CENÁRIO DA CABOTAGEM BRASILEIRA 2010 A 2012
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- Sophia da Cunha Zagalo
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1 Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio CENÁRIO DA CABOTAGEM BRASILEIRA 2010 A 2012 MAIO/2013
2 (ANTAQ) Diretoria Colegiada Pedro Brito Diretor-Geral Substituto Fernando José de Pádua Costa Fonseca Diretor Interino Mário Povia Diretor Interino Superintendência de Navegação Interior Adalberto Tokarski Superintendência de Administração e Finanças Albeir Taboada Lima André Luis Souto de Arruda Coelho Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Rodrigo Trajano (Gerente) Equipe de produção da nota técnica Teresa Cristina de Carvalho Pinheiro - Especialista em Regulação Marcos Augusto Ferreira - Especialista em Regulação Superintendência de Fiscalização e Coordenação Bruno de Oliveira Pinheiro Superintendência de Portos José Ricardo Ruschel dos Santos Estudo de Cabotagem 2
3 ASSUNTO Trata-se da apresentação de um panorama da navegação de cabotagem brasileira, com dados da estrutura de mercado, da operação de transporte e dos fretes básicos médios praticados entre 2010 e 2012 para os principais grupos de mercadorias transportados. METODOLOGIA O presente trabalho está segmentado em três seções. A primeira seção trata da estrutura de mercado na cabotagem brasileira e apresenta dados referentes ao quantitativo de empresas brasileiras de navegação, à quantidade de embarcações de bandeira brasileira (próprias e afretadas a casco nu), à tonelagem de porte bruto TPB e à idade média da frota. A fonte de dados é o Sistema Corporativo da ANTAQ, tendo sido extraídos do Sistema de Informações Gerenciais SIG da ANTAQ. Os gráficos 1 a 4 apresentam a evolução desses agregados entre 2010 e Já a tabela 1 ilustra quais empresas atuam e quantas embarcações e TPB estão disponíveis (com base em 31/12/2012) para cada segmentação de natureza da carga granel sólido, granel líquido, carga geral conteinerizada e carga geral solta. Por fim, os gráficos 5 a 8 mostram a distribuição da frota (quantidade e TPB) pelas principais empresas e pelos principais tipos de embarcação. A operação de transporte na cabotagem é tratada na seção seguinte, ilustrando as toneladas transportadas por natureza da carga, bem como o TKU (toneladas por quilômetro útil) gerado no período. Os dados de tonelagem constam no Sistema de Desempenho Portuário (SDP) e foram extraídos do Sistema de Informações Gerenciais (SIG). Além disso, constam nos anuários estatísticos aquaviários de 2010 a 2012, disponíveis na página da ANTAQ na internet. Já a apuração do TKU 1 1. Embora os dados de evolução apresentados neste trabalho refiram-se ao período 2010 a 2012, a análise do TKU trata somente do período 2011 a 2012, em decorrência de ajustes para aperfeiçoamento de posição e distância entre portos/ terminais no SIGTAQ. Estudo de Cabotagem 3
4 utiliza os dados de tonelagem e as distâncias percorridas entre cada par origem-destino no transporte, que é fornecida pelo Sistema de Informações Georreferenciadas da ANTAQ (SIGTAQ). O indicador TKU, definido como toneladas por quilômetro útil, corresponde a um determinado peso transportado multiplicado pela distância percorrida pelo modal, sendo uma medida comumente utilizada para avaliar a eficiência em transportes de carga. Por fim, na terceira seção, são apresentados os fretes básicos médios para se transportar toneladas por quilômetro percorrido em cada rota selecionada, praticados na navegação de cabotagem para os grupos de mercadoria com tonelagem mais representativa no período. Neste caso, foram selecionadas as rotas mais significativas para cada grupo de mercadoria. Para o cálculo do frete básico médio foram utilizados dados disponibilizados nos relatórios gerenciais do Sistema Mercante (Departamento de Marinha Mercante Ministério dos Transportes) e nos Anuários Estatísticos Aquaviários (AEA) elaborados pela ANTAQ. Inicialmente, buscou-se utilizar somente os