COMISSÃO PERMANENTE DO CONSELHO GERAL. Relatório de Avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento,
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- Afonso Sintra Martins
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1 Relatório de Avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento, O presente relatório traduz a avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento Vertical de Escolas de Leça da Palmeira/Santa Cruz do Bispo a propor ao Conselho Geral, realizada pela sua Comissão Permanente (ComPerm). Esta Comissão foi designada pelo Conselho Geral (CG) em Abril, respeitando a proporcionalidade dos corpos sociais aí representados, para proceder à avaliação do Projecto Educativo do Agrupamento (PEAgrup), relativo ao triénio Na primeira reunião, depois de escolher o Presidente e se elaborar o regimento desta ComPerm, fez-se uma primeira análise do documento para se definir uma metodologia de trabalho, com potencialidades para responder com eficácia e em tempo útil ao solicitado pelo CG. Ponderada a avaliação pretendida, a natureza e a extensão do documento e a diversidade dos pontos em apreço, centramos a nossa análise no grau de consecução dos 15 grandes objectivos estratégicos do PEAgrup procurando, com base nos documentos internos da Escola, identificar para cada um as principais fragilidades e pontos fortes, bem como recomendar algumas acções de melhoria. Tendo em conta estes critérios, foi elaborada uma grelha onde cada um dos 15 grandes objectivos aparece subdividido em várias áreas de acção, tal como no PEAgrup, assumidas como indicadores de consecução das grandes metas educativas. Com base nos documentos consultados, para cada um destes indicadores, procuramos consensualizar um nível qualitativo a atribuir ao desempenho do Agrupamento neste triénio. Este instrumento de avaliação permitiu organizar o levantamento dos documentos e seleccionar os mais significativos para cada campo de acção, facilitando o trabalho desta Comissão na referida análise e avaliação da consecução de cada um dos 15 objectivos estratégicos. Antes de uma conclusão geral, para fundamentar as nossas principais recomendações, apresentamos em seguida o referido quadro de análise, onde se destacam os Avaliação do Projecto Educativo
2 principais pontos fracos, pontos fortes e acções de melhoria relativamente a cada uma das metas educativas. Objectivo 1 Promover na criança/ aluno o desenvolvimento global de competências, aumentando a sua autonomia e a criação de hábitos e métodos de trabalho A fraca utilização da Biblioteca pelos docentes. A reduzida utilização da Biblioteca pelos Alunos do 3º Ciclo. A prevalência do trabalho dirigido, em detrimento do trabalho autónomo. Desenvolvimento geral de competências e de métodos e hábitos de trabalho nas diversas actividades promovidas pela Biblioteca. Criação de um Guia de Utilizador pela Biblioteca, já previsto no seu relatório de Objectivo 2 Promover o sucesso educativo Adesão dos Alunos do 3º Ciclo às actividades promovidas pela Biblioteca. A Sala de Estudo não é utilizada como um recurso permanente mas, fundamentalmente, durante o período de aulas. Diversidade, quantidade e qualidade das actividades promovidas pela Biblioteca. Repensar as estratégias dirigidas ao 3ºCiclo. Colaborar com as Associações de Pais na realização de actividades que mobilizem os EEd. Promover reuniões periódicas com as Associações de Pais. Objectivo 3 Promover o desenvolvimento da autonomia pessoal e social dos alunos com NEE de carácter permanente Na EB 2,3, a limitação dos recursos humanos não permite um ensino inteiramente inclusivo. A CÇÕES DE CÇÕES DE M ELHORIA Empenho e envolvimento da equipa para responder a todas as solicitações. Avaliação do Projecto Educativo
