Métodos Estatísticos para análise. de Y-STRs. em Genética Forense

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Métodos Estatísticos para análise. de Y-STRs. em Genética Forense"

Transcrição

1 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Métodos Estatísticos para análise de Y-STRs em Genética Forense Cláudia Isabel Vieira da Silva Mestrado em Bioestatística 20

2 UNIVERSIDADE DE LISBOA FACULDADE DE CIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA E INVESTIGAÇÃO OPERACIONAL Métodos Estatísticos para análise de Y-STRs em Genética Forense Cláudia Isabel Vieira da Silva Tese orientada por Prof. Maria Antónia Amaral Turkmann Mestrado em Bioestatística 20

3 Resumo Resumo A implementação dos marcadores de DNA nas ciências forenses consistiu no maior avanço nesta área nos últimos vinte anos. Os fenómenos de mutação e recombinação genética contribuem para uma grande diversidade genética, o que se traduz no facto de todos os indivíduos, com excepção de gémeos verdadeiros, apresentarem sequências de DNA diferentes entre si, mas invariváveis em todas as suas células. Estas características permitem a sua aplicação na área forense em investigações criminais, relações de parentesco, imigração, pessoas desaparecidas em acidentes de massa e estudos históricos\antropológicos. Nos últimos dez anos os marcadores de DNA específicos dos indivíduos do sexo masculino, Y-STRs, foram estudados e aplicados em diferentes laboratórios na área forense. Estes marcadores permitem a identificação das linhagens paternas do indivíduos e esta informação pode ser de grande importância nos casos de abuso sexual e de investigação de parentesco. No entanto a sua correcta aplicação nos casos do Serviço de Genética e Biologia Forense implica a implementação de um método científico adequado para avaliar a probabilidade de coincidência de dois perfis genéticos. Para este objectivo foi implementado um kit de estudo de Y-STRs, designado por AmpFlSTR Yfiler (Applied Biosystems), previamente desenvolvido e validado para a área forense e aplicado em 97 pares pai\filho, provenientes de uma base de dados da população de referência do Sul de Portugal. Este estudo permitiu realizar inferências populacionais, estimar taxas de mutação da linha germinal paterna e efectuar cálculos de probabilidade de coincidência de perfis genéticos (matching probabilities) em diferentes tipos de casos estudados. As inferências populacionais foram realizadas com diferentes conjuntos dey-strs, designadas por Haplotipo mínimo, Haplotipo Estendido e Haplotipo completo, de forma a verificar qual o conjunto de Y STRs que permite obter a maior diversidade genética A análise com os diferentes conjuntos de haplótipos revelou a presença de 7, 83 e 9 haplotipos diferentes, correspondendo a diversidades genéticas de 0.64, e No que diz respeito à metodologia aplicada recorrendo à formulação bayesiana, verificou-se que a metodologia recorrendo à distribuição a priori Beta permite estimar Cláudia Isabel Vieira da Silva iii

4 Resumo valores de taxas de mutação mais próximos dos valores referenciados por outros autores, disponíveis no site O valor mais baixo da taxa de mutação obtido foi de ( ) para o marcador DYS438. Estes resultados contribuiram para a estimativa das probabilidades de coincidência de dois perfis genéticos. Estes cálculos foram efetuados recorrendo a diferentes metodologias, nomeadamente, método frequencista, método de haplotype survyeing e método de Charles Brenner. Os resultados obtidos com as diferentes metodologias, permitiram concluir que a metodologia Haplotype Surveying é presentemente a mais adequada para aplicação na área forense como actualmente está implementada. Palavras chave:y-strs, matching, germline mutation, Likelihood ratio. Cláudia Isabel Vieira da Silva iv

5 Abstract Abstract DNA analysis has been the greatest technological advance in forensic science in the past twenty years. Due to mutation and recombination no two persons, except true twins, have the same DNA sequence, wich enables to determine DNA sequence in every biological sample, and this knowlodge can be used in the investigation of crime, kinship relationships, immigration, missing persons, mass disasters and historical cases. In the last ten years, among DNA markers with forensic interest, a few with potencial to identify male specific DNA, Y-STRs, were described and implemented in most forensic genetic laboratorys. These markers are very important since they contribute to identify male lineages and this information can be invaluable in cases of sexual assault and in kinship testing, as well as in anthropological and population genetics studies. However to apply Y-STRs in Forensic Genetics Service from National Institute of Legal Medicine, it is convenient to have a scientific method to analyse and evaluate the evidential strength of a Y-haplotype match. For this purpose, a 7 locus microsatellite kit, AmpFlSTR Yfiler (Applied Biosystems), previously developed and validated for forensic cases, was adopted in a 97 father son\pairs south Portugal reference database, in order to make population inferences, Y-STR germline mutation rates estimation, and matching probabilities evaluations. Population inferences were done with different sets of Y STRs markers, classified as Complete Haplotype, Extended Haplotype and Minimal Haplotype, in order to study which set can give the strongest genetic diversity. A total of 7,83, 9 haplotypes were observed when analysed the Minimal Haplotype, Extended Haplotype and Complete Haplotype, respectively, corresponding to genetic diversity 0.64, and The locus specific mutation rates were estimated with Bayesian formulation, and the best approximation was obtained with a priori Beta distribution. These results contributed to estimate matching probabilities in different kind of cases, kinship and criminal ones, with three distinct methodologies, frequencist, haplotype surveying and Brenner s, in order to distinguish the best one to apply in the laboratory. Keywords:Y-STRs, haplotype matching, germline mutation, Likelihood ratio. Cláudia Isabel Vieira da Silva v

6 Agadecimentos Agradecimentos À Prof. Maria Antónia Amaral Turkman pelo seu interesse neste trabalho de dissertação, e por todo o apoio dispensado na execução deste trabalho. Ao Prof. Jorge Costa Santos, Director do Instituto Nacional de Medicina Legal IP, Delegação do Sul, pelo seu apoio e interesse na realização deste trabalho, pela autorização na disponibilização dos dados, sem os quais este trabalho nunca teria sido possível. À Dra Rosa Maria Espinheira, Directora do Serviço de Genética e Biologia Forense da delegação do Sul do INML IP, pelo seu interesse neste trabalho, pelo apoio e confiança e pela disponibilização imediata dos dados do serviço para a realização deste trabalho. Aos meus pais Fernando de Jesus Silva e Maria Isabel Lopes Vieira, a quem devo quase tudo na vida, pelo incentivo e apoio à minha formação contínua, pela compreensão dos muitos fins de semana ausentes e por estarem sempre presentes. Aos meus amigos, sobretudo aos que se disponibilizaram desde o início para a leitura das extensas páginas deste trabalho, bem como a todos os outros que aceitaram as minhas muitas recusas para saídas e convívios, pelo apoio e carinho nos meus momentos de dúvida e incerteza, sem cuja força e incentivo, atingir a meta teria sido muito mais difícil. Cláudia Isabel Vieira da Silva vi

7 Conteúdo Conteúdo Resumo... iii Abstract... v Agradecimentos... vi Conteúdo... vii Lista de Tabelas... ix Lista de Figuras... xi Abreviaturas e Definições... xii Capítulo.... Introdução... A evolução da Genética Forense... A Estrutura do Genoma Humano e Hereditariedade... 2 Classes de Polimorfismos de DNA... 4 O cromossoma Y... 6 Vantagens da aplicação dos marcadores do cromossoma Y... 0 Desvantagens da utilização do cromossoma Y... Análise dos resultados do Cromossoma Y... 2 Taxas de Mutação dos Loci do cromossoma Y... 3 Valorização estatística dos resultados... 4 Objectivo do Trabalho... 5 Capítulo Material e Métodos... 7 Estudo Biológico... 7 Amostras Biológicas... 7 A extracção de DNA... 7 Amplificação e Análise dos Y-STRs... 8 Análise dos produtos amplificados... 9 Análise Estatística Análise Estatística Populacional Estudo das Taxas de Mutação Modelo de Probabilidade para as taxas de mutação Cláudia Isabel Vieira da Silva vii

8 Conteúdo Estimativa do número de mutações assumindo uma distribuição de Poisson Probabilidade de Matching Princípios da probabilidade de transmissão alélica Metodologia aplicada nos cálculos da probabilidade de paternidade em processos com trio Presumível Pai(A)/Mãe(B)/Filho(a) (C)... 4 Aplicação dos Y-STRs nos casos de investigação de parentesco A utilização dos Y-STRs nos casos criminais Metodologias para estimativa da frequência dos haplótipos na população Método das Frequências Método Haplotype Surveying Método de Charles Brenner... 5 Análise de casos Capítulo Resultados Análise estatística populacional Análise das taxas de mutação Análise de casos Práticos Capítulo Conclusões Bibliografia Cláudia Isabel Vieira da Silva viii

