Ministério da Cultura Conselho Nacional de Política Cultural - CNPC ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO SETORIAL DE TEATRO CNPC

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1 Ministério da Cultura Conselho Nacional de Política Cultural - CNPC ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO SETORIAL DE TEATRO CNPC Brasília (DF), 29 de Outubro de 2009 Local: Hotel San Marco Brasília/DF 1 2 1

2 1 ATA DA REUNIÃO DO COLEGIADO SETORIAL DE TEATRO 2 3 4Ao vigésimo nono dia do mês de outubro de dois mil e nove, às nove 5horas nesta cidade de Brasília, Distrito Federal, no Hotel San Marco, 6situado nesta capital, sob a presidência do Sr. Marcelo Veiga 7(Coordenador Geral do CNPC) na presença dos (as) Senhores (as): Sr. 8Antônio Carlos Bernardes (Região Sudeste), Sr. Gustavo Bartollozi 9(Região Sudeste), Sr. Gustavo Vidigal (Secretário Geral CNPC), Sra. 10Heloisa Vinadé (FUNARTE), Sr. João Batista Lima (Região Nordeste), 11Sr. Márcio Meirelles (Cadeia Produtiva Difusão e Circulação), Sra. 12Marley Bisol (Região Sul), Sr. Marbo Giannaccini (Região Centro- 13Oeste), Sr. Marcelo Bones (FUNARTE), Sra. Mere Bezerra (FUNARTE), 14Sr. Oscar Roney (Região Nordeste): Teve início a Reunião do colegiado 15Setorial de Teatro coordenada pelo Senhor Marcelo Veiga, Coordenador- 16Geral do CNPC do Ministério da Cultura destinado a apreciar a seguinte 17pauta: Pauta do dia 29 de Outubro de 2009: 1) Abertura; 2) 18Avaliação do Regimento Interno da Câmara Setorial de Teatro; 3) 19Informes, deliberações e encaminhamentos gerais. Item 1 - Abertura: O 20Sr. Gustavo Vidigal (Secretário Geral CNPC) abriu a reunião e passou a 21palavra ao Sr. Marcelo Veiga (Coordenador-Geral do CNPC) que 22coordenaria os trabalhos naquele momento. Item 2 Avaliação do 23Regimento Interno do Colegiado Setorial de Teatro: O Sr. Marcelo 24Veiga (Coordenador-Geral do CNPC) explicou sobre o documento a ser 25discutido e que iria ler item por item do Regimento Interno e quando 26houvesse alguma proposta de alteração de redação, ou 27inclusão/supressão de item, deveriam esses solicitar Destaque ; 28Ressaltou que naquele momento seriam apreciadas as propostas de 29modificações ou acréscimos ao documento, portanto, à exceção destas 30propostas e por admissão simbólica, o que não houvesse destaque seria 31considerado aprovado naquele momento, e ressaltou ainda que depois 32voltaria ao início do documento e abordaria cada ponto destacado. Iniciou 3 4 2

