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1 Cultura Em busca de conceitos

2 Cultura Clifford Geertz Ernst Cassirer. EUA, Texto: 1973 Polônia, 1874 EUA, 1945 Texto: 1944

3 A ciência na busca da definição do Homem Ciência na busca de leis gerais Levi-Strauss: explicação científica como substituição de uma complexidade menos inteligível por outra mais inteligível Geertz: complicação progressiva do que pareceu simples e se tornou simplista. Ciência como forma de organizar a complexidade.

4 O ser humano no iluminismo Ser humano O homem é homem em qualquer contexto. As especifidades crenças, costumes, etc não tem valor. Natural, universal, constante Convencional, local, variável

5 Biológico Concepção estratigráfica Psicológico Social Cultural

6 Consensus gentium: Há algumas coisas sobre as quais todos os homens concordam como corretas, reais, justas ou atrativas, e que de fato essas coisas são, portanto, corretas, reais, justas ou atrativas. (p. 29)

7 Para Geertz, a humanidade é tão variada em sua essência como em sua expressão. Deve-se procurar nos padrões culturais os elementos definidores de uma existência humana. (p. 27)

8 Cultura em Geertz Conjunto de mecanismos de controle; O homem necessita dos mecanismos de controle para ordenar seu comportamento. O ser humano nasce com inúmeras possibilidades, mas vive somente um tipo de vida.

9 O pensamento humano Tanto social quanto público. Símbolos significantes: palavras, gestos, sons, desenhos, objetos com significados à experiência. Ambiente natural: casa, mercado, praças

10 Cultura: inserção no, ou evolução com? O ser físico do homem evoluiu, através dos mecanismos usuais de variação genética e seleção natural, até o ponto em que sua estrutura anatômica chegou a mais ou menos à situação em que hoje o encontramos: começou então o desenvolvimento cultural. Em algum estágio particular da sua história filogenética, uma mudança genética marginal de alguma espécie tornou-o capaz de produzir e transmitir cultura e, daí em diante, sua forma de resposta adaptativa às pressões ambientais foi muito mais exclusivamente cultural do que genética. [ ] O único problema é que tal momento não parece ter existido. (p. 34)

11 Cultura: inserção no, ou evolução com? [] a cultura, em vez de ser acrescentada, por assim dizer, a um animal acabado ou virtualmente acabado, foi um ingrediente, e um ingrediente essencial, na produção desse mesmo animal. (p. 34)

12 O comportamento humano Se não fosse dirigido por padrões culturais, seria um caos de atos sem sentido e de explosões emocionais. O homem próprio se criou! Não há natureza humana fora da cultura.

13 Nossas ideias, nossos valores, nossos atos, até mesmo nossas emoções são, como nosso próprio sistema nervoso, produtos culturais. (p. 36) Viking Battle for Asgard

14 Temos que descer aos detalhes, além das etiquetas enganadoras, além dos tipos metafísicos, além das similaridades vazias, para aprender corretamente o caráter essencial não apenas das várias culturas, mas também dos vários tipos de indivíduos dentro de cada cultura, se é que desejamos encontrar a humanidade face a face.

15 Em Geertz Natural, universal, constante Ser humano Convencional, local, variável Cultura como conjunto de mecanismos de controle Necessidade humana para ordenar seu comportamento Indivíduo Coletivo

16 Ser humano e cultura Uma chave para a natureza do homem: o símbolo (1944)

17 O SÍMBOLO Cada organismo [] tem um mundo só seu porque tem uma experiência só sua. (p. 46)

18 Círculo Funcional (Funktionskreis) Sistema Simbólico Representação Impressão Comunicação Sistema Receptor Através do qual uma espécie biológica recebe os estimulos externos Sistema Efetuador Pelo qual reage a eles Expressão O círculo funcional do homem não é só quantitativamente maior; passou também por uma mudança qualitativa (47)

19 Reações orgânicas e respostas humanas

20 Formas simbólicas Não estando mais num universo meramente físico, o homem vive em um universo simbólico. A linguagem, o mito, a arte e a religião são partes desse universo (p. 48)

21 Emoções imaginárias, esperanças e temores, ilusões e desilusões, fantasias e sonhos O que perturba e assusta o homem não são as coisas, mas suas opiniões e fantasias sobre as coisas (p. 49)

22 Do racional ao simbólico A razão é um termo muito inadequado com o qual compreender as formas da vida cultural do homem em toda a sua riqueza e variedade. () Logo, em vez de definir o homem como animal rationale, deveríamos defini-lo como animal symbolicum (p. 50)

23 Linguagem Da linguagem gestual à fala Da linguagem emocional à simbólica

24 Linguagem emocional e linguagem proposicional A diferença entre a linguagem proposicional e a linguagem emocional é a verdadeira fronteira entre o mundo humano e o mundo animal. (55) ANIMAL Possui uma imaginação e uma inteligência práticas SER HUMANO Possui uma imaginação e uma inteligência simbólicas (60)

25 O espaço primitivo é o espaço de ação; e a ação revolve em torno a necessidades e interesses práticos imediatos. (78) A familiaridade significa apenas apresentação; o conhecimento inclui e pressupõe a representação. (80)

26 PERCEPÇÃO MEMÓRIA Coisas sugeridas Círculos da memória de Bergson Esforços da expansão intelectual IMAGINAÇÃO

27 O espaço percebido pela imaginação não pode ser o espaço indiferente entregue à mensuração e à reflexão do geômetra. É um espaço vivido. E vivido não em sua positividade, mas com todas as parcialidades da imaginação. [] Concentra o ser no interior dos limites que o protegem. No reino das imagens, o jogo entre o exterior e a intimidade não é um jogo equilibrado. (Gaston Bachelard. A poética do espaço, p. 19) Linguagem, memória e imaginação

28 Mito Odin lutando na Batalha de Ragnarök Narrativa de caráter simbólico, relacionada a uma dada cultura, que procura explicar, por meio da ação de deuses, semideuses e heróis, o que não tem explicação ou não é compreendido, tais como fenômenos naturais, origem do mundo e da humanidade.

29 Por um lado [o mito] nos mostra uma estrutura conceitual, por outro uma perceptual. Não é uma simples massa de ideias desorganizadas e confusas; depende de um modo de percepção definido. Se o mito não percebesse o mundo de modo diferente, não poderia julga-lo ou interpreta-lo à sua maneira específica. (CASSIRER, 1994, p. 128) O mito

30 Religião A criação de Adão. Michelangelo, 1512

31 O sagrado e o espaço

32 Arte A linguagem e a arte tem origens miméticas. Arte envolve criatividade N. Kidman em Dogville, de Lars Von Trier

33 Gabriela Grigolom Silva e Jonatas Medeiros Poesia A poesia não é escrita com ideias, é escrita com palavras. É escrita com imagens, sons e ritmos que, assim como no caso da poesia e da representação dramáticas, se fundem em um todo indivisível. (p. 228)

34 A imaginação Com sua atividade viva, a imaginação desprendenos ao mesmo tempo do passado e da realidade. Abre-se para o futuro. [] Como prever sem imaginar? (Bachelard, 1993, p. 18)

35 Em Cassirer Ser humano = animal simbólico Formas simbólicas = linguagem, arte, mito, religião

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