9 Lista de Tabelas Lista de Tabelas Tabela - Y-STRs usados actualmente na rotina dos casos forenses incluídos no AmpFlSTR Y filer PCR amplification kit, estrutura da unidade de repetição e nº possível de repetições em cada um destes locus... 9 Tabela 2- Valores da taxa de mutação e respectivos intervalos de confiança para os marcadores Y-STRs em estudo obtidos no site 3 Tabela 3 Informação relativa ao nº de mutações obtido em cada marcador genético e respectiva extrapolação para a amostra em estudo Tabela 4 resultados obtidos com os marcadores autossómicos Tabela 5- resultados obtidos com Y-STRs Tabela 6- resultados obtidos com os marcadores autossómicos para o caso Tabela 7- resultados obtidos com os... 6 Tabela 8 resultados obtidos com os Y-STRs Tabela 9- resultados obtidos com os Y-STRs para o caso Tabela 0- Tabela do nº de características alélicas detectadas em cada Y-STR, Tabela --Resultados da Diversidade Genética em cada locus Tabela 2- Resultados da Diversidade Genética média Tabela 3- representação do nº médio de diferenças entre indivíduos uando estudados com diferentes conjuntos de Y-STRs e respetiva Diversidade Haplótipica Tabela 4- haplotipos partilhados quando usados os Y-STRs do Haplotipo Mínimo Tabela 5- haplotipos partilhados quando quando usados os Y-STRs do Haplotipo Estendido Tabela 6- haplótipos partilhados quando quando usados os Y-STRs do Haplotipo Completo Tabela 7 Valores dos parâmetros a priori e a posteriori para a priori Uniforme (,) e uniforme (/2,/2)... 7 Tabela 8- Valores estimados para o valor médio da taxa de mutação (µ), variância e respectivos intervalos de credibilidade com recurso à metodologia Bayesiana, com uma distribuição a priori uniforme (,)... 7 Tabela 9- Valores estimados para o valor médio da taxa de mutação (µ), variância e respectivos intervalos de credibilidade com recurso à metodologia Bayesiana, com uma distribuição a priori uniforme (/2,/2) Tabela 20- valores dos parâmetros α, β, e dos Hiperparâmetros A e B das distribuições a priori e a posteriori beta Tabela 2- Valores estimados para o valor médio da taxa de mutação (µ), variância e e respectivos intervalos de credibilidade com recurso à metodologia bayesiana, com uma distribuição a priori Beta Tabela 22 valores dos parâmetros g,h, e dos Hiperparâmetros G e H Tabela 23- Registo dos valores estimados para a taxa de mutação e respectivos intervalos de confiança quando aplicada a distribuição a priori Gama usando o modelo de Poisson Cláudia Isabel Vieira da Silva ix

10 Lista de Tabelas Tabela 24--cálculo da probabilidade de ocorrer coincidência de perfis genéticos presumindo a hipótese H 0 em cada um dos casos de investigação de parentesco em estudo Tabela 25- Probabilidade de encontrar na população um indivíduo com um perfil coincidente com o dos filhos intervenientes P Y H,I nos processos de investigação de parentesco [ ] Tabela 26-resultados do LR Y com as taxas de mutação obtidas no site 78 Tabela 27- resultados do LR Y recorrendo às taxas de mutação estimadas recorrendo à metodologia Bayesiana Tabela 28- valores do LR A obtidos com o software Familias Tabela 29 resultados finais do valor de LRC, resultantes da multiplicação do LR dos marcadores autossómicos com as diferentes possibilidades de LR do cromossoma Y Tabela 30 resultados dos valores de probabilidade P[ Y H 0,I] e [ Y H,I] P, para os casos práticos criminais em estudo Tabela 3 resultados do LR Y recorrendo às diferentes metodologias para estimação das frequências dos Haplótipos Cláudia Isabel Vieira da Silva x

11 Lista de Figuras Lista de Figuras Figura -imagem representativa de ambos os cromossomas sexuais. O cromossoma X e o cromossoma Y... 6 Figura 2 - Esquema representativo da estrutura do cromossoma Y, com os seus braços curto (p) e longo(q), regiões de recombinação genética (PAR e PAR2) e localização dos respectivos Y-STRs utilizados na área forense Figura 3- perfil genetico masculino obtido com o kit AmpFlSRT Y Filer Plus (Applied Biosystems) Figura 4- Representação gráfica do nº de diferenças alélicas entre indivíduos considerando os marcadores do Haplótipo Mínimo, do Haplótipo Estendido e do Haplótipo Total Figura 5- representação gráfica das densidades das distribuições a priori, verosimilhança e distribuição a posteriori nos marcadores sem mutações detectadas (DYS437, DYS439) e marcadores com mutações detectadas (DYS458 e GATA H4) Figura 6- representação gráfica das distribuições a posteriori considerando as distribuições Uniforme (,), Uniforme (½, ½) e Beta ( α, β ) Figura 7- representação gráfica relativa à distribuição a priori e a posteriori Gama para o parâmetro λ Cláudia Isabel Vieira da Silva xi

12 Abreviaturas e Definições A Adenina Amelogenina gene, cujo fragmento amplificado tem 03 pares de bases no cromossoma X e 06 pares de bases no cromossoma Y, permite a determinação do género de uma amostra biológica. C Citosina Cromossoma longa sequência de DNA, constituída por milhares de pares de bases, estruturalmente dividida em duas partes designadas respectivamente por braço longo(q) e braço curto (p), separadas por uma região de constrição designada por centrómero. Cromossoma Y Cromossoma que determina o sexo masculino D A desoxirribonucleic acid- ácido desoxirribonucleico cadeia em dupla hélice que codifica a informação genética necessária de cada organismo vivo. G Guanina Genoma património genético total de um organismo. Genótipo composição alélica de uma célula ou várias células obtida pelo estudo de um determinado gene ou num conjunto de genes. Em genética forense corresponde à composição alélica das células do indivíduo quando estudado um ou vários marcadores em simultâneo. Haplótipos conjunto de alelos em dois ou mais loci de um cromossoma sem Heterozigótico um indivíduo que tem um par de genes com diferentes sequências. Homozigótico um indivíduo que tem um par de genes com sequências iguais. ISFG Internacional Society for Forensic Genetics - Sociedade Internacional de Genética Forense que promove o conhecimento científico na pesquisa de marcadores genéticos importantes para análise forense. Loci plural de locus Locus local específico ou segmento na sequência de DNA Meiose método de divisão celular que ocorre nas células sexuais Multiplex reação química que permite amplificar em simultâneo vários sítios específicos do Genoma. Pb pares de bases unidade do comprimento da cadeia de DNA igual ao nº de nucleótidos

13 Abreviaturas e Definições PCR Polymerase chain reaction- técnica in vitro que permite aumentar exponencialmente o número de cópias de uma determinada sequência de DNA. S Ps Single nucleotide polymorphisms- STRs Short Tandem Repeats SWGDAM Scientific Working Group on DNA Analysis Methods grupo de aproximadamente 50 cientistas representantes de laboratórios de DNA forenses dos USA e Canadá. T Timina V TRs Variable Number Tandem Repeats Y-STRs Short Tandem Repeat do cromossoma Y. Cláudia Isabel Vieira da Silva xiii

14 A Razão é Incompetente para Determinar uma Verdade... A razão, ou intelecto, nem percebe, nem cria; tão-somente compara, e, por comparação, rectifica e elabora os dados que os sentidos ministram. A razão é, portanto, incompetente para determinar uma verdade, por isso que não pode determinar um facto, mas só compará-los com outros. Fernando Pessoa in 'Textos Filosóficos e Esotéricos'

15 Capítulo. Introdução A evolução da Genética Forense A Genética e Biologia Forense é o ramo das Ciências Forenses dedicado à identificação biológica de indivíduos ou de amostras biológicas para fins jurídicos, quer no âmbito do direito civil, quer no âmbito do direito criminal. Para esse efeito, são realizados exames periciais em amostras com origem conhecida, que consistem actualmente, na determinação de um perfil genético ou perfil de DNA, contribuindo quer para o esclarecimento de relações biológicas de parentesco, paternidade ou maternidade na sua maioria, identificação de desconhecidos, ou identificação dos contribuintes de amostras biológicas relacionadas com processos de natureza criminal. Esta área científica não é de todo actual, no entanto, nos últimos 20 anos, devido a um grande desenvolvimento científico e à descoberta de características especiais nas sequências de DNA, designadas por polimorfismos de DNA, toda a forma de realizar estudos nesta área foi revolucionada. Até 985, os estudos das amostras biológicas forenses eram baseados na análise dos produtos genéticos na forma de grupos sanguíneos ou de proteínas sorológicas[]. No entanto, estes marcadores apresentavam alguns incovenientes para utilização nesta área, nomeadamente baixo nível de polimorfismo e consequentemente poder de discriminação fraco entre os indivíduos, grande instabilidade molecular e relativa fiabilidade dos resultados, assim como limitações no tipo e quantidade de amostra biológica estudada. Em 985, Allec Jefreys,

16 Introdução descobriu regiões de grande variabilidade no DNA entre os indivíduos, designadas genericamente por D A fingerprinting, expressão amplamente difundida, embora, não muito correta do ponto de vista biológico. Esta descoberta constituiu os alicerces da genética forense moderna como actualmente é aplicada []. Estes polimorfismos são regiões de DNA não codificante, isto é, regiões não intervenientes na síntese proteica. Em simultâneo com esta descoberta surgiu uma nova metodologia laboratorial, designada por PCR (Polymerase Chain Reaction), técnica que permite a multiplicação exponencial do número de cópias de uma única molécula de DNA[2], contribuindo para a realização de análises em todo o tipo de amostras biológicas, mesmo com quantidades de material biológico exíguas. Estas características técnicas associadas à elevada precisão destas análises, contribuíram para o desenvolvimento de metodologias inovadoras fundamentais na genética forense atual[], adequadas para a resolução de problemas judiciais outrora irresolúveis. A Estrutura do Genoma Humano e Hereditariedade Todos os organismos vivos, com excepção de alguns tipos de vírus, usam o DNA como o seu material genético. O DNA, acrónimo de Deoxyribonucleic Acid, é uma estrutura molecular que desempenha duas funções fundamentais: codificação genética da informação necessária para a construção e funcionamento de todas as células do organismo vivo, bem como, todas as instruções necessárias para a transmissão hereditária dessas mesmas características [3]. A estrutura do polímero de DNA é formada por uma sequência de unidades designadas por nucleótidos. Cada nucleótido é composto por uma molécula de açúcar, desoxirribose, um grupo fosfato e uma outra molécula designada por base. As diferenças entre os nucleótidos ocorrem devido à existência de quatro bases distintas designados por Adenina (A), Guanina(G), Citosina (C) e Timina (T). A ligação entre os diferentes nucleótidos forma aglomerados, constituíndo subestruturas designadas por cromossomas. Em todas as células da espécie humana a informação genética está armazenada em 46 cromossomas, com a excepção dos gâmetas, (óvulos e espermatozóides), cujo material genético está reduzido a metade, isto é 23 cromossomas, sendo por isso designadas por células haplóides. No momento da fecundação a fusão de um óvulo com Cláudia Isabel Vieira da Silva 2

