatores econômicos, tanto na Amazônia quanto nas florestas africanas e nas do Sul e Sudeste Asiático. O desmatamento ocorre principalmente como consequência da: extração da madeira para fins comerciais; instalação de projetos agropecuários e de mineração; construção de usinas hidrelétricas; propagação do fogo resultante de incêndios. A exploração madeireira é feita clandestinamente ou, muitas vezes, com a conivência de governantes inescrupulosos e insensíveis aos graves problemas ecológicos decorrentes dela. Aliás, muitas vezes, são esses mesmos governantes que incentivam, por exemplo, projetos agrominerais, os quais, inevitavelmente, acabam provocando desequilíbrios no ambiente, ou grandes projetos de instalação de barragens para a geração de energia hidrelétrica. Tais projetos são sempre instalados com o respaldo de um discurso desenvolvimentista, resultante de uma visão meramente economicista, que quase sempre não se preocupa com prejuízos socioambientais. Não levam em conta os interesses das comunidades que habitam os lugares onde são instalados, nem os interesses da nação que os abriga porque, com raras exceções, esses projetos são comandados por grandes grupos transnacionais, interessados apenas em auferir altos lucros. Os incêndios ou queimadas de florestas, que consomem uma quantidade incalculável de biomassa todos os anos, são provocados para o desenvolvimento de atividades agropecuárias, muitas vezes em grandes projetos que recebem incentivos governamentais e, portanto, sob o amparo da lei. Podem também ser resultado de uma prática criminosa difícil de coibir pessoas que ateiam fogo na mata sem nenhum objetivo ou ainda de acidentes, inclusive naturais. Consequências do desmatamento As principais consequências do desmatamento são: destruição da biodiversidade; genocídio e etnocídio das nações indígenas; erosão e empobrecimento dos solos; enchentes e assoreamento dos rios; diminuição dos índices pluviométricos; elevação das amplitudes térmicas diárias e de pragas; desertificação. 60

61 SEIS POSSÍVEIS CONSEQUÊNCIAS DO AQUECIMENTO GLOBAL 1. MAIS TEMPESTADES Será mais difícil prever quando e onde ocorrerão os furacões. Além disso, eles devem se tornar mais violentos e devastadores. 2. EXTINÇÃO DE ANIMAIS As focas vivem e se reproduzem no gelo dos polos, onde servem de alimento aos ursos-polares. O derretimento das geleiras representa uma ameaça para as duas espécies. 3. DANOS À AGRICULTURA Como boas colheitas dependem de clima e temperatura adequados, o aquecimento global pode ocasionar quedas de safras. Agricultores seriam obrigados a substituir os alimentos que sempre cultivaram por outros. 4. SECAS Novos desertos podem se formar em regiões hoje férteis, a exemplo do que ocorreu na África em mudanças climáticas anteriores. 5. INUNDAÇÕES O derretimento das geleiras dos polos pode elevar o nível dos oceanos em 90 centímetros até o fim deste século. Cidades litorâneas seriam inundadas. 6. PERTURBAÇÕES NOS OCEANOS A temperatura da água se elevou nas últimas décadas, matando bancos de corais. Teme-se pela extinção dos plânctons, base da cadeia alimentar dos oceanos, com reflexos negativos em praticamente todas as espécies subaquáticas. AS EMISSÕES DE DIÓXIDO DE CARBONO O crescimento das emissões de dióxido de carbono, decorrentes da queima de combustíveis fósseis, como o petróleo, começou no século XVIII, com as primeiras indústrias, e acelerou nos últimos cinquenta anos. (total de emissões de CO 2, em milhões de toneladas) CAUSAM O AQUECIMENTO GLOBAL... O aquecimento global pode ser causado por vários gases, mas o dióxido de carbono é o principal responsável. 61