relatórios gerenciais do Mercante na opção Consultar estatística de frete médio. Neste caso é possível solicitar informações por período, NCM posição, rota por porto e por país. Nos relatórios gerados são apresentadas informações sobre tipo e peso da carga, número de conhecimentos eletrônicos, valores de frete básico, valores de taxas do frete, valores de frete total, assim como medidas de posição associadas a estes dados - média, moda e mediana. À medida que as consultas foram sendo realizadas, notaramse inconsistências nos dados de peso transportado, o que gerava significativas distorções nos fretes médios por tonelada. Assim sendo, optou-se por adotar o AEA-ANTAQ para as informações relativas às quantidades transportadas na cabotagem para o período em análise. Para o estudo, foram selecionados oito grupos de mercadorias mais representativos no que se refere à tonelagem transportada, quais sejam: combustíveis e óleos minerais, bauxita, carga geral conteinerizada (contêineres cheios), madeira, minério de ferro, celulose, soda cáustica e sal. Posteriormente, foram destacadas as principais rotas utilizadas para Estudo de Cabotagem 4
5 o transporte dessas mercadorias no período É importante esclarecer que a Agência, no intuito de facilitar a divulgação dos resultados anuais de movimentação portuária e transporte de cargas, reuniu em oitenta grupos de mercadorias todos os produtos previamente classificados de acordo com a Nomenclatura Comum do Mercosul NCM. Seguindo o agrupamento de mercadorias definido pela ANTAQ e as rotas selecionadas, foram pesquisados os fretes básicos no maior detalhamento disponível nos relatórios gerenciais do Sistema Mercante, ou seja, utilizando-se os quatro primeiros dígitos do Sistema Harmonizado de Designação e de Codificação de Mercadorias (NCM posição). Assim sendo, os fretes básicos médios foram calculados dividindose o frete básico total de cada grupo de mercadoria (Sistema Mercante), nas rotas previamente selecionadas, para cada toneladas transportadas dos mesmos nos anos de 2010, 2011 e 2012 (Anuário Estatístico Aquaviário). ASSUNTO a) Estrutura de mercado Atualmente, existem 42 empresas brasileiras de navegação EBN autorizadas a operar na navegação de cabotagem no Brasil. Estas EBN disponibilizam uma frota de 155 embarcações de aptas a este tipo de navegação 2, totalizando três milhões de tonelagem de porte bruto TPB, em com uma idade média de 16,5 anos por embarcação. Entre 2010 e 2012, houve um incremento na quantidade de EBN (de 37 para 42), uma expansão na quantidade de embarcações (de 152 para 155) e na TPB total (de mil para mil), além da queda 2. Na consolidação da frota mercante de cada empresa, são consideradas todas as embarcações cuja posse esteja com a mesma, ou seja, as embarcações próprias (desde que não fretadas a casco nu para terceiros) e as que a empresa afretou a casco nu. As demais modalidades de afretamento (tempo, viagem, espaço) não transferem a posse da embarcação, portanto não são considerados na consolidação da frota de determinada empresa. Estudo de Cabotagem 5
6 da idade média (de 18,3 para 16,5 anos), motivada principalmente pela renovação de embarcações dos tipos petroleiro, graneleiro, barcaça, tanque químico, multi-propósito e lancha, seja pela incorporação à frota de embarcações mais novas, seja pela saída de embarcações de idade mais avançada. Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Gráficos 1 a 4 Evolução da quantidade de EBN, quantidade de embarcações, Gráficos 1 a 4 Evolução da quantidade de EBN, quantidade de embarcações, TPB total e idade TPB média total da frota e idade na média navegação da frota de cabotagem na navegação 2010 de a 2012 cabotagem 2010 a 2012 Gráfico 1 Quantidade de EBN Gráfico 2 Quantidade de embarcações Gráfico 3 TPB total (x 1.000) Gráfico 4 Idade Média ,3 17,4 16, O mercado de cabotagem no transporte de carga geral (solta e conteinerizada) é relativamente pulverizado. Mais da metade das EBN autorizadas operam neste segmento, utilizando grande diversidade de navios, tais como porta-contêineres, cargueiros, balsas, rebocadores/empurradores e barcaças. Diferentemente da carga geral, nos granéis observa-se uma maior concentração de mercado, com reduzido número de EBN, que operam embarcações especializadas de elevado porte bruto. ESTUDO DE CABOTAGEM Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar Rio de Janeiro RJ CEP