17 Introdução um espermatozóide produz uma nova célula- zigoto- que irá dar origem a um novo indivíduo. Este, terá na sua génese os 46 cromossomas, isto é, 23 pares, 22 pares autossómicos, isto é não sexuais, e um par de cromossomas sexuais importantes para a determinação do sexo do indivíduo, designados por X ou Y. No caso dos indivíduos do sexo feminino dois cromossomas X, (genótipo XX) e no caso dos indivíduos do sexo masculino um cromossoma X e um cromossoma Y, (genótipo XY) [3,4]. Em cada cromossoma existem sequências específicas, designadas por genes nucleares, localizados em posições perfeitamente definidas, designados por locus (loci no plural) e são transmitidos por ambos os progenitores. Deste modo em cada locus de cada cromossoma existe uma forma génica de origem materna ou paterna, cuja informação codificada não é necessariamente igual. Cada uma das formas génicas localizada num determinado locus é designada por alelo. Assim, em cada locus pode existir uma ou duas formas génicas, uma de origem paterna e outra de origem materna. Se os alelos localizados em cada um desses locus apresentarem uma estrutura igual o indivíduo é Homozigótico para essa característica. Quando os alelos são diferentes o indivíduo é Heterozigótico para essa categoria [3]. Em todos os cromossomas existem sequências com função codificante e outras sequências com função não codificante. As regiões codificantes, correspondentes a 5% do genoma nuclear total e contêm a informação necessária para a síntese de proteínas [4]. As regiões não codificantes, correspondentes a 90-95% do genoma nuclear e têm permanecido com função desconhecida, apresentando grande variabilidade entre os indivíduos, excepto no caso de gémeos idênticos, sendo por esse motivo muito úteis na identificação genética dos indivíduos [-2][4]. De salientar que esta região é constituida por sequências não repetitivas (70-75%) e sequências repetitivas (25-30%) [2] sendo estas, as que apresentam grande variabilidade e consequentemente um elevado nível de polimorfismo, com grande utilidade na identificação humana, consequentemente muito úteis para aplicação forense. De salientar ainda, que o DNA é uma molécula invariável em todas as células do mesmo indivíduo transmissível de geração em geração com grande estabilidade o que permite a sua preservação mesmo em condições ambientais adversas, particularmente em condições de temperatura e humidade destrutivas para outras moléculas biológicas. Cláudia Isabel Vieira da Silva 3

18 Introdução Classes de Polimorfismos de D A O potencial dos polimorfismos localizado nos diferentes cromossomas foi descoberto inicialmente por Jefreys e seus colaboradores em 985. Jefreys verificou que existia um padrão aleatório de determinadas regiões de DNA diferente entre os indivíduos, localizado nas regiões não codificantes. Esta região não codificante é constituída por pequenos segmentos da cadeia repetidos em tandem, isto é, a mesma sequência repete-se um número variável de vezes na mesma região cromossómica. Cada um desses fragmentos é designado por unidade de repetição e o nº de repetições varia de indivíduo para indivíduo. Assim o perfil genético do indivíduo é caracterizado pelo nº de unidades de repetição que o seu genoma apresenta num determinado locus [5]. Em genética forense esta é a forma de distinguir dois indivíduos desde que não se tratem de gémeos homozigóticos. De acordo com o tamanho do segmento de DNA que inclui as unidades de repetição, estas sequências polimórficas podem ser classificados em: Minisatélites ou V TRs variable number of tandem repeats ou minisatélites Unidades de repetição com aproximadamente pares de bases (pb), o que corresponde na prática a fragmentos de DNA com pb[5]. A sua utilização em genética forense não foi muito longa, devido ao tamanho dos fragmentos, o que tornava o seu estudo complexo e pouco fiável. Deste modo a sua aplicação forense é muito limitada, o que rapidamente contribuiu para a substituição destes marcadores por outros de menor tamanho[,5] Microsatélites ou STRs Short tandem repeats- são unidades de repetição de pequeno tamanho variável entre os 3 e os 7 pb que correspondem na prática a fragmentos de DNA com pb [5] com grande dispersão no genoma humano. Estima-se que existam aproximadamente STRs dispersos por todo o genoma humano, dos quais são compostos por unidades de repetição com 3 ou 4 pb[6]. Estas unidades de repetição estão dispersas quer nos cromossomas autossómicos quer nos cromossomas sexuais. Estes fragmentos são relativamente pequenos, o que viabiliza com grande sucesso o seu estudo em amostras degradadas, sobretudo em amostras Cláudia Isabel Vieira da Silva 4

19 Introdução antigas e esqueletos humanos, com especial aplicação em estudos antropológicos e arqueológicos, contribuíndo para a reconstrução de genealogias históricas e estudos de genética populacional. Ao nível forense, estas características são particularmente úteis no estudo de amostras de cadávers em avançado estado de decomposição, quer em cadáveres sujeitos às mais diversas condições de degradação ambiental, isolados ou em valas comuns, tendo contribuído para o esclarecimento de alguns episódios menos positivos da história da humanidade. S Ps- Single ucleótide Polymorphims- consistem no estudo de uma única base localizada num determinado fragmento de DNA. São Polimorfismos de posição em que a variabilidade genética é devida a uma alteração numa única base nucleotídica. Estes sistemas proporcionam o estudo de regiões de DNA mais pequenoas do que os fragmentos usados para o estudo dos STRs[7]. Os SNPs podem igualmente ser estudados quer nos cromossomas autossómicos quer nos cromossomas sexuais e no DNA mitocondrial e estão numa fase de estudo e implementação a nível mundial. Contribuem, tal como os STRs para estudos antropológicos e arqueológicos e apresentam grande utilidade em amostras degradadas. Devido ao seu fraco poder de discriminação comparativamente aos STRs, atualmente só devem ser estudados em conjunto com estes marcadores. O estudo dos STRs e dos SNPs foi implementado devido à introdução de uma técnica laboratorial designada por PCR, descrita por Kary Mullis em 985. Esta metodologia consiste na amplificação in vitro de sequências de DNA específicas, contribuíndo para o aumento exponencial do número de cópias de um segmento de DNA de interesse, com grande sucesso quer em amostras seguras quer em amostras degradadas ou diminutas. Além de grande sensibilidade, a sua completa automatização deste procedimento contribui para análises mais rápidas do genótipo do indivíduo[,5]. Actualmente este procedimento laboratorial permite o estudo em simultâneo de vários loci, designadas por reacções multiplex, contribuindo para a preservação de amostras de evidências, pois é possível a obtenção de informação genética em muitos marcadores a partir de amostras diminutas. Na presente dissertação são estudados STRs específicos do cromossoma Y amplamente usados nos estudos de genética forense. Cláudia Isabel Vieira da Silva 5

20 Introdução O cromossoma Y Figura -imagem representativa de ambos os cromossomas sexuais. O cromossoma X e o cromossoma Y O cromossoma Y, caraterístico dos indivíduos do sexo masculino, é um dos cromossomas mais pequenos do genoma humano, representando aproximadamente 2% do total do material cromossómico nuclear [8]. Este cromossoma apresenta um tamanho aproximado de 60 milhões de pares de bases (pb) e apenas 6 genes codificantes localizados no braço mais pequeno, ou braço p, da sua estrutura [2,9]. Este cromossoma sexual está dividido em duas grandes regiões distintas, uma região de Eucromatina, região codificante, com tamanho fixo de aproximadamente 30 milhões de pares de bases e uma região de heterocromatina, região não codificante, com tamanho variável em cada indivíduo. Além das características referidas acresce a total ausência de recombinação genética com o cromossoma X, durante o processo de Meiose, excepto em duas pequenas regiões, localizadas nas extremidades do cromossoma, designadas respectivamente por PAR I e PAR II. A ausência de recombinação genética determina que todas as sequências localizadas fora dessas Retirada do site em 4/07/20 Cláudia Isabel Vieira da Silva 6

21 Introdução regiões, sejam transmitidas às gerações seguintes como um bloco, sem alterações genéticas a não ser que ocorra alguma mutação [8,9]. Desta forma é possível afirmar que este cromossoma é único nos indivíduos do sexo masculino, haplóide, por só existir um alelo em cada locus, salvo em situações de duplicação no mesmo locus, de herança uniparental paterna, sendo transmitido intacto de pai para filho, a não ser que ocorram fenómenos de mutação, quer por adição ou por deleção de unidades de repetição [9]. Estas características são de grande importância na genética forense. A ausência de recombinação genética implica que os haplótipos, isto é, o conjunto de características genéticas obtidas de um único cromossoma, com excepção das alterações apenas por mutação genética, permitem identificar linhagens paternas. De salientar que o cromossoma Y atual contém o registo de todas as mutações que ocorreram nas diferentes linhagens paternas ao longo da evolução, reflectindo a história das linhagens paternas [9]. O cromossoma Y, tal como os restantes cromossomas nucleares, apresenta sequências polimórficas traduzidas em variantes de comprimento como os microsatélites, designados por Y-STRs, em que as unidade de repetição podem variar tanto em número como em sequência [8] e variantes de posição designados por Y- SNPs, com baixas taxas de mutação e que permitem a construção de uma árvore filogenética única [9]. Os microsatélites definem variações no interior de determinados grupos populacionais, ou haplogrupos, permitindo a separação das populações humanas [0]. Os estudos iniciais com estes Y- STRs que constituem os marcadores genéticos, foram efectuados com um STR designado por DYS9, tendo sido descobertos e validados para a área forense um grande número de sequências polimórficas importantes, não só para esta área, mas também para estudos populacionais[8]. Os primeiros marcadores a serem recomendados para utilização forense foram os seguintes: DYS9, DYS385,DYS389I, DYS389 II, DYS390, DYS39, DYS392, DYS393. Com o objectivo de incrementar o poder discriminativo destes marcadores genéticos, foi recomendada a utilização dos marcadores DYS437, DYS438 e DYS439 selecionados pelo Scientific Working Group on DNA Analysis Methods e incluídos nos principais kits comerciais. Posteriomente a Cláudia Isabel Vieira da Silva 7

