Florestas de Proteção: Áreas Prioritárias para Conservação e Ações para a Preservação das Áreas Protegidas

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1 Florestas de Proteção: Áreas Prioritárias para Conservação e Ações para a Preservação das Áreas Protegidas Fotos: Fundação Araripe Dra. Cecília Costa Depto. De Botänica UFPE cepacosta@yahoo.com.br

2 Perda de habitat nas regiões brasileiras

3 Serviços ambientais

4 Áreas protegidas 130 nações do mundo protegem cerca de 5% da superfície da terra; Costa Rica (28%), Chile (18,2%), Venezuela (15%), Equador (11,7%) e Estados Unidos (11%); Brasil (8,13%). Mas até década de 80 não eram usados critérios científicos; Localizações, áreas e formato podem não estar dando suporte aos processos ecológicos necessários para garantir a conservação biológica nas mais largas escalas espaciais, temporais e taxonômicas;

5 Por que proteger áreas de Caatinga? Caatinga na região de Xingó (AL, BA e SE, foto: Inara Leal)

6

7 Rio São Francisco na região de Xingó AL e SE (foto Inara Leal)

8 A Caatinga do futuro?

9 Por que proteger áreas de Caatinga? Ecossistema exclusivamente brasileiro; Biodiversidade: 41% da região não foi amostrada e 80% foi subamostrada (áreas mais impactadas);

10 Por que proteger áreas de Caatinga? Maior biodiversidade mundial em relação a outros ecossistemas nas mesmas condições pluviométricas; Alta heterogeneidade com pelo menos 12 tipos fitossocionômicos diferentes (Andrade-Lima 1981);

11 Caatinga Existem entre 15 a 40 espécies de plantas por ha 932 plantas vasculares (380 endêmicas); 185 peixes (105 endêmicos); 154 répteis e anfíbios (<20); 348 aves (15 endêmicas); 148 mamíferos (10 endêmicos); O nível de endemismo varia de 4,3% (aves) a 57% (peixes) Seridó - RN

12 Por que proteger áreas de Caatinga? Área alterada pelas atividades humanas: 28% (Mapa IBGE 1993); Considerando a Zona de impacto da estrada de 7 km, este valor sobe para 45,32% da região. Apenas 9 áreas contínuas com mais de km2;

13 Por que proteger áreas de Caatinga? >25 milhões de hab com más condições de vida e utilização dos recursos naturais de forma equivocada; Várias áreas com grande risco de desertificação, e cerca de 15% de áreas já desertificadas; 0,27% da área é protegida;

14 Áreas protegidas 0,27%

15 Escolha de Áreas Prioritárias Workshop Avaliação e Ações Prioritárias para Conservação da Biodiversidade na Caatinga ; Identificação de 82 áreas prioritárias para conservação, sendo 27 classificadas como de extrema importância biológica; Chapada do Araripe: Extrema Importância Biológica

16 Áreas Prioritárias para a Conservação da Diversidade Biológica

17 Mosaicos de vegetação

18 Chapada do Araripe Um dos principais aqüíferos subterrâneos do país com ponto de regarga em Exu (Machado 2004); Compreende hábitats de Caatinga, carrasco, floresta residual e cerradão; Indicada por especialistas em flora, aves, mamíferos, répteis e anfíbios, biota aquática e invertebrados;

19 Chapada do Araripe Endemismos e populações isoladas de M. arajara e A. chrzsoleps; Nova sp de ave: Antilophia bokermanni; Cerca de 50 sps de mamíferos (endemismos e sps novas); Exu: 57 sps; Sps vegetais endêmicas: Jacaranda jasminoides; Sítios fossilíferos e ambientes cavernícolas;

20 Escolha de Áreas Prioritárias na Chapada do Araripe Baseado no Workshop: Parque Nacional de Exu e Floresta Nacional de Araripina. Ampliação da APA de modo a coincidir com os limites municipais; Necessidade de estudos científicos mais detalhados; Quanto mais eqüitativa a representatividade das variáveis de uma região incorporadas pela UC, maior a escala temporal da conservação por um menor custo (Main et al. 1999, Drechsler & Wätzold 2001).

21 Como estamos usando a Caatinga? Degradação Ambiental Uso Atual Caatinga Pobreza Biodiversidade Solo Recursos hídricos Novo empreendimentos não-sustentáveis + Mudanças globais Desertificação Cenário Pessimista Conflitos Sociais

22 Caça e Comércio Ilegal

23 Sustentabilidade Ganho anual É muito mais rentável utilizar a floresta sem cortá-la Extrativismo sustentável Consórcio de animais, culturas e floresta (agroflorestas) Indústria farmacêutica e cosmética Ecoturismo Corte e queima tradicionais Tempo Agroflorestas sustentáveis

24 Ações para a preservação Aproveitamento econômico eficiente das áreas já alteradas; Programa de restauração da florestal (rios permanentes); Resolver demanda das populações locais; Educação ambiental; Pesquisa e monitoramento; Proteção da floresta; Manejo da matriz circundante; Área Crítica = Paisagem Sustentável

25 Criação de corredores ecológicos Conexões Restauração APPs Agricultura Agricultura Conexões Restauração Reserva Legal Agroflorestas Agricultura

26 Participação popular Objetivo fundamental: Estabelecer vínculos entre as atividades propostas e a população; Diretrizes voltadas a educação; Participação popular: desconfiança, incompreensão, - perda de entusiasmo, -consenso rápido. Rumos do planejamento Opinião das pessoas

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