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2 República Federativa do Brasil Luiz Inácio Lula da Silva Presidente da República Coordenação da Política de Desenvolvimento Produtivo Miguel Jorge Ministro de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior Secretaria Executiva Ministério da Fazenda Guido Mantega Ministro de Estado da Fazenda Nelson Henrique Barbosa Filho Secretário de Política Econômica Dyogo Henrique de Oliveira Secretário-Adjunto de Política Econômica Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) Luciano Galvão Coutinho Presidente João Carlos Ferraz Diretor Marcelo Miterhof Assessor da Presidência Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) Reginaldo Braga Arcuri Presidente Maria Luisa Campos Machado Leal Diretora Carla Maria Naves Ferreira Gerente Equipe Técnica da Secretaria Executiva Hébrida Verardo Moreira Fam (MF) Inácio de Loiola Rachid Cançado (MF) Felipe da Silveira Marques (BNDES) Gianna Sagazio (BNDES) Carlos Henrique de Mello Silva (ABDI) Cid Cunha da Silva (ABDI) Marden Elias Ferreira (ABDI) Rogério Dias de Araújo (ABDI) Talita Daher (ABDI) 2

3 Apresentação Após décadas, o Brasil tem uma Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP) abrangente e em convergência com os atuais programas de governo. Seu principal objetivo é promover a competitividade de médio e longo prazo da economia, integrando cada vez mais instrumentos de política existentes. Também pela via de inovação e diferenciação, a PDP busca aumentar a inserção do País nos principais mercados do mundo. O primeiro ano da PDP foi marcado por avanços institucionais e pela implantação de um grande número de iniciativas e medidas de apoio à indústria nacional. A introdução de metas e construção de medidas em parceria com o setor privado reflete uma mudança de paradigma na formulação de políticas públicas no Brasil. Este relatório reúne informações atualizadas relativas ao acompanhamento da Política para o período Maio/2008 Fevereiro/2010, classificado por suas quatro Macrometas, dando continuidade ao relatório anterior, publicado em 2009 e denominado Relatório de Macrometas Maio/2008 Julho/2009. Cabe destacar, que após julho de 2009 foram adotadas novas medidas e regulamentações, bem como obtidos avanços e resultados, que refletem a mobilização das instâncias públicas e do setor privado para implementação de ações que fortalecem a competitividade da indústria nacional. Desde o lançamento da Política, 425 medidas 1 foram adotadas. Dessas, 409 medidas são diretamente associadas à PDP (99% estão operacionais), quatro estão associadas ao contexto da crise internacional (100% operacionalizadas) e 12 medidas estão associadas a outros programas de governo (100% estão operacionais). Além dessas 425 medidas, outras 94 medidas foram geradas fora da PDP e também impactam o setor produtivo: 54 medidas anunciadas são associadas ao contexto da 1 As estatísticas foram produzidas a partir das medidas implantadas por meio de atos normativos (Medidas Provisórias, Leis, Decretos, etc.). Os valores apresentados não apresentam dupla contagem. Portanto, são 425 as medidas definidas no âmbito da PDP. Este total não considera as 54 medidas emergenciais do governo federal, relativas à crise internacional, e as 40 medidas associadas a outros programas, geradas fora da PDP, que totalizam 94 medidas. 3

4 crise internacional (100% operacionalizadas) e 40 medidas são associadas a outros programas de governo (97,5% operacionalizadas). Considerando os resultados que a PDP proporcionou desde seu lançamento, é nítido o desenho para um novo caminho de desenvolvimento do Brasil. 4

5 1. Introdução Em maio de 2008 foi anunciada pelo governo brasileiro a Política de Desenvolvimento Produtivo PDP. Concebida como política estruturante, a PDP tem como objetivo central a construção da competitividade de longo prazo da economia brasileira. Seu foco é a criação de condições que contribuam para a sustentação do ciclo de crescimento iniciado em 2006 recentemente interrompido em razão dos efeitos da crise financeira internacional. Tendo em vista esse objetivo, a PDP identificou quatro desafios a serem enfrentados: ampliar a capacidade de oferta da economia brasileira em bases sustentáveis e competitivas de modo a evitar a formação de gargalos e pressões inflacionárias; elevar a capacidade de inovação das empresas brasileiras para ampliar sua competitividade no mercado doméstico e fortalecer sua inserção externa; preservar a robustez do balanço de pagamentos, mantendo a trajetória de expansão e diversificação da pauta exportadora e criar condições favoráveis à atração de investimentos externos diretos; e ampliar as condições de acesso a mercados para micro e pequenas empresas (MPEs), gerando efeitos competitivos e distributivos positivos em combinação com iniciativas voltadas ao desenvolvimento de sistemas empresariais de maior porte, com escala e governança compatíveis com as melhores práticas internacionais. Em referência a esses desafios foram estabelecidas quatro macrometas para a PDP: ampliação para 21% da participação da formação bruta de capital fixo (FBKF) no PIB em 2010 (17,6% em 2007); ampliação da participação das exportações brasileiras nas exportações mundiais de 1,18% em 2007 para 1,25% em 2010; elevação da participação do gasto privado em P&D no PIB de 0,51% em 2005 para 0,65% em 2010; e ampliação em 10% do número de MPEs exportadoras até 2010 ( em 2006). De modo a promover a consecução dessas metas, foram anunciadas, no lançamento da PDP, iniciativas e programas de grande abrangência. Por um lado, foram definidas novas iniciativas direcionadas ao enfrentamento de restrições de Nível Sistêmico isto é, relativas às condições de competitividade que ultrapassam o nível da empresa e do setor, privilegiando-se medidas com incidência direta sobre o desempenho da estrutura produtiva, especialmente nos planos fiscal-tributário, do financiamento ao investimento e à inovação, e da segurança jurídica. 5

6 Ao mesmo tempo, foram estruturados e iniciados 32 programas com implantação prevista para o período 2008/2013 visando à construção da competitividade de longo prazo da economia brasileira. A execução de cada um desses programas, que pressupõe uma interlocução permanente e sistemática com o setor privado, foi confiada a Comitês Executivos formados por representantes de diversos órgãos de governo com intuito de integrar e convergir as ações dos programas com as políticas em curso. Conforme ilustrado no diagrama abaixo, são ao todo 26 Programas Estruturantes para Sistemas Produtivos, definidos em face da sua importância para a competitividade da economia brasileira, agrupados em três subconjuntos, e seis Destaques Estratégicos, escolhidos por sua relevância para a construção de bases sólidas para o desenvolvimento produtivo do País. Figura 1 Estrutura de Programas da PDP O presente Relatório tem como objetivo dar continuidade ao documento de 2009 bem como apresentar um balanço atualizado das ações já operacionalizadas, destacandose, como no volume anterior, dois tipos de iniciativas: em primeiro lugar, as ações que descrevem a montagem da estrutura de gestão e acompanhamento da Política; em segundo lugar, e principalmente, as medidas que foram colocadas em andamento desde o anúncio da PDP, em referência a cada uma das suas quatro Macrometas. 6

7 2. Estrutura de governança e gestão Por seus objetivos, amplitude e características, a Política de Desenvolvimento Produtivo exige uma estrutura de gestão e governança que promova a integração entre políticas e instituições de governo e, ao mesmo tempo, viabilize uma interlocução organizada com o setor produtivo. O diagrama abaixo ilustra essa estrutura, indicando as atribuições das diversas instâncias que a compõem 2. Figura 2 - Estrutura de governança A Coordenação Geral da Política cabe ao Ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC, que conta com o apoio de uma Secretaria Executiva, formada pela Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial ABDI, Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social BNDES e Ministério da Fazenda MF. Para promover a adequada articulação entre a PDP e demais ações de governo, a estrutura de governança da Política prevê um Conselho Gestor, coordenado pelo Ministro da Casa Civil da Presidência da República e formado pelos Ministros do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior MDIC; da Fazenda MF; Planejamento, Orçamento e Gestão MP; da Educação MEC; e Ciência e Tecnologia MCT. 2 A Secretaria Executiva elaborou um Manual, detalhando o Modelo de Coordenação e Gestão da estrutura de governança da PDP. O Modelo especifica as atribuições das instâncias de gestão e os requisitos para o encaminhamento de propostas de ação que dependam de decisão de instância superior de Governo. 7

8 No centro da estrutura de governança encontram-se os Comitês Executivos, instâncias responsáveis pela gestão da PDP em seus 35 programas, cujo trabalho culmina com a elaboração e implantação de Agendas de Ação para cada um desses programas. As Agendas apresentam ações e medidas detalhadas em atividades, projetos e etapas, com indicação de responsáveis e cronograma de implantação. Os Comitês Executivos têm geometria variada. Para cada caso, sua composição envolve os representantes dos órgãos de governo afetos ao tema ou sistema produtivo, reunindo instrumentos e competências necessárias ao desenvolvimento da Política. Nos 12 meses de implantação da PDP, 32 Comitês Executivos foram colocados em operação, envolvendo 64 órgãos de Governo e mais de 400 servidores. Das 34 Agendas previstas, 33 foram aprovadas por seus respectivos Comitês Executivos e tiveram suas ações iniciadas depois de discutidas e negociadas nas instâncias de articulação público-privada associadas. Canais institucionais de diálogo com o setor privado foram reativados e, em alguns casos, criados novos: (i) Fóruns de Competitividade (Plásticos; Higiene, Perfumaria e Cosméticos; Construção Civil; Couro e Calçados; Madeira e Móveis; Têxtil e Confecções; Sistema Agroindustrial; Carnes; Siderurgia; Biotecnologia; Software e Eletrônica de Consumo); (ii) Fórum da Indústria de Papel e Celulose; (iii) Fórum da Indústria da Defesa FID; (iv) Fórum Permanente das Micro e Pequenas Empresas; (v) Fórum de Articulação Permanente com a Sociedade Civil; (vi) Câmara Setorial do Bioetanol; e (vii) Grupos de Trabalho (GT- Automotivo, GT Marítimo, GT-Bens de Capital, GT-Serviços, GT-Aeronáutico). As Agendas de Ação aprovadas e em execução são acompanhadas pelo Sistema de Gerenciamento da PDP. As Agendas em elaboração estão em estágios diferenciados de trabalho nos Comitês Executivos ou nas Coordenações dos Programas. A Agenda de Petróleo, Gás e Petroquímica, sob gestão do BNDES, está articulada com o planejamento proposto pelo GT 5.4 Infraestrutura e Política Industrial para o Desenvolvimento Nacional, da Comissão Interministerial de E&P Pré-Sal. A gestão das Ações Sistêmicas tem um formato diferenciado, envolvendo a articulação da PDP com outras políticas, programas estruturantes e iniciativas de estímulo ao investimento e de ampliação de recursos para financiamento e inovação. Envolve, também, ações estruturadas de aprimoramento do ambiente jurídico e, de modo geral, tem um cronograma de execução por temas. 8

9 Quadro 1 Agendas de Ação da PDP Aprovadas pelo Comitê Executivo 1. Têxtil e Confecções 17. Complexo Industrial da Saúde 2. Construção Civil 18. Energia Nuclear 3. Higiene Pessoal 19. Exportações 4. Sistema Agroindustrial 20. Micro e Pequenas Empresas 5. Bens de Capital 21. Carnes 6. Complexo de Serviços 22. Aeronáutico 7. Plásticos 23. Bioetanol 8. Indústria Marítima 24. Integração Produtiva da América Latina e Caribe 9. Complexo Industrial da Defesa 25. Integração com a África 10. Nanotecnologia 26. Couro e Calçados 11. Biotecnologia 27. Regionalização 12. Automobilístico 28. Siderurgia 13. Biodiesel 29. Papel e Celulose 14. TIC 30. Mineração 15. Eletrônica de Consumo 31. Madeira e Móveis 16. Brinquedos 32. Trigo Em finalização pelo Comitê Executivo / Em Análise na Coordenação do Programa 1. Produção Sustentável * 2. Petróleo, Gás e Petroquímica Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/Secretaria Executiva da PDP Nota: * Agenda preliminar A análise das Agendas de Ação aprovadas pelos Comitês Executivos e encaminhadas para lançamento no Sistema de Gerenciamento da PDP mostra diferentes graus de detalhamento. Não obstante, todas foram consideradas consistentes em relação aos desafios a serem superados e às metas a serem alcançadas. O perfil das medidas que compõem as Agendas aprovadas e em implantação na PDP também é distinto. Conforme mostra a Tabela 1, em termos numéricos têm maior relevância medidas de apoio técnico com viés estruturante, envolvendo temas como capacitação de recursos humanos, Tecnologia Industrial Básica (TIB) normas e certificação, legislação, regulamentação, defesa e promoção comercial, e elaboração de estudos técnicos. O menor número de medidas relativas ao uso do poder de compra (0,25%) e à regulação (8,58%) reflete um campo de atuação mais restrito do ponto de vista setorial. Já medidas de natureza tributária e creditícia, que produzem impacto imediato e direto sobre os objetivos da Política, representam 12,31% e 21,64%, respectivamente, das medidas lançadas das Agendas de Ação da PDP. 9

10 Tabela 1 Agendas de Ação da PDP Análise das medidas propostas Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP Destaca-se, no conjunto das Agendas de Ação, a ênfase dada pelos Comitês Executivos e seus respectivos espaços de articulação público-privada à questão da capacitação de recursos humanos. Essa ênfase levou a Secretaria Executiva da PDP a selecionar o tema para encaminhamento prioritário ao Conselho Gestor da Política, que em reunião ordinária deliberou pela inclusão do Ministro da Educação e Cultura como membro permanente do Conselho. Para viabilizar o acompanhamento e a avaliação dos programas em implantação, a Secretaria Executiva construiu um conjunto de indicadores da PDP. Além dos indicadores de metas específicos para cada Programa Estruturante, Destaque Estratégico ou Ação Sistêmica, o Sistema de Gerenciamento da PDP dispõe de indicadores de desempenho tradicionalmente utilizados para acompanhar os resultados setoriais. Esses indicadores são importantes para o diálogo com a sociedade, pois servem para os diversos observadores acompanharem o desempenho do setor e os objetivos e metas da Política. 10

11 3. Ações, Medidas Implantadas e Resultados Conforme mostra o Quadro 2, 41% das medidas são de apoio à ampliação ao investimento fixo e 29% referem-se à ampliação da participação das exportações brasileiras no comércio mundial. Dentre as 425 medidas avaliadas, adas, destacam-se medidas de financiamento (29%) e medidas de natureza fiscal-tributária (26%). São originadas no âmbito da PDP 96% das medidas, enquanto outras 4% estão associadas a outros programas de governo que têm forte relação com os objetivos da PDP e as medidas anticrise. Quadro 2 Medidas implantadas por Macrometa, Tipo e Situação Macrometas 10% 29% 41% 20% Investimento Inovação Exportações MPEs Tipo 31% 26% 6% 8% Tributárias Defesa Comercial 29% Regulatórias Outras Medidas Financiamento 11

12 Situação 1% 0% 99% Operacional Em tramitação no Congresso Aguarda regulamentação Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP Ao longo dos primeiros dois anos da PDP foi possível tornar operacionais mais de 99% das medidas. Medidas com legislação aprovada, mas que ainda precisam de regulamentação somam 1%. 12

13 3.1 Ampliação do Investimento Fixo Quadro 3 - Macrometa Investimento O volume de investimentos em relação ao PIB chegou a 20,1% no terceiro trimestre de Entretanto, em decorrência da crise econômica global, ao final de 2008, a participação da Formação Bruta de Capital Fixo no PIB brasileiro alcançou 18,7%, valor que já refletia o declínio das decisões de investimento no último trimestre do ano. No 3º trimestre de 2009 o investimento voltou a crescer, chegando ao patamar de 17,7% do PIB e, no final do 1º semestre de 2010, a taxa de investimento já era de 17,9%. (Gráfico 1). 13

14 Gráfico 1 Taxa de Investimento -Formação Bruta do Capital Fixo em relação ao PIB (taxa trimestral) 21,0% 20,0% 20,1% 19,0% 18,0% 17,9% 17,0% 16,5% 16,0% 15,7% 15,0% 14,8% 14,0% I 2002 II 2002 III 2002 IV 2002 I 2003 II 2003 III 2003 IV 2003 I 2004 II 2004 III 2004 IV 2004 I 2005 II 2005 III 2005 IV 2005 I 2006 II 2006 III 2006 IV 2006 I 2007 II 2007 III 2007 IV 2007 I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I 2009 II 2009 III 2009 IV 2009 I 2010 II 2010 Fonte: Contas Nacionais/IBGE O Gráfico 2 mostra a evolução do PIB e da Formação Bruta de Capital Fixo desde Destaque-se, especialmente, o ciclo de 19 trimestres entre o 2º trimestre de 2004 e o 4º trimestre de 2008, em que o investimento apresentou trajetória de crescimento acima do PIB. No entanto, a partir do 4º trimestre de 2008, devido à crise internacional, o investimento entrou em declínio. A partir do 3º trimestre de 2009, os dados indicam movimento de recuperação, já que a taxa de investimento passou de 15,7% para 17,7% entre o 2º e o 4º trimestre de Esse gráfico também indica que as medidas adotadas pela PDP contribuíram para reforçar a dinâmica de crescimento do investimento à frente do PIB. Gráfico 2 Variação do PIB da Indústria, PIB total e do Investimento em relação ao mesmo trimestre do ano anterior 27,0% 26,6% 22,0% 17,0% 12,0% 7,0% 2,0% 13,7% 8,7% -3,0% -8,0% -13,0% -18,0% I 2002 II 2002 III 2002 IV 2002 I 2003 II 2003 III 2003 IV 2003 I 2004 II 2004 III 2004 IV 2004 I 2005 II 2005 III 2005 IV 2005 I 2006 II 2006 III 2006 IV 2006 I 2007 II 2007 III 2007 IV 2007 I 2008 II 2008 III 2008 IV 2008 I 2009 II 2009 III 2009 IV 2009 I 2010 II 2010 PIB da Industria PIB Investimento PDP + PACTI Fonte: Contas Nacionais/IBGE 14

15 De fato, no momento de lançamento da Política, em maio de 2008, um conjunto importante de medidas de estímulo ao investimento foi adotado pelo governo brasileiro, principalmente no campo tributário e das condições de financiamento. Dentre as medidas de caráter tributário, destaca-se inicialmente a redução do prazo de apropriação dos créditos tributários gerados na aquisição de bens de capital relativos ao PIS/PASEP e à COFINS de 24 para 12 meses. Também se deve mencionar a instituição da depreciação acelerada de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de bens de capital em 20% do tempo normal, concedendo-se estímulo adicional à continuidade dos investimentos na indústria de bens de capital. Essas duas medidas integraram a Medida Provisória 428, convertida na Lei , de 17 de setembro de Mais recentemente, em junho de 2009, foi anunciada, por meio do Decreto nº (nova redação dada pelo Decreto de 14 de dezembro de 2009 e prorrogação da vigência - até 31 de dezembro de dos Anexos I, V e VII, dada pelo Decreto 7.222, de 29 de junho de 2010), a redução do IPI incidente sobre um novo conjunto de bens de capital, dando-se novo passo no sentido da desoneração do investimento produtivo no Brasil. A lista completa de medidas tributárias de estímulo ao investimento, implantada pela PDP desde o seu lançamento até junho de 2009, é apresentada no Anexo 3 (Medidas para Estimular o Investimento e a Produção). Ainda no âmbito da PDP, houve a introdução de significativo número de medidas voltadas à melhoria das condições de financiamento ao investimento. Já no momento do lançamento da Política foi anunciado um conjunto de alterações relevantes nas condições de oferta de recursos pelo BNDES, destacando-se: redução do spread médio do conjunto de linhas de financiamento do BNDES, de 1,4% para 1,1%; redução do spread médio do BNDES na comercialização de bens de capital, de 1,5% para 0,9%; redução da taxa de intermediação financeira de 0,8% para 0,5%; e duplicação do prazo para a indústria no produto FINAME, de cinco para 10 anos. Nota-se também que ao longo dos 28 meses seguintes ao lançamento da PDP, outras medidas na área do financiamento ao investimento foram introduzidas, ampliando-se, consideravelmente, os estímulos. Destaque-se, em particular, o lançamento do Programa de Sustentação do Investimento (PSI), ao final de junho de 2009, por meio do qual foram definidos os seguintes ajustes nas condições de financiamento do BNDES, bem como a constituição do Fundo Garantidor de Investimento: 3 As medidas apresentadas no Anexo integram as Agendas de Ação dos Programas da PDP. As medidas emergenciais em face da crise mundial e as de outros programas de governo, ainda que tenham impacto nos Programas da PDP, não constam do Anexo. 15

16 redução da TJLP, de 6,25% para 6,0% a.a.; redução do custo de empréstimo do Tesouro Nacional ao BNDES de TJLP+2,5% para TJLP; redução das taxas de juros para aquisição e produção de bens de capital de cerca de 10,25% para 4,5% a.a. fixa; a partir de 1º de julho de 2010 as taxas de juros subiram para 5,5% a.a. redução das taxas de juros para aquisição e produção de caminhões e ônibus de cerca de 10,25% para 7,5% a.a. fixa; a partir de 1º de julho de 2010 as taxas de juros subiram para 8,5% a.a. constituição do Fundo Garantidor de Investimento voltado a empresas de menor porte. Como pode ser visto no quadro abaixo, no que se refere às medidas de estímulo ao investimento e à produção previstas na PDP, 98% encontram-se operacionais. Quadro 4 Medidas de apoio ao investimento e à produção Por tipo Por situação 0% 10% 2%0% 33% 49% 8% Tributárias Financiamento Outras Medidas Regulatórias Defesa Comercial 98% Operacional Aguarda regulamentação Em tramitação no Congresso Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP O monitoramento dos investimentos realizado pelo BNDES revela que, embora a crise tenha produzido contenção nos planos de investimento nos setores fortemente dependentes do mercado externo, os setores voltados ao mercado interno e, de forma geral, os setores de infraestrutura tiveram seus s planos de investimento relativamente pouco afetados. A perspectiva é de um grande volume de investimentos para o período Cabe destacar o setor de Petróleo e Gás, com volume de investimentos na ordem de R$ 340 bilhões, para o período , 2013, conforme o quadro abaixo. 16

17 Quadro 5 Perspectivas de investimento antes e depois da crise O elevado peso desses setores na formação bruta de capital fixo, associado à recuperação da economia brasileira e ao recente conjunto de medidas de estímulo ao investimento, contribui para a expectativa de que nos próximos anos os investimentos deverão crescer num ritmo superior ao do PIB. 17

18 3.2 Elevação do Gasto Privado em P&D Quadro 6 - Macrometa Inovação Desde o lançamento da PDP, o objetivo de elevar a capacidade de inovação das empresas brasileiras faz parte de um esforço convergente com o Plano de Ação de Ciência, Tecnologia & Inovação do MCT (PACTI). No documento de lançamento da PDP, já eram previstas iniciativas com este fim, a exemplo de medidas fiscal-tributárias, que permitiram a depreciação imediata de máquinas e equipamentos utilizados em P,D&I e o aperfeiçoamento da legislação envolvendo a Lei de Informática, Lei do Bem e Zona Franca Anexo (Medidas para Estimular a Inovação). O esforço conjunto entre a PDP e o PACTI pode também ser simbolizado pelo compartilhamento da meta de elevar o dispêndio privado em P&D para 0,65% do PIB até

19 Quadro 7 - Integração com o PACTI Principais Iniciativas MACROMETA COMUM: ELEVAÇÃO DO DISPÊNDIO PRIVADO EM P&D PARA 0,65% DO PIB ATÉ 2010 FOCALIZAÇÃO DE RECURSOS SUBVENÇÃO E CRÉDITO FINEP NOS PROGRAMAS MOBILIZADORES PARCERIA MCT/FINEP/BNDES e OUTRAS INSTITUIÇÕES SIBRATEC Centros de inovação: apoio BNDES a CIs nas áreas prioritárias do FUNTEC em implantação Serviços e extensão tecnológica: cadastramento de laboratórios como fornecedores no cartão BNDES DEFESA: GT MCT/Finep/BNDES/MD Apoio BNDES a projetos tecnológicos desenvolvidos com recursos dos Fundos Setoriais INCT Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia 123 institutos em todas as regiões do país com recursos FNDCT, Capes, CNPq, Faps, MS, BNDES e Petrobras. Investimento Total: R$ 605 milhões PARCERIA FINEP/BNDES FINEP participa de Comitê do FUNTEC;BNDES do Comitê Consultivo da FINEP SAÚDE: financiamento conjunto ao edital da Rede de Terapia Celular BNDES apoiará etapas de inovação e/ou produção de empresas com projetos da subvenção- FINEP- em implantação Fonte: MCT e BNDES. Elaboração Secretaria Executiva da PDP Entre as iniciativas de articulação com o PACTI destacam-se duas ações. Em primeiro lugar, ganhou importância a coordenação entre instituições envolvidas com o apoio à inovação, como a constituição do grupo de trabalho permanente MCT/FINEP/BNDES para definição de ações conjuntas e complementares. Um dos resultados obtidos foi o investimento de R$ 605 milhões para a implantação de 123 Institutos Nacionais de Ciência e Tecnologia em todas as regiões do País com recursos do FNDCT, Capes, CNPq, FAPs, MS, BNDES e Petrobras. Em segundo lugar, com o objetivo de potencializar o efeito das políticas, os recursos de subvenção e crédito do MCT/FINEP foram focalizados nos programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas da PDP Biotecnologia, Nanotecnologia, Defesa, Saúde, TIC e Energia Nuclear (Quadro 8). 19

20 Quadro 8: Investimentos MCT/FINEP Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas da PDP Subvenção Econômica Projetos Contratados em 2008 e 2009 Projetos Reembolsáveis Projetos Contratados em 2008 e 2009 (R$) (R$) Biotecnologia Biotecnologia Nanotecnologia Nanotecnologia - Defesa Defesa Saúde Saúde TICs TICs Fonte: FINEP Fonte: FINEP Projetos Cooperativos Projetos Contratados em 2008 e 2009 Outros projetos Projetos Contratados em 2008 e 2009 (R$) (R$) Biotecnologia Biotecnologia Nanotecnologia Nanotecnologia Defesa Defesa Saúde Saúde TICs TICs Energia Nuclear - Energia Nuclear - Fonte: FINEP Fonte: FINEP * Projetos sem interveniente Destacam-se os investimentos feitos pelo SIBRATEC (MCT) de R$ 160 milhões para Centros de Inovação, Serviços Tecnológicos e Extensão e o programa Prime (MCT/FINEP) com recursos da ordem de R$ 120 milhões destinados a 1,9 mil empresas nascentes. Além disso, houve criação pelo BNDES de área específica para fundos de empresas emergentes. Os financiamentos às empresas com recursos oficiais à inovação aumentaram significativamente no ano de 2008 Anexo (Medidas para Estimular a Inovação). Os investimentos do MCT em C,T&I cresceram 27% comparados à 2007, passando dos R$ 3,7 bilhões investidos em 2007 para R$ 4,7 bilhões em 2008 (Quadro 9). Por sua vez, os desembolsos da FINEP cresceram 30% em relação a

21 Quadro 9 Investimentos em C, T&I no período Investimentos em C, T&I (*) Total 2.000, , , , , ,5 FNDCT 628,4 627,6 784, , , ,10 Demais recursos 1.372, , , , , ,40 Fonte: MCT Nota: *Investimentos nas áreas espacial, nuclear, biotecnologia, nanotecnologia, saúde, tecnologias de informação e comunicação, inclusão social e ecossistemas, dentre outros setores, e recursos despendidos com bolsas e infraestrutura. Gráfico 3 Fundos Setoriais (Evolução do Volume Executado de 1999 a out/2009) O PACTI prevê dois instrumentos de recursos reembolsáveis, operacionalizados pela FINEP: Inova Brasil e Juro Zero. Em 2008 foram disponibilizados, R$ 584 milhões em recursos reembolsáveis para apoio a 319 empresas. Até o final de dezembro de 2009, 74 operações de crédito foram contratadas, pela FINEP, no valor de R$ 1,679 bilhão, sendo 69 operações no Programa Inova Brasil (R$ 1,676 bilhão) e cinco operações no programa Juro Zero (R$ 2,8 milhões). Vale lembrar que o total desembolsado em 2008 foi 7,3 vezes maior que em

22 O total de recursos liberados pela FINEP em 2009 para projetos reembolsáveis foi de R$ 879,8 milhões para uma carteira de cerca de 160 projetos contratados e em desembolso no período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de O total de recursos operados pela FINEP, em 2009, foi de cerca de R$ 2,8 bilhões, sendo aproximadamente 50% aplicados em empresas e 50% para instituições sem fins lucrativos. Desse total de recursos da FINEP, R$ 2,4 bilhões foram desembolsados pelo FNDCT. Desse montante, R$ 1,06 bilhão foi destinado às empresas sendo R$ 230 milhões para subvenção, R$ 174 milhões para equalização, R$ 34 milhões para participação de capital, R$ 6 milhões para garantia de liquidez e os R$ 619 milhões restantes, transferido como empréstimo mo da FINEP. Em resumo, o total de recursos não reembolsáveis liberados (Fundos Setoriais + outros) foi de R$ 1,4 bilhão. Até junho de 2010, o orçamento comprometido do FNDCT era de R$1,625 bilhão, sendo R$ 380 milhões para subvenção econômica à empresas e os outros 750 milhões desembolsados à empresas pela FINEP. Em relação aos Fundos Setoriais, os desembolsos até outubro de 2009 chegaram ao montante de R$ 1,6 bilhão dos R$ 1,8 bilhão previstos Gráficos 4 e 5. O apoio do BNDES à inovação chegou a R$ 1,5 bilhão em 2009 Gráfico 4 e Quadro 10. Gráfico 4 Incremento do Financiamento à Inovação Cabe destacar o avanço dos investimentos em P&D no Brasil. Em 2006, o MCT lançou, por meio da FINEP, o 1º edital para a concessão de subvenção econômica para empresas interessadas em investir em inovação. Desde então, a demanda tem sido crescente: projetos, dos quais, 825 aprovados, num total de R$ 1,6 bilhão (carteira ). Em 2010, estão previstos recursos da ordem de R$ 527 milhões para essa modalidade. 22

23 As empresas apoiadas na modalidade de Subvenção Econômica da FINEP registraram um crescimento de 65,94% no faturamento médio. Para o estudo, foram entrevistadas 24 empresas, sendo oito microempresas, 12 pequenas e quatro de médio porte, que receberam integralmente os recursos, até setembro de 2009, para o desenvolvimento de 27 projetos. Desses, 22 foram contratados no edital de 2006 e cinco no de Dos 27 projetos, 11 são de software, cinco envolvem desenvolvimentos relativos à TV digital, cinco são da área de defesa, dois referem-se a implementos agrícolas, e quatro tratam de desenvolvimentos nas áreas de nanotecnologia, esportes, construção civil e máquinas e equipamentos industriais. Além da subvenção, têm crescido de forma exponencial durante esses quatro anos as operações de crédito para projetos de inovação realizadas pela FINEP e o BNDES. Na FINEP, os desembolsos saltaram de R$ 151 milhões, em 2004, para R$ 880 milhões, em No BNDES, as liberações para projetos de apoio à inovação passaram de R$ 105 milhões, em 2006, para R$ 1,3 bilhão em 2008 e R$ 1,5 bilhão em O Banco passou a considerar inovação tecnológica como um dos critérios da análise dos pedidos de crédito. A concessão de crédito cresceu mesmo no período da crise internacional. Os dados de execução orçamentária do MCT mostram que, excluídos os gastos com pessoal, de 2008 para 2009 os recursos para C&T cresceram 16,3%, atingindo R$ 4,9 bilhões. A previsão para 2010 é chegar a R$ 6,5 bilhões. Esse aumento do gasto público federal tem importante papel na indução das aplicações privadas em P&D. O Brasil é uma economia de pesquisa competitiva e crescentemente importante. A capacidade de sua força de trabalho de pesquisadores e o investimento em P&D estão expandindo rapidamente, oferecendo muitas novas possibilidades num portfólio de pesquisa diversificado, atestou, em relatório de 2009, a Thomson Reuters, empresa que lidera o fornecimento de informações sobre publicações de pesquisa e suas citações no mundo. Ressalta-se também que atualmente o Brasil forma 10 mil doutores por ano e publica cerca de 20 mil papers científicos, dez vezes mais do que em