22 Introdução estes 2 marcadores foram adicinados DYS448, DYS456, DYS458, DYS635 e GATA H4 para garantir um maior poder discriminativo entre as linhagens paternas []. A figura 2 consiste numa representação em esquema da estrutura de um cromossoma Y, com as suas diferentes regiões, braço p e braço q, com indicação da região onde estão localizados os marcadores genéticos referenciados anteriormente. PAR I Região de Heterocromatina Figura Esquema representativo da estrutura do cromossoma Y, com os seus braços curto (p) e longo(q), regiões de recombinação genética (PAR e PAR2) e localização dos respectivos Y-STRs utilizados na área forense. PAR II A região não recombinante do cromossoma Y está localizada em todo o cromossoma, com a exceção das extremidades representas na cor laranja na Figura. A região não recombinante apresenta vários tipos de polimorfismos referenciados anteriormente e com ampla aplicação nas diferentes áreas referenciadas. Os marcadores representados com a cor azul, correspondem aos primeiros Y-STRs aplicados nesta área, e o conjunto das suas características genéticas obtidas num indivíduo é designado por Haplótipo Mínimo. Ao conjunto dos resultados de Y-STRs obtido com os marcadores do haplótipo mínimo com os marcadores DYS437, DYS438, DYS439, resultando num Haplótipo com características genéticas, é designado pelo Haplótipo Estendido, incluídos num kit comercial com o nome Powerplex Y System (Promega Corporation). Actualmente, são estudados no laboratório, na rotina dos casos forenses os 7 marcadores representados na tabela, incluídos num kit comercial designado por 2 Retirado do site em 7/07/20 Cláudia Isabel Vieira da Silva 8

23 Introdução AmpFlSTR Y Filer PCR amplification kit (Applied Biosystems, Foster City California), e que foram estudados no âmbito desta tese. Na tabela está representada a informação genética relativa aos Y-STRs usados neste trabalho, a sua respetiva designação técnica, estrutura genética da unidade de repetição e nº de repetições dessa mesma unidade descritas na literatura [2]. Tabela - Y-STRs usados actualmente na rotina dos casos forenses incluídos no AmpFlSTR Y filer PCR amplification kit, estrutura da unidade de repetição e nº possível de repetições em cada um destes locus. Y-STRs Estrutura genética da unidade de repetição (STR) º de repetições DYS9* (TAGA) 3 TAGG(TAGA) n 0-9 *DYS385a/b (AAGG) 6-7 (GAAA) n 7-25,28 *DYS389 I (TCTG) 3 (TCTA) n 9-7 *DYS389 II (TCTG) n (TCTA) n N28(TCTG) 3 (TCTA) n *DYS390 (TCTA) 2 (TCTG) n (TCTA) n (TCTG) n (TCTA) n TCA(TCTA) *DYS39 (TCTG) 3 (TCTA) n 6-4 *DYS392 (TAT) n 6-8 *DYS393 (AGAT) n 8-7 **DYS438 (TTTTC) (TTTTA) 0- (TTTTC) n 6-4 **DYS439 (GATA) n 8-5 DYS437 (TCTA) n (TCTG) -3 (TCTA) DYS448 (AGAGAT) n N42(AGAGAT) n 7-23 DYS456 (AGAT) n 4-9 DYS458 (GAAA) n 3-20 DYS635 GATA H4 (TCTA) 4 (TGTA) 2 (TCTA) 2 (TGTA) 2 (TCTA) 2 (TGTA) 0,2 (TCTA) n (AGAT) 4 CTAT(AGAT) 2 (AGGT) 3 (AGAT) n N24(ATAG) 4 (ATAC) (ATAG) 2 7, Cláudia Isabel Vieira da Silva 9

24 Introdução Vantagens da aplicação dos marcadores do cromossoma Y A aplicação dos marcadores específicos do cromossoma Y na área forense tem vindo a crescer significativamente na última década com a descoberta e validação de novos marcadores. O seu valor nesta área é apoiado no facto de grande parte dos crimes violentos ser efectivamente provocado por um ou vários indivíduos do sexo masculino[], e como referenciado anteriormente a análise destes marcadores tem várias aplicações fundamentais, nomeadamente identificação da linhagem paterna de um indivíduo, a ancestralidade da mesma, bem como possivelmente a sua origem geográfica[3], o que pode contribuir para resolução de alguns tipos de crimes. Nos casos de abuso sexual um agressor pode ser identificado pela detecção do seu haplótipo numa amostra recolhida no local do crime. Os resultados obtidos podem permitir a obtenção de uma coincidência de perfis genéticos entre o vestígio recolhido e um potencial suspeito[3]. Por outro lado a ausência de resultados pode indicar que o vestígio biológico em estudo apresenta somente DNA feminino. Estas características têm contribuído para a aplicação crescente nos casos de abuso sexual. Nas amostras biológicas provenientes destes casos, habitualmente, existe mistura de material celular da vítima e do suspeito, em quantidades desproporcionais, na grande maioria dos casos com quantidade de material celular feminino consideravelmente superior à do suspeito. Nestas circunstâncias o estudo dos marcadores específicos do cromossoma Y, permite a obtenção de um perfil genético masculino, em muitos dos casos em que somente é detetado o perfil genético feminino quando aplicados os marcadores autossómicos. Esta é em muitos casos a única possibilidade de identificar o agressor. - A utilização destes marcadores pode ser útil na determinação do número de contribuintes masculinos para uma determinada amostra biológica. A presença de mistura de características masculinas nos diferentes marcadores pode indicar a presença de mais do que um contribuine do sexo masculino. Estes casos podem ser de difícil avaliação, na medida em que a obtenção de um perfil masculino do cromossoma Y na amostra, significa que foi identificada uma linhagem paterna e não um indivíduo específico. Cláudia Isabel Vieira da Silva 0

25 Introdução - A identificação da linhagem paterna em estudos de investigação de parentesco é mais uma aplicação forense destes marcadores. Estes podem ser particularmente úteis em casos de paternidade complexos com o presumível pai do filho do sexo masculino está ausente [3]. São frequentes os casos com recurso aos pretensos avós paternos para a determinação da paternidade do indivíduo. No entanto existem outras situações em que o recurso a esses familiares não é viável. A aplicação dos marcadores de cromossoma Y pode contribuir para a determinação da paternidade com recurso a outros familiares da mesma linhagem paterna. Como os perfis do cromossoma Y são idênticos na mesma linhagem paterna, a não ser que ocorra um fenómeno de mutação, a avaliação pode ser efectuada por observação da coincidência entre o perfil do presumível familiar e o perfil do filho. Nos casos de identificação de desconhecidos e sobretudo nos acidentes de massa, pode contribuir eficazmente para a identificação das linhas paternas nas vítimas. - A aplicação na história evolutiva da humanidade e estudos migratórios, contribui para o esclarecimento da origem geográfica ancestral das linhagens masculinas e assim realizar estudos sobre os fluxos migratórios humanos nos últimos milhares de anos, bem como a compilação dessa informação em bases de dados internacionais. Estes conhecimentos podem ainda ser utilizados para a identificação do grupo étnico de determinado suspeito [3]. Desvantagens da utilização do cromossoma Y Os marcadores genéticos do cromossoma Y não são independentes uns dos outros. A sua transmissão ocorre em bloco, designado por haplótipo, contribuindo para a identificação da linhagem paterna. No entanto, o facto de todos os indivíduos relacionados pela via paterna partilharem o mesmo perfil genético masculino, pode constituir uma limitação na sua aplicação, na medida em que inviabiliza a discriminação genética entre estes indivíduos. Mas apesar deste facto a sua utilidade em genética forense é contudo enorme, pois em muitos casos os resultados genéticos destes marcardores são a única prova baseada na evidência que permite estabelecer a ligação entre o suspeito e as amostras biológicas associadas ao processo criminal. No entanto Cláudia Isabel Vieira da Silva

26 Introdução sempre que possível devem ser analisados em conjunto com os marcadores autossómicos [8]. Análise dos resultados do Cromossoma Y Um perfil genético do cromossoma Y diz-se que é coincidente com o perfil da linhagem paterna se existir coincidência entre todos os alelos das amostras em comparação. No SGBF, essa análise é qualitativa e consiste unicamente em verificar se existe ou não coincidência entre todos os alelos, isto é se os perfis genéticos são coincidentes ou não são coincidentes, não existindo até à data nenhuma forma de efectuar uma avaliação matematica e consequentemente calcular a probabilidade de um indivíduo contribuir ou não para um determinado vestígio. Não existe no entanto consenso generalizado relativamente à aplicação destes marcadores genéticos. Nos casos em que não existe coincidência entre todos os marcadores genéticos, parece não existir dúvidas relativamente à exclusão de um determinado indivíduo de determinada linhagem paterna, mas não existe consenso na forma de utilização dessa informação em sede de tribunal, sempre que ocorre uma coincidência entre o perfil masculino do suspeito e a amostra de vestígio [0]. Nos casos de investigação de parentesco os marcadores masculinos podem ser particularmente úteis em casos cujo objectivo é analisar se dois indivíduos estão relacionados por via paterna, como por exemplo, num caso em que o presumível pai esteja desaparecido. Se existir uma coincidência entre o perfil masculino dos intervenientes poderá existir então um laço de parentesco entre eles pela via paterna. Se não existir essa coincidência será necessário avaliar quais os marcadores em que foi detetada alguma incompatibilidade, considerando a possibilidade de a mesma ser devida a mutação genética. De salientar nestes casos que a distância entre gerações de indivíduos é um factor que contribui para aumentar a probabilidade de ocorrência de diferenças alélicas entre os indivíduos. Deste modo essas incompatibilidades observadas serão o resultado de alterações genéticas entre gerações e não devem ser avaliadas como se se tratassem de exclusões de laços de parentesco entre os indivíduos. Assim as taxas de mutação são Cláudia Isabel Vieira da Silva 2

