Casos Europeus de Regimes Económicos Especiais de Base Local Fórum para a competividade

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Casos Europeus de Regimes Económicos Especiais de Base Local Fórum para a competividade"

Transcrição

1 Casos Europeus de Regimes Económicos Especiais de Base Local Fórum para a competividade Seminário 16

2 O preço de uma economia fechada 2

3 Necessidades estratégicas Dívida pública, saldo orçamental, criar emprego Investimento Direto Estrangeiro Exportações O país da União Europeia mais amigo do Investimento e das Empresas 3

4 Papel da Fiscalidade na tomada de decisão A componente fiscal não é determinante mas é importante sendo decisiva para a colocação de uma localização na shortist das localizações de investimento a considerar O país da União Europeia mais amigo do Investimento e das Empresas 4

5 Ranking Paying Taxes Posição relativa de Portugal no ranking dos paying taxes Ease of paying taxes - Ranking global º 64º 73º 73º 74º 77º 80º 81º 5

6 Ranking Paying Taxes Taxa de Tributação (% do lucro comercial) e Posição no ranking global ,0% 43,3% 44,8% 43,6% 42,9% 43,3% 42,6% 42,3% 42,4% 94º 96º 100º 106º 108º Ranking Global Taxa de Tributação 6

7 Ranking Paying Taxes Tempo de cumprimento das obrigações declarativas (horas por ano) e Posição no Ranking global h 328h 123º 328h 130º 328h 135º 298h 126º 275h 121º 275h 275h 275h Ranking Global Tempo cumprimento das obrigações declarativas (em horas) 7

8 Ranking Paying Taxes Número de Pagamentos de Impostos (por ano) e Posição no Ranking global 9, , ,0 4,5 3,0 10º 10º 14º 15º 17º ,5 0 0, Ranking Global Número de Pagamentos de Imposto 8

9 Fiscalidade o que podemos fazer? Peso relevante e inegável da taxa de tributação, mas também dos seguintes fatores: dos custos de cumprimento das obrigações declarativas; da estabilidade do sistema fiscal nacional; comparação da taxa de tributação nominal vs taxa efetiva. 9

10 A importância de ser seletivo Reduzida margem de manobra para uma diminuição relevante da receita fiscal. As Zonas Económicas Especiais permitem grande flexibilidade (concessão de benefícios limitados à zona). 10

11 Zonas Económicas Especiais (fora da UE) Rússia (Extremo Oriente, St Peterrsburg & Moglino) Suíça (Obwalden, Nidwalden, Appenzell A & Luzwen) Moldávia (Expo-Business-Chisinau, Tvardita) Japão (Tokyo, Niigata, Yabu, Tohoku) Índia (Nordeste, Estado de Sikkim, Delhi) Brasil (Norte e Nordeste, Estado de Mato Grosso, Minas Gerais, Espírito Santo) China (Shenzhen, Zhuhai, Shantou, Xiamen, Hainan e Pudong) África do Sul (Coega, East London, Richards Bay, Or Tambo, Saldanha Bay) 11

12 Auxílios de Estado Mas essa visão pragmática tem dificuldade com o conceito de Auxílios de Estado Pelas limitações impostas Como historicamente o demonstra a TSU nos setores dos bens e serviços transacionáveis 12

13 Zonas Económicas Especiais na UE Mas essas limitações não são intransponíveis Pois ainda assim encontramos Zonas Económicas Especiais na UE Incluindo a Madeira 13

14 Zonas Económicas Especiais na UE Espanha (Canárias) Hungria (Norte, Norte e Sul Grande Planície, Transdanúbia do sul) Eslovénia (Pomurje) Alemanha (Região oriental) Rússia Polónia (Kamienna Gorá, Katowice, Kraków- -Technology Park, Legnica) Letónia (Portos da regão Riga, Ventspils e ZEE de Rezekne e Liepaja) Lituânia (Klaipéda, Kaunas, Kédainiai, Akmené, Marijampolé) Portugal (Madeira CINM/ZFM) Itália (Sul, e regiões montanhosas no norte e centro) Grécia (Ilhas gregas) 14

15 Zonas Económicas Especiais impostos indiretos Para além daquelas encontramos ainda uma profusão significativa de Zonas Económicas Especiais. Para efeitos de direitos aduaneiros, impostos indiretos e obrigações acessórias associadas 15

16 Zonas Económicas Especiais impostos indiretos I Croácia Slobodna zona Zagreb, Luka Rijeka, Kukuljanovo, Osijek, Splitskodalmatinska II I e II Reino Unido Aeroporto de Ronaldsway Luxemburgo Dinamarca Skat Copenhagen Finlândia Hangon Vapaasatama Estónia Mugga, Sillamae, Paldiski Irlanda Zona Franca de Shannon, Porto Franco de Ringaskiddy Holanda Alemanha Bremerhaven Polónia Letónia Zona franca de Riga, Liepaja Lituânia Klaipéda Espanha Zona Franca de Barcelona, Cádiz, Vigo Portugal Zona Franca da Madeira: Caniçal França Zona Franca de Bordéus Chipre Porto Limassol Eslovénia Itália Malta República Checa Roménia Bulgária Grécia Piraeus, Heraklion, Thessaloniki, Patigiali 16

17 Zonas Económicas Especiais impostos indiretos As Zonas Económicas Especiais, regra geral têm importantes efeitos: na redução dos custos de cumprimento das obrigações declarativas; no cash-flow das empresas (p. e. diferimento do pagamento ou antecipação do reembolso); na inclusão de outros benefícios (p. e. para corte, embalagem, montagem e reprocessamento). 17