3 33lendo o Art. 1º, qual seja: O Colegiado Setorial de Teatro é órgão 34integrante da estrutura do Conselho Nacional de Política Cultural CNPC, 35nos termos do Decreto 5.520, de 24 de agosto de 2005, e substitui a 36Câmara Setorial de Teatro em suas funções, foi aprovado. O Sr. Marcelo 37Veiga (Coordenador-Geral do CNPC) informou que a cerca de uma 38semana havia sido publicado um novo Decreto Presidencial alterando o 39Decreto 5.520, incluindo mais quatro áreas: arquitetura e urbanismo, 40design, moda e artesanato; Informou que iria incluir este novo Decreto no 41regimento interno. Passou para o Art. 2º, qual seja: O Colegiado Setorial 42de Teatro é integrado por um Plenário, que será presidido pelo 43Secretário-Geral do CNPC, cabendo-lhe, além do voto pessoal, o de 44qualidade, que ao ser colocado para o plenário foi aprovado sem 45ressalvas; O Inciso 1º, a qual: 1º - A condução dos trabalhos deverá 46observar, no que couber e subsidiariamente, o disposto no Regimento 47Interno do CNPC, ao ser colocado para o plenário e não havendo 48solicitação de destaque foi considerado aprovado; O Inciso 2º, qual seja: 49 2º - Na ausência do Secretário-Geral do CNPC o Plenário será presidido 50pelo Coordenador-Geral do CNPC, ao ser colocado para o plenário e não 51havendo solicitação de destaque foi considerado aprovado. Na sequencia, 52o Art. 3º Compete ao Plenário do Colegiado de Teatro: O Inciso I: 53 debater, analisar, acompanhar, solicitar informações e fornecer subsídios 54ao CNPC para a definição de políticas, diretrizes e estratégias 55relacionadas ao setor de Teatro, ao ser colocado para o plenário e não 56havendo solicitação de destaque foi considerado aprovado; O Inciso II: 57 revisar, acompanhar e avaliar as diretrizes do Plano Nacional de Teatro, 58ao ser colocado para o plenário e não havendo solicitação de destaque foi 59considerado aprovado; O Inciso III: promover o diálogo entre poder 60público, sociedade civil e os agentes culturais, com vistas a fortalecer a 61economia da cultura e a circulação de idéias, de produtos e de serviços, 62assegurada a plena manifestação da diversidade das expressões 63culturais, ao ser colocado para o plenário e não havendo solicitação de 64destaque também foi considerado aprovado; O Inciso IV: propor e 5 6 3

4 65acompanhar estudos que permitam identificação e diagnósticos precisos 66da cadeia produtiva, criativa e mediadora relacionada ao setor, foi 67considerado aprovado; O Inciso V: promover pactos setoriais que 68dinamizem os arranjos produtivos relacionados ao setor nos planos 69nacional, regional e local, foi considerado aprovado; O Inciso VI: 70 incentivar a criação de redes sociais que subsidiem a formulação, a 71implantação e a continuidade de políticas públicas no respectivo setor, foi 72solicitado destaque; O Inciso VII: estimular a integração de iniciativas 73sócio-culturais de agentes públicos e privados de modo a otimizar a 74aplicação de recursos para o desenvolvimento das políticas culturais, foi 75solicitado destaque; O Inciso VIII: estimular a cooperação entre União, 76Estados, Distrito Federal e Municípios para a formulação, realização, 77acompanhamento e avaliação de políticas públicas na área da cultura, em 78especial as atinentes ao setor do Teatro, foi considerado aprovado; O 79Inciso IX: subsidiar o CNPC na avaliação das diretrizes e no 80acompanhamento do Plano Nacional de Cultura, foi considerado 81aprovado; O Inciso X: propor parâmetros para a elaboração de editais 82públicos e de políticas de fomento ao setor do Teatro e para a criação e 83avaliação da execução dos diversos mecanismos de incentivo cultural, foi 84considerado aprovado; O Inciso XI: receber as informações necessárias 85para a avaliação e o aprimoramento dos editais aprovados e publicados, 86foi considerado aprovado; O Inciso XII: auxiliar o CNPC em matérias 87relativas ao setor do Teatro, respondendo às demandas do Plenário, foi 88considerado aprovado; O Inciso XIII; incentivar a valorização das 89atividades e modalidades de exercício profissional vinculadas ao 90Colegiado Setorial de Teatro, além da formação de profissionais do setor, 91foi considerado aprovado; O Inciso XIV: incentivar a promoção de 92atividades de pesquisa e formação, foi considerado aprovado; O Inciso 93XV: estimular a promoção e o apoio de ações voltadas para a mediação 94da área específica, foi considerado aprovado; O Inciso XVI: subsidiar o 95Plenário na elaboração de resoluções, proposições, recomendações e 96moções no âmbito do CNPC e do SFC, foi considerado aprovado; O Inciso 7 8 4

