XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a
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- Letícia Barreiro
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1 XIV propor ao Poder Legislativo, observado o disposto na Constituição Federal: a) alteração do número de membros dos tribunais inferiores; b) a criação e a extinção de cargos e fixação de vencimentos dos seus membros, do Juiz-Auditor Corregedor, dos Juízes-Auditores, dos Juízes-Auditores Substitutos e dos Serviços Auxiliares; c) a criação ou a extinção de Auditoria da Justiça Militar; d) a alteração da organização e da divisão judiciária militar;
2 XV eleger seu Presidente e Vice-Presidente e dar-lhes posse; dar posse a seus membros, deferindo-lhes o compromisso legal; XVI conceder licença, férias e outros afastamentos a seus membros, ao Juiz- Auditor Corregedor, aos Juízes-Auditores, Juízes-Auditores Substitutos e servidores que lhe forem imediatamente vinculados; XVII aplicar sanções disciplinares aos magistrados;
3 XVIII deliberar, para efeito de aposentadoria, sobre processo de verificação de invalidez de magistrado; (quórum qualificado 2/3) XIX nomear Juiz-Auditor Substituto e promovê-lo, pelos critérios alternados de antiguidade e merecimento; XX determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, quando envolvido magistrado ouservidores da Justiça Militar; XXIdemitir servidores integrantes dos Serviços Auxiliares;
4 XXII aprovar instruções para realização de concurso para ingresso na carreira da Magistratura e para o provimento dos cargos dos Serviços Auxiliares; XXIII homologar o resultado de concurso público e de processo seletivo interno; XXIV remover Juiz-Auditor e Juiz-Auditor Substituto, a pedido ou por motivo de interesse público; (quórum qualificado 2/3) XXV remover, a pedido ou ex officio, servidores dos Serviços Auxiliares; XXVI apreciar reclamação apresentada contra lista de antiguidade dos magistrados;
5 XXVII apreciar e aprovar proposta orçamentária elaborada pela Presidência do Tribunal, dentro dos limites estipulados conjuntamente com os demais Poderes na Lei de Diretrizes Orçamentárias; XXVIII praticar os demais atos que lhe são conferidos por lei. 1 O Tribunal pode delegar competência a seu Presidente para concessão de licenças, férias e outros afastamentos a magistrados de primeira instância e servidores que lhe sejam imediatamente vinculados, bem como para o provimento de cargos dos Serviços Auxiliares.
6 2º Ao Conselho de Administração, após a sua instituição, caberá deliberar sobre matéria administrativa, conforme dispuser o Regimento Interno. 3 É de dois terços dos membros do Tribunal o quórum para julgamento das hipóteses previstas nos incisos I,alíneas h e i, II,alínea f, XVIII e XXIV, parte final, deste artigo. 4 As decisões do Tribunal, judiciais e administrativas, são tomadas por maioria de votos, com a presença de, no mínimo, oito ministros, dos quais, pelo menos, quatro militares e dois civis, salvo quórum especial exigido em lei.
7 disposto na Constituição Federal, no Código de Processo Penal Militar e nesta lei. Art. 8 Após a distribuição e até a inclusão em pauta para julgamento, o relator conduz o processo, determinando a realização das diligências que entender necessárias. Parágrafo único. Na fase a que se refere este artigo, cabe ao relator adotar as medidas previstas nos incisos V, VI, VII e VIII do art. 6 desta lei.
8 DaCompetência do Presidente Art. 9 Compete ao Presidente: I - dirigir os trabalhos do Tribunal, presidir as sessões plenárias e proclamar as decisões; II - manter a regularidade dos trabalhos do Tribunal, mandando retirar do recinto as pessoas que perturbarem a ordem, autuando-as no caso de flagrante delito; III - representar o Tribunal em suas relações com outros poderes e autoridades; IV - corresponder-se com autoridades, sobre assuntos de interesse do Tribunal e da Justiça Militar;
9 V - praticar todos os atos processuais nos recursos e feitos de competência originária do Tribunal, antes da distribuição e depois de exaurida a competência do relator; VI - declarar, no caso de empate, a decisão mais favorável ao réu ou paciente; VII - proferir voto nas questões administrativas, inclusive o de qualidade, no caso de empate, exceto em recurso de decisão sua; VIII - decidir questões de ordem suscitadas por Ministro, por representante do Ministério Público Militar ou por advogado, ou submetê-las ao Tribunal, se a este couber a decisão;
10 IX - conceder a palavra ao representante do Ministério Público Militar e a advogado, pelo tempo permitido em lei e no regimento interno, podendo, após advertência, cassá-la no caso de linguagem desrespeitosa; X - conceder a palavra, pela ordem, ao representante do Ministério Público Militar e a advogado que funcione no feito, para, mediante intervenção sumária, esclarecer equívoco ou dúvida em relação a fatos, documentos ou afirmações que possam influir no julgamento; XI - convocar sessão extraordinária nos casos previstos em lei ou no regimento interno; XII - suspender a sessão quando necessário à ordem e resguardo de sua autoridade;
11 XIII - presidir a audiência pública de distribuição dos feitos; XIV - providenciar o cumprimento dos julgados do Tribunal e sua execução nos processos de competência originária; (Pode ser delegada a Juiz-Auditor) XV - decidir sobre o cabimento de recurso extraordinário, determinando, em caso de admissão, seu processamento, nos termos da lei; XVI - prestar às autoridades judiciárias informações requisitadas para instrução de feitos, podendo consultar o relator do processo principal, se houver;
12 XVII - assinar com o relator e o revisor, ou somente com aquele, quando for o caso, os acórdãos do Tribunal e, com o Secretário do Tribunal Pleno, as atas das sessões; XVIII - decidir sobre liminar em habeas corpus, durante as férias e feriados forenses, podendo ouvir previamente o Ministério Público; XIX - expedir salvo-conduto a paciente beneficiado com habeas corpus, preventivo; XX - requisitar força federal ou policial para garantia dos trabalhos do Tribunal oude seus Ministros;
13 XXI - requisitar oficial de posto mais elevado, ou do mesmo posto de maior antiguidade, para conduzir oficial condenado presente à sessão de julgamento, observada a Força a queeste pertencer; XXII - convocar para substituir Ministros, os oficiais-generais das Forças Armadas e magistrados, na forma do disposto no art. 62, incisos II,III,IV e V, desta lei; XXIII - adotar providências para realização de concurso público e processo seletivo interno; XXIV - expedir atos sobre matéria de sua competência, bem como assinar os de provimento e vacância dos cargos dos Serviços Auxiliares;
14 XXVI - dar posse e deferir o compromisso legal a Juiz-Auditor Substituto e a todos os nomeados para cargos do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores do Quadro da Secretaria do Tribunal; XXVII - velar pelo funcionamento regular da Justiça Militar e perfeita exação das autoridades judiciárias e servidores no cumprimento de seus deveres, expedindo portarias, recomendações e provimentos que se fizerem necessários; XXVIII - designar, observada a ordem de antiguidade, Juiz-Auditor para exercer a função de Diretor do Foro, definindo suas atribuições;
15 XXIX - conhecer de representação formulada contra servidores, por falta de exação no cumprimento do dever; XXX - determinar a instauração de sindicância, inquérito e processo administrativo, exceto quanto a magistrado; XXXI - aplicar penas disciplinares da sua competência, reconsiderá-las, releválas e revê-las; XXXII - providenciar a publicação mensal de dados estatísticos sobre os trabalhos do Tribunal;
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