24 Quadro 10 - Desembolsos do BNDES em Inovação (2006 a jul/2010) em R$ mil Fonte: BNDES Os desembolsos das agências oficiais devem crescer ainda mais em decorrência das medidas adotadas em junho de 2009, que melhoraram as condições de financiamento para P,D&I. As linhas de financiamento à inovação da FINEP e do BNDES tiveram os seus custos reduzidos, com destaque para: Inova Brasil (FINEP) 4% e 8% a.a. Linha Inovação Tecnológica (BNDES) 3,5% a.a. Linha Capital Inovador (BNDES) 4,5% a.a. Adicionalmente, o Cartão BNDES passou a contemplar serviços relacionados aos esforços inovativos das empresas e foi criado o Programa BNDES de Apoio à Engenharia (Proengenharia), com dotação de R$ 4 bilhões. Contudo, uma avaliação com maior rigor do alcance dessas medidas e dos investimentos privados efetivamente realizados somente poderá ocorrer em 2010, após publicação da Pesquisa de Inovação Tecnológica PINTEC/2008, a ser realizada pelo IBGE. A última pesquisa disponível, PINTEC/2005, foi divulgada em 2007, enquanto que a nova pesquisa está em andamento e os resultados deverão ser divulgados em meados de

25 Cabe destacar que a aplicação de recursos do BNDES tem seguido a PDP. Em 2008, ano de lançamento da Política, das 179 operações diretas do Banco para a área industrial, 75% eram relacionadas com setores priorizados na PDP. Em 2009, a fatia aumentou para 83,3% dos 156 contratos para a indústria (levando em conta empréstimos de capital de giro e créditos para projetos industriais de implantação ou expansão). O crescimento da aplicação de recursos do BNDES para outras áreas que são os pilares da Política Industrial mostra a prioridade do programa: os desembolsos com inovação ficaram em R$ 563 milhões em De janeiro a março de 2010 já atingiram R$ 353 milhões, valor 366% maior do que o mesmo período do ano passado. A previsão do Banco é chegar a R$ 2,41 bilhões até o final de As operações voltadas para as MPEs ficaram em R$ 31,3 bilhões nos últimos 12 meses terminados em abril de Nos 12 meses anteriores, atingiram R$ 22,4 bilhões. Em 2009, a ABDI, em articulação com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) e o Centro de Desenvolvimento e Planejamento Regional de Minas Gerais (Cedeplar), contratou a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas, Administrativas e Contábeis de Minas Gerais (IPEAD), ligada a Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG), para realizar uma sondagem trimestral sobre inovação tecnológica 4. Uma pesquisa Inédita, que propiciará o acompanhamento de cenários atualizados da inovação tecnológica no país, monitorando a inovação tecnológica de forma retrospectiva e prospectiva. O monitoramento retrospectivo baseia-se em informações setoriais das atividades inovadoras realizadas pelas empresas, enquanto o prospectivo informa suas intenções inovadoras. Este monitoramento será balizado com análises sobre a organização industrial e evolução da fronteira tecnológica mundial de setores selecionados, visando orientar e calibrar as políticas de estímulo à inovação da PDP. Desta forma, a macrometa está sendo acompanhada indiretamente por meio da operacionalização de medidas de apoio à inovação. No que se refere às medidas de estímulo à inovação previstas na PDP, 100% das medidas estão operacionais e foram focadas em financiamento (45%), como pode ser visto no Quadro A Sondagem Conjuntural de Inovação, com cobertura para todo o território nacional e para o universo das empresas com 500 ou mais pessoas ocupadas, será lançada no início de Os principais temas que serão investigados são: (a) como as estruturas produtivas estão desenvolvendo e incorporando novas tecnologias; (b) quais as estratégias e estruturas das empresas que estão liderando esse processo; (c) como está ocorrendo a difusão e imitação dessas inovações tecnologias (catching-up de empresas não-líderes); (e) quais fatores externos às empresas foram determinantes desse processo (por exemplo: políticas industriais, articulações com produtores, consumidores, política de compras do estado, relação universidade-empresa, etc.); (f) quais são as agendas científicas e tecnológicas das empresas lideres e os potenciais impactos nas estruturas produtivas em foco. 25

26 Quadro 11 - Medidas de apoio à inovação Por tipo Por situação 45% 0% Tributárias Financiamento Outras Medidas 3% 7% 45% Regulatórias Defesa Comercial 100% Operacional Aguarda regulamentação Em tramitação no Congresso Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP Finalmente, vale notar que a crise econômica mundial tende a reduzir os esforços tecnológicos dos segmentos mais duramente afetados no Brasil, especialmente no curto prazo. No entanto, observa-se a crescente percepção do setor privado em relação ao caráter estratégico das atividades de inovação e sua importância para aproveitar oportunidades de inserção competitiva de longo prazo no mercado mundial. Um bom exemplo é a Mobilização Empresarial pela Inovação MEI, projeto da CNI que visa organizar as contribuições ições das empresas, com relação à agenda de inovação, de forma a constituir um importante apoio privado à Iniciativa Nacional pela Inovação (INI). Esta percepção, somada às medidas da PDP e do PACTI, contribui para a expectativa de ampliação dos esforços inovativos das empresas brasileiras. 26

27 3.3. Ampliação da Participação das Exportações Brasileiras Quadro 12: Macrometa Exportação Nota: O percentual pode sofrer alterações periodicamente devido às atualizações das estatísticas internacionais. Os dados das exportações mundiais referentes ao ano de 2009 ainda não foram consolidados. As exportações brasileiras totalizavam US$ 160,6 bilhões em 2007, representando 1,18% das exportações mundiais. Em 2008, as vendas externas atingiram o valor de US$ 197,9 bilhões, mostrando um aumento de 23,2% em relação a Como o crescimento das exportações mundiais foi de 15,2%, passando de US$ 13,9 trilhões para US$ 16,1 trilhões, a participação brasileira nas exportações mundiais atingiu, em 2009, 1,26%, superior a prevista na PDP para 2010, de 1,25%. O resultado alcançado pelas exportações brasileiras é importante, pois a concorrência internacional se acirrou, principalmente nos últimos meses, em decorrência de um cenário externo mais restritivo. O Brasil aumentou sua participação nas exportações mundiais dando continuidade ao processo de diversificação dos destinos das vendas externas. Em 2008, cresceram as exportações para Países da Ásia, da Europa Oriental, do Oriente Médio, da América Latina e Caribe e da África, além da expansão de vendas em tradicionais mercados compradores de produtos brasileiros, como os Países do Mercosul, a União Européia e os Estados Unidos. A contribuir para esse processo, destaca-se, no âmbito da PDP, a adoção de medidas de natureza tributária, de melhorias nas condições de financiamento e apoio às vendas externas. Entre as principais medidas postas em operação, devem ser mencionadas, especialmente, o aprimoramento dos Regimes Aduaneiros Especiais 5 Aplicados em 5 Regimes Aduaneiros Especiais: existe uma série de regimes aduaneiros especiais criados para estimular o comércio exterior, oferecendo benefícios a empresas e setores específicos da economia com o objetivo de aumentar a competitividade brasileira. Entre eles podem ser destacados: DAC (Depósito Alfandegado Certificado), que admite a permanência em local alfandegado, sob o controle da Receita, em território nacional pelo período de até três anos, de mercadoria considerada exportada com a suspensão de pagamento de tributos durante esse período ou até que sejam admitidas novamente no 27

28 Áreas de Incentivo às Exportações MF/MDIC, notadamente a ampliação do Drawback Verde-Amarelo e a ampliação do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX), conforme detalhado no Anexo (Medidas para Estimular as Exportações). Destaca-se, se, ainda, a Estratégia Brasileira a de Exportação, lançada em 3 de setembro de A Estratégia consolidou as medidas previstas na PDP mapeadas por mais de 40 órgãos do Governo Federal e incluiu novas medidas voltadas especialmente para ampliar a competitividade dos produtos brasileiros iros e promover uma maior inserção nos mercados-alvos. alvos. São mais de 175 medidas para alavancar as vendas externas que compõem a Estratégia Brasileira de Exportação e coincidem com a Agenda de Ação do Programa de Promoção das Exportações da PDP. Das medidas de estímulo às exportações previstas na PDP, 99% encontram-se plenamente operacionais, conforme o quadro a seguir. Quadro 13 - Medidas de Estímulo às Exportações Por tipo Por situação 47% 18% 0% 14% 1% 0% 21% Operacional Tributárias Regulatórias Aguarda regulamentação Financiamento Defesa Comercial Em tramitação no Congresso Outras Medidas Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP O cumprimento da meta de exportação, já em 2008, não permite concluir que essa macrometa deixe de ser objeto de maior atenção. De fato, a crise econômica mundial afetou significativamente o desempenho exportador brasileiro a partir do segundo semestre de 2008 Gráfico 6. Em 2009 o valor das exportações brasileiras foi de R$ 152,9 bilhões, o que representou uma queda de 22,7% em relação ao ano anterior. Naturalmente, a crise também impactou o comércio mundial como um todo e o efeito final sobre a participação relativa do Brasil ainda é desconhecido. 99% País em outro regime aduaneiro; RECOF (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado), que concede aos setores de informática, telecomunicações, aeronáutico, automotivo e de semicondutores suspensão de pagamentos de uma série de tributos combinada com procedimentos operacionais facilitados de importação e exportação tanto para insumos usados na industrialização no País, quanto para a mercadoria final colocada no mercado internacional. 28

29 Gráfico 5 Exportações Brasileiras Mensais 2003 a 2009 em US$ Milhões Fonte: SECEX/MDIC Diante destas considerações, o maior desafio da PDP passa a ser a promoção de ganhos de competitividade, visando garantir que o País saia da crise mantendo a posição alcançada em 2008 sobre as exportações mundiais Gráfico 6. Gráfico 6 Exportações brasileiras % de participação nas exportações mundiais* 2003 a ,30% 1,25% 1,26% 1,26% 1,20% 1,15% 1,16% 1,17% 1,18% 1,10% 1,08% 1,05% 1,00% 0,99% 0,95% 0,90% 0,85% 0,80% Fonte: SECEX/MDIC Nota: * Os percentuais podem sofrer alterações periodicamente devido às atualizações das estatísticas internacionais. 29

30 3.4 Dinamização de Micro e Pequenas Empresas Quadro 14: Macrometa MPEs Fonte: SECEX O crescimento do número de micro e pequenas empresas exportadoras em 2007 (antes da PDP) foi de apenas 127 empresas, o que equivale a um incremento de 1,1%. Esse desempenho é inferior à expansão anual de 2,41% requerida. Já, em 2008, houve uma redução no número de micro e pequenas exportadoras, de -6,7% em relação a Em um cenário mundial e doméstico mais adverso, o desafio ficou ainda maior, já que houve uma redução no número de empresas exportadoras para Para o ano de 2010 espera-se aumentar a participação das MPEs no valor das exportações totais. No âmbito da PDP, foram tomadas medidas de estímulo à dinamização das MPEs, com destaque para as voltadas para uma inserção competitiva e sustentável no mercado internacional Anexo (Medidas para Estimular as MPEs). Merecem especial atenção: o Programa de Apoio à Inserção Internacional de Pequenas e Médias Empresas, coordenados pela ABDI e o MDIC; a duplicação do limite para R$ 500 mil, redução do custo para 1,0% a.m, e ampliação do prazo do Cartão BNDES, produto destinado a MPEs; a Regulamentação da Lei Geral das MPEs. No apoio e atendimento das MPEs, destacam-se as iniciativas do SEBRAE e da APEX. Esta última já possui previsão de atendimento a cinco mil empresas, em oito convênios firmados. Por sua vez, o SEBRAE dispõe de um conjunto de iniciativas para apoio às MPEs, especialmente o Programa de Internacionalização das MPEs, em parceria com APEX, BB, MDIC, CNI, ABDI, CNC e ITC, que já apoiou mais de seis mil empresas; o 30

31 Programa de Inovação nas MPEs; e o Edital de Propostas de apoio a projetos de constituição de sociedades de garantias de crédito. Em junho de 2009, foi lançada uma importante medida para ampliação do acesso a crédito pelas MPEs: o Fundo Garantidor de Investimentos. Este é um instrumento de garantia de crédito, administrado pelo BNDES, que permite a mitigação de risco e, portanto, garante maior acesso ao crédito por parte de MPEs. Também foi criado um fundo de natureza privada para garantia de crédito de MPEs: o Fundo de Garantia de Operações. O fundo é operado pelo Banco do Brasil e atua na cobertura de linhas para capital de giro por meio de taxas 30% menores que as praticadas no mercado. Do conjunto de medidas de estímulo as MPEs previstas na PDP, 100% encontram-se plenamente operacionais, conforme o quadro a seguir. Quadro 15 Por tipo Por situação 45% 0% 33% 100% 0% 22% Operacional Tributárias Regulatórias Aguarda regulamentação Financiamento Defesa Comercial Em tramitação no Congresso Outras Medidas Fonte: Sistema de Gerenciamento da PDP/ Secretaria Executiva da PDP Alguns resultados já foram apurados e indicam perspectivas favoráveis, a exemplo do aumento dos desembolsos do BNDES para financiar as MPEs Gráficos 7 e 8. 31

32 14,0 Gráfico 7 Desembolsos do BNDES para MPEs (R$ bilhões) 12,0 10,0 8,0 6,0 4,0 2, Gráfico 8 Número de operações do BNDES para MPEs

33 Anexo As medidas apresentadas no Anexo integram as Agendas de Ação dos Programas da PDP. As medidas emergenciais tomadas em face da crise mundial e as de outros programas de governo, geradas fora da PDP, ainda que tenham impacto nos Programas da PDP, não constam do Anexo. 33

34 1. Medidas para Estimular o Investimento e a Produção 1.1 Medidas Tributárias Depreciação Acelerada a) Depreciação Acelerada Complexo Automotivo Permissão à depreciação acelerada para as empresas fabricantes de veículos e de autopeças, calculada pela aplicação da taxa de depreciação usualmente admitida, multiplicada por 4 (quatro), sem prejuízo da depreciação normal das máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos, relacionados em regulamento, adquiridos entre 1º de maio de 2008 e 31 de dezembro de 2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente (artigo 11º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.701, de 18 de dezembro de 2008). b) Depreciação Acelerada Bens de Capital Permissão da depreciação de máquinas e equipamentos utilizados na fabricação de bens de capital em 20% do tempo normal (artigo 12º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.701, de 18 de dezembro de 2008). Prorrogação, até 2010, do previsto pela Lei /2004: crédito relativo à Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) a razão de 25% do valor anual da depreciação contábil de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos adquiridos entre 1º de outubro de 2004 a 31 de dezembro de 2010, destinados ao ativo imobilizado e empregados em processo industrial do adquirente (artigo 10º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.909, de 22 de julho de 2009) Desoneração de Imposto de Produtos Industrializados IPI a) Desoneração do IPI Bens de Capital Redução a zero, até 30 de junho de 2010, do IPI incidente sobre máquinas e equipamentos, partes e peças de 80 itens classificados na TIPI nos capítulos 84, 85 e 87. Redução do IPI para 4% de oito itens do capítulo 87 e redução para 5% do IPI de um produto do mesmo capítulo. Os principais produtos incluídos na lista de bens de capital desonerados são máquinas e aparelhos, equipamentos elétricos e materiais de transporte (Decreto nº 7.032, de 14 de dezembro de 2009 que modifica os artigos 4 e 7 do Decreto nº 6.890, de 29 de junho de 2009). Prorrogação, até 31 de dezembro de 2010, da vigência dos Anexos I, V e VII do Decreto nº 6.890, de 29 de junho de Com essa medida, 57 itens de máquinas e equipamento, dos capítulos 25, 27, 32, 38, 39, 69, 73, 83, 84, 85 e 87 da TIPI, continuam beneficiados com alíquota zero do IPI (Decreto nº 7.222, de 29 de junho de 2010). 34

35 b) Desoneração do IPI Siderurgia Redução a zero, até 30 de junho de 2010, do IPI incidente sobre partes e peças para construção em aço, de NCM (Decreto n 7.032, de 14 de dezembro de 2009). c) Alteração das datas para apuração do IPI O período de apuração do IPI, incidente na saída dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados aos industriais, passa a ser mensal, à exceção do IPI incidente no desembaraço aduaneiro e dos produtos classificados no código (cigarros contendo tabaco) da TIPI (artigo 7º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008). O pagamento do IPI, incidente na saída dos produtos dos estabelecimentos industriais ou equiparados aos industriais, deverá ser efetuado até o 25º (vigésimo quinto) dia do mês subseqüente, à exceção do IPI incidente no desembaraço aduaneiro e dos produtos classificados no código (cigarros contendo tabaco) da NCM, cujo pagamento deverá ser efetuado até o 10º (décimo) dia do mês subseqüente (Lei , de 28 de abril de 2009). d) Consolidação das regras para o emprego do IPI Regulamenta a cobrança, fiscalização, arrecadação e administração do Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI. O imposto incide sobre produtos industrializados, nacionais e estrangeiros, obedecidas as especificações constantes da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados TIPI (Decreto nº 7.212, de 15 de junho de 2010) Desoneração do Imposto de Operações Financeiras IOF Eliminação da incidência do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP (Decreto 6.453/2008, de 12 de maio de 2008) Aprimoramento dos Regimes Especiais a) Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (RECAP) 1 Redução do percentual de exportação exigido para suspensão da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS) / Programa de Formação do Patrimônio do Servidor (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) na aquisição de bens de capital no Regime Especial de Aquisição de Bens de 1 RECAP Regime especial de incentivo à aquisição de bens de capital para empresas exportadoras que prevê a suspensão da exigência de pagamento de PIS e COFINS para aquisição no mercado interno ou importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos. Empresas consideradas preponderantemente exportadoras podem se beneficiar. Somente produtos incluídos na lista dos beneficiados pelo RECAP podem gozar do incentivo. 35

36 Capital para Empresas Exportadoras (RECAP), de 80% para 70%, podendo ser reduzido pelo Poder Executivo para 60%. No caso de empresas do REVITALIZA 2, o critério de preponderantemente exportador foi reduzido para 60% (artigo 4º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008, regulamentada pelo Decreto 6.759, de 5 de fevereiro de 2009 e Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009). Ampliação dos tipos de equipamentos beneficiados pelo RECAP com a inclusão de vários itens de interesse do setor automotivo, bem como máquinas de impressão, material usado em pesquisa e desenvolvimento na indústria, e equipamentos para o setor ferroviário, entre outros (Decreto 6.581, de 26 de setembro de 2008). b) Regime Tributário para Incentivo à Modernização e à Ampliação da Estrutura Portuária (REPORTO) 3 Ampliação da abrangência do REPORTO, com suspensão de Imposto de Importação (II), Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), PIS e COFINS contemplando também o setor ferroviário (artigo 5º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008). Estabelece as relações de máquinas, equipamentos e bens de que tratam os 7º e 8º do art. 14 da Lei nº , de 21 de dezembro de 2004, aos quais é aplicável o regime tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária REPORTO, e dá outras providências (Decerto 6.582, de 26 de setembro de 2008). c) Regime Especial de Tributação para a Plataforma de Exportação de Serviços de Tecnologia da Informação (REPES) Eliminação da exigência de que as empresas estejam no regime não cumulativo do PIS e COFINS para acessarem o REPES (artigo 4º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009). Eliminação da exigência de software especial para controle da produção das empresas produtoras de software (artigo 4º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009). 2 REVITALIZA Programa de Apoio à Revitalização de Empresas do BNDES que tem como objetivo principal apoiar empresas de cadeias produtivas específicas a agregação valor ao produto nacional. Empresas dos municípios de Santa Catarina atingidas pelas enchentes do final de 2008 também foram incluídas no programa, independentemente do setor produtivo ao qual pertencem. Reestruturação e renovação do Programa de Apoio à Revitalização dos Setores Calçadistas, de Artefatos de Couro, Moveleiro, Têxtil e de Confecções Revitaliza, que passou a denominar-se Programa de Apoio à Revitalização de Empresas Revitaliza. Os recursos são para investimento fixo com capital de giro associado. 3 REPORTO Regime Tributário para Incentivo à Modernização e Ampliação da Estrutura Portuária, instituído em 1º de dezembro de 2004 (PL nº 53/2004 MP 206, de 6 de agosto de 2004), é uma das medidas relacionadas à PDP e objetiva estimular a realização de investimentos na recuperação, modernização e ampliação dos portos brasileiros, reduzindo o surgimento de gargalos logísticos na infraestrutura portuária. 36

37 Alteração do critério de preponderantemente exportadora para 60%, podendo ser reduzido para 50% pelo Executivo (artigo 4º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009). d) Programa de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Indústria de Semicondutores (PADIS) Eliminação das restrições 4 do PADIS para aquisição de máquinas e equipamentos usados para produção de componentes semicondutores (artigo 6º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009). Inclusão dos dispositivos semicondutores do tipo chip on board nos benefícios do PADIS. Poderá também ser reduzida a zero a alíquota do II incidente sobre máquinas, aparelhos, instrumentos, equipamentos, ferramentas computacionais (software), para incorporação ao seu ativo imobilizado, e insumos importados por pessoa jurídica beneficiária do PADIS (Artigo 20, Lei nº , de 11 de junho de 2010, conversão da MP 472, de 15 de dezembro de 2009). e) Regime Especial de Incentivos Tributários para a Indústria Aeronáutica Brasileira (RETAERO) É beneficiária do RETAERO a pessoa jurídica que produza partes, peças, ferramentas, componentes, equipamentos, sistemas, subsistemas, insumos e matérias-primas a serem empregados na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves classificadas na posição da NCM; e pessoa jurídica que produza bens ou preste serviço, utilizados como insumo na produção de bens. O regime se aplica às empresas que produzem os insumos para a indústria aeronáutica, além das empresas que prestam serviços às últimas. Para ser beneficiária do RETAERO, a empresa deve possuir regularidade fiscal em relação aos impostos e contribuições administradas pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. As empresas que utilizam o Simples Nacional não poderão ser habilitadas ao RETAERO. No caso de venda no mercado interno ou de importação de bens, ficam suspensos: a exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETAERO; a exigência da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RETAERO; o IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado quando a aquisição no mercado interno for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETAERO; 4 Anteriormente, vender ou importar máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos novos para incorporação ao ativo imobilizado da pessoa jurídica. 37

38 o IPI incidente na importação quando a importação for efetuada por estabelecimento industrial de pessoa jurídica beneficiária do RETAERO. Nas notas fiscais relativas: às vendas de que trata o inciso I do caput, deverá constar a expressão Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com a especificação do dispositivo legal correspondente; às saídas de que trata o inciso III do caput, deverá constar a expressão Saída com suspensão do IPI, com a especificação do dispositivo legal correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas notas. As suspensões convertem-se em alíquota zero: após o emprego e utilização dos referidos bens adquiridos ou importados no âmbito do RETAERO, ou dos bens que resultaram de sua industrialização, na manutenção, conservação, modernização, reparo, revisão, conversão e industrialização das aeronaves classificadas na posição da NCM; após a exportação dos bens objeto da suspensão ou dos bens que resultaram de sua transformação. No caso de venda ou importação de serviços de TIB, desenvolvimento e inovação tecnológica, assistência técnica e transferência de tecnologia destinados a empresas habilitadas ao RETAERO, fica suspensa a exigência: da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS incidentes sobre a receita da prestação de serviços efetuada por pessoa jurídica estabelecida no País quando os referidos serviços forem prestados à pessoa jurídica beneficiária do RETAERO; ou da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da COFINS-Importação incidentes sobre serviços quando os referidos serviços forem importados diretamente por pessoa jurídica beneficiária do RETAERO. A habilitação ao RETAERO poderá ser realizada em até cinco anos da entrada em vigência desta Medida Provisória. O benefício desta MP poderá ser usufruído nas aquisições e importações realizadas no período de cinco anos contados da data de habilitação no RETAERO (Lei nº , de 11 de junho de 2010, conversão da MP 472, de 15 de dezembro de 2009). A desoneração da cadeia depende de Certificado de Homologação de Empresa (CHE) da ANAC para se tornar efetiva em determinados elos. OBS: aguardando regulamentação. f) Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (RECOMPE) É beneficiária do RECOMPE a pessoa jurídica habilitada que exerça atividade de fabricação dos equipamentos demandados pelo Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) e que seja vencedora do processo de licitação pública. Também será considerada beneficiária do Regime a pessoa jurídica que exerça a atividade de 38

39 manufatura terceirizada para a vencedora do processo de licitação referido anteriormente. Pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, não poderão se habilitar ao Regime. O RECOMPE suspende, conforme o caso, a exigência de: IPI incidente sobre a saída do estabelecimento industrial de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos de informática; Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS incidentes sobre a receita decorrente da venda de matérias-primas e produtos intermediários destinados à industrialização dos equipamentos demandados pelo programa, quando adquiridos por pessoa jurídica habilitada ao regime; Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS da prestação de serviços por pessoa jurídica estabelecida no País à pessoa jurídica habilitada ao Regime; IPI, PIS/PASEP-Importação e COFINS-Importação, II e a Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE) destinado a financiar o Programa de Estímulo à Interação Universidade-Empresa para o Apoio à Inovação incidentes sobre matérias-primas e serviços importados destinados à manufatura dos equipamentos de informática. Para as operações de importação, é necessária a anuência prévia do MCT. Nas notas fiscais relativas: às operações de venda no mercado interno de bens e serviços adquiridos com os benefícios previstos no RECOMPE devem estar acompanhadas de documento emitido pelo MCT, atestando que a operação é destinada ao PROUCA e conter a expressão Venda efetuada com suspensão da exigência do IPI, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com a especificação do dispositivo legal correspondente e do número do atestado emitido pelo MCT. A fruição dos benefícios do RECOMPE fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. No caso, a suspensão de IPI, PIS/PASEP e COFINS converte-se em alíquota zero, após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os benefícios do RECOMPE (Lei n , de 11 de junho de 2010). g) Regulamentação do programa Um Computador por Aluno (PROUCA) e do Regime Especial de Aquisição de Computadores para Uso Educacional (RECOMPE) O PROUCA tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática 39

40 (computadores portáteis classificados nos códigos e da NCM), de programas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento. Ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Fazenda estabelecerá definições, especificações e características técnicas mínimas dos referidos equipamentos, podendo, inclusive, determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo PROUCA. Os equipamentos mencionados destinam-se ao uso educacional por alunos e professores das escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou das escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, exclusivamente como instrumento de aprendizagem. Caso os equipamentos de informática utilizados no PROUCA também estejam enquadrados no Programa de Inclusão Digital de que trata o Decreto no 5.602, de 6 de dezembro de 2005, as respectivas notas fiscais relativas às operações de venda no mercado interno deverão conter também a expressão Venda efetuada com alíquota zero da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com especificação do dispositivo legal correspondente. Caberá aos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia estabelecerem, por meio de portaria interministerial, os procedimentos para a habilitação ao RECOMPE. A mesma deverá ser aprovada em portaria conjunta por esses Ministérios. A habilitação poderá ser cancelada caso a pessoa jurídica: não atenda ou deixe de atender ao PPB específico que regula o programa; não atenda ou deixe de atender ao requisito da regularidade fiscal, quanto aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil; sempre que se apure que o beneficiário deixou de observar a correta destinação dos equipamentos produzidos; ou a pedido. A não observância da destinação prevista para os produtos adquiridos com os benefícios de que tratam o Regime sujeitará o responsável ao pagamento dos tributos e contribuições que deixaram de ser recolhidos, como se os benefícios não existissem. Com relação à receita da venda dos equipamentos de informática exigidos pelo PROUCA (computadores portáteis de NCM e ), a redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS está condicionada ao atendimento dos requisitos constantes do Decreto nº 5.602, de 06 de dezembro de 2005 (Decreto nº 7.243, de 26 de julho de 2010). h) Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento de Infraestrutura da Indústria Petrolífera nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste (REPENEC) É beneficiária do REPENEC a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado para implantação de obras de infraestrutura nas Regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, nos setores petroquímico, de refino de petróleo e de produção de amônia e uréia a partir do gás natural, para incorporação ao seu ativo imobilizado. O MME será o responsável pela aprovação dos projetos. Pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional não podem aderir ao REPENEC. Farão parte do regime, os projetos 40

41 protocolados até 31 de dezembro de 2010 e aprovados até 30 de junho de 2011 (Lei n , de 11 de junho de 2010). i) Regime Especial de Tributação para construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol (RECOM) O RECOM destina-se à construção, ampliação, reforma ou modernização de estádios de futebol com utilização prevista nas partidas oficiais da Copa das Confederações FIFA 2013 e da Copa do Mundo FIFA É beneficiária do RECOM a pessoa jurídica que tenha projeto aprovado (pelo Ministério do Esporte) para construção, ampliação, reforma ou modernização dos estádios de futebol para os eventos descritos anteriormente. Pessoas jurídicas optantes pelo Simples Nacional, não poderão se habilitar ao Regime. O RECOM suspende, no caso de venda no mercado interno ou de importação de máquinas, aparelhos, instrumentos e equipamentos, novos, e de materiais de construção para utilização ou incorporação no estádio de futebol: a exigência da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS incidentes sobre a receita da pessoa jurídica vendedora, quando a aquisição for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RECOM; a exigência da Contribuição para o PIS/PASEP-Importação e da Contribuição para a Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior - COFINS-Importação, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RECOM; o Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI incidente na saída do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição no mercado interno for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RECOM; o IPI incidente na importação, quando a importação for efetuada por pessoa jurídica beneficiária do RECOM; e o Imposto de Importação - II, quando os referidos bens ou materiais de construção forem importados por pessoa jurídica beneficiária do RECOM. Nas notas fiscais relativas: às vendas de que tratam o Regime deverá conter a expressão Venda efetuada com suspensão da exigibilidade da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com a especificação do dispositivo legal correspondente; e, às saídas (do estabelecimento industrial ou equiparado, quando a aquisição é no mercado interno) deverá constar a expressão Saída com suspensão do IPI, com a especificação do dispositivo legal correspondente, vedado o registro do imposto nas referidas notas. A fruição dos benefícios do RECOM fica condicionada à regularidade fiscal da pessoa jurídica em relação aos tributos e contribuições administrados pela Secretaria da Receita Federal do Brasil. No caso, a suspensão de IPI, PIS/PASEP e COFINS converte-se em alíquota zero, após a incorporação ou utilização dos bens ou dos serviços adquiridos ou importados com os benefícios do RECOM. Esses benefícios serão aplicados somente aos projetos aprovados até 31 de dezembro de 2012 (MP n 497, de 27 de julho de 2010). 41

