Valores e Vectores Próprios. Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Valores e Vectores Próprios. Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal"

Transcrição

1 Valores e Vectores Próprios Carlos Luz Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Setúbal Ano Lectivo 24/25

2 Conteúdo Definição de Valor e Vector Próprios 2 2 Um Eemplo de Aplicação 8 3 Propriedades dos valores e vectores próprios 4 Teorema de Cayley-Hamilton 6 5 Eercícios Resolvidos 7 6 Eercícios Propostos 23 7 Soluções dos Eercícios Propostos 26 Bibliografia 27

3 Vimos atrás que, se E é um espaço vectorial de dimensão finita, qualquer endomorfismo T : E E pode ser representado em diferentes bases por matrizes semelhantes. Coloca-se naturalmente o problema de encontrar a base de E que conduz à mais simples das representações matriciais. O ideal seria que esta matriz fosse diagonal para podermos obter cada componente do vector imagem T ( ) a partir da correspondente componente do vector objecto. Como veremos, isto acontece em algumas situações mas nem sempre é possível. Nestes últimos casos, há contudo a possibilidade de representar a matriz da transformação linear na forma canónica de Jordan, a qual constitui, grosso modo, uma aproimação da forma diagonal. A resolução das questões mencionadas passa pelas noções de valor e vector próprio que introduziremos seguidamente. Definição de Valor e Vector Próprios Seja E um espaço vectorial sobre um corpo K (R ou C) et : E E uma transformação linear (endomorfismo de E). Definição. Um vector não nulo de E designa-se por vector próprio de T se eiste um escalar λ K tal que T ( ) =λ. Oescalarλ diz-se o valor próprio de T associadoaovector próprio. Diz-se também que éumvectorprópriodet associado ao valor próprio λ. O conjunto dos valores próprios de T é designado por espectro de T. Eemplo. (Significado geométrico de valor e vector próprio) Voltemos a considerar a transformação linear T : R 2 R 2 (, ) T (, )=(, ). 2 T ( ) = (, ) 2 = = (, ) 2 Figura : Refleão. Geometricamente, já vimos que a transformação T aplica um vector (, ) no seu simétrico (, ) relativamente à bissectriz dos quadrantes ímpares (observe-se a figura ), dizendo-se, por isso, uma refleão. Verifica-se facilmente que os vectores com a direcção da referida bissectriz (cuja equação é = ) são transformados em si próprios pois, T (, )=(, )=(, ). Tem-se pois que os vectores da forma (, ) (por eemplo, (, ), (2, 2), ( 2, 2), etc.) vectores próprios de T associados ao valor próprio λ =(ver figura 2). são 2 MAIC Ano Lectivo 24/25

4 Também os vectores perpendiculares à bissectriz dos quadrantes ímpares (ver figura 2), isto é, os vectores da forma (, ), são vectores próprios de T associados ao valor próprio λ = pois, T (, )=(, )= (, ). = 2 = 2 T ( ) = T ( ) Figura 2: Vectores próprios de T (, )=(, ). Vê-se, assim, que os vectores próprios de T representam direcções (neste caso do plano) que se mantêm invariantes pela acção da transformação T. Mais precisamente, são vectores transformados por T em vectores colineares, verificando-se que os quocientes entre as componentes homólogas das imagens e dos respectivos objectos são iguais ao valor próprio associado.. Eemplo.2 (O operador de derivação) Seja V o espaço vectorial de todas as funções reais diferenciáveis num intervalo aberto de R. Seja D a transformação linear que a cada função de V faz corresponder a sua derivada, isto é, D : V V f D(f) =f. É costume designar D por operador de derivação. Facilmente se vê que D é uma transformação linear pois, para quaisquer funções f,g V, D(f + g) =(f + g) = f + g = D(f)+D(g) e, sendo λ R e f V, D(λf) =(λf) = λf. Os vectores próprios de D são as funções f não nulas de V que satisfazem a equação D(f) =λf, ou seja, f = λf, para um certo escalar real λ. Esta é uma equação linear de primeira ordem cujas soluções são dadas pela fórmula f() =ce λ, em que c é uma constante arbitrária. Assim, os vectores próprios de D são todas as funções eponencias f() =ce λ com c. Oescalarλ é o valor próprio associado ao vector próprio f() = ce λ. De notar que a transformação D tem uma infinidade de valores próprios e que associado a cada um destes eiste uma infinidade de vectores próprios (basta fazer variar o parâmetro c) 3 MAIC Ano Lectivo 24/25

5 Eercício. Indique, a partir da interpretação geométrica, quais os valores e vectores próprios da transformação P : R 3 R 3 definida por P (, y, z) =(, y, ). Quando E é um espaço vectorial de dimensão finita, a transformação linear T : E E pode ser representada por uma matriz A relativamente a uma base fiada em E. Então, pela definição., um vector próprio de T é um vector não nulo tal que A = λ, visto que esta igualdade equivale a T ( ) =λ. Sendo X a representação matricial de, como A = λ AX = λx AX λx = O (A λi) X = O, onde I éamatrizidentidadeeo uma matriz coluna nula, concluimos que é vector próprio de T associado ao valor próprio λ seesósex é uma solução não nula do sistema homogéneo (A λi) X = O. Mas este sistema possui soluções não nulas se e só se det(a λi) =, pelo que ficaprovadooseguinte: Proposição. Seja E um espaço vectorial de dimensão finita sobre um corpo K e T um endomorfismo de E representado pela matriz A em relação a uma base de E. Então, um escalar λ K é um valor próprio de T se e só se é uma solução da equação det (A λi) =. A proposição anterior sugere o estudo do determinante det(a λi) em função de λ. Admitiremos em tudo o que se segue que os elementos das matrizes intervenientes pertencem a um corpo K (R ou C). Proposição.2 Se A =[a ij é uma matriz de ordem n e I a matriz identidade de ordem n, a função p definida por a λ a 2 a n a 2 a 22 λ a 2n p(λ) =det(a λi) =.... a n a n2 a nn λ é um polinómio em λ de grau n, designado por polinómio característico de A. O coeficiente do termo de grau n do polinómio p é ( ) n e o termo constante é p() = det(a). Demonstração. Recorde-se (ver [4, pág. 82) que o determinante de A λi pode calcular-se multiplicando cada termo da matriz por + ou e somando em seguida os resultados obtidos. Cada termo é o produto de elementos da matriz em que cada linha ou coluna se encontra representada uma e uma só vez. Como os elementos da matriz A λi são constantes ou da forma a ii λ, conclui-se que cada termo de A λi é um polinómio de grau n. Visto que o termo da matriz resultante do produto dos elementos da diagonal principal, (a λ)(a 22 λ) (a nn λ), () é um polinómio de grau n, fica provado que p é um polinómio em λ de grau n. Do que se disse resulta imediatamente que o coeficiente de λ n em p é o coeficiente de λ n em (), ou seja, ( ) n. Por fim, fazendo λ =em p(λ) =det(a λi), obtém-se p() = det A. Sendo E um espaço vectorial de dimensão finita em que se fiou uma base, os valores e os vectores próprios de um endomorfismo de E são também designados por valores e vectores próprios da matriz que o representa. Tem-se pois: Não confundir com a noção de termo de um polinómio. 4 MAIC Ano Lectivo 24/25

6 Definição.2 Se A é uma matriz quadrada, os valores próprios de A são as raízes da equação p(λ) =det(a λi) =, designada por equação característica de A. Os vectores próprios de A associados ao valor próprio λ são as soluções do sistema AX = λx (A λi) X = O, A multiplicidade algébrica de um valor próprio λ é a multiplicidade do escalar λ enquanto raiz da equação característica 2. O espectro de A é o conjunto dos seus valores próprios. Antes da apresentação de alguns eemplos, vamos sistematizar o procedimento a seguir no cálculo dos valores e vectores próprios de uma matriz A quadrada:. Calcular o polinómio característico de A, isto é, p(λ) =det(a λi). 2. Resolver a equação p(λ) =para obter as raízes λ da equação característica (estas raízes são os valores próprios de A). 3. Para cada valor próprio λ obtido no ponto anterior, resolver o sistema homogéneo (A λi)x = O (as soluções não nulas deste sistema são os vectores próprios associados ao valor próprio λ). Eemplo.3 Consideremos a transformação linear refleão T (, )=(, ) dada no eemplo.. Supondo fiada a base canónica em R 3, para calcular os vectores e valores próprios é necessário conhecer a matriz A que representa T.ComoT (, ) = (, ) e T (, ) = (, ) tem-se [ A =. Então det(a λi) = λ λ = λ2 = (λ +)(λ ) = λ = ±, donde A tem dois valores próprios distintos + e, tendo cada um deles multiplicidade algébrica. Vejamos como calcular os vectores próprios. Para isso, vamos resolver, para cada valor de λ, o sistema homogéneo Assim: (A λi) [ Se λ =tem-se [ [ = [ [ = [ λ λ [ [ = + = =. =, donde os vectores próprios associados são os vectores não nulos da forma (, )= (, ). O conjunto destes vectores reunido com o vector nulo representa-se por E[. Assim, E[ = (, ), pelo que E[ é um subespaço vectorial de R 2, designado habitualmente por subespaço próprio associado ao valor próprio ; 2 Do Teorema Fundamental da Álgebra resulta que um polinómio característico p de grau n tem eactamente n zeros, podendo alguns deles ser iguais. Assim, se p tem m zeros distintos λ,λ 2,...,λ m (m n), então pode factorizar-se na forma p(λ) =( ) n (λ λ ) n (λ λ 2 ) n2 (λ λ m ) nm em que n + n n m = n. Os epoentes n,n 2,...,n m são as multiplicidades algébricas dos valores próprios λ,λ 2,...,λ m, respectivamente. Para i =,...,m, n i é pois o número de zeros iguais a λ i. 5 MAIC Ano Lectivo 24/25

