PERDA DE CARGA CONTÍNUA
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- Lúcia Cesário
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1 PERDA DE CARGA CONTÍNUA FÓRMULAS PRÁTICAS Prof. Miguel Toledo del Pino Análise estatística de resultados de várias fórmulas e pesquisas próprias, propuseram a seguinte equação (Sistema métrico): V = 0, 355. C. D 0,63. J 0,54 J = 10, D 4,87. Q C 1,852 Q = 0, C. D 2,63. J 0,54 1
2 Em que: V: velocidade, m s -1 Q: vazão, m 3 s -1 C: coeficiente que depende da natureza das paredes dos tubos (material e estado) D: Diâmetro, m J: perda de carga unitária, m m -1 Aceito em vários países da América e Europa. Grande amplitude de dimensionamentos possíveis (de 2 até 120 ) Coeficiente C TABELADO 2
3 TIPOS DE MATERIAIS C Plástico; polietileno; PVC 150 Latão, cobre, chumbo, estanho, chapas de ferro estanhado novos; cimento amianto; mangueiras de tecido revestido de borracha de boa qualidade 140 Alumínio 135 Aço galvanizado; Concreto de acabamento liso; ferro fundido e aço revestidos de cimento liso (novos); ferro fundido novo; 130 Ferro ou aço galvanizado 125 TIPOS DE MATERIAIS Concreto de acabamento ordinário; aduelas de madeira lisas; ferro forjado; aço novo com juntas soldadas ou de acoplamento; alumínio com juntas de acoplamento rápido; manilha de argila comum para drenos Ferro ou aço revestidos de cimento (usados); manilhas de barro vitrificadas para esgoto; aço rebitado novo C Ferro fundido com 15 anos de uso; alvenaria de tijolos revestidos de cimento liso 100 Ferro fundido, aço rebitado, aço soldado (velhos com mais de 15 anos); mangueiras de tecido sem revestimento de borracha Tubos corrugados, chapas onduladas; ferro e aço altamente corroídos e incrustados
4 2. EQUAÇÃO DE FLAMANT (1892) A equação de Flamant é comumente adotada para os encanamentos de pequeno diâmetro, como ferro, plásticos, aço e aço galvanizado (instalações prediais) expressa da forma: DJ 4 = b 4 V 7 D 2. EQUAÇÃO DE FLAMANT (1892) Em que: D: diâmetro, m J: perda de carga unitária, m m -1 V: velocidade, m s -1 b: coeficiente que depende da natureza das paredes do conduto O limite de emprego da equação é para diâmetros variando de 10 a 1000 mm. 4
5 2. EQUAÇÃO DE FLAMANT (1892) Valores de b: b = 0, para tubos plásticos (PVC) b = 0, para canos de chumbo b = 0, para tubos de cimento amianto b = 0, para tubos de ferro ou aço novos b = 0, para canalizações de concreto b = 0, para tubos de ferro ou aço usados 2. EQUAÇÃO DE FLAMANT (1892) Outras formas de apresentação da equação de Flamant: J = 4. b. V1,75 D 1,25 hf = 4. b. L. V1,75 D 1,25 J = 6, 105. b. Q1,75 D 4,75 hf = 6, 105. b. L. Q1,75 D
6 3. EQUAÇÃO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO Recomendado para tubos de diâmetros de até 50 mm (instalações prediais) Aço galvanizado (água fria) J = 0, Q1,88 D 4,88 3. EQUAÇÃO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO Tubos de cobre ou latão (água fria) Q = 55, 934. D 2,71. J 0,57 J = 0, Q1,75 D 4,75 6
7 3. EQUAÇÃO DE FAIR-WHIPPLE-HSIAO Tubos de cobre ou latão (água quente) Q = 63, 281. D 2,71. J 0,57 J = 0, Q1,75 D 4,75 4. EQUAÇÃO DE SCOBEY Ampla utilização para dimensionamentos de condutos forçados em sistemas de irrigação por aspersão J = K S 387. V1,90 D 1,10 J = K S 244. Q1,90 D 4,90 D = k s 0,204 3, 07. Q0,387 J 0,204 7
8 4. EQUAÇÃO DE SCOBEY Para linhas laterais de alumínio (aspersão): D K S 0,34 0,33 0,32 0,32 0,32 Para linha principal (canalização): Tipo de material K S Alumínio 0,40 Cimento amianto 0,32 Aço 0,36 4. EQUAÇÃO DE SCOBEY Outros valores do coeficiente K S : TIPO DE MATERIAL KS Cimento amianto 0,32 Plástico 0,32 Aço com juntas soldadas 0,36 Concreto armado bem rejuntado 0,36 Aço novo sem proteção 0,40 Alumínio de acoplamento rápido 0,40 Aço galvanizado de acoplamento rápido 0,42 Aço ou ferro com 15 anos de uso 0,48 Tubos muitos rugosos 0,60 8
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