3 Atribuição de recursos humanos na área da Educação Especial ajustados às necessidades do Agrupamento, designadamente na EB 2,3. Promover acções de formação e actualização na área da Educação Especial. Objectivo 4 Aumentar a utilização das novas tecnologias no processo de ensinoaprendizagem As obras da EB 2,3 tem condicionado muito a aquisição de novos equipamentos. Limitações da rede de Internet no Agrupamento: na EB 2,3, não há acesso nos Blocos E e D e no B é muito instável; nas EB 1 e JI, há ainda vários estabelecimentos sem acesso à rede; duma maneira geral, os equipamentos informáticos são obsoletos, dificultando todas as actividades. A reduzida utilização das novas tecnologias na sala de aula, nomeadamente no 1ºCEB. Níveis de concretização e consecução do PTE. Montagem dos Projectores Multimédia em muitas salas de aula. Montagem de uma rede de fibra óptica em todas as Escolas e JI do Agrupamento, que assegure o acesso à internet em boas condições de utilização. Substituição dos equipamentos obsoletos. Montagem de QIM em mais salas de aula do Agrupamento. Assegurar a formação necessária a todos os Professores do Agrupamento, para utilizarem as novas tecnologias e os diferentes softwares educativos. Objectivo 5 Oferecer novas oportunidades de estudo quer para alunos com insucesso escolar, quer para adultos Condicionantes legais para a criação de alternativas ao ensino regular. Acompanhamento e orientação garantidos pelo SPO. Articulação do SPO com os Psicólogos de outras entidades do concelho: JF de St Cruz e EPIS. O Agrupamento deve continuar a procurar abrir cursos EFA e RVCC. Avaliação do Projecto Educativo
4 Objectivo 6 Aumentar a qualidade das práticas educativas e organizacionais Limitações na articulação entre os vários ciclos de ensino. Disponibilidade do Agrupamento para se envolver nos vários projectos que lhe são propostos. Assegurar a efectiva articulação vertical entre os vários ciclos do Agrupamento. Reforço e actualização dos equipamentos tecnológicos da Biblioteca. Objectivo 7 Promover actividades culturais, desportivas e artísticas que contribuam para a formação global dos alunos A falta de interdisciplinaridade na preparação das visitas de estudo. A quantidade e a diversidade das actividades culturais e desportivas. A participação expressiva dos Alunos nas actividades. Garantir a interdisciplinaridade na preparação das visitas de estudo e a sua distribuição equitativa pelos diferentes ciclos e turmas. Objectivo 8 Promover a educação para a saúde e para a defesa do ambiente Avaliação do Projecto Educativo
5 Dificuldades relacionadas com as limitações e condições dos espaços físicos e de alguns equipamentos. Canais comunicação entre as diferentes estruturas organizacionais e os vários estabelecimentos escolares do Agrupamento É visível a quantidade e a diversidade das acções em todos os ciclos. Diversidade e adequação dos parceiros envolvidos nos diferentes projectos Atribuição de recursos humanos ajustada às necessidades do agrupamento. Atribuição de espaços e equipamentos de acordo com as necessidades dos projectos. Objectivo 9 Promover uma cultura de segurança Organização do espaço físico (exteriores) em muitas escolas que favorece os comportamentos violentos. Deficiências e limitações na sinalização exterior e na sinalética interna. Falta de recursos humanos para assegurar um controlo efectivo nos vários espaços escolares. Trabalho desenvolvido pelo Centro de gestão de Conflitos. Proporcionar formação adequada aos profissionais da comunidade escolar para responderem com eficácia nas diferentes situações de emergência. Maior visibilidade dos elementos da Escola Segura. Aperfeiçoar a sinalização exterior e a sinalética interior dos espaços escolares. Objectivo 10 Melhorar a qualidade do desempenho do pessoal docente e não docente A falta de formação adequada às necessidades do pessoal docente e não docente do agrupamento. Formação cada vez mais ajustada às necessidades dos profissionais. Objectivo 11 Objectivo 11 Investir na qualidade e no uso das novas tecnologias para melhoria dos processos administrativos, pedagógicos e de comunicação Avaliação do Projecto Educativo