27 Introdução particularmente importantes e devem ser obtidas para utilização na rotina dos casos forenses. Taxas de Mutação dos Loci do cromossoma Y Uma mutação é detectada se existirem diferenças num ou dois loci envolvendo uma ou duas unidades de repetição na transmissão hereditária destas características genéticas. Nestes casos a coincidência de perfis genéticos de dois indivíduos alegadamente pertencentes à mesma linhagem paterna deve ser reconsiderada, dada a informação existente relativa às taxas de mutação [4]. As mutações dos STRs nos marcadores autossómicos ou do cromossoma Y são o resultado de erros no DNA durante a fase da replicação, que normalmente implicam o ganho ou a perda de uma única unidade de repetição e são transmitidos à geração seguinte [4] Em genética populacional, a estimativa aproximada das taxas de mutação dos marcadores de cromossoma Y é particularmente importante para a datação da origem das linhagens paternas, com importância em estudos antropológicos. Em termos forenses, o conhecimento das taxas de mutação é necessário para a interpretação mais correta dos dados relativos aos Y-STRs, sobretudo nos testes de investigação de parentesco [4] [5]., As taxas de mutação relativas para os STRs autossómicos podem ser estimadas pela aplicação de modelos estatísticos, mas as estimativas obtidas a partir da observação directa em casos de investigação de parentesco produzem resultados mais fidedignos [4]. O mesmo princípio pode ser aplicado no caso dos Y-STRs, no entanto, em contraste com os estudos efectuados com os marcadores autossómicos existem poucos dados relativos aos marcadores do cromossoma Y. A nível internacional existe um repositório relativo a marcadores do cromossoma Y, Y-STRs ou Y-SNPs, aplicados na área forense, localizado no domínio [6]. Este repositório reúne informação de todos os laboratórios associados que têm contribuido com os seus dados laboratoriais inclusive informação relativa às taxas de mutação. No entanto, tratam-se de taxas de mutação conjuntas, o Cláudia Isabel Vieira da Silva 3

28 Introdução que devido à grande heterogeneidade populacional podem não corresponder às taxas de mutação do grupo populacional do sul de Portugal objecto deste trabalho. Essa informação pode ser obtida em cada laboratório recorrendo ao estudo de pares pai/filho com paternidade confirmada [4]. Valorização estatística dos resultados As técnicas de análise genética altamente sensíveis permitem a obtenção de um perfil genético nas diferentes amostras em estudo, seja um vestígio recolhido no local do crime, sejam as amostras de referência dos intervenientes, quer dos exames de investigação de parentesco, quer dos intervenientes nos casos criminais. Nos casos criminais o objectivo é verificar se o perfil genético do suspeito é ou não coincidente com o perfil obtido nos vestígios biológicos em estudo no âmbito do respectivo processo. Nos casos de parentesco é necessário verificar se existe ou não coincidência entre os perfis genéticos dos indivíduos em estudo. Actualmente essa avaliação é efectuada de forma qualitativa e as conclusões dos relatórios são baseadas unicamente na coincidência/não coincidência entre perfis genéticos, não existindo até à data uma forma de valorização estatística deste tipo de resultados. É necessário encontrar uma metodologia que permita quantificar a relação entre perfis genéticos obtidos em amostras distintas, metodologia essa traduzida em valores de probabilidade, de alguma forma esclarecedores para quem terá de tomar a decisão em sede de tribunal. Em todos os casos existe sempre alguma incerteza e a incerteza é medida em termos de probabilidade [7]. Os resultados do DNA nas evidências biológicas são vistos como muito poderosos, quer para condenar, quer para ilibar um indivíduo [8], sobreduto porque em muitos dos casos de criminalidade, ou até mesmo nos casos de investigação de parentesco, não existem muitas evidências além dos exames genéticos. O importante nestes casos, quando existe matching de um determinado perfil de DNA, não é o matching per si, mas a valorização matemática do mesmo [9]. Nos casos Cláudia Isabel Vieira da Silva 4

29 Introdução de investigação de parentesco a informação relativa aos marcadores autossómicos deve ser conjugada com a informação relativa aos marcadores do cromossoma Y. Nos casos criminais, na ausência de resultados de marcadores autossómicos, é necessário encontrar um modelo matemático que permita quantificar a associação entre perfil genético de uma amostra biológica coincidente com o perfil genético do suspeito sendo ele culpado ou não culpado [9]. Objectivo do Trabalho O Serviço de Genética e Biologia Forense introduziu o estudo dos Y-STRs na sua rotina de exames periciais, sobretudo nos casos de abuso sexual, no entanto não existe até à presente data uma metodologia estatística que permita quantificar a coincidência de um perfil genético masculino obtido numa amostra biológica e o perfil genético de um suspeito. Nas investigações de parentesco complexos, com recurso a familiares da linha paterna, não existe igualmente implementado um procedimento para valorização estatística recorrendo aos marcadores do cromossoma Y. Neste sentido urge encontrar novas metodologias estatísticas capazes de resolver este problema. Para a correta interpretação dos resultados de Y-STRs e a sua aplicação na rotina dos casos forenses é necessário conhecer a distribuição das características alélicas de Y- STR na população de referência que apresentam maior diversidade, isto é mais discriminativos, bem como quais os haplótipos mais frequentes. O estudo destes marcadores implica estudo das taxas de mutação para cada um dos marcadores em análise. Os marcadores em estudo, atualmente aplicados na rotina dos casos forenses, são os recomendados pelas ISFG (international Society For Forensic genetics) incluídos no kit comercial AmpFlSTR Y Filer, designados por: DYS9, DYS385a/b, DYS389, DYS390, DYS39,DYS392,DYS393, DYS437, DYS438, DYS439, DYS456, DYS458, DYS635, GATA H4 e DYS448. O estudo populacional será efectuado através de uma pequena amostra de indivíduos do sexo masculino não aparentados, cujo critério de selecção foi terem recorrido ao SGBF para realização de exames de parentesco. As taxas de mutação, estudadas recorrendo aos pares pai/filho, com paternidade Cláudia Isabel Vieira da Silva 5

30 Introdução comprovada recorrendo aos marcadores de STRs autossómicos, poderão ser estimadas recorrendo a metodologia bayesiana. O conhecimento das características genéticas dos Y-STRs permitirá o cálculo das probabilidade de matching quer nos casos de investigação de parentesco, quer nos casos de criminalística biológica de forma a que as metodologias possam ser aplicadas na rotina dos casos forenses. Cláudia Isabel Vieira da Silva 6

31 Capítulo 2 2. Material e Métodos Estudo Biológico Amostras Biológicas A primeira fase deste trabalho, relativo ao estudo populacional e taxas de mutação foi realizada recorrendo à análise genética de 97 pares pai/filho, seleccionados a partir dos casos de rotina estudados no SGBF, cuja relação de paternidade foi previamente comprovada durante o respectivo processo de investigação de parentesco. Em todos os intervenientes foi efectuada colheita de sangue em cartões Whatman bloodstain card e células da mucosa bucal em zaragatoa Whatman sterile omniswab. As amostras foram armazenadas nas mesmas condições. A extracção de D A A fase inicial do estudo de DNA consiste na separação desta molécula dos restantes constituintes celulares. Esta fase de procedimento laboratorial é designada por extracção de DNA. Nas amostras biológicas de referência foi aplicado o método de chelex [20] e nas amostras de vestígios biológicos dos casos criminais foi aplicado o método de fenol/clorofórmio com purificação de

32 Material e Métodos álcool isoamílico[2]. Ambos os métodos foram realizados a partir de protocolos existentes no serviço. Amplificação e Análise dos Y-STRs A análise dos marcadores de DNA é efectuada recorrendo à técnica de PCR. Esta metodologia consiste na amplificação, isto é na multiplicação do número de cópias de determinadas sequências de DNA, correspondentes aos marcadores genéticos validados para a área forense, contribuíndo para a sua análise posterior desses fragmentos amplificados. Todas as amostras estudadas neste trabalho foram sujeitas à mesma metodologia para obtenção dos resultados genéticos. As amostras biológicas de pares Pai/Filho provenientes da população residente no sul de Portugal Continental, foram previamente estudadas no âmbito das investigações de parentesco, com dois kits multiplex, AmpFlSTR Identifiler PCR (Applied Biosystems, Inc, Foster City, CA, USA) amplification kit e Powerplex 6 system (Promega Corporation). Estes kits devidamente validados para a área forense, permitem a amplificação simultânea de 5 marcadores de STRs autossómicos bem como do locus da Amelogenina, gene localizado nos cromossomas sexuais utilizado para a determinação do género do indivíduo. Após a análise destes STRs é verificada a partilha de um dos alelos entre o pai e o filho em todos os loci e após esta fase é efectuado o cálculo da Probabilidade de Paternidade e da Razão de Verosimilhança. Somente foram usados neste estudo indivíduos cujos valores da probabilidade de paternidade é superior a 99,9999% com índices de paternidade superiores a 0000, conforme sugerido por outros autores, nomeadamente Gusmão et al [22]. As amostras selecionadas foram estudadas nos seguintes marcadores genéticos: DYS9, DYS385a\b, DYS389I, DYS389II, DYS390, DYS39, DYS392, DYS393, DYS437, DYS438, DYS439, DYS448, DYS456, DYS458, DYS635 e GATA-H4, incluídos no Kit Amp FlSTR Y Filer (Applied Biosystems Inc, Foster City, CA, USA). A amplificação foi realizada com µl de DNA extraído, num volume de reacção total de 2,5 µl, em vez dos 25 µl sugeridos Cláudia Isabel Vieira da Silva 8

BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA

BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA Administração n.º 47, vol. X III, 2000-1.º, 263-271 BREVE INTRODUÇÃO AO SISTEMA DA GESTÃO DE DOCUMENTOS DA CÂMARA MUNICIPAL DE MACAU PROVISÓRIA Iong Chi Seng, Lao Chon Pio e Lao Sok Chi* A Câmara Municipal

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA

UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARANÁ DEPARTAMENTO DE ESTATÍSTICA RAZÃO DE PROBABILIDADE BAYESIANA COMO EVIDÊNCIA PARA TESTE DE VÍNCULO DE PATERNIDADE Curitiba 2012 I Dianna Lo Wai Yan Maurício Fernandes do Nascimento

Leia mais

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética

Origem da variação. Conceitos importantes. Diversidade Genética. Variação genética Variação genética Origem da variação Professor Fabrício R Santos fsantos@icb.ufmg.br Departamento de Biologia Geral, UFMG 2012 Variação fenotípica hereditária Variação fenotípica causada pelo ambiente

Leia mais

DNA A molécula da vida. Prof. Biel Série: 9º ano

DNA A molécula da vida. Prof. Biel Série: 9º ano DNA A molécula da vida Prof. Biel Série: 9º ano DNA FINGER-PRINTING A expressão DNA "Finger-Print" (ou Impressões Genéticas) designa uma técnica de separação de segmentos de DNA que permite a identificação

Leia mais

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna).