42 1.1.5 Desoneração da Contribuição para o PIS e COFINS Aquisição de Bens de Capital Redução do prazo de apropriação de créditos derivados da aquisição de bens de capital de 24 para 12 meses dos créditos para contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social COFINS (artigo 1º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008). Ampliação da lista de Bens de Capital beneficiários da suspensão do PIS/COFINS por meio do decreto 6.581, de 26 de setembro de Os produtos contemplados estão nas seguintes seções da tabela de incidência do imposto sobre produtos industrializados (TIPI): Metais comuns e suas obras (Seção XV Cap. 72 a 83); Máquinas e aparelhos, equipamentos elétricos, e suas partes; aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (Seção XVI Cap. 84 e 85); e Material de Transporte (Seção XVII Cap. 86 a 89). Suspensão do PIS e COFINS incidentes sobre a receita de vendas de máquinas e equipamentos, material de construção e prestação de serviços, bem sobre a receita de aluguel de máquinas e equipamentos para obras de infraestrutura para empresas beneficiadas pelo Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura (REIDI) Instrução Normativa nº 955 de 9 de julho de Estabelecimento do procedimento de análise dos projetos de infraestrutura no setor de transportes para fins de aprovação ao Regime Especial de Incentivos para o Desenvolvimento da Infraestrutura REIDI (Resolução ANTT/MT n 3.572, de 25 de agosto de 2010) Desoneração da Contribuição para o IPI, PIS e COFINS Marítimo Suspensão da cobrança de IPI, PIS e COFINS incidentes sobre peças e materiais destinados à construção de embarcações novas por estaleiros nacionais registradas no Registro Especial Brasileiro para Embarcações REB (artigo 3º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.887, de 25 de junho de 2009) Desoneração de Imposto de Produtos Industrializados IPI Marítimo Suspensão do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na aquisição, realizada por estaleiros navais brasileiros, de materiais e equipamentos, incluindo partes, peças e componentes, destinados ao emprego na construção, conservação, modernização, conversão ou reparo de embarcações pré-registradas ou registradas no Registro Especial Brasileiro REB (Decreto 6.704, de 19 de dezembro de 2008, que regulamenta o artigo 10º da Lei nº 9.493, de 10 de setembro de 1997) Regime Especial Tributário (RET) com alíquota reduzida do patrimônio de afetação em empreendimentos de habitação de interesse social (até R$ 60 mil) 42

43 Construção Civil - Lançado com o Programa Minha Casa, Minha Vida, previsto na PDP Redução da Alíquota do RET de 7% para 1%, até 2013, substituindo a incidência de PIS, COFINS, IRPJ e CLSS relativo ao Patrimônio de Afetação em empreendimentos de habitação de interesse social (medida anunciada pelo Presidente da República, em 25 de março de 2009, no lançamento do Programa Minha Casa, Minha Vida ). Empresas que se dediquem a construção ou realização de projetos de incorporação de imóveis residenciais de interesse social (habitações de valor comercial de até R$ 60 mil no âmbito do Programa Minha Casa, Minha Vida) poderão realizar o pagamento unificado, até o limite de 1% da receita mensal auferida com esses projetos, do IRPJ, PIS/Pasep, CSLL e COFINS. A distribuição desse valor será considerada da seguinte maneira: 0,44% como COFINS; 0,09% como PIS/Pasep; 0,31% como IRPJ; e 0,16% como CSLL (Lei , de 27 de agosto de 2009, conversão da MP 460, de 30 de março de 2009). Ampliação de R$ 60 mil para R$ 75 mil o valor máximo dos imóveis do Programa Minha Casa, Minha Vida isentos de impostos. A MP autoriza, em caráter opcional, as empresas construtoras a efetuar o pagamento unificado de tributos equivalentes a 1% da receita mensal auferida pelo contrato de construção. Essa medida vale também para os contratos que já estão em vigor (MP n 497, de 27 de julho de 2010) Não cumulatividade da cobrança do PIS e da COFINS Construção Civil - Medida anticrise prevista na PDP Prorrogado para 31 de dezembro de 2010 a permanência das receitas decorrentes da execução por administração, empreitada ou subempreitada de obras da construção civil no regime cumulativo do PIS e da COFINS (Lei , artigo 10º, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008) Desoneração do Imposto de Renda para Pessoa Jurídica Complexo Aeronáutico e Complexo de Serviços - Medida anticrise prevista na PDP Fica reduzida a zero, em relação aos fatos geradores que ocorrerem até 31 de dezembro de 2013, a alíquota do imposto de renda na fonte incidente nas operações de que trata o inciso V do art. 1º da Lei nº 9.481, de 13 de agosto de 1997, na hipótese de pagamento, crédito, entrega, emprego ou remessa por fonte situada no País a pessoa jurídica domiciliada no exterior, a título de contraprestação de contrato de arrendamento mercantil de aeronave ou dos motores a ela destinados, celebrado por empresa de transporte aéreo público regular, de passageiros ou de cargas, até 31 de dezembro de 2011 (Lei , artigo 21, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008). 43

44 Desoneração da Contribuição para o PIS e COFINS Marítimo e Complexo de Serviços Suspensão do PIS/COFINS na aquisição no mercado interno e na importação de combustível para embarcações de grande porte que operem na navegação de cabotagem (artigo 2º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008) Desoneração da Folha de Pagamento Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) Redução da contribuição patronal para a seguridade social sobre a folha de pagamento para até 10% (artigo 14, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008, regulamentada pelo Decreto 6.945, de 21 de agosto de 2009). Redução igual à fórmula aplicada ao INSS dos valores das contribuições devidas a terceiros, denominados outras entidades ou fundos, com exceção do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), pelas empresas que prestam serviços de TI, TIC e Call Center ( 5º do Artigo 1º do Decreto 6.945, de 21 de agosto de Maior controle da importação de papel - Papel e Celulose Aumento dos instrumentos de controle para fiscalização da utilização do Registro Especial para concessão de imunidade na compra de papel (Lei , artigos 1º e 2º, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008 e IN RFB nº 976 de 7 de dezembro de 2009). Suspensão da alteração para 2%, da alíquota ad valorem do II (prevista na Resolução CAMEX nº 75, de 23 de novembro de 2009) para o produto de NCM (Papel couché para produção de rótulos de cerveja, resistente à umidade e à alcalinidade). Essa suspensão terá duração até a decisão denegatória da segurança, ou o trânsito em julgado da sentença concessiva (Resolução CAMEX nº 29, de 14 de maio de 2010) Compensação de Crédito Tributário - Bens de Capital - Medida anticrise prevista na PDP Permissão para que os fabricantes de Bens de Capital compensem créditos de IPI, PIS e COFINS, com qualquer outro imposto ou Contribuição Federal (Instrução Normativa RFB nº 900 de 30 de dezembro de 2008) Desoneração para o Sistema Agroindustrial Inclusão do Ácido Fosfórico (NCM ) na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC), com alíquota zero: o II incidente sobre o Ácido Fosfórico é de 4%. O Brasil não é auto-suficiente na produção do Ácido Fosfórico, matéria-prima essencial para a produção do fosfato bicálcico, principal componente do suplemento mineral. A suplementação mineral representa cerca de 23%, em média, do custo 44

45 operacional da pecuária de corte brasileira (Resolução CAMEX n 55, de 11 de setembro de 2008). Inclusão do Fosfato Bicálcico (NCM ) na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (TEC), com alíquota zero: o II incidente sobre o Fosfato Bicálcico é de 10%. O Brasil não é auto-suficiente na produção do Fosfato Bicálcico, principal matéria-prima para a produção do sal mineral, essencial à produtividade da pecuária brasileira. A suplementação mineral representa cerca de 23%, em média, do custo operacional da pecuária de corte brasileira. É uma medida que contribui para aumentar a produtividade e a competitividade da pecuária de corte brasileira. (Resolução CAMEX n 55, de 11 de setembro de 2008) Desoneração da Contribuição para o PIS e COFINS Bioetanol Fixa coeficiente para redução das alíquotas específicas da Contribuição para o PIS/PASEP e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) incidentes sobre a receita bruta auferida na venda de álcool e estabelece os valores dos créditos dessas contribuições que podem ser descontados na aquisição de álcool anidro para adição à gasolina (Decreto de 19 de setembro de 2008) Redução do II sobre Bens de Informática e Telecomunicações na condição de Ex-Tarifário Redução do II sobre oito produtos na condição de Ex-Tarifário. Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos do capítulo 85 e 90 da NCM. Outros quatro produtos, componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-tarifário (Resolução CAMEX nº 41, de 12 de agosto de 2009). Redução do II sobre oito produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos do capítulo 85 da NCM (Resolução CAMEX nº 61, de 28 de outubro de 2009). Redução do II sobre 246 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85, 86, 87, 90, 94 da NCM. A medida significa uma redução do II de 14% para 2% (Resolução CAMEX nº 78, de 15 de dezembro de 2009). Extinção do II sobre dois produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 0% as alíquotas do II incidentes sobre dois produtos dos capítulos 85 e 90 da NCM (Resolução CAMEX nº 2, de 4 de fevereiro de 2010). Redução do II sobre sete produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos do capítulo 85 da NCM. Outros seis produtos, componentes de Sistemas 45

46 Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 3, de 4 de fevereiro de 2010). Redução do II sobre três produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84 e 90 da NCM. Outros três produtos (dos capítulos 84 e 85 da NCM), componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 17, de 25 de março de 2010). Redução do II sobre dois produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre dois dos produtos do capítulo 85 da NCM. A partir de 1º de janeiro de 2011, essa redução tarifária deverá ser adaptada aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 26, de 30 de abril de 2010). Redução do II sobre três produtos na condição de Ex-tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas ad valorem do II incidentes sobre os produtos de NCM , e A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 35, de 26 de maio de 2010). Redução do II sobre quatro produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 85 da NCM. A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 45, de 24 de junho de 2010). Redução do II sobre 10 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 30 de junho de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 85 e 90 da NCM. A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 54, de 05 de agosto de 2010). Redução do II sobre três produtos na condição de Ex-Tarifário, até 30 de junho de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 85 e 90 da NCM. Outros oito produtos (do capítulo 85 da NCM), componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário. A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 67, de 02 de setembro de 2010). 46

47 Redução do II sobre Bens de Capital na condição de Ex-Tarifário Redução do II sobre 95 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 82, 84, 85, 86 e 90 da NCM. Outros 44 produtos (dos capítulos 73, 84, 85 e 94), componentes de quatro Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 22, de 8 de abril de 2009). Redução do II sobre 237 produtos na condição de Ex-Tarifário. Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 73, 84, 85, 86, 87 e 90 da NCM. Outros 122 produtos, componentes de 11 Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-tarifário (Resolução CAMEX nº 42, de 12 de agosto de 2009). Redução do II sobre 155 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85, 86 e 90 da NCM. Outros 78 produtos, componentes de sete Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-tarifário (Resolução CAMEX nº 62, de 28 de outubro de 2009). Redução do II sobre 14 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85 e 90 da NCM. A medida significa uma redução do II de 12% para 2% (Resolução CAMEX nº 77, de 15 de dezembro de 2009). Redução do II sobre 133 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 73, 84, 85 e 90 da NCM. Outros seis produtos dos capítulos 84 e 90, componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 4, de 4 de fevereiro de 2010). Redução do II sobre 162 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85, 87, 89, 90 e 94 da NCM. Outros 45 produtos dos capítulos 84, 85, 86 e 94, componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 18, de 25 de março de 2010). Redução do II sobre 230 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 82, 84, 85, 87, 89 e 90 da NCM. Outros 51 produtos dos capítulos 73, 84, 85 e 90, componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 27, de 30 de abril de 2010). 47

48 Redução do II sobre 92 produtos na condição de Ex-Tarifário, dos quais quatro são componentes de Sistemas Integrados, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas ad valorem do II incidentes sobre bens de capital dos capítulos 68, 82, 84, 85 e 90 da NCM. A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 34, de 26 de maio de 2010). Redução do II sobre 105 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 31 de dezembro de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85, 86, 89 e 90 da NCM. Outros 43 produtos dos capítulos 84, 85, 86, 89, 90 e 94 componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 46, de 24 de junho de 2010). Redução do II sobre 391 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 30 de junho de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 84, 85 e 90 da NCM. Outros 43 produtos dos capítulos 84, 85 e 90 componentes de sete Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário (Resolução CAMEX nº 53, de 05 de agosto de 2010). Redução do II sobre 131 produtos na condição de Ex-Tarifário, até 30 de junho de Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II incidentes sobre alguns dos produtos dos capítulos 73, 84, 85 e 90 da NCM. Outros 36 produtos dos capítulos 73, 84, 85 e 90 componentes de Sistemas Integrados (SI), também terão redução a 2% da alíquota de II no regime de Ex-Tarifário. A partir de 1º de janeiro de 2011, estas reduções tarifárias deverão ser adaptadas aos novos regimes especiais comuns e procedimentos que vierem a ser estabelecidos pelo MERCOSUL (Resolução CAMEX nº 68, de 02 de setembro de 2010) Instalação de Fábrica de Antirretrovirais e outros Medicamentos Integração com a África Autorização à União para doar recursos à república de Moçambique, no montante de até R$ 13,6 milhões para a 1ª fase de instalação de fábrica de antirretrovirais e outros medicamentos. A doação será com base nas dotações orçamentárias consignadas ao Ministério da Saúde no orçamento geral da União e é de responsabilidade do Ministério da Saúde (Lei de 14 de dezembro de 2009) Fundo Garantidor para aquisição no mercado interno de aeronaves Aeronáutico Autorizado a utilização dos recursos do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) para as operações de seguro de crédito interno para o setor de aviação civil (Artigo 6º, da Lei , de 24 de novembro de 2009, que altera a Lei 9.818, de 23 de agosto de 1999). 48

49 OBS: aguardando regulamentação Incentivos Fiscais para o Desenvolvimento Regional Complexo Automotivo Permissão para que empresas montadoras e fabricantes de veículos automotores, caminhonetas, tratores, entre outros veículos, instaladas ou que venham a se instalar nas regiões norte, Nordeste e Centro-Oeste, entre 1º de janeiro de 2011 e 31 de dezembro de 2015, possam apurar crédito presumido do IPI como ressarcimento das contribuições de que tratam as Leis Complementares nº 7, de 7 de setembro de 1970, nº 8, de 3 de dezembro de 1970, e nº 70, de 30 de dezembro de 1991 (Leis que instituem o PIS/PASEP e COFINS), no montante do valor das contribuições devidas, em cada mês, decorrente das vendas no mercado interno, multiplicado por: dois, no período de 1º de janeiro de 2011 a 31 de dezembro de 2011; 1,9, no período de 1º de janeiro de 2012 a 31 de dezembro de 2012; 1,8, no período de 1º de janeiro de 2013 a 31 de dezembro de 2013; 1,7, no período de 1º de janeiro de 2014 a 31 de dezembro de 2014; e 1,5, no período de 1º de janeiro de 2015 a 31 de dezembro de O benefício de que trata a Lei fica condicionado à realização de investimentos em P,D&I na região, inclusive na área de engenharia automotiva, correspondentes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumido apurado (Lei , de 30 de março de 2010 que altera as Leis nº 9.440, de 14 de março de 1997 e nº 9.826, de 23 de agosto de 1999). Permissão para que empreendimentos industriais instalados nas áreas de atuação da Superintendência do Desenvolvimento da Amazônia (SUDAM) e Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (SUDENE) possam aproveitar o crédito presumido do IPI em relação às saídas ocorridas até 31 de dezembro de Este benefício fica condicionado à realização de investimentos em P,D&I na região, inclusive na área de engenharia automotiva, correspondentes a, no mínimo, 10% do valor do crédito presumido apurado (Lei , de 30 de março de 2010 que altera as Leis nº 9.440, de 14 de março de 1997 e artigo 1º da Lei nº 9.826, de 23 de agosto de 1999) Alteração da Tabela de Incidência do IPI (TIPI) Fixação, em 5%, das alíquotas do IPI incidente sobre 22 produtos classificados dentre os códigos 34, 44 e 94 da TIPI 6. A medida entrou em vigor em 1 de abril de Chapas, folhas, películas, tiras e lâminas, de plásticos (de resina melamina-formaldeído); painéis de partículas, painéis denominados oriented strand board (OSB) e painéis semelhantes (por exemplo, waferboard ), de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (em bruto ou simplesmente polidos); painéis de partículas, painéis denominados oriented strand board (OSB) e painéis semelhantes (por exemplo, waferboard ), de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (em ambas as faces, com película protetora na face superior e trabalho de encaixe nas quatro laterais, dos tipos utilizados para pavimentos; painéis de partículas, painéis denominados oriented strand board (OSB) e painéis semelhantes (por exemplo, waferboard ), de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (outros); painéis de partículas, painéis denominados oriented strand board (OSB) e painéis semelhantes (por exemplo, waferboard ), de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (outros); Painéis denominados oriented strand board (OSB); outros; painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas 49

50 (Decreto nº 7.145, de 30 de março de 2010 que altera a TIPI aprovada pelo Decreto nº 6.006, de 28 de dezembro de 2006) Ampliação do prazo de recolhimento do IPI Automotivo Ampliação do prazo de recolhimento do IPI para autopeças destinadas a reposição até o 25 o dia do mês subsequente ao mês de ocorrência da produção do produto (Lei n , artigo 4, de 28 de abril de 2009) Desoneração da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS Automotivo Redução a zero das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, incidentes sobre a receita bruta da venda de veículos e embarcações destinados ao transporte escolar para a educação básica nas redes estadual, municipal e distrital, quando adquiridos pela União, Estados, Municípios e pelo Distrito Federal (Decreto n 6.644, de 18 de novembro de 2008) Redução do II para recipientes de alumínio Concessão de redução tarifária para os produtos do código NCM (reservatórios, barris, tambores, latas e caixas de alumínio, para o armazenamento de qualquer material, exceto gases, de capacidade não superior a 300 litros), no âmbito da Resolução GMC nº 69/00. A alíquota ad valorem do II deste produto fica alterada de 16% para 2%, ao amparo da Resolução nº 69/00 do GMC, limitada a uma quota de 1,9 bilhões de unidades e a cargas cujas Declarações de Importação sejam registradas até o dia 31 de dezembro de 2010 (Resolução CAMEX nº 42, de 17 de junho de 2010). ou com outros aglutinantes orgânicos (de espessura não superior a 5mm); painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (não trabalhados mecanicamente nem recobertos à superfície); painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (recobertos em ambas as faces com papel impregnado de melamina, película protetora na face superior e trabalho de encaixe nas quatro laterais, dos tipos utilizados para pavimentos); painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (outros); painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (de espessura superior a 9mm); painéis de fibras de madeira ou de outras matérias lenhosas, mesmo aglomeradas com resinas ou com outros aglutinantes orgânicos (outros); madeira compensada (contraplacada), madeira folheada, e madeiras estratificadas semelhantes; assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (assentos giratórios, de altura ajustável; Assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (assentos transformáveis em camas, exceto material de acampamento ou de jardim; assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (assentos de ratã, vime, bambu ou matérias semelhantes); assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (outros assentos, com armação de madeira); assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (outros assentos, com armação de metal); assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (outros assentos); assentos (exceto os da posição 94.02), mesmo transformáveis em camas, e suas partes (partes); outros móveis e suas partes. 50

51 Prorrogação do prazo de vigência de alguns itens de Bens de Capital, na condição de Ex-Tarifário Ficam prorrogados, na condição de Ex-Tarifário, os seguintes códigos da NCM: (Ex 071 e Ex 069), determinados pela Resolução CAMEX nº 45, de 03 de julho de 2008 (prorrogado pela Resolução CAMEX nº 82, de 18 de dezembro de 2008); (Ex 018) da Resolução CAMEX nº 47, de 24 de julho de 2008 (prorrogado pela Resolução CAMEX nº 82, de 18 de dezembro de 2008); e o Ex-tarifário (Ex 002) da Resolução CAMEX nº 77, de 10 de dezembro de 2008 (prorrogado pela Resolução CAMEX nº 82, de 18 de dezembro de 2008). Essa prorrogação valerá até 31 de dezembro de 2010 (Resolução CAMEX nº 44, de 24 de junho de 2010) Instituição de Procedimento Especial para o ressarcimento de créditos tributários da Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS e IPI Institui procedimento especial de ressarcimento de créditos tributários provenientes da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) e do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) nas seguintes situações: a) exportação de mercadorias para o exterior; b) prestação de serviços para pessoa física ou jurídica residente ou domiciliada no exterior, cujo pagamento represente ingresso de divisas. O ressarcimento será realizado até o limite de 50% dos créditos devidos e será realizado no prazo máximo de 30 dias após a solicitação, desde que a empresa comprove os seguintes requisitos: Regularidade Fiscal; Não ter se submetido ao regime especial de fiscalização nos 36 meses anteriores à apresentação da solicitação; Manutenção da Escrituração Fiscal Digital (EFD); Ter efetuado exportações em todos os quatro anos anteriores à solicitação, e que tenha mantido uma média durante os segundo e terceiros anos em valor igual ou superior a 30% da receita bruta total; e Não possuir solicitações de ressarcimento indeferidas ou créditos não homologados nos 24 meses anteriores à apresentação de solicitação. (Portaria MF nº 348/2010, de 16 de junho de 2010) Desoneração Tributária de subvenções governamentais destinadas ao fomento das atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica nas empresas P&D As subvenções governamentais de que tratam o art. 19 da Lei n o , de 2 de dezembro de 2004, e o art. 21 da Lei n o , de 21 de novembro de 2005, não 7 A Lei determina que a União, as ICTs e as agências de fomento promovam e incentivem o desenvolvimento de produtos e processos inovadores em empresas nacionais e nas entidades nacionais de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa, mediante a concessão de recursos financeiros, humanos, materiais ou de infra-estrutura, a serem ajustados em convênios ou contratos específicos, destinados a apoiar atividades de pesquisa e desenvolvimento, para atender às prioridades da política industrial e tecnológica nacional. 8 Concede a União o poder de subvencionar o valor da remuneração de pesquisadores (titulados como mestres ou doutores) empregados em empresas localizadas no território brasileiro. 51

52 serão computadas para fins de determinação da base de cálculo do Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica - IRPJ, da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido - CSLL, da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, desde que tenham atendido aos requisitos estabelecidos na legislação específica, e realizadas as contrapartidas assumidas pela empresa beneficiária (MP n 497, de 27 de julho de 2010) Instituição de Cronograma de quatro etapas para o fim do desconto do II de autopeças Alteração no artigo 5 da Lei n o , de 12 de fevereiro de 2001, que consiste na criação de um cronograma de quatro etapas (até maio de 2011), definido pela União, para o fim do desconto do II de autopeças. O cronograma define que o II incidente sobre a importação de partes, peças, componentes, conjuntos e subconjuntos, acabados e semiacabados, e pneumáticos fica reduzido em: 40% até 31 de julho de 2010; 30% até 30 de outubro de 2010; 20% até 30 de abril de 2011; e 0% a partir de 1 o de maio de (MP n 497, de 27 de julho de 2010) Redução do II por razão de desabastecimento temporário Redução do II sobre dois produtos na condição de Ex-tarifário, por um período de seis meses. Ficam alteradas para 2% as alíquotas do II, com cotas, incidentes sobre dois tipos de chapas de aço, por razão de desabastecimento temporário. Os produtos que tiveram o II alterado são: chapa grossa de aço carbono A 516g, 60 a 70 normalizadas, classe B, com os seguintes requisitos de fabricação: desgazeificação a vácuo, tratamento de globulização das inclusões, acalmada e HIC (CLRX=10% máx. e CTRX = 3 % máx), com cota de 800 toneladas (NCM ); e chapa cladeada laminada composta de material base SA 516 gr.60 a 70 e inox SA 240 Tp. 304L com espessura de 10 a 85mm, com cota de 250 toneladas (NCM ). A SECEX poderá editar norma complementar para estabelecer os critérios de alocação das cotas (Resolução CAMEX nº 52, de 28 de julho de 2010) Alteração na Regra de Tributação da Tarifa Externa Comum para Produtos do Setor Aeronáutico Altera a Regra de Tributação da TEC para os Produtos do Setor Aeronáutico, contida no Anexo I da Resolução CAMEX nº 43, de 22 de dezembro de A mudança determina que fiquem sujeitas à alíquota de 0% (zero por cento) as importações das seguintes mercadorias: aeronaves e outros veículos, compreendidos na posição e suas partes compreendidas na posição da NCM; aparelhos de treinamento de vôo em terra e suas partes, compreendidos nas subposições e da NCM; além dos produtos utilizados na reparação, manutenção ou industrialização dos bens aeronáuticos mencionados anteriormente definidos pelo anexo da Resolução nº 55 da CAMEX. Por conseguinte, quando se tratar de importação de insumos utilizados na fabricação de aeronaves o importador deverá apresentar, além da declaração de que tais produtos serão utilizados para os fins ali especificados, autorização de 52

53 importação expedida pela autoridade competente do Estado Parte (Resolução CAMEX n 55, de 05 de agosto de 2010) Redução do II por razão de desabastecimento temporário Têxtil e Confecções Alteração na Lista de Exceção à TEC, no qual altera para 2% a alíquota do Imposto de Importação da mercadoria caprolactama (NCM ), matéria-prima para fabricação de náilon 6, utilizado tanto na indústria têxtil, como plástico de engenharia e fios industriais. A alíquota do II passou de 12% para 2%, limitada a uma cota de 45 mil toneladas e por um período de 12 meses. O motivo da alteração foi insuficiência da produção do item no país (Resolução CAMEX n 65, de 02 de setembro de 2010) Desoneração da Contribuição para o PIS/PASEP, COFINS, PIS/PASEP- Importação e COFINS Importação para suprir a demanda interna Papel & Celulose Alteração no Decreto n 6.842, de 07 de maio de 2009, que regulamenta a concessão de alíquota zero, até 30 de abril de 2012 ou até que a produção nacional atenda a oitenta por cento do consumo interno, da Contribuição para o PIS/PASEP, da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS, da Contribuição para o PIS/PASEP- Importação e da COFINS - Importação incidentes sobre a receita bruta decorrente da venda no mercado interno e sobre a importação de papel (Decreto n 7.293, de 06 de setembro de 2010). 53

54 1.2 Medidas Regulatórias Estratégia Nacional de Defesa - articulada com a PDP Estabelece diretrizes e ações de médio e longo prazo que têm o objetivo de reformular e dinamizar o setor de defesa do País atuando em três eixos estruturantes: organização e orientação das Forças Armadas, reorganização da indústria nacional de material de defesa e composição dos efetivos das Forças Armadas. A reorganização da indústria nacional de material de defesa tem como propósito assegurar que o atendimento das necessidades de equipamento das Forças Armadas sustente-se em tecnologias sob domínio nacional. A Estratégia apóia-se em 23 diretrizes e destaca os setores espacial, cibernético e nuclear como decisivos para a defesa nacional. A formulação e o lançamento da Estratégia Nacional de Defesa cumprem o propósito de colocar as questões da defesa na agenda nacional e estimular na sociedade o debate sobre a relação entre soberania, desenvolvimento e defesa da Nação. A formulação de um planejamento de longo prazo para a área de defesa é fato inédito no Estado brasileiro e marca uma nova etapa no tratamento do tema que está intrinsecamente ligado ao desenvolvimento nacional (Decreto 6.703, de 18 de dezembro de 2008) Uso do Poder de Compra a) Uso do poder de compra Defesa No Complexo Industrial da Defesa, o uso de poder de compra, como instrumento de desenvolvimento da indústria nacional, está sendo trabalhado por meio de aprimoramentos na legislação de compras consideradas estratégicas. Proposta de Projeto de Lei, elaborada pelo Ministério da Defesa, está em discussão nos demais ministérios envolvidos. b) Uso do Poder de Compra Complexo Industrial da Saúde O Grupo Executivo do Complexo Industrial da Saúde (GECIS) elaborou proposta de Anteprojeto de Lei para tratamento das aquisições governamentais na área da saúde de forma especializada em razão desta área apresentar peculiaridades próprias por se tratar de serviço público de competência do Estado, cuja finalidade última é preservar a qualidade de vida dos brasileiros. A proposta apresenta as seguintes mudanças: (i) definição do rol de produtos do Complexo Industrial da Saúde (CIS) que inclui medicamentos, equipamentos médicos, vacinas, hemoderivados, dentre outros e exigências relativas à qualidade dos produtos no certame; (ii) aperfeiçoamento dos critérios para aplicação da preferência nas licitações para aquisição de produtos produzidos via Processo Produtivo Básico (PPB) e considerados estratégicos para o Complexo Industrial da Saúde no SUS, mediante fixação do empate ficto na licitação (12%); (iii) proposta de introdução de novo critério de dispensa no artigo 24 da Lei de 54

55 Licitações para aquisição direta de produtos do Complexo Industrial da Saúde, que tenham recebido financiamento público; e (iv) proposta de equalização tributária nas licitações internacionais. c) Uso do Poder de Compra Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) O grupo de trabalho, coordenado pelo MCT, está analisando proposta de regulamentação das disposições da Lei de Informática em vigor ao uso do poder de compra do Estado para induzir o desenvolvimento da indústria nacional. A minuta do decreto de regulamentação já foi encaminhada à Casa Civil pela Secretaria Executiva do MCT Uso do Poder de Compra Alteração da Lei de Licitações Altera as Leis: n o 8.666, de 21 de junho de 1993 (que determina as normas para licitações e contratos da Administração Pública); nº 8.958, de 20 de dezembro de 1994, e nº , de 2 de dezembro de 2004; além de revogar o 1 o do art. 2 o da Lei n o , de 6 de fevereiro de As novas regras para a realização de compras governamentais têm como objetivo utilizar o poder de compra do Estado para fortalecer a competitividade da indústria brasileira. Para isso, a MP permite que nos processos de licitação seja estabelecida margem de preferência para produtos manufaturados e serviços nacionais que atendam a normas técnicas brasileiras. No entanto, essa margem de preferência será limitada em até 25% acima do preço dos concorrentes estrangeiros, mas será definida a partir de estudos que considerem: geração de emprego e renda; efeito na arrecadação de tributos federais, estaduais e municipais; e desenvolvimento e inovação tecnológica realizados no País. Além disso, a margem poderá ser estendida aos bens originários dos países membros do MERCOSUL, e de outros países com os quais o Brasil venha a assinar acordos sobre compras governamentais (MP nº 495, de 19 de julho de 2010). OBS: aguardando regulamentação Implantação de Projetos de Inclusão Digital TIC Definidos os critérios norteadores e os procedimentos operacionais para estimular a implantação de projetos de inclusão digital. Para a execução dos projetos, o MCT será o gestor do programa, enquanto a CAIXA será o agente operador dos recursos. Realizados por meio de Contrato de Repasse, a operacionalização desses projetos será por duas modalidades: Centro de Acesso a Tecnologias para Inclusão Social (CATIS) e Infraestrutura de Conexão para Convergência Social e Cidade Digital. Poderão ser financiados itens como equipamentos de informática, de audiovisual e de comunicação; outros equipamentos e mobiliário; software; outros serviços para adequação de ambientes; material de consumo. Os recursos não podem ser utilizados para a construção ou reforma de ambientes para implantação dos projetos de inclusão digital. Nos contratos de repasse, os municípios, Estados e entidades privadas sem fins lucrativos, na qualidade de proponentes, serão responsáveis por uma contrapartida específica, definida da seguinte forma: 55