18 Zonas Económicas Especiais impostos indiretos Portugal Continental Açores 18

19 Zonas Económicas Especiais impostos indiretos E no entanto, estas Zonas Económicas Especiais são fundamentais para: distribuição; logística E ganharão relevância acrescida: TTIP; Canal do Panamá; Rota do Ártico; UE/África Ocidental (incluindo Golfo da Guiné) 19

20 Zonas Económicas Especiais outros incentivos Os incentivos incluem também, em certos casos, e mediante cumprimento de condições: isenção temporária ou taxa reduzida de imposto sobre o rendimento das pessoas coletivas; redução dos pagamentos por conta; eliminação ou redução da taxa de retenção na fonte (pagamentos efetuados a entidades não residentes); tributos locais; lei laboral da nacionalidade. 20

21 Zonas Económicas Especiais outros incentivos Incluem ainda: redução do encargo de imposto em função de investimentos efetuados pelo sujeito passivo em bens e infraestruturas públicas; redução da taxa de tributação sobre as pessoas individuais; redução do valor das contribuições para a Segurança Social. 21

22 Zonas Económicas Especiais outros incentivos Incluem também: isenção de imposto do selo; redução da taxa de imposto sobre os imóveis localizados nas respetivas zonas (no caso de detenção do direito de propriedade, posse legal, ou concessão do direito de uso). 22

23 Zonas Económicas Especiais casos de sucesso Entre os casos de sucesso, ou a analisar cuidadosamente, contam-se: Shannon Bordéus Barcelona Piraeus Trieste Luxemburgo 23

24 Obrigado! Jaime Cavalho Esteves Tax Lead Partner Líder de Governo e Setor Público Telf.: jaime.esteves@pt.pwc.com Esta comunicação é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto. A PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda não se responsabilizará por qualquer dano ou prejuízo emergente de decisão tomada com base na informação aqui descrita PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda. Todos os direitos reservados. refere-se à Portugal, constituída por várias entidades legais, ou à rede. Cada firma membro é uma entidade legal autónoma e independente. Para mais informações consulte

www.pwc.com/payingtaxes Paying Taxes 2014 Portugal e a CPLP Jaime Esteves 3 de dezembro de 2013, Lisboa

www.pwc.com/payingtaxes Paying Taxes 2014 Portugal e a CPLP Jaime Esteves 3 de dezembro de 2013, Lisboa www.pwc.com/payingtaxes Paying Taxes 2014 Portugal e a CPLP Jaime Esteves 3 de dezembro de 2013, Lisboa Agenda 1. A metodologia do Paying Taxes 2. Resultados de Portugal 3. Resultados da CPLP 4. Reforma

Leia mais

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES)

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) 3.1. Cartões de crédito Designação do Redes onde o é aceite 1. Anuidades 1.º Titular Outros titulares Comissões (Euros) 2. Emissão de 3. Substituição de 4. Inibição do 5. Pagamento devolvido NB Verde --

Leia mais

Preçário SONAE FINANCIAL SERVICES, SA INSTITUIÇÕES DE MOEDA ELECTRÓNICA

Preçário SONAE FINANCIAL SERVICES, SA INSTITUIÇÕES DE MOEDA ELECTRÓNICA Preçário SONAE FINANCIAL SERVICES, SA INSTITUIÇÕES DE MOEDA ELECTRÓNICA Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS Consulte o FOLHETO DE TAXAS DE JURO Data de O Preçário completo da Sonae Financial Services,

Leia mais

Organizações de Economia Social e a Fiscalidade

Organizações de Economia Social e a Fiscalidade www.pwc.com/pt Organizações de Economia Social e a Fiscalidade 17 de Jaime Carvalho Esteves Auditório SRS Advogados, Lisboa Agenda 1. Considerações prévias 2. Donativo versus patrocínio 3. Um exemplo:

Leia mais

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES)

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) 3.1. Cartões de crédito Comissões (Euros) Designação do Redes onde o é aceite 1. Anuidades 1.º Titular Outros titulares 2. Emissão de 3. Substituição de 4. Inibição do 5. Pagamento devolvido 6. Comissão

Leia mais

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES)

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES) 11.1. Cartões de crédito Comissões (Euros) Designação do Redes onde o é aceite NB Business Silver NB Business Gold NB Corporate Gold NB Corporate Gold Negócios 1. Anuidades 1.º Titular Outros titulares

Leia mais

Reclamações Fundo de Garantia de Depósitos. Datas - Valor. 9 CONTAS DE DEPÓSITO 1.1. Depósitos à ordem 9.1. Depósitos à ordem

Reclamações Fundo de Garantia de Depósitos. Datas - Valor. 9 CONTAS DE DEPÓSITO 1.1. Depósitos à ordem 9.1. Depósitos à ordem Entrada em vigor: 7-ez-2012 FOLHETO E COMISSÕES E ESPESAS INFORMAÇÃO GERAL INFORMAÇÃO COMPLEMENTAR Reclamações Fundo de Garantia de epósitos atas - Valor Clientes Particulares Outros Clientes 1 CONTAS

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal. 2010 Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português 15 24 7 46

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal. 2010 Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português 15 24 7 46 Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal 21 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 21 5 12 83 Empresas de seguros de direito português 15 24 7 46 Empresas de seguros