Ancestralidade Materna polimorfismos matrilínea DNA Mitocondrial (mtdna). Ancestralidade Materna A atual população dos países latino-americanos foi gerada por um complexo processo de mistura genética entre ameríndios, europeus e africanos. As porcentagens relativas destas três

Leia mais

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde

Barómetro Regional da Qualidade Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Entidade Promotora Concepção e Realização Enquadramento Avaliação da Satisfação dos Utentes dos Serviços de Saúde Índice RESUMO EXECUTIVO...

Leia mais

1. Requisitos quanto a detecção e sensores

1. Requisitos quanto a detecção e sensores TERMOS DE REFERÊNCIA DO EUROSISTEMA PARA A UTILIZAÇÃO DE MÁQUINAS DE DEPÓSITO, ESCOLHA E LEVANTAMENTO POR INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO, BEM COMO QUALQUER OUTRA INSTITUIÇÃO DA ÁREA DO EURO, QUE INTERVENHAM,

Leia mais

Mensal. Saúde. Nacional TENHO O COLESTEROL ALTO OS MEUS FILHOS VÃO HERDÁ LO

Mensal. Saúde. Nacional TENHO O COLESTEROL ALTO OS MEUS FILHOS VÃO HERDÁ LO TENHO O COLESTEROL ALTO OS MEUS FILHOS VÃO HERDÁ LO A hipercolesterolemia familiar é uma doença genética que se manifesta desde a nascença e que está associada a um maior risco cardiovascular Em Portugal

Leia mais

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor

PARLAMENTO EUROPEU. Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor PARLAMENTO EUROPEU 1999 2004 Comissão do Meio Ambiente, da Saúde Pública e da Política do Consumidor 31 de Março de 2004 PE 340.787/1-10 ALTERAÇÕES 1-10 Projecto de relatório (PE 340.787) Hans Blokland

Leia mais

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES

BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES BIOFÍSICA DAS RADIAÇÕES IONIZANTES DANOS RADIOINDUZIDOS NA MOLÉCULA DE DNA Por ser responsável pela codificação da estrutura molecular de todas as enzimas da células, o DNA passa a ser a molécula chave

Leia mais

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso

Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso Área de Intervenção IV: Qualidade de vida do idoso 64 ÁREA DE INTERVENÇÃO IV: QUALIDADE DE VIDA DO IDOSO 1 Síntese do Problemas Prioritários Antes de serem apresentadas as estratégias e objectivos para

Leia mais

Cadernos da 2012 2013

Cadernos da 2012 2013 Gabinete de Apoio à Qualidade do Ensino Cadernos da NOVA 2012 2013 avaliação das aprendizagens Âmbito O Núcleo de Inovação Pedagógica e de Desenvolvimento Profissional dos Docentes, integrado no Gabinete

Leia mais

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico

c. Técnica de Estrutura de Controle Teste do Caminho Básico 1) Defina: a. Fluxo de controle A análise de fluxo de controle é a técnica estática em que o fluxo de controle através de um programa é analisado, quer com um gráfico, quer com uma ferramenta de fluxo

Leia mais

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009

IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões. Lisboa, 15 de Abril de 2009 IV Fórum do Sector Segurador e Fundos de Pensões Lisboa, 15 de Abril de 2009 Foi com todo o gosto e enorme interesse que aceitei o convite do Diário Económico para estar presente neste IV Fórum do sector

Leia mais

Apresentação do Manual de Gestão de IDI

Apresentação do Manual de Gestão de IDI Seminário Final do Projeto IDI&DNP Coimbra 31 de março Miguel Carnide - SPI Conteúdos. 1. O CONCEITO DE IDI (INVESTIGAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E INOVAÇÃO) 2. OVERVIEW DO MANUAL 3. A NORMA NP 4457:2007 4. A

Leia mais

Disciplina: Biologia Educacional. Curso: Pedagogia 2 Semestre

Disciplina: Biologia Educacional. Curso: Pedagogia 2 Semestre Disciplina: Biologia Educacional Curso: Pedagogia 2 Semestre Texto 2: GENÉTICA HEREDITARIEDADE A genética é um a ciência que estuda o material hereditário e os mecanismos de sua transmissão de geração

Leia mais

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591

Organização. Trabalho realizado por: André Palma nº 31093. Daniel Jesus nº 28571. Fábio Bota nº 25874. Stephane Fernandes nº 28591 Organização Trabalho realizado por: André Palma nº 31093 Daniel Jesus nº 28571 Fábio Bota nº 25874 Stephane Fernandes nº 28591 Índice Introdução...3 Conceitos.6 Princípios de uma organização. 7 Posição

Leia mais

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são

O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são Atividade extra Fascículo 2 Biologia Unidade 4 Questão 1 O DNA é formado por pedaços capazes de serem convertidos em algumas características. Esses pedaços são chamados de genes. Assinale abaixo quais

Leia mais

NOTA DE APRESENTAÇÃO

NOTA DE APRESENTAÇÃO NOTA DE APRESENTAÇÃO 1. O presente estudo dá continuidade ao trabalho de natureza estatística relativo às liquidações das declarações do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares iniciado e divulgado

Leia mais

PLANO DE OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES

PLANO DE OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES PLANO DE OCUPAÇÃO PLENA DOS TEMPOS ESCOLARES BALANÇO DE APLICAÇÃO 1º PERÍODO O Conselho Executivo da Escola Secundária Eça de Queirós, dando cumprimento ao n.º 12 do Despacho n.º 13599/2006, de 28 de Junho,

Leia mais

Avaliação do Desempenho do. Pessoal Docente. Manual de Utilizador

Avaliação do Desempenho do. Pessoal Docente. Manual de Utilizador Avaliação do Desempenho do Pessoal Docente Manual de Utilizador Junho de 2011 V6 Índice 1 ENQUADRAMENTO... 4 1.1 Aspectos gerais... 4 1.2 Normas importantes de acesso e utilização da aplicação... 4 1.3

Leia mais

Perguntas Mais Frequentes Sobre

Perguntas Mais Frequentes Sobre Perguntas Mais Frequentes Sobre Neste documento pretende a Coordenação do Programa Nacional de Desfibrilhação Automática Externa (PNDAE) reunir uma selecção das perguntas mais frequentemente colocadas

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos.

Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Descrição do processo de priorização para tomada de tempos: Pesquisa ação em uma empresa job shop de usinados aeronáuticos. Tatiana Sakuyama Jorge Muniz Faculdade de Engenharia de Guaratingüetá - Unesp

Leia mais

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação?

Índice. Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Índice Como aceder ao serviço de Certificação PME? Como efectuar uma operação de renovação da certificação? Como efectuar uma operação de confirmação de estimativas? Como aceder ao Serviço de Certificação

Leia mais

Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação

Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação Reprodução Sexuada Meiose e Fecundação Aula nº 15 a 22/Out Aula nº 17 a 27/Out Aula nº 20 a 3/Nov Prof. Ana Reis2008 E há mais! Para tornar fecunda uma perdiz, basta que ela se encontre sob o vento: muitas

Leia mais

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952

NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 NORMAS INTERNACIONAIS DO TRABALHO Convenção (n.º 102) relativa à segurança social (norma mínima), 1952 Bureau Internacional do Trabalho 1 Ratificação Como são utilizadas as Normas Internacionais do Trabalho?

Leia mais

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto.

Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Resolução da Assembleia da República n.º 64/98 Convenção n.º 162 da Organização Internacional do Trabalho, sobre a segurança na utilização do amianto. Aprova, para ratificação, a Convenção n.º 162 da Organização

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Madeira. Bens e serviços. Açores. Taxa Taxa intermédia. Observações / Legislação reduzida

Madeira. Bens e serviços. Açores. Taxa Taxa intermédia. Observações / Legislação reduzida F i s c a l i d a d e TOC 86 - Maio 2007 Para determinar a taxa aplicável nas operações relacionadas com as Regiões Autónomas são chamados os critérios constantes do artigo 6. do Código do IVA, por força

Leia mais

EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO (DHM)

EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO (DHM) EPIDEMIOLOGIA DAS DOENÇAS HEREDITÁRIAS DO METABOLISMO (DHM) A Epidemiologia é a disciplina que estuda os determinantes da doença bem como os fatores envolvidos no seu desenvolvimento, distribuição e disseminação

Leia mais

MENDELISMO. Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas:

MENDELISMO. Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas: Genética Animal - Mendelismo 1 MENDELISMO Primeira Lei de Mendel ou Princípio da Segregação ou Lei da pureza dos gametas: Mendel concluiu que os padrões hereditários são determinados por fatores (genes)

Leia mais

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina

Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resistência de Bactérias a Antibióticos Catarina Pimenta, Patrícia Rosendo Departamento de Biologia, Colégio Valsassina Resumo O propósito deste trabalho é testar a resistência de bactérias (Escherichia

Leia mais

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS

POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS POC 13 - NORMAS DE CONSOLIDAÇÃO DE CONTAS 13.1 - Aspectos preliminares As demonstrações financeiras consolidadas constituem um complemento e não um substituto das demonstrações financeiras individuais