7 O mercado de cabotagem no transporte de carga geral (solta e conteinerizada) é relativamente pulverizado. Mais da metade das EBN autorizadas operam neste segmento, utilizando grande diversidade de navios, tais como porta-contêineres, cargueiros, balsas, rebocadores/ empurradores e barcaças. Diferentemente da carga geral, nos granéis observa-se uma maior concentração de mercado, com reduzido número de EBN, que operam embarcações especializadas de elevado porte bruto. Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Tabela 1 Estrutura de mercado da cabotagem brasileira: EBN, quantidade de embarcações, tipo de embarcações, natureza da carga e TPB disponível dez Tabela 1 Estrutura de mercado da cabotagem brasileira: EBN, quantidade de embarcações, tipo de embarcações, natureza da carga e TPB disponível dez Natureza da Carga Número de empresas Empresas brasileiras de navegação (EBN) Número de embarcações Tipos de embarcações TPB disponível Granel Sólido 7 Norsul, Norsulmax, Elcano, H.Dantas, Lyra, Pancoast, Libra 15 Graneleiro Cargueiro Multi-Propósito Granel Líquido 5 Petrobras, Transpetro, Elcano, Flumar, Agemar 49 Petroleiro Gases liquefeito Tanque químico Navio cisterna Outras Carga Geral Solta 25 Aliança, NTL, Vessel-Log, AGS, Alfamares, Atalaia, Burra Leiteira, Norsul, Graninter, Guinmar, In Company, Jaqueline, Locar, Marforte, Martin Leme, MS, Paolo Garabuggio, Rabo de Peixe, Radiance, Sela Gineta, Superpesa, Tranship, Transnave, Zemax, Agemar 87 Cargueiro Porta-Contêiner Balsa, Barcaça, Bote, Flutuante, Lancha Rebocador/empurrador Ro-Ro, Outras Carga Geral Conteinerizada 5 Aliança, NTL, Vessel-Log, Log-In, Mercosul Line 15 Porta-Contêiner, Cargueiro A maior frota de bandeira brasileira é do Sistema Petrobras (Petrobras e Transpetro), com 41 embarcações, o que representa 26% do quantitativo e totaliza mil TPB (50% do total). Em seguida, situam-se o grupo Norsul/Norsulmax, com 25 embarcações e 373 mil TPB, e a Empresa de Navegação Elcano S.A., com 10 embarcações e 340 mil TPB. O conjunto dessas três empresas atinge o nível de 74% da tonelagem da frota brasileira. 3. Algumas empresas atuam no transporte de mais de uma natureza de carga. Portanto, o quantitativo de empresas, o número de embarcações e a TPB disponível que são ilustrados nesta tabela aparecerão repetidos Em em quarta algumas posição, linhas, não coloca-se devendo a Aliança ser somados Navegação para contabilização e Logística Ltda., do total. com Além uma disso, frota não de foram seis contempladas embarcações seis e 185 empresas mil TPB. autorizadas A Mercosul na Line cabotagem aparece que em seguida, em 31/12/2012 com três não embarcações apresentavam e 106 frota mil em operação (cascos em construção, contratos de afretamento vencidos e passíveis de aditamento). Por fi m, neste TPB. estudo Essas não cinco foram empresas consideradas juntas representam embarcações 84% afretadas TPB nas total modalidades frota brasileira tempo, viagem de cabotagem. e espaço. ESTUDO DE CABOTAGEM 3 Algumas empresas atuam no transporte de mais de uma natureza de carga. Portanto, o quantitativo de empresas, o número de embarcações e a TPB disponível que são ilustrados nesta tabela aparecerão repetidos em algumas linhas, não devendo ser somados para contabilização do total. Além disso, 7 não foram contempladas seis empresas autorizadas na cabotagem que em 31/12/2012 não apresentavam frota em operação (cascos em construção, contratos de afretamento vencidos e passíveis de aditamento). Por fim, neste estudo não foram consideradas embarcações afretadas nas modalidades tempo, viagem e espaço.