6 Construção da nova EBI condiciona muito as aquisições de equipamentos. Limitações no acesso à internet e, até, sem rede em algumas Escolas e JI do Agrupamento. A utilização da plataforma moodle do Agrup. Montagem de uma rede de fibra óptica em todas as Escolas e JI do Agrupamento, que assegure o acesso à internet em boas condições de utilização. Montagem de QIM em mais salas de aula. Formação dos profissionais para utilizarem os equipamento e o software educativo. Divulgação aos EEd das diferentes possibilidades de utilização da plataforma moodle. Objectivo 12 Zelar pela conservação, limpeza, melhoramento e embelezamento dos espaços escolares, fomentando a prática de atitudes cívicas Progressiva degradação do espaço físico e, agora, obras na EB 2,3 interferem muito nos comportamentos dos Alunos. Falta de recursos humanos que não permite identificar os infractores, em tempo útil. Desenvolvimento de acções que promovam a Educação para a Cidadania. Garantir a responsabilização sistemática dos infractores Objectivo 13 Fomentar e intensificar a relação Escola/Família e o envolvimento/participação dos encarregados de educação nas actividades do Agrupamento e na vida escolar dos seus educandos Reduzida participação dos EEd nas acções de formação e nas reuniões com o DT. Inadequação de algumas actividades aos interesses e horários dos EEd. Espaço exíguo e falta de privacidade na sala de atendimento dos DT Variedade das actividades em que se solicita a participação dos Pais, especialmente nas EB1 e JI. Ligação de algumas Escolas com a sua AssPais para assegurar um acompanhamento pleno das crianças (a ocupação durante os tempos livres e, até, durante as férias escolares). Avaliação do Projecto Educativo
7 Adequar as actividades ao horário e interesses dos Pais e EEd. Requalificar e valorizar o espaço d atendimento dos EEd, assegurando uma dignidade e privacidade, de acordo com a importância e as características destes contactos. Objectivo 14 Aprofundar a relação e colaborar com os diferentes parceiros comunitários (Associações de Pais, Juntas de Freguesia, Câmara Municipal, Instituições de Formação, Apoio Social...) O esforço e a disponibilidade das Juntas de Freguesia para o trabalho em parceria. Reforçar a articulação com os vários técnicos (Psicólogos, Assistentes Sociais e outros) das diferentes instituições da comunidade. Objectivo 15 Desenvolver um sistema de auto-avaliação sistemática, abrangendo todas as áreas de funcionamento do Agrupamento A CÇÕES DE CÇÕES DE M ELHORIA Preocupação do Agrupamento com a autoavaliação do seu desempenho nos vários planos da sua actividade educativa. Avaliação do Projecto Educativo
8 Potenciar os efeitos da sua autoavaliação e procurar modelos alternativos para assegurar o sucesso de todos. De acordo com esta análise, na nossa opinião, é indiscutível que o Agrupamento respondeu com eficácia ao previsto pelos diferentes objectivos estratégicos do seu Projecto Educativo para o triénio , apesar das significativas limitações e insuficiências dos seus recursos materiais e humanos. No entanto, antes de se apresentar algumas recomendações, parece ser significativo descrever com maior detalhe alguns pontos fortes e fragilidades na acção do Agrupamento já identificados no quadro anterior. Nos diversos sectores de actividade do Agrupamento, é evidente o empenho dos Profissionais para procurarem responder às diferentes exigências de uma escola inclusiva e, ao mesmo tempo, ultrapassarem as condicionantes do espaço físico e a insuficiência dos equipamentos pedagógicos e dos recursos humanos de muitas escolas deste Agrupamento. Este esforço dos Profissionais está bem patente nas actividades de remediação e reforço das aprendizagens propostas aos Alunos e na diversidade, quantidade e qualidade das actividades culturais, desportivas e de promoção da saúde associadas aos diferentes sectores e projectos do Agrupamento. A estreita relação institucional que o Agrupamento estrategicamente mantém com alguns parceiros da comunidade tem permitido mobilizar outros recursos, contribuindo para aprofundar o desenvolvimento de alguns projectos e, em tempo útil, responder a muitos problemas levantados pelas condicionantes e limitações das nossas escolas. Ainda no capítulo das mais- valias, não se pode deixar de referir a grande preocupação que o Agrupamento revela com a autoavaliação do seu próprio Avaliação do Projecto Educativo