Leia mais

ESTUDO DA ADC SOBRE A CONCORRÊNCIA NO SETOR PORTUÁRIO. 26 de janeiro de 2016

ESTUDO DA ADC SOBRE A CONCORRÊNCIA NO SETOR PORTUÁRIO. 26 de janeiro de 2016 ESTUDO DA ADC SOBRE A CONCORRÊNCIA NO SETOR PORTUÁRIO 26 de janeiro de 2016 Estrutura da apresentação 1. A relevância do estudo da AdC 2. As principais conclusões 3. As recomendações da AdC 4. A consulta

Leia mais

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL

PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL MANUAL OPERACIONAL 2015 PRÉMIOS EUROPEUS DE PROMOÇÃO EMPRESARIAL 2015 MANUAL OPERACIONAL Prémios Europeus de Promoção Empresarial 2015 2/13 ÍNDICE 1. DEFINIÇÃO E JUSTIFICAÇÃO... 3 1.1. Um prémio que reconhece a excelência

Leia mais

Flash fiscal Memorando de Entendimento Principais medidas fiscais 13 Maio de 2011

Flash fiscal Memorando de Entendimento Principais medidas fiscais 13 Maio de 2011 www.pwc.com/ptpt Flash fiscal Memorando de Entendimento Principais medidas fiscais 13 Maio de 2011 Foi divulgado o Memorando de Entendimento entre o Português, a Comissão Europeia, o Banco Central Europeu

Leia mais

A Bandeira da Europa simboliza a União Europeia e também representa a unidade e a identidade da Europa. O circulo de estrelas douradas representa a

A Bandeira da Europa simboliza a União Europeia e também representa a unidade e a identidade da Europa. O circulo de estrelas douradas representa a Após a II Guerra Mundial alguns países europeus tiveram a ideia de se unirem para melhor resolver os seus problemas. Era necessário garantir a paz, reconstruir cidades e reorganizar o comércio. Só com

Leia mais

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) (ÍNDICE)

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) (ÍNDICE) 3.1. Cartões de crédito Redes onde o é Cartão BPI Prémio Cartão BPI e Multibanco Cartão BPI Gold e Multibanco Cartão BPI Campeões Cartão Visa FCP Cartão BPI Zoom Cartão ACPMaster Cartão BPI Premier 1.º

Leia mais

INFORMAÇÕES DOS ESTADOS-MEMBROS

INFORMAÇÕES DOS ESTADOS-MEMBROS C 390/10 PT Jornal Oficial da União Europeia 24.11.2015 INFORMAÇÕES DOS ESTADOS-MEMBROS Primeira atualização das informações referidas no artigo 76. o do Regulamento (UE) n. o 1215/2012 do Parlamento Europeu

Leia mais

PROPOSTAS DE RESOLUÇÃO Exame Nacional de 2006 (1.ª Fase, versão 1) 1. B 16. C 11. C 16. B 2. C 17. D 12. D 17. D 3. A 18. D 13. C 18. B 4. B 19. A 14. D 19. A 5. B 10. A 15. A 20. C I II 1. A recuperação

Leia mais

o alargamento da união europeia em tempos de novos desafios

o alargamento da união europeia em tempos de novos desafios o alargamento da união europeia em tempos de novos desafios Ana Paula Zacarias O ano de 2014 é muito importante para a União Europeia pelo seu simbolismo, uma vez que nele se celebra o 10º aniversário

Leia mais

ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO 2009

ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO 2009 ESTATÍSTICAS DA IMIGRAÇÃO 2009 Entrada e Permanência I. FONTES OFICIAIS NACIONAIS... 3 Vistos de Estada Temporária (VET) e de Residência (VR), emitidos em 2009, por Tipo de Visto... 4 Vistos de Estada

Leia mais

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro

Nota informativa. Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo. Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Nota informativa Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015, de 13 de Janeiro Novo Regime Fiscal dos Organismos de Investimento Colectivo Decreto-Lei n.º 7/2015,

Leia mais

Disciplina: Geografia 9º ano Turma: Professora: Renata Sampaio Ficha: 02 Bimestre: 3º

Disciplina: Geografia 9º ano Turma: Professora: Renata Sampaio Ficha: 02 Bimestre: 3º Disciplina: Geografia 9º ano Turma: Professora: Renata Sampaio Ficha: 02 Bimestre: 3º Apresentação: Esta ficha atende a dois objetivos principais: 1. Oferecer os conteúdos básicos a respeito dos objetivos

Leia mais

Portugal 2020 O Financiamento às Empresas. Empreender, Inovar, Internacionalizar. Speaking Notes. Fevereiro 10, 2015. Vila Nova de Famalicão

Portugal 2020 O Financiamento às Empresas. Empreender, Inovar, Internacionalizar. Speaking Notes. Fevereiro 10, 2015. Vila Nova de Famalicão Portugal 2020 O Financiamento às Empresas Empreender, Inovar, Internacionalizar Speaking Notes Fevereiro 10, 2015 Vila Nova de Famalicão Casa das Artes Miguel Frasquilho Presidente, AICEP Portugal Global

Leia mais

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal. 2009 Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português 16 25 6 47

Quadro 1 Número de empresas de seguros a operar em Portugal. 2009 Vida Não Vida Mistas Total. Empresas de seguros de direito português 16 25 6 47 Quadro Número de empresas de seguros a operar em Portugal 29 Vida Não Vida Mistas Total Em regime de estabelecimento 22 52 3 87 Empresas de seguros de direito português 6 25 6 47 Empresas de seguros 6

Leia mais

Depósito Indexado Retorno Mercado Acionista abril/13 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo -

Depósito Indexado Retorno Mercado Acionista abril/13 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo - Depósito Indexado Retorno Mercado Acionista abril/13 EUR Produto Financeiro Complexo - Prospeto Informativo - Designação Classificação Caraterização do Produto Depósito Indexado Retorno Mercado Acionista