62 MÉDIA ANUAL DA TEMPERATURA GLOBAL E PROJEÇÃO PARA

63 DA REUTERS 24/11/ h04 ONU CONVOCA LÍDERES MUNDIAIS PARA A CÚPULA AMBIENTAL RIO+20 Todos os chefes de Estado do mundo estão convidados para a cúpula ambiental que será realizada em 2012, no Rio de Janeiro, com a meta de definir formas concretas de tornar a economia mundial mais sustentável e menos desigual, disse na quarta-feira o funcionário da ONU (Organização das Nações Unidas) que comanda os preparativos. O evento de junho está sendo considerado o mais importante encontro ambiental internacional em uma geração, marcando os 20 anos da "Cúpula da Terra", realizada no Rio em 1992, e que resultaria em importantes tratados sobre clima e proteção da biodiversidade. As crises financeiras que assolam a Europa e outras regiões desenvolvidas aumentaram a importância da cúpula, por mostrarem que o atual caminho de desenvolvimento é insustentável, disse o subsecretário-geral da ONU para assuntos econômicos e sociais, Sha Zukang. "Nos últimos 20 anos, vimos um desenvolvimento econômico relativamente rápido (...) Enquanto isso, vimos uma crescente disparidade entre ricos e pobres. E, ao mesmo tempo, vimos uma deterioração ou destruição do ambiente", disse o chinês a jornalistas no Rio. "Não nos faltam declarações, não nos faltam agentes, não nos faltam planos. O que mais precisamos é honrar e implementar aquilo a que os líderes se comprometeram há 20 anos." Sha disse torcer para que todos os líderes se desloquem ao Rio, mas admitiu que na prática o quórum deve ficar em torno de 120 chefes de Estado mais do que os cerca de cem presentes na Rio-92. Outras autoridades dizem que muitos líderes só devem se convencer a participar quando as linhas gerais de possíveis acordos estiverem definidas, nos meses que antecedem ao evento. ECO-92 A Rio-92 (também chamada à época de Eco-92) abriu caminho para todos os principais acordos ambientais desde então, incluindo convenções da ONU sobre mudança climática precursoras do Protocolo de Kyoto, de 1997 e sobre a biodiversidade. O evento também definiu os princípios para a exploração florestal sustentável, e estimulou a criação de planos nacionais para o desenvolvimento sustentável. Mas, apesar desses tratados, grande parte da pauta de 1992 continua em aberto. Para a conferência de 2012, a meta da ONU é assegurar "um renovado compromisso político para o desenvolvimento sustentável", e o principal foco será na promoção da "economia verde" e na reforma das instituições para esse fim. A cúpula, porém, será marcada por amplas divergências entre nações desenvolvidas e em desenvolvimento, as quais já impediram a adoção de um tratado climático para substituir o Protocolo de Kyoto a partir de 2013, e que voltarão a transparecer na conferência climática da ONU que começa na semana que vem em Durban, na África do Sul. Um fracasso desse evento poderá reduzir as expectativas de um progresso notável no Rio. Alguns ambientalistas e governos nacionais têm criticado o foco da cúpula do Rio nos princípios da "economia verde", pois consideram que isso enfatiza demais a tecnologia e os mecanismos financeiros, em detrimento da biodiversidade e da proteção ambiental. As economias em desenvolvimento manifestam o temor de que esses princípios sejam usados como pretexto para o protecionismo comercial, ou como uma condição para o fornecimento de ajuda por parte dos países ricos. Sha, no entanto, disse acreditar que o tema da "economia verde" tenha um "enorme potencial" para gerar empregos, desde que esteja no contexto do desenvolvimento sustentável e combate à pobreza. "Não devemos, na minha visão pessoal, nos incomodar indevidamente com essa definição", disse ele. Sha citou sete áreas prioritárias para as discussões, incluindo redução da pobreza, aumento da segurança alimentar, melhoria da gestão hídrica, criação de "cidades sustentáveis" e maior ênfase na preparação contra desastres. BURACO DA CAMADA DE OZÔNIO SE MANTEVE ESTÁVEL NOS ÚLTIMOS 10 ANOS DAS AGÊNCIAS DE NOTÍCIAS 16/09/ h42 A camada de ozônio, o escudo que protege a vida na Terra dos níveis nocivos de radiação ultravioleta, manteve-se estável na última década, conforme estudo elaborado pela Organização Mundial da Meteorologia (OMM) e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA), divulgado nesta quinta-feira. Por esta avaliação científica sobre a camada de ozônio feita neste ano a primeira atualização em quatro anos sobre o assunto, a aplicação do Protocolo de Montreal "impediu um esgotamento maior da camada de ozônio", e ao mesmo tempo "apresentou valiosos benefícios secundários ao mitigar a mudança climática". O protocolo, que regula o uso do CFC (clorofluorcarboneto), foi aprovado em 1987 por cerca de 200 países. 63

64 Os analistas preveem que, exceto nas regiões polares, a camada de ozônio se recupere antes de meados deste século, alcançando os níveis registrados antes de Na Antártida, porém, onde o buraco na camada de ozônio é grande, a recuperação será mais demorada e deve ocorrer somente no fim do século 21. "Na última década, o ozônio em nível global e nas regiões do Ártico e da Antártida não estão mais diminuindo, mas também não estão aumentando", salienta o estudo. COMENTÁRIO: CHRISTIAN PETERMAN do GUIA DA FOLHA 03/11/ h44 AL GORE ESTRELA DOCUMENTÁRIO SOBRE AQUECIMENTO GLOBAL O documentário "Uma Verdade Inconveniente" tem dois temas: o terror do aquecimento global e Al Gore. Aquele que deveria ter sido o próximo presidente dos Estados Unidos, como ele mesmo se descreve, é o narrador/apresentador do filme, que explicita, com minúcia de detalhes, riqueza de recursos visuais e tom de extremo alerta, o verdadeiro e terrível estado de saúde do planeta. A denúncia é urgente, mas parece servir apenas de escada para Gore. Como documentário, o filme se parece com um caro especial de TV. Não há elaboração estética, apenas a esperta exibição de dados, armada como um espetáculo. A questão maior é o "showman". Gore posa de porta-voz da verdade, elegante e transparente, que argumenta com profusão de informações. É impossível deixar de pensar que o filme dirigido por Davis Guggenheim é, em sua maior instância, uma impressionante peça de propaganda. Parece que Gore relança aqui sua candidatura à presidência e o olhar de Guggenheim se dedica a isso. Para tornar a campanha eficiente, porém, é necessário que o espectador faça parte da encenação. E este é seduzido pelo show. Afinal, depois da era Bush, a possibilidade de ter Gore soa como um alívio. O documentário ganhou o OSCAR em O DIA DEPOIS DE AMANHÃ Neste filme-catástrofe, o aquecimento global provoca alterações climáticas extremas causam devastação e uma nova era glacial no planeta. O que faz de O Dia Depois de Amanhã um filme- -catástrofe diferente de produções recentes do gênero é que este congelamento da Terra (ou de parte dela) é uma possibilidade, enquanto invasões alienígenas e impactos de meteoros são mais improváveis e não dependem do comportamento humano, ao contrário do aquecimento global. A diferença é que, segundo os cientistas, o desenrolar desta eventual tragédia levaria anos e não semanas. O filme tem um discurso moralista às vezes, e os políticos norte-americanos, personificados no insensível vice-presidente, são os vilões da vez, como o são na vida real ao se recusarem a assinar o Protocolo de Kyoto. Agenda política à parte, os efeitos especiais são o trunfo do filme. Cenas como a devastação de Los Angeles e a inundação de Manhattan impressionam por seu realismo, e mostram que o diretor Roland Emmerich pode ser considerado um especialista no gênero. 64