Leia mais

4.1. UML Diagramas de casos de uso

4.1. UML Diagramas de casos de uso Engenharia de Software 4.1. UML Diagramas de casos de uso Nuno Miguel Gil Fonseca nuno.fonseca@estgoh.ipc.pt Utilizados para ajudar na análise de requisitos Através da forma como o utilizador usa o sistema

Leia mais

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios

CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios Informação à Comunicação Social 4 de Fevereiro de 2002 CENSOS 2001 Análise de População com Deficiência Resultados Provisórios A disponibilização destes resultados provisórios dos Censos 2001 sobre a população

Leia mais

Exemplos de Exercícios da Cadeira Gestão de Projectos. Qualidade e Manutenção. Ano Lectivo 2006/2007

Exemplos de Exercícios da Cadeira Gestão de Projectos. Qualidade e Manutenção. Ano Lectivo 2006/2007 Exemplos de Exercícios da Cadeira Qualidade e Manutenção Ano Lectivo 2006/2007 1. Gestão da Qualidade 1.1 28 de Junho de 2000 (6 valores) Um fabricante de placas gráficas de computadores especificou que

Leia mais

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO CANAL INTERNET AT 2014

AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO CANAL INTERNET AT 2014 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO CANAL INTERNET AT Março 2015 AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES CANAL INERNET AT AVALIAÇÃO DA SATISFAÇÃO DOS UTILIZADORES DO CANAL INTERNET AT Autoridade

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns

Leia mais

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010)

SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Art.º 22.º do Regulamento de Estágio, publicado no Diário da República de 9 de Fevereiro de 2010) 1 SISTEMA DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO DE ESTÁGIO (Artigo

Leia mais

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso

Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Norma Interpretativa 2 Uso de Técnicas de Valor Presente para mensurar o Valor de Uso Esta Norma Interpretativa decorre da NCRF 12 - Imparidade de Activos. Sempre que na presente norma existam remissões

Leia mais

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral

AULA. Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE. npmeneses@gmail.com. Doutora Sónia Rolland Sobral MOTIVAÇÃO DE ALUNOS COM E SEM UTILIZAÇÃO DAS TIC EM SALA DE AULA Natércia do Céu Andrade Pesqueira Menezes UNIVERSIDADE PORTUCALENSE npmeneses@gmail.com Doutora Sónia Rolland Sobral UNIVERSIDADE PORTUCALENSE

Leia mais

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS

SEMINÁRIOS AVANÇADOS GESTÃO DE PROJECTOS SEMINÁRIOS AVANÇADOS DE GESTÃO DE PROJECTOS 2007 Victor Ávila & Associados - Victor Ávila & Associados Centro Empresarial PORTUGAL GLOBAL, Rua do Passeio Alegre, nº 20 4150- Seminários Avançados de Gestão

Leia mais

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS NORMA CONTABILISTICA E DE RELATO FINANCEIRO 1 ESTRUTURA E CONTEÚDO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS Esta Norma Contabilística e de Relato Financeiro tem por base a Norma Internacional de Contabilidade IAS

Leia mais

Gramática do Português, Maria Fernanda Bacelar do Nascimento (Centro de Linguística da Universidade de Lisboa)

Gramática do Português, Maria Fernanda Bacelar do Nascimento (Centro de Linguística da Universidade de Lisboa) A publicação da Gramática do Português resulta de um projecto realizado a convite e sob o patrocínio da Fundação Calouste Gulbenkian. Consiste numa obra em três volumes, de que apresentamos hoje os dois

Leia mais

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento

População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Dia Mundial da População 11 julho de 214 1 de julho de 214 População residente em Portugal com tendência para diminuição e envelhecimento Para assinalar o Dia Mundial da População (11 de julho), o Instituto

Leia mais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais

Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Orientações sobre o tratamento de dados dos documentos de identificação dos titulares de cartão de pagamento por parte das firmas comerciais Muitas firmas comerciais de Macau solicitam o fornecimento de

Leia mais

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A.

www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. www.pwc.pt Auditoria nos termos do Regulamento da Qualidade de Serviço Relatório resumo EDP Serviço Universal, S.A. Janeiro 2014 Enquadramento A promoção da melhoria contínua da qualidade de serviço no

Leia mais

Escola Secundária de Forte da Casa

Escola Secundária de Forte da Casa Escola Secundária de Forte da Casa Informação - Prova de Equivalência à Frequência / 2012 2013 (Decreto Lei nº 139/2012, de 5 de Julho, e Portaria nº 243/2012, de 10 de agosto) 12º Ano Cursos Científico-Humanísticos

Leia mais

Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R

Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R Introdução à genética quantitativa usando os recursos do R Marisa R. Cantarino 1 Julia M. P. Soler (orientadora) 2 1 Introdução Um dos principais desafios da pesquisa genética atualmente é estabelecer

Leia mais

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41

1.º PERÍODO. n.º de aulas previstas DOMÍNIOS SUBDOMÍNIOS/CONTEÚDOS OBJETIVOS. De 36 a 41 DE FÍSICO-QUÍMICA - 7.º ANO Ano Letivo 2014 2015 PERFIL DO ALUNO O aluno é capaz de: o Conhecer e compreender a constituição do Universo, localizando a Terra, e reconhecer o papel da observação e dos instrumentos

Leia mais

Portuguese Summary. Resumo

Portuguese Summary. Resumo Portuguese Summary Resumo 176 Resumo Cerca de 1 em 100 indivíduos não podem comer pão, macarrão ou biscoitos, pois eles têm uma condição chamada de doença celíaca (DC). DC é causada por uma das intolerâncias

Leia mais

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros

PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR. Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros PROJECTO DE NORMA REGULAMENTAR Relatório de auditoria para efeitos de supervisão prudencial das empresas de seguros O revisor oficial de contas (ROC) é reconhecido na legislação e regulamentação em vigor

Leia mais

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos

Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Gerenciamento de Projetos Modulo VIII Riscos Prof. Walter Cunha falecomigo@waltercunha.com http://waltercunha.com Bibliografia* Project Management Institute. Conjunto de Conhecimentos em Gerenciamento

Leia mais

Formulários FOLHA DE ROSTO

Formulários FOLHA DE ROSTO Formulários FOLHA DE ROSTO 36) SOU UM EMPRESÁRIO EM NOME INDIVIDUAL E NÃO DISPONHO DE CONTABILIDADE ORGANIZADA, ESTOU SUJEITO À ENTREGA DA IES/DA? Sim, se no exercício da sua atividade, procedeu à liquidação

Leia mais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais

Matemática Aplicada às Ciências Sociais Prova de Exame Nacional de Matemática Aplicada às Ciências Sociais Prova 835 2011 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de Março Para: Direcção-Geral de Inovação e de Desenvolvimento

Leia mais

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente.

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente. TESTES NÃO - PARAMÉTRICOS As técnicas da Estatística Não-Paramétrica são, particularmente, adaptáveis aos dados das ciências do comportamento. A aplicação dessas técnicas não exige suposições quanto à

Leia mais

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além

deficiências gênicas em amostras de DNA, de seres humanos e/ou animais, o qual além "PROCESSO DE IDENTIFICAÇÃO E INVESTIGAÇÃO DE DEFICIENCIAS GÊNICAS COM UTILIZAÇÃO DE FLUORESCÊNCIA, OU PROCESSO PCR MULTIPLEX FLUORESCENTE". Trata o presente relatório da descrição detalhada acompanhada

Leia mais

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL

INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO 2 CONSTITUIÇÃO DO INQUÉRITO RELATÓRIO FINAL INQUÉRITO ÀS ENTIDADES GESTORAS NORMA ISO 24510 RELATÓRIO FINAL 1 OBJECTIVO DO INQUÉRITO A publicação das normas ISO 24500 (ISO 24510, ISO 24511 e ISO 24512), que constituem o primeiro conjunto de normas

Leia mais

JURINFOR JURIGEST Facturação e Mapas

JURINFOR JURIGEST Facturação e Mapas JURINFOR JURIGEST Facturação e Mapas Índice Índice 1. Facturação...1 1.1. Gestão de Notas de Honorários...2 1.1.1. Emitir uma Nota de Honorários...3 1.1.2. Consultar Notas de Honorários Emitidas... 18

Leia mais

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS

NOVA CONTABILIDADE DAS AUTARQUIAS LOCAIS CONTACTOS DAS ENTIDADES QUE INTEGRAM O Direcção-Geral das Autarquias Locais Morada: Rua José Estêvão,137, 4.º a 7.º 1169-058 LISBOA Fax: 213 528 177; Telefone: 213 133 000 E-mail: helenacurto@dgaa.pt Centro

Leia mais

Pedro R ibeiro Ribeiro e S ilva Silva MAPFRE Seguros

Pedro R ibeiro Ribeiro e S ilva Silva MAPFRE Seguros Pedro Ribeiro e Silva MAPFRE Seguros A avaliação de riscos psicossociais no trabalho na ótica das seguradoras A avaliação dos riscos psicossociais pelas seguradoras pode ser efectuada em duas perspectivas:

Leia mais

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos

Avaliação do Encerramento dos Blocos de Partos Por iniciativa da Administração Regional de Saúde do Norte (ARSN), foram avaliados, a 9 de Outubro passado os primeiros três meses do processo de encerramento dos Blocos de Partos do Hospital Santa Maria

Leia mais

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE)

PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE. PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) PROGRAMA DE ACÇÃO COMUNITÁRIO RELATIVO À VIGILÂNCIA DA SAÚDE VERSION FINALE PROGRAMA DE TRABALHO PARA 2000 (Nº 2, alínea b), do artigo 5º da Decisão nº 1400/97/CE) 1. INTRODUÇÃO As actividades da União

Leia mais

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA

TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA TRABALHO LABORATORIAL NO ENSINO DAS CIÊNCIAS: UM ESTUDO SOBRE AS PRÁTICAS DE FUTUROS PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA DOURADO, LUÍS Instituto de Educação e Psicologia, Universidade do Minho. Palavras

Leia mais

PARECER N.º 26/CITE/2006

PARECER N.º 26/CITE/2006 PARECER N.º 26/CITE/2006 Assunto: Parecer prévio ao despedimento de trabalhadora grávida, nos termos do n.º 1 do artigo 51.º do Código do Trabalho, conjugado com a alínea b) do n.º 1 do artigo 98.º da

Leia mais

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0

ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS. F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 ESTATÍSTICAS DEMOGRÁFICAS 2001-2008 DISTRITO DE VIANA DO CASTELO E SEUS CONCELHOS U n i d a d e d e S a ú d e P ú b l i c a d o A l t o M i n h o F e v e r e i r o d e 2 0 1 0 U n i d a d e d e S a ú d

Leia mais

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP)

ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) Manual de Instruções do Banco de Portugal Instrução nº 15/2007 ASSUNTO: Processo de Auto-avaliação da Adequação do Capital Interno (ICAAP) A avaliação e a determinação com rigor do nível de capital interno

Leia mais

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos

Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Apresentação de Dados em Tabelas e Gráficos Os dados devem ser apresentados em tabelas construídas de acordo com as normas técnicas ditadas pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Leia mais

Modelos, em escala reduzida, de pontes e barragens. Simuladores de voo (ou de condução), com os quais se treinam pilotos (ou condutores).