7 Se λ = tem-se [ [ [ = + = + = =, donde os vectores próprios associados são os vectores não nulos da forma (, ) = (, ). Então E[ = (, ). Proposição.3 Seja E um espaço vectorial de dimensão finita e T : E E uma transformação linear representada pela matriz A em relação a uma base de E. Para cada valor próprio λ de T,o conjunto E [λ = E : T ( ) =λ } = E :(A λi) = } é um subespaço vectorial de E. Demonstração. Da segunda igualdade conclui-se que E[λ é precisamente o espaço nulo da matriz A λi, pelo que constitui um subespaço de E. Definição.3 Nas condições da proposição anterior, o subespaço E[λ designa-se por subespaço próprio (ou subespaço característico) de T (ou de A) associado ao valor próprio λ. A sua dimensão denomina-se por multiplicidade geométrica de λ. Os subespaços próprios associados a valores próprios de uma transformação T : E E são eemplos de subespaços invariantes de T. Um subespaço F de E diz-se invariante de T seesóse T (F ) F. Deste modo, como para qualquer E[λ, T( ) =λ E[λ, podemos concluir que T (E[λ) E[λ, ou seja, E[λ é invariante de T. Também, como é fácil de verificar, sendo λ e λ 2 valores próprios de T, a soma E[λ +E[λ 2 é um subespaço invariante da transformação T. Ainda outro eemplo: no espaço P n dos polinómios de grau menor ou igual a n, os subespaços P k (k n) são invariantes em relação ao operador de derivação. Com efeito, seja p D(P k ). Como D(P k ) P k, tem-se p P k e, portanto, D(P k ) P k. Voltando ao eemplo.3, vemos que as multiplicidades geométricas de E[ e E[ são ambas iguais a e, portanto, coincidem com as multiplicidades algébricas dos respectivos valores próprios. Mas nem sempre assim acontece como se mostra no eemplo seguinte. Eemplo.4 Consideremos a matriz A = 2 2. Então, det(a λi) = 2 λ 2 λ λ λ = (2 λ) 2 ( + λ)( λ), pelo que a matriz tem os valores próprios 2, e, o primeiro com multiplicidade algébrica 2 eos restantes com multiplicidade algébrica. 6 MAIC Ano Lectivo 24/25

8 Para calcular os vectores próprios, vamos resolver, para cada valor de λ, o sistema homogéneo 2 λ 2 λ λ 3 =. λ 4 Assim: Se λ =2tem-se = = 3 3 = 4 = = 3 = 4 = donde E [2 = (,,, ). Consequentemente, visto que dim E[2 =, a multiplicidade geométrica do valor próprio λ =2é igual a, inferior portanto à sua multiplicidade algébrica, que é 2. Se λ = tem-se = 3 + = 3 = 2 4 = = = 4 = donde E [ = (,,, ) e as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem. Se λ =, tem-se E [ = (,,, ) e, portanto, também aqui as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem. Este eemplo deia perceber que a multiplicidade geométrica de um valor próprio é menor ou igual à respectiva multiplicidade algébrica. Provaremos adiante na proposição 3.7 que sempre assim acontece. Vejamos agora o caso de uma matriz com valores próprios compleos. Eemplo.5 Consideremos o espaço vectorial compleo C 3. Seja T : C 3 C 3 a transformação linear cuja matriz representativa na base canónica de C 3 édadapor A =. O polinómio característico de A é pelo que os valores próprios de T (ou de A) são p(λ) =( λ) ( λ 2 + ) =( λ)(λ i)(λ + i) λ = λ = i λ = i. Para obter os vectores próprios associados, vamos resolver, para cada valor de λ, o sistema homogéneo λ λ =. λ 3 Assim: 7 MAIC Ano Lectivo 24/25

9 Se λ =tem-se = 2 3 = = 2 = 3 = donde E [ = (,, ). Consequentemente, visto que dim E[ =, as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem. Se λ = i tem-se i i i = 3 ( i) = i 3 = i 3 = = = i 3 donde E [i = (,i,). Consequentemente, visto que dim E[=, também neste caso as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem. Se λ = i tem-se +i i i = 3 ( + i) = i 3 = + i 3 = = = i 3 donde E [ i = (, i, ). Tal como anteriormente, as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem, pois dim E[ i =. Note-se que se podem obter os vectores de E [ i passando as componentes dos vectores de E[i ao conjugado. Este procedimento pode ser sempre utilizado desde que A seja uma matriz de elementos reais. De facto, conjugando ambos os membros da igualdade AX = λx obtém-se A X = λ X, onde X é a matriz coluna cujas componentes são os conjugados das componentes de X. Como T é um endomorfismo do espaço vectorial compleo C 3, os valores próprios de A ede T coincidem, dado que as raízes da equação característica pertencem a C. Se, por outro lado, considerássemos T um endoformismo do espaço vectorial real R 3, representado matricialmente por A, então as raízes +i e i da equação característica não seriam valores próprios de T, visto que não pertencem ao corpo dos números reais. Neste caso T teria unicamente o valor próprio λ =, ou seja, somente a raíz da equação característica pertencente ao corpo de escalares de R 3 seria valor próprio do endomorfismo T. 2 Um Eemplo de Aplicação As aplicações dos valores e vectores próprios são etremamente numerosas. Seguidamente, veremos um eemplo de aplicação à resolução de um sistema de equações diferenciais. Eemplo 2. Consideremos o sistema homogéneo de duas equações diferenciais, y (t) =2y 2 (t) y 2(t) =2y (t), em que y e y 2 representam duas funções incógnitas de uma variável real t, definidas num intervalo V R. Matricialmente este sistema pode escrever-se na forma [ [ [ y y (t) =A y(t) (t) 2 y (t) y 2(t) =. (2) 2 y 2 (t) 8 MAIC Ano Lectivo 24/25

10 Para determinar as funções incógnitas y e y 2, vamos proceder por analogia com o caso univariado. Como recordámos no eemplo.2, as soluções da equação diferencial y (t) =λy(t), em que λ éum escalar real, podem escrever-se na forma y(t) =e λt, em que é uma constante arbitrária dependente das condições iniciais (por eemplo, se y() = ter-se-á = ). Por analogia, suponhamos que o vector [ [ y(t) = e λt y (t) = e y 2 (t) λt 2 [ onde = é um vector de constantes, é uma solução do sistema dado (2). Então, derivando y(t) componente a componente, obtém-se y (t) =λ e λt [ y (t) y 2(t) = [ λe λt. Substituindo y (t) em (2) vem λ e λt = A e λt, pelo que dividindo ambos os membros desta igualdade por e λt, somos conduzidos a A = λ. Assim, para que a função vectorial y(t) = e λt seja solução do sistema dado (2) é necessário que seja um vector próprio da matriz A associado ao valor próprio λ. Determinemos os valores e vectores próprios de A. Ora A λi = λ 2 2 λ = λ2 4= λ =2 λ = 2. Para os vectores próprios temos os seguintes cálculos: Se λ =2, [ pelo que E[2 = (, ). [ [ = =, Se λ = 2, [ [ [ ( 2) 2 = 2 ( 2) pelo que E[ 2 = (, ). [ Então, tomando os vectores próprios = a λ = 2), temos que os vectores [ [ y (t) = e 2t = e 2t e y 2 (t) = e 2t = =, [ (associado a λ =2)e = e 2t (associado são soluções do sistema (2). Mais: como veremos, os vectores y e y 2 são suficientes para gerar todas as suas soluções do sistema, visto que qualquer solução y de (2) é uma combinação linear de y e y 2, isto é, y(t) =c y (t)+c 2 y 2 (t) =c [ e 2t + c 2 [ e 2t 9 MAIC Ano Lectivo 24/25

11 em que c e c 2 são constantes arbitrárias. Consequentemente, as funções incógnitas y e y 2 são dadas por y (t) =c e 2t c 2 e 2t y 2 (t) =c e 2t + c 2 e 2t. (3) Vejamos como visualizar graficamente a solução do sistema. c > c > 2 4 y 2 2 c < c > y c > c < c < c < 2 Figura 3: Esboço do retrato de fase do sistema (2). Para cada escolha das constantes c e c 2, obtemos no plano y y 2 uma curva designada por órbita do sistema. O conjunto de todas as órbitas designa-se por retrato de fase do sistema e o plano y y 2 que contém todas as órbitas recebe a designação de espaço de fases do sistema. Assim, por eemplo, se c 2 =, tem-se que y (t) =y 2 (t) =c e 2t, pelo que a órbita correspondente a c 2 =e c > é a parte da bissectriz y 2 = y situada no o quadrantedoplanoy y 2, comomostraafigura3(asetaindicaadirecçãodecrescimentodavariávelt). Caso c 2 =e c < obtemos a parte da recta y 2 = y situada no 3 o quadrante. Em qualquer das situações vemos que y(t) + quando t +. Por outro lado, se c =, tem-se que y (t) = y 2 (t), qualquer que seja c 2 não nulo. Para qualquer par de valores c e c 2 nestascondições,aórbitacorrespondenteéabissectrizdosquadrantes pares y 2 = y. Tem-se neste caso que y(t) quando t +, como sugerem as setas colocadas sobre aquela bissectriz na figura 3. Quando c c 2, obtêm-se quatro tipos de órbitas conforme se apresenta na mesma figura. Por eemplo, para c > e c 2 < obtém-se soluções representadas por curvas que atravessam o o eo2 o quadrantes do plano y y 2, as quais têm por assimptotas as rectas y 2 = y e y 2 = y. Como se vê, para qualquer combinação de c e c 2 nestas condições, tem-se também que y(t) + quando t + ou t. É evidente que não é possível apresentar o retrato de fase de um sistema na sua totalidade, já que seria necessário representar uma infinidade de curvas cobrindo todo o plano. Assim, é costume representar-se um conjunto de órbitas típicas, formando-se um esboço do retrato de fase. No caso do sistema (2), o esboço do retrato de fase é apresentado na fig. 3. Ele configura uma situação típica de ponto de sela (na origem), a qual ocorre num sistema em que, tal como acontece no sistema (2), os valores próprios da matriz dos coeficientes são reais e de sinais contrários. MAIC Ano Lectivo 24/25