65 VEGETAÇÃO DO BRASIL Vegetação Localização Clima Características Ação Antrópica IV Floresta Amazônica III Mata Atlântica VII Mata dos Pinhais Mata Araucária Floresta Subtropical X Mata dos Cocais Mata Galerias ou Ciliares VI Cerrado /Savanas II Pantanal / Chaco I Caatinga Região Norte Oeste do MA Norte do MT Litoral Encosta Oriental Região Sul Meio Norte entre Maranhão e Piauí Equatorial Tropical-úmido Subtropical Transição entre amazônico e sertão Latifoliadas Perenefólias Higrófilas Arbóreo Heteróclitos Níveis da mata: terra firme várzea igapó Latifoliadas Perenefólias Higrófilo Arbóreo Heteróclitos Caducifólias Higrófilo Arbóreo Homóclitos Palmáceas: babaçu (óleo) carnaúba (cera) Extrativismo mineral e vegetal Queimadas (pasto e subsistência) Agricultura: Soja SIVAM Extrativismo/ vilas e cidades Queimadas Plantation cana-de-açúcar e cacau (NE) café (SE) Plantation (café) Extrativismo: vegetal (celulose) mineral (carvão) Extrativismo Vegetal Em todo o Brasil Acompanha os rios Assoreamento Centro-Oeste Oeste baiano MS MT Paraguai / Bolívia Sertão nordestino, começa em MG e termina no CE Tropical semiúmido Tropical Semiárido Tropófito Arbustivo Heteróclita Caducifolia Heteróclita Porte variado Hidrófilas Arbustivo Xerófilo Brejos/Heteróclita Aciculifoliadas V Campos /Pampas/Pradarias/Estepes Campanha Gaúcha Subtropical Herbáceas Homóclita Mangues Litoral, saída dos rios Tropical-úmido Hidrófila Halófita Pneumatóficas Homóclitas Pecuária extensiva Plantação de soja Pecuária Extensiva / turismo Agropecuária de subsistência Desertificação, (Salinização) Irrigação Inadequada. Pecuária extensiva Desertificação Aterramento/ caça predatório / Contaminação (dejetos urbano-industriais e agrícolas) 65

66 EXERCÍCIOS 01. (UESC 2009) Fonte: Atlas do meio ambiente do Brasil. Brasília: Terra Viva, Geografia m1 2a 2010.indd 50 24/2/ :26:05 A análise do mapa possibilita afirmar que as florestas tropicais: 01) possuem vegetação que estoca, nos troncos, nas folhas e nas raízes, grandes quantidades de carbono, que é lançado na atmosfera quando essa vegetação é derrubada ou queimada. 02) são encontradas, apenas, em altas latitudes, possuem elevadas temperaturas e o alto índice pluviométrico. 03) estão localizadas em países subdesenvolvidos, com o mesmo estágio de industrialização, o que explica sua degradação. 04) têm uma vegetação predominantemente higrófita, latifoliada, perene e estratificada. 05) são desmatadas devido, exclusivamente, à pobreza da população que vive nessas áreas. 02. (FBDC ) Considere o esquema que envolve domínios naturais brasileiros: DOMÍNIO AMAZÔNICO DOMÍNIO DA CAATINGA ÁREA DE TRANSIÇÃO X Assinale a alternativa que apresenta características climatobotânicas da área de transição X. a) Clima subúmido mata dos cocais. b) Clima tropical típico cerrado. c) Clima tropical úmido campos. d) Clima subequatorial cerrado. e) Clima semiárido mata dos cocais. 66

67 03. (BAIANA DE DIREITO 2011) O cerrado é um dos biomas mais ricos em biodiversidade do Brasil e o que sofre atualmente maiores impactos ambientais. Grande parte de sua população vive do corte de arbustos utilizados na produção de lenha, para geração de energia de uso doméstico, na fabricação de gesso e de carvão para usinas siderúrgicas. A falta de políticas de inclusão e de geração de emprego e de renda que beneficie as pequenas comunidades do cerrado,livrando-as da pobreza quase absoluta e do trabalho escravo nas carvoarias, contribuiria para preservar o cerrado das ações antrópicas impactantes. Com base nessas considerações sobre a geração de energia a partir do desmatamento, que contribui para a destruição do cerrado, é correto afirmar: 01) O aproveitamento da energia calorífica gerada na combustão de lenha para o cozimento de alimentos e para a produção de gesso representa processos exotérmicos sustentáveis. 02) A produção de carvão para a indústria siderúrgica a partir da lenha ocorre na presença de oxigênio suficiente para produzir uma combustão completa. 03) O trabalho escravo no cerrado é consequência da utilização de carvão pelas siderúrgicas para oxidação de minério de ferro. 04) As aplicações de políticas de inclusão por meio de emprego e de renda para o Cerrado, têm como base o desmatamento consciente desse bioma. 05) A recuperação do cerrado inclui a erradicação da pobreza e a participação das comunidades em processos educacionais. 04. (ENEM 2011) Dois pesquisadores percorreram os trajetos marcados no mapa. A tarefa deles foi analisar os ecossistemas e, encontrando problemas, relatar e propor medidas de recuperação. A seguir, são reproduzidos trechos aleatórios extraídos dos relatórios desses dois pesquisadores. Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador P 1 : I. Por causa da diminuição drástica das espécies vegetais deste ecossistema, como os pinheiros, a gralha azul também está em processo de extinção". II. "As árvores de troncos tortuosos e cascas grossas que predominam nesse ecossistema estão sendo utilizadas em carvoarias". Trechos aleatórios extraídos do relatório do pesquisador P 2 : III. "Das palmeiras que predominam nesta região podem ser extraídas substâncias importantes para a economia regional". IV. "Apesar da aridez desta região, em que encontramos muitas plantas espinhosas, não se pode desprezar a sua biodiversidade." Ecossistemas brasileiros: mapa da distribuição dos ecossistemas. Disponível em: u52.jhtm. Acesso em: 20 abr (adaptado). Os trechos I, II, III e IV referem-se, pela ordem, aos seguintes ecossistemas: a) Caatinga, Cerrado, Zona dos cocais e Floresta Amazônica. b) Mata de Araucárias, Cerrado, Zona dos cocais e Caatinga. c) Manguezais, Zona dos cocais, Cerrado e Mata Atlântica. d) Floresta Amazônica, Cerrado, Mata Atlântica e Pampas. e) Mata Atlântica, Cerrado, Zona dos cocais e Pantanal. 67

