Gerência de Risco. Plácido A. Souza Neto. March 4, Diretoria Acadêmica de Gestão de Tecnologia da Informação - DIATINF

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1 Gerência de Risco Plácido A. Souza Neto 1 1 Instituto Federal do Rio Grande do Norte - IFRN Diretoria Acadêmica de Gestão de Tecnologia da Informação - DIATINF March 4, 2013 Plácido A. Souza Neto Gerência de Risco

2 Agenda Introdução Impactos de Decisões Gerância de Riscos Planejar a Gerência de Riscos; Identificação de Riscos; Análise de Riscos; Planejamento de Respostas a Riscos; Monitoramento e Controle. Conclusão

3 Gerência de Riscos Chama-se Gerência de Riscos o meio pelo qual as incertezas de projeto são sistematicamente gerenciadas, permitindo avaliar e enfrentar os riscos, evitando o evitável, controlando o controlavel e minimizando o que venha a ser imprevisível. O risco é um evento, um incerteza, e tem um impacto sobre o projeto, que pode ser positivo ou negativo. O risco pode ser produto de uma decisão de projeto. (Tradeoff de uma decisão.)

4 Impactos Positivo Se for positivo, o impacto pode transformar-se em uma oportunidade. Negativo Se for negativo, gera um risco de fracasso. O pior risco é o risco não identificado, contudo o objetivo proncipal é não permitir ser surpreendido. Existem 6 atividades para gerenciamento de riscos: Planejar a Gerência de Riscos; Identificação de Riscos; Análise de Riscos (Quantitativa e Qualitativa); Planejamento de Respostas a Riscos; Monitoramento e Controle.

5 Riscos OBS.: Não existe um processo simples que possa ser seguido para estabelecer planos de gerenciamento de riscos, contudo é importante ficar atento e pensar em estratégias preventivas para evitar problemas. Seguir estratégias preventivas significa que a probabilidade do risco surgir será reduzida. Riscos: Problemas Financeiros Organizacionais Problemas de Recrutamento; Doença de Pessoas da Equipe; Componentes Defeituosos; Alteração nos Requisitos; Reestruturação Organizacional; Desempenho do Banco de Dados; Prazo de Desenvolvimento Subestimado.

6 Tipos de Riscos: Tecnologia; Pessoal; Organizacional; Ferramentas; Requisitos; Estimativas.

7 Atividades de Gerenciamento A gerência de risco, como todos os outros planejamento de projeto é um processo iterativo, que continua ao longo do projeto. Os resultados do processo de gerenciamento de riscos devem ser documentados em um plano de gerenciamento de riscos Figura: Estrutura da Gerência de Riscos.

8 Identificação de Riscos É o primeiro estágio do gerenciamento; Se preocupa em descobrir os possíveis riscos existentes no projeto; Os riscos não devem ser análisados nem priorizados nesse estágio; A identificação dos riscos é um processo em equipe, pode ser utilizando; Uma abordagem de itensiva troca de idéias (brainstorming); Base de experiência de um gerênte. Todos os riscos possíveis devem ser listados; A lista dos riscos deve ser ordenada por itensidade de prejuízo e probabilidade de acontecer. Riscos com pouca chance de afetar o projeto podem ser descartados.

9 Critérios de Identificação Avaliar riscos de escopo, qualidade, prazo, custo, RH, comunicação; Avaliar os riscos no ciclo de vida do projeto (início, planejamento, execução e controle); Avaliar o cronograma; Identificar componentes que requerem muitos recursos; Analisar componentes que dependem da conclusão de outros componentes para o inínio de sua implementação; Outros exemplos: Quantidade de pessoas dedicadas ao projeto; Pouco conhecimento teórico ou inexperiência de algum participante; Necessidade de reengenharia de processos; Uso de tecnologias novas; Incerteza sobre prazos ou orçamento de alguma atividade.

10 Análise de Riscos Durante o processo de análise, cada risco identificado é considerado individualmente; É feito um julgamento sobre a probabilidade e a seriedade desse risco; Em geral, não é preciso uma avaliação numérica exata, mas a análise deve ter como base uma análise com utilização de resultados. A probabilidade pode ser determinada como muito baixa (risco < 10%); Moderada (20% < risco > 50%); Alta (50% < risco > 75%); Muito alta ( risco >75%); Os efeitos podem ser classificados como: Insignificantes, Toleráveis, Sérios e Catastróficos

11 Análise de Riscos O resultado da análise deve ser apresentado em uma tabela ordenada de acordo com a seriedade do risco A avaliação de probabilidae e seriedade é arbitrária em determinados casos; A avaliação dos efeitos podem ser modificados a medida que novas informações sobre o risco se torna disponível; Um vez que os riscos foram analizados e priorizados, deve ser feito um julgamento sobre quais riscos são mais importantes. É feito um julgamento sobre a probabilidade e a seriedade desse risco;

12 Exemplo Figura: Tabela Exemplo para an;alise de risco.

13 Planejamento de Riscos O processo de planejamento de riscos considera cada risco e define estratégias para gerenciá-las: Estratégias preventivas e Estratégias de minimização. Os riscos commédios e altos, com impactos negativos sobre o projeto, precisam ser reduzidos. O que pode ser feito? Aceitar; Evitar; Tranferir risco; Plano de contigência.

14 Técnicas Aceitar Mante o projeto como está, não evitando o risco. Existem 2 abordagens diferentes: aceitação passiva e aceitação ativa. Na aceitação passiva a equipe só desenvolverá um plano de ação DEPOIS que o risco ocorrer. Na aceitação ativa a equipe desenvolverá um plano de ação, criando um plano de contingência. Evitar Cancelar parte do projeto, após a análise custo/benefócio, OU mudar a abordagem inicialmente preventiva.

15 Técnicas Plano de Contingência Criar caminhos altermativos, que deverão ser tomados quando for acusada a ocorrência do problema. Transferir Risco Terceirizar parte do projeto, usando um contrato.

16 Monitoramento de Riscos O monitoramento de riscos envolve avaliar regularmente cada um dos riscos individuais; Decidir se esse risco está se tornando mais ou menos provável; Saber se seus efeitos decorrentes se modificaram; Cada risco não pode ser observado de modo direto, mas sim para a que tipo de risco este pertence; Devem ser levados em consideração indícios sobre probabilidaed de risco e efeito se tornar recorrente.

17 Conclusão O planejamento de risco como todo processo de planejamento tem como objetivo o aumento da qualidade do produto final. O gerência de risco é um processo iterativo. Os riscos podem ser categorizados. Utilizar gerência de riscos ajuda a equipe no desenvolvimento do projeto.