12 Suponhamos, para finalizar, que pretendemos resolver o problema de valores iniciais associado ao sistema (2) com y () = 3 e y 2 () =. Calculando em (3) y () e y 2 () e igualando a 3 ea, respectivamente, obtém-se c c 2 =3 c + c 2 = c =3/2 c 2 = 3/2. A solução procurada é então y = 3 2 e2t e 2t y 2 = 3 2 e2t 3 2 e 2t. e é representada pela curva que se encontra mais à direita na figura 3. 3 Propriedades dos valores e vectores próprios Vejamos agora algumas propriedades dos valores e vectores próprios. Proposição 3. Os valores próprios de uma matriz triangular são os elementos da diagonal principal. Demonstração. Eercício. Proposição 3.2 Seja A =[a ij uma matriz de ordem n e λ,λ 2,...,λ n os seus valores próprios. Então: (a) det A = λ λ 2 λ n. (b) tr A = λ + λ λ n, onde tr A representa o traço da matriz A, istoé,éasomados elementos da diagonal principal de A. Demonstração. Consideremos o polinómio característico da matriz A : p(λ) =det(a λi) =( ) n λ n + c n λ n + + c λ + c. Sendo λ,λ 2,...,λ n as raízes de p(λ), repetidas tantas vezes quanto a sua ordem de multiplicidade, o polinómio pode escrever-se na forma p(λ) =( ) n (λ λ ) (λ λ n ). Comparando estas duas formas de p(λ) conclui-se que o termo independente c e o coeficiente do termo de ordem n são dados por c = λ λ 2 λ n c n = ( ) n (λ + λ λ n ). Como p() = det A = c, conclui-se det A = λ λ 2 λ n, o que prova (a). Para provar (b) teremos de identificar os termos de det(a λi) que contribuem para o termo de grau n em p(λ). Recordando a fórmula de cálculo do determinante à custa dos termos da matriz (ver Teorema 5.2 em [4, pág. 82), somente o termo par (a λ) (a nn λ) daquele determinante pode contribuir para a parcela c n λ n de p(λ). Isto porque, em cada um destes termos, têm de estar presentes pelo menos n factores pertencentes à diagonal principal de A λi; o restante factor tem que representar uma linha e uma coluna diferente da dos anteriores, pelo que não pode deiar de pertencer também à diagonal principal de A λi. Como o coeficiente de λ n em (a λ) (a nn λ) é ( ) n (a + a a nn ), concluimos que c n =( ) n tr A e, portanto, a igualdade (b). MAIC Ano Lectivo 24/25

13 Eercício 3. Demonstre as seguintes propriedades do traço de uma matriz: (a) tr(a + B) =tra +trb; (b) tr(ca) =c tr A (c escalar); (c) tr A T =tra; (d) tr(ab) =tr(ba). Proposição 3.3 Duas matrizes semelhantes têm o mesmo polinómio característico. Demonstração. Se A e B são matrizes quadradas semelhantes, eiste uma matriz P, invertível, tal que B = P AP. Logo, det(b λi) =det ( P AP λi ) =det ( P AP λp IP ) =det [ P (A λi) P = ( det P ) [det (A λi) (det P ) = det (A λi), isto é, os polinómios característicos de A e B coincidem. Proposição 3.4 Se uma matriz A tem k valores próprios distintos, λ,λ 2,...,λ k, então os vectores próprios correspondentes,,,..., k, são linearmente independentes. Demonstração. A demonstração é por indução em k. Se k =, então é linearmente independente pois é não nulo. Admita-se que o enunciado é verdadeiro para os primeiros k valores próprios distintos λ,λ 2,...,λ k eprovemosquetambémoéparak valores próprios distintos λ,λ 2,...,λ k. Ora os correspondentes vectores próprios,,..., k, são linearmente independentes se qualquer combinação linear nula µ + µ µ k k = E (4) tiver os escalares µ i todos nulos. Multiplicando à esquerda (4) por A obtemos µ A + µ 2 A + + µ k A k = E donde, atendendo a que os i são vectores próprios associados aos λ i, vem Multiplicando agora (4) por λ k obtemos e, subtraindo (6) de (5), chegamos a µ λ + µ 2 λ µ k λ k k = E. (5) µ λ k + µ 2 λ k + + µ k λ k k = E, (6) µ (λ λ k ) + µ 2 (λ 2 λ k ) + + µ k (λ k λ k ) k = E. Pela hipótese de indução os k vectores próprios,,..., k são linearmente independentes, donde µ i (λ i λ k )=, para i =,...,k. Como os λ i são distintos, tem-se λ i λ k, para i =,...,k, donde µ i =, para estes valores de i. Substituindo estes µ i em (4) vem µ = E e portanto µ =. Portanto, µ = µ 2 = = µ k =, o que prova a independência linear de,,..., k. Suponhamos agora que A tem n valores próprios λ,λ 2,...,λ n, correspondentes aos vectores próprios,,..., n. Consideremos a matriz n [ P = X X 2 X n, 2 MAIC Ano Lectivo 24/25

14 em que X i é a matriz coluna que representa matricialmente i,i=,...,n. Então, as equações A = λ A = λ 2 podem escrever-se matricialmente na forma em que D =. A n = λ n n AP = PD (7) λ λ 2... λ n é uma matriz diagonal, na qual os valores próprios λ i aparecem dispostos na diagonal principal pela ordem em que os vectores próprios i aparecem colocados nas colunas de P. Se λ,λ 2,...,λ n forem todos distintos,,,..., n, são linearmente independentes e consequentemente P é invertível. Logo (7) implica que P AP = D, isto é, A e D são semelhantes. A matriz A diz-se então diagonalizável e P diz-se uma matriz diagonalizante. Quando A e D representam o mesmo endoformismo em diferentes bases, este também se diz diagonalizável visto que pode ser representado numa certa base pela matriz diagonal D. Neste conteto, a matriz P é a matriz de mudança de base. Fica assim demonstrado que: Proposição 3.5 Se A é uma matriz de ordem n etemn valores próprios distintos, então A é diagonalizável. Eemplo 3. Consideremos a matriz A = Tem-se 2 λ 2 2 A λi = 2 λ 2 λ = λ λ 2 2 +( λ) λ 2 2 λ = [ ( λ) ( λ) 2 8 = λ = λ =+2 2 λ = 2 2. Como A tem três valores próprios distintos, a proposição anterior garante que A é diagonalizável. Calculemos os vectores próprios: Se λ =tem-se = = 2 = 2 = = = 3, donde E [ = (,, ). 3 MAIC Ano Lectivo 24/25

15 Se λ =+2 2 tem-se donde E [ +2 2 = ( 2,, ) = = = = = 2 = 3 Se λ = 2 2 tem-se = = = = = 2 = 3 donde E [ 2 2 = ( 2,, ). Finalmente, sendo P = 2 2 a matriz diagonalizante e D = a matriz diagonal que tem na diagonal principal os valores próprios de A, verifica-se que P AP = D. São relativamente poucas as matrizes que têm todos os valores próprios distintos. Contudo, sendo A umamatrizcomvaloresprópriosλ,λ 2,...,λ n, correspondentes aos vectores próprios,,..., n, pode sempre escrever-se a igualdade AP = PD dada em (7). Assim, sempre que P seja invertível, A é diagonalizável, pois ter-se-á P AP = D. Pode-se pois enunciar: Proposição 3.6 Seja A uma matriz de ordem n. Então A é diagonalizável se e só se é possível encontrar n vectores próprios linearmente independentes. Nestas condições, tem-se que P AP = D A = PDP, onde D é a matriz diagonal cujos elementos da diagonal principal são os valores próprios de A e P é a matriz invertível formada pela disposição em coluna dos correspondentes vectores próprios linearmente independentes. Demonstração. A condição necessária e suficiente resulta das considerações prévias feitas ao enunciado da proposição. A igualdade A = PDP resulta de P AP = D, multiplicando ambos os membros desta última, à esquerda e à direita, por P e P, respectivamente. Na linguagem das transformações lineares, o resultado anterior pode ser enunciado como segue: um endomorfismo T de um espaço vectorial E de dimensão finita é diagonalizável se e só se eiste uma base de E formada por vectores próprios de T. 4 MAIC Ano Lectivo 24/25

16 Eemplo 3.2 Consideremos a matriz A = Tem-se λ A λi = 2 3 λ λ = (2 λ) 3 λ λ λ λ 3 3 = λ 3 +9λ 2 5λ +7= (λ ) 2 (λ 7) = λ =(mult. alg. 2) λ =7. Vê-se assim que A tem dois valores próprios distintos e 7, o primeiro com multiplicidade algébrica 2. Se λ =, tem-se = = = = = 3 donde E [ = (,, ), (,, ), constituindo estes vectores uma base do subespaço próprio. Neste caso as multiplicidades algébrica e geométrica coincidem. Se λ =7tem-se = = = = = 2 3 = 3 2 donde E [7 = (, 2, 3). Como os vectores próprios (,, ), (,, ) e (, 2, 3) são linearmente independentes, a matriz diagonalizante é P = 2 3 De facto, verifica-se que A = PDP, onde D = 7 é a matriz diagonal. Apresenta-se seguidamente o eemplo duma matriz não diagonalizável. Eemplo 3.3 Seja A = 2 2. Esta matriz não é diagonalizável porque: 2 5 A tem valores próprios λ =e λ 2 =6com multiplicidades algébricas 2 e, respectivamente. E[ = (, 5, ) e E[6 = (,, ), isto é, ambas as multiplicidades geométricas são iguais a, donde não é possível obter três vectores próprios linearmente independentes. 5 MAIC Ano Lectivo 24/25