9 desempenho nos vários planos de actividade, sendo assumida como instrumento de regulação da acção educativa. Por outro lado, nestes últimos anos, as grandes limitações nos recursos materiais e humanos em muitas organizações escolares deste Agrupamento sobressaem entre os aspectos negativos identificados nesta análise. As condições desfavoráveis do espaço físico em alguns edifícios escolares do Agrupamento reflectiram- se, inevitavelmente, no seu quotidiano educativo e influenciaram o comportamento dos seus Alunos exigindo um maior esforço aos Profissionais para controlar algumas atitudes mais disfuncionais. A quantidade e a qualidade de alguns equipamentos (pedagógicos e de mobiliário) em muitas Escolas e Jardins do Agrupamento são claramente insatisfatórias, dificultando o desenvolvimento de actividades lectivas e não permitindo, muitas vezes, a utilização das novas tecnologias pedagógicas no currículo trabalhado com os Alunos, especialmente ao nível da sala de aula. A inexistência da ligação à internet em alguns casos pontuais e, duma maneira geral, as limitações na qualidade, facilidade e conforto neste acesso em muitas Escolas e Jardins do Agrupamento têm condicionado bastante a utilização deste poderoso recurso pedagógico e a sua vulgarização entre os Alunos. Ao mesmo tempo, retarda- se também a sua generalização como canal de comunicação preferencial entre os Profissionais e entre a Escola e Família. Os recursos humanos, docentes e não docentes, atribuídos ao Agrupamento não têm sido suficientes para responder a todas as necessidades da acção educativa numa escola desejavelmente inclusiva e democrática, nem para assegurar todos os trabalhos de organização e manutenção das Escolas e Jardins do Agrupamento. Ao mesmo tempo, a pouca formação disponibilizada ao pessoal docente e não docente não tem sido a mais adequada, porque parece não coincidir com as dificuldades diagnosticadas. Da análise dos diversos documentos e, muito especialmente, do PAA sobressaem ainda duas fragilidades, relacionadas com níveis da escola tendencialmente interdependentes: o organizacional e o pedagógico. No plano organizacional, continua a sentir- se muito a diferença dos modelos da EB 2,3 e das EB 1/JI na sua relação com as Famílias e até com os Alunos, bem como as grandes limitações nos canais de comunicação em todo o Agrupamento. Em consonância com estas situações, no caso do desenvolvimento do currículo com os Alunos, continuam a verificar- se grandes limitações na articulação vertical entre Ciclos e anos de escolaridade, bem como na articulação horizontal entre as várias mensagens curriculares, disciplinares e não disciplinares, a trabalhar com os Alunos em cada Turma nos 2º e 3º Ciclos. Avaliação do Projecto Educativo
10 De acordo com o exposto, cumpre a esta ComPerm realçar algumas das acções de melhoria a propor ao CG do Agrupamento que, na nossa opinião, podem responder às já referidas insuficiências e fragilidades. Como há muito já era esperado, a construção da nova EBI (conclusão em ) e as obras previstas em outras Escolas e Jardins do Agrupamento devem permitir a desejável e indispensável requalificação e adequação do espaço físico de várias Escolas e Jardins às necessidades e à especificidade da sua população escolar. Tal como tem sido assegurado, os novos edifícios escolares irão receber mobiliário e equipamentos pedagógicos, podendo o Agrupamento reutilizar os antigos para equipar Escolas e Jardins com mais dificuldades. Tendo em conta o peso da EBI, uma boa gestão deste processo deve permitir responder muito satisfatoriamente às principais necessidades das Escolas e Jardins do Agrupamento. Neste capítulo, é importante insistir na necessidade de se instalar uma rede de fibra óptica nos diferentes edifícios escolares para assegurar a todos o acesso à internet. Ao mesmo tempo, é imprescindível substituir os equipamentos informáticos e multimédia obsoletos, existentes em muitos sectores, por novas máquinas mais funcionais, eficazes e com acesso fácil. De acordo com a sua