5 97XVII: debater e emitir parecer sobre consulta que lhe for encaminhada 98pelo CNPC, foi considerado aprovado. O Sr. Márcio Meirelles (Cadeia 99Produtiva Difusão e Circulação) questionou nos incisos XIII, XIV e XV a 100função de estimular, pois não considerava função do Colegiado. O Sr. 101Marcelo Veiga (Coordenador Geral do CNPC) explicou que como no 102Colegiado existia a participação sempre da Funarte, seria nesse sentido, 103de que se fizesse uma ação conjunta no sentido de valorizar e incentivar 104essas modalidades. O Sr. Marcelo Bones (FUNARTE) colocou que pelo 105fato do Conselho ser um órgão consultivo ele jamais seria o braço 106operacional dessas ações, mas que a Funarte seria esse braço 107operacional. O Sr. Gustavo Bartollozi (Região Sudeste) colocou que 108como membro do Colegiado, na hora em que ele havia lido esses incisos, 109também não tinha conseguido entender como; Disse que se seria através 110da Funarte, era uma informação importante, que deveria ser colocada no 111documento. O Sr. Marcelo Veiga (Coordenador Geral do CNPC) propôs 112modificar de estimular para incentivar, sendo assim, após algumas 113deliberações, foi aprovado pelos conselheiros que fossem substituídos 114então o termo estimular e/ou incentivar dos incisos VI, VII e VIII para o 115termo propor ; As novas redações foram aprovadas da seguinte 116maneira: Inciso VI: Propor ações para incentivar a criação de redes 117sociais que subsidiem a formulação, a implantação e a continuidade de 118políticas públicas no respectivo setor ; O Inciso VII: Propor ações para a 119integração de iniciativas sócio-culturais de agentes públicos e privados de 120modo a otimizar a aplicação de recursos para o desenvolvimento das 121políticas culturais ; e o Inciso VII: Propor ações para estimular a 122cooperação entre União, Estados, Distrito Federal e Municípios para a 123formulação, realização, acompanhamento e avaliação de políticas públicas 124na área da cultura, em especial as atinentes ao setor do Teatro. Na 125continuidade, o Sr. Gustavo Bartollozi (Região Sudeste) e o Sr. Márcio 126Meirelles (Cadeia Produtiva Difusão e Circulação) propuseram alterar o 127Inciso V, que havia sido anteriormente aprovado, sugeriram então que a 128redação ficasse: Contribuir com a articulação setorial objetivando a

6 129dinamização dos arranjos produtivos relacionados ao setor nos planos 130nacional, regional e local ; e que ao ser colocado para o Plenário pelo Sr. 131Marcelo Veiga (Coordenador Geral do CNPC) e após intenso debate 132entre os conselheiros, não aprovaram a redação, sendo assim, decidiram 133continuar analisando o documento e depois retornariam para este inciso 134para sua modificação. Foi aprovado todo o Artigo 3º, permanecendo 135pendente apenas o Inciso 5º, o qual, os senhores Gustavo e Márcio 136estavam trabalhando na proposta. Na continuidade, o Sr. Marcelo Veiga 137(Coordenador Geral do CNPC) passou para o Artigo 4º, qual seja: O 138Plenário do Colegiado Setorial de Teatro será composto por, titulares e 139suplentes, representantes do poder público e da sociedade civil nomeados 140pelo Ministro de Estado da Cultura, conforme segue : Inciso I: 5 (cinco) 141representantes do Poder Público, escolhidos dentre técnicos e 142especialistas indicados pelo Ministério da Cultura e/ou pelos órgãos 143estaduais, distritais e municipais relacionados ao setor e seus suplentes 144foi aprovado sem destaque; e o Inciso II: 15 (quinze) representantes da 145sociedade civil organizada, escolhidos pelos 5 (cinco) fóruns setoriais de 146cada macrorregião administrativa e seus suplentes, ao ser colocado para 147o plenário foi aprovado sem ressalvas. O Parágrafo 1º, qual seja: As 148indicações e escolhas dos representantes citados nos incisos I e II deste 149artigo observarão, quando couber, normas publicadas pelo Ministério da 150Cultura, foi aprovado sem destaques. O Parágrafo 2º, qual seja: É 151membro nato do poder público o representante da entidade finalística 152integrante do SFC, cujas atribuições correspondam ao campo setorial de 153Teatro, também foi aprovado pelo Plenário. O Parágrafo 3º, qual seja: A 154sociedade civil, nos termos do inciso II, deverá ter 3 (três) 155representantes indicados por cada uma das cinco macrorregiões do país, 156garantindo-se o equilíbrio regional foi aprovado sem destaques. O 157Parágrafo 4º, qual seja: A representação da sociedade civil deverá 158contemplar as áreas artística, produtiva e de mediação, relacionadas ao 159setor de Teatro, foi solicitado destaque pelo Márcio Meirelles (Cadeia 160Produtiva Difusão e Circulação). O Parágrafo 5º, qual seja: Para dirimir