17 Como já referimos, as multiplicidades algébrica e geométrica de um valor próprio relacionam-se como segue: Proposição 3.7 Seja A uma matriz de ordem n. A multiplicidade geométrica de um valor próprio de A é inferior ou igual à respectiva multiplicidade algébrica. Demonstração. Seja λ um valor próprio de A com multiplicidade algébrica k (k n). Seja P umamatrizdeordemn, invertível, em cujas primeiras k colunas estão dispostos k vectores próprios de A associados ao valor próprio λ. Então AP = PB, em que a matriz B tem a forma [ λik B B =, O B 2 sendo I k a matriz identidade de ordem k e O a matriz nula. Assim, P AP = B, ou seja, A e B são semelhantes pelo que, de acordo com a proposição 3.3, têm os mesmos valores próprios. Ora, o polinómio característico de B tem a forma ( λ) k q(), em que q() é um polinómio de grau n k. Consequentemente, k é inferior ou igual à multiplicidade algébrica de λ. O valor próprio λ =da matriz do eemplo 3.3 tem multiplicidade geométrica, inferior à respectiva multiplicidade algébrica, que é 2. Deste modo, não é possível obter dois vectores próprios linearmente independentes associados ao valor próprio λ =, o que inviabiliza a diagonalização da matriz. De facto, a condição necessária e suficiente da proposição 3.6 pode ser enunciada do seguinte modo: Proposição 3.8 Uma matriz é diagonalizável se e só se a multiplicidade algébrica de cada valor próprio for igual à sua multiplicidade geométrica. Demonstração. Eercício. 4 Teorema de Cayley-Hamilton Destacamos das restantes propriedades um teorema muito importante em diversas aplicações, que estabelece que toda a matriz quadrada satisfaz a sua equação característica. Teorema 4. Seja A uma matriz de ordem n e p(λ) =det(a λi) =( ) n λ n + c n λ n + + c λ + c o seu polinómio característico. Então A satisfaz a sua equação característica, isto é, onde O designa a matriz nula. p(a) =O ( ) n A n + c n A n + + c A + c I = O, Demonstração. A demonstração baseia-se na seguinte propriedade dos determinantes: A adj A = (det A) I. Aplicando esta fórmula à matriz A λi vem (A λi)adj(a λi) =p(λ)i. (8) Os elementos da matriz adj (A λi) são, a menos do sinal, determinantes de menores de ordem n da matriz A. Logo, cada elemento daquela matriz não é mais do que um polinómio em λ de grau n. Podemos então escrever n adj (A λi) = λ k B k k= 6 MAIC Ano Lectivo 24/25

18 onde cada coeficiente B k é uma matriz de ordem n com elementos escalares. Substituindo em (8) obtém-se, n (A λi) λ k B k = p(λ)i ou k= n λ n B n + λ k (AB k B k )+AB =( ) n λ n I + c n λ n I + + c λi + c I. k= Igualando os coeficientes homólogos das potências de λ obtêm-se as equações B n =( ) n I AB n B n 2 = c n I. AB B = c I AB = c I. Multiplicando estas equações sucessivamente por A n,a n,...,a, I e somando em seguida os resultados, o primeiro membro da igualdade resultante é a matriz nula O de ordem n. Obtém-se então O =( ) n A n + c n A n + + c A + c I, ou seja, p(a) =O. Vejamos uma aplicação deste teorema ao cálculo da inversa de uma matriz. Assumindo que a matriz A é invertível mutipliquemos a igualdade por A. Resulta então ( ) n A n + c n A n + + c A + c I = O ( ) n A n + c n A n c I + c A = O. Recordando que c = det(a), tem-se c pois A é invertível. Dividindo a igualdade anterior por c e isolando A obtém-se a seguinte fórmula que pode ser utilizada para obter a matriz inversa de A : A = c [ ( ) n A n + c n A n c I. Eemplo 4. Consideremos a matriz A = λ 2 5λ +5. Então [ 3 2, cujo polinómio característico é p(λ) = 5 Eercícios Resolvidos A = [ ( ) 2 A 5I = (A 5I) 5 5 = [ [ 2 2/5 /5 = 5 3 /5 3/5 Mostre que: (a) Se A é uma matriz tal que A 2 = O (matriz nula), então o único valor próprio de A é zero.. 7 MAIC Ano Lectivo 24/25

19 (b) Se duas matrizes A e B têm o mesmo vector próprio v, então v também é vector próprio de A + B e AB. Quais são, em ambos os casos, os correspondentes valores próprios? Resolução (a) Suponhamos que A tem um valor próprio λ e seja um vector próprio que lhe está associado. Então A = λ, pelo que multiplicando à esquerda ambos os membros desta igualdade por A vem, A 2 = λa =λa. pois A 2 =O Como λ, segue-se que A = e, portanto, A =. Assim, é um vector próprio associado ao valor próprio nulo. Mas isto é absurdo, pois estamos a supor que está associado ao valor próprio não nulo λ. O absurdo partiu de supormos que A tem um valor próprio não nulo, pelo que o único valor próprio de A é zero. (b) Sejam respectivamente λ e µ os valores próprios de A e B associados a v. Então, A v = λ v e B v = µ v, pelo que somando as igualdades membro a membro vem (A + B) v =(λ + µ) v. Assim, v é vector próprio de A + B, sendo λ + µ o valor próprio que lhe está associado. Por outro lado, v é um vector próprio de AB associado ao valor próprio µλ pois, AB v = A (µ v) =µa v =(µλ) v. 2 Considere a matriz A = 2 2,aparâmetro real. a a (a) Diga para que valores de a, a matriz admite o valor próprio zero. (b) Para esse valor de a, determine os restantes valores próprios e os correspondentes vectores próprios. Resolução (a) A matriz admite o valor próprio zero se e só se A = A = forumsistema indeterminado, isto é, se det A =. Ora det A = 2 2 a a = 2 2 a a + a 2 2 = (2a 2), pelo que a matriz A tem um valor próprio nulo se e só se (2a 2) =, ou seja, a =. (b) Para a =tem-se λ A λi = 2 2 λ λ = 2 2 λ λ +( λ) λ 2 2 λ = λ +( λ)[( λ)(2 λ) 2= λ +( λ) ( λ 2 3λ ) = λ (λ 2) 2 = λ = λ =2(mult. alg. 2). Cálculo dos vectores próprios: 8 MAIC Ano Lectivo 24/25

20 Para λ =vem 2 2 = = 2 +2 = = = 3 = donde E [ = (,, )} e, portanto, a multiplicidade geométrica de λ =é. Para λ =2vem 2 = + 3 = = 2 = = 2 = 3 donde E [2 = (,, ) e, portanto, a multiplicidade geométrica de λ =2é. 3 Considere a matriz A = m m. m + (a) Calcule o polinómio característico de A assim como os seus valores próprios. (b) Para que valores de m amatriza é diagonalizável? (c) Para os valores obtidos encontre uma matriz diagonal D e uma matriz não singular P tal que A = PDP. Resolução (a) O polinómio característico é dado por: p(λ) = λ m det(a λi) = λ m m + λ = ( λ)( λ)(m + λ) m [( ) (m + λ)+m+[ ( λ) = ( λ)( λ)(m + λ)+m ( λ) ( λ) = ( λ)[( λ)(m + λ)+m = ( λ) [ λ 2 (m +2)λ + m. Os valores próprios de A são as raízes da equação p(λ) = ( λ) [ λ 2 (m +2)λ + m = Resolvendo esta equação, obtém-se λ = λ = m λ =2. (b) Se m/, 2}, amatriza tem 3 valores próprios distintos a que correspondem 3 vectores próprios linearmente independentes. Consequentemente, de acordo com a proposição 3.5, será diagonalizável. Para analisarmos o caso em que m, 2}, vamos obter os vectores próprios de A : Se λ =tem-se m m m pelo que E [ = ( m 2,,m). 3 = m2 = 3 = m 3 9 MAIC Ano Lectivo 24/25

21 Se λ = m tem-se m m m m pelo que E [m = (,, ). Se λ =2tem-se m m m e, assim, E [2 = ( m,, ). 3 3 = = 3 2 = 3 = =( m) 3 2 = 3 Vemos pois que, se m =,E[m =E[, pelo que a multiplicidade algébrica de λ =é2, sendo a multiplicidade geométrica igual a. Logo, A não é diagonalizável. Se m =2, tem-se E[m =E[2, pelo que também neste caso as multiplicidades algébrica e geométrica não coincidem, e, portanto, A não é diagonalizável. Conclui-se então que A é diagonalizável se e só se m/, 2}. (c) Para m/, 2}, tem-se D = m e P = m2 m 2 m. Note-se que det P = m 2 +3m 2, quantidade que é diferente de zero se m/, 2}. Assim P é não singular e verifica-se que P AP = D. 4 Sejam P 2 o espaço dos polinómios de grau menor ou igual a 2 e,,+ } uma base de P 2. Considere as transformações lineares T,S : P 2 P 2 definidas por T [p() = p () e S [p() = p (). (a) Quais as matrizes das transformações T e S? (b) As matrizes obtidas em (a) são diagonalizáveis? Em caso afirmativo, indique a matriz diagonalizante e a matriz diagonal obtida. Resolução (a) Cálculo da matriz de T : como T () = = + + (+) =(,, ) T () == + + (+) =(,, ) T ( + )=2 = +2 + (+) =(, 2, ) tem-se A T = 2. Cálculo da matriz de S : como S() = == + + (+) =(,, ) S() = = = + + (+) =(,, ) S( + )= 2 =2 = (+) =( 2,, 2) 2 MAIC Ano Lectivo 24/25

22 tem-se A S = 2. 2 (b) Equação característica da matriz A T : λ A T λi = λ 2 λ = λ 3 = λ =(mult. alg. 3) Cálculo dos vectores próprios: para λ =tem-se (A T λi) = 2 = 2 = 3 3 = donde E [ = (,, ) e, portanto, λ =tem multiplicidade geométrica. Como não é possível obter 3 vectores próprios linearmente independentes, A T não é diagonalizável. Equação característica da matriz A S : λ 2 A S λi = λ 2 λ = λ ( λ)(2 λ) = λ = λ = λ =2 Cálculo dos vectores próprios: Para λ =, tem-se (A S I) = 2 = 2 = = donde E [ = (,, ) ; Para λ =, tem-se (A S I) = 2 = = 3 3 = donde E [ = (,, ) ; Para λ =2, tem-se (A S 2I) = 2 2 = = = donde E [2 = (,, ). 2 MAIC Ano Lectivo 24/25