56 -Municípios De 2% a 4% para municípios com até 50 mil habitantes. De 4% a 8% para os demais municípios com mais de 50 mil habitantes que estejam incluídos nas áreas prioritárias definidas pela Política Nacional de Desenvolvimento Rural (PNDR), e nas áreas de abrangência da SUDAM, SUDENE e região Centro-Oeste. De 4% a 40% para os demais municípios com mais de 500 mil habitantes. -Estados e DF De 10% a 20% para os Estados contemplados na PNDR, e também para aqueles que estejam nas áreas de abrangência da SUDAM, SUDENE e região Centro-Oeste. De 20% a 40% para os demais Estados. -Entidades privadas sem fins lucrativos Será aplicado o mesmo percentual do município no qual a entidade está sediada. Prorrogação dos incentivos fiscais do Programa Cidadão Conectado - Computador para Todos, de 31 de dezembro de 2009 para 31 de dezembro de 2014 (Artigos 15 a 17, Lei nº , de 11 de junho de 2010, conversão da MP 472, de 15 de dezembro de 2009) Redução de Custos Cartoriais e Prazos de Registro de novos empreendimentos imobiliários - Lançada com o Programa Minha Casa, Minha Vida prevista na PDP Redução de custos cartoriais com impacto sobre a cadeia de comercialização (incorporadora, empreendedor e mutuário). Vedada a cobrança dos registros múltiplos de imóveis e averbações nas matrículas de origem do imóvel: a cobrança de custas e emolumentos, as averbações e registros realizados serão considerados como ato único e serão cobrados como se fosse uma única matrícula, não importando a quantidade de unidades autônomas envolvidas ou de atos intermediários existentes (Lei , de 07 de julho de 2009, conversão da MP 459, de 25 de março de 2009) Instituição do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital TIC Instituição do Comitê Gestor do Programa de Inclusão Digital (CGPID) no âmbito da Presidência da República. Suas competências, dentre outras, são: estabelecer as diretrizes gerais de gestão e aplicações dos recursos destinados ao Programa de Inclusão Digital; acompanhar a implantação e o desempenho dos projetos no âmbito do Programa; e elaborar estudos e propostas relativos ao Programa. O Comitê será composto por representantes da Casa Civil, do Gabinete 56

57 Pessoal da Presidência da República, da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, Ministério das Comunicações, Ministério da Ciência e Tecnologia, Ministério da Educação, Ministério da Cultura e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (Decreto 6.948, de 25 de agosto de 2009) Instituição de Grupo de Trabalho Conjunto para a Promoção do Comércio e Investimento Integração com a África O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e o Departamento de Comércio e Indústria da República da África do Sul estabeleceram um Grupo de Trabalho Conjunto para a Promoção do Comércio e Investimento. O objetivo é fortalecer as relações econômicas entre os dois países, apoiando a troca de informação e de pontos de vista entre os setores públicos e privado de ambos sobre formas de desenvolver o ambiente de negócios, bem como promover o comércio e o investimento e facilitar as transações comerciais bilaterais. O GT se reunirá ao menos duas vezes por ano, alternadamente no Brasil e na África do Sul, ou sempre que necessário para implementar e acompanhar ações desenvolvidas. O GT coordenará suas ações aos resultados de outros fóruns, públicos ou privados, bilaterais ou multilaterais, como a Comissão Intergovernamental de Cooperação Comercial e Econômica (Memorando SGRE/Brasil/África do Sul/MRE nº /2009, publicado do D.O.U. de 19 de outubro de 2009) Formulação, Execução e/ou Gestão de Projetos pela ABDI no âmbito do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (FOCEM) Integração Produtiva da América Latina e Caribe O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior outorgou competência à ABDI para formular, executar e/ou gerir projetos no âmbito do FOCEM. A ABDI fará a contrapartida financeira pela parte brasileira (Portaria MDIC nº 195, de 6 de novembro de 2009) Estabelecimento de condições que facilitam a utilização dos recursos do Fundo para a Convergência Estrutural e Fortalecimento Institucional do Mercosul (FOCEM) Integração Produtiva da América Latina e Caribe Facilitação da utilização dos recursos do FOCEM para o financiamento de projetos de integração produtiva (Decreto nº 7.150, de 08 de abril de 2010) Normas e Procedimentos para o Instrumento de Solução de Controvérsias Integração Produtiva da América Latina e Caribe Promulgação do Primeiro Protocolo Adicional ao Acordo de Complementação Econômica nº 59, assinado entre os Governos da República da Argentina, da República Federativa do Brasil, da República do Paraguai e da República Oriental do Uruguai, Estados Partes do MERCOSUL, e os Governos da República da Colômbia, da República 57

58 do Equador e da República Bolivariana da Venezuela, Países-Membros da Comunidade Andina, celebrado em Montevidéu, em 18 de outubro de O Protocolo Adicional discorre sobre as normas e procedimentos para o instrumento de Solução de Controvérsias, caso controvérsias surjam em relação à interpretação, aplicação ou descumprimento das disposições contidas no Acordo de Alcance Parcial de Complementação Econômica, celebrado entre as partes citadas anteriormente (Decreto nº 7.147, de 1º de abril de 2010) Uniformização da competência do Ministério da Defesa para assuntos relacionados à sua área de atuação 9 Altera a Lei n.º /2003 que diz respeito à inclusão e/ou alteração de itens nas áreas de competência do Ministério da Defesa, que passa a ter responsabilidade sobre a política nacional de indústria de defesa; política de ciência, tecnologia e inovação de defesa; política de ensino de defesa; política militar aeronáutica e atuação na política aeroespacial nacional, incluindo infraestrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária; exportação de produtos de defesa, bem como fomento às atividades de pesquisa e desenvolvimento, produção e exportação em áreas de interesse da defesa e controle da exportação de produtos de defesa, entre outras (Medida Provisória n 499, de 25 de agosto de 2010). 9 Esta medida também está presente nas Macrometas de Inovação e Exportação. 58

59 1.3 Medidas de Financiamento Spreads e prazos BNDES Redução em 20% no spread básico médio do conjunto de linhas de financiamento do BNDES: de 1,4% a.a. para 1,1% a.a. (Circular BNDES nº 05/2009) Linhas para comercialização de Bens de Capital (BNDES) Redução em 40% do spread básico: de 1,5% a.a. para 0,9%a.a. Duplicação do prazo de financiamento no Produto BNDES FINAME: de 5 anos para 10 anos. Redução da taxa de intermediação financeira: de 0,8% para 0,5%. Estabelecimento de 100% do custo financeiro em TJLP. No âmbito do FINAME, ampliação do prazo de pagamento do saldo devedor para empresas que já tenham pago o percentual do financiamento Ampliação do funding do BNDES Amplia os recursos do BNDES em até R$ 100 bilhões (Lei de 16 de junho de 2009, conversão da MP 453, de 22 de janeiro de 2009). Novo aporte de recursos para a Linha de Crédito Condicional para financiamento de projetos de MPEs (US$ 1 bilhão BNDES/BID). Aumento do capital social do BNDES no montante de até R$ 4,4 bilhões, mediante a transferência das ações da União referentes a participações societárias minoritárias e excedentes à manutenção do controle na Companhia Vale do Rio Doce, Eletrobrás, Petrobras, Tractebel, Embraer, Braskem e Telemar Norte Leste (Decreto 6.951, de 27 de agosto de 2009). Autorização para o Tesouro Nacional emitir R$ 8,5 bilhões em títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal para o BNDES conforme contrato de financiamento firmado entre a União e o Banco (Portaria STN 491 de 21 de agosto de 2009). Aumento do capital social do BNDES em mais R$ 4,4 bilhões mediante a transferência das participações acionárias de que tratam os Anexos I, II, III e IV do Decreto nº 6.951, de 27 de agosto de 2009, pela União. O capital do BNDES é de R$ 20 bilhões (Decreto 7.007, de 11 de novembro de 2009). Aumento do capital social do BNDES em mais R$ 2,09 bilhões mediante a capitalização de reserva de capital e reserva de lucros. O capital do BNDES é de R$ 22,3 bilhões (Decreto 7.152, de 09 de abril de 2010). 59

60 Alteração no caput do artigo 1º da Lei nº , de 16 de junho de 2009, no qual autoriza a União a conceder crédito ao BNDES, no montante de até R$ 180 bilhões, em condições financeiras e contratuais a serem definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda (Lei n , de 11 de junho de 2010). Aumento do capital social do BNDES em R$ 4,5 bilhões. A capitalização será feita com a transferência de ações Ordinárias Nominativas (ON) da Petrobras, excedentes à manutenção do controle acionário da União (Decreto s/n, de 26 de agosto de 2010). Autorização para a cessão onerosa de créditos da União para o BNDES, decorrentes de suas participações societárias no capital das Centrais Elétricas Brasileiras S.A. - Eletrobrás. O valor da operação é de R$ 1,4 bilhão (Decreto n 7.279, de 30 de agosto de 2010) Redução da TJLP a.a. Redução da TJLP pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) de 6,25% para 6% Redução da taxa cobrada pelo Tesouro ao BNDES Redução do custo de captação do funding adicional disponibilizado pelo Tesouro ao BNDES de TJLP + 2,5% para TJLP + zero Cartão BNDES Aumento do limite de crédito por cartão de R$ 500 mil para R$ 1 milhão em dezembro de 2009 (em março de 2009 o limite já havia sido ampliado de R$ 250 mil para R$ 500 mil). Ampliação do prazo de amortização de 36 meses para 48 meses. Autorização para o uso do Cartão BNDES para: compra de insumos para a fabricação de embalagens e as resinas, a partir de dezembro de 2008, e de laminados de plástico e de materiais para construção civil qualificados no PBQP-H ou no SBAC, a partir de setembro de 2009; compra de partes, peças e componentes novos e nacionais utilizados na industrialização, modernização e manutenção de bens de capital de uso industrial, que apresentem índice de nacionalização mínimo de 60%, em valor e peso; aquisição de peças, partes e componentes de informática e automação novos abrangidos pela Lei nº (Lei de Informática), de , desde que cumprido o Processo Produtivo Básico (PPB) pertinente; e contratação de serviços de qualificação profissional de setores autorizados pelo BNDES, desde que prestados por fornecedores que atendam aos critérios estabelecidos no Portal de Operações do Cartão BNDES. 60

61 Fomento aos investimentos das MPMEs em inovação com a ampliação do escopo de possibilidades do Cartão ao incluir dentre os itens financiáveis os serviços tecnológicos, a partir de maio de 2009, contemplando, além dos serviços de avaliação de conformidade (ensaios laboratoriais, calibrações, certificações), os serviços técnicoespecializados em design, modelagem de produto, ergonomia, prototipagem, propriedade intelectual, avaliação de software, extensão tecnológica e transferência de tecnologia. A definição dos critérios de credenciamento de fornecedores e implantação no Portal de Operações do Cartão BNDES ocorreu em janeiro de Em 2009, o Cartão BNDES obteve um desempenho favorável, com forte crescimento dos seus indicadores operacionais: Fonte: BNDES Até final de agosto de 2010, havia mais de 307 mil cartões BNDES emitidos, habilitados para realizar compras (98% para micro e pequenas empresas), perfazendo um limite de crédito total de R$ 12,3 bilhões para a aquisição financiada de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, softwares, insumos industriais e serviços autorizados Programa Especial de Crédito (BNDES) Criação de Programa Especial para financiamento a capital de giro com validade de até 31 de dezembro de Taxa de Juros: (TJLP+1%) + 3% + Taxa de Risco de Crédito Criação de Linha de Capital de Giro Associado (BNDES) Apoio a Capital de Giro associado a investimento limitado a 30% do valor do projeto. Taxa de Juros: (TJLP+1%) + 2,5% + Taxa de Risco de Crédito Refinanciamento (BNDES) 61

62 Possibilidade de ampliação de prazos de financiamento para operações indiretas com MPMEs em até 36 meses a depender do porte da empresa: Essa medida é válida até 31 de dezembro de 2009.» Micro e pequenas: extensão do prazo total em até 36 meses, com até 12 meses de carência (regra anterior: 24 meses de extensão com 12 meses de carência).» Média: extensão do prazo total em até 12 meses, com até 6 meses de carência.» Foi também ampliado o limite inicial de cada agente financeiro em 25% para operar o BNDES REFIN Financiamento ao Investimento e a Bens de Capital (BNDES) Ampliação da participação máxima do BNDES para aquisição de bens de capital (isolada ou associada a projeto de investimento) de 80% para 100% Programa de Apoio à Revitalização de Empresas BNDES REVITALIZA Criação e renovação do Programa de Apoio à Revitalização dos setores calçadistas, de artefatos de couro, moveleiro, têxtil e de confecções (REVITALIZA), com a inclusão posterior dos setores de pedras ornamentais, frutas, cerâmica, software e prestação de serviços de TI e bens de capital. Os recursos são para investimento fixo com capital de giro associado e para financiamento de exportações. O novo REVITALIZA foi aprovado pela Diretoria do BNDES em setembro de Em 25 de setembro foi sancionada a Lei nº /2008, que excluiu o limite de receita operacional bruta das empresas. Em 31 de outubro, foi promulgada a Resolução BACEN nº 3.630, que alterou a Resolução BACEN nº 3.596, de 31 de julho, redefinindo os seguintes parâmetros para o Programa:» Dotação orçamentária do programa: R$ 9 bilhões entre 2009 e 2010.» Finalidade: investimento e giro.» Prazo de contratação das operações: alterado de 31 de dezembro de 2008 para 31 de dezembro de 2009.» Taxa efetiva de juros ao beneficiário final, utilizada como base para equalização, passou de 7% a.a. para 9% a.a.» Bônus de adimplência de 20% foi eliminado.» Limite de desembolso por grupo econômico foi estabelecido em R$ 100 milhões Fundo de Garantia para a Construção Naval Marítimo Garantia de Risco de Crédito e Garantia de Risco de Performance 62

63 Estabelecimento de fundo destinado a dar garantias em financiamentos de construção de navios novos por estaleiro brasileiro (Lei , artigos 1º a 11º, de 25 de setembro de 2008, conversão da MP 429/2008). A Lei foi alterada pela MP 462 de 14 de maio de 2009 e regulamentada pela Lei de 13 de outubro de 2009, que amplia o patrimônio do fundo de R$ 1 bilhão para R$ 5 bilhões e inclui embarcações de apoio marítimo e plataformas além de incluir a Garantia de Risco de Performance Fundo da Marinha Mercante Autorização para a União conceder crédito aos agentes financeiros do Fundo da Marinha Mercante - FMM, no montante de até R$ 15 bilhões, para viabilizar o financiamento de projetos aprovados pelo Conselho Diretor do Fundo da Marinha Mercante - CDFMM. A operação poderá ser realizada através de emissão de títulos da Dívida Pública Mobiliária Federal, cujas regras serão definidas pelo Ministro de Estado da Fazenda. As condições contratuais estarão de acordo com o que estabelece o CMN. (artigo 34, Lei n , de 11 de junho de 2010) Apoio ao Programa de Investimentos da Petrobras: Plano de Negócios Articulada com o Programa Petróleo, Gás e Petroquímica da PDP Garantia de investimentos em um total de R$ 174 bilhões. A previsão anterior ao apoio era de R$ 112 bilhões Criação do Programa BNDES Construção Civil - Lançada com o Programa Minha Casa, Minha Vida prevista na PDP Operacionalização de novas linhas de financiamento para incentivar a construção industrializada. As novas medidas de apoio do BNDES ao setor de construção civil estão estruturadas por meio das seguintes ações integradas: Cartão BNDES inclusão de materiais, componentes e sistemas construtivos destinados à execução de obras civis; e Criação do Programa BNDES Construção Civil, composto pelos seguintes subprogramas:» BNDES Qualidade Construção; e» BNDES Construção Industrializada Redução do custo do financiamento na aquisição e produção de Bens de Capital Programa de Sustentação do Investimento (PSI) - BNDES Bens de capital (inclusive máquinas rodoviárias e ferroviárias), Provias, Caminho da Escola e FINAME Agrícola (participação de %): redução de 56% na taxa final, de 10,25% a.a. para 4,5% a.a. 63

64 Ônibus e caminhões (participação de 80% e exclui Procaminhoneiro): redução de 56% na taxa final, de 10,25% a.a. para 7% a.a. Autorizada a concessão de subvenção econômica ao BNDES, em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital, à produção de bens de consumo para exportação e inovação tecnológica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros a serem contratadas até 31 de dezembro de O valor total dos financiamentos subvencionados pela União fica limitado ao montante de até R$ 124 bilhões (MP 465, de 29 de junho de 2009, convertida na Lei nº , de 24 de novembro de 2009 e Decreto nº 7.031, de 14 de dezembro de A MP 487, de 23 de abril de 2010 altera a Lei nº A Resolução BACEN nº 3759, de 9 de julho de 2009, estabeleceu as condições para a concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica pela União (Portaria MF 381). Regulamentada a autorização ao Ministério da Fazenda para pagar a equalização de encargos financeiros sobre os saldos médios diários de financiamentos concedidos pelo BNDES, até o limite de R$ 41,1 bilhões, aplicados em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovação tecnológica (Portaria MF nº 444, de 27 de agosto de 2009). A repartição desse limite é dada da seguinte forma: até R$ 18,5 bilhões para aquisição ou produção de ônibus, caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques (incluídos os tipo dolly), tanques e afins, novos até R$ 1 bilhão para aquisição ou produção de caminhões, chassis, caminhões-tratores, carretas, cavalos-mecânicos, reboques, semirreboques (incluídos os tipo dolly), tanques e afins, carrocerias para caminhões, novos ou usados. Além disso, sistemas de rastreamento novos, e seguro do bem ou prestamista também estão inclusos. O benefício é válido para pessoas físicas, empresários individuais, microempresas e empresas arrendadoras (desde que caminhoneiro autônomo) do segmento de transporte rodoviário de cargas; até R$ 12 bilhões para aquisição ou produção de demais bens de capital não citados acima, inclusive os agrícolas, e o capital de giro associado; até 7,6 bilhões para produção de bens de capital destinados à exportação (pré-embarque); até R$ 1 bilhão para desenvolvimento de projetos de inovação tecnológica que busquem o desenvolvimento de produtos e processos novos e que envolvam risco tecnológico e oportunidades de mercado; e até R$ 1 bilhão para atividades inovadoras em caráter sistemático que compreendam investimentos em capitais tangíveis (incluindo infraestrutura física) e capitais intangíveis. Em março de 2010 foi anunciada a prorrogação do Programa para 31 de dezembro de A dotação do programa aumentou em mais R$ 80 bilhões, o que corresponde ao volume de financiamentos que poderão contar com equalização do Tesouro Nacional. O BNDES PSI terminaria em 30 de junho de 2010, mas o êxito do programa levou o Ministério da Fazenda a ampliar prazos de vigência e recursos. O BNDES PSI contava, até abril de 2010, com uma carteira de R$ 51,4 bilhões (115 mil operações), dos quais 64

65 R$ 30 bilhões foram desembolsados. O principal sinal do sucesso do BNDES PSI foi a contratação, nos cinco primeiros meses de execução do programa, de mais de 70% de sua dotação inicial. Além disso, houve um aumento da demanda por recursos do programa desde sua criação. A média das contratações mensais cresceu de R$ 5,5 bilhões, entre agosto e dezembro de 2009, para R$ 6,5 bilhões nos primeiros dois meses de Os juros cobrados permaneceram inalterados até o dia 1º de julho de A partir desta data, as taxas para a aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões e financiamentos à exportação aumentam em um ponto percentual. Já as taxas cobradas no Procaminhoneiro, programa voltado para caminhoneiros autônomos - e nos financiamentos a investimentos em inovação e capital inovador permanecerão inalteradas. Os juros para financiamentos destinados à compra de ônibus e caminhões no âmbito da Finame subiram de 7% para 8% ao ano. As taxas para aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo os juros aplicados nas operações de exportação na modalidade pré-embarque, passaram de 4,5% ao ano para 5,5% ao ano. Nas linhas de inovação do BNDES, os juros continuam entre 3,5% e 4,5%. As taxas são as efetivamente cobradas dos tomadores finais dos empréstimos Refinanciamento ao Setor de Bens de Capital (BNDES REFIN-BK) O REFIN-BK permitirá o refinanciamento das quatro últimas prestações vencidas não pagas de operações ativas e o alongamento de prestações vincendas em até 12 meses, com até seis meses de carência, a contar da formalização do refinanciamento. Os seguintes setores serão beneficiados: fabricantes de máquinas e equipamentos, inclusive ônibus e caminhões. transporte rodoviário de carga. Solicitações deverão ser protocoladas no BNDES até 31 de dezembro de Fundo Garantidor para Investimentos FGI (BNDES) Criação de Fundo de natureza privada para minimizar obstáculos ao financiamento a empresas de menor porte, mitigando riscos de operações de crédito. O Fundo não está sujeito a contingência e possibilita aportes de instituições privadas. Público-alvo: MPME s (sem restrições), Transportador Rodoviário de Cargas (Pessoa Física) e Microempreendedor Individual (MEI). Algumas condições especiais: Garantia de até 80% do risco de crédito de operações de repasse do BNDES a MPMEs. Comissão de Garantia: variável conforme o prazo e valor garantido (fator médio 0,12% a.m.). 65

66 Limite de inadimplência: 7% da carteira. Em 17 de agosto de 2009, agentes financeiros assinaram memorando de entendimento para adesão ao FGI. Os agentes financeiros poderão, a partir de agora, fazer aportes de recursos ao novo fundo, operado pelo BNDES. O BNDES FGI já conta com recursos iniciais de R$ 680 milhões, sendo R$ 580 milhões aportados pelo Tesouro Nacional e R$ 100 milhões pelo BNDES. O agente financeiro deverá integralizar cotas do BNDES FGI equivalentes a 0,5% do valor das garantias que pretende contratar. Para poder emprestar R$ 100 milhões lastreados pelo fundo, por exemplo, o agente terá de aportar R$ 500 mil. O BNDES FGI irá garantir até 80% do risco de crédito de operações de repasse do BNDES a MPMEs. O custo máximo da operação será de 0,15% ao mês. Assinaram os memorandos de entendimento representantes de Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, Bradesco, Itaú, Santander, Caixa RS, BRDE e Investrio Programa BNDES de Financiamento a Caminhoneiros BNDES PROCAMINHONEIRO (BNDES) Melhoria das condições do PROCAMINHONEIRO, programa que financia a aquisição de caminhões, chassis e carrocerias de caminhões, novos ou usados, e também sistemas de rastreamentos novos, seguro do bem e seguro prestamista. Nova taxa: 4,50% a.a. (fixa e até 31 de dezembro de 2009). Ampliação do prazo de 84 para 96 meses. Financiamento para caminhão usado: ampliação da idade máxima do caminhão usado de oito para até 15 anos. Fundo Garantidor para Investimentos (FGI) poderá ser utilizado para garantir operações de transportadores autônomos Fundo de Garantia de Operações FGO (Banco do Brasil) Criação de Fundo de natureza privada para garantia de risco de crédito de MPEs para operações de diferentes instituições financeiras, públicas ou privadas (com exceção do BNDES, já garantido pelo FGI). O fundo é operado pelo Banco do Brasil (regulamentado pela Lei nº , de 11 de novembro de 2009, conversão da MP 464, de 4 de junho de 2009; Decreto 6.889, de 29 de junho de 2009 e Portaria MF 361, de 30 de junho de 2009) e atua na cobertura de linhas para capital de giro por meio de taxas 30% menores que as praticadas no mercado. As operações concentram-se, sobretudo, nos setores de comércio (57,4%) e serviços (26,2%), com clientes cujo faturamento anual médio é de aproximadamente R$ 980 mil. 66

67 Segundo informações da Divisão de Capital de Giro do Banco do Brasil, foram realizados, desde o lançamento do Fundo em agosto de 2009, até início de novembro de 2009, 22 mil empréstimos, totalizando mais de R$ 720,2 mil Fortalecimento do Mercado Secundário de Recebíveis lastreados em operações de Crédito Imobiliário Construção Civil Autorizada a aquisição de cotas de Fundos de Investimento Imobiliário (FIIs) e de Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDCs) e debêntures, complementarmente à aquisição de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRIs), no limite orçamentário para 2009 de até R$ 2 bilhões (Resolução do Conselho Curador do FGTS nº 578, de 2 de dezembro de 2008) Eliminação da taxa flat no Moderfrota (BNDES) Foi eliminada a cobrança de taxa fixa de juro, de 4%, que incidia nas operações de financiamento para máquinas e implementos desde o ano safra Desta forma, a redução no custo das máquinas e equipamentos contemplados no Moderfrota é direta, ou seja, será economizado nos novos investimentos R$ 4 mil para cada R$ 100 mil em maquinário Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro) A Resolução BACEN/MF nº de 22 de junho de 2009 institui, no âmbito dos programas com recursos do BNDES, o Programa de Capitalização das Cooperativas de Produção Agropecuária (Procap-Agro). Esse programa tem por objetivo promover a recuperação e reestruturação do patrimônio das cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial e pesqueira. Os beneficiários do programa são os produtores rurais (pessoas físicas ou jurídicas) associados às cooperativas de produção agropecuária, agroindustrial e pesqueira. A finalidade do programa é integralizar as quotas-partes do capital social das cooperativas, mediante repasse de recursos para saneamento financeiro, capital de giro e investimento. O limite de crédito é de até 100% do valor da integralização de quotas-partes do associado, limitado a R$ 25 mil por associado e R$ 50 milhões por cooperativa. O volume de recursos disponíveis ao BNDES para o programa é de R$ 2 bilhões, a serem aplicados entre 1º de julho de 2009 e 30 de junho de Linha de Crédito BNDES Compensação Florestal Produção Sustentável A nova medida financia a aquisição de imóvel rural com cobertura nativa excedente, ou a aquisição do direito de seu uso, ambos para fins de instituição de servidão florestal permanentes, desde que o imóvel seja considerado, pelo órgão ambiental competente, como adequado para fins de compensação florestal em relação a propriedades rurais com passivo de reserva legal. 67

68 Custo do financiamento: (i) operações diretas: TJLP+1,8%+Taxa de Risco de Crédito; (ii) operações indiretas: mesma taxa da operação direta acrescida de taxa de intermediação financeira e da remuneração do agente financeiro Fundo de Estruturação de Projetos (FEP) BNDES O FEP foi criado em 2008 e realiza estudos de viabilidade técnica e econômica de projetos estratégicos e de longo horizonte de maturação. Também faz estudos ou pesquisas técnicas que direta ou indiretamente propiciem a geração de novos projetos de concessão (PPP). Tem orçamento de R$ 20 milhões, provenientes de recursos orçamentários do BNDES Programa para Capitalização de Empresas de Bens de Capital e Autopeças (Procap BK, Componentes e Autopeças) - BNDES O BNDES aprovou, em dezembro de 2009, a criação do Procap BK, Componentes e Autopeças, voltado para a capitalização de micro, pequenas e médias empresas fabricantes de bens de capital, componentes e autopeças, constituídas sob a forma de Sociedades Anônimas (S.A.). A capitalização dessas empresas se dará por meio do financiamento à compra de ações pelos empregados. O programa, pioneiro no Banco, vai financiar a aquisição de ações (prioritariamente PN 10 ) pelo trabalhador da empresa, em valor equivalente a até 30% do capital social da companhia. Os sócios controladores também poderão adquirir ações da empresa controlada, em montante equivalente a até um terço do total adquirido pelos empregados (10% do capital social). O Procap BK, Componentes e Autopeças terá dotação orçamentária de R$ 2 bilhões para financiamentos contratados até 31 de dezembro de O preço das ações será fixado com base no valor patrimonial da companhia. O Programa destina-se a empresas com Receita Operacional Bruta (ROB) de até R$ 300 milhões por ano. Com isso, além de permitir o fortalecimento da estrutura patrimonial das empresas do setor, o Procap BK e Componentes de Autopeças vai garantir a participação dos empregados nos ganhos de produtividade da empresa. As condições financeiras do novo programa serão TJLP (atualmente em 6% ao ano), mais 1% ao ano de spread básico e até 3% ao ano de remuneração do agente financeiro. O prazo máximo de amortização do financiamento é de 10 anos, sendo até um ano de carência. O Programa será operado pelo BNDES por meio da rede de agentes financeiros credenciados Ampliação do capital da FINEP Aumento do capital social da FINEP no valor de R$ 524 milhões, a ser integralizado pela União, mediante transferência à FINEP de quotas do Fundo Nacional de Desenvolvimento FND (Decreto de 15 de dezembro de 2009). 10 As ações podem ser Preferenciais Nominativas (PN) ou Ordinárias Nominativas (ON). As PN oferecem preferência no recebimento de resultados ou no reembolso de capital em caso de liquidação da companhia. Entretanto, não concedem o direito de voto ou o restringem. As ON concedem o direito de voto nas assembléias da companhia. 68

69 Novas linhas de Financiamento para Motocicletas (FAT - Motofrete) Automotivo - Medida anticrise prevista na PDP A CAIXA lançou, em 27 de novembro de 2009, linha de crédito para financiamento de motocicletas em todo o país, com recursos da ordem de R$ 100 milhões oriundos do FAT. Será disponibilizada a linha de crédito especial para motoboys, com financiamentos de até R$ 8 mil. Motocicletas e motonetas de até 150 cilindradas de fabricação nacional e zero quilômetro poderão ser financiadas. Os veículos devem apresentar itens de segurança regulamentados pelo Código Nacional de Trânsito (Contran), como freio a disco, pisca alerta, protetor de pernas, aparador de linha, baú com reflexivo, vacina contra roubo, colete e capacete. A contratação de seguro do bem é obrigatória. O empréstimo está limitado a 80% do valor do veículo, com taxas de juros de TJLP + 12% a.a. (36 meses) e de TJLP + 18% a.a. (37 a 48 meses). As operações serão contratadas até 30 de junho de 2010 ou enquanto houver recurso disponível (Normativo Comercial CAIXA nº 341, de 11 de dezembro de 2009, escrito de acordo com a Resolução CODEFAT nº 600, de 27 de maio de O normativo foi baseado também nas Resoluções do CONTRAN nº 219 e 231, de 11 de janeiro de 2007 e 15 de março de 2007, respectivamente, e na Lei nº do Código de Trânsito Brasileiro, de 23 de setembro de 1997). A linha de financiamento do Banco do Brasil também contempla motos de até 150 cilindradas (responsáveis por 90% da comercialização do setor). Os financiamentos são de até R$ 8,5 mil, limitados à 90% do valor do bem, com prazos de 12 a 48 meses e TJLP + 6% a 18% a.a., dependendo do prazo. A linha está em análise pelas áreas técnicas do Banco do Brasil (Diretorias de Crédito, Finanças e Risco). OBS: Aguarda regulamentação Financiamento de Fornecedores Petrobras - Articulada com o Programa Petróleo, Gás e Petroquímica da PDP A Petrobras iniciou 2010 como cotista em dois novos fundos destinados a financiar a custo mais baixo os fornecedores da estatal, com adiantamentos às empresas que podem chegar a R$ 4 bilhões. O instrumento adotado é o fundo de investimento em direitos creditórios (FIDC), que antecipa ao fornecedor os recursos a serem recebidos pelas vendas à Petrobras. O primeiro desses FIDC, comandado pelo HSBC, já começou a operar, e, nos últimos dias de 2009 a estatal lançou comunicado oferecendo cotas a grandes investidores. O segundo, com o Banco Pactual, iniciou operações em janeiro. Outros seis fundos do gênero estão em análise pela estatal. Com o FIDC, as empresas fornecedoras podem obter capital de giro a um custo em torno de até 1,3% acima do CDI11. Por enquanto, já está operando a primeira série do FIDC do HSBC, com capital de R$ 10 milhões, dos quais R$ 4 milhões colocados pela Petrobras. O Petronet, canal de compras eletrônicas da estatal, contava, até o início de 11 Certificado de Depósito Interbancário 69