7 161eventuais conflitos de interesses, o Ministro de Estado da Cultura poderá 162indicar até 3 (três) membros de reconhecida atuação no setor atinente, 163também foi aprovado. O Parágrafo 6º, qual seja: O mandato dos 164representantes do poder público será de um ano, improrrogável, a contar 165da data da posse, sendo permitida uma única recondução, foi solicitado 166destaque. O Parágrafo 7º, qual seja: O mandato dos representantes da 167sociedade civil será de dois anos, improrrogável, a contar da data da 168posse, sendo permitida uma única recondução, foi aprovado por 169unanimidade sem destaques. O Parágrafo 8º, qual seja: Cada titular terá 170um suplente, escolhidos no mesmo processo eleitoral, foi aprovado. O 171Art. 5º, qual seja: Temas emergenciais e/ou transversais serão 172remetidos ao Plenário do CNPC, que deliberará sobre a conveniência e 173oportunidade de criação de Grupo de Trabalho ou Comissão Temática, ao 174ser colocado para o plenário e não havendo solicitação de destaque foi 175considerado aprovado; O Parágrafo Único: Os grupos de trabalho e 176comissões temáticas constituídos poderão, caso necessário, solicitar a 177participação de especialistas da área, por indicação do Colegiado Setorial 178de Teatro, em consonância com o Regimento Interno do CNPC, também 179foi aprovado sem destaques. Na sequencia, o Sr. Marcelo Veiga 180(Coordenador-Geral do CNPC) passou para a apreciação do Art. 6º, o 181qual: As reuniões do Colegiado Setorial de Teatro serão no mínimo 182semestrais, podendo ter sua periodicidade elevada, excepcionalmente, 183em razão de Plano de Trabalho apresentado e aprovado pela 184Coordenação-Geral do CNPC, e ao ser colocado para o plenário e não 185havendo solicitação de destaque foi considerado aprovado; O Parágrafo 186único: O Ministério da Cultura, por meio do Secretário-Geral do CNPC, 187poderá convocar extraordinariamente o Colegiado Setorial de Teatro, a 188qualquer tempo, ao ser colocado para o plenário e não havendo 189solicitação de destaque também foi considerado aprovado. O Art. 7º, qual 190seja: As reuniões ordinárias do Colegiado Setorial de Teatro serão 191públicas, instaladas com a presença da maioria simples de seus membros 192e convocadas pelo Secretário-Geral do CNPC, não havendo

8 193manifestações contrárias foi considerado aprovado por unanimidade; O 194Parágrafo 1º, qual seja: As reuniões serão realizadas, preferencialmente, 195em Brasília, sendo que as despesas dos representantes do Poder Público, 196das entidades empresariais, das fundações ou entidades, correrão a 197expensas das respectivas organizações, ao ser colocado para o Plenário, 198o Sr. Marcelo Veiga (Coordenador-Geral do CNPC) informou que a 199última parte havia caído do decreto 5.520, portanto, deveria cair do 200regimento interno também, ficando a nova redação apenas: As reuniões 201serão realizadas preferencialmente em Brasília. O Parágrafo 2º, qual 202seja: Além das reuniões presenciais, serão utilizados recursos 203tecnológicos como meio de intensificar os debates, especialmente 204videoconferências, fóruns de discussão na internet e mecanismos públicos 205de consulta não presenciais, a serem viabilizados pelo Ministério da 206Cultura, foi aprovado sem destaques. O Parágrafo 3º, qual seja: As 207atividades e decisões tomadas nas reuniões serão registradas em ata 208própria e tornadas públicas através da página eletrônica do CNPC, não 209havendo manifestações contrárias foi considerado aprovado por 210unanimidade. O Parágrafo 4º, qual seja: As reuniões deverão ser 211realizadas, preferencialmente, em datas não coincidentes com outras 212instâncias do CNPC, não havendo manifestações contrárias também foi 213considerado aprovado por unanimidade. Seguindo para o Art. 8º, qual 214seja: As decisões do Colegiado Setorial de Teatro serão tomadas por 215maioria simples de votos, salvo o disposto no art. 14, deste Regimento 216Interno, foi aprovado sem destaques. O Parágrafo 1º: O exercício do 217voto é privativo dos membros titulares ou suplentes, não sendo permitido 218seu exercício por representantes, mesmo que qualificados, também foi 219aprovado sem destaques. O Parágrafo 2º, qual seja: A substituição do 220membro titular, em Plenário, poderá ser feita somente pelos suplentes 221eleitos, de acordo com o disposto no art. 4º, foi aprovado. O Parágrafo 2223º: O membro suplente terá direito a voz e voto na ausência do titular, 223também foi aprovado. O Parágrafo 4º, qual seja: Todos os documentos, 224relatórios e atas de reuniões presenciais ou remotas produzidos pelo