especificidade, estes novos equipamentos devem ser distribuídos pelas salas de aula (nomeadamente os QIM) e edifícios escolares, colocados em espaços confortáveis e aprazíveis, para facilitar a sua utilização por todos os elementos da comunidade escolar e potenciar a vulgarização destas tecnologias na Escola. Os recursos humanos, docentes e não docentes, atribuídos às várias Escolas e Jardins do Agrupamento devem ser ajustados às características de cada estabelecimento escolar, aos níveis de escolaridade a que se destinam e ao número e particularidades dos seus Alunos, para se poder assegurar a desejável equidade da escola inclusiva. O ritmo de mudança nas sociedades actuais é muito intenso e a escola é uma das organizações sujeita a maiores desafios: as constantes mutações sociais transformam o comportamento e as atitudes dos Alunos face ao conhecimento e à Escola. Hoje, as novas tecnologias, as actividades mais apelativas e interactivas assumem- se como instrumentos poderosos e indispensáveis para promover o sucesso educativo. Assim, a formação dos Profissionais (docentes e não docentes) é crucial, mas deverá ser adequada às necessidades diagnosticadas em cada comunidade. A acção educativa é, em última análise, um processo de contextualização permanente de uma mensagem curricular que obriga a repensar constantemente as rotinas e a utilizar, desejavelmente, as últimas tecnologias para se conseguir motivar os nossos Alunos e consolidar aprendizagens estruturantes e essenciais, indispensáveis a profissionais e cidadãos activos, empenhados e responsáveis. No plano organizacional, o funcionamento da nova EBI no Agrupamento deverá produzir grandes mudanças. Progressivamente, os Profissionais de cada Ciclo de Avaliação do Projecto Educativo
11 ensino irão conhecendo melhor os procedimentos e as rotinas daqueles que trabalham com os outros níveis de escolaridade e compreendendo a dinâmica dos seus modelos organizacionais. Esta aprendizagem irá aproximar os Profissionais dos vários ciclos de ensino, facilitando o diálogo a todos os níveis e, no caso do desenvolvimento do currículo, promovendo a sua articulação vertical. Esta dinâmica induzida pela nova EBI deverá renovar as práticas em todo o Agrupamento. Especialmente nos 2º e 3º Ciclos, a articulação horizontal das diferentes mensagens curriculares, disciplinares e não disciplinares, continua a reflectir o peso de um currículo segmentado, apoiado por uma estrutura organizacional e um tempo escolar ainda muito dividido em disciplinas. No entanto, o progressivo aperfeiçoamento das Equipas Educativas poderá favorecer o desenvolvimento de abordagens cada vez mais inter e transdisciplinares, promovendo a efectiva articulação horizontal do currículo trabalhado com os Alunos. Apesar do reconhecido dinamismo da Biblioteca e da Sala de Estudo, de acordo com os elementos agora analisados, parece ser necessário repensar as estratégias dirigidas aos Professores e ao 3º Ciclo promovendo uma maior participação nas actividades e um trabalho mais autónomo dos Alunos. Por último, neste capítulo, recomenda- se ainda um reforço da ponte Escola Família. Especialmente na EB 2,3, quando a faixa etária dos Alunos favorece um maior distanciamento dos Pais e EEd, a Escola deve procurar adequar mais as actividades propostas às necessidades, aos interesses e à disponibilidade de horário dos Pais e EEd. O novo PEAgrup deverá considerar também áreas relacionadas com os seguintes pontos: a valorização da função dos Assistentes Operacionais; o objectivo referente aos Alunos com NEE deve, no âmbito de uma escola inclusiva, ser diluído no quadro geral das metas definidas para todos os Alunos; as particularidades do Ensino Pré- Escolar devem ser consideradas de forma mais individualizada; o carácter abrangente do sucesso educativo, como grande meta do PEAgrup. Leça da Palmeira 29 de Setembro, 2010 Avaliação do Projecto Educativo
12 A COMISSÃO PERMANENTE DO CONSELHO GERAL Avaliação do Projecto Educativo
Nº 13 AEC - Papel e Acção na Escola. e-revista ISSN 1645-9180
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