70 2010, com 57 mil fornecedores listados; somam 4,8 mil as fornecedoras regulares, inscritas no cadastro de fornecedores de bens e serviços Financiamento de Laboratórios para a certificação de autopeças Complexo Automotivo Executado pela linha de financiamento para engenharia do BNDES e pela linha para inovação do BNDES Ampliação dos limites do Programa Empréstimo do Governo Federal (EGF) Programa Têxtil e Confecção Elevação do limite de R$ 10 milhões para R$ 20 milhões [destinados a produção de algodão (Resolução BACEN/MF nº 3.680, de 29 de janeiro de 2009) Instituição de linha de financiamento para estocagem de etanol combustível com garantia em produto - BNDES A linha é destinada a usinas, destilarias, cooperativas de produção, cooperativas de produtores e empresas que comercializem o etanol etílico carburante. O valor do financiamento será igual a importância correspondente ao volume de etanol objeto de financiamento, multiplicado pelo preço de referência de: R$ 0,83 por litro de etanol anidro; e R$ 0,75 por litro de etanol hidratado. Caberá ao Ministério da Fazenda estabelecer, por meio de portaria, as condições para o pagamento da equalização das taxas de juros (Resolução BACEN/MF nº 3.863, de 07 de junho de 2010) Programa Nacional de Microcrédito Produtivo Orientado (PNMPO) Agroindustrial Determinação dos recursos que serão destinados ao PNMPO: serão destinados recursos provenientes do FAT; da parcela dos recursos de depósitos à vista destinados ao microcrédito, de que trata o art. 1 o da Lei n o , de 11 de setembro de 2003; do orçamento geral da União ou dos Fundos Constitucionais de Financiamento (quando forem alocados para operações de microcrédito produtivo rural efetuadas com agricultores familiares no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar PRONAF); e de outras fontes alocadas para o PNMPO pelas instituições financeiras ou instituições de microcrédito produtivo orientado (Lei n , de 11 de junho de 2010). 70

71 1.4 Outras Medidas Estruturadora Brasileira de Projetos EBP (BNDES) A Estruturadora Brasileira de Projetos, criada em julho de 2008, é uma empresa formada pelo BNDES e mais oito bancos: Banco do Brasil, Banco Espírito Santo, Bradesco, Citibank, Itaú, Santander, Unibanco e Votorantim. Seu objetivo é elaborar projetos para o setor público que sejam atraentes ao setor privado. É responsável por toda a elaboração de projetos, incluindo estudos preliminares. Seu trabalho é feito com seus próprios recursos e sob sua responsabilidade e risco. Se o projeto elaborado pela EBP é implantado, a empresa é remunerada pelo trabalho, conforme previsto em lei. A EBP tem orçamento de R$ 100 milhões e todos os sócios têm participação e representação igual no Conselho da empresa. A atuação da EBP é focada em infraestrutura tradicional (rodovias, aeroportos, ferrovias, hidrovias, portos, transporte urbano e saneamento) e em infraestrutura social (hospitais, escolas, centros de ressocialização, entre outros). No momento, a empresa realiza estudos para estruturação das concessões rodoviárias federais (BR101/ES, BR101/BA e BR470/SC) Programa Plano de Desenvolvimento Setorial da ABDI, SEBRAE e ABIHPEC Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos O Plano consiste em promover ações capazes de fortalecer as indústrias de HPPC por meio de medidas estruturantes para o setor e atividades pontuais em núcleos regionais. Contempla 171 empresas em sete núcleos regionais. Foi concluído dentro do prazo. O programa está na segunda fase. Realizada rodada de fornecedores: em setembro de 2008, contou com a participação de oito fornecedores e foram geradas 76 reuniões de negócios com 18 empresas do setor. Elaborados manuais técnicos de Qualidade e Produção, Qualificação de Fornecedores, Regulamentação Técnica de Produtos de HPPC para a Exportação (18 Países) e Caderno de Tendências. Realizadas diversas ações nos núcleos regionais de BA, CE, RS, RJ, PE, PR e SP, tais como:» cursos de Boas Práticas de Fabricação e de Laboratório;» cursos de Estabilidade em Cosméticos;» cursos de Comércio Exterior;» cursos de Qualificação de Fornecedores, e outros. A título de exemplo, na Bahia 18 empresas foram capacitadas em Boas Práticas de fabricação: nove empresas obtiveram a autorização de funcionamento; duas estão aguardando a autorização da VISA para a liberação da licença de funcionamento; e duas com projeto arquitetônico aprovado. 71

72 1.4.3 Aumento da dotação orçamentária do Comando da Marinha, visando ampliar a formação de tripulação qualificada tanto no CIAGA quanto no CIABA Indústria Marítima A Marinha do Brasil, representada pelo CIAGA-RJ e pelo CIABA-PA, assinou no dia 16 de fevereiro 2009, em Brasília, dois Termos de Cooperação com a Petrobras, que prevêem o repasse de cerca de R$ 78 milhões a serem aplicados nos Centros de Instrução para a modernização dos seus recursos instrucionais, aumento da capacidade de alojamento para alunos e ampliação do corpo docente da área do Ensino Profissional Marítimo. O CIAGA possui 496 alunos e o CIABA, 296. Após o investimento da Petrobras, espera-se que os centros de instrução passem a ter 720 e 712, respectivamente Equalização de exigência regulatórias Plásticos Realizado estudo dos regulamentos e normas técnicas nacionais e internacionais incidentes sobre os produtos transformados de plásticos Identificação da Infraestrutura e Logística com competitividade diferenciada Agronegócio e Logística Elaborado documento sobre Infraestrutura e Logística do agronegócio brasileiro com base no estudo elaborado pela ANUT, no PNLT, e oficinas técnicas sobre processo e sistemas inovadores para ganhos de competitividade do agronegócio brasileiro Grupo de Trabalho MCT/FINEP, BNDES e Ministério da Defesa: avaliação e apoio conjunto a projetos na área de Defesa O BNDES avalia projetos tecnológicos desenvolvidos com recursos dos Fundos Setoriais, visando apoiar seu desenvolvimento produtivo Disseminação da utilização de sistemas de Aquecimento Solar de Água no Programa Minha Casa, Minha Vida Produção Sustentável Em consonância com o Plano Nacional sobre Mudança do Clima (PNMC) e, também buscando atender às metas de eficiência energética do Plano Nacional de Energia (PNE), foi instituído um Grupo de Trabalho com o objetivo de disseminar a utilização de Sistemas de Aquecimento Solar de Água (SAS) no programa Minha Casa, Minha Vida (PMCMV) Apoio à Ampliação de Capacidade e o Fortalecimento da Cadeia Produtiva - Etanol - Articulada com o Programa Bioetanol da PDP Anunciada, em 18 de fevereiro de 2010, fusão entre a ETH Bioenergia, do grupo Odebrecht (braço para a área de energias renováveis) e a Companhia Brasileira de Energia Renovável (Brenco). Tal ação está em linha com a PDP, que tem o etanol como segmento prioritário e no qual o país possui competência e liderança reconhecidas internacionalmente. O negócio criará a maior produtora de etanol do mundo, com 72

73 valor estimado em R$ 7 bilhões. A Odebrechet será dona de quase 65% da união dos ativos da operação. O processo de fusão congregará um total de nove usinas, sete das quais já contam com apoio do BNDES para sua implantação (projetos greenfield). A nova companhia terá capacidade de moagem de cerca de 40 milhões de toneladas de cana-de-açúcar por ano, produção anual de três bilhões de litros de etanol, além de mais de GWh de energia elétrica a partir da biomassa. No acordo firmado entre a ETH e a Brenco, os acionistas de ambas as empresas se comprometeram a aportar novos recursos no empreendimento. Após a fusão, os antigos sócios da Brenco terão 35% do capital da nova empresa, ficando a participação da BNDESPar em cerca de 16%. O BNDES espera que a nova companhia realize uma oferta pública inicial de ações na BM&F Bovespa nos próximos anos. O BNDES prevê a continuidade do crescimento da demanda de etanol nos próximos anos, puxada, sobretudo, pela venda de carros da tecnologia flex fuel. Atualmente, apenas cerca de 25% da frota nacional é de carros bicombustível, sendo que a venda de novos veículos nessa tecnologia supera 90% Instalação de escritórios da ABDI e da Embrapa na Venezuela e da APEX-Brasil em Cuba Integração Produtiva da América Latina e Caribe Inaugurado, em 2008, escritórios da ABDI e da Embrapa em Caracas. Em Cuba, foi instalado o Centro de Negócios APEX-Brasil, no mesmo ano Instalação de escritórios de representação do Banco do Brasil e do BNDES em Montevidéu Integração Produtiva da América Latina e Caribe Inauguração dos escritórios do Banco do Brasil, em 2008, e do BNDES, em agosto de Implementação do Programa de Dinamização Regional Ampliação do limite da Linha Propflora (BNDES) Elevação para R$ 300 mil (antes, de acordo com a Resolução BACEN/MF nº 3.588, de 30 de junho de 2008, era de até R$ 200 mil) do limite de crédito para o Programa de Plantio Comercial e Recuperação de Florestas (Propflora), independentemente de outros créditos concedidos ao amparo de recursos controlados do crédito rural. A medida beneficia o setor de papel e celulose bem como as cadeias produtivas de siderurgia e carvão vegetal, ferroligas, painéis de madeira e, os produtores rurais florestais (Resolução BACEN/MF nº 3.852, de 29 de abril de 2010) Aperfeiçoamento das Linhas de Fomento Florestal Papel e Celulose Ampliação do prazo de amortização de dois para três anos Apoio Institucional para Empresas Estratégicas - articulada com a PDP Instituição de Grupo Técnico a ser integrado por representantes dos Ministros de Estado Chefe da Casa Civil da Presidência da República; da Justiça; da Defesa; das Relações Exteriores; da Fazenda; da Saúde; do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior; do Planejamento, Orçamento e Gestão; da Ciência e Tecnologia; do Gabinete 73

74 de Segurança Institucional da Presidência da República; da Secretaria de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, bem como dos Comandantes da Marinha, do Exército e da Aeronáutica e do Presidente do BNDES, a fim de estabelecer o perfil de empresas consideradas como estratégicas e analisar a viabilidade de apoio institucional a essas empresas (Resolução CREDEN 12 /CG/PR nº 1, de 31 de março de 2010) Definição das diretrizes para a realização de Leilão de compra de Biodiesel Definição de diretrizes específicas para a realização do Leilão de Compra de Biodiesel, a ser promovido pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis ANP, para suprimento do mercado durante o quarto trimestre de O leilão será realizado na segunda quinzena de agosto com entrega do produto entre 1 de outubro e 31 de dezembro de 2010 (Portaria MME nº 688, de 05 de agosto de 2010). 12 Câmara de Relações Exteriores e Defesa Nacional, do Conselho de Governo (CREDEN) 74

75 2. Medidas para Estimular a Inovação 2.1 Medidas Tributárias Depreciação acelerada Permissão para depreciação integral, no próprio ano de aquisição, de máquinas, equipamentos, aparelhos e instrumentos novos destinados à utilização nas atividades de pesquisa tecnológica e desenvolvimento da inovação tecnológica, para efeito de apuração do IRPJ e da CSLL (artigo 4º, da Lei , de conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelo Decreto 6.909, de 22 de julho de 2009) Desoneração tributária Permissão para empresas de informática e automação, beneficiárias da Lei nº 8.248/91 - Lei de Informática e da Lei nº 8.387/91 Zona Franca, deduzirem, para efeito de apuração do lucro real e da base de cálculo da CSLL, o valor correspondente a até 160% dos dispêndios realizados no período de apuração com pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica (artigo 4º, da Lei nº , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008 e regulamentada pelos Decretos 6.909, de 22 de julho de 2009 e 6.945, de 21 de agosto de 2009) Capacitação As empresas dos setores de Tecnologia da Informação TI e de Tecnologias da Informação e da Comunicação TIC poderão excluir do lucro líquido os custos e despesas com capacitação de pessoal que atua no desenvolvimento de programas de computador (software), para efeito de apuração do lucro real, sem prejuízo da dedução normal (artigo 13-A, da Lei nº , de 17 de setembro de 2008 incluído pela Lei nº /2009, de 3 de março de 2009, regulamentada pelo Decreto 6.945, de 21 de agosto de 2009 e IN RFB nº 986, de 22 de dezembro de 2009) Desoneração do Imposto de Operações Financeiras IOF 13 Eliminação da incidência do IOF de 0,38% nas operações de crédito do BNDES e FINEP (Decreto 6.453/2008, de 12 de maio de 2008). 2.2 Medidas Regulatórias Critérios de distribuição das parcelas de lucros e royalties - Biotecnologia e Indústria Marítima Estabelecimento de critérios de distribuição das parcelas de lucros e royalties (e também das indenizações de que trata a MP , de 23 de agosto de 2001) devidos à União, que sejam fruto da exploração econômica de produtos e/ou processos cujo desenvolvimento tenha se dado a partir de amostras de componente 13 Esta medida está presente também na macrometa de investimento. 75

76 do patrimônio genético. São dois critérios estabelecidos pelo Decreto. O primeiro é para valores resultantes do acesso a componente do patrimônio genético coletado em área de domínio da União, excluindo-se aquelas situadas no mar territorial, na zona econômica exclusiva ou na plataforma continental. A distribuição se dará da seguinte forma: 50% ao Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA); e 50% ao Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT). Quando os valores forem resultantes do acesso a componente do patrimônio genético oriundo do mar territorial, da zona econômica exclusiva ou da plataforma continental, a distribuição se dará da seguinte maneira: 25% ao FNMA; 25% ao FNDCT; e 50% ao Fundo Naval. A STN/MF será a instituição responsável pelos repasses desses recursos (Decreto de 29 de julho de 2009) Instituição do Programa Nacional de Apoio à Inclusão Digital nas Comunidades Telecentros.BR - Articulada com a PDP O Programa Telecentros.BR, que será implementado por meio de parcerias com entidades proponentes selecionadas mediante critérios estabelecidos em edital de ampla divulgação, tem como objetivo desenvolver ações que possibilitem a implantação e a manutenção de telecentros públicos e comunitários em todo o território nacional. As parcerias serão firmadas por meio de termo de cooperação entre a coordenação do Programa e a entidade proponente selecionada. Compete ao Ministério das Comunicações a disponibilização de equipamentos de informática e mobiliário novos necessários ao funcionamento dos telecentros e a disponibilização e manutenção do serviço de conexão em banda larga à Internet. Ao Ministério da Ciência e Tecnologia caberá a concessão de bolsas para auxílio financeiro dos monitores que atuarão nos telecentros e o Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão cuidará da disponibilização de equipamentos de informática recondicionados e a constituição de rede de formação para monitores de telecentros apoiados. A coordenação do Programa será exercida por um colegiado, composto por representantes dos Ministérios do Planejamento, Orçamento e Gestão, das Comunicações e da Ciência e Tecnologia, indicados pelos respectivos órgãos e designados pelo Ministro de Estado do Planejamento, Orçamento e Gestão (Decreto nº 6.991, de 27 de outubro de 2009). 76

77 As regras operacionais, diretrizes e normas para execução do Telecentros.BR foram estabelecidas pela Portaria Interministerial nº 535/MP/MCT/MC, de 31 de dezembro de Revisão da Tributação do álcool nas usinas - Bioetanol Fixadas em 2,5% e 11,9% as alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS, respectivamente (Lei nº , de 20 de novembro de 2008). Redução do coeficiente das alíquotas da Contribuição para o PIS/PASEP e do COFINS para 0,6333 para produtor, importador ou distribuidor, resultando em: R$ 8,57 (oito reais e cinqüenta e sete centavos) e R$ 39,43 (trinta e nove reais e quarenta e três centavos) por metro cúbico de álcool, no caso de venda realizada por produtor ou importador; e R$ 21,43 (vinte e um reais e quarenta e três centavos) e R$ 98,57 (noventa e oito reais e cinqüenta e sete centavos) por metro cúbico de álcool, no caso de venda realizada por distribuidor. Já no caso da aquisição de álcool anidro para adição à gasolina, os valores dos créditos da Contribuição para o PIS/PASEP e COFINS ficam estabelecidos, respectivamente, em: R$ 3,21 (três reais e vinte e um centavos) e R$ 14,79 (quatorze reais e setenta e nove centavos) por metro cúbico de álcool, no caso de venda realizada por produtor ou importador; e R$ 16,07 (dezesseis reais e sete centavos) e R$ 73,93 (setenta e três reais e noventa e três centavos) por metro cúbico de álcool, no caso de venda realizada por distribuidor (Decreto nº 6.573, de 19 de setembro de 2008) Regulamentação dos procedimentos para a conexão entre a usina e o sistema elétrico Definição das regras de organização do Operador Nacional de Sistema Elétrico e do Mercado Atacadista de Energia Elétrica. Fica estabelecido que as instalações de transmissão de interesse exclusivo das centrais de geração a partir de fonte eólica, biomassa ou pequenas centrais hidrelétricas (não integrantes das respectivas concessões, permissões ou autorizações), conectadas diretamente à Rede Básica, poderão ser consideradas Instalação de Transmissão de Interesse Exclusivo de Centrais de Geração para Conexão Compartilhada ICG (Decreto nº 6.460, de 19 de maio de 2008) Instituição do Comitê Gestor de Cooperação Bilateral em P&D Instituição do Comitê Gestor da cooperação bilateral em P&D industrial no setor privado previstas no Memorando de Entendimento firmado entre o Governo da República Federativa do Brasil e o Governo do Estado de Israel. O Comitê Gestor terá por finalidade: (i) articular os instrumentos de apoio às empresas brasileiras para cooperação; (ii) integrar as ações para implementação do Memorando de 77

78 Entendimento com os objetivos da Política de Desenvolvimento Produtivo - PDP; (iii) estabelecer os critérios de seleção, monitoramento e avaliação de resultados dos projetos a serem realizados; e (iv) promover a divulgação dos instrumentos para cooperação entre empresas brasileiras e israelenses. Participam do Comitê Gestor: SECEX/MDIC, que o coordenará; MCT; SIN/MDIC; FINEP; BNDES; ANPROTEC; ANPEI; SEBRAE; ABDI; MRE; e BNB (Portaria ASTEC/MDIC nº 88 de 20 de abril de 2010). 78

79 2.3 Medidas de Financiamento Investimentos do MCT em Ciência, Tecnologia e Inovação a) Fundos Setoriais (MCT/FINEP) Execução de 97% do orçamento de 2008 (orçamento autorizado: R$ 1,433 bilhão / executado: R$ 1,390 bilhão). Houve uma evolução da execução em relação a 2007 (72%), mantendo o mesmo patamar de 2005 e 2006, anos subseqüentes à implantação da Política Industrial, Tecnológica e de Comércio Exterior (PITCE), que antecedeu a PDP. Até outubro de 2009, de R$ 1,8 bilhão previstos, foi executado R$ 1,6 bilhão. Foi publicado, na edição do dia 14 de agosto de 2009 do Diário Oficial da União, o Decreto nº 6.938/2009, que regulamenta a Lei nº /2007, que dispõe sobre o FNDCT. De acordo com o texto, o Fundo, de natureza contábil, tem o objetivo de financiar a inovação e o desenvolvimento científico e tecnológico, visando promover o desenvolvimento econômico e social do país. O Decreto estabelece que o FNDCT será administrado por um Conselho Diretor vinculado ao MCT. A instância será presidida pelo ministro da Ciência e Tecnologia e contará com a participação dos presidentes da FINEP; do CNPq; do BNDES; e da Embrapa. b) Subvenção Econômica à Inovação (MCT/FINEP) Subvenção Econômica 2008: R$ 450 milhões Foram selecionados 206 projetos em seis áreas estratégicas: Tecnologias da Informação e Comunicação; saúde; programas estratégicos; desenvolvimento social; biotecnologia; e energia. Pela primeira vez, a FINEP aprovou a totalidade do orçamento previsto no edital. Desse total, 70% são destinados a MPEs com faturamento de até R$ 10,5 milhões. Subvenção Econômica 2009: R$ 450 milhões O edital de 2009 contou com mais R$ 450 milhões para as áreas estratégicas de Tecnologias da Informação e Comunicação; biotecnologia; saúde; defesa nacional; e segurança pública, energia e desenvolvimento social. A Chamada Pública foi encerrada no dia 3 de abril de 2009 e recebeu um total de propostas de submissão. A área de TIC foi a que recebeu mais inscrições este ano: projetos. A demanda total das propostas recebidas alcançou R$ 5,2 bilhões. A FINEP divulgou, em 18 de dezembro de 2009, o resultado final da Seleção Pública da Subvenção Econômica 01/2009, com a aprovação de 261 projetos no valor total de R$ 466 milhões. 79

80 Fonte: MCT/FINEP A distribuição de empresas aprovadas por porte mostra que 77,2% do valor aprovado foram direcionados para MPEs, conforme quadro abaixo. Fonte: MCT/FINEP c) Fundos de empresas emergentes (MCT/FINEP) Criada e Formada Incubadora de Fundos Inovar É um consórcio voltado para seleção e análise conjunta de fundos de venture capital e private equity e para a disseminação das melhores práticas de governança nesta indústria. Além da FINEP, a Incubadora de Fundos Inovar é formada pelos seguintes parceiros: Petros, Previ, Funcef, Eletros, Fumin/BID, FIBRA, Fapes, Fachesf, BDMG, CAF e BM&F Bovespa. 80

81 A 11ª Chamada do Inovar Fundos, lançada em abril de 2010, vai selecionar gestores de fundos de venture capital e private equity (que aportam em empresas emergentes ou consolidadas) e traz uma novidade: a escolha de gestores de "Fundos de fundos" para apresentação de propostas de capitalização a investidores. "Fundo de fundos" é um veículo de investimento em fundos que funciona em regime de condomínio fechado, devendo aplicar parcela majoritária do seu patrimônio em fundos de investimento em participações. O edital marca, ainda, a entrada da Valia como o mais novo parceiro do Programa Inovar. A idéia é continuar investindo no venture capital, ou capital empreendedor. A participação dos fundos de venture capital e private equity tem contribuído de forma decisiva, nos últimos anos, para o crescimento de companhias brasileiras. Assim, elas desenvolvem sua governança corporativa, aumentando a competitividade. Foi em 2001 que a FINEP lançou a primeira chamada do Inovar, aprovando duas propostas de fundos entre as 18 apresentadas. Desde então, realizaram-se 10 chamadas, nas quais 122 propostas foram recebidas e 82 aprovadas para due diligence (análise aprofundada, contemplando aspectos técnicos, legais e financeiros). Hoje, há 17 fundos de venture capital e private equity aprovados. Programa Inovar Semente No final de janeiro de 2009, a FINEP lançou a quarta chamada para a capitalização de fundos de capital semente Inovar Semente. A primeira chamada foi lançada em O objetivo é selecionar gestores e potenciais gestores de fundos de investimento em microempresas e empresas de pequeno porte inovadoras (faturamento de até R$ 2,4 milhões no ano anterior ao investimento), de qualquer setor. Cada fundo a ser criado, de atuação preferencialmente local, terá um aporte de até 40% da FINEP. Os investidores privados deverão aportar, no mínimo, 20%. Nesse Programa, os parceiros da FINEP são o Fumin/BID, CAF e BDMG. Até 2011, devem ser apoiados cerca de 300 empreendimentos inovadores. A meta é criar 24 fundos com patrimônio entre R$ 10 milhões e R$ 12 milhões que vão investir, exclusivamente, em empresas inovadoras de pequeno porte. Em quatro editais, 39 firmas gestoras se apresentaram com 18 selecionadas para due diligence. Sete fundos foram aprovados. Em abril de 2010, a Financiadora lançou a quinta chamada para a capitalização de fundos de capital semente. Algumas mudanças ocorreram no Inovar Semente, cujos fundos terão patrimônio mínimo de R$ 30 milhões e patrimônio alvo de R$ 50 milhões. Voltado, fundamentalmente, para empresas nascentes, o programa também alterou os critérios de aporte: até 20% do capital será aplicado em empreendimentos com faturamento anual de até R$ 16 milhões. Os outros 80%, no mínimo, serão investidos em empresas inovadoras com faturamento de até R$ 2,4 milhões ao ano. As alterações no Inovar Semente visam à atração de investidores e gestores com diferentes experiências de mercado. A possibilidade de investimento em empresas nascentes e também em algumas que já estejam consolidadas cria um equilíbrio na carteira dos fundos que atrai o investidor. A composição do patrimônio também está com novo desenho: investidores privados participarão com no mínimo 30% (antes eram 20%) e a FINEP entra com até 70% dos recursos (antes era até 40%). A partir desta quinta chamada, a Financiadora pode, ainda, abrir mão do retorno que 81

82 exceder o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) em até metade do seu capital comprometido no fundo semente. A vantagem desta medida é o estímulo à participação de investidores privados, além do aumento da atratividade do fundo no longo prazo. No âmbito destes dois programas, a FINEP já aprovou investimentos em 24 fundos, dos quais 16 estão em operação, sete estão em fase de captação e um já foi encerrado, em Os 16 fundos em operação já realizaram investimentos em aproximadamente 60 empresas. Foi comprometido, até abril de 2010, cerca de R$ 3 bilhões para investimento em empresas inovadoras pelo Programa como um todo. Além da Valia, recentemente, também se tornaram parceiros do Inovar a Fundação CESP, a FIBRA, fundo de pensão patrocinado pela Itaipu Binacional, a Corporação Andina de Fomento (CAF), o Banco Nacional do Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG) e o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE). Além dos já citados, também são investidores o BID/FUMIN, a Bolsa de Valores, Mercadorias e Futuros (B&FBovespa), a Fundação Eletrobrás de Seguridade Social (ELETROBRÁS), a Fundação Chesf de Assistência e Seguridade Social (FACHESF), a Fundação de Assistência e Previdência Social do BNDES (FAPES), a Fundação dos Economiários Federais (FUNCEF), a PETROS e a Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (PREVI). d) Inova Brasil (MCT/FINEP) Programa de incentivo à inovação nas empresas brasileiras que oferece financiamento às empresas com taxas fixas e orçamento de R$ 1 bilhão para operações de crédito no próximo ano. Umas das principais metas do programa, que vai operar com taxas fixas entre 4,25% e 5,25% nos contratos de financiamento, é contribuir para o incremento das atividades de pesquisa e desenvolvimento realizadas no País. Em 2008, 50 projetos foram apoiados no valor de R$ 864,2 milhões. O setor empresarial percebe a importância de acelerar os investimentos em inovação neste momento: em comparação a 2008, a carteira de análise de pedidos de financiamento para desenvolvimento de projetos inovadores em empresas praticamente dobrou, registrando uma demanda da ordem de R$ 4 bilhões, contra R$ 2,35 bilhões do ano passado. Até o final de dezembro de 2009, 69 operações de crédito foram contratadas no valor de R$ 1,7 bilhão. e) Programa Nacional de Sensibilização e Mobilização para Inovação (Pró-Inova) MCT/FINEP A Chamada Pública aprovou apoio a oito projetos, no valor total de R$ 10 milhões, com a finalidade de capacitar os Núcleos de Inovação Tecnologia (NITs) para gerir a política de inovação das instituições científicas e tecnológicas públicas e privadas sem fins lucrativos. Foram realizados 159 eventos com cerca de 29 mil participantes em todas as unidades da federação. f) Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC) MCT/FINEP Criado para promover a aproximação da comunidade científica e tecnológica com as empresas interessadas em inovação, o SIBRATEC, por meio de suas diversas Redes, 82

83 começa a operar no 1º semestre de O SIBRATEC é organizado em três tipos de redes. São elas: Redes de Centros de Inovação, que geram e transformam conhecimentos científicos e tecnológicos em produtos com viabilidade comercial; Redes de Serviços Tecnológicos, que apóiam a infraestrutura de serviços de calibração, de ensaios e avaliação da conformidade para atender às necessidades das empresas que precisam superar exigências técnicas para chegarem ao mercado; e, por fim, Redes de Extensão Tecnológica, que se destinam a promover a solução de gargalos na gestão tecnológica, em projetos, no desenvolvimento, na produção e comercialização de bens e serviços de micro, pequenas e médias empresas. As primeiras chamadas públicas selecionaram instituições que integrarão as Redes de Extensão Tecnológica e as Redes de Prestação de Serviços Tecnológicos do SIBRATEC. O resultado da primeira chamada traz as 12 instituições selecionadas para a formação de Redes de Extensão Tecnológica, no valor de R$ 20,8 milhões do MCT mais R$ 9,6 milhões de contrapartida (recursos: NE -23%, SE -40% e Sul -37%). O resultado da segunda chamada teve 535 propostas de adesão aceitas. Oitenta e oito instituições de pesquisa e 289 laboratórios fazem parte dessas propostas. Dos projetos selecionados cabe destacar as Redes Temáticas de Serviços Tecnológicos. Em 2009 o SIBRATEC teve um notável crescimento na implantação dos três tipos de redes. Até o início de fevereiro de 2010 são 52 redes em diferentes estágios de implantação (11 de Centros de Inovação, 19 de Serviços Tecnológicos e 22 de Extensão Tecnológica). Destas, sete redes estão com contratos assinados e em implementação. Entre as novidades para novas redes de centros de inovação está a formação de uma rede de nanocosméticos (será a 12ª rede de inovação), tendo ocorrido uma reunião de consolidação da rede no dia 3 de fevereiro de Até o início de março de 2010 o SIBRATEC englobava 22 Redes Estaduais de Extensão Tecnológica com convênios assinados com a FINEP. O total dos investimentos ultrapassa R$ 50 milhões. g) Programa Primeira Empresa Inovadora (PRIME) MCT/FINEP Incubadoras de empresas assinaram convênio com a FINEP, no valor de R$ 249 milhões, para fomentar mais de duas mil empresas com até dois anos de vida. Em dezembro de 2008, 17 incubadoras-âncora associadas à Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec) assinaram convênio inédito com a FINEP para o início da operação do Prime. Cada incubadora irá operar com recursos entre R$ 9 milhões e R$ 14,4 milhões, que já estão sendo liberados pela FINEP. O PRIME, lançado em março de 2009, tem por objetivo proporcionar condições financeiras apropriadas para que um conjunto significativo de empresas nascentes de alto valor de conhecimento agregado possa consolidar com sucesso a fase inicial de desenvolvimento. Até 30 de abril de 2009, data de fechamento do edital, foram inscritas no Programa (cadastradas no Portal Inovação) empresas nascentes (até dois anos de existência) abrangendo 26 unidades da federação em mais de