8 A maior frota de bandeira brasileira é do Sistema Petrobras (Petrobras e Transpetro), com 41 embarcações, o que representa 26% do quantitativo e totaliza mil TPB (50% do total). Em seguida, situamse o grupo Norsul/Norsulmax, com 25 embarcações e 373 mil TPB, e a Empresa de Navegação Elcano S.A., com 10 embarcações e 340 mil TPB. O conjunto dessas três empresas atinge o nível de 74% da tonelagem da frota brasileira. Em quarta posição, coloca-se a Aliança Navegação e Logística Ltda., com uma frota de seis embarcações e 185 mil TPB. A Mercosul Line aparece em seguida, com três embarcações e 106 mil TPB. Essas cinco empresas juntas representam 84% da TPB total da frota brasileira de cabotagem. Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Gráfico 5 TPB das principais empresas (x 1.000) Gráfico 5 TPB das principais empresas (x 1.000) Gráfico 6 Quantidade de embarcações das principais empresas ESTUDO DE 3 CABOTAGEM
9 Gráfico 6 Quantidade de embarcações das principais empresas Gráfico 6 Quantidade de embarcações das principais empresas Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar Rio de Janeiro RJ CEP Fone: (21) Fax: (21) Em decorrência da predominância da Petrobras, as 37 embarcações do tipo petroleiro tem uma capacidade de mil TPB, o que representa 49% da tonelagem da frota brasileira. Em seguida, situamse os graneleiros, que totalizam 12 embarcações, com uma capacidade de 563 mil TPB. Os porta-contêineres, com uma capacidade de 414 mil TPB, somam 14 embarcações. Estes três tipos de embarcação juntos representam 95% da frota de cabotagem brasileira. Contudo, são tipos heterogêneos, atuando em mercados distintos. Este dado constitui apenas um agregado numérico ilustrativo, mas importante para uso de um apanhado geral da capacidade da cabotagem. Já as embarcações do tipo barcaça totalizam 148 mil TPB distribuídas em 29 embarcações segundo maior quantitativo da frota de bandeira brasileira na cabotagem. 6 ESTUDO DE CABOTAGEM 9
10 tipos heterogêneos, atuando em mercados distintos. Este dado constitui apenas um agregado numérico ilustrativo, mas importante para uso de um apanhado geral da capacidade da cabotagem. Já as embarcações do tipo barcaça totalizam 148 mil TPB distribuídas em 29 embarcações segundo maior quantitativo da frota de bandeira brasileira na cabotagem. Gráfico 7 TPB dos principais tipos de embarcação (x 1.000) Gráfico 7 TPB dos principais tipos de embarcação (x 1.000) Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Gráfico 8 Quantidade de embarcações dos principais tipos de embarcação Gráfico 8 Quantidade de embarcações dos principais tipos de embarcação Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar Rio de Janeiro RJ CEP Fone: (21) Fax: (21) b) Transporte Entre 2010 e 2012 foram transportadas 402 milhões de toneladas na navegação de cabotagem brasileira. Os granéis representaram aproximadamente 92% de toda tonelagem desembarcada, sendo 79% de granel líquido e 13% de granel sólido. Já a carga geral - solta e conteneirizada - respondeu por 8% do transporte, cada qual contribuindo com 4% do peso total. No tocante aos granéis líquidos, os grupos de mercadorias mais representativos são combustíveis e óleos minerais e soda cáustica, totalizando 314 milhões de toneladas transportadas de 2010 a Em relação aos granéis sólidos, destacam-se a bauxita, o minério de ferro e o sal ESTUDO DE CABOTAGEM com 48 milhões de toneladas para o período em análise. 10 Na carga geral solta, as mercadorias relevantes são a madeira e a celulose (nove milhões de toneladas). Por meio de contêineres foram movimentadas cerca de 17 milhões de toneladas de