68 05. (ENEM 2010) Na figura, observa-se uma classificação de regiões da América do Sul segundo o grau de aridez verificado. Em relação às regiões marcadas na figura, observa-se que a) a existência de áreas superáridas, áridas e semiáridas é resultado do processo de desertificação, de intensidade pela ação humana. b) o emprego de modernas técnicas de irrigação possibilitou a expansão da agricultura em determinadas áreas do semiárido, integrando-as ao comércio internacional. c) o semiárido, por apresentar déficit de precipitação, passou a ser habitado a partir da Idade Moderna, graças ao avanço tecnológico. d) áreas com escassez hídrica na América do Sul se restringem às regiões tropicais, onde as médias de temperatura são mais altas, justificando a falta de desenvolvimento e os piores indicadores sociais. e) o mesmo tipo de cobertura vegetal é encontrado nas áreas superáridas, áridas e semiáridas, mas essa cobertura, embora adaptada às condições climáticas, é desprovida de valor econômico. superárido árido semiárido subúmido demais áreas Disponível em: Acesso em: 5 ago (UEFS ) As florestas tropicais abrigam enorme biodiversidade e é incalculável seu valor para as futuras gerações. A primeira consequência do desmatamento é a diminuição ou, muitas vezes, a extinção de espécies vegetais e animais. Assim, espécies cujo potencial alimentar ou farmacológico é ainda desconhecido correm o risco de ser destruídas antes mesmo de estudadas. (MOREIRA; SENE, p. 502) A respeito das florestas tropicais, pode-se afirmar que elas são: a) compostas, predominantemente, por vegetação herbácea, de onde se extrai matéria-prima farmacológica. b) formadas por três grupos vegetais, de acordo com a compartimentação do relevo, e são homóclitas e decíduas. c) encontradas em solo tchernezion, com vegetação bastante diversificada e predomínio de arbustos. d) constituídas por matas ciliares e árvores, utilizadas na produção de papel. e) típicas de clima quente e úmido, higrófilas, perenes e latifoliadas. 07. (UNEB 2009) O PROBLEMA DA BIODIVERSIDADE Os excluídos no Brasil, distantes do universo de consumo, significam algo em torno de 70% da população. Para eles, a globalização está longe de ser a consagração máxima do capitalismo. Tal globalização só seria efetivamente global se conseguisse criar um desenvolvimento sustentável para todos os habitantes do planeta. No modelo até aqui estabelecido, 20% da população mundial consome 80% dos recursos produzidos no planeta, enquanto o restante sobrevive com as migalhas. O american way of life não pode se universalizar, pela simples razão de que não há recursos renováveis para tanto. (CAMPOS; MIRANDA, 2005, p. 631). 68

69 Tomando-se como referência o texto e os conhecimentos sobre o Mundo Atual, pode-se afirmar: 01) O desenvolvimento sustentável do planeta só será possível quando a população mundial obtiver o mesmo padrão de consumo e de vida da população norte-americana. 02) A biodiversidade identificada nas fronteiras do Brasil desperta o interesse do capital transnacional que, dentre outros projetos, visa ao controle das riquezas naturais e minerais acumuladas nas reservas florestais brasileiras. 03) O american way life ameaça provocar uma crise de desabastecimento mundial como a ocorrida em 1929, com a quebra da bolsa de Nova Iorque. 04) A alternativa capaz de controlar a destruição da biodiversidade mundial é a adoção de medidas que impeçam o acesso de mais de um bilhão de pessoas aos bens de consumo de produtos agrícolas do planeta. 05) O equilíbrio planetário será alcançado quando 80% da população mundial consumir os recursos planetários que, atualmente, apenas 20% da população consome. 08. (UEFS ) Os conhecimentos sobre as características climatobotânicas brasileiras permitem afirmar que o ecossistema do cerrado apresenta: a) ausência de estação seca e formação florestal densa e homogênea. b) predomínio da massa tropical continental durante o verão e vegetação herbácea do tipo xerófita. c) elevada umidade do ar durante o inverno e espécies arbustivas e arbóreas com troncos finos e raízes aéreas. d) baixa amplitude térmica diária e formação vegetal heterogênea, com predominância de folhagem aciculifoliada. e) verões úmidos e invernos secos, vegetação formada pela associação de árvores e de arbustos retorcidos, e por gramíneas. 09. (UESC 2007) A sua importância mundial faz com que frequentemente surjam propostas de se limitar a soberania do Brasil e de países vizinhos sobre a região, com o argumento de que os governos locais não conseguem preservá-la. (RIQUEZA , p. 122). O texto se refere: 01) ao complexo do Pantanal, que ocorre em região de clima úmido e enfrenta problemas, como desmatamento, em decorrência do avanço horizontal das cidades. 02) à Floresta Amazônica, formação vegetal higrófila e latifoliada, típica de clima equatorial, que vem sofrendo, nas últimas décadas, intenso processo de degradação ambiental, em virtude, dentre outros fatores, da atividade madeireira e da implantação de projetos agrícolas e minerais. 03) à Mata Atlântica, vegetação de clima tropical típico, que sofre influência da massa tropical continental durante todo o ano, o que facilita o desenvolvimento de uma vegetação hidrófila e exuberante. 04) à Mata dos Cocais, típica de clima semiárido, que vem sendo destruída, apesar de ser considerada um dos santuários ecológicos mais ricos do planeta. 05) à Mata de Araucária, encontrada em região de clima subtropical semiúmido, que é homogênea e muito devastada, economicamente, pelas indústrias farmacêuticas do mundo. 10. (UNEB 2009) A visão que se tem da floresta Amazônica pode variar conforme a escala de observação. Em uma imagem por satélite, em escala muito pequena, observamos apenas uma grande mancha de vegetação e os maiores rios da região. Ao aumentarmos a escala, passamos a perceber que essa mancha não é homogênea. (FURLAN; NUCCI, 1999, p. 24). 69