9 225Colegiado Setorial de Teatro deverão ser postos à disposição em sítio 226eletrônico, remetidos aos membros do colegiado e arquivados pelo 227Ministério da Cultura, foi aprovado sem ressalvas. O Art. 9º, qual seja: 228 A matéria a ser submetida à apreciação do Plenário pode ser 229apresentada por qualquer membro e constituir-se-á de: I 230recomendação, quando se tratar de manifestação sobre implementação 231de políticas, programas públicos e normas com repercussão na área do 232Teatro; e II moção, quando se tratar de outra manifestação dirigida ao 233Poder Público e/ou à sociedade civil em caráter de alerta, comunicação 234honrosa ou pesarosa; não havendo manifestações contrárias foi aprovado 235por unanimidade. O Parágrafo 1º, qual seja: As recomendações serão 236encaminhadas à Secretaria-Executiva do CNPC, que as colocarão na 237pauta da instância apropriada do Conselho para análise e tramitação, 238conforme ordem cronológica de apresentação ou atendendo às 239prioridades fixadas pelo Colegiado Setorial de Teatro, não havendo 240manifestações contrárias foi aprovado por unanimidade. O Parágrafo 2º, 241qual seja: As recomendações e moções serão datadas e numeradas em 242ordem distinta, cabendo à Secretaria-Executiva do CNPC coligi-las, 243ordená-las e indexá-las não havendo manifestações contrárias foi 244aprovado por unanimidade. O Parágrafo 3º, qual seja: As moções 245independem de apreciação por outras instâncias do Conselho, devendo 246ser votadas na reunião plenária que forem tempestivamente 247apresentadas ou, não havendo quorum ou tempo hábil para fazê-lo, na 248reunião subseqüente, também não havendo manifestações contrárias foi 249aprovado por unanimidade. O Sr. Marcelo Veiga (Coordenador-Geral do 250CNPC) passou para o Art. 10, o qual: A articulação das agendas e a 251pauta de trabalho serão elaboradas e desenvolvidas pela Secretaria- 252Executiva do CNPC, em comum acordo com o Plenário do Colegiado 253Setorial de Teatro, ao ser colocado para o Plenário foi aprovado sem 254ressalvas. O Art. 11: A participação dos membros do Colegiado Setorial 255de Teatro é considerada prestação de serviço de relevante interesse 256público, não sendo remunerada, foi aprovado sem ressalvas. O Art. 12:

10 257 Poderão ser convidadas, pelo Plenário do Colegiado Setorial de Teatro, 258para participarem de reuniões específicas, com direito a voz e sem direito 259a voto, pessoas e instituições relacionadas a assuntos que estejam sendo 260objeto de análise, também foi aprovado sem ressalvas. O Parágrafo 261único: A presença de pessoas convidadas não será computada para 262efeito de quorum das reuniões do Colegiado, por sua vez, foi aprovado 263por unanimidade. O Art. 13: Aplicam-se subsidiariamente, no que 264couber, as normas estabelecidas pelo Regimento Interno do CNPC, não 265havendo manifestações contrárias foi aprovado por unanimidade. O 266Parágrafo único, qual seja: As dúvidas surgidas na aplicação do presente 267Regimento Interno serão solucionadas pelo Plenário do CNPC, que, 268observada a legislação vigente, estabelecerá normas complementares 269relativas ao funcionamento do Colegiado de Teatro e à ordem dos 270trabalhos, foi aprovado sem ressalvas. O Art. 14: O presente Regimento 271Interno poderá ser alterado mediante proposta do Plenário, com 272aprovação de dois terços dos membros do Colegiado, foi aprovado sem 273ressalvas. E finalmente o Art. 15, qual seja: Este Regimento Interno 274deverá ser encaminhado ao Plenário do CNPC e submetido à aprovação 275do Ministro de Estado da Cultura, também foi aprovado pelo Plenário. 276Após a análise do regimento, o Sr. Marcelo Veiga (Coordenador Geral do 277CNPC) retornou aos destaques feitos anteriormente e passou a palavra ao 278Sr. Márcio Meirelles (Cadeia Produtiva Difusão e Circulação) que havia 279destacado os Artigos 5º e 7º. O Sr. Márcio Meirelles (Cadeia Produtiva 280Difusão e Circulação) colocou que no Artigo 5º, ele não encontrava 281contemplado sobre as reuniões pelos elos da cadeia e sobre os temas 282transversais; Ressaltou que sabe que o setor sozinho não resolveria todos 283os problemas, mas que os elos dos setores ajudariam a resolvê-los; E 284sobre o seu destaque no Artigo 7º, colocou que considerava importante 285que as reuniões fossem precedidas de reuniões regionais preparatórias. A 286Sra. Marley Bisol (Região Sul) observou que poderiam ter pessoas 287representando a categoria mesmo sem estas estarem ligadas a uma 288instituição ou CNPJ. O Sr. Márcio Meirelles (Cadeia Produtiva Difusão

11 289e Circulação) ressaltou ainda que mesmo assim se teria que formalizar 290essa representatividade. O Sr. Marcelo Veiga (Coordenador-Geral do 291CNPC) informou que com o próximo colegiado e com o próximo Plenário 292será instituído um grupo de trabalho para repensar qual será o modelo de 293escolha dos novos membros daqui dois anos, e que, portanto, o CNPC 294teria dois anos para pensar um modelo de representatividade junto com o 295Ministério; Ressaltou que o processo está longe de ser o dial, mas que é o 296processo possível diante das circunstâncias e diante da necessidade, pela 297precariedade de serem constituídos por um decreto, para que ao final do 298próximo governo se tenha elegido de forma democrática todos os seus 299membros. O Sr. Marcelo Bones (FUNARTE) colocou que existem várias 300formas de legitimar, até por meio da internet, e a Funarte poderia 301acompanhar o que estaria sendo discutido, então que não era apenas 302questão de CNPJ ou de determinada forma de organização; Concordou 303com o Sr. Márcio e disse que eles todos deveriam começar a ficarem 304atentos a uma extrema pulverização, um empoeiramento das 305representações, que é o que se vive hoje. O Sr. Márcio Meirelles 306(Cadeia Produtiva Difusão e Circulação) sugeriu para o Artigo 4º, que 307qualificassem as três cadeiras por segmentos. O Sr. Marcelo Veiga 308(Coordenador Geral do CNPC) concordou e perguntou como se 309operacionalizaria isso. O Sr. Márcio Meirelles (Cadeia Produtiva 310Difusão e Circulação) sugeriu os seguintes segmentos: formação e 311pesquisa; criação e memória; difusão e produção. Após muitas 312deliberações e intenso debate, os conselheiros Sr. Márcio Meirelles 313(Cadeia Produtiva Difusão e Circulação), Sr. Gustavo Bartollozi 314(Região Sudeste), Sr. Antônio Carlos Bernardes (Região Sudeste), 315juntamente com o Sr. Marcelo Veiga (Coordenador Geral do CNPC) 316sugeriram que ficasse então a redação do Artigo 4º, Parágrafo 4º, da 317seguinte maneira: A representação da sociedade civil deverá contemplar 318as seguintes áreas: I formação e pesquisa; II difusão e produção; e 319III criação e memória ; e ao ser colocado para o Plenário foi aprovado 320sem ressalvas. O Sr. Marcelo Veiga (Coordenador-Geral do CNPC)