Leia mais

Não Fora o Mar! in Trinta e Nove Poemas, Fernanda de Castro

Não Fora o Mar! in Trinta e Nove Poemas, Fernanda de Castro Não Fora o Mar! Não fora o mar, e eu seria feliz na minha rua, neste primeiro andar da minha casa a ver, de dia, o sol, de noite a lua, calada, quieta, sem um golpe de asa. ( ) Não fora o mar e, resignada,

Leia mais

Os transportes e atividades auxiliares no contexto da internacionalização da economia portuguesa

Os transportes e atividades auxiliares no contexto da internacionalização da economia portuguesa João Cadete de Matos Diretor Departamento de Estatística Os Transportes e a Logística: Factores de Competitividade e de Criação de Valor para a Economia Portugusa Lisboa, Internacionalização da economia

Leia mais

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015

Internacionalização. Países lusófonos - Survey. Janeiro de 2015 Internacionalização Países lusófonos - Survey Janeiro de 2015 1 Índice 1. Iniciativa Lusofonia Económica 2. Survey Caracterização das empresas participantes 3. Empresas não exportadoras 4. Empresas exportadoras

Leia mais

Informação diagnóstico

Informação diagnóstico Informação diagnóstico O declínio demográfico da cidade de Lisboa e a periferização da área metropolitana Evolução Comparada das Populações de Portugal, da Área Metropolitana de Lisboa e do Concelho de

Leia mais

Programa Nacional para as Alterações Climáticas

Programa Nacional para as Alterações Climáticas Programa Nacional para as Alterações Climáticas António Gonçalves Henriques» CONVENÇÃO-QUADRO DAS NAÇÕES UNIDAS SOBRE ALTERAÇÕES CLIMÁTICAS Rio de Janeiro, 1992 189 Estados ratificaram ou acederam à Convenção.

Leia mais

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta.

Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância: 30 minutos. Utilize apenas caneta ou esferográfica de tinta indelével, azul ou preta. EXAME NACIONAL DO ENSINO SECUNDÁRIO Decreto-Lei n.º 74/2004, de 26 de março Prova Escrita de Economia A 10.º e 11.º Anos de Escolaridade Prova 712/2.ª Fase 15 Páginas Duração da Prova: 120 minutos. Tolerância:

Leia mais

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego

O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego NOTA INFORMATIVA O regresso desigual da Europa ao crescimento do emprego Previsões até 2025 apontam para diferenças significativas na oferta e procura de competências nos Estados-Membros Boas notícias.

Leia mais

Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 76,0 % da média da União Europeia em 2012

Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 76,0 % da média da União Europeia em 2012 Paridades de Poder de Compra 2012 12 de dezembro de 2013 Em Portugal o Produto Interno Bruto per capita expresso em Paridades de Poder de Compra situou-se em 76,0 % da média da União Europeia em 2012 Em

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

Convenção de Istambul

Convenção de Istambul Convenção de Istambul Antonio Braga Sobrinho Auditor Fiscal da Receita Federal do Brasil Secretaria da Receita Federal do Brasil Ministério da Fazenda Sumário I. Definição e histórico da Convenção II.

Leia mais

COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS

COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS COMBATE À EVASÃO FISCAL INTERNACIONAL: A TROCA AUTOMÁTICA DE INFORMAÇÕES FINANCEIRAS Uma verdadeira revolução está em curso relativamente à troca de informações financeiras em matéria fiscal. Até há muito

Leia mais

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa

Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Regulamento do Programa de Apoio à Economia e Emprego Nota Justificativa Considerando que, Os Municípios dispõem de atribuições no domínio da promoção do desenvolvimento; Que para a execução das referidas

Leia mais

O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL

O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL O SECTOR ELÉCTRICO EM PORTUGAL CONTINENTAL CONTRIBUTO PARA DISCUSSÃO 31 de Março de 2011 O presente documento resume as principais conclusões do Estudo O Sector Eléctrico em Portugal Continental elaborado

Leia mais

IFRS Update Newsletter

IFRS Update Newsletter www.pwc.pt Newsletter 10ª Edição dezembro 2015 César A. R. Gonçalves Presidente do Comité Técnico da PwC Portugal Quando olhamos em retrospetiva, não é possível definir o ano de 2014 como um ano plácido,

Leia mais

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) ( ÍNDICE)

3. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (PARTICULARES) ( ÍNDICE) 3.1. Cartões de crédito Designação do Redes onde o é 5. Comissão pela recuperação de valores em dívida 6. Não pagamento até à data limite Cartão Classic 28,85 28,85 19,23 19,23 Isenção da 1.ª anuidade

Leia mais

Atividade Turística com resultados positivos em 2014

Atividade Turística com resultados positivos em 2014 Estatísticas do Turismo 2014 28 de julho de 2015 Atividade Turística com resultados positivos em 2014 Segundo os dados provisórios da Organização Mundial de Turismo, as chegadas de turistas internacionais,

Leia mais

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES) ( ÍNDICE)

11. CARTÕES DE CRÉDITO E DE DÉBITO (OUTROS CLIENTES) ( ÍNDICE) 11.1. Cartões de crédito Designação do Redes onde o é aceite 3. Substituição de 4. Inibição do 5. Comissão pela recuperação de valores em dívida 6. Não pagamento até à data limite Cartão Business 43,27