23 Conclui-se que é possível obter 3 vectores próprios linearmente independentes, os quais constituem as colunas da matriz diagonalizante: P = A matriz diagonal é a matriz D = 2 com os valores próprios, e 2 dispostos na diagonal principal. De facto, verifica-se que P = = eque PDP = = = A S. 5 Seja A umamatrizdeordemn com valores próprios λ,λ 2,...,λ n, todos distintos, e vectores próprios,,..., n. (a) Mostre que A n = PD n P, onde D é a matriz diagonal com os valores próprios na diagonal principal e P é a matriz cujas colunas são os vectores próprios correspondentes. [ 2 (b) Determine A 2, sendo i) A =, ii) A = Resolução (a) A demonstração faz-se por indução. Se A tem os valores próprios todos distintos, então A é diagonalizável, isto é, eiste uma matriz invertível P e uma matriz diagonal D tais que A = PDP. Logo, a condição A n = PD n P é verdadeira para n =. Admitindo a sua veracidade para n, provemos que é verdadeira para n. Ora, A n = A n A = ( PD n P )( PDP ) = PD n ( P P ) DP = P ( D n D ) P = PD n P, como queríamos. A 2 a igualdade deve-se à hipótese de indução e as 3 a,4 a e5 a justificam-se pela propriedade associativa da multiplicação de matrizes e pelas definições de matriz inversa e de potência de uma matriz. [ [ [ /2 /2 (b-i) Neste caso tem-se D = e P =. Logo, P 3 = /2 /2 e [ [ A 2 = PD 2 P ( ) 2 [ /2 /2 = 3 2 /2 /2 [ [ 3 2 /2 /2 = 3 2 = [ /2 / MAIC Ano Lectivo 24/25

24 (b-ii) Neste caso obtém-se, de forma análoga, A 2 = Sendo A umamatrizdeordemn, um polinómio matricial em A, p(a), define-se de maneira análoga à do polinómio escalar: p(a) =c m A m + c m A m + + c A + c I, em que c,c,...,c n são os coeficientes. [ 3 Considerando a matriz A =, cujo polinómio característico é p(λ) =λ 2 5λ +5, 2 calculemos o polinómio matricial p(a) =A 4 +3A 3 +2A 2 + A + I. Resolução Pelo teorema de Cayley-Hamilton, a matriz A satisfaz a sua equação característica, isto é, A 2 5A +5I = O.. Então, pelo que A 2 =5A 5I, A 4 = A 2 A 2 =(5A 5I) 2 =25A 2 5A +25I =25(5A 5I) 5A +25I =75A I e A 3 = AA 2 = A (5A 5I) =5A 2 5A =5(5A 5I) 5A =2A 25I. Por conseguinte, p(a) =A 4 +3A 3 +2A 2 + A + I =(75A I)+(6A 75I)+2(5A 5I)+A + I =46A 84I 6 Eercícios Propostos Determine os valores e vectores próprios das matrizes dadas a seguir. Indique, em cada caso, uma base do subespaço próprio associado a cada valor próprio bem como as respectivas multiplicidades algébrica e geométrica. A = 2 [ 2 2 B = 3 2 C = D = 2 3 E = F = 2 G = Diga quais das matrizes do eercício são diagonalizáveis. Para estas, indique a matriz diagonalizante e a matriz diagonal obtida. 23 MAIC Ano Lectivo 24/25

25 3 Sejam T e S endomorfismos de um espaço vectorial real E de dimensão 3 cujas matrizes a respeito de uma certa base são, respectivamente, 2 2 e. 2 2 Determine os valores e vectores próprios de T, S edes T. 4 Suponha que a matriz D do eercício representa uma transformação linear T relativamente à base canónica de R 3. Considerando a base u =(,, ), u 2 =(,, ), u 3 =(,, )} qual é a matriz representativa de T? Que relação eiste entre os valores próprios desta matriz e os da matriz D? Qual a matriz de mudança de base? [ 5 Considere a matriz A = onde m é um número real. m m+ (a) Calcule o polinómio característico de A assim como os seus valores próprios. (b) Para que valores de m, amatriza é diagonalizável? 6 Sendo A umamatrizdeordemn, prove que: (a) Se λ é valor próprio de A, então λ k é valor próprio de A k (k N). (b) Se det A e λ é valor próprio de A, então λ é valor próprio de A. (c) As matrizes A e A T têm os mesmos valores próprios. (d) Sendo B outra matriz de ordem n, os produtos AB e BA têm os mesmos valores próprios. (e) A é invertível se e só se λ =não é valor próprio de A. (f) Se eiste k N tal que A k =, zero é o único valor próprio de A. 7 Seja A umamatrizdeordemn idempotente. Que relação eiste entre os valores e vectores próprios de A e A 2? 8 Seja A uma matriz de ordem 3 tal que A = 2 2, A = 3 e A = (a) Indique os valores próprios de A e as respectivas multiplicidades algébricas. (b) Indique o polinómio característico da matriz A. (c) Indique, se eistir, uma matriz diagonal semelhante a A. (d) Determine, eplicitamente, uma matriz A nas condições do enunciado. 9 Seja A = a b a c, com a, b, c R. Determine a, b, c e os valores próprios λ,λ 2,λ 3 b c de A de modo que =(,, 2), =(,, ) e 3 =(,, ) sejam vectores próprios associados a λ,λ 2,λ 3, respectivamente. Considere o endomorfismo de R 2 definido por f(, y) =(, + ay), em que a R. (a) Para que valores de a a matriz representativa de f é diagonalizável? 24 MAIC Ano Lectivo 24/25

26 (b) Sendo A a matriz representativa de f na base canónica, para os valores obtidos na alínea (a) encontre uma matriz diagonal D e uma matriz não singular P tal que A = PDP. Considere a transformação linear T : C 3 C 3 que, em realção à base canónica de C 3, tem representação matricial A =. (a) Calcule os valores próprios e os vectores próprios de T e indique, justificando, se eiste uma base de C 3 em relação à qual a representação matricial de T é diagonal. Em caso afirmativo, obtenha a referida base, a correspondente matriz diagonal D eamatriz diagonalizante P tal que D = P AP. (b) Resolva a alínea (a) para o caso em que T é igualmente definida por A, mas substituindo C 3 por R 3. (c) Prove que eiste n N tal que A n = I e determine o menor valor de n com esta propriedade. 2 Considere a matriz A = (a) Calcule o polinómio característico assim como os valores e vectores próprios de A. (b) Prove que A é diagonalizável e determine uma matriz não singular P tal que P AP seja diagonal. (c) Mostre que A é não singular e utilize a alínea anterior para calcular A. (d) Prove que ( A 2 6I ) (A +2I) é a matriz nula, onde I é a matriz identidade de ordem 3. Aproveite este resultado para obter A. 3 Seja T um endomorfismo de R 3 tal que o subespaço gerado pelo vector (,, ) é invariante para T, assim como o subespaço S = (, y, z) R 3 : + y + z =}. Sabendo que T (,, ) = (,, ), determine a forma da matriz que representa T na base canónica de R 3. 4 DadaamatrizA = , determine uma matriz B tal que B 2 = A. 4 5 Sejam F,F 2,...,F k subespaços de um espaço vectorial E. Diz-se que o subespaço S = F + F F k é uma soma directa e representa-se por S = F F 2 F k quando, k para cada i, 2,...,k} se tem F i F j = }. j=,j i (a) Mostre que S = F F 2 F k se e só se para quaisquer vectores f F, f 2 F 2,..., f k F k é válida a implicação f + f f k = f = f 2 = = f k =. (equivale a dizer que o vector se escreve de maneira única como soma de k vectores, pertencentes respectivamente a F,F 2,...,F k ). 25 MAIC Ano Lectivo 24/25

27 (b) Sendo T um endomorfismo de um espaço vectorial E, λ,λ 2,...,λ k,kvectores próprios distintos de T e E[λ,E[λ 2,...,E[λ k os respectivos subespaços próprios associados, prove que: i. E[λ +E[λ E[λ k é uma soma directa. ii. T é diagonalizavel se e só se E = E[λ E[λ 2 E[λ k. 7 Soluções dos Eercícios Propostos. A : C : E : F : 2. λ 2 E[λ (,, ) (,, ) m.alg. 2 m. geom. λ 2 E[λ (, ) (, ) m.alg. m. geom. ; D : λ 2 E[λ (,, ) (,, ), (,, ) m.alg. 2 m. geom. 2 λ 2 E[λ (, 2, ) (,, ) (,, ) m.alg. ; m. geom. ; B : λ 3+i 2 3 i 2 2 E[λ ( i 2, 3 3 i 2, ) ( i 2, i 2, ) (,, ) ; m.alg. m. geom. λ 2 2 λ E[λ (,,, ) (,,, ) (,,, ) E[λ (,, ) ; G : m.alg. 2 m.alg. 3 m. geom. m. geom. ; Matriz Diagonalizável? P D A Não B Sim 2 C Sim [ [ 2 2 D Sim i i E Sim 3+ 2i 3 3 2i 3 3 2i 3 2i 2 F Não G Não λ 2 3. T : E[λ ( 2,, 5) ; S : λ E[λ (,, ) (,, ) λ 4 S T : E[λ ( 4, 3, 5) (,, ) (,, 3) 2 4. A T ( u, u 2, u 3 })=. Todas as matrizes que representam uma transformação linear relativamente a diferentes bases são semelhantes e, por isso, têm os mesmos valores próprios. 26 MAIC Ano Lectivo 24/25

28 P =. 5. (a) p(λ) =λ 2 (m +)λ + m, valores próprios.λ = m e λ =;(b) se m, os valores próprios são distintos e eistem 2 vectores próprios linearmente independentes. A matriz é, portanto, diagonalizável neste caso. Se m =, a matriz tem um único valor próprio (λ =)de multiplicidade algébrica 2 e multiplicidade geométrica, pelo que não é diagonalizável. 8(a)2 e 3 com multiplicidades algébricas e 2, respectivamente; (b) p(λ) =( ) 3 (λ 2) (λ +3) 2 = λ 3 4λ 2 +3λ +8;(c) 2 3 ; (d) A = b = c, a + c = 2, λ = c, λ 2 = c +3e λ 3 = 2c.. (a) a ;(b) D =. (a) Eiste, D = [ a i i [ a ; P =., P = i i 2. (a) p(λ) =λ 3 6λ +2λ 2 32; P = A = 3. /4 /4 /4 /4 /4 /4 +α + β α β α +α β +β 4. 5/2 /2 /2 /2 5/2 /2 2 Referências.., com α, β R. 2 ; (b) Não eiste; (c) n =4.,P AP = ; (c) [ Agudo, F. R. D., Introdução à Álgebra Linear e Geometria Analítica, Livraria Escolar Editora, 996. [2 Apostol, T., Calculus, Vol 2, Editorial Reverté, 975. [3 Giraldes, E., Fernandes, V. H. e Smith, M. P. M, Curso de Álgebra Linear e Geometria Analítica, Editora McGraw-Hill de Portugal, 995. [4 Luz, C., Matos, A. e Nunes, S., Álgebra Linear (Volume I), 2 a edição, EST Setúbal, 23. [5 Magalhães, L. T., Álgebra Linear como Introdução a Matemática Aplicada, Teto Editora, 99. [6 Strang, G., Linear Algebra and Its Applications, Academic Press, New York, MAIC Ano Lectivo 24/25

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de etremos O Teorema de Taylor estabelece que sob certas condições) uma função pode ser aproimada na proimidade de algum ponto dado) por um polinómio, de modo

Leia mais

Equações Diferenciais Ordinárias

Equações Diferenciais Ordinárias Equações Diferenciais Ordinárias Uma equação diferencial é uma equação que relaciona uma ou mais funções (desconhecidas com uma ou mais das suas derivadas. Eemplos: ( t dt ( t, u t d u ( cos( ( t d u +

Leia mais

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/

Leia mais

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares

Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Capítulo 3 - Sistemas de Equações Lineares Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática I - 1 o Semestre 2011/2012 Matemática I 1/

Leia mais

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \.