12 321antecipou e esclareceu alguns pontos sobre as pré-conferências, tema 322que seria apresentado no período da tarde pelo Sr. Pedro Domingues da 323Secretaria de Políticas Culturais. Após o debate, todos foram para o 324almoço. Na parte da tarde, logo após o almoço, o Sr. Pedro Domingues 325(Consultor SPC) iniciou sua apresentação sobre as pré-conferências 326setoriais, uma proposta de organização da participação dos setores na 327Conferência Nacional de Cultura, e ainda disse que essa proposta já 328existia desde a 1ª Conferência Nacional de Cultura; Colocou que as Pré- 329Conferências Setoriais de Cultura têm caráter mobilizador, propositivo e 330eletivo e são instâncias regionais da II Conferência Nacional de Cultura, 331relacionadas às áreas técnico-artísticas e de patrimônio cultural com 332assento no Conselho Nacional de Política Cultural; Relatou que os 333objetivos principais das Pré-Conferências seriam: Promover o debate 334entre artistas, produtores, conselheiros, gestores, investidores e demais 335protagonistas da cultura, valorizando a diversidade das expressões e o 336pluralismo das opiniões; Fortalecer e facilitar a formação e o 337funcionamento de fóruns e redes de artistas, agentes, gestores, 338investidores e ativistas culturais; Debater e encaminhar propostas 339relativas ao temário da II CNC; Debater as diretrizes e ações específicas 340para cada segmento, de forma a contribuir com a formulação e avaliação 341dos respectivos Planos Nacionais Setoriais; Eleger os delegados setoriais 342das cinco macrorregiões brasileiras para a II CNC, representantes das 343áreas técnico-artísticas e de patrimônio cultural com assento no Plenário 344do CNPC; Instalar os colégios eleitorais regionais, responsáveis pela 345eleição dos membros dos Colegiados Setoriais instalados no âmbito do 346CNPC, bem como pela elaboração de listas tríplices com indicação de 347nomes que comporão a representação setorial do Plenário do CNPC; e 348Eleger os membros dos Colegiados Setoriais constituídos no âmbito do 349CNPC para o exercício do mandato referente ao biênio 2010/2011, nos 350termos do Regimento Interno do Conselho Nacional de Política Cultural. O 351Sr. Pedro Domingues (Consultor SPC) explicou que a organização das 352plenárias das Pré-conferências Setoriais de Cultura serão constituídas de

13 353delegações setoriais de todo país, respeitando o equilíbrio entre as 354unidades da federação, escolhidas em processos de mobilização setorial, 355inclusive através de fóruns setoriais locais, orientados e supervisionados 356pelo Ministério da Cultura; Informou que o Ministério criou um Comitê 357Executivo, composto pela Secretaria Executiva, Secretaria de Articulação 358Institucional e Secretaria de Políticas Culturais, para dar assessoria ao 359Comitê Nacional; Informou ainda que terão comissões temáticas, para 360cada um dos segmentos artísticos e culturais, compostas pelas 361instituições vinculadas ao Ministério da Cultura, de acordo com sua 362especialização e missão institucional, ficando incumbidas de organizar, 363junto ao Comitê, os processos presenciais e virtuais que forem 364programados, na forma de regulamento; Ressaltou que cada comissão 365temática terá como responsabilidade a promoção, fiscalização e 366acompanhamento da mobilização dos setores, e deverá orientar a 367normatização do processo de escolha dos participantes para as pré- setoriais, contemplando os critérios gerais a seguir: 368conferencias 369Abrangência Territorial, Complexidade de Cada Setor, Incorporação dos 370Agentes Econômicos e Técnicos, Representatividade Diversificada e 371Reconhecimento das Instituições e Organizações Setoriais; Explicou que 372serão realizadas Pré-Conferências Setoriais de Cultura para as áreas 373técnico-artísticas e de patrimônio cultural constituídas em Colegiados 374Setoriais com assento no Plenário do CNPC; Colocou também que as Pré- serão realizadas até o dia 31 de janeiro de 2010 e serão 375conferências 376organizadas pelo Ministério da Cultura com o apoio dos entes federados e 377entidades não governamentais. Na continuidade, o Sr. Pedro 378Domingues (Consultor SPC) informou que serão realizadas por área 379individualmente ou agrupando diversas áreas, e poderão contar com 380plenárias virtuais e/ou presenciais e ainda, que as áreas que eram 16, 381agora são 20, quais sejam: Arte Digital, Artesanato, Arquitetura, 382Arquivos, Memória e Documentação, Artes Visuais, Audiovisual, 383Bibliotecas, Circo, Culturas Afro-Brasileiras, Culturas dos Povos Indígenas, 384Culturas Populares, Dança, Design, Livro, Leitura e Literatura, Moda,