84 municípios em todo o Brasil. Após a primeira etapa do processo seletivo, foram selecionadas empresas que receberam em julho/agosto 2009 um programa de treinamento virtual e presencial em gestão de negócios, ministrado pela Fundação Dom Cabral. Ao final do processo, após análise e julgamento da proposta detalhada, fase recursal e visita, contabilizou-se, em 31 de dezembro de 2009, junto aos agentes operacionais, o número de empresas contratadas no valor total de R$ 166 milhões. O programa representa um importante marco no apoio às empresas nascentes inovadoras do país, representando uma alavancagem sem precedentes neste segmento, o que irá induzir a criação ou a formalização de um significativo número de novas empresas no país Redução do Custo para apoio à Inovação (FINEP) Redução das taxas praticadas nos financiamentos à inovação, acompanhando a mudança da TJLP, ocorrida no final de junho de 2009, que baixou em 0,25% (6,25% para 6% a.a). A mudança reflete diretamente no Inova Brasil que passa a operar com taxas entre 4% e 8% a.a. Com a medida, o programa passa a operar cinco modalidades de incentivo à inovação, três delas voltadas para os Programas da PDP, quais sejam: Para os complexos industriais de defesa, saúde, tecnologia da informação, energia nuclear e nanotecnologia, a taxa de correção dos contratos cai de 4,25% a.a para 4% a.a; Para os setores de siderurgia, petróleo, gás natural, bioetanol, celulose e complexo aeronáutico, esse percentual passa de 4,75% a.a para 4,5% a.a; e Para os setores de bens de capital, automotivo, têxtil, calçados e agroindústria, entre outros, que terão os seus contratos de financiamento corrigidos de 5,25% a.a para 5% a.a. Também foram criadas mais duas linhas de crédito para o Inova Brasil. Uma para apoiar Projetos de Pré-Investimento e de Engenharia Consultiva, que são os estudos de viabilidade em setores compreendidos pelo PAC, Integração Sulamericana com ênfase no MERCOSUL, Copa do Mundo 2014 e pela Política Habitacional Minha Casa, Minha Vida, da Caixa Econômica Federal. Nesse caso, a taxa de correção dos contratos será fixada em 4%. Com esta medida, a FINEP pretende contribuir para o fortalecimento da engenharia nacional. A segunda linha vai abranger outros projetos inovadores que não estejam contemplados nos programas prioritários do governo. Para esses contratos, a taxa será de 8% a.a. Equalização dos encargos das operações de crédito da FINEP: 84

85 A Resolução SETEC/MCT nº 1, de 4 de janeiro de 2010 estabelece que a parcela a ser equalizada dos encargos das operações de crédito da FINEP será limitada em até 10% a.a., para os financiamentos contemplados e aprovados no 1º trimestre de 2010, assim como para os que, aprovados anteriormente, venham a ser contratados no referido trimestre. Caso a equalização ultrapasse o limite de 10% a.a., em função da variação da TJLP, a FINEP encaminhará à Câmara Técnica de Políticas de Incentivo à Inovação proposta de estabelecimento de novo limite de equalização fundamentada em levantamento dos contratos realizados, com vistas à compensação de eventuais perdas ocorridas e adequará sua Política Operacional às novas condições. Para fins de obtenção do benefício os projetos deverão ser: Aderentes aos Programas Estruturantes da Política de Desenvolvimento Produtivo, organizados em três eixos: os Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas; os Programas para Consolidar e Expandir a Liderança; e os Programas para Fortalecer a Competitividade; Projetos de pré-investimento e de engenharia consultiva enquadrados nas políticas governamentais prioritárias: Programa de Aceleração do Crescimento; Integração Sulamericana com ênfase no Mercosul; Copa do Mundo 2014 e; Política Habitacional Minha Casa, Minha Vida; e Outros projetos inovadores que não se enquadrem nos itens anteriores. A concessão do benefício seguirá os seguintes critérios: Para os projetos aderentes ao eixo Mobilizadores em Áreas Estratégicas, que abrange os Complexos Industriais da Saúde e de Defesa, bem como as áreas temáticas de TIC, de Nanotecnologia; de Biotecnologia e das Energias Nuclear e Renováveis, a parcela a ser equalizada dos encargos será igual ao valor necessário para que o custo final do projeto seja de 4,0% a.a.; Para os projetos aderentes ao eixo Consolidar e Expandir a Liderança, que abrange o Complexo Aeronáutico; de Petróleo, Gás Natural e Petroquímica; de Papel e Celulose; de Mineração; de Siderurgia; e de Carnes, a parcela a ser equalizada dos encargos será igual ao valor necessário para que o custo final do projeto seja de 4,5% a.a.; Para os projetos aderentes ao eixo Fortalecer a Competitividade, que abrange os Complexos Automotivo e de Serviços; da Indústria Naval e Cabotagem; de Têxtil e de Confecções; de Bens de Capital; de Couro, Calçados e Artefatos; de Madeira e Móveis; da Construção Civil; de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos; de Plásticos; e do Sistema Agroindustrial; e outros, a parcela a ser equalizada dos encargos será igual ao valor necessário para que o custo final do projeto seja de 5,0%a.a.; Para os projetos de pré-investimento e de engenharia consultiva enquadrados nas políticas governamentais prioritárias, que abrange PAC; Integração Sulamericana com ênfase no MERCOSUL; Copa do Mundo de 2014 e; Política Habitacional Minha Casa, Minha Vida, a parcela a ser equalizada dos encargos será igual ao valor necessário para que o custo final do projeto seja de 4,0% a.a.; 85

86 Para outros projetos inovadores, não enquadrados nos itens anteriores, a parcela a ser equalizada dos encargos será igual ao valor necessário para que o custo final do projeto seja de 8,00% a.a.; Para os projetos apresentados no âmbito do Programa Juro Zero que, enquadrados em pelo menos um dos itens dispostos acima, e que sejam executados por microempresas ou pequenas empresas, a parcela a ser equalizada dos encargos das operações será de até 10% a.a Política de apoio à Inovação BNDES R$ 6 bilhões entre 2008 e 2010 No início de 2008, o BNDES reformulou suas linhas de apoio à inovação e o FUNTEC, criando duas novas linhas: Capital Inovador e Inovação Tecnológica. a) Capital Inovador (foco na empresa): Apoiar planos de investimento em inovação de empresas voltados, principalmente para o desenvolvimento de capacidade para empreender atividades inovativas em caráter sistemático. Custo: TJLP + 0% + Taxa de risco de crédito (até 3,57% a.a.). Nas operações realizadas com MPMEs, não é cobrada Taxa de Risco de Crédito. Há a possibilidade de dispensa de garantias reais. b) Inovação Tecnológica (foco no projeto): Apoiar projetos de inovação tecnológica que envolva risco tecnológico e oportunidades de mercado Custo: 4,5% a.a. + Taxa de Risco de crédito (até 3,57% a.a.). Nas operações realizadas com MPMEs não é cobrada Taxa de Risco de Crédito. Há a possibilidade de dispensa de garantias reais. c) BNDES FUNTEC Operacionalização e ampliação do orçamento de R$ 100 milhões para R$ 400 milhões. O BNDES FUNTEC destina-se a apoiar financeiramente, com recursos não reembolsáveis, projetos que estimulam o desenvolvimento tecnológico e a inovação de interesse estratégico para o País. No ano de 2008, os focos estratégicos de apoio foram saúde, fontes de energia renováveis e meio ambiente. Para o ano de 2009, estão previstos como focos estratégicos energias renováveis, meio ambiente, saúde, eletrônica, novos materiais para metais e cerâmicas avançadas e química, sendo: (i) Energias renováveis, compreendendo: 86

87 hidroeletricidade, com foco em tecnologias que aumentem a eficiência da geração de energia. bioenergia:» tecnologias de produção de biomassa energética, visando o aumento da densidade energética e da produtividade agrícola, nas seguintes culturas: cana-deaçúcar para etanol, oleaginosas para biodiesel, eucalipto e outras espécies para florestas energéticas, forrageiras para geração de energia e microalgas;» melhorias na eficiência do processo industrial, visando ao aumento de produtividade, redução de custos e à mitigação de impactos ambientais, bem como à obtenção de vias tecnológicas mais limpas e econômicas, relativamente aos seguintes processos: fabricação de etanol (destilação/fermentação/hidrólise), fabricação de biodiesel (transesterificação), fabricação de carvão vegetal (pirólise), gaseificação de biomassa, combustão, biodigestão e extração de óleos vegetais; e» tecnologias para reaproveitamento de resíduos agrícolas, florestais e de pecuária, incluindo processos para coleta, logística e tratamento (compactação, bricketagem, secagem e outros) dos resíduos. (ii) Meio Ambiente, compreendendo: tratamento de resíduos sólidos urbanos, com foco em inovações tecnológicas nos processos de biodigestão, reciclagem ou incineração; redução e controle da geração de resíduos sólidos no setor industrial e na construção civil, com foco em inovações tecnológicas que permitam reduzir a geração e viabilizar o reaproveitamento de resíduos sólidos; recuperação de áreas contaminadas e/ou degradadas, com foco em soluções de biotecnologia para recuperação de solos e de recursos hídricos contaminados por hidrocarbonetos, organoclorados ou metais pesados; e redução e controle da geração de efluentes líquidos, com foco em inovações tecnológicas que permitam a redução das cargas orgânicas e tóxicas. (iii) Saúde, compreendendo: desenvolvimento de biofármacos para as seguintes áreas terapêuticas: oncologia, sistema nervoso, sistema cardiovascular; desenvolvimento de equipamentos para diagnóstico e kits diagnósticos com base em biotecnologia avançada ainda não produzidos no País; e desenvolvimento de vacinas ainda não produzidas no País. (iv) Eletrônica, compreendendo: 87

88 projetos que envolvam o desenvolvimento de soluções baseadas em microeletrônica e/ou nanotecnologia; e projetos para mostradores de informação displays que envolvam o desenvolvimento de soluções baseadas em tecnologias emergentes ainda não disponíveis em larga escala (por exemplo, diodos emissores de luz orgânicos OLEDs, displays flexíveis etc.). (v) Novos materiais no grupamento dos metais e das cerâmicas avançadas, compreendendo: materiais tecnologicamente novos, envolvendo novas tecnologias, ou uma materiais tecnologicamente aprimorados, isto é, que possuam desempenho combinação de tecnologias existentes em novos usos, ou derivados de novos conhecimentos; e significativamente aprimorado relativamente à eficiência e/ou ao custo. (vi) Química, compreendendo: desenvolvimento de tecnologias, produtos e/ou aplicações inovadoras relacionados aos fertilizantes foliares, potássicos e nitrogenados; desenvolvimento de produtos e/ou aplicações inovadores para resinas, plásticos, elastômeros e compósitos e tecnologias correlatas; e desenvolvimento de produtos químicos derivados da hidrólise de biomassas (biorrefinarias), bem como desenvolvimentos ligados à fabricação de derivados do etanol (alcoolquímica). Ainda em 2008, foi criado o Comitê Consultivo do FUNTEC (CCTEC) para apreciação dos projetos em três datas distintas ao longo do ano. A criação do Comitê foi fundamental para acelerar a operacionalização do Fundo. No ano de 2008, foram enquadrados pelo BNDES 30 projetos, totalizando R$ 245,5 milhões Parceria FINEP e BNDES No âmbito da parceria FINEP e BNDES destacam-se as seguintes iniciativas em andamento: A FINEP é a indicação do MCT como membro do Comitê do BNDES Funtec e o BNDES é membro do Comitê consultivo da FINEP. Subvenção econômica (empresas com projetos apoiados pela subvenção serão analisadas pelo BNDES, garantindo a continuidade do apoio à inovação e/ou produção). O Cartão BNDES pode ser utilizado para financiar as contrapartidas financeiras exigidas em programas executados pelo MCT/FINEP como o PROGEX e o PRUMO, 88

89 voltados para projetos de inovação e extensão tecnológica de MPMEs em cooperação com ICTs. Com relação ao SIBRATEC, considera-se o apoio do BNDES através do FUNTEC a projetos relacionados aos focos estratégicos do Fundo, desenvolvidos por centros de inovação em parceria com empresas. Também relacionado ao SIBRATEC, é possível o apoio via Cartão BNDES de serviços tecnológicos e de extensão tecnológica, mediante o cadastramento, como fornecedores do cartão, de laboratórios integrantes do SIBRATEC. Curso de Gestão da Inovação em empresas em parceria entre as instituições. Existe Grupo de Trabalho permanente formado pelo MCT, BNDES e FINEP que se reúne periodicamente com o objetivo de coordenar as ações e discutir a agenda conjunta das instituições Redução de taxas de juros nas Linhas Inovação (BNDES) Aprovada pela Diretoria do BNDES redução do custo das linhas de inovação indicadas no item anterior a seguir: (i) Linha Inovação Tecnológica: redução média de 22%, de uma taxa de 4,5% a.a. para 3,5% a.a. fixa até 29 de junho de (ii) Linha Capital Inovador: redução média de 51%, de TJLP + Taxa de Risco de Crédito (taxa de risco média de 3%) para 4,50% a.a. fixa até 29 de junho de Autorizada a concessão de subvenção econômica ao BNDES 14, em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital, à produção de bens de consumo para exportação e inovação tecnológica, sob a modalidade de equalização de taxas de juros a serem contratadas até 31 de dezembro de O valor total dos financiamentos subvencionados pela União fica limitado ao montante de até R$ 124 bilhões (MP 465, de 29 de junho de 2009, convertida na Lei nº , de 24 de novembro de 2009 e Decreto nº 7.031, de 14 de dezembro de A MP 487, de 23 de abril de 2010 altera a Lei nº A Resolução BACEN nº 3759, de 9 de julho de 2009, estabeleceu as condições para a concessão de financiamentos passíveis de subvenção econômica pela União (Portaria MF 381). Regulamentado a autorização ao Ministério da Fazenda para pagar a equalização de encargos financeiros sobre os saldos médios diários de financiamentos concedidos pelo BNDES, até o limite de R$ 41,1 bilhões, aplicados em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovação tecnológica (Portaria MF , de 27 de agosto de 2009). 14 Esta medida está presente também na macrometa de investimento. 15 Esta medida está presente também na macrometa de investimento que apresenta a repartição do limite estabelecido pela referida Portaria. 89

90 Anunciado, em 9 de dezembro de 2009, pelo BNDES proposta de autorização de novo empréstimo do Tesouro Nacional, no valor de R$ 80 bilhões, para o financiamento de investimentos e do desenvolvimento produtivo em 2010 e A medida permitirá ao BNDES atender à demanda projetada de desembolsos de 2010, de cerca de R$ 126 bilhões, contribuindo, dessa forma, para a retomada do crescimento sustentado do País. No início de 2009, o Banco havia recebido um empréstimo de R$ 100 bilhões, também de recursos do Tesouro. Nesse sentido, o BNDES prorrogou a vigência do PSI para 29 de junho de 2010, de acordo com o Decreto 7.031, de 14 de dezembro de 2009 (o PSI foi criado em junho de 2009 para combater os efeitos da crise, estimulando a antecipação de investimentos por parte das empresas. O Programa se encerraria em 31 de dezembro de 2009). As condições financeiras oferecidas pelo PSI para aquisição de máquinas e equipamentos, ônibus e caminhões e nas linhas de inovação do BNDES permanecem inalteradas. Em março de 2010 foi anunciada a prorrogação do Programa para 31 de dezembro de A dotação do programa aumentou em mais R$ 80 bilhões, o que corresponde ao volume de financiamentos que poderão contar com equalização do Tesouro Nacional. O BNDES PSI terminaria em 30 de junho de 2010, mas o êxito do programa levou o Ministério da Fazenda a ampliar prazos de vigência e recursos. O BNDES PSI contava, até abril de 2010, com uma carteira de R$ 51,4 bilhões (115 mil operações), dos quais R$ 30 bilhões foram desembolsados. O principal sinal do sucesso do BNDES PSI foi a contratação, nos cinco primeiros meses de execução do programa, de mais de 70% de sua dotação inicial. Além disso, houve um aumento da demanda por recursos do programa desde sua criação. A média das contratações mensais cresceu de R$ 5,5 bilhões, entre agosto e dezembro de 2009, para R$ 6,5 bilhões nos primeiros dois meses de Os juros cobrados permaneceram inalterados até o dia 1º de julho de A partir desta data, as taxas para a aquisição de máquinas, equipamentos, ônibus e caminhões e financiamentos à exportação aumentam em um ponto percentual. Já as taxas cobradas no Procaminhoneiro, programa voltado para caminhoneiros autônomos - e nos financiamentos a investimentos em inovação e capital inovador permanecerão inalteradas. Os juros para financiamentos destinados à compra de ônibus e caminhões no âmbito da Finame subiram de 7% para 8% ao ano. As taxas para aquisição de máquinas e equipamentos, incluindo os juros aplicados nas operações de exportação na modalidade pré-embarque, passaram de 4,5% ao ano para 5,5% ao ano. Nas linhas de inovação do BNDES, os juros continuam entre 3,5% e 4,5%. As taxas são as efetivamente cobradas dos tomadores finais dos empréstimos Criação de Instrumento de Apoio a investimento em pequenas empresas (BNDES) Criação pelo BNDES, em 2008, de nova Área de Renda Variável para apoio à participação de capital em pequenas empresas, operações de investimento e fundos de investimentos. O BNDES investe em diversos fundos de investimento em empresas emergentes em setores como TI, Manufaturas, Serviços, Biotecnologia, Agronegócio e Meio Ambiente. 90

91 Criação, em 2007, do CRIATEC, fundo de capital semente, destinado a empresas em estágio inicial, com capital comprometido de R$ 100 milhões (sendo R$ 80 milhões do BNDES e R$ 20 milhões do BNB). O CRIATEC faz parte dos programas para ampliação da inovação, uma das grandes metas de atuação do Banco levando em conta a PDP. Desde que foi lançado, o CRIATEC aprovou projetos apresentados por 25 empresas e já investiu em 19 delas (o fundo investe em empresas com faturamento de zero a R$ 6 milhões anuais, com aporte inicial de até R$ 1,5 milhão) Financiamento de Melhoria da Qualidade Cartão BNDES A partir de setembro de 2009 tornaram-se financiáveis também: (i) os serviços de certificação, inspeção de conformidade, calibração e ensaios laboratoriais, desde que prestados por entidades reconhecidas pelo INMETRO; (ii) serviços de acreditação para hospitais e demais instituições de saúde, segundo os padrões reconhecidos pela Agência Nacional de Saúde (ANS) Programa de Apoio à Engenharia Automotiva (BNDES) O programa, anunciado em maio de 2008, prevê financiamento de gastos de engenharia no Brasil, incluindo mão-de-obra, e cria condições para trazer para o País a tecnologia atrelada ao investimento, o que poderá implicar na decisão de compra local e no desenvolvimento de fornecedores locais. Até julho de 2010, as 21 operações em carteira somavam financiamentos de R$ 1,9 bilhão Programa BNDES de Apoio à Engenharia BNDES PROENGENHARIA Em setembro de 2009, o BNDES estendeu o Programa de Apoio à Engenharia Automotiva para outros setores, criando o PROENGENHARIA. Além do setor automotivo, o BNDES passou a apoiar bens de capital, defesa, nuclear, aeronáutico, aeroespacial, a cadeia de fornecedores de petróleo, gás e a indústria naval. As condições propostas são: Taxa de Juros: TJLP + 0,9% + spread de risco de crédito. Dotação: R$ 4 bilhões. Limite mínimo de operação direta: de R$ 10 milhões para R$ 3 milhões Cartão BNDES Apoio à Inovação (BNDES) 16 Inclusão de novos serviços para o apoio a inovação Itens financiáveis: a) Extensão tecnológica b) Técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental c) Prototipagem / Experimento 16 Esta medida está presente também na macrometa de investimento. 91

92 d) Design, ergonomia e modelagem de produto e) Avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software f) Desenvolvimento de embalagens g) Aquisição e transferência de tecnologia (contratos averbados no INPI) h) Avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual Condições: a) Beneficiárias: micro, pequenas e médias empresas b) Limite: até R$ 1 milhão, por banco emissor (BB, CEF, Bradesco) c) Prestações fixas em até 48 meses d) Taxa de juros: 1,00 % a.m. 20 Institutos Tecnológicos já credenciados Pode ser utilizado como contrapartida para programas MCT/FINEP Autorização para o uso do Cartão BNDES para: compra de insumos para a fabricação de embalagens e as resinas, a partir de dezembro de 2008, e de laminados de plástico e de materiais para construção civil qualificados no PBQP-H ou no SBAC, a partir de setembro de 2009; compra de partes, peças e componentes novos e nacionais utilizados na industrialização, modernização e manutenção de bens de capital de uso industrial, que apresentem índice de nacionalização mínimo de 60%, em valor e peso; aquisição de peças, partes e componentes de informática e automação novos abrangidos pela Lei nº (Lei de Informática), de , desde que cumprido o Processo Produtivo Básico (PPB) pertinente; e contratação de serviços de qualificação profissional de setores autorizados pelo BNDES, desde que prestados por fornecedores que atendam aos critérios estabelecidos no Portal de Operações do Cartão BNDES. Fomento aos investimentos das MPMEs em inovação com a ampliação do escopo de possibilidades do Cartão ao incluir dentre os itens financiáveis os serviços tecnológicos, a partir de maio de 2009, contemplando, além dos serviços de avaliação de conformidade (ensaios laboratoriais, calibrações, certificações), os serviços técnicoespecializados em design, modelagem de produto, ergonomia, prototipagem, propriedade intelectual, avaliação de software, extensão tecnológica e transferência de tecnologia. A definição dos critérios de credenciamento de fornecedores e implantação no Portal de Operações do Cartão BNDES ocorreu em janeiro de Até final de agosto de 2010, havia mais de 307 mil cartões BNDES emitidos, habilitados para realizar compras (98% para micro e pequenas empresas), perfazendo um limite de crédito total de R$ 12,3 bilhões para a aquisição financiada de máquinas, equipamentos, móveis e utensílios, softwares, insumos industriais e serviços autorizados Programa de Fundos de Investimento do BNDES Fundos de Investimento - Biotecnologia e Nanotecnologia 92

93 O BNDES aprovou a criação de um fundo de investimento em empresas emergentes (venture capital) voltado para investimento em ativos dos setores de biotecnologia e nanotecnologia. O novo fundo está no âmbito do Programa de Fundos de Investimento do BNDES, lançado em julho de A participação do Banco é via BNDESPAR e será de no máximo 25% do patrimônio comprometido do Fundo. A escolha desses dois setores para compor o novo fundo de capital de risco faz parte da estratégia do BNDES de promover e acelerar as atividades de inovação em toda a matriz industrial brasileira e de difundir a inovação como diferencial competitivo nos diversos setores e empresas. Os setores de biotecnologia e nanotecnologia têm ênfase especial na PDP no contexto dos Programas Mobilizadores em Áreas Estratégicas, nos quais a construção da competitividade está fortemente relacionada à superação de desafios científico-tecnológicos para a inovação. Fundos de Investimento Petróleo & Gás Dentro da agenda de ações da PDP para o Setor de Petróleo e Gás, a ABDI realizou em parceria com a ABVCAP, encontro de trabalho que reuniu investidores e empresários do setor. Na ocasião, a Petrobras anunciou que participará também como investidora em fundos formados por micro e pequenas fornecedoras da cadeia produtiva de petróleo e gás. O Banco Modal anunciou o registro na Comissão de Valores Mobiliários um FIP da instituição dedicado apenas à indústria de petróleo e gás natural - o FIP Modal Caixa Óleo e Gás, em parceria com a Caixa Econômica Federal - com meta de atingir patrimônio de R$ 500 milhões. O foco serão obras do setor em terra, como refinarias, dutos e transporte de carga. Conforme anunciado no encontro, o BNDES realizou a terceira chamada pública com o objetivo de selecionar um Fundo de Investimento em Participações na modalidade private equity voltado ao setor de petróleo e gás. Em 3 de novembro de 2009, o BNDES homologou a escolha do FIP Modal CAIXA Óleo & Gás (Gestor: Modal Administradora de Recursos S.A.) que obteve a melhor pontuação entre os participantes que apresentaram proposta na Terceira Chamada do Programa de Fundos de Investimento. Este será o segundo fundo de investimento em participações com foco no setor de petróleo e gás que o BNDES participará como quotista. Fundos de Investimento Agronegócios Para o setor de Agronegócios, o BNDES realizou chamada pública para a seleção de gestor de um FIP com foco em ativos florestais, no âmbito do Programa de Fundos de Investimentos do Banco. Tais investimentos não poderão abranger desmatamento de floresta nativa e estarão obrigados a recompor as Reservas Legais (RL) e Áreas de Preservação Permanente (APPs), bem como visar à geração de oportunidades de emprego para a mão-de-obra local. Um percentual do patrimônio do fundo, a ser definido no seu regulamento, será destinado a projetos implantados em áreas degradadas. 93

94 Atualmente, o BNDES participa de 31 fundos de investimento, com um patrimônio comprometido de aproximadamente R$ 8 bilhões e efeito alavancador de cerca de quatro vezes os recursos investidos pelo BNDES. Desde o início de sua atividade via fundos, o apoio do BNDES propiciou investimentos indiretos em mais de 150 empresas de diversos tamanhos e setores da economia brasileira Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Cadeia Produtiva do Plástico BNDES Proplástico A linha de financiamento, aprovada em 08 de junho de 2010, destinada a Cadeia Produtiva do Plástico, tem como objetivo incentivar o aumento da produção de transformados plásticos, embalagens, equipamentos e moldes; melhorar padrões de qualidade; diminuir o déficit comercial da cadeia; modernizar parques industriais; estimular projetos inovadores e o desenvolvimento de soluções ecologicamente corretas e socialmente responsáveis. O BNDES prevê investimentos de R$ 700 milhões até O programa, com data de vigência até 30 de setembro de 2012, possui cinco linhas de crédito direto e contemplará os setores de transformação, distribuição de resina, empresas de reciclagem, máquinas, equipamentos e moldes. As cinco linhas de crédito direto, no valor mínimo de R$ 3 milhões, são voltadas para incorporação, fusão ou aquisição de empresas, apoio à produção e modernização, aquisição de máquinas novas com o sucateamento obrigatório das antigas, inovação e investimentos em reciclagem e outros investimentos de caráter socioambiental. O apoio financeiro do BNDES Proplástico se dá por meio dos seguintes subprogramas, com condições e objetivos específicos: BNDES Proplástico - Produção e Modernização BNDES Proplástico - Renovação de Bens de Capital BNDES Proplástico - Inovação BNDES Proplástico - Fortalecimento das empresas BNDES Proplástico - Socioambiental Mudança nas regras para investimento em Ciência e Tecnologia Dispensa de licitação as Instituições Federais de Ensino Superior (IFES), as Instituições Científicas e Tecnológicas (ICTs), a Financiadora de Estudos e Projetos (FINEP), a secretaria-executiva do Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), bem como o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) e as Agências Financeiras Oficiais de Fomento para a aquisição de bens produzidos ou serviços prestados por órgão ou entidade que integre a Administração Pública e que tenha sido criado para esse fim específico. Eles poderão realizar convênios e contratos com a finalidade de dar apoio a projetos de ensino, pesquisa e extensão e de desenvolvimento institucional, científico e tecnológico (MP nº 495, de 19 de julho de 2010). 94

95 2.4 Outras Medidas Apoio à divulgação do desenvolvimento nanotecnológico nacional no cenário internacional Em articulação a construção da estratégia de apoio para a divulgação do desenvolvimento nanotecnológico no exterior (APEX-Brasil e MRE). Divulgado para a indústria o Nano em Foco (boletim eletrônico mensal ABDI com os lançamentos nanotecnológicos no Brasil e no mundo). Em construção duas cartilhas de difusão dos conceitos de nanotecnologia uma para divulgação para a sociedade e outra voltada para a indústria (previsão de lançamentos: 2º semestre 2009). Realizados cinco eventos de divulgação das aplicações nanotecnológicas para a indústria (dois setoriais: couro e calçados e equipamentos médicos-hospitalares; e três regionais: Fortaleza, Salvador e Recife). Previsão de realização mais quatro eventos no 2º semestre de Apoio à feira e congresso na Nanotec Realizado levantamento de documentos patentários e base de dados sobre patentes do INPI disponível em sua totalidade na base de dados internacional do Escritório Europeu de Patentes, disponível pela internet. A atualização dos dados é realizada continuamente Ampliação da Rede Laboratorial Qualificada e Habilitada Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Realizado Diagnóstico de Laboratórios Públicos e Privados no Brasil que identificou quais são os que atendem as demandas do setor e a atuação de laboratórios que possam atestar a segurança e qualidade dos produtos. Identificados 69 laboratórios para atender a uma demanda de empresas do setor de HPPC. Pequena oferta de testes específicos direcionados à indústria de cosméticos. A carência de laboratórios e da oferta de testes específicos para a indústria de HPPC se traduz em dificuldades para os fabricantes testarem os seus produtos Certificação Compulsória de autopeças de segurança para o mercado de reposição Complexo Automotivo O Inmetro priorizou, no Plano Quadrienal de certificação, a certificação de quatro sistemas definidos pelo GT automotivo: freios, rodas, iluminação e direção. 95

96 Melhoria do Ambiente para a Inovação a) Oferta de Profissionais de Nível Superior: MEC Universidades federais terão mais de 35 mil novas vagas para engenharias até 2012: em 2006, as universidades federais ofereciam 17 mil vagas nos diferentes cursos de engenharia. No ano letivo de 2009 as vagas já serão mais de 28 mil e a estimativa é que, em 2012, elas superarão as 35 mil vagas para engenharia. b) Recursos-Humanos em C,T&I (MCT e MEC) Em 2008 foram disponibilizadas 63,7 mil ( bolsas do CNPq mais da CAPES) bolsas de pós-graduação no País e no exterior no valor de R$ 1,12 bilhão (R$ 378 milhões do CNPq mais R$ 750 milhões da CAPES). Foram aplicados R$ 820 milhões em 26 Estados e no DF, representando 37% a mais em relação a O montante não inclui o investimento da CAPES no Portal de Periódicos e os recursos destinados à educação básica. Os cinco estados que mais receberam investimentos foram São Paulo, com R$ 241 milhões; Rio de Janeiro, R$ 114 milhões; Minas Gerais, R$ 88 milhões; Rio Grande do Sul, R$ 75 milhões; e Paraná, R$ 42 milhões. c) Criação da empresa pública Centro Nacional de Tecnologia Eletrônica Avançada S.A. (CEITEC) MCT O CEITEC tem como objetivo desenvolver soluções científicas e tecnológicas mediante a exploração direta da atividade econômica no âmbito das tecnologias de semicondutores, microeletrônica e de áreas correlatas (Decreto de 7 de novembro de 2008). O CEITEC deve realizar, entre outras, as seguintes atividades: produção e comercialização de dispositivos semicondutores e sistemas de circuitos integrados; comercialização e concessão de licenças ou de direitos de uso, de marcas e patentes de bens ou de produtos e transferência de tecnologias; prestação de serviços especializados de manutenção, testes de conformidade, medição, calibração, certificação de produtos, normalização, aferição de ensaios e testes de padrões aplicáveis a instrumentos, equipamentos e produtos; atração de investimentos de interesse estratégico em sua área de atuação; formação de recursos humanos, capacitação e intercâmbio de técnicos e pesquisadores; disponibilização de infraestrutura para permitir o domínio dos processos de pesquisa, desenvolvimento, projeto, prototipagem e testes em microeletrônica; promoção e suporte de empreendimentos inovadores na área de hardware e software; e estabelecimento de redes de aperfeiçoamento tecnológico, de comercialização e de serviços. O BNDES destinou, em fevereiro de 2009, recursos não-reembolsáveis do Fundo de Tecnologia (FUNTEC), no valor R$ 14,6 milhões, para a União Brasileira de Educação e Assistência (UBEA-PUCRS) e o CEITEC. Os recursos serão utilizados no desenvolvimento do primeiro chip para equipamentos de transmissão de sinais de TV Digital realizado no Brasil. O financiamento do BNDES, que equivale a 85,4% do custo total do projeto de R$ 17 milhões, será o primeiro concedido no âmbito do FUNTEC. O Fundo destinase a apoiar projetos que estimulem o desenvolvimento tecnológico e a inovação de 96