Leia mais

A QUALIDADE E A CERTIFICAÇÃO

A QUALIDADE E A CERTIFICAÇÃO A QUALIDADE E A CERTIFICAÇÃO Em 1977 foi criada no Ministério da Indústria e Energia, a Direcção Geral da Qualidade, actualmente denominada por IPQ, cujo objectivo era o desenvolvimento e divulgação dos

Leia mais

Seminário Orçamento do Estado 2016

Seminário Orçamento do Estado 2016 Seminário Orçamento do Estado 2016 As opiniões aqui expressas vinculam apenas o seu autor e podem não corresponder às posições da Jaime Carvalho Esteves Dezembro de 2015 FORUM PARA A COMPETITIVIDADE A

Leia mais

Acelerar o investimento. Hot topics de um due diligence financeiro

Acelerar o investimento. Hot topics de um due diligence financeiro www.pwc.com Acelerar o investimento Hot topics de um due diligence financeiro Junho / Julho 2013 Advisory Agenda 1. O que é um due diligence? 2. Hot topics de um due diligence financeiro 3. Conclusões

Leia mais

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS A INICIATIVAS DE COOPERAÇÃO BILATERAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA CIDADANIA ATIVA

AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS A INICIATIVAS DE COOPERAÇÃO BILATERAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA CIDADANIA ATIVA AVISO PARA APRESENTAÇÃO DE CANDIDATURAS A INICIATIVAS DE COOPERAÇÃO BILATERAL NO ÂMBITO DO PROGRAMA CIDADANIA ATIVA Nos termos do Regulamento Geral do Programa Cidadania Ativa (doravante o Regulamento

Leia mais

Serviço Móvel de Voz

Serviço Móvel de Voz Serviço Móvel de Voz Minuto 1. Origem Rede Móvel - Terminação Rede Móvel Intra-conta 0,00000 2. Origem Rede Móvel - Terminação PPCA Intra-conta 0,02000 3. Origem Rede Móvel - Terminação Rede Móvel On-et

Leia mais

PROOF COPY att: Regina Rodrigues

PROOF COPY att: Regina Rodrigues Rede Global de Serviços Norgren ALEMANHA Norte Tel: + 49 2802 49-0 Fax: + 49 2802 49356 Sul Tel: + 49 711/52 09-0 Fax: + 49 711/52 09-963 enquiry@de.norgren.com AUSTRÁLIA Tel: + 61 3 921 30 800 Fax: +

Leia mais

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 GRUPO A1

ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 GRUPO A1 ACESSO AO ENSINO SUPERIOR DE MAIORES DE 23 ANOS PROVA ESPECIFICA DE ECONOMIA 2014/06/14 (Cotações: 6 x 1,0 = 6 valores) GRUPO A1 1- O sector de atividade que agrupa as atividades relacionadas com o aproveitamento

Leia mais

O QUE É O SERVIÇO SOLVIT O SOLVIT PODE INTERVIR

O QUE É O SERVIÇO SOLVIT O SOLVIT PODE INTERVIR O QUE É O SERVIÇO SOLVIT Viver, trabalhar ou estudar em qualquer país da UE é um direito básico dos cidadãos europeus. Também as empresas têm o direito de se estabelecer, prestar serviços e fazer negócios

Leia mais

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial

Relatório de Gestão. Enquadramento Macroeconómico / Setorial Relato Financeiro Intercalar 1º trimestre de 2014 = Contas Consolidadas = (Não Auditadas) Elaboradas nos termos do Regulamento da CMVM nº 5/2008 e de acordo com a IAS34 Relatório de Gestão Enquadramento

Leia mais

Ranking Mundial de Juros Reais MAR/15

Ranking Mundial de Juros Reais MAR/15 Ranking Mundial de Juros Reais MAR/15 O Ranking Mundial de Juros Reais é um comparativo entre as taxas praticadas em 40 países do mundo e os classifica conforme as taxas de juros nominais determinadas

Leia mais

México HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO

México HORÁRIO DE ATENDIMENTO AO PÚBLICO México ATENÇÃO VERIFIQUE ATENTAMENTE AS INFORMAÇÕES CONTIDAS NESTA PÁGINA PARA FACILITAR SEU ATENDIMENTO. SEM A APRESENTAÇÃO DOS REQUISITOS OBRIGATÓRIOS, O ATENDIMENTO NÃO SERÁ REALIZADO. O Consulado Geral

Leia mais

Depósito Indexado Cabaz Empresas Zona Euro fevereiro/15 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo -

Depósito Indexado Cabaz Empresas Zona Euro fevereiro/15 EUR Produto Financeiro Complexo. - Prospeto Informativo - Depósito Indexado Cabaz Empresas Zona Euro fevereiro/15 EUR Produto Financeiro Complexo - Prospeto Informativo - Designação Classificação Caraterização do Produto Cabaz Empresas Zona Euro fevereiro/15

Leia mais

A Europa em poucas palavras

A Europa em poucas palavras A Europa em poucas palavras O que é a União Europeia? É europeia = está situada na Europa. É uma união = une países e pessoas. Examinemos mais atentamente: O que têm os europeus em comum? De que forma

Leia mais

Madeira: Global Solutions for Wise Investments

Madeira: Global Solutions for Wise Investments Madeira: Global Solutions for Wise Investments Madeira: Global Solutions for Wise Investments O Centro Internacional de Negócios da Madeira Lisboa, 20 de Abril de 2010 Índice 1. Fundamentos do CINM 2.

