Você pode ter experimentado a ação das forças elétrica e magnética.

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1 Forças e interações Cotidianamente você lida com forças e quase nunca questiona que tipo de força está agindo sobre você ou que tipo de força você está exercendo sobre os objetos à sua volta. Todos nós estamos sujeitos diariamente à força de atração gravitacional; nos mantemos normalmente sobre alguma superfície, no nosso planeta. Quando estamos em um veículo ele se move, para, acelera, faz curvas e sentimos os efeitos causados por forças de atrito, centrípeta, etc.

2 Eis o privilégio de ser físico! Estamos sempre atentos aos fenômenos que nos cercam; em alguns anos você também começará a ver o mundo com mais detalhes. Você pode ter experimentado a ação das forças elétrica e magnética. Quando atritamos uma caneta de plástico no cabelo, a caneta fca com um excesso de cargas elétricas de mesmo sinal, gerando assim um campo elétrico no seu entorno. Ao aproximá-la de um pequeno pedaço de papel, este campo elétrico exerce uma força sobre o papel maior que a força de atração gravitacional e assim observamos o papel sendo atraído pela caneta.

3 Quando tentamos aproximar dois objetos imantados, sentimos ou uma forte repulsão ou uma forte atração entre os dois. Este efeito também ocorre devido a ação de uma força, a força magnética. Pensando sobre estes efeitos, você conclui naturalmente que existem forças de contato e forças de longo alcance. Quando a ação de uma força sobre um objeto é devido a aplicação da mesma por meio de contato direto, como por exemplo ao empurrarmos um objeto, a força é de contato.

4 Quando a força sobre o objeto é do tipo daquela observada pelo atrito dos bastões ou mesmo o seu peso, a força é de longo alcance, a primeira devido ao campo elétrico e a segunda devido ao campo gravitacional. Forças em equilíbrio Do ponto de vista da mecânica, as ações que provocam alterações no movimento ou nas dimensões de um corpo, são descritas como forças ou pressões ou tensões ou compressões ou trações ou torções ou fricções, etc. Dependendo da natureza dos fenômenos que lhes dão origem, são classifcadas também como elétricas, magnéticas, gravitacionais, elásticas, acústicas, dissipativas, etc.

5 Intensidade de uma força Se duas ações provocam deformações iguais em um corpo elástico (capaz de retornar à sua forma e dimensões iniciais, uma vez cessada a ação deformadora), diz-se que o corpo foi submetido à forças de mesma intensidade, direção e sentido. Na figura, uma pessoa segura um elástico de comprimento inicial l. 0

6 Deformação l, devido 1 à aplicação da força F 1. Deformação l, devido 2 à aplicação da força F. 2 Se as deformacões causadas pelas forças F 1 iguais, Δ l 1 =Δ l 2 F 1 =F 2 e F, são 2 Sendo F e F, forças aplicadas por P corpo elástico. e P 2 sobre o

7 Forças de ação e reação Peso p de um corpo Nas vizinhanças da superfície terrestre, p = mg, sendo g a aceleração local da gravidade. P Par ação reação P'

8 Corpo de peso P apoiado em uma superfície. -P P -N N A força normal não é uma força de reação à força peso. Em um par ação-reação as forças atuam em corpos distintos. Primeira Lei de Newton: equilíbrio Terceira Lei de Newton: forças de ação e reação N = -N ; P = -P

9 Uma pessoa sobre uma superfície empurra uma parede Forças que agem sobre a pessoa F Forças de reação -N -F N P N = -N P = -P F= -F f a = -f a f a f a Observe as linhas de ação das forças! -P

10 Há dois tipos de forças apresentadas aqui que queremos desticutir com mais detalhes: a força normal e a força de atrito. Força normal: costuma ser confundida com uma força de reação à força peso. Vejamos como entender que esta interpretação não é correta. Considere um objeto sobre um plano inclinado em repouso, conforme a fgura.

11 Observe que o módulo da força normal é igual à projeção da força peso na direção perpendicular à face inclinada do plano. As forças de ação e reação agem em corpos diferentes. Força de atrito: a força de atrito atua em várias situações do nosso cotidiano. Por exemplo, quando corremos em uma pista, há atrito entre nossos pés e o chão o que impede que deslizemos. Se empurramos um objeto pesado que se encontra sobre uma superfície, precisamos exercer uma força mínima para que ele comece a se mover, chamada força de atrito estático, f e. Nesta condição, eminência de movimento, a f e assume seu valor máximo.