97 interesse estratégico para o País, em conformidade com os Programas e Políticas Públicas do Governo Federal. A capacitação gerada pelo projeto é fundamental para a transformação do Complexo Eletrônico Nacional, gerando potencial para a realização de inovações futuras que terão impactos positivos em outros segmentos. A indústria nacional poderá caminhar rumo à independência tecnológica necessária para a modelagem de novos produtos, que inclui etapa de especificação e desenvolvimento de semicondutores. No dia 30 de abril de 2009, o CEITEC apresentou o maior lote de chips já desenvolvidos no País. A instituição entregou à empresa Altus Sistemas de Informática 15 mil chips GBL. De acordo com informações divulgadas pelo MCT, o circuito integrado será utilizado na linha de controladores programáveis, chamada Série Ponto, que serve para automação industrial. O chip foi o primeiro desenvolvido no País em grande volume. As 15 mil peças foram criadas, desenhadas, transformadas em produto e comercializadas pela CEITEC. Em 2008, esse circuito ganhou o prêmio inovação tecnológica da Confederação Nacional da Indústria (CNI). É a primeira vez que um chip nacional (projetado no País) alcança esse volume de produção. Em 2009 a FINEP deu continuidade ao apoio ao CEITEC para a aquisição de ferramentas de projeto de circuitos integrado, a instalação de equipamentos de metrologia e monitoramento da Linha Piloto, bem como para a adequação da sala limpa e instalação das facilidades eletromecânicas. Esse apoio soma cerca de R$ 22 milhões. Publicado pelo CNPq o resultado do edital de 2008 ampliando o número de design houses de sete para 15. Em 5 de fevereiro de 2010 foi inaugurada, em Porto Alegre, a primeira fábrica brasileira de semicondutores para circuitos integrados (a empresa é a primeira na América Latina a produzir lâminas de silício para circuitos integrados). A unidade faz parte do CEITEC S. A, estatal criada em novembro de A presidência da companhia está nas mãos do alemão Eduard Weichselbaumer, escolhido pelo MCT por sua experiência de mais de 25 anos na indústria de semicondutores na Europa, nos Estados Unidos e na Ásia. A fábrica do CEITEC tem 9,6 mil metros quadrados. O centro de design, inaugurado em março de 2009 e onde são projetados os circuitos integrados, mais as instalações administrativas somam 5,1 mil metros quadrados, além da área fabril. Até o início de 2010, o governo investiu cerca de R$ 400 milhões. A expectativa é de que até o final de 2010, esse valor supere meio bilhão de reais. O orçamento da empresa alcançou R$ 40 milhões em 2009 e deve ficar perto dos R$ 80 milhões neste ano. Antes do CEITEC não havia fábrica no Brasil capaz de desenvolver lâminas de silício para circuitos integrados, a parte principal do componente. O CEITEC concentrará seus esforços em segmentos do mercado com alto crescimento e que não sejam controlados por poucas empresas, por exemplo, atuando em RFID [sigla em inglês para identificação por radiofrequência], comunicação sem fio e mídias digitais. A capacidade máxima de produção deve ser alcançada entre o final de 2012 e o início de O CEITEC deve ainda atrair empresas ligadas ao setor de semicondutores para a região Sul, criando o primeiro pólo desse tipo no país. Há fábricas no país que produzem os 97

98 chamados componentes discretos semicondutores. São os diodos e os tiristores, por exemplo, que são mais simples do que os circuitos integrados que serão feitos no CEITEC. A fabricação de circuitos integrados também utiliza material semicondutor. d) Capacitação e Treinamento Microeletrônica TIC Formatado o programa de capacitação de especialistas em projetos que se constitui na formação de especialistas e na implantação de quatro centros de treinamentos. Em formatação programa de capacitação em processos de manufatura de semicondutores (2º semestre). Concluídas duas turmas com a formação de 162 projetistas, garantindo a formação de mais 300 projetistas em 2009 (em andamento a 3ª e 4ª turma e contratada a 5ª turma). Dois centros de treinamento foram implantados em Porto Alegre e Campinas. e) Fortalecimento da infra-estrutura tecnológica Displays TIC Realizado no Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI), para 60 profissionais, curso de política industrial e tecnológica para a rede BR Display. Participaram empresas da cadeia produtiva de Display e TIC, gestores de fundos de investimento, instituições de fomento e de P&D e consultores (Campinas, setembro de 2008). Realizado Seminário LatinDisplay promovido pela Rede BR Display e CTI, com 220 participantes (Campinas, novembro de 2008). Realizado Seminário BR Display/SID sobre a PDP-Display na sede da ABINEE (São Paulo, março de 2009) para 85 representantes de empresas. f) Ampliação do Ciclo do Combustível Nuclear Energia Nuclear Investimento previsto: R$ 40 milhões. Em 2008 foram iniciados os investimentos para aumento da produção de urânio em Caetité/ BA e para exploração da jazida de Santa Quitéria/CE, em parceria com a iniciativa privada. Investimento previsto: R$ 35 milhões. Ampliação em até 70% da capacidade de produção de Yellow Cake. Obras iniciadas para expansão da produção a céu aberto com a exploração de novas lavras em Caetité/BA. Investimento previsto: R$ 138,20 milhões. Implantação da 1ª etapa da Unidade de Enriquecimento de Urânio. Das 10 cascatas previstas no projeto de implantação da planta de enriquecimento de urânio na fábrica da INB, em Resende/RJ, foi concluída a instalação da 2ª cascata. Previsão de entrada em regime de operação industrial no 2º semestre de Investimento previsto: R$ 14 milhões. Instalação de novas linhas de produção para o combustível nuclear tipo 16NGF e HTTP. Adquiridos os equipamentos de montagem dos elementos combustíveis e realizada a capacitação do pessoal da planta de fabricação. Investimento previsto: R$ 60 milhões. Implantação da exploração na mina de Santa Quitéria/CE. Licitada a exploração conjunta da Mina Santa Quitéria e formada a parceria INB-Galvani. O investimento previsto é de R$ 60 milhões a serem aportados pela Galvani para construção de planta de beneficiamento de fosfato que deverá gerar como subproduto 1.500t/ano de concentrado de urânio. 98

99 g) Fabricação de Componentes das Novas Usinas Nucleares Energia Nuclear Capacitação e adequação tecnológica da NUCLEP para a produção de componentes pesados da indústria nuclear: atualização da capacitação da engenharia da NUCLEP para atender as obras nucleares (R$ 0,78 milhões); aquisição de novos equipamentos para adequar o parque fabril da NUCLEP às novas exigências das obras nucleares (R$ 7,41 milhões); e recuperação e atualização dos equipamentos do parque fabril da NUCLEP (R$ 29,64 milhões). Os investimentos já realizados na capacitação tecnológica da NUCLEP possibilitaram o fornecimento de dois novos geradores de vapor para a usina Angra I, equipamentos de grande porte e alta complexidade, entregues em A fabricação desses equipamentos qualificou a NUCLEP no mercado internacional como fornecedor de componentes pesados para o setor nuclear. A empresa já iniciou negociações com grupos internacionais com vistas à sua participação em futuros projetos de instalação de novas usinas nucleares em todo o mundo. h) Ampliação da utilização de técnicas nucleares e de radiação na medicina, agricultura e ambiente Fortalecimento da Rede Nacional de Fusão: estão sendo apoiados, em 2009, 14 projetos (dois na Universidade Federal de MS, quatro no INPE/SP, dois no IPEN/SP, dois na USP/SP, um na UFRJ/RJ, um na UFPR/PR, um em conjunto com a UnB, UFF e UESC e um da UFBA/BA). i) Desenvolvimento de base produtiva e apoio a P, D & I Nanotecnologia Implantados três laboratórios regionais de nanotecnologia nas regiões NE, N e CO. Selecionados oito institutos nacionais de nanotecnologia (Edital CNPq 15/2008) com participantes desses INCTs nos estados das regiões visadas. j) Ampliação do RH especializado Nanotecnologia Foram apoiadas, via o Edital MCT/CNPq 70/2008, 18 bolsas de pós-graduação (12 para Mestres e seis para Doutores) que correspondem a R$ 650 mil. l) Ampliação do número de registro de patentes no Brasil (INPI) O número de registro de patentes cresceu 27% nos últimos cinco anos no Brasil, saltando de 2.481, em 2004, para em 2009, segundo dados do Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI). O órgão atribui o aumento a três fatores: contratação de pessoal, melhoria da estrutura e maior divulgação do sistema. De acordo com o Instituto Nacional de Tecnologia (INT), somente no ano passado foram sete patentes depositadas no Brasil junto ao INPI, e mais seis internacionais. O INT ainda tem outros seis relatórios descritivos de patentes em fase de conclusão e planeja registrar dez produtos até o final de Alguns fatores foram importantes para o desempenho inédito da instituição: em especial, a estrutura que se criou para dar suporte à inovação, como o Plano de Ação em Ciência, Tecnologia e Inovação (PACTI ), 99

100 que tem um eixo específico relacionado à inovação nas empresas e disponibiliza um conjunto grande de instrumentos justamente para fazer com que a inovação aconteça. A criação do SIBRATEC, da Lei do Bem e da Lei de Inovação também foi relevante para proporcionar as condições necessárias para tornar mais efetiva a gestão das instituições e dos institutos tecnológicos. O INPI possuía, até o início de fevereiro de 2010, 38 patentes acumuladas na carteira e 69 produtos registrados, entre eles, marcas, programas de computador, modelos de utilidade e invenções. m) Benefícios da Lei do Bem Em 2009, cerca de 600 empresas utilizaram os benefícios da Lei do Bem. A previsão é do MCT e o relatório oficial deve ser divulgado até o final de A Lei do Bem (nº , de 21 de novembro de 2005) prevê incentivos fiscais a empresas que desenvolverem inovações tecnológicas na concepção de produtos ou no processo de fabricação e agregação de novas funcionalidades ao produto. Em 2008, 441 empresas utilizaram os benefícios, ante 332 companhias em 2007 e 130 em A renúncia fiscal por conta da concessão dos benefícios para as 441 empresas, em 2008, foi de R$ 1,5 bilhão, para um total de R$ 8,1 bilhões investidos em P&D por parte dessas companhias. Desse total, R$ 351 milhões foram direcionados à compra de bens de capital (máquinas e equipamentos) e R$ 7,7 bilhões à despesas operacionais de custeio (são as despesas correntes, como mão-de-obra, material de consumo e contratação de serviços). Os setores mais beneficiados são os de mecânica, transportes, petroquímica, bens de consumo, eletroeletrônica e metalurgia. A maior parte das empresas beneficiadas se encontra no Sudeste e no Sul do País Estímulo ao desenvolvimento do Desfibrilador Externo Automático Complexo Industrial da Saúde Tema incluso no Edital de Equipamentos médicos CNPq 2007 e Chamada Pública MCT/FINEP/MS/SCTIE/Ação Transversal projetos cooperativos ICT Empresas 07/ Consolidar a cooperação entre MS, MDIC, ANVISA, Inmetro e Fiocruz para fortalecer o CIS Complexo Industrial da Saúde Compromisso entre os respectivos órgãos para desenvolver ações de cooperação técnica para a Garantia de Qualidade e Segurança de Dispositivos Médicos, submetidos ao regime de controle sanitário (Portaria Interministerial MS/MDIC n 692, de 8 de abril de 2009) Ampliação e fomento da capacidade de ensaios laboratoriais nos laboratórios acreditados pelo Inmetro para equipamentos médicos Programa Complexo Industrial da Saúde Contratação de três projetos, com o intuito de adequar os laboratórios, a fim de que passem pelo processo de acreditação do Inmetro, para a avaliação de conformidade de equipamentos médicos Fortalecimento da Rede Nacional da Fusão Programa Energia Nuclear 100

101 2.4.9 Apoio a atuação de pesquisadores nas empresas Nanotecnologia Início da contratação das propostas aprovadas previsto para Outubro de 2010 (Edital MCT/Setec/CNPq n 67/2008 e Edital MCT/Setec/CNPq n 62/2009) Criação de Grupo de Trabalho com a participação do setor privado, com a finalidade de identificar janelas de oportunidades para a entrada de empresas brasileiras em tecnologias emergentes de displays - TIC O GT tem como objetivo alcançar potenciais países exportadores, onde a principal barreira à entrada das empresas brasileiras é tecnológica. Foram realizadas missões aos EUA e à Ásia, onde foram identificados potenciais investidores para componentes e painéis de LCD, OLEDs e backplanes flexíveis Implantação do Programa Brasileiro de Displays - TIC Implantação do Programa Brasileiro de Displays com foco nos segmentos identificados pelo GT citado a cima (Medida ): o Programa tem por objetivo apoiar o desenvolvimento tecnológico e a formação de incubadoras e parques tecnológicos, além de financiar a implantação dos mesmos. Ele pretende também capitalizar Fundos de Empresas Emergentes (FEEs), Fundos de Venture Capital e Fundos de Investimento em Participação (FIPEs); e estruturar Fundos de Investimento em Participações e em Direitos Creditórios (FIDCIs) Promoção do novo PROTVD Programa de Apoio à implementação do Sistema Brasileiro de TV Digital - TIC Apoio ao desenvolvimento de soluções interativas para a TV Digital - TIC Desembolso da FUNTTEL de R$ 50 milhões em apoio às soluções interativas Incorporação da recepção de ISDB-T em equipamentos de acesso - TIC Concessão de incentivos a produção de celulares e TVs com ISDB-T. Incorporação da capacidade de recepção de sinais digitais em televisores com tela de cristal líquido de: 32 polegadas (a partir de 1 de janeiro de 2010; de 26 polegadas (a partir de 1 de janeiro de 2011); e de outras dimensões (a partir de 1 de janeiro de 2010). Os modelos produzidos até 2009 estão dispensados da incorporação Inclusão do Brasil nos Fóruns Internacionais sobre sustentabilidade dos biocombustíveis Bioetanol Representação brasileira nos principais fóruns e organismos internacionais: FAO, CSD, ISSO, PNUMA, CDB e Global Bioenergy Partnership (GBEP). O país participou de 51 fóruns entre 2008 e Além disso, o Brasil exerce a co-presidência da GBEP, ao lado da Itália; 101

102 Realização da 1ª Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, em novembro de 2008 e de seminário sobre sustentabilidade durante a Presidência Protempore brasileira do MERCOSUL, em dezembro de 2008; Criação do GT sobre Biocombustíveis e a Mudança do Uso da Terra (MUTE), coordenado pelo INPE, com a participação de IBGE, Conab, Embrapa, USP, Unicamp, Inmetro, Governo do Estado de SP, CTBE, CGEE, Ipea e ABC Esforço para o domínio da tecnologia de produção de etanol de lignocelulose Bioetanol Instalação de planta-piloto no CENPES, Ilha do Fundão/RJ, montada pela empresa Albrecht em parceria desenvolvida com a UFRJ. O projeto também conta com a parceria da UnB. Os investimentos totais da Petrobrás neste projeto chegarão a R$ 33 milhões Determinação pela FUNTEC (BNDES) de orçamento para apoio a projetos de cooperativas de P&D para o setor sucrolalcooleiro - Bioetanol Definido o orçamento em R$ 80 milhões para o período de 2009 a Os projetos são nas áreas de PD&I e na capacitação de recursos humanos Ampliação da oferta de energia elétrica produzida a partir da co-geração com a queima do bagaço da cana-de-açúcar Realização de leilões para o fechamento de contratos de geração de energia Criação de laboratórios especializados em atividades estratégicas Indústria Aeronáutica Execução do projeto de criação de um Centro de Pesquisa especializados em estruturas de ligas leves no IPT (Parque Tecnológico de São José dos Campos) com apoio da FINEP e do BNDES, além de um projeto para a implantação de um laboratório com túnel de vento aeroacústico na Escola de Engenharia da USP São Carlos Fortalecimento do Programa CI Brasil e modernização dos centros de P&D Promoção do Investimento em Inovação Tecnológica Fomentar o desenvolvimento tecnológico e industrial em telecomunicações, priorizando os recursos do FUNTELL para as novas tecnologias convergentes, redes de alta velocidade, comunicação sem fio e interatividade (Resolução FUNTTEL n 40, de 31 de janeiro de 2007; Resolução CD/ANATEL/MC 516, de 30 de outubro de 2010; e Portaria Interministerial MDIC/MCT n 236 e 237, de 29 de dezembro de 2008). 102

103 Instituição do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) TIC O PNBL possui o objetivo de fomentar e difundir o uso e o fornecimento de bens e serviços de tecnologias de informação e comunicação. O programa permitirá a massificação do acesso a serviços de conexão à Internet em banda larga e promoverá a inclusão digital (Decreto nº 7.175, de 12 de maio de 2010) Criação do Programa Um Computador por Aluno (PROUCA) 17 TIC O Programa tem o objetivo de promover a inclusão digital nas escolas das redes públicas de ensino federal, estadual, distrital, municipal ou nas escolas sem fins lucrativos de atendimento a pessoas com deficiência, mediante a aquisição e a utilização de soluções de informática, constituídas de equipamentos de informática, de programas de computador (software) neles instalados e de suporte e assistência técnica necessários ao seu funcionamento. Caberá ao Poder Executivo relacionar os equipamentos de informática necessários ao funcionamento do programa, e estabelecer processo produtivo básico específico, definindo etapas mínimas e condicionantes de fabricação desses equipamentos. A aquisição dos mesmos será realizada por meio de licitação pública, observados termos e legislação vigentes (Lei n , de 11 de junho de 2010). Ficam determinados que os equipamentos de informática utilizados no programa serão os computadores portáteis de NCM e Um ato conjunto dos Ministros de Estado da Educação e da Fazenda estabelecerá definições, especificações e características técnicas mínimas desses equipamentos, podendo, inclusive, determinar os valores mínimos e máximos alcançados pelo PROUCA. Para efeito de inclusão no RECOMPE, terão prioridade as Soluções de Software Livre e de Código Aberto e sem custos de licenças, conforme as diretrizes das políticas educacionais do Ministério da Educação. As diretrizes estão definidas no Processo Produtivo Básico - PPB específico, que determina as etapas mínimas e condicionantes de fabricação dos equipamentos. Além disso, o PPB poderá ser alterado pelos Ministros de Estado do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior e da Ciência e Tecnologia, por meio de portaria interministerial, sempre que fatores técnicos ou econômicos, devidamente comprovados, assim o determinarem. Os equipamentos de informática ficam isentos da aplicação de IPI quando saídos da pessoa jurídica beneficiária do RECOMPE diretamente para as escolas da rede pública beneficiadas pelo programa. Caso esses produtos também estejam enquadrados no Programa de Inclusão Digital de que trata o Decreto no 5.602, de 6 de dezembro de 2005, as respectivas notas fiscais relativas às operações de venda no mercado interno deverão conter também a expressão Venda efetuada com alíquota zero da Contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS, com especificação do dispositivo legal correspondente (Decreto nº 7.243, de 26 de julho de 2010). 17 O PROUCA está em consonância com o Regime Especial para Aquisição de Computadores para Uso Educacional (RECOMPE). 103

104 Uniformização da competência do Ministério da Defesa para assuntos relacionados à sua área de atuação 18 Altera a Lei n.º /2003 que diz respeito à inclusão e/ou alteração de itens nas áreas de competência do Ministério da Defesa, que passa a ter responsabilidade sobre a política nacional de indústria de defesa; política de ciência, tecnologia e inovação de defesa; política de ensino de defesa; política militar aeronáutica e atuação na política aeroespacial nacional, incluindo infraestrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária; exportação de produtos de defesa, bem como fomento às atividades de pesquisa e desenvolvimento, produção e exportação em áreas de interesse da defesa e controle da exportação de produtos de defesa, entre outras (Medida Provisória n 499, de 25 de agosto de 2010) Aprovação do Regimento Interno do INT Aprovação do Regimento Interno do Instituto Nacional de Tecnologia (INT), unidade de pesquisa integrante da estrutura do MCT e que tem por finalidade promover e executar pesquisas, desenvolver e transferir ao setor produtivo tecnologias e produtos, bem como prestar serviços técnicos especializados e capacitar recursos humanos, com ênfase na inovação (Portaria MCT n 619, de 17 de agosto de 2010). 18 Esta medida também está presente nas Macrometas de Investimento e Exportação. 104

105 3. Medidas para Estimular as Exportações 3.1 Medidas Tributárias Aprimoramento dos Regimes Aduaneiros Especiais 19 Aplicados em Áreas de Incentivo às Exportações (MF/MDIC) a) Ampliação do Drawback Verde-Amarelo Regulamentação da inclusão da suspensão de pagamento de PIS/COFINS, originalmente prevista somente para o IPI, na compra de insumos nacionais destinados à industrialização de bens a serem exportados (Portaria Conjunta RFB-SECEX n.º 1.460, de 18 de setembro de 2008 e Portaria SECEX n 21, de 24 de setembro de 2008). Desvinculação da concessão do Drawback Verde-Amarelo conjugada a uma importação via Drawback Suspensão: foi instituído o Drawback Integrado pela Lei , artigos 12, 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008, possibilitando ao exportador adquirir insumos no mercado interno para industrialização, com suspensão de tributos, conjugada ou não a uma importação (ver item c Drawback Integrado). Inclusão da modalidade isenção no Drawback Verde-Amarelo (Parágrafo único, artigo 17º, Lei , de 17 de setembro de 2008 e Portaria Conjunta nº 467 RFB/SECEX, de 25 de março de 2010). Inclusão de produtos agropecuários no Drawback Verde-Amarelo: para atender aos setores que não foram contemplados pelo Drawback Verde-Amarelo, foi instituído o Drawback Integrado (Lei , artigos 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008), o que inclui o segmento agroindustrial (ver item c Drawback Integrado). b) Drawback Fornecimento no Mercado Interno Regulamentação do conceito de licitação internacional para efeitos do Drawback Fornecimento no Mercado Interno para importação de matérias-primas, produtos intermediários e componentes destinados à fabricação, no País, de máquinas e equipamentos a serem fornecidos no mercado interno (art. 3º da Lei , de 28 de junho de 2008 e Decreto nº 6.702, de 18 de dezembro de 2008). 19 Regimes Aduaneiros Especiais: existe uma série de regimes aduaneiros especiais criados para estimular o comércio exterior, oferecendo benefícios a empresas e setores específicos da economia com o objetivo de aumentar a competitividade brasileira. Entre eles destacam-se: DAC (Depósito Alfandegado Certificado) que admite a permanência em local alfandegado, sob o controle da Receita, em território nacional pelo período de até três anos, de mercadoria considerada exportada com a suspensão de pagamento de tributos durante esse período ou até que sejam admitidas novamente no País em outro regime aduaneiro; e RECOF (Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado) que concede aos setores de Informática, Telecomunicações, Aeronáutico, Automotivo e de Semicondutores suspensão de pagamentos de uma série de tributos combinada com procedimentos operacionais facilitados de importação e exportação tanto para insumos usados na industrialização no País, quanto para a mercadoria final colocada no mercado internacional. 105

106 c) Drawback Integrado Suspensão do pagamento do II, do IPI, da Contribuição para o PIS/Pasep, da COFINS, da Contribuição para o PIS/Pasep-Importação e da Cofins-Importação para aquisição no mercado interno ou a importação, de forma combinada ou não, de insumo para emprego ou consumo na industrialização de produto a ser exportado. Esta suspensão aplica-se à aquisição no mercado interno ou à importação de mercadorias para emprego em reparo, criação, cultivo ou atividade extrativista de produto a ser exportado. Também é aplicável às aquisições no mercado interno ou importações de empresas denominadas fabricantes-intermediários, para industrialização de produto intermediário a ser diretamente fornecido a empresas industriais-exportadoras, para emprego ou consumo na industrialização de produto final a ser exportado (a última modalidade, denomina-se Drawback Intermediário). O pagamento dos tributos poderá ser suspenso pelo prazo de até um ano, prorrogável por igual período. No caso de mercadoria destinada à produção de bem de capital de longo ciclo de fabricação, a suspensão poderá ser concedida por prazo compatível com o de fabricação e exportação do bem, até o limite de cinco anos. A conversão de ato concessório de Drawback Verde-Amarelo em Drawback Integrado será permitida quando o primeiro foi concedido antes da vigência da Portaria SECEX nº 467. A mercadoria admitida no Drawback Integrado não poderá ser destinada à complementação de processo industrial de produto já amparado por regime de drawback concedido anteriormente (Lei , artigos 12, 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008, Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 1, de 1º de abril de 2009, Portaria SECEX nº 9 de 6 de maio de 2009 e Portaria SECEX nº 467, de 25 de março de 2010). Inclusão das sociedades cooperativas de produção agropecuária e empresas tributadas com base no lucro presumido ao ato concessório de drawback integrado, em oposição a não-concessão para: empresas optantes do Simples Nacional e outras sociedades cooperativas (Portaria Conjunta RFB/SECEX nº 1, de 1º de abril de 2009, artigo 2º, 3º e 4º e Portaria X). d) Consolidação de todos os tipos de Drawback Eliminação de diversas restrições existentes nos diferentes regimes de Drawback em dispositivo único para associar os diversos tipos de Drawback (Lei , artigos 12, 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008). Consolidação dos procedimentos da modalidade de Drawback (Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010). Os atos concessórios de drawback suspensão deferidos até o dia 26 de abril de 2010 (à exceção dos relativos ao drawback verde-amarelo ou integrado) poderão ser alterados e baixados, por intermédio de módulo drawback do SISCOMEX (módulo azul), disponível no ambiente web, por meio do endereço (Portaria SECEX nº 12, de 28 de junho de 2010). e) Adimplemento de compromissos de Drawback 106

107 Extensão do prazo para comprovação de adimplemento de compromissos de Drawback com vencimento entre 1º de outubro de 2008 e 21 de dezembro de 2009, (Lei , artigos 12, 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008). f) Atos Concessórios de Drawback Possibilitar deferimentos de Atos Concessórios de Drawback levando-se em consideração a agregação de valor e resultado da operação e possibilitar a comprovação do regime com base no fluxo físico e nas variações cambiais (Lei , artigos 12, 13 e 14, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008 e Portaria SECEX nº15 de 19 de junho de 2009). g) Ampliação do número empresas beneficiárias com possibilidade de acesso ao Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (RECAP) MF 20 Redução do percentual de exportação exigido para suspensão da contribuição para o Programa de Integração Social (PIS)/Programa de Formação do Patrimônio do Servidor (PASEP) e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (COFINS) na aquisição de bens de capital no Regime Especial de Aquisição de Bens de Capital para Empresas Exportadoras (RECAP), de 80% para 70%, podendo ser reduzido pelo Poder Executivo para 60%. No caso de empresas do REVITALIZA, o critério de preponderantemente exportador foi reduzido para 60% (artigo 4º, Lei , de 17 de setembro de 2008, conversão da MP 428/2008, regulamentação pelo Decreto 6.759/2009, de 5 de fevereiro de 2009, e pelo Decreto de 25 de junho de 2009). Ampliação dos tipos de equipamentos beneficiados pelo RECAP com a inclusão de vários itens de interesse do setor automotivo, bem como máquinas de impressão, material usado em pesquisa e desenvolvimento na indústria, e equipamentos para o setor ferroviário, entre outros (Decreto 6.581, 26 de setembro de 2008). h) Permissão para combinação de Regimes Aduaneiros Especiais 5 (MDIC) Informática, Telecomunicações, Aeronáutico, Automotivo e de Semicondutores O Decreto 6.454, de 12 de maio de 2008, alterou a disposição que regulamenta o regime aduaneiro especial de Depósito Alfandegado Certificado (DAC) permitindo que mercadorias nacionais ali depositadas e configuradas como já exportadas para o RECOF 21 como forma de extinção da aplicação do regime, hipótese que anteriormente 20 Esta medida está presente também na macrometa de investimento 21 O Regime Aduaneiro de Entreposto Industrial sob Controle Informatizado (RECOF), alterado pela Instrução Normativa Nº 886, de 6 de novembro de 2008, possibilita uma série de benefícios aos setores de Informática, Automotivo, Aeronáutico e Semicondutores. Esses benefícios são, entre outros, a possibilidade de que as empresas importem todos os insumos com suspensão de II, IPI e PIS/COFINS, além de, em um só regime, oferecer maiores benefícios comparando com outras ferramentas aduaneiras tais como Entreposto Aduaneiro, Trânsito Aduaneiro, Drawback, Admissão Temporária, Exportação Temporária e Linha Azul, por exemplo. No âmbito da PDP, mais especificamente no que se refere aos incentivos à Indústria Aeronáutica e à Produção de Bens de Capital, o RECOF foi reformulado pelo Decreto Nº 6.622, de 20 de outubro de 2008 e pela Instrução 107

108 não estava prevista. A medida atende a um pleito dos setores beneficiados pelo RECOF que poderão adquirir insumos depositados no DAC, diminuindo os custos logísticos e o tempo de entrega dos bens, o que permitirá um aumento da competitividade do produto final a ser exportado. Com a publicação do novo regulamento aduaneiro, Decreto nº 6.759, de 5 de fevereiro de 2009, a matéria foi incorporada na alínea e, do inciso III, do artigo 497. i) Desoneração de PIS/COFINS para as Áreas Livres de Comércio (ALCs) MF Redução a zero da alíquota de contribuição de PIS/COFINS incidente sobre as receitas de vendas de mercadorias destinadas ao consumo ou à industrialização realizada nas ALCs. Com isso, as ALCs Tabatinga; Guajará-Mirim; Boa Vista e Bonfim; Macapá e Santana; e Brasiléia e Cruzeiro do Sul passaram a gozar do mesmo benefício concedido à Zona Franca de Manaus em 2004 (Lei , artigo 12, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008). j) Alteração do período de apuração do valor aduaneiro para bens de longo ciclo no RECOF Alteração do período de apuração do valor aduaneiro para bens de longo ciclo de fabricação no RECOF prevista no o art. 6º da Instrução Normativa RFB Nº 757, de 25/07/2007. A apuração do valor aduaneiro passa a ser feita no último período de doze meses, considerando-se: (i) o prazo restante concedido ao amparo do regime extinto, nas operações relativas às mercadorias transferidas de outro regime aduaneiro especial; e (ii) o prazo total concedido ao amparo do regime, nas operações relativas às mercadorias admitidas diretamente no RECOF. O último período de doze meses será definido pela data de extinção da aplicação do RECOF (Instrução Normativa RFB/MF nº 1.025, de 15 de abril de 2010) Ampliação da Desoneração do Imposto de Renda IR como estímulo à promoção comercial no exterior (MF/MDIC) Redução a zero da alíquota do IR incidentes sobre as despesas realizadas por empresas brasileiras que contratam serviços no exterior de: (i) armazenagem, movimentação e transporte de carga e emissão de documentos; (ii) pesquisas de mercado, bem como aluguéis e arrendamentos de estandes e locais para exposições, feiras e conclaves semelhantes, no exterior, inclusive promoção e propaganda no âmbito desses eventos, para produtos e serviços brasileiros e para promoção de destinos turísticos brasileiros; e (iii) contratação de serviços destinados à promoção do Brasil no exterior, por órgãos do Poder Executivo Federal (artigo 9º, Lei nº , de 17 de setembro de 2008; Decreto n.º 6.761, de 5 de fevereiro de 2009; e portaria MDIC nº 89, de 14 de abril de 2009, que dispõe sobre os procedimentos operacionais para os benefícios previstos Normativa Nº 886, já citada. Ambos determinaram que o RECOF ampliasse o prazo de dois para até cinco anos para a suspensão de pagamentos de tributos referentes à importação, em casos justificados, a critério da SRF. Com essa medida, espera-se adequar o prazo de permanência no regime RECOF à produção de bens de capital (que demandam um longo ciclo de fabricação). 108