14 385Museus, Musica, Patrimônio Imaterial, Patrimônio Material e Teatro. 386Informou que a composição das plenárias se dará por: Representantes do 387poder público, sendo 01 representante de cada uma das áreas técnico- e de patrimônio cultural, indicados pelo órgão estadual de 388artísticas 389cultura, entre funcionários e gestores municipais ou estaduais de cultura; 390Candidatos a delegados da sociedade civil, sendo 03 representantes de 391cada uma das áreas técnico-artísticas e de patrimônio cultural, através de 392critérios estabelecidos pelo órgão responsável pela realização; Delegados 393natos oriundos dos Colegiados Setoriais e da Plenária do Conselho 394conforme área de atuação; As plenárias das Pré-conferências Setoriais 395contarão ainda com convidados com direito a voz; e observadores sem 396direito a voz e voto, para cada uma das áreas artísticas e de patrimônio 397cultural, a ser definido em comum acordo entre o Comitê Executivo 398Setorial e o órgão responsável pela realização. Explicou que a participação 399nas Plenárias será da seguinte forma: Os candidatos a delegados da 400sociedade civil, tem direito a voz e voto, votam e são votados; Os 401representantes do poder público e os convidados têm direito a voz, mas 402não podem votar, nem serem votados; E os observadores sem direito a 403voz e voto, não podem opinar, votar ou serem votados. Informou que 404existem cinco eixos temáticos que se tem trabalhado, e que cada Pré- 405Conferência Setorial encaminhará uma estratégia por eixo temático para 406discussão na plenária geral da II CNC; Relatou que as Pré-Conferências 407Setoriais de Cultura elegerão, até 200 delegados setoriais que 408participarão da Plenária Nacional da II CNC, sendo assegurada a 409participação de até 10 delegados por setor, sendo 02 por região; E ainda 410que a data limite para a composição das delegações e as estratégias 411selecionadas deverão ser informadas ao Comitê Executivo Nacional até o 412dia 04 de fevereiro de O Sr. Pedro Domingues (Consultor SPC) 413ressaltou por último que sobre a eleição dos delegados, que esses 414delegados serão eleitores nesse processo; E abriu para perguntas. Após 415os esclarecimentos finais, o Sr. Marcelo Veiga (Coordenador Geral do 416CNPC) agradeceu ao Sr. Pedro Domingues, e retornou ao regimento

15 417interno para fechar os destaques em aberto; Questionou se já haveria 418então uma proposta para o Parágrafo 4º do Artigo 4º. O Sr. Marcelo 419Veiga (Coordenador Geral do CNPC) leu a redação proposta e colocou em 420votação: A representação da sociedade civil deverá contemplar as 421seguintes áreas relacionadas ao teatro: I Formação e Memória; II 422Criação e Pesquisa; e III Produção e Difusão ; que ao ser colocado para 423o Plenário foi aprovado sem ressalvas. O Sr. Márcio Meirelles (Cadeia 424Produtiva Difusão e Circulação) sugeriu para o Art. 3º, Inciso V, a 425seguinte redação: Contribuir dinamizando os arranjos produtivos (APL) 426relacionados ao setor nos planos nacional, regional e local ; e ao ser 427colocado para o plenário foi aprovado pelo Sr. Marcelo Veiga 428(Coordenador Geral do CNPC); E por estes serem os últimos pontos que 429foram discutidos, o Regimento Interno de Teatro foi aprovado pelo 430Colegiado Setorial de Teatro. Item 3) Informes, deliberações e 431encaminhamentos gerais: O Sr. Marcelo Veiga (Coordenador Geral do 432CNPC) aproveitou o tempo restante e ficou esclarecendo com os 433conselheiros algumas dúvidas sobre as pré-conferências setoriais. Nada 434mais havendo a ser tratado, o Sr. Marcelo Veiga (Coordenação Geral do 435CNPC) parabenizou e agradeceu presença de todos e deu por encerrada a 436reunião