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV1 &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV Å 1Ro}HV *HUDLV Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. [\ [\ É fácil verificar

Leia mais

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA

UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA UNIVERSIDADE DO ALGARVE ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA CURSO BIETÁPICO EM ENGENHARIA CIVIL º ciclo Regime Diurno/Nocturno Disciplina de COMPLEMENTOS DE MATEMÁTICA Ano lectivo de 7/8 - º Semestre Etremos

Leia mais

Exercícios Teóricos Resolvidos

Exercícios Teóricos Resolvidos Universidade Federal de Minas Gerais Instituto de Ciências Exatas Departamento de Matemática Exercícios Teóricos Resolvidos O propósito deste texto é tentar mostrar aos alunos várias maneiras de raciocinar

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais Matemática (AP) - 2008/09 - Introdução ao estudo de equações diferenciais 77 Introdução ao estudo de equações diferenciais Introdução e de nição de equação diferencial Existe uma grande variedade de situações

Leia mais

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 11/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A

Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Última actualização: 11/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Última actualização: 11/Dez/2003 ÁLGEBRA LINEAR A FICHA 8 APLICAÇÕES E COMPLEMENTOS Sistemas Dinâmicos Discretos (1) (Problema

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n

Leia mais

Exercícios Adicionais

Exercícios Adicionais Exercícios Adicionais Observação: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós recomendamos

Leia mais

Sistema de equações lineares

Sistema de equações lineares Sistema de equações lineares Sistema de m equações lineares em n incógnitas sobre um corpo ( S) a x + a x + + a x = b a x + a x + + a x = b a x + a x + + a x = b 11 1 12 2 1n n 1 21 1 22 2 2n n 2 m1 1

Leia mais

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços

Lista 1 para a P2. Operações com subespaços Lista 1 para a P2 Observação 1: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós sugerimos

Leia mais

ficha 3 espaços lineares

ficha 3 espaços lineares Exercícios de Álgebra Linear ficha 3 espaços lineares Exercícios coligidos por Jorge Almeida e Lina Oliveira Departamento de Matemática, Instituto Superior Técnico 2 o semestre 2011/12 3 Notação Sendo

Leia mais

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5

Truques e Dicas. = 7 30 Para multiplicar fracções basta multiplicar os numeradores e os denominadores: 2 30 = 12 5 Truques e Dicas O que se segue serve para esclarecer alguma questão que possa surgir ao resolver um exercício de matemática. Espero que lhe seja útil! Cap. I Fracções. Soma e Produto de Fracções Para somar

Leia mais

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase

36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase 36 a Olimpíada Brasileira de Matemática Nível Universitário Primeira Fase Problema 1 Turbo, o caracol, está participando de uma corrida Nos últimos 1000 mm, Turbo, que está a 1 mm por hora, se motiva e

Leia mais

Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing)

Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing) ISCTE, Escola de Gestão Aula 5 - Matemática (Gestão e Marketing) Diana Aldea Mendes 29 de Outubro de 2008 Espaços Vectoriais Definição (vector): Chama-se vector edesigna-sepor v um objecto matemático caracterizado

Leia mais

4. Tangentes e normais; orientabilidade

4. Tangentes e normais; orientabilidade 4. TANGENTES E NORMAIS; ORIENTABILIDADE 91 4. Tangentes e normais; orientabilidade Uma maneira natural de estudar uma superfície S consiste em considerar curvas γ cujas imagens estão contidas em S. Se

Leia mais

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y

Capítulo 1. x > y ou x < y ou x = y Capítulo Funções, Plano Cartesiano e Gráfico de Função Ao iniciar o estudo de qualquer tipo de matemática não podemos provar tudo. Cada vez que introduzimos um novo conceito precisamos defini-lo em termos

Leia mais

Resolução de sistemas lineares

Resolução de sistemas lineares Resolução de sistemas lineares J M Martínez A Friedlander 1 Alguns exemplos Comecemos mostrando alguns exemplos de sistemas lineares: 3x + 2y = 5 x 2y = 1 (1) 045x 1 2x 2 + 6x 3 x 4 = 10 x 2 x 5 = 0 (2)

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA DE VISEU DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA Apontamentos: Curso de Conhecimentos Básicos de Matemática Cursos do Departamento de Gestão Maria Cristina

Leia mais

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS

QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS LENIMAR NUNES DE ANDRADE INTRODUÇÃO À ÁLGEBRA: QUESTÕES COMENTADAS E RESOLVIDAS 1 a edição ISBN 978-85-917238-0-5 João Pessoa Edição do Autor 2014 Prefácio Este texto foi elaborado para a disciplina Introdução

Leia mais

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980

AV1 - MA 12-2012. (b) Se o comprador preferir efetuar o pagamento à vista, qual deverá ser o valor desse pagamento único? 1 1, 02 1 1 0, 788 1 0, 980 Questão 1. Uma venda imobiliária envolve o pagamento de 12 prestações mensais iguais a R$ 10.000,00, a primeira no ato da venda, acrescidas de uma parcela final de R$ 100.000,00, 12 meses após a venda.

Leia mais

A otimização é o processo de

A otimização é o processo de A otimização é o processo de encontrar a melhor solução (ou solução ótima) para um problema. Eiste um conjunto particular de problemas nos quais é decisivo a aplicação de um procedimento de otimização.

Leia mais

Problemas de Valor Inicial para Equações Diferenciais Ordinárias

Problemas de Valor Inicial para Equações Diferenciais Ordinárias Problemas de Valor Inicial para Equações Diferenciais Ordinárias Carlos Balsa balsa@ipb.pt Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia e Gestão de Bragança Matemática Aplicada - Mestrados

Leia mais

Corpos. Um domínio de integridade finito é um corpo. Demonstração. Seja D um domínio de integridade com elemento identidade

Corpos. Um domínio de integridade finito é um corpo. Demonstração. Seja D um domínio de integridade com elemento identidade Corpos Definição Um corpo é um anel comutativo com elemento identidade em que todo o elemento não nulo é invertível. Muitas vezes é conveniente pensar em ab 1 como sendo a b, quando a e b são elementos

Leia mais

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa

Álgebra Linear. André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Álgebra Linear André Arbex Hallack Frederico Sercio Feitosa Janeiro/2006 Índice 1 Sistemas Lineares 1 11 Corpos 1 12 Sistemas de Equações Lineares 3 13 Sistemas equivalentes 4 14 Operações elementares

Leia mais

Numa turma de 26 alunos, o número de raparigas excede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma?

Numa turma de 26 alunos, o número de raparigas excede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma? GUIÃO REVISÕES Equações e Inequações Equações Numa turma de 6 alunos, o número de raparigas ecede em 4 o número de rapazes. Quantos rapazes há nesta turma? O objectivo do problema é determinar o número

Leia mais

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática

Sistemas Lineares. Módulo 3 Unidade 10. Para início de conversa... Matemática e suas Tecnologias Matemática Módulo 3 Unidade 10 Sistemas Lineares Para início de conversa... Diversos problemas interessantes em matemática são resolvidos utilizando sistemas lineares. A seguir, encontraremos exemplos de alguns desses

Leia mais

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU

Todos os exercícios sugeridos nesta apostila se referem ao volume 1. MATEMÁTICA I 1 FUNÇÃO DO 1º GRAU FUNÇÃO IDENTIDADE... FUNÇÃO LINEAR... FUNÇÃO AFIM... GRÁFICO DA FUNÇÃO DO º GRAU... IMAGEM... COEFICIENTES DA FUNÇÃO AFIM... ZERO DA FUNÇÃO AFIM... 8 FUNÇÕES CRESCENTES OU DECRESCENTES... 9 SINAL DE UMA

Leia mais

NIVELAMENTO 2007/1 MATEMÁTICA BÁSICA. Núcleo Básico da Primeira Fase

NIVELAMENTO 2007/1 MATEMÁTICA BÁSICA. Núcleo Básico da Primeira Fase NIVELAMENTO 00/ MATEMÁTICA BÁSICA Núcleo Básico da Primeira Fase Instituto Superior Tupy Nivelamento de Matemática Básica ÍNDICE. Regras dos Sinais.... Operações com frações.... Adição e Subtração....