109 nos itens ii e iii; art. 192-A e 195 da Portaria SECEX nº 25 de 27 de novembro de 2008, com alterações da Portaria SECEX nº 02, de 18 de fevereiro de 2009 para o item i) Desoneração das Receitas decorrentes de Créditos Tributários (MF) Retirada da base de cálculo do PIS-PASEP e da COFINS das receitas decorrentes de créditos de ICMS originados de operações de exportação. Isso veio preencher uma lacuna na interpretação da base legal que resultava, muitas vezes, em autuação de empresas por parte da Receita devido ao entendimento de alguns fiscais de que a transferência de créditos de ICMS originados de operações de exportação constituía uma receita, e, portanto deveria estar computada no valor das contribuições ao PIS- PASEP e COFINS (Lei , artigo 5º, de 4 de junho de 2009, conversão da MP 451/2008) Fomento às exportações do País - Articulada com a PDP Aprovado auxílio financeiro, de R$ 1, 950 bilhão, pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2009, com o objetivo de fomentar as exportações do País (Lei nº , de 11 de novembro de 2009, conversão da MP 464, de 4 de junho de 2009). Autorizada a participação da União em fundos garantidores de risco de crédito para micro, pequenas e médias empresas e para produtores rurais e suas cooperativas, nos limites globais de: até R$ 4 bilhões, de fundos que tenham por finalidade, alternativa ou cumulativamente: i) garantir diretamente o risco em operações de crédito para microempreendedores individuais, microempresas e empresas de pequeno porte; empresas de médio porte, nos limites definidos no estatuto do fundo; e autônomos, na aquisição de bens de capital, nos termos definidos no estatuto do fundo; e ainda ii) garantir indiretamente, nos termos do estatuto do fundo, o risco das operações de que trata o inciso I, inclusive mediante garantia de operações cobertas por fundos ou sociedades de garantia de crédito; e aquisição de cotas de outros fundos garantidores ou de fundos de investimento em direitos creditórios. até R$ 1 bilhão, de fundos que tenham por finalidade garantir o risco de crédito de operações de financiamento de investimento realizadas com produtores rurais e suas cooperativas. (Lei nº , de 11 de novembro de 2009, conversão da MP 464, de 4 de junho de 2009). Aprovado auxílio financeiro, de R$ 1, 950 bilhão, pela União aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, no exercício de 2010, com o objetivo de fomentar as exportações do País (MP nº 501, de 06 de setembro de 2010). Modificação das condições para a concessão da subvenção em operações de financiamento de que trata o art. 1º da Lei nº , de 24 de novembro de 2009, que autoriza a concessão de subvenção econômica ao BNDES, em operações de financiamento destinadas à aquisição e produção de bens de capital e à inovação tecnológica; adicionando entre as operações possíveis à de produção de bens de 109

110 consumo para a exportação e ao setor de energia elétrica; e diminui o limite de financiamentos subvencionados pela União, de R$ 124 bilhões para R$ 90 bilhões (MP nº 501, de 06 de setembro de 2010) Extinção da cobrança de IOF sobre contratos de adiantamento de câmbio exportação 22 Fixada em 0% a cobrança do IOF nas liquidações de operações de câmbio de ingresso e saída de recursos no e do País, referentes a recursos captados a partir de 23 de outubro de 2008 a título de empréstimos e financiamentos externos (Decreto nº 6.613, de 22 de outubro de 2008) Uniformização das regras para Empresa Comercial Exportadora (ECE) A uniformização trata de procedimentos relativos à exportação de produtos, por intermédio de ECE, estabelecidos pela Lei 9532/97, a qual concedeu aos contribuintes (estabelecimento industrial) os seguintes benefícios: Suspensão do IPI para produtos destinados à exportação, quando adquiridos por ECE, com fim específico de exportação; Não incidência de PIS e COFINS sobre as receitas decorrentes das operações de vendas a ECE, com o mesmo fim específico. Essa Instrução Normativa uniformiza os procedimentos para dar transparência ao contribuinte quanto à observação das condições para utilização dos benefícios (Instrução Normativa RFB/MF n 1068, de 24 de agosto de 2010). 22 Esta medida está presente também na macrometa de investimento. 110

111 3.2 Medidas de Financiamento Financiamento público das exportações em euros (MF/MDIC/ BNDES) Permissão para que o BNDES possa utilizar recursos do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para financiar a produção ou comercialização de bens e serviços com reconhecida inserção internacional também em euros, além de reais e dólar (Lei , de 25 de setembro de 2008 e Resolução do BNDES nº 1.635/08, de 27 de agosto de 2008) Ampliação do Programa de Financiamento às Exportações (PROEX) MF/MDIC/CAMEX a) PROEX Financiamento Ampliação da dotação orçamentária do Programa para R$ 1,3 bilhão em 2008 e mais R$ 1,3 bilhão em 2009 (Decreto s/nº, de 21 de maio de 2008, que dispõe a abertura dos orçamentos de diversos órgãos do Poder Executivo para atender à programação DOU de 23 de maio de 2008). Ampliação gradual do limite de faturamento das empresas que podem utilizar o Programa de R$ 60 milhões para R$ 150 milhões, para R$ 300 milhões e, finalmente, para R$ 600 milhões, limitando o financiamento de operações de empresas com faturamento superior a este valor, exclusivamente, para o cumprimento de compromissos governamentais decorrentes de negociações bilaterais que envolvam a concessão de créditos brasileiros e outras operações de exportação, que não possam ser viabilizadas por intermédio de outras fontes de financiamento (Resolução CAMEX 27, de 6 de maio de 2008, Resolução CAMEX 69, de 4 de novembro de 2008 e Resolução CAMEX 10, de 17 de fevereiro de 2009). Extensão do prazo de financiamento para os setores de Têxtil e Confecções, Madeira e Móveis e Couro e Calçados (Portaria MDIC nº 112, de 12 de maio de 2008). Ampliação da disponibilização de recursos do PROEX para as empresas exportadoras de serviços:» desenvolvimento dos serviços de distribuição aprovada pela CAMEX/COFIG a concessão de financiamento pelo PROEX de operações de exportações de serviços de até US$ 1 milhão;» desenvolvimento dos serviços de audiovisual aprovada pela CAMEX/COFIG a concessão pelo Banco do Brasil (agente do Tesouro nacional) de financiamento a exportação de serviços audiovisuais (produções cinematográficas, televisivas, propagandas) pelo PROEX para operações de até US$ 10 milhões/produção;» desenvolvimento do setor de TIC aprovada pela CAMEX/COFIG o financiamento pelo PROEX de até US$ 10 milhões por operação para o setor de TIC; e 111

112 Financiamento de até 100% da produção de bens e serviços destinados à exportação sob a modalidade de financiamento à produção exportável, de empresas com faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões. A inadimplência com o INSS, com o FGTS e com a RFB inabilita a empresa a conseguir financiamento do PROEX sob a modalidade citada (Portaria MF nº 444, de 27 de agosto de 2009). b) PROEX Equalização Apoio às exportações brasileiras de empresas de qualquer porte, em financiamentos concedidos pelo mercado financeiro, por intermédio de bancos múltiplos, comerciais, de investimento e de desenvolvimento, sediados no País ou no exterior, bem como do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) e da Corporação Andina de Fomento CAF (Resolução CAMEX nº 27 de 6 de maio de 2008). Elevação do limite de dispêndio anual com equalização em operações intercompanies (transferências feitas entre empresas de um mesmo grupo operando em diferentes Países), de US$ 10 milhões para US$ 20 milhões por empresa (Resolução CAMEX nº 69 de 4 de novembro de 2008). Ampliação da lista de bens elegíveis pelo PROEX para operações intercompanies, com a inclusão de bens do setor automotivo (Ata da 45º Reunião do COFIG/CAMEX). Apoio às exportações brasileiras para Países, projetos ou setores com limitações de acesso a financiamento de mercado, mediante exame e deliberação, caso a caso, pelo Conselho de Ministros da CAMEX (Resolução CAMEX nº 27 de 6 de maio de 2008). Manutenção do orçamento do PROEX Equalização para o exercício de 2009 (Lei nº de 30 de dezembro de 2008) Apoio às MPEs exportadoras 23 Linha de Crédito Convencional entre o BNDES e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID): disponibilização de US$ 1 bilhão para financiamento de projetos de investimento de MPEs. Fundo de Garantia à Exportação (FGE) 24 : acesso aos recursos do FGE por parte de MPEs que possuam, concomitantemente, faturamento bruto anual de até R$ Esta medida está presente também na macrometa de investimento. 24 O FGE foi criado pela Lei de 23 de agosto de Ele é vinculado ao Ministério da Fazenda e tem como finalidade dar cobertura às garantias prestadas pela União nas operações de seguro de crédito à exportação, nos moldes que determina essa Lei. A fim de que as garantias para as operações de seguro de crédito à exportação, oferecidas pela União, possam ser cumpridas, o FGE proverá recursos: contra risco político e extraordinário, pelo prazo total da operação; contra risco comercial, desde que o prazo total da operação seja superior a dois anos; contra risco comercial que possa afetar as operações de micro, pequenas e médias empresas que se enquadrem nas diretrizes fixadas pela CAMEX, em que o prazo da operação seja de até 180 dias, na fase pré-embarque, e de até 112

113 milhões e exportações anuais de até US$ 1 milhão, ambos relativos ao exercício anterior ao da apresentação da proposta de operação, para financiamento da produção na fase pré-embarque, bem como na fase pós-embarque suprindo a falta de crédito decorrente da crise internacional e garantindo a inserção desse segmento no mercado mundial (Lei , de 25 de setembro de 2008, regulamentada pela Resolução CAMEX 70, de 4 de novembro de 2008). Obs: pendente a conclusão da apólice de seguro para a operacionalização dessas operações. Em processo de regulamentação. Minuta do Decreto em análise. Elaboração de regulamentação para a concessão de Seguro de Crédito nas fases pré e pós-embarque para exportadoras com até R$ 60 milhões em faturamento. O órgão gestor do Fundo de Garantia à Exportação (FGE) fica autorizado a substituir até R$ 90 milhões de ações ordinárias de emissão do Banco do Brasil S. A., detidas pelo FGE, por títulos da dívida pública mobiliária federal, sob a forma de colocação direta, observada a equivalência econômica da operação. Além disso, será possível alienar, diretamente ao BNDES, até R$ 63 milhões de ações ordinárias do Banco do Brasil S. A., de propriedade da União, detidas pelo FGE, com o pagamento em até sete parcelas mensais sucessivas, acrescidas de juros equivalentes à taxa referencial SELIC para títulos federais (Resolução CAMEX nº 38, de 28 de maio de 2010) Dispensa da comprovação de regularidade fiscal para a obtenção de financiamentos oficiais por seis meses Ficam afastadas as exigências de regularidade fiscal para operações de crédito realizadas com instituições financeiras públicas pelo prazo de seis meses, inclusive para contratações e renegociações de dívidas (Lei nº , de 4 de junho de 2009). dois anos, na fase pós-embarque (este é o artigo 4º da Lei que passou a vigorar conforme redação alterada pela Lei , de 25 de setembro de 2008). Os recursos poderão, ainda, ser utilizados em operações com Seguro de Crédito à Exportação para a cobertura de garantias prestadas por instituição financeira federal, contra riscos de obrigações contratuais sob a forma de garantia de execução, garantia de reembolso de adiantamento de recursos e garantia de termos e condições de oferta, para operações de bens de capital ou de serviços (este é o artigo 8º da Lei que passou a vigorar conforme redação alterada pela Lei , de 25 de setembro de 2008). Para se beneficiar dessas garantias, o exportador deverá oferecer contragarantias suficientes à cobertura do risco assumido pelo Fundo. 113

114 3.3 Outras Medidas Ampliação do Seguro de Crédito à Exportação 25 Aeronáutico A normativa que regulamenta a concessão do Seguro de Crédito à Exportação (SCE) contra risco comercial contém dispositivo que limita o percentual segurado a 90% do valor perdido pelo exportador. O Decreto 6.623, de 29 de outubro de 2008, abriu uma exceção ao setor aeronáutico que poderá ter até 100% de indenização pelo Seguro contra risco comercial Maior proteção às empresas que operam com Seguro de Crédito à Exportação (SCE) Os bens que garantem a reserva técnica e os fundos dos agentes financeiros autorizados a operar com o SCE só poderão ser alienados mediante autorização prévia da Superintendência de Seguros Privados (SUSEP). A medida aumenta a proteção contra ações judiciais ou cobranças indevidas contra os patrimônios garantidores dessas seguradoras (Decreto 6.643, de 18 de novembro de 2008) Operacionalização das ZPE 26 Definição e regulamentação do regime tributário, cambial e administrativo das ZPEs (Lei nº , de 30 de junho de 2008 e Decreto nº de 6 de abril de 2009). Disposição sobre o Conselho nacional das ZPEs e suas atribuições (Decreto nº 6.634, de 6 de novembro de 2008). Normatização da apresentação de propostas para a criação de ZPEs (Resolução nº 2, de 15 de maio de 2009 que revoga a Resolução CZPE nº 3, de 21 de dezembro de 1988, estabelecendo e detalhando novos procedimentos para a criação de ZPEs). Estabelecimento dos requisitos a serem observados pelos proponentes na apresentação dos projetos industriais referentes às ZPEs (Resolução nº 3, de 15 de maio de 2009 que revoga a Resolução CZPE nº 020, de 18 de outubro de 1985). Definição dos critérios de importação, produção, exportação e controle aduaneiro de bens em ZPEs (Instrução Normativa RFB nº 952, de 2 de julho de 2009). 25 Seguro de Crédito à Exportação: utiliza recursos da União para indenizar os exportadores brasileiros que não recebam os créditos resultantes de vendas feitas a clientes no exterior seja por motivo comercial (não pagamento ou falência) ou político (moratória, catástrofes naturais, guerras etc.). 26 Zona de Processamento de Exportação (ZPEs): são localidades espacialmente delimitadas, nas quais as indústrias instaladas recebem incentivos fiscais e cambiais, além de terem tratamento aduaneiro simplificado. O objetivo da implantação das ZPEs é o desenvolvimento econômico e social de áreas específicas do País, a redução de desequilíbrios regionais e o investimento na indústria tecnológica. A produção das indústrias instaladas em ZPEs deve ser destinada para o mercado internacional. 114

115 Estabelecimento da Orientação Superior da Política das ZPE definida pelo Conselho Nacional das Zonas de Processamento de Exportação (CZPE). A Orientação Superior é o instrumento pelo qual o CZPE expressa as diretrizes do programa das ZPEs, segundo as quais, os agentes envolvidos nesse regime aduaneiro especial devem balizar suas ações. A implantação das ZPEs deverá atender às prioridades governamentais para os diversos setores da indústria nacional, em especial a Política de Desenvolvimento Produtivo (PDP). Para efeitos da política das ZPEs, as mesmas deverão ser criadas em áreas localizadas em regiões menos desenvolvidas e, por conseguinte, as administradoras das ZPEs e as empresas nelas instaladas deverão tomar medidas com vistas à integração das ZPEs com os sistemas produtivos locais (Resolução CZPE/MDIC nº 1, de 26 de maio de 2010). Criação de ZPEs nos Município de Macaíba e Assú, no Estado do Rio Grande do Norte (Decreto sem número, de 10 de junho de 2010). Criação da ZPE de Pecém, no Município de São Gonçalo do Amarante, no Estado do Ceará (Decreto sem número, de 16 de junho de 2010) Regulamentação de consórcios de MPEs Regulamentação da criação de consórcios de MPEs, optantes pelo SIMPLES NACIONAL, previsto na Lei complementar 123/2006. Entre as possibilidades previstas está a criação de um consórcio exclusivamente de exportação de bens e serviços para empresas desse porte, reduzindo os custos individuais por empresa do processo de exportação (Decreto 6.451, de 12 de maio de 2008) Implantação do Sistema Drawback Eletrônico na Plataforma Web Versão web do drawback eletrônico está em funcionamento desde outubro de 2008, permitindo ao exportador, mediante senha de acesso e certificação digital, realizar o processamento do ato concessório de drawback (solicitação, alteração e baixa) na modalidade de suspensão. Essa nova versão trouxe mais agilidade na apreciação das operações com a implantação de uma filtragem automática dos dados, bem como a amigabilidade do sistema com o usuário Ampliação dos limites da Declaração Simplificada de Exportação (DSE) e do Câmbio Simplificado Aumento do limite de US$ 20 mil para US$ 50 mil (Instrução Normativa RFB 846, de 12 de maio de 2008, Portaria SECEX nº 8, de 6 de maio de 2008 e Resolução BACEN 3.568, de maio de 2008) Elevação do valor máximo das operações para habilitação de empresas exportadoras no SISCOMEX Elevação do valor máximo das operações de pequena monta de US$ 150 mil para US$ 300 mil por semestre para habilitação de empresas exportadoras no SISCOMEX (IN RFB, nº 847, de 12 de maio de 2008). 115

116 3.3.8 Eliminação da necessidade de Registro de Venda nas exportações Os bancos autorizados a operar em câmbio e as sociedades corretoras que atuam na intermediação de operações cambiais, ligados ao Sistema de Informações do Banco Central (Sisbacen), encontram-se automaticamente credenciados a efetuar Registro de Exportação (RE) e Registro de Operação de Crédito (RC) por conta e ordem dos exportadores, desde que sejam eles expressamente autorizados (Portaria SECEX nº 23, de 31 de outubro de 2008 e matéria consolidada na Portaria SECEX nº 25, de 28 de novembro de 2008) Consolidação das normas operacionais do comércio exterior Consolidação das normas e procedimentos aplicáveis às operações de comércio exterior (Portaria SECEX Nº 25, de 28 de novembro de 2008). Especificação das condutas no processo de Licenciamento Não Automático para as importações, quando as mesmas estão sujeitas a medidas de defesa comercial, no módulo de baixa no SISCOMEX Drawback Verde-Amarelo e Integrado (Portaria SECEX Nº 3, de 9 de março de 2010). Nova consolidação das normas e procedimentos aplicáveis ás operações de comércio exterior. A Portaria define processos tais como: Registro de Importador; Credenciamento e Habilitação; Licenciamento das Importações (incluindo o Licenciamento Automático e o Licenciamento Não Automático); Importações Sujeitas a Exame de Similaridade; Importações de Material Usado; Importação Sujeita à Obtenção de Cota Tarifária; Descontos na Importação; Registro de Exportador; Registro de Exportação (RE); Registro de Exportação Simplificado; Documentação; Exportação Sem Cobertura Cambial; Remessas Financeiras ao Exterior; e o processo de Financiamento à Exportação. Além disso, ela consolida os procedimentos da modalidade de Drawback (Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010). Alteração nos artigos 212, 216 e 220 da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que dispões sobre as operações de comércio exterior. As alterações determinam, entre outras coisas, que não será admitida inclusão de nota fiscal no SISCOMEX com data superior a 60 dias em relação à data da emissão da respectiva NF, observado o prazo de validade do ato concessório. Excepcionalmente, no período de 1º de julho de 2010 a 31 de agosto de 2010, o beneficiário do regime poderá incluir NF no SISCOMEX posteriormente aos 60 dias em relação à data de emissão da aludida NF. As modificações também determinam novas condições para exportações com prazo de pagamento acima de 360 dias (Portaria SECEX nº 11, de 22 de junho de 2010). Alteração dos artigos 63, 64, 87, 88, 88-A, 100, 104, 142, 146, 164, 171 da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que trata das operações de comércio exterior. A alteração determina, entre outras coisas, que os atos concessórios de drawback cujos prazos máximos tenham vencimento entre 1º de outubro de 2008 e 31 de dezembro de 2009 poderão ser prorrogados, em caráter excepcional, por um ano, contado do respectivo vencimento, com base no art. 13 da Lei nº , de 2009, desde que não contenham status de inadimplemento. Esses mesmos atos concessórios de drawback, 116

117 prorrogados nos termos definidos anteriormente, poderão ser objeto de nova prorrogação, por mais um ano, contado do respectivo vencimento, com base no art. 61 da Lei nº , de 11 de junho de 2010, desde que também não contenham status de inadimplemento (Portaria SECEX nº 12, de 28 de junho de 2010). Alteração sobre alguns dispositivos da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior. Esses dispositivos definem regras para a exportação de produtos sujeitos a tratamentos especiais, como produtos alimentícios (Portaria SECEX nº 13, de 29 de junho de 2010). Modificação do Anexo C da Portaria SECEX nº 10, de 24 de maio de 2010, que dispõe sobre as operações de comércio exterior. O código NCM (Ácido tereftálico) que consta no Anexo C passa a vigorar com nova redação, no que se refere a sua cota tarifária. A Portaria determina que seja concedida inicialmente, a cada empresa, uma cota máxima de t do produto, podendo cada importador obter mais de um licenciamento, desde que o somatório das LI seja inferior ou igual ao limite inicial estabelecido (Portaria SECEX nº 14, de 09 de julho de 2010). Alteração e acréscimo de dispositivos ao Decreto n o 6.759, de 05 de fevereiro de 2009, que regulamenta a administração das atividades aduaneiras, a fiscalização, o controle e a tributação das operações de comércio exterior. Foi incluída no decreto mencionado a Seção IX-A, que habilita qualquer empresa ou consórcio de empresas, com sede e administração no País, a receber autorização do MME para exportar e importar gás natural, desde que obedeçam as diretrizes determinadas pelo Conselho Nacional de Política Energética - CNPE (Decreto nº 7.213, de 15 de junho de 2010) Consolidação e simplificação das normas do comércio exterior O novo Regulamento Aduaneiro consolida e atualiza o grande número de dispositivos legais que regem o comércio exterior, entre os quais a prestação eletrônica de informações e utilização de documentos eletrônicos, contribuição para PIS/PASEPimportação e COFINS-importação, e importação por encomenda, entre outros. Com intuito de melhorar a aplicação da legislação aduaneira e eliminar eventuais inconsistências foi necessário efetuar mudanças nos textos, uniformizando a terminologia e minimizando as ambigüidades. Entre as medidas de sistematização adotadas destacam-se o retorno de mercadorias ao País, com descumprimento do regime de exportação temporária, e a comutatividade e especificidade em matéria de infrações e penalidades aduaneiras. O aperfeiçoamento da legislação atendeu demandas internas e externas junto à RFB para aumento da eficiência no controle aduaneiro e dinamização do fluxo de comércio exterior. Buscou-se com isso adequar a disciplina aduaneira brasileira a marcos internacionais, como a Convenção de Kyoto revisada sobre Regimes e Procedimentos Aduaneiros, e regionais, tendo em vista o processo de harmonização da legislação aduaneira no âmbito do MERCOSUL. Destacam-se entre as medidas do novo regulamento com esse objetivo a simplificação das unidades de carga, de correção de conhecimento de carga e de regimes 117

118 aduaneiros de trânsito aduaneiro, entreposto aduaneiro e exportação temporária, além do estabelecimento de regimes aduaneiros especiais, em geral, para o tratamento para resíduos, para prazos e para extinção da aplicação de diversos regimes (Decreto nº 6.759, 5 de fevereiro de 2009) Agilização do controle das importações e exportações a) Implantação do controle de tipo de cargas que chegam e saem das fronteiras brasileiras no Sistema Integrado de Comércio Exterior (SISCOMEX), facilitando o controle e permitindo a redução das inspeções físicas. b) Implantação do Sistema Harpia, com catálogo completo de produtos movimentados pelas fronteiras, que compreende um conjunto de soluções informatizadas que contribuirá para aumentar a eficácia na seleção fiscal e para agilizar o controle aduaneiro e do sistema eletrônico para controle da exportação de remessas expressas. c) Implantação do sistema eletrônico para controle da exportação de remessas expressas em plataforma WEB Medidas decorrentes da Estratégia Nacional de Simplificação de Comércio Exterior de 2008 (Ambiente Jurídico) a) Aumento da eficiência nos controles do comércio exterior O Ministério do Desenvolvimento, da Indústria e do Comércio (MDIC) fechou contrato com o SERPRO para disponibilizar para todos os órgãos anuentes do comércio exterior a chamada Plataforma DW sistema que monta relatórios de interesse dos órgãos para a gestão de risco, a partir de informações colhidas no SISCOMEX. Essa ferramenta permitirá, ao mesmo tempo, aumentar a eficiência dos controles e reduzir a burocracia. A plataforma disponibilizará para análise dos diferentes órgãos as informações sistematizadas sobre as mercadorias que passam pelas fronteiras. Assim, cada um, dentro das suas respectivas competências, poderá concentrar esforços de inspeção física nos produtos que, de fato, oferecem risco de qualquer natureza à sociedade. b) Aprimoramento das ferramentas tecnológicas utilizadas no controle do comércio exterior, com maior integração entre os órgãos anuentes nesse processo O SISCOMEX registra, controla e acompanha as operações realizadas no País, num único sistema informatizado. Por meio de um trabalho conjunto com o SERPRO e os principais órgãos anuentes como ANVISA, IBAMA, RFB e DECEX está em fase de testes a emissão de Licenças de Importação instantâneas que irão reduzir drasticamente a necessidade de inspeções físicas nos portos, aeroportos e postos de fronteira. O sistema criou parâmetros de segurança e todas as mercadorias que não apresentarem risco, segundo os padrões criados, serão liberadas automaticamente. Cada um dos órgãos anuentes está desenhando os seus parâmetros no SISCOMEX de acordo com as exigências legais existentes. As instituições também mantêm a gerência das operações sob a sua responsabilidade. 118

119 c) Redução do número de anuências no processo de exportação A Agência Nacional de Petróleo (ANP) e o Departamento de Polícia Federal (DPF) num esforço de simplificação reduziram o universo de produtos que passam pela sua inspeção. Exclusão da Agência Nacional de Aviação Civil (ANAC) da condição de órgão anuente no comércio exterior. A ANAC após analisar todas as mercadorias sobre as quais detinha anuência na importação ou na exportação, decidiu eliminar esse procedimento, optando por outros controles mais efetivos do ponto de vista da segurança. A medida afeta principalmente produtos aeronáuticos que terão a sua entrada e saída do País simplificada. d) Exclusão de registro na ANVISA Os produtos para saúde, fabricados no Brasil e destinados exclusivamente à exportação não precisarão mais de registro na ANVISA (Resolução ANVISA RDC 27/08). A medida irá desonerar significativamente a exportação de produtos de saúde. e) Dispensa de Inspeção Física O MAPA está trabalhando juntamente com o SERPRO numa espécie de linha azul (dispensa de inspeção física) sanitária e fitossanitária para empresas que se comprometam a importar mercadorias que não contenham embalagens de madeira bruta ou fora de conformidade com as normativas internacionais sobre o assunto. O aperfeiçoamento do SISCARGA (sistema utilizado pelo MAPA e pela RFB para controle de embalagens) também permitirá uma gestão de risco mais eficiente com relação à segurança sanitária e fitossanitária do País. f) Desenvolvido sistema de anexação eletrônica de documentos no SISCOMEX A ferramenta permitirá que tanto o empresário/operador de comércio, quanto os anuentes possam digitalizar documentos e deixá-los disponíveis para a visualização comum. Com isso será eliminada a necessidade de apresentar o mesmo documento em vários órgãos públicos Aumento da base exportadora (MDIC) a) Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) Assinados oito convênios para constituição de 19 Núcleos Operacionais do projeto seis em Minas Gerais, quatro na Bahia, três no Paraná, um no Ceará e cinco no Rio Grande do Sul. Firmados cinco convênios para atendimento a mil MPEs exportadoras ligadas aos Núcleos Operacionais do Ceará, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco. Em 2008, a APEX-Brasil implantou 25 núcleos com mais de 200 técnicos distribuídos em oito estados brasileiros e Distrito Federal, proporcionando o atendimento em mais de 5 mil empresas até o final do ano de b) Primeira Exportação 119

120 Criação de estruturas estaduais para atendimento das empresas mediante estabelecimento de Acordos de Cooperação para implantação do Programa nos estados do RN, GO e ES. Está em andamento nos estados RJ, CE, MG e DF. Aperfeiçoamento do sistema integrado de gestão: cadastramento de todos os Agentes e membros do Comitê gestor nos estados do RN, GO e ES. Inclusão da área de documentos (onde serão arquivados os relatórios de cada empresa), inclusão de novos relatórios, alteração da Ficha de Informações Gerenciais, inclusão da funcionalidade de alteração de senha, tela de gerenciamento dos Agentes e alterações na estrutura da Ficha de Acompanhamento Incremento as Exportações de Serviços (MDIC/MF/BACEN) a) Sistema de Comércio de Serviços (Siscoserv) Foi instituída comissão para formular propostas para a criação de um Sistema de Comércio de Serviços (Siscoserv) que permitiria quantificar o volume de importações e exportações de serviços a partir do Brasil, a exemplo do que faz o Siscomex atualmente. Com isso, será possível aprimorar a gestão do comércio de serviços no País. A comissão foi criada por Portaria Conjunta MDIC/MF/BACEN nº 170, de 20 de agosto de A Comissão elaborou uma versão preliminar do sistema de classificação dos serviços comercializados a partir do Brasil, conhecido como Nomenclatura Brasileira do Comércio Exterior de Serviços. Foi firmado Acordo de Cooperação MDIC/CSC e MF/RFB estabelecendo responsabilidade conjunta no aporte de recursos orçamentários para desenvolvimento e produção do Siscoserv (extrato publicado no DOU em 19 de dezembro de 2008). O Módulo Venda se encontra em fase de desenvolvimento, devendo ser concluído ainda no 1º semestre de Iniciada a fase de homologação do sistema em 13 de abril de 2009 (SCS/MDIC e RFB/MF). Elaborado o Anteprojeto de Lei que institui o registro de informações de natureza comercial e fiscal relativas às transações, entre residentes ou domiciliados no exterior, de serviços, de intangíveis e de outras operações que produzem variações no patrimônio das entidades. Realizada visita de estudos pelo MDIC/SCS, MF/RFB e IBGE a Luxemburgo, capital da União Europeia, chamada Foreign Affiliate Trade in Services, com o objetivo de desenvolver uma estatística que permita quantificar a presença comercial do setor de serviços brasileiros no exterior. Promovida a capacitação em negociações internacionais de serviços de três órgãos governamentais: Secretaria de Comunicação da Presidência da República (SECOM/PR), Secretaria de Serviços (SE/MDIC) e Ministério do Turismo. Criação da Nomenclatura Brasileira de Serviços, Intangíveis e Outras Operações que Produzem Variações no Patrimônio das Entidades (NBS). Finalizada a Consulta Pública sobre a Primeira Minuta da NBS. Em fase de consolidação das sugestões apresentadas, com previsão de término no final do primeiro semestre de Notas Explicativas da NBS (NEBS) estão em fase final de elaboração. Previstas para o primeiro semestre de

121 Formalização da adesão do Brasil à Convenção de Istambul ( Ata Carnet ) Acordo internacional que simplifica procedimentos e documentação para operações de importação e exportação temporária - admissão temporária (Decreto Legislativo nº