70 Considerando as informações do texto, o mapa e os conhecimentos sobre a Região Amazônica, pode-se afirmar: 01) As matas da terra firme que cobrem as áreas mais baixas ocupam um terço da Amazônia e não são drenadas pelos igarapés. 02) Os baixos índices pluviométricos na região nordeste da bacia Amazônica interferem na densidade da cobertura vegetal e no regime e vazão dos rios. 03) Um dos fatores responsáveis pela heterogeneidade e distribuição da vegetação está relacionado à distribuição desigual da umidade na bacia hidrográfica da área destacada. 04) As matas de várzeas vegetação do tipo mesófila ocupam os terrenos ao longo dos rios de águas escuras, pobres em matéria inorgânica, como o Amazonas e o Madeira. 05) As matas de igapó ocupam a porção mais alta do relevo amazônico e apresentam formação homogênea. 11. (UESC 2007) O processo de degradação ambiental da Mata Atlântica, indicado nos mapas, é responsável pela diminuição e quase eliminação desse bioma, que se trata de uma formação: 01) mesófila, homogênea e hidrófila. 02) tropófila, adaptada a duas estações: inverno e verão. 03) higrófila, latifoliada, perene e estratificada. 04) xerófila, heterogênea e herbácea. 05) hidrófila, aciculifoliada e perene. "HOJE, A MATA ATLÂNTICA OCUPA 91 MIL QUILÔMETROS QUADRADOS DE ÁREA! APENAS 8% DO ORIGINAL! ONTEM HOJE 12. (FBDC 2008) Sobre a formação vegetal, pode-se afirmar que: a) é denominada Mata Galeria ou Ciliar, formação vegetal que acompanha os cursos dos rios, aproveitando-se da umidade nas margens. b) representa uma feição típica do Cerrado, na qual se destacam as manchas de mata (capões), com árvores de pequeno porte, as palmeiras e os arbustos. c) se trata da Mata de Araucária, atualmente restrita a manchas em razão de seu uso predatório na indústria madeireira e expansão da agricultura comercial. d) mostra uma situação de sucessão, pois é uma clareira produzida pela intervenção humana, na qual se ( desenvolvem espécies colonizadoras, como os pinheiros. e) é característica da Mata Atlântica, que se mantém nas áreas protegidas, em que se destacam as árvores de grande porte, como a castanheira. 13. (UEFS ) Dentre os vários aspectos que justificam a diversidade biológica da floresta amazônica, podese destacar: a) ocorrência apenas em planície inundável. b) concentração em latitudes extratropicais. c) distribuição em clima tropical. d) ocorrência em diferentes altitudes. e) concentração em latossolos bem drenados e férteis. 70

71 14. (UEFS ) A análise do mapa e os conhecimentos sobre a interrelação dos elementos da paisagem natural brasileira permitem afirmar que, em: a) I, a disposição do relevo dificulta a penetração da MPA e, devido a esse fator, as temperaturas médias, no inverno, ficam acima de 25 ºC, durante toda estação. b) II, a elevada temperatura e a baixa pluviosidade são responsáveis pela mais alta amplitude térmica registrada no país. c) III, o solo é laterítico, o clima da região é caracterizado por duas estações definidas, inverno e verão, e a vegetação é do tipo tropófila. d) IV, a vegetação hidrófila e homogênea latifoliada, e o relevo é formado por cuestas. e) V, as baixas amplitudes térmicas registradas e o predomínio das formações higrófilas estão relacionados à continentalidade e ao relevo pouco acidentado. 15. (UEFS ) Trata-se de uma formação aciculifoliada, possui aspecto fisionômico marcante, estende-se, grosso modo, do Norte do Rio Grande do Sul até a parte meridional de São Paulo, onde perde sua continuidade. As características apresentadas correspondem: a) à Mata Atlântica, a formação mais devastada do território brasileiro, que apresenta elevada biodiversidade, é ombrófila, latifoliada e densa. b) à Mata Ciliar, uma vegetação localizada ao longo dos cursos fluviais, e com uma exploração relacionada à obtenção de carvão vegetal. c) à Mata de Araucária, cobertura semi-homogênea, espaçada, de folhagem pontiaguda, cuja devastação foi promovida, sobretudo, pelo setor de construção civil e pelas indústrias de papel. d) aos Campos Meridionais, que é uma formação higrófila e perenifólia, cuja exploração é responsável pela diminuição de biodiversidade. e) à Mata dos Cocais, cobertura vegetal onde predominam as palmeiras e onde a expansão das fronteiras agropecuárias tem provocado a substituição da vegetação original. 16. (UCSAL 2008) A questão está relacionada ao texto e ao mapa da Região Nordeste. PRESERVAÇÃO DO CERRADO AJUDA A EVITAR O AQUECIMENTO GLOBAL VEGETAÇÃO ORIGINAL 2005 O cerrado é importantíssimo, principalmente por conta de sua rica biodiversidade. O esforço atual de áreas protegidas no cerrado ainda é muito baixo e precisamos contar com a ajuda dos governos estaduais, municipais, da sociedade civil e do setor privado para preservá-lo. ( adaptado.) Na região Nordeste do Brasil, a principal área recoberta por cerrado está indicada no mapa pelo número a) 1. b) 2. c) 3. d) 4. e) 5. (M. E. Simielli. Geoatlas.) 71

