Projecto de Decreto-Lei do Regime de Utilização dos Recursos Hídricos Apresentação ao Conselho Nacional da Água 23 de Junho de 2006

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1 Projecto de Decreto-Lei do Regime de Utilização dos Recursos Hídricos Apresentação ao Conselho Nacional da Água 23 de Junho de 2006

2 Objecto E âmbito O Decreto-Lei estabelece o regime jurídico da utilização dos recursos hídricos Abrange as águas, respectivos leitos e margens, zonas adjacentes, e zonas protegidas Não se aplica aos recursos hidrominerais, geotérmicos e águas de nascente

3 Considerações de Carácter Geral 1 O diploma relativo à utilização dos recursos hídricos é um diploma complementar à Lei da Água, publicada em finais de Dezembro de 2005, pelo que assume de forma inequívoca todas as determinações contidas nessa lei 2 A matéria versada neste diploma era já objecto de regulamentação anterior, não impondo a obrigação de licenciamento a novas utilizações.

4 Considerações de Carácter Geral (Cont.) 3 Há, no entanto diversas alterações, algumas bastante significativas. De certa maneira põe-se fim a uma filosofia de um certo desincentivo às actividades económicas relacionadas com a água. Este Decreto-Lei procura criar um novo quadro de relacionamento entre o Estado e os utilizadores dos recursos hídricos, baseado na exigência do cumprimento da lei, mas também no reconhecimento inequívoco de direitos aos utilizadores.

5 - Precariedade das Licenças Eliminação do princípio da precariedade de todas as licenças de utilização do domínio público hídrico, que permite ao estado retirar, a qualquer momento, uma licença, sem que isso confira qualquer direito ao utilizador; Pelo contrário, neste projecto de DL prevê-se (artigo 31) que a revogação de um título por razões alheias ao utilizador esteja sujeita a uma audição prévia do seu titular e que, sempre que tenham sido realizados investimentos em instalações fixas, o utilizador será ressarcido do valor do investimento realizado, na parte ainda não amortizada, em função da duração prevista no respectivo título de utilização e que não possa ser concretizada.

6 - Defesa dos Direitos do Utente Privativo (artigo 35º) Ainda dentro do princípio de uma nova abordagem no relacionamento do Estado com os cidadãos utilizadores dor recursos hídricos, este diploma introduz o principio dos direitos do utente privativo, prevendo que cabe ao Estado e às demais entidades competentes ou aos seus respectivos órgãos e agentes, a garantia dos direitos do uso privativo dos bens públicos, objecto de um título de utilização, respondendo civilmente perante o interessado, nos termos gerais, por todos os danos que advierem da falta, insuficiência ou inoperância das providências adequadas à garantia desses direitos.

7 - Alguma Simplificação Administrativa A Lei da Água introduziu a figura da autorização para algumas utilizações de leitos, margens e águas particulares, designadamente para: - Construções - Implantação, demolição, alteração ou reparação de infra-estruturas hidráulicas - Captação de águas, excepto quando se trate de águas destinadas ao consumo humano

8 Alguma Simplificação Administrativa (Cont.) A Autorização pode ser substituída por mera comunicação às autoridades competentes quando se trate de captações de água com potência igual ou inferior a 5 Cv, ou nos casos que venham a estar previstos nos regulamentos dos planos de gestão de bacia ou nos planos especiais de ordenamento do território aplicáveis (artigo 13º) O pedido de Autorização é menos exigente em termos administrativos e pode ser tacitamente deferido decorrido o prazo de 2 meses

9 - Utilizações Sujeitas a Licenciamento e Concessão O prazo máximo das licenças foi fixado pela Lei da Água em 10 anos e o das concessões em 75 anos. A captação de águas públicas está sujeita genericamente a licença, excepto quando se trate de abastecimento público ou de rega de áreas superiores a 50 ha, casos em que se aplica a figura da concessão.

10 Utilizações Sujeitas a Licenciamento e Concessão (Cont.) O PRAZO de uma concessão deve ser estabelecido tendo em conta a natureza e a dimensão dos investimentos associados, bem como a sua relevância económica e ambiental não podendo exceder os 75 anos (artigo 21º).

11 Utilizações Sujeitas a Licenciamento e Concessão (Cont.) Quando no termo do prazo fixado para a concessão, o titular demonstre ter realizado investimentos devidamente autorizados pela ARH e que não tenham ainda sido recuperados, a ARH poderá: - Reembolsar o titular do valor não recuperado - Optar por prorrogar a concessão, por uma única vez, pelo prazo necessário para permitir a recuperação do investimento. Neste caso, a ARH não poderá autorizar nenhum outro investimento, a não ser que esteja em causa a segurança e a operacionalidade do aproveitamento

12 - Transacção e Cedência Temporária dos Títulos de Utilização (artigo 37º) Uma outra inovação é a introdução da possibilidade de transaccionar, independentemente de autorização administrativa, licenças ou concessões entre utilizadores de uma mesma bacia hidrográfica, desde que, entre outras normas, o respectivo plano de bacia preveja essa possibilidade e não esteja envolvido o abastecimento público. O mesmo principio aplica-se à cedência temporária a terceiros, de direitos de utilização emergentes de licença ou concessão.

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