Alistamento Eleitoral e Resolução nº /2003. Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

Transcrição

1 e Resolução nº /2003 Prof. Rodrigo Cavalheiro Rodrigues

2 Nacionalidade Cidadania em sentido amplo Cidadania em sentido estrito (capacidade eleitoral)

3 O alistamento eleitoral, considerado a primeira etapa do processo eleitoral, é o ato pelo qual o indivíduo se habilita, perante a Justiça Eleitoral, como eleitor e sujeito de direitos políticos, conquistando a capacidade eleitoral ativa (Barreiros Neto).

4 Normas Jurídicas Código Eleitoral, do art. 42 ao art. 81. Resolução-TSE /2003. Obs: a Resolução-TSE /2018 trata do nome social e respectiva identidade de gênero.

5 Alistamento e Voto Obrigatório CF, art. 14, 1º, I Maiores de 18 anos Res-TSE /04: dispõe sobre o voto dos portadores de deficiência. Facultativo CF, art. 14, 1º, II Analfabetos Maiores de 70 anos Maiores de 16 e menores de 18 anos.

6 Alistamento Inalistáveis Estrangeiros Conscritos Serviço militar obrigatório

7 Código Eleitoral Art. 43. O alistando apresentará em Cartório ou local previamente designado, requerimento em fórmula que obedecerá ao modelo aprovado pelo Tribunal Superior.

8 Resolução Art. 2º O Requerimento de - RAE (Anexo I) servirá como documento de entrada de dados e será processado eletronicamente.

9 Código Eleitoral Art. 45. O escrivão, o funcionário ou o preparador recebendo a fórmula e documentos determinará que o alistando date e assine a petição e em ato contínuo atestará terem sido a data e a assinatura lançados na sua presença; em seguida, tomará a assinatura do requerente na folha individual de votação" e nas duas vias do título eleitoral, dando recibo da petição e do documento.

10 Código Eleitoral Art. 45. O escrivão, o funcionário ou o preparador recebendo a fórmula e documentos determinará que o alistando date e assine a petição e em ato contínuo atestará terem sido a data e a assinatura lançados na sua presença; em seguida, tomará a assinatura do requerente na folha individual de votação" e nas duas vias do título eleitoral, dando recibo da petição e do documento. Obs: Lei nº /2004, art. 4º,caput: as atribuições da escrivania eleitoral passaram a ser exercidas privativamente pelo chefe de cartório eleitoral.

11 Resolução Art. 9º No cartório eleitoral ou no posto de alistamento, o atendente da Justiça Eleitoral preencherá o RAE ou digitará as informações no sistema de acordo com os dados constantes do documento apresentado pelo eleitor, complementados com suas informações pessoais, de conformidade com as exigências do processamento de dados, destas instruções e das orientações específicas.

12 Resolução /2018 Art. 3º O Requerimento de contemplará campo para indicação do nome social e identidade de gênero.

13 Resolução Art. 9º 1º O RAE deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do requerente. Art. 9º 2º No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral.

14 Resolução Art. 9º 1º O RAE deverá ser preenchido ou digitado e impresso na presença do requerente. Art. 9º 2º No momento da formalização do pedido, o requerente manifestará sua preferência sobre local de votação, entre os estabelecidos para a zona eleitoral. Art. 9º 3º Para os fins do 2º deste artigo, será colocada à disposição, no cartório ou posto de alistamento, a relação de todos os locais de votação da zona, com os respectivos endereços.

15 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-A. A pessoa travesti ou transexual poderá, por ocasião do alistamento ou de atualização de seus dados no Cadastro Eleitoral, se registrar com seu nome social e respectiva identidade de gênero.

16 Observação O Supremo Tribunal Federal (STF) entendeu ser possível a alteração de nome e gênero no assento de registro civil mesmo sem a realização de procedimento cirúrgico de redesignação de sexo. ADI /03/2018.

17 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-A 1º Considera-se nome social a designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida.

18 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-A 1º Considera-se nome social a designação pela qual a pessoa travesti ou transexual se identifica e é socialmente reconhecida. Art. 9º 2º Considera-se identidade de gênero a dimensão da identidade de uma pessoa que diz respeito à forma como se relaciona com as representações de masculinidade e feminilidade e como isso se traduz em sua prática social, sem guardar necessária relação com o sexo biológico atribuído no nascimento.

19 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-A 3º O nome social não poderá ser ridículo ou atentar contra o pudor.

20 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-B O nome social, o qual constará do título de eleitor, impresso ou digital, será acompanhado do nome civil.

21 Resolução (Resolução /2018) Art. 9-B O nome social, o qual constará do título de eleitor, impresso ou digital, será acompanhado do nome civil. Art.9-C O nome social e a identidade de gênero constarão do Cadastro Eleitoral em campos próprios, preservados os dados do registro civil.

22 Resolução Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes documentos do qual se infira a nacionalidade brasileira.

23 Resolução Art. 13. Para o alistamento, o requerente apresentará um dos seguintes documentos do qual se infira a nacionalidade brasileira. a) carteira de identidade ou carteira emitida pelos órgãos criados por lei federal, controladores do exercício profissional; b) certificado de quitação do serviço militar (obrigatória para maiores de 18 anos); c) certidão de nascimento ou casamento, extraída do Registro Civil; d) instrumento público do qual se infira, por direito, ter o requerente a idade mínima de 16 anos e do qual constem, também, os demais elementos necessários à sua qualificação.

24 Resolução Art. 14. É facultado o alistamento, no ano em que se realizarem eleições, do menor que completar 16 anos até a data do pleito, inclusive. Art. 14 1º O alistamento de que trata o caput poderá ser solicitado até o encerramento do prazo fixado para requerimento de inscrição eleitoral ou transferência.

25 Resolução Art. 15. O brasileiro nato que não se alistar até os 19 anos ou o naturalizado que não se alistar até um ano depois de adquirida a nacionalidade brasileira incorrerá em multa imposta pelo juiz eleitoral e cobrada no ato da inscrição.

26 Resolução Art. 16. O alistamento eleitoral do analfabeto é facultativo. Parágrafo único. Se o analfabeto deixar de sê-lo, deverá requerer sua inscrição eleitoral, não ficando sujeito à multa prevista no art. 15.

27 Resolução Art. 17. Despachado o requerimento de inscrição pelo juiz eleitoral [...] colocará à disposição dos partidos políticos, relações de inscrições incluídas no cadastro [...]. Art. 17, 1º Do indeferimento cabe recurso no prazo de cinco dias. Do deferimento, recurso em 10 dias.