Leia mais

A ideia de coordenatização (2/2)

A ideia de coordenatização (2/2) 8 a : aula (1h) 12/10/2010 a ideia de coordenatização (2/2) 8-1 Instituto Superior Técnico 2010/11 1 o semestre Álgebra Linear 1 o ano das Lics. em Engenharia Informática e de Computadores A ideia de coordenatização

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO

INSTITUTO TECNOLÓGICO PAC - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DE CONTEÚDOS. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO BÁSICO. DISCIPLINAS: MATEMÁTICA & ESTATÍSTICA. PROFº.: PROF. DR. AUSTER RUZANTE 1ª SEMANA DE ATIVIDADES DOS CURSOS DE TECNOLOGIA

Leia mais

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço

Retas e Planos. Equação Paramétrica da Reta no Espaço Retas e lanos Equações de Retas Equação aramétrica da Reta no Espaço Considere o espaço ambiente como o espaço tridimensional Um vetor v = (a, b, c) determina uma direção no espaço Dado um ponto 0 = (x

Leia mais

Processos Estocásticos

Processos Estocásticos Processos Estocásticos Terceira Lista de Exercícios 22 de julho de 20 Seja X uma VA contínua com função densidade de probabilidade f dada por Calcule P ( < X < 2. f(x = 2 e x x R. A fdp dada tem o seguinte

Leia mais

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória Segundo Ano do Ensino Médio Prof Cícero Thiago Bernardino Magalhães Prof Antonio Caminha Muniz

Leia mais

ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO

ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO ESPAÇOS MUNIDOS DE PRODUTO INTERNO Angelo Fernando Fiori 1 Bruna Larissa Cecco 2 Grazielli Vassoler 3 Resumo: O presente trabalho apresenta um estudo sobre os espaços vetoriais munidos de produto interno.

Leia mais

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante Capítulo 2 Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante 2.1 Introdução Neste capítulo, chamamos atenção para o fato de que o conjunto dos números representáveis em qualquer máquina é finito, e portanto

Leia mais

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência:

FUNÇÃO DO 1º GRAU. Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: FUNÇÃO DO 1º GRAU Vamos iniciar o estudo da função do 1º grau, lembrando o que é uma correspondência: Correspondência: é qualquer conjunto de pares ordenados onde o primeiro elemento pertence ao primeiro

Leia mais

a 1 x 1 +... + a n x n = b,

a 1 x 1 +... + a n x n = b, Sistemas Lineares Equações Lineares Vários problemas nas áreas científica, tecnológica e econômica são modelados por sistemas de equações lineares e requerem a solução destes no menor tempo possível Definição

Leia mais

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B.

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. I- CONCEITOS INICIAIS - Distância entre dois pontos na reta E) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. d(a,b) = b a E: Dados os pontos A e B de coordenadas

Leia mais

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas

Resolução dos Exercícios sobre Derivadas Resolução dos Eercícios sobre Derivadas Eercício Utilizando a idéia do eemplo anterior, encontre a reta tangente à curva nos pontos onde e Vamos determinar a reta tangente à curva nos pontos de abscissas

Leia mais

Propriedades das Funções Deriváveis. Prof. Doherty Andrade

Propriedades das Funções Deriváveis. Prof. Doherty Andrade Propriedades das Funções Deriváveis Prof Doerty Andrade 2005 Sumário Funções Deriváveis 2 Introdução 2 2 Propriedades 3 3 Teste da derivada segunda para máimos e mínimos 7 2 Formas indeterminadas 8 2 Introdução

Leia mais

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS DE ORDEM 2 HOMOGÊNEAS, COM COEFICIENTES CONSTANTES

RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS DE ORDEM 2 HOMOGÊNEAS, COM COEFICIENTES CONSTANTES Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Faculdade de Matemática Equações Diferenciais RESOLUÇÃO DE EQUAÇÕES DIFERENCIAIS ORDINÁRIAS DE ORDEM HOMOGÊNEAS, COM COEFICIENTES CONSTANTES FORMA

Leia mais

Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R. Pinto http://www.math.ist.utl.pt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011

Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R. Pinto http://www.math.ist.utl.pt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011 Álgebra Linear Resumo das aulas teóricas e práticas Paulo R Pinto http://wwwmathistutlpt/ ppinto/ Lisboa, Novembro de 2011 Conteúdo 1 Matrizes e sistemas lineares 1 11 Álgebra das Matrizes 1 12 Operações

Leia mais

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase

36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase 36ª Olimpíada Brasileira de Matemática GABARITO Segunda Fase Soluções Nível 1 Segunda Fase Parte A CRITÉRIO DE CORREÇÃO: PARTE A Na parte A serão atribuídos 5 pontos para cada resposta correta e a pontuação

Leia mais

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013

Álgebra Linear. Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru. 19 de fevereiro de 2013 Álgebra Linear Mauri C. Nascimento Departamento de Matemática UNESP/Bauru 19 de fevereiro de 2013 Sumário 1 Matrizes e Determinantes 3 1.1 Matrizes............................................ 3 1.2 Determinante

Leia mais

Expansão linear e geradores

Expansão linear e geradores Espaços Vectoriais - ALGA - 004/05 4 Expansão linear e geradores Se u ; u ; :::; u n são vectores de um espaço vectorial V; como foi visto atrás, alguns vectores de V são combinação linear de u ; u ; :::;

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR

UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESPÍRITO SANTO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO TUTORIAL - MATEMÁTICA PROJETO FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA ELEMENTAR Assuntos: Matrizes; Matrizes Especiais; Operações com Matrizes; Operações Elementares

Leia mais

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR

CAPÍTULO 6 TRANSFORMAÇÃO LINEAR INODUÇÃO AO ESUDO DA ÁLGEBA LINEA CAPÍULO 6 ANSFOMAÇÃO LINEA Introdução Muitos problemas de Matemática Aplicada envolvem o estudo de transformações, ou seja, a maneira como certos dados de entrada são

Leia mais

Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla

Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Análise de Regressão Linear Simples e Múltipla Carla Henriques Departamento de Matemática Escola Superior de Tecnologia de Viseu Carla Henriques (DepMAT ESTV) Análise de Regres. Linear Simples e Múltipla

Leia mais

Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear

Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear Aulas Teóricas e de Problemas de Álgebra Linear Nuno Martins Departamento de Matemática Instituto Superior Técnico Maio de Índice Parte I (Aulas teóricas e chas de exercícios) Matrizes e sistemas de equações

Leia mais

Notas de Cálculo Numérico

Notas de Cálculo Numérico Notas de Cálculo Numérico Túlio Carvalho 6 de novembro de 2002 2 Cálculo Numérico Capítulo 1 Elementos sobre erros numéricos Neste primeiro capítulo, vamos falar de uma limitação importante do cálculo

Leia mais

Problemas sobre Sistemas Não Lineares

Problemas sobre Sistemas Não Lineares Mestrado Integrado em Engenharia Electrotécnica e de Computadores Controlo em Espaço de Estados Problemas sobre Sistemas Não Lineares Organizada por J. Miranda Lemos 0 J. M. Lemos IST P. (Construção do

Leia mais

Gobooks.com.br. PucQuePariu.com.br

Gobooks.com.br. PucQuePariu.com.br ÁLGEBRA LINEAR todos os conceitos, gráficos e fórmulas necessárias, em um só lugar. Gobooks.com.br PucQuePariu.com.br e te salvando de novo. Agora com o: RESUMO ÁLGEBRA LINEAR POR: Giovanni Tramontin 1.

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

Prof. Márcio Nascimento. 22 de julho de 2015

Prof. Márcio Nascimento. 22 de julho de 2015 Núcleo e Imagem Prof. Márcio Nascimento marcio@matematicauva.org Universidade Estadual Vale do Acaraú Centro de Ciências Exatas e Tecnologia Curso de Licenciatura em Matemática Disciplina: Álgebra Linear

Leia mais

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO

CURSO ONLINE RACIOCÍNIO LÓGICO AULA QUINZE: Matrizes & Determinantes (Parte II) Olá, amigos! Pedimos desculpas por não ter sido possível apresentarmos esta aula na semana passada. Motivos de força maior nos impediram de fazê-lo, mas

Leia mais

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser:

Estudaremos métodos numéricos para resolução de sistemas lineares com n equações e n incógnitas. Estes podem ser: 1 UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA Departamento de Matemática - CCE Cálculo Numérico - MAT 271 Prof.: Valéria Mattos da Rosa As notas de aula que se seguem são uma compilação dos textos relacionados na bibliografia

Leia mais

Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações

Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações Construção dos números racionais, Números fracionários e operações com frações O número racional pode ser definido a partir da aritmética fechamento da operação de divisão entre inteiros ou partir da geometria

Leia mais

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL PROFMAT

SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL PROFMAT SOCIEDADE BRASILEIRA DE MATEMÁTICA MESTRADO PROFISSIONAL EM REDE NACIONAL PROFMAT GABARITO da 3 a Avaliação Nacional de Aritmética - MA14-21/12/2013 Questão 1. (pontuação: 2) (1,0) a) Enuncie e demonstre

Leia mais

A B C F G H I. Apresente todas as soluções possíveis. Solução

A B C F G H I. Apresente todas as soluções possíveis. Solução 19a Olimpíada de Matemática do Estado do Rio Grande do Norte - 008 Segunda Etapa Em 7/09/008 Prova do Nível I (6 o ou 7 o Séries) (antigas 5ª ou 6ª séries) 1 a Questão: Substitua as nove letras da figura

Leia mais

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2 MATEMÁTICA 1 Um tapete deve ser bordado sobre uma tela de m por m, com as cores marrom, mostarda, verde e laranja, da seguinte forma: o padrão quadrado de 18 cm por 18 cm, mostrado abaio, será repetido

Leia mais

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Cursos de Engenharia. Prof. Álvaro Fernandes Serafim

FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA. Cursos de Engenharia. Prof. Álvaro Fernandes Serafim FACULDADE DE CIÊNCIA E TECNOLOGIA Cursos de Engenharia Prof. Álvaro Fernandes Serafim Última atualização: //7. Esta apostila de Álgebra Linear foi elaborada pela Professora Ilka Rebouças Freire. A formatação

Leia mais

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL

PARTE 2 FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL PARTE FUNÇÕES VETORIAIS DE UMA VARIÁVEL REAL.1 Funções Vetoriais de Uma Variável Real Vamos agora tratar de um caso particular de funções vetoriais F : Dom(f R n R m, que são as funções vetoriais de uma

Leia mais

CDI-II. Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo

CDI-II. Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo Instituto Superior Técnico Departamento de Matemática Secção de Álgebra e Análise Prof. Gabriel Pires CDI-II Trabalho. Teorema Fundamental do Cálculo 1 Trabalho. Potencial Escalar Uma das noções mais importantes

Leia mais

Controlabilidade e Observabilidade

Controlabilidade e Observabilidade IA536 - Teoria de Sistemas Lineares - FEEC/UNICAMP contr 1/18 Controlabilidade e Observabilidade Sfrag replacements R 1 R 2 + u C 1 C 2 R 3 y A tensão no capacitor C 2 não pode ser controlada pela entrada