Leia mais

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e o Brasil. Daniela Freddo

O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e o Brasil. Daniela Freddo O Investimento Direto Estrangeiro (IDE) e o Brasil Daniela Freddo 1. O que é o IDE? Investimento de Portfólio X Investimento Direto Investimento de Portfólio: É baseado na percepção do ganho financeiro

Leia mais

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social

Enquadramento Fiscal dos Advogados em. sede de IRS, IVA e segurança social Enquadramento Fiscal dos Advogados em sede de IRS, IVA e segurança social Fiscalidade IVA / IRS / Segurança social Março 2015 1 IAE -Instituto dos Advogados de Empresa da Ordem dos Advogados 1 Formas de

Leia mais

Programa Incentivo. Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento

Programa Incentivo. Normas de execução financeira. 1. Âmbito do financiamento Programa Incentivo Normas de execução financeira 1. Âmbito do financiamento As verbas atribuídas destinam-se a financiar o funcionamento da instituição de investigação científica e desenvolvimento tecnológico,

Leia mais

O ESPAÇO DE SCHENGEN. Trabalho feito por João Dias nº 8 do 2ºJ

O ESPAÇO DE SCHENGEN. Trabalho feito por João Dias nº 8 do 2ºJ O ESPAÇO DE SCHENGEN Trabalho feito por João Dias nº 8 do 2ºJ O QUE É O ESPAÇO DE SCHENGEN? O espaço e a cooperação Schengen assentam no Acordo Schengen de 1985. O espaço Schengen representa um território

Leia mais

O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA

O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA O DOMÍNIO DOS TRANSPORTES RODOVIÁRIOS DE MERCADORIAS PELOS PRIVADOS, O LOCK-OUT DOS PATRÕES, O PREÇO DO GASÓLEO E A MANIPULAÇÃO DA OPINIÃO PÚBLICA Eugénio Rosa Como consequência de uma política de transportes

Leia mais

Questões Específicas. Geografia Professor: Cláudio Hansen 03/12/2014. #VaiTerEspecífica

Questões Específicas. Geografia Professor: Cláudio Hansen 03/12/2014. #VaiTerEspecífica Questões Específicas 1. Considerando os Blocos Econômicos, a União Europeia (27 países em 2011) permanece como relevante importador de mercadorias brasileiras. Considerando os países individualmente, a

Leia mais

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública

Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Melhor Contabilidade, Condição de Planeamento e Gestão Eficaz da Despesa Pública Teodora Cardoso Apresentação na Conferência UM NOVO OLHAR SOBRE A ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA: O SNC-AP, Instituto Politécnico

Leia mais

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009

ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 1 ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS DO EXERCÍCIO DE 2009 00. Introdução a) A firma Custódio A. Rodrigues, Lda., designada também por CORPOS Corretagem Portuguesa de Seguros, pessoa colectiva

Leia mais

Análise comparativa dos sistemas de avaliação do desempenho docente a nível europeu

Análise comparativa dos sistemas de avaliação do desempenho docente a nível europeu 1 Análise comparativa dos sistemas de avaliação do desempenho docente a nível europeu Jorge Lima (*) Eurydice é a rede de informação sobre a educação na Europa, criada por iniciativa da Comissão Europeia

Leia mais

Inovação. Chave de Competitividade. ES Research - Research Sectorial

Inovação. Chave de Competitividade. ES Research - Research Sectorial Inovação Chave de Competitividade Luís Ribeiro Rosa ES Research - Research Sectorial 22 de Novembro de 2009 Inovação - Uma chave de um novo contexto Especificidades da economia portuguesa Inovação - A

Leia mais

Manual de configuração de Impostos

Manual de configuração de Impostos Manual de configuração de Impostos De forma a contemplar as várias necessidades dos utilizadores das aplicações XD, foram efetuadas diversas alterações nas configurações de impostos. Nas versões anteriores

Leia mais

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015

Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 Preenchimento da Declaração Modelo 3 de IRS de 2015 O NOVO BANCO vem prestar alguns esclarecimentos que considera úteis para o preenchimento da declaração Modelo 3 de IRS, tomando por base a informação

Leia mais

Riscos Legais e Regulatórios Associados aos Processos de Internacionalização: Uma Perspetiva Fiscal

Riscos Legais e Regulatórios Associados aos Processos de Internacionalização: Uma Perspetiva Fiscal Lisboa, 25 de junho de 2014 Riscos Legais e Regulatórios Associados aos Processos de Internacionalização: Uma Perspetiva Fiscal Maria Figueiredo Índice 1. RISCOS FISCAIS a) ESTABELEIMENTO ESTÁVEL b) DUPLA

Leia mais

Questões relativas à UE

Questões relativas à UE » Questões relativas à UE » Quantos países constituem hoje a União Europeia? (%) correta 53,6 incorreta/ não sabe 46,4 12 países 15 países 25 países 28 países 31 países Outras respostas 5,1 5,1 18,4 7,9

Leia mais

Breve guia do euro. Assuntos Económicos e Financeiros

Breve guia do euro. Assuntos Económicos e Financeiros Breve guia do euro Assuntos Económicos e Financeiros Sobre o euro O euro nasceu em 1999: surgiu inicialmente em extratos de pagamento, contas e faturas. Em 1 de janeiro de 2002, as notas e moedas em euros

Leia mais

Relatório sobre solicitações de informação feitas pelo governo

Relatório sobre solicitações de informação feitas pelo governo Relatório sobre de informação feitas pelo governo º de janeiro a de junho de A Apple leva a sério o compromisso de proteger os seus dados e se esforça para fornecer hardware, software e os serviços mais

Leia mais

ARI AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO GOLDEN VISAS ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU

ARI AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO GOLDEN VISAS ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU ARI AUTORIZAÇÃO DE RESIDÊNCIA PARA ATIVIDADE DE INVESTIMENTO GOLDEN VISAS ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU Introdução No ano de 2012, com o objetivo de atrair investimento estrangeiro e aquecer a economia,

Leia mais

Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP

Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP Geografia Geral: Econômica Vestibulares 2015-2011 - UNICAMP 1. (Unicamp 2015) a) Apresente dois fatores explicativos para a difusão das zonas francas no mundo contemporâneo. b) Mencione a principal Zona

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 3 Abril de 2003 8084/03 ADD 1 LIMITE FISC 59 ADENDA À NOTA de: Secretariado-Geral do Conselho para: COREPER de 9 de Abril de 2003 Assunto: Tributação da energia Junto

Leia mais

Preçário AGENCIA DE CAMBIOS CENTRAL, LDA AGÊNCIAS DE CÂMBIOS. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS. Data de Entrada em vigor: 27-Abr-2015

Preçário AGENCIA DE CAMBIOS CENTRAL, LDA AGÊNCIAS DE CÂMBIOS. Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS. Data de Entrada em vigor: 27-Abr-2015 Preçário AGENCIA DE CAMBIOS CENTRAL, LDA AGÊNCIAS DE CÂMBIOS Consulte o FOLHETO DE COMISSÕES E DESPESAS O Preçário completo da Agência de Câmbios Central, Lda., contém o Folheto de e Despesas (que incorpora

Leia mais

Trabalhar no feminino

Trabalhar no feminino 07 de Março de 2013 8 de Março: Dia Internacional da Mulher Trabalhar no feminino Numa sociedade que aposta na igualdade entre homens e mulheres, incentiva a participação feminina na vida ativa e promove

Leia mais

Desafios do Turismo em Portugal 2014

Desafios do Turismo em Portugal 2014 Desafios do Turismo em Portugal 2014 Crescimento Rentabilidade Inovação 46% O Turismo em Portugal contribui com cerca de 46% das exportações de serviços e mais de 14% das exportações totais. www.pwc.pt

Leia mais

Estatísticas de Operações e Posições com o Exterior

Estatísticas de Operações e Posições com o Exterior Estatísticas de Operações e Posições com o Exterior Apresentação do novo sistema de reporte Dezembro 2012 Esquema da Apresentação Novo sistema de reporte Área de Empresa Aplicação de Recolha Questões específicas

Leia mais

QUADRO LEGAL DE RELAÇÕES ECONÓMICAS LUSO-POLACAS COMÉRCIO BILATERAL

QUADRO LEGAL DE RELAÇÕES ECONÓMICAS LUSO-POLACAS COMÉRCIO BILATERAL capa QUADRO LEGAL DE RELAÇÕES ECONÓMICAS LUSO-POLACAS Tratado de Adesão da Polónia com as Comunidades Europeias, de 16 de Abril de 2003 (em vigor até 1 de Maio de 2004), O Acordo de apoio e proteção mútua

Leia mais

Estatísticas básicas de turismo. Brasil

Estatísticas básicas de turismo. Brasil Estatísticas básicas de turismo Brasil Brasília, outubro de 2010 Estatísticas básicas de turismo Índice Páginas I - Turismo no mundo 1. Fluxo receptivo internacional 1.1 - Chegadas de turistas internacionais

Leia mais

POR QUE INVESTIR EM LISBOA? ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU

POR QUE INVESTIR EM LISBOA? ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU POR QUE INVESTIR EM LISBOA? ESPECIALISTA IMOBILÁRIO EUROPEU Introdução Portugal está começando a emergir da crise financeira. Nos últimos anos, o governo reestabeleceu suas estruturas organizacionais e,

Leia mais

Aluno nº: Ano: Turma: Data: 28 de maio de 2012

Aluno nº: Ano: Turma: Data: 28 de maio de 2012 E S C O L A S E C U N D Á R I A D. J O Ã O I I - S E T Ú B A L TESTE DE GEOGRAFIA A (2º ANO) Nº6/VERSÃO 02 Nome: Aluno nº: Ano: Turma: Data: 28 de maio de 2012 É obrigatório indicar a versão do teste na

Leia mais

EM1010 R6 Adaptador de Rede USB 10/100 Mbps

EM1010 R6 Adaptador de Rede USB 10/100 Mbps EM1010 R6 Adaptador de Rede USB 10/100 Mbps EM1010 Adaptador de Rede USB 2 PORTUGUÊS Índice 1.0 Introdução... 2 1.1 Funções e funcionalidades... 2 1.2 Conteúdo da embalagem... 2 1.3 Antes de começar...

Leia mais

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO

http://www.portaldecontabilidade.com.br/guia/clientes/comercial/imobi... ATIVO IMOBILIZADO 1 de 6 31/01/2015 14:40 ATIVO IMOBILIZADO O Ativo Imobilizado é formado pelo conjunto de bens e direitos necessários à manutenção das atividades da empresa, caracterizados por apresentar-se na forma tangível

Leia mais

A unificação monetária européia

A unificação monetária européia A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007 A unificação monetária européia Especial Panorama Celeste Cristina Machado Badaró 06 de julho de 2007

Leia mais

Preçário de Títulos Transações Custódia de Títulos

Preçário de Títulos Transações Custódia de Títulos Preçário de Títulos Transações Custódia de Títulos Na contratação de serviços de investimento em valores mobiliários, os investidores não qualificados devem analisar atentamente o preçário para calcular

