Uso do BIM nos projetos de instalações elétricas. Sergio Koiti Kasazima

Transcrição

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2 Uso do BIM nos projetos de instalações elétricas Sergio Koiti Kasazima

3 Uma luz no fim do túnel! UFA!!! Hoje é possível a modelagem! A qualidade dos modelos, objetos e documentações, evoluíram muito nestes últimos anos.

4 Linha do Tempo: 1. Não havia objetos (famílias) para desenvolvimento de modelagem 3D, os fabricantes não tinham interesse em produzi-los e os projetistas não sabiam como faze-lo. 2. Iniciativa ABRASIP (2014) com 12 participantes que cotizaram e contrataram um escritório com conhecimento de instalações para desenvolver objetos de forma genérica. 3. Crise econômica jogou um balde de água fria nos escritórios de sistemas prediais e os contratantes só pensavam em sobreviver. 4. Alguns projetistas continuavam desenvolvendo o sistema BIM. 5. Hoje a quantidade e acervo de objetos é suficiente para desenvolver a maioria dos projetos e soluções elétricas.

5 CTBS SANTOS 2015

6 CTBS SANTOS 2015

7 Evolução: 3D Modelagem Bem desenvolvido 4D Planejamento 5D Estimativa de custo 6D Sustentabilidade e eficiência 7D Operação e manutenção Fluxo de Trabalho BIM

8 Processo de Execução dos Projetos: Necessidade de processo de projeto estruturado com: BIM Mandate ou Plano de Execução BIM: manual com diretrizes para elaboração dos modelos. EAP (Estrutura Analítica de Projetos): estruturação dos objetos em pavimentos, torres, sistemas, etc.

9 Cuidados a serem observados no instante da contratação: Saber como será desenvolvido o sistema de modelagem: nível de detalhamento LoD; quem irá modelar cada disciplina (com ou sem modeladores externos. A modelagem de sistemas prediais não prevê as particularidades 4D, 6D e 7D. Extração de quantitativos e custos (5D), atendendo a EAP (Estrutura Analítica de Projetos).

10 Cenários: 1. 3D (Ideal): Todas os projetistas das diversas disciplinas modelando seus próprios projetos. A dinâmica neste caso muda, pois exige um profissional que além de atender tecnicamente as necessidades do projeto, tenha habilidade no manuseio da plataforma de modelagem. Engenheiros e projetistas modelam. Não pensar as equipes técnicas e de modelagem como duas empresas ou setores separados, pois incorre no 3º item abaixo.

11 Cenários: 2. 2D + 3D (mesclado): Parte dos projetistas modelando e outros produzindo ainda em 2D. Extração de arquivos 2D (dwg) que não seria necessária, se todos estivessem modelando. Inclusão de arquivos 2D nos modelos que dificultam a visualização e carregam os modelos. Neste cenário é difícil contar com arquivos atualizados, tanto em 2D quanto em 3D.

12 Cenários: 3. 2D + 3D (combinado): Projetistas produzindo em 2D e outra empresa modelando os projetos. Ocorre um vai-e-volta de informações, ou por falta de experiência técnica da disciplina pelo modelador ou por insuficiência de informação do projeto. Tendência de aumento de H/H por desconhecimento e condições de contorno específico do projeto.

13 Avanços: Dependendo da plataforma de modelagem, já temos alguns avanços, como:

14 Indicação de fiação nas plantas;

15 A aparência da documentação é satisfatória;

16 É possível produzir esquemas elétricos a partir da modelagem; Obs.: Independente de extração a vista 2D ou 3D (isométricos) é necessário despender algum tempo de forma a tornar o desenho didático.

17 Próximos passos: Os dados elétricos podem ser extraídos dos modelos, tabelados e com as respectivas cargas, voltagens, amperagens e diagramas, desde que as informações estejam devidamente organizada no objeto;

18 Alguns Desafios: Os softwares não estão atualizados com as normas brasileiras, por exemplo: NBR 5410 (neutro), NR-10 (conformidade), normas das concessionárias de energia, etc., gerando necessidade de adaptações no modelo;

19 Alguns Desafios: Interoperabilidade confiabilidade na troca e no fornecimento de dados com softwares diversos para diferentes usos e aplicações das diversas disciplinas, utilizando arquivos IFC (Industry Foundation Classes); Algumas plataformas de modelagem ainda precisam evoluir a exportação para IFC.

20 Alguns Desafios: Despender mais tempo na produção de documentação, para atender ao padrão de representação nacional. Projeto no Brasil é muito rebuscado, cheio de detalhes e informações em demasia.

21 Alguns Desafios: Atendimento ao BIM Mandate de diferentes empresas privadas e públicas. Por exemplo: FDE, Metro, CPTM, CPOS poderiam ter um único plano de execução BIM, utilizando uma mesma tabela de classificação de objetos (para listagem de material). Cada empresa (contratantes e construtoras) está fazendo o seu BIM Mandate, isto gera tempo adicional para atender estes requisitos. Ou seja, o processo ainda não está completo. Atentar para solicitações de informações em excesso e acuidade dos desenhos acima do normal.

22 Alguns desafios: Atentar para o tamanho dos arquivos; Capacidade de download e up load dos gerenciadores de arquivos (SADP, Autodoc, Construtivo, etc) e das nuvens (REVIT Colaborate, BIMcollab, etc); Administração dos modelos (a imagem ao lado possui 16 modelos somente de instalações elétricas, ao todo neste projetos são 136 modelos, entre NWC e RVT). Planejar muito bem a forma de modelar, de forma que seja fácil de trabalhar no modelo. Isto significa investimento em hardwares, softwares, de rede, etc.

23 Atenção! É necessário investimento pesado para desenvolvimento de projetos em BIM.

24 Softwares: Software Custo Licença ARCHCAD BENTLEY AECOsim Building Designer Não informou R$ 7.953,00 Perpétua + 1 ano de Subscription VECTORWORKS (ARCHITECT) R$14.690,00 Perpétua ARCHITECTURE ENGINEERING CONSTRUCTION COLLECTION REVIT/ NAVISWORKS/ AUTOCAD R$ 9.430,00 (U$2.300,00) BIM 360 DESING (NUVEM) R$ 3.095,00 (U$ 755,00) Anual Anual SOLIBRI R$ ,00 Perpétua

25 Hardwares: Obs.: Para modelos de médio porte (até 30 MB) temos utilizado uma workstation com no mínimo 32 GB de memória. Modelos de complexos acima de 200 MB é necessária uma workstation com 64 GM de memória com HD SSD de 120 GB.

26 O processo é irreversível, iniciem o quanto antes, mas não se esqueçam que há custos e investimentos de tempo e treinamento. Analogia: Raio X e tomografia computadorizada em 3D, análise de custos e benefícios de cada uma. Ninguém substitui o bom engenheiro, mas ele pode ser muito mais eficiente com ferramentas modernas.

27 OBRIGADO Sergio Koiti Kasazima