Modelos, em escala reduzida, de pontes e barragens. Simuladores de voo (ou de condução), com os quais se treinam pilotos (ou condutores). SIMULAÇÃO 1 Introdução Entende-se por simulação a imitação do funcionamento de um sistema real recorrendo a uma representação desse sistema. Com essa representação modelo, pretende-se realizar experimentações

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º

GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º GRUPO DE TRABALHO DE PROTECÇÃO DE DADOS DO ARTIGO 29.º 00327/11/PT WP 180 Parecer 9/2011 sobre a proposta revista da indústria relativa a um quadro para as avaliações do impacto das aplicações RFID na

Leia mais

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS

PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS PROJECTO DE CARTA-CIRCULAR SOBRE POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DAS INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS No âmbito da avaliação realizada, a nível internacional, sobre os fundamentos da crise financeira iniciada no Verão

Leia mais

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG)

Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Requisitos do Sistema de Gestão de Segurança para a Prevenção de Acidentes Graves (SGSPAG) Política de Prevenção de Acidentes Graves Revisão Revisão Identificação e avaliação dos riscos de acidentes graves

Leia mais

Referenciais da Qualidade

Referenciais da Qualidade 2008 Universidade da Madeira Grupo de Trabalho nº 4 Controlo da Qualidade Referenciais da Qualidade Raquel Sousa Vânia Joaquim Daniel Teixeira António Pedro Nunes 1 Índice 2 Introdução... 3 3 Referenciais

Leia mais

PAINEL DE ADMINISTRADOR

PAINEL DE ADMINISTRADOR PAINEL DE ADMINISTRADOR IMPORTANTE: O Painel de administrador APENAS deverá ser utilizado pelo responsável do sistema. são: Nesta aplicação, poderá configurar todo o sistema de facturação. As opções do

Leia mais

Ciências Físico - Químicas. Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas

Ciências Físico - Químicas. Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas ESCOLA SECUNDÁRIA NUNO ÁLVARES CASTELO BRANCO Ciências Físico - Químicas Planificação de uma Actividade Laboratorial No contexto dos Novos Programas Trabalho elaborado por: Célia Maria Antunes Dias Castelo

Leia mais

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis

Projecto de diploma. que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis Projecto de diploma que estabelece o regime jurídico aplicável aos aparelhos áudio portáteis A exposição prolongada ao ruído excessivo é, a nível mundial, a maior causa de distúrbios auditivos. O ruído

Leia mais

GENÉTICA FORENSE E PATERNIDADE

GENÉTICA FORENSE E PATERNIDADE GENÉTICA FORENSE E PATERNIDADE Alessandra Dias Laboratório de Biologia Molecular O primeiro teste de DNA para investigação de paternidade era feito através do sistema de HLA, entretanto o resultado era

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

REGULAMENTO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE GOUVEIA. Capítulo 1. Constituição e Funções do Arquivo Municipal. Artigo 1º. Artigo 2º. Capítulo II Da Recolha

REGULAMENTO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE GOUVEIA. Capítulo 1. Constituição e Funções do Arquivo Municipal. Artigo 1º. Artigo 2º. Capítulo II Da Recolha 1 REGULAMENTO DO ARQUIVO MUNICIPAL DE GOUVEIA Capítulo 1 Constituição e Funções do Arquivo Municipal. Artigo 1º O Arquivo Municipal da Câmara Municipal de Gouveia (C.M.G.) compreende o âmbito, funções

Leia mais

newsletter Nº 86 MARÇO / 2014

newsletter Nº 86 MARÇO / 2014 newsletter Nº 86 MARÇO / 2014 Assuntos em Destaque Resumo Fiscal/Legal Fevereiro de 2014 2 Contabilização de Swaps de Taxa de Juro 3 Revisores e Auditores 8 LEGISLAÇÃO FISCAL/LEGAL Ministério da Solidariedade,

Leia mais

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição

REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição REGULAMENTO DA COMISSÃO DE AUDITORIA BANCO ESPÍRITO SANTO, S. A. Artigo 1.º Composição 1. A Comissão de Auditoria do Banco Espírito Santo (BES) (Comissão de Auditoria ou Comissão) é composta por um mínimo

Leia mais

Bona: Chamada para a Ação

Bona: Chamada para a Ação Bona: Chamada para a Ação Texto da posição conjunta da AIEA e da OMS A Agência Internacional de Energia Atómica (AIEA) realizou em dezembro de 2012, em Bona (Alemanha), a "Conferência Internacional de

Leia mais

Taxa de desemprego estimada em 11,9%

Taxa de desemprego estimada em 11,9% 5 de agosto de 215 Estatísticas do Emprego 2º trimestre de 215 Taxa de desemprego estimada em 11,9% A taxa de desemprego no 2º trimestre de 215 foi de 11,9%. Este valor é inferior em 1,8 pontos percentuais

Leia mais

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida

Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida Implicações da alteração da Taxa de Juro nas Provisões Matemáticas do Seguro de Vida 1. Algumas reflexões sobre solvência e solidez financeira Para podermos compreender o que se entende por solvência,

Leia mais

Património Genético. Genética - estuda a transmissão de características de uma geração para a outra

Património Genético. Genética - estuda a transmissão de características de uma geração para a outra Património Genético Genética - estuda a transmissão de características de uma geração para a outra E o que acontece quando os pais se cruzam com outros de caracteres opostos? Por que pais altos geram

Leia mais

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia.

Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª. Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. Projeto de Resolução n.º 238/XIII/1.ª Recomenda ao Governo que implemente medidas de prevenção e combate à Diabetes e à Hiperglicemia Intermédia. O aumento da esperança de vida, conseguido através do desenvolvimento,

Leia mais

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública

República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública República de Moçambique Ministério da Saúde Direcção Nacional de Saúde Pública Processo para o Reconhecimento do Desempenho dos Serviços de Saúde Materna e Neonatal, de Planeamento Familiar e de Prevenção

Leia mais

NOVO REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS

NOVO REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS NOVO REGIME DE INSTALAÇÃO E FUNCIONAMENTO DE EMPREENDIMENTOS TURÍSTICOS No passado dia 7 de Março foi publicado o Decreto-Lei nº 39/2008, que entrará em vigor no próximo dia 6 de Abril de 2008 e que veio

Leia mais

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE

PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE PROTOCOLO ENERGIA POSITIVA CONTRA A OBESIDADE A incidência e a prevalência quer da pré-obesidade quer da obesidade têm vindo a aumentar na União Europeia e, também, em Portugal, constituindo um importante

Leia mais

Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade

Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade Exercícios resolvidos sobre Função de probabilidade e densidade de probabilidade Você aprendeu o que é função probabilidade e função densidade de probabilidade e viu como esses conceitos são importantes

Leia mais

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade

Montepio, Portugal. Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade Montepio, Portugal Tecnologia de recirculação de notas na optimização dos processos de autenticação e de escolha por qualidade A qualidade e fiabilidade dos recirculadores Vertera foram determinantes na

Leia mais

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP

Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Avaliação do Pessoal Não Docente SIADAP Lei n.º 66-B/2007, de 28 de Dezembro com as alterações introduzidas pela Lei n.º 66-B/2012, de 31 de dezembro Page 1 SIADAP: PERIODICIDADE: bianual Requisitos para

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA alínea c) do n.º 1 do artigo 18.º Operações imobiliárias - Aplicação do modelo contratual de "Office Centre" Processo: nº 3778, despacho do SDG dos Impostos,

Leia mais

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR

Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Contabilidade Gerencial PROFESSOR: Salomão Soares VPL E TIR Data: VPL(VAL) Valor Presente Líquido ou Valor Atual Líquido O valor presente líquido (VPL), também conhecido como valor atual líquido (VAL)

Leia mais

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados

Metadados. 1. Introdução. 2. O que são Metadados? 3. O Valor dos Metadados 1. Introdução O governo é um dos maiores detentores de recursos da informação. Consequentemente, tem sido o responsável por assegurar que tais recursos estejam agregando valor para os cidadãos, as empresas,

Leia mais

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um

Estes sensores são constituídos por um reservatório, onde num dos lados está localizada uma fonte de raios gama (emissor) e do lado oposto um Existem vários instrumentos de medição de nível que se baseiam na tendência que um determinado material tem de reflectir ou absorver radiação. Para medições de nível contínuas, os tipos mais comuns de

Leia mais

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento

Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Trabalho 7 Fila de prioridade usando heap para simulação de atendimento Data: 21/10/2013 até meia-noite Dúvidas até: 09/10/2013 Faq disponível em: http://www2.icmc.usp.br/~mello/trabalho07.html A estrutura

Leia mais