Leia mais

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes CAPÍTULO 2 1. Introdução Um grafo é uma representação visual de um determinado conjunto de dados e da ligação existente entre alguns dos elementos desse conjunto. Desta forma, em muitos dos problemas que

Leia mais

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR ITA - 2004 3º DIA MATEMÁTICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Matemática Questão 01 Considere as seguintes afirmações sobre o conjunto U = {0, 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9} I. U e n(u) = 10 III. 5 U e {5}

Leia mais

x As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas.

x As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas. Å 6pULHV GH SRWrQFLDV As VpULHVGHSRWrQFLDV são um caso particularmente importante das séries de funções, com inúmeras aplicações tanto teóricas como práticas. Um eemplo típico é a série, O cálculo do valor

Leia mais

4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI

4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI 4 a LISTA DE EXERCÍCIOS Valores Próprios e Vectores Próprios Álgebra Linear - 1 o Semestre - 2013/2014 LEE, LEGI, LEIC-TP, LETI Problema 1 Considere a matriz A = 1 0 0 0 2 1 2 0 3 Diga quais dos seguintes

Leia mais

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSFORMADAS DE LAPLACE

INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSFORMADAS DE LAPLACE INSTRUMENTAÇÃO E CONTROLE DE PROCESSOS TRANSFORMADAS DE LAPLACE Preliminares No estudo de sistemas de controle, e comum usar-se diagramas de blocos, como o da figura 1. Diagramas de blocos podem ser utilizados

Leia mais

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I.

Recordamos que Q M n n (R) diz-se ortogonal se Q T Q = I. Diagonalização ortogonal de matrizes simétricas Detalhes sobre a Secção.3 dos Apontamentos das Aulas teóricas de Álgebra Linear Cursos: LMAC, MEBiom e MEFT (semestre, 0/0, Prof. Paulo Pinto) Recordamos

Leia mais

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES

Só Matemática O seu portal matemático http://www.somatematica.com.br FUNÇÕES FUNÇÕES O conceito de função é um dos mais importantes em toda a matemática. O conceito básico de função é o seguinte: toda vez que temos dois conjuntos e algum tipo de associação entre eles, que faça

Leia mais

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares

Unidade II - Sistemas de Equações Lineares Unidade II - Sistemas de Equações Lineares 1- Situando a Temática Discutiremos agora um dos mais importantes temas da matemática: Sistemas de Equações Lineares Trata-se de um tema que tem aplicações dentro

Leia mais

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA

MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA PORCENTAGEM MINICURSO DE MATEMÁTICA FINANCEIRA NO DIA A DIA Quando é dito que 40% das pessoas entrevistadas votaram no candidato A, esta sendo afirmado que, em média, de cada pessoas, 40 votaram no candidato

Leia mais

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto

Material Teórico - Módulo de Divisibilidade. MDC e MMC - Parte 1. Sexto Ano. Prof. Angelo Papa Neto Material Teórico - Módulo de Divisibilidade MDC e MMC - Parte 1 Sexto Ano Prof. Angelo Papa Neto 1 Máximo divisor comum Nesta aula, definiremos e estudaremos métodos para calcular o máximo divisor comum

Leia mais

Códigos Reed-Solomon CAPÍTULO 9

Códigos Reed-Solomon CAPÍTULO 9 CAPÍTULO 9 Códigos Reed-Solomon Um dos problemas na Teoria de Códigos é determinar a distância mínima de um dado código. Tratando-se de códigos cíclicos, por vezes conseguimos controlar a distância mínima

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura. (Números Complexos)

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura. (Números Complexos) UNIVERSIDADE ESTADUAL DE CAMPINAS INSTITUTO DE MATEMÁTICA, ESTATÍSTICA E COMPUTAÇÃO CIENTÍFICA Matemática Licenciatura (Números Complexos) Jéssica Roldão de Oliveira Assis RA 160332 Campinas 2014 1 HISTÓRIA

Leia mais

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range).

R é o conjunto dos reais; f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). f : A B, significa que f é definida no conjunto A (domínio - domain) e assume valores em B (contradomínio range). R é o conjunto dos reais; R n é o conjunto dos vetores n-dimensionais reais; Os vetores

Leia mais

Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli

Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli Material by: Caio Guimarães (Equipe Rumoaoita.com) Discussão de Sistemas Teorema de Rouché Capelli Introdução: Apresentamos esse artigo para mostrar como utilizar a técnica desenvolvida a partir do Teorema

Leia mais

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU

Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Cálculo Numérico Faculdade de Engenharia, Arquiteturas e Urbanismo FEAU Prof. Dr. Sergio Pilling (IPD/ Física e Astronomia) III Resolução de sistemas lineares por métodos numéricos. Objetivos: Veremos

Leia mais

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS

INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS Capítulo II INTRODUÇÃO AOS MÉTODOS FACTORIAIS A Análise Factorial de Correspondências é uma técnica simples do ponto de vista matemático e computacional. Porém, devido ao elevado suporte geométrico desta

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

Breve referência à Teoria de Anéis. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204

Breve referência à Teoria de Anéis. Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204 Breve referência à Teoria de Anéis Álgebra (Curso de CC) Ano lectivo 2005/2006 191 / 204 Anéis Há muitos conjuntos, como é o caso dos inteiros, dos inteiros módulo n ou dos números reais, que consideramos

Leia mais

6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS

6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS 6 SINGULARIDADES E RESÍDUOS Quando uma função f (z) não é diferenciável num complexo z 0 ; diremos que z 0 é uma singularidade de f (z) ; z 0 dir-se-á uma singularidade isolada de f (z) se, contudo, f

Leia mais

5 Transformações Lineares e Matrizes

5 Transformações Lineares e Matrizes Nova School of Business and Economics Prática Álgebra Linear 5 Transformações Lineares e Matrizes 1 Definição Função de em Aplicação que faz corresponder a cada elemento de um conjunto (domínio), denominado

Leia mais

(Testes intermédios e exames 2005/2006)

(Testes intermédios e exames 2005/2006) 158. Indique o conjunto dos números reais que são soluções da inequação log 3 (1 ) 1 (A) [,1[ (B) [ 1,[ (C) ], ] (D) [, [ 159. Na figura abaio estão representadas, em referencial o. n. Oy: parte do gráfico

Leia mais

Capítulo 5: Aplicações da Derivada

Capítulo 5: Aplicações da Derivada Instituto de Ciências Exatas - Departamento de Matemática Cálculo I Profª Maria Julieta Ventura Carvalho de Araujo Capítulo 5: Aplicações da Derivada 5- Acréscimos e Diferenciais - Acréscimos Seja y f

Leia mais

Álgebra Linear e Geometria Analítica

Álgebra Linear e Geometria Analítica Álgebra Linear e Geometria Analítica Departamento de Matemática para a Ciência e Tecnologia Universidade do Minho 2005/2006 Engenharia e Gestão Industrial Engenharia Electrónica Industrial e de Computadores

Leia mais

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2015/2016

Análise Complexa e Equações Diferenciais 1 ō Semestre 2015/2016 Análise Complexa e Equações Diferenciais ō Semestre 205/206 ō Teste, versão A (Cursos: LEIC-A, MEAmbi, MEBiol, MEQ). Considere a função u : R 2 R dada por onde a e b são duas constantes reais. 09 de Abril

Leia mais

Geometria Analítica Plana.

Geometria Analítica Plana. Geometria Analítica Plana. Resumo teórico e eercícios. 3º Colegial / Curso Etensivo. Autor - Lucas Octavio de Souza (Jeca) Estudo de Geometria Analítica Plana. Considerações gerais. Este estudo de Geometria

Leia mais

Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007

Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007 Prova de Admissão para o Mestrado em Matemática IME-USP - 23.11.2007 A Nome: RG: Assinatura: Instruções A duração da prova é de duas horas. Assinale as alternativas corretas na folha de respostas que está

Leia mais

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y).

Definição. A expressão M(x,y) dx + N(x,y)dy é chamada de diferencial exata se existe uma função f(x,y) tal que f x (x,y)=m(x,y) e f y (x,y)=n(x,y). PUCRS FACULDADE DE ATEÁTICA EQUAÇÕES DIFERENCIAIS PROF. LUIZ EDUARDO OURIQUE EQUAÇÔES EXATAS E FATOR INTEGRANTE Definição. A diferencial de uma função de duas variáveis f(x,) é definida por df = f x (x,)dx

Leia mais

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução

MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução MATEMÁTICA A - 12o Ano Probabilidades - Triângulo de Pascal Propostas de resolução Exercícios de exames e testes intermédios 1. A linha do triângulo de Pascal em que a soma dos dois primeiros elementos

Leia mais

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%)

94 (8,97%) 69 (6,58%) 104 (9,92%) 101 (9,64%) 22 (2,10%) 36 (3,44%) 115 (10,97%) 77 (7,35%) 39 (3,72%) 78 (7,44%) 103 (9,83%) Distribuição das 1.048 Questões do I T A 94 (8,97%) 104 (9,92%) 69 (6,58%) Equações Irracionais 09 (0,86%) Equações Exponenciais 23 (2, 101 (9,64%) Geo. Espacial Geo. Analítica Funções Conjuntos 31 (2,96%)

Leia mais

Uma e.d.o. de segunda ordem é da forma

Uma e.d.o. de segunda ordem é da forma Equações Diferenciais de Ordem Superior Uma e.d.o. de segunda ordem é da forma ou então d 2 y ( dt = f t, y, dy ) 2 dt y = f(t, y, y ). (1) Dizemos que a equação (1) é linear quando a função f for linear

Leia mais

Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN

Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN Soluções das Questões de Matemática do Processo Seletivo de Admissão ao Colégio Naval PSACN Questão Concurso 00 Seja ABC um triângulo com lados AB 5, AC e BC 8. Seja P um ponto sobre o lado AC, tal que

Leia mais

4 Sistemas de Equações Lineares

4 Sistemas de Equações Lineares Nova School of Business and Economics Apontamentos Álgebra Linear 4 Sistemas de Equações Lineares 1 Definição Rank ou característica de uma matriz ( ) Número máximo de linhas de que formam um conjunto

Leia mais