Leia mais

FORMULÁRIO PARA SOCIEDADES

FORMULÁRIO PARA SOCIEDADES FORMULÁRIO PARA SOCIEDADES ESTE FORMULÁRIO DEVE SER PREENCHIDO INTEGRALMENTE E ASSINADO PARA PODER ABRIR CONTA COM A ACTIVTRADES. Queira contatar a nossa mesa no +44 (0)207 6500 530 ou portuguesedesk@activtrades.comcaso

Leia mais

A China (termo que significa o Império do Meio ou o Centro do Mundo ), uma das mais antigas civilizações do planeta, conheceu, ao longo de sua

A China (termo que significa o Império do Meio ou o Centro do Mundo ), uma das mais antigas civilizações do planeta, conheceu, ao longo de sua A China (termo que significa o Império do Meio ou o Centro do Mundo ), uma das mais antigas civilizações do planeta, conheceu, ao longo de sua história, um duplo e antagônico processo: por vezes, o país

Leia mais

Enquadramento económico dos mercados regionais da CPLP

Enquadramento económico dos mercados regionais da CPLP www.pwc.com/pt Enquadramento económico dos mercados regionais da CPLP Oportunidades maximizadas? Jaime Carvalho Esteves 19 de Março 2013 Agenda 1. Conceito de hub 2. Relevância da CPLP 3. Os mercados de

Leia mais

A Situação Financeira Portuguesa 1986-2009. 1986-2010: a Economia Portuguesa na União Europeia Universidade de Coimbra 28 de Abril 2010

A Situação Financeira Portuguesa 1986-2009. 1986-2010: a Economia Portuguesa na União Europeia Universidade de Coimbra 28 de Abril 2010 A Situação Financeira Portuguesa 1986-29 1986-21: a Economia Portuguesa na União Europeia Universidade de Coimbra 28 de Abril 21 Estrutura de Balanço Como evoluiu em Portugal PORTUGAL (1986) APLICAÇÃO

Leia mais

Portugal: Destino Competitivo?

Portugal: Destino Competitivo? Turismo O Valor Acrescentado da Distribuição Portugal: Destino Competitivo? Luís Patrão Turismo de Portugal, ip Em 2006 Podemos atingir 7.000 milhões de euros de receitas turísticas Teremos perto de 37,5

Leia mais

O papel anticíclico dos investimentos públicos e as perspectivas econômicas

O papel anticíclico dos investimentos públicos e as perspectivas econômicas O papel anticíclico dos investimentos públicos e as perspectivas econômicas Luciano Coutinho Rio de Janeiro, 14 de julho de 2009 Limitação da política monetária após crises financeiras Processos de desalavancagem

Leia mais

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S.

POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. POLÍTICA FISCAL E DÍVIDA PÚBLICA O difícil caminho até o Grau de Investimento Jedson César de Oliveira * Guilherme R. S. Souza e Silva ** Nos últimos anos, tem crescido a expectativa em torno de uma possível

Leia mais

Energia Eólica Setembro de 2015

Energia Eólica Setembro de 2015 Energia Eólica Setembro de 2015 Quem somos? Fundada em 2002, a ABEEólica é uma instituição sem fins lucrativos que congrega e representa o setor de energia eólica no País. A ABEEólica contribui, desde

Leia mais

A atuação do poder público de Santa Catarina na implantação de políticas de atendimento ao tratamento de resíduos sólidos pelo setor privado.

A atuação do poder público de Santa Catarina na implantação de políticas de atendimento ao tratamento de resíduos sólidos pelo setor privado. A atuação do poder público de Santa Catarina na implantação de políticas de atendimento ao tratamento de resíduos sólidos pelo setor privado. Tratamento de resíduos no mundo Média diária de resíduo 1,00

Leia mais

A nova Diretiva Comunitária sobre auditoria: implicações e perspectivas

A nova Diretiva Comunitária sobre auditoria: implicações e perspectivas www.pwc.com A nova Diretiva Comunitária sobre auditoria: implicações e perspectivas 7 de outubro de 2015 Alterações legislativas sobre a atividade de auditoria Início do processo com o Livro Verde da Comissão

Leia mais

Nacional (3) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) Extensão da Inovação

Nacional (3) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) Extensão da Inovação Anexo 2 Quadro 1 Evolução da Extensão da Inovação em Portugal (%) Extensão da Inovação Indústria Serviços Nacional (3) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997 1998-2000 (1) 1998-2000 (2) 1995-1997

Leia mais

Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel ANÁLISE SINTÉTICA DA SITUAÇÃO DO SETOR AUTOMÓVEL EM PORTUGAL 2012-2013

Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel ANÁLISE SINTÉTICA DA SITUAÇÃO DO SETOR AUTOMÓVEL EM PORTUGAL 2012-2013 Associação Nacional das Empresas do Comércio e da Reparação Automóvel ANÁLISE SINTÉTICA DA SITUAÇÃO DO SETOR AUTOMÓVEL EM PORTUGAL 2012-2013 Abril 2013 1 MERCADO AUTOMÓVEL EM PORTUGAL EM 2012 De acordo

Leia mais

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI

Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI Como elaborar o fluxo de caixa pelo método indireto? - ParteI! Como determinar a geração interna de caixa?! Como determinar a geração operacional de caixa?! Entendendo a formação de caixa de uma empresa!

Leia mais

Fórum Reforma Tributária. Construir o Futuro

Fórum Reforma Tributária. Construir o Futuro Construir o Futuro 18 de Fevereiro de 2015 Agenda A Administração Geral Tributária Procedimento de inspecção fiscal e contencioso O Grande Contribuinte Imposto Industrial Imposto sobre os Rendimentos do

Leia mais