12 A força que precisamos fazer para manter o objeto em movimento é menor que a força para iniciar o movimento. Ela é chamada força de atrito cinético f c. A força de atrito é um fenômeno complexo que tem origem em interações moleculares e a rigor não é constante. Verifica-se experimentalmente que a força de atrito está relacionada com a força normal pela expressão: f =μ N Onde μ c é o coeficiente de atrito cinético e μ e, o coeficiente de atrito estático. O coeficiente de atrito cinético é geralmente menor que o coeficiente de atrito estático e a força de atrito pode depender da velocidade e de outros fatores (polimento, material, etc).

13 O conceito de inércia O conceito de inércia, foi estabelecido por Galileu, através de suas observações experimentais. Galileu observou que um corpo que encontra-se em movimento tende a permanecer em movimento, sem a necessidade de uma força para mantê-lo neste estado. Esta propriedade é chamada de inércia. A inércia é uma propriedade física da matéria, uma medida da quantidade de matéria contida nele e portanto está ligada à sua massa. Os corpos mais massivos, possuem maior inércia.

14 Observe que massa e peso são grandezas distintas. A massa de um corpo é uma propriedade física independente do valor da aceleração da gravidade do local em que o corpo se encontra. O peso de um corpo é dependente do valor da aceleração da gravidade do local em que o corpo se encontra. O peso é a força exercida sobre o corpo pela ação da atração gravitacional.

15 Momento (ou torque) de uma força O efeito de uma força sobre um corpo, depende do ponto de aplicação. Forças aplicadas em corpos rígidos (não deformáveis distância entre dois pontos quaisquer é invariante) podem provocar translações e rotações. Considere um corpo pivotado que pode girar em torno de um ponto fxo.

16 Efeito da força aplicada no braço da chave pivotada Torque (axial) em relação ao eixo perpendicular ao plano da figura ou em relação ao ponto 0. Efeito máximo Efeitos contrários rotações opostas Sem efeito

17 F 1 = F 2 = F 3 = F 4 Torque máximo força na direção perpendicular ao eixo de rotação Torque nulo linha de ação da força passa pelo eixo de rotação A intensidade do torque depende da distância entre o ponto de aplicação da força e o eixo de rotação

18 Efeito da força aplicada na barra articulada Rotações em sentidos opostos τ=f 2 d 2 F 1 d 1 (F 2 >F 1 ) Rotações no mesmo sentido τ=f 2 d 2 +F 1 d 1 (F 2 >F 1 )

19 Torque de F em relação ao eixo de rotação ou ao ponto de articulação (Projeção da força F na direção perpendicular à barra) X (l) τ é positivo se o sentido de rotação for dextrógiro e negativo se for levógiro. Torque em relação à um ponto 0. τ=(f sen θ). l Braço da alavanca: distância perpendicular entre a linha de ação da força e o eixo de rotação. τ=(l senθ). F τ 0 = r F Perpendicular ao plano que contém r e F.

20 Forças paralelas O efeito de rotação em torno do eixo 0, produzido pela resultante é igual à soma dos efeitos de rotação em torno do mesmo eixo, produzidos pelas forçasf 1 e F. 2 Resultante R= F 1 + F 2 Ponto de aplicação da resultante Torque R d=d 1 F 1 +d 2 F 2 d= d 1 F 1 +d 2 F 2 R

21 Equilíbrio de um corpo rígido sob a ação de forças paralelas Condições de equilíbrio Resultante nula: Torque total nulo: F 1 + F F n =0 τ 1 + τ τ n =0 (independente do Ponto de aplicação)

22 Centro de gravidade e centro de massa p, p,..., p, pesos pontuais; 1 2 n, x,..., x posições dos x 1 2 n pesos em relação ao ponto 0. i=n P=p 1 +p 2 +p p = n i=1 p i τ=x 1 p 1 +x 2 p x i p i +...+x n p n =x G P x G = x 1 p 1 +x 2 p x n p n P

23 Considerando uma barra homogênea: p 1 =p 2 =p 3 =...=p n x G = (x 1 +x x n )p i n p i x G = x 1+x x n n (x ponto médio da G barra homogênea) O peso de uma barra homogênea pode ser considerado como aplicado no ponto médio da barra.

24 p i α m i Para corpos homogêneos: m 1 =m 2 =m 3 =...=m n x CM = x 1+x 2 +x x n n

25 Bibliografia Sears e Zemansky/ Young H. D., Freedman R. A. Física I Mecânica, 12 a Edição, São Paulo, Pearson Education do Brasil Ltda. Alonso M., Finn E. J. Física um Curso Universitário volume 1 Mecânica, 1972, São Paulo, Editora Edgard Blücher Ltda. Hewitt P. G. Fundamentos de Física Computacional, 2009, Porto Alegre, Editora Bookman.

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