11 b) Transporte Entre 2010 e 2012 foram transportadas 402 milhões de toneladas na navegação de cabotagem brasileira. Os granéis representaram aproximadamente 92% de toda tonelagem transportada, sendo 79% de granel líquido e 13% de granel sólido. Já a carga geral - solta e conteneirizada - respondeu por 8% do transporte, cada qual contribuindo com 4% do peso total. No tocante aos granéis líquidos, os grupos de mercadorias mais representativos são combustíveis e óleos minerais e soda cáustica, totalizando 314 milhões de toneladas transportadas de 2010 a Em relação aos granéis sólidos, destacam-se a bauxita, o minério de ferro e o sal com 48 milhões de toneladas para o período em análise. Na carga geral solta, as mercadorias relevantes são a madeira e a celulose (nove milhões de toneladas). Por meio de contêineres foram movimentadas cerca de 17 milhões de toneladas de produtos nos últimos três anos. Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Tabela 2 Principais grupos de mercadorias transportadas na cabotagem 2010 a 2012 Tabela 2 Principais grupos de mercadorias transportadas na cabotagem 2010 a 2012 Natureza da carga Granel líquido Grupo de Mercadoria Quantidade Transportada (t) Total a 2012 % Combustíveis e óleos minerais ,1 Soda cáustica ,9 Granel sólido Bauxita ,5 Minério de ferro ,7 Sal ,7 Carga geral conteneirizada Contêineres cheios ,1 Carga geral solta Madeira ,4 Celulose ,7 Subtotal ,1 Total ,0 Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com destaque para a expansão da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participação no TKU total é o granel líquido (64%), decorrente da expressividade do transporte Estudo de de Cabotagem petróleo e derivados na cabotagem brasileira. Tabela 3 - Tonelada por Quilômetro Útil (TKU) na navegação de Cabotagem no Brasil 11
12 Granel sólido Minério de ferro ,7 Sal ,7 Carga geral conteneirizada Contêineres cheios ,1 Carga geral solta Madeira ,4 Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com destaque para a expansão da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participação no TKU total é o granel líquido (64%), decorrente da expressividade do transporte de petróleo e derivados na cabotagem brasileira. Celulose ,7 Subtotal ,1 Total ,0 Houve um crescimento de 2% no TKU da cabotagem brasileira entre 2011 e 2012, com destaque para a expansão da carga geral conteinerizada, tanto em valores absolutos como em termos percentuais. Entretanto, a natureza da carga com maior participação no TKU total é o granel líquido (64%), decorrente da expressividade do transporte de petróleo e derivados na cabotagem brasileira. Tabela 3 - Tonelada por Quilômetro Útil (TKU) na navegação de Cabotagem no Brasil 2011 x 2012 Tabela 3 - Tonelada por Quilômetro Útil (TKU) na navegação de Cabotagem no Brasil 2011 x 2012 Natureza da Carga TKU 2011 (x 10 6 ) TKU 2012 (x 10 6 ) Var % Carga Geral Solta % Carga Geral Conteinerizada % Granel Líquido % Granel Sólido % Total Geral % As variações apresentadas no TKU são sensíveis tanto às oscilações mais representativas na tonelagem As variações transportada, apresentadas quanto às alterações no TKU de tonelagens são sensíveis (mesmo tanto em menor às escala) oscilações ocorridas em trechos de longas distâncias. Desse modo, o resultado obtido não foi decorrente de um movimento mais representativas na tonelagem transportada, quanto às alterações de tonelagens Agência (mesmo Nacional de Transportes em menor Aquaviários escala) ocorridas em trechos de longas Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar distâncias. Rio de Desse Janeiro RJ modo, CEP o resultado obtido não foi decorrente de um Fone: (21) Fax: (21) movimento uniforme, mas da combinação dos vetores que elevaram ou que reduziram o TKU entre 2011 e São, portanto, relacionados a seguir, os principais vetores que contribuíram para a expansão do TKU em Aumento da tonelagem de petróleo e derivados transportada das plataformas para os portos e terminais, sobretudo aqueles localizados nos estados BA, RS e SP; - Aumento da tonelagem transportada a partir porto de Manaus (AM) e com destino os estados BA (granel líquido; distância aproximada de 4,5 mil km), RJ e SP (contêineres; distância superior a 6 mil km); Estudo de Cabotagem 12
13 - Aumento da tonelagem de granel líquido transportada do porto de Itaqui (MA) para o TUP Manaus (distância aproximada de 2,2 mil km); - Aumento da tonelagem de contêineres e granel líquido transportada dos portos de Recife e Suape (PE) para o estado de SP (distância média de 2,5 mil Km). c) Fretes A tabela 4 a seguir mostra os grupos de mercadoria com tonelagem mais representativa em relação ao total da natureza da carga. Ilustra ainda as rotas com maior participação na tonelagem por grupo de mercadoria. Em seguida, a tabela 5 ilustra a evolução dos fretes básicos médios praticados nas rotas selecionadas entre os anos de 2010 e Estudo de Cabotagem 13
14 Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Tabela 4 Grupos de mercadoria e rotas selecionadas por participação na tonelagem 2010 a 2012 Tabela 4 Grupos de mercadoria e rotas selecionadas por participação na tonelagem 2010 a 2012 Natureza da Carga Grupo de Mercadoria (GM) Part. do GM na Natureza da Carga Origem Destino Part. da Rota no GM Carga Geral Solta Granel Sólido Granel Líquido Carga geral conteinerizada Celulose 32,8% TUP Belmonte TUP Portocel 93,1% Madeira 66,6% TUP Fibria TUP Portocel 99,5% Bauxita 88,0% Minério de Ferro 5,8% Sal 5,6% Combustíveis e óleos minerais 96,0% Soda Cáustica 1,0% Contêineres cheios 92,5% TUP Omnia TUP Alumar 25,8% TUP Porto Trombetas TUP Alumar 28,5% TUP Porto Trombetas Vila do Conde 44,5% TUP Ponta de Ubu/TUP Praia Mole/Vitória TUP Usiminas 77,5% Areia Branca Paranagua 18,5% Areia Branca Santos 54,5% Areia Branca TUP Portocel 14,1% TUP Almirante Barroso 28,3% TUP Almirante Maximiano da Fonseca 14,6% TUP Almirante Tamandaré 5,2% TUP Madre de Deus 4,3% TUP São Francisco do Sul 6,6% TUP Carmópolis TUP Madre de Deus 2,1% Vitória TUP Almirante Barroso 6,2% Maceió Imbituba 5,7% Maceió Santos 13,6% Maceió Vitoria 12,4% Aratu/TUP Dow Aratu Santos 34,6% Santos Suape 4,1% Santos TUP Chibatão/SuperTerminais 6,8% Santos TUP Pecém 2,2% Rio Grande Salvador 2,8% Rio Grande Suape 4,8% Manaus Santos 8,1% Suape TUP Chibatão/SuperTerminais 5,2% Paranagua Suape 2,0% Itaguaí (Sepetiba) Suape 2,3% TUP Pecém TUP Chibatão 2,2% Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar Rio de Janeiro RJ CEP Fone: (21) Fax: (21) Estudo de Cabotagem 14
15 Gerência de Desenvolvimento e Regulação da Navegação Marítima e de Apoio Tabela 5 Evolução do frete básico - R$/(1.000t *Km) 2010 a 2012 Natureza da Carga Carga Geral Solta Granel Sólido Granel Líquido Carga Geral Conteinerizada Tabela 5 Evolução do frete básico - R$/(1.000t *Km) 2010 a 2012 Grupo de Mercadoria Origem Destino Celulose TUP Belmonte TUP Portocel 67,31 60,60 42,44 Madeira TUP Fibria TUP Portocel 65,56 95,38 109,18 Bauxita Minério de Ferro Sal Combustíveis e Óleos Minerais Soda Cáustica Contêineres Cheios TUP Omnia TUP Alumar 11,30 12,90 14,68 TUP Porto Trombetas TUP Porto Trombetas TUP Ponta de Ubu/TUP Praia Mole/Vitória TUP Alumar 13,12 13,50 15,71 Vila do Conde 16,64 17,72 16,58 TUP Usiminas 30,22 22,75 23,87 Areia Branca Paranaguá 12,91 12,01 15,07 Areia Branca Santos 10,37 9,51 7,45 Areia Branca TUP Portocel 18,93 16,27 18,45 TUP Almirante Barroso 7,58 5,14 9,45 TUP Almirante Maximiano da Fonseca TUP Almirante Tamandaré 14,11 57,05 3,99 18,12 13,81 12,90 TUP Madre de Deus 7,21 5,46 3,70 TUP São Francisco do Sul 8,40 58,91 25,75 TUP Carmópolis TUP Madre de Deus 22,28 25,96 21,04 Bacia Petrolífera do Espírito Santo TUP Almirante Barroso 8,38 6,43 3,55 Maceió Imbituba 30,20 27,35 29,39 Maceió Santos 61,84 40,08 50,39 Maceió Vitoria 49,37 51,02 62,05 Aratu/TUP Dow Aratu Santos 24,33 29,02 32,83 Santos Suape 45,91 37,98 61,36 Santos TUP Chibatão/SuperTerminais 31,02 38,13 33,59 Santos TUP Pecém 28,64 50,83 44,05 Rio Grande Salvador 28,44 27,38 23,81 Rio Grande Suape 32,75 25,81 24,29 Manaus Santos 39,22 36,50 40,07 Suape TUP Chibatão/TUP SuperTerminais 40,95 58,34 52,28 Paranaguá Suape 49,63 52,59 56,53 Itaguaí (Sepetiba) Suape 16,44 18,92 46,68 TUP Pecém TUP Chibatão/TUP SuperTerminais 40,31 50,34 43,02 Rua Rodrigo Silva, nº 26, 11º andar Rio de Janeiro RJ CEP Fone: (21) Fax: (21) Estudo de Cabotagem 15
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