72 17. (UEFS ) Considerando-se os conhecimentos acerca das interrelações entre os fatores bióticos e abióticos da paisagem brasileira, é correto afirmar que a área em destaque no mapa apresenta: a) elevada amplitude térmica anual em decorrência do efeito de continentalidade e do processo de desertificação dos solos ácidos. b) clima quente e úmido responsável pela existência de uma floresta caducifólia, heterogênea e latifoliada. c) influência dos ventos alísios de sudeste, provocando chuvas orográficas, que modelam o relevo em formato de meias laranjas, através do intemperismo químico. d) rede hidrográfica intermitente e arreica resultante das condições climáticas, sobretudo das elevadas médias térmicas anuais e da irregular pluviosidade. e) em função da latitude, altitude e umidade, uma floresta aciculifoliada constituída predominantemente por coníferas. 18. (UEFS 2008) A vegetação remanescente guarda ainda cerca de 20 mil espécies, das quais 8 mil endêmicas. Campeã de biodiversidade, essa mata apresenta, em alguns trechos, mais de 450 espécies de árvores num único hectare. Por ser rica em biodiversidade e por estar muito ameaçada, é uma das 34 áreas do planeta que exigem ação preservacionista mais urgente. Os conhecimentos sobre formações vegetais brasileiras permitem afirmar que as características descritas pertencem à mata: a) Atlântica, que, originalmente, cobria extensa faixa do litoral brasileiro, tem uma vegetação exuberante, perene, higrófila, cuja existência está ligada ao relevo e à umidade. b) de Várzea, que ocorre em terrenos elevados da Amazônia, é hidrófila, apresenta árvores de grande porte, com destaque para aquelas fornecedoras de látex. c) de Araucária, que cobria vastas extensões do planalto da bacia do Paraná, trata-se de uma formação vegetal subtropical, aciculifoliada, conífera, e com madeiras de alto valor comercial. d) dos Cocais, área de transição entre três tipos climáticos, com uma formação vegetal tropófila, com predomínio de palmeiras de grande aproveitamento econômico. e) Galerias, situada ao longo dos vales fluviais, formada por extensas matas ombrófilas, com associações vegetais que variam segundo à latitude e ao tipo de solo. 19. (UESB 2009) A propósito da vegetação brasileira, pode-se afirmar: 01) O complexo do Pantanal está situado na bacia do rio Uruguai e é considerado uma área de transição entre a Amazônia e a Mata de Araucárias. 02) A Floresta Amazônica é brasileira, as árvores não se apresentam de maneira compacta e suas folhas são caducas. 03) A Mata Atlântica é o ambiente que sofreu o maior grau de devastação em termos percentuais no país, mas não foi agredida pela urbanização. 04) O Cerrado é o maior bioma brasileiro e estima-se que mais de 50% de sua área mantenha a cobertura vegetal original. 05) As plantas da caatinga são xerófilas e a vegetação é formada por três estratos: o arbóreo, o arbustivo e o herbáceo. 20. (UESB ) Área de transição, formada por uma variedade de ecossistemas, periodicamente inundada, apresenta uma forma diversificada. A presença de ouro e diamantes atrai o garimpo, atividade que compromete os mananciais, provoca o assoreamento dos rios e contamina-os com mercúrio. O ecossistema apresentado é o: 01) da Mata Atlântica. 02) do Pantanal. 03) Amazônico. 04) da Mata dos Cocais. 05) do Agreste Nordestino. 72

73 21. (UEFS ) De suas amêndoas sai um óleo de grande valor energético, por isso enquadra-se hoje na categoria de cultura potencial para o programa do biodiesel. O problema é que sua extração se mantém artesanal. Indique a alternativa em que o produto corresponde à sub-região nordestina que o produz: a) Babaçu e Meio Norte. d) Cana-de-açúcar e Zona da Mata. b) Carnaúba e Sertão. e) Licuri e Litoral. c) Oiticica e Agreste 22. (FBDC) Considere a tabela para responder à questão. Ecossistema Condições Climáticas Características Ambientais I II Verões quentes e chuvosos, invernos secos Transição entre o clima equatorial e o tropical Associação de árvores, arbustos e gramíneas. Destaque para as palmeiras, várias delas com aproveitamento econômico. Na tabela, os algarismos I e II representam, respectivamente, os seguintes ecossistemas: a) caatinga e cerrado. d) campos e mata dos cocais. b) cerrado e mata dos cocais. e) matas galerias e campos. c) floresta tropical e cerrado. 23. (UNEB) Com base no mapa e nos conhecimentos sobre coordenadas geográficas, clima, formações vegetais e oceanos, pode-se afirmar: 01) I está totalmente localizado em baixas latitudes e no Hemisfério Sul, explicando, assim, as elevadas temperaturas registradas no país e o predomínio das formações xerófilas. 02) II corresponde ao mais extenso e profundo dos oceanos e o que banha muitos países insulares. 03) III é banhado pelo oceano Atlântico, apresenta a maior amplitude térmica do Continente Americano, porque é cortado pelo Equador, e nele predominam as formações hidrófilas. 04) IV corresponde ao país que sofre influência do clima de monções, é cortado pelo Trópico de Câncer e é banhado pelo oceano Índico. 05) V apresenta formações tropófilas, clima subtropical, é cortado pelo Trópico de Capricórnio e, por essa razão, as temperaturas são elevadas durante todo o ano, na porção meridional. 73

74 24. (UEFS) A propósito da vegetação brasileira, pode-se afirmar: a) A mata Atlântica é fisionomicamente semelhante à Floresta Amazônica, pois são densas, se comunicam, possuem a mesma biodiversidade e são homogêneas. b) A Caatinga composta por plantas xerófilas, conhecidas como mata seca, se desenvolve em clima marcado pelo volume anual de baixa umidade. c) A Mata de Cocais, formação típica de transição, domina o semiárido do Ceará e do Rio Grande do Norte. d) A Floresta Aciculifoliada é uma formação típica do clima tropical e estendia-se, originalmente, de Minas Gerais ao norte de Mato Grosso. e) O Cerrado vem tendo sua área ampliada e já é a formação vegetal mais extensa do país. 25. (UESC) AMAZÔNIA VOLTA A DESPERTAR INTERESSE ESTRANGEIRO A exploração desordenada de madeira na Amazônia coincide com as referências a novas manifestações, no exterior, segundo as quais toda a planície banhada pelo rio Amazonas e seus heterônimos, o Maranhão e o Solimões, deveria ser considerada bem público da humanidade. (CENEVIVA, 2005, p. 2). O texto e os conhecimentos sobre o verdadeiro interesse dos países centrais em transformar a Amazônia em um bem público para a humanidade permitem afirmar que eles desejam: 01) implantar um desenvolvimento sustentável, privilegiando os países integrantes dessa área. 02) impedir apenas que o planeta seja depredado, para assegurar a sobrevivência da biodiversidade. 03) ampliar o imperialismo na região, dominando suas reservas hídricas e seus recursos naturais. 04) preservar a única floresta pluvial intacta do planeta, garantindo às futuras gerações um mundo mais saudável. 05) transferir a titularidade da Amazônia para o bem público, preservando suas riquezas e impedindo sua ocupação. 26. (UEFS) Considerando-se as sub-regiões do Nordeste mencionadas, indique a alternativa que apresenta algumas das suas principais características. A alternativa que indica todas as características corretas é: Zona da Mata e Litoral Oriental I Vegetação Original Agropecuária Recursos Minerais Cidades Mata Atlântica Cana-de-açúcar Petróleo Salvador e Recife Agreste II Mata dos Cocais Arroz Magnesita Feira de Santana e Caruaru Sertão III Caatinga Caprino Urânio Crato e Petrolina Meio Norte IV Mata Atlântica Bovino Xisto betuminoso Codó e Sobral a) I e II. b) I e III. c) I e IV. d) II e III. e) III e IV. 74

75 27. (FBDC) A questão está relacionada ao mapa do estado da Bahia. (Jornal O Estado de S. Paulo caderno especial Novo mapa do Brasil, 23/10/2005, p. H2 adaptado) Sobre o título: Conheça o mapa das oportunidades, o jornal indica, além do oeste baiano, as porções 1, 2 e 3 como áreas economicamente promissoras. Assinale a alternativa que identifica, respectivamente, as atividades predominantes nessas regiões. Área 1 Área 2 Área 3 a) Desenvolvimento do setor de fruticultura b) Instalação de nova refinaria de petróleo c) Crescimento do setor de autopeças e fabricação de pneus d) Criação de centro de tecnologia da informação e) Florestas de eucaliptos e fábricas de papel e celulose Criação de centro de tecnologia da informação Expansão do polo de Camaçari Desenvolvimento fruticultura do setor de Criação de polo de indústrias têxteis e de confecções Expansão do polo de Camaçari Instalação de nova refinaria de pe-tróleo Novo polo de expansão da produção de grãos Criação de polo de indústrias têxteis e de confecções Florestas de eucaliptos e fábricas de papel e celulose Crescimento do setor de autopeças e fabricação de pneus 28. (UEFS) A linha em destaque no mapa abaixo registra o espaço ocupado por formações vegetais que dominavam originalmente aquele trajeto. Considerando-se o mapa, a afirmação e a direção de oeste para leste, pode-se afirmar que a alternativa que indica a sequência correta das formações vegetais é a: a) Cerrado, Caatinga, Floresta Amazônica e Mata Atlântica. b) Mata Atlântica, Caatinga, Cerrado e Floresta Amazônica. c) Caatinga, Cerrado, Mata Atlântica e Floresta Amazônica. d) Floresta Amazônica, Cerrado, Caatinga e Mata Atlântica. e) Floresta Amazônica, Caatinga, Cerrado e Mata Atlântica. 75

76 CENTRO-SUL BAIANO COLÉGIO 29. (UESC) As informações do mapa abaixo, os conhecimentos sobre clima, relevo, solo e vegetação da mesorregião destacada permitem concluir: ESPÍRITO SANTO km 01) O município de Ilhéus é o que está localizado na porção mais meridional do mapa e o de Coaraci, na porção mais setentrional. 02) O relevo é preponderantemente constituído de depressões e planícies aluviais, principalmente na porção ocidental. 03) O clima da porção oriental é predominantemente tropical úmido, apresentando baixa amplitude térmica. 04) Os solos são aluviais, profundos, com horizontes definidos e ph baixo. 05) A vegetação é do tipo mesófica, perene e aciculifoliada. 30. (UFBA a FASE) Nas regiões tropicais e no Brasil, em particular, os movimentos de solos nas encostas são muito frequentes, principalmente no verão, no Sudeste brasileiro, quando as chuvas são abundantes e tornam o solo mais pesado. Há, entretanto, um grande número de deslizamentos provocados pela ação humana. Geralmente, estão associados à questão da apropriação e ao peso acumulado sobre o solo. Esses desastres ganham grandes destaques na imprensa. Nas grandes cidades e regiões metropolitanas, é comum a ocupação de encostas de morros para moradia de população de baixa renda, a mais prejudicada pelos deslizamentos. (MOREIRA; SENE, 2005, p. 124). 76

77 Com base no texto apresentado e nos conhecimentos sobre as regiões tropicais, mencione duas características geográficas relativas a aspectos ambientais dessas regiões; relacione duas situações em que a ação antrópica contribui para a ocorrência dos deslizamentos nas encostas, por ocasião das chuvas de grande intensidade; identifique o tipo de chuva mais frequente nos meses de verão. 31. (UFBA a FASE) Com base no mapa, no perfil e nos conhecimentos sobre o Nordeste brasileiro, identifique, no perfil longitudinal A-B, as quatro grandes sub-regiões; 77

78 cite duas características da sub-região II, em relação à exploração agrícola; estabeleça um contraste entre as sub-regiões I e IV. 32. (UNICAMP 2009) Compare os dois balanços hídricos apresentados abaixo: a) Indique o(s) tipo(s) climático(s) representado(s) nos dois balanços hídricos. Justifique sua resposta. b) Indique o tipo de cobertura vegetal dominante nestas áreas. Quais suas principais características? 78

79 33. (UFBA 2008) TUNDRA TAIGA A diversidade de paisagens vegetais do planeta está diretamente relacionada com os tipos de clima, de relevo e de solo onde elas se situam. A influência do clima é, sem dúvida, a mais relevante, havendo uma associação entre a paisagem vegetal e o ambiente climático característico, principalmente no que diz respeito à temperatura e à umidade. Com base nessas informações e na observação das ilustrações, localize e caracterize as paisagens vegetais da tundra e da taiga. 34. (UFBA) Com base nos dados apresentados no gráfico e nos conhecimentos sobre as paisagens geográficas, caracterize os elementos que compõem os ecossistemas I e II. 79

80 35. (UFBA) Os elementos da paisagem natural (clima, relevo, solo, vegetação e hidrografia) estão em constante interação, resultando em conjuntos dinâmicos e relativamente equilibrados. Observe as ilustrações I e II e identifique as paisagens quanto ao tipo de vegetação, relacionando-as com o clima e especificando suas características de temperatura e de pluviosidade. 36. (UFBA) Os manguezais são ecossistemas de alta produtividade biológica, sendo responsáveis por parte considerável dos recursos marinhos. Ocupam grande extensão dos litorais tropicais e subtropicais, porém, apesar de sua grande relevância para a vida dos oceanos, estão entre os ecossistemas mais devastados do planeta. Com base nessas informações e na análise da ilustração, indique as características ambientais dos mangues, quanto ao solo e à vegetação, e cite duas ações predatórias provocadas pelo homem. 37. (UFBA/UFRB) Os climogramas I e II representam as médias mensais de chuva e de temperatura das cidades de Salvador e de Barreiras, localizadas, respectivamente, no Litoral e no Oeste do Estado da Bahia. A partir da interpretação dos climogramas I e II, indique os tipos climáticos correspondentes, seus respectivos regimes térmico e pluviométrico e a cobertura vegetal típica de cada um. 80

81 Observe as ilustrações I e II e identifique as paisagens quanto ao tipo de vegetação, relacionando-as com o clima e especificando suas características de temperatura e de pluviosidade. 38. (UFBA a FASE) I. II. Os domínios morfoclimáticos constituem grandes combinações na associação entre os diversos elementos da paisagem, mas com uma maior influência no relevo e no clima, gerando uma certa uniformidade em escala regional. Com base nas ilustrações e nos conhecimentos sobre os domínios morfoclimáticos brasileiros, identifique o domínio que está localizado latitudinalmente, abaixo do trópico de Capricórnio, destacando dois dos seus aspectos geográficos: domínio: aspectos geográficos: o domínio morfoclimático, marcado pelas maiores amplitudes térmicas anuais, que recobre extensas superfícies planálticas, citando duas de suas características: domínio: características: os dois tipos de formações vegetais que originalmente fazem a transição do domínio I para o domínio II. 81

82 39. (ENEM 2012) A Floresta Amazônica, com toda a sua imensidão, não vai estar aí para sempre. Foi preciso alcançar toda essa taxa de desmatamento de quase 20 mil quilômetros quadrados ao ano, na última década do século XX, para que uma pequena parcela de brasileiros se desse conta de que o maior patrimônio natural do país está sendo torrado. AB SABER. A Amazônia do discurso à práxis. São Paulo, EdUSP Um processo econômico que tem contribuído na atualidade para acelerar o problema ambiental descrito é: a) Expansão do Projeto Grande Carajás, com incentivos à chegada de novas empresas mineradoras. b) Difusão do cultivo da soja com a implantação de monoculturas mecanizadas. c) Construção da rodovia Transamazônica, com o objetivo de interligar a região Norte ao restante do país. d) Criação de áreas extrativistas do látex das seringueiras para os chamados povos da floresta. e) Ampliação do polo industrial da Zona Franca de Manaus, visando atrair empresas nacionais e estrangeiras. 40. (ENEM 2012) Fonte: A imagem retrata a araucária, árvore que faz parte de um importante bioma brasileiro que, no entanto, já foi bastante degradado pela ocupação humana. Uma das formas de intervenção humana relacionada à degradação desse bioma foi a) o avanço do extrativismo de minerais metálicos voltados para a exportação na região Sudeste. b) a contínua ocupação agrícola intensiva de grãos na região Centro-Oeste do Brasil. c) o processo de desmatamento motivado pela expansão da atividade canavieira no Nordeste brasileiro. d) o avanço da indústria de papel e celulose a partir da exploração da madeira, extraída principalmente no Sul do Brasil. e) o adensamento do processo de favelização sobre áreas da Serra do Mar na região Sudeste. 41. (ENEM 2009) A atmosfera terrestre é composta pelos gases nitrogênio (N 2 ) e oxigênio (O 2 ), que somam cerca de 99%, e por gases traços, entre eles o gás carbônico (CO 2 ), vapor de água (H 2 O), metano (CH 4 ), ozônio (O 3 ) e o óxido nitroso (N 2 O), que compõem o restante 1% do ar que respiramos. Os gases traços, por serem constituídos por pelo menos três átomos, conseguem absorver o calor irradiado pela Terra, aquecendo o planeta. Esse fenômeno, que acontece há bilhões de anos, é chamado de efeito estufa. A partir da Revolução Industrial (século XIX), a concentração de gases traços na atmosfera, em particular o CO 2, tem aumentado significativamente, o que resultou no aumento da temperatura em escala global. Mais recentemente, outro fator tornou-se diretamente envolvido no aumento da concentração de CO 2 na atmosfera: o desmatamento. BROWN, I. F.; ALECHANDRE, A. S. Conceitos básicos sobre clima, carbono, florestas e comunidades. A.G. Moreira & S. Schwartzman. As mudanças climáticas globais e os ecossistemas brasileiros. Brasília: Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia, 2000 (adaptado). 82

83 Considerando o texto, uma alternativa viável para combater o efeito estufa é: a) reduzir o calor irradiado pela Terra mediante a substituição da produção primária pela industrialização refrigerada. b) promover a queima da biomassa vegetal, responsável pelo aumento do efeito estufa devido à produção de CH 4. c) reduzir o desmatamento, mantendo-se, assim, o potencial da vegetação em absorver o CO 2 da atmosfera. d) aumentar a concentração atmosférica de H 2 O, molécula capaz de absorver grande quantidade de calor. e) remover moléculas orgânicas polares da atmosfera, diminuindo a capacidade delas de reter calor. 42. (ENEM 2010) Disponível em: Acesso em: 9 jul Disponível em: Acesso em: 9 jul Reunindo-se as informações contidas nas duas charges infere-se que a) os regimes climáticos da Terra são desprovidos de padrões que os caracterizem. b) as intervenções humanas nas regiões polares são mais intensas que em outras partes do globo. c) o processo de aquecimento global será detido com a eliminação das queimadas. d) a destruição das florestas tropicais é uma das causas do aumento da temperatura em locais distantes como os polos. e) os parâmetros climáticos modificados pelo homem afetam todo o planeta, mas os processos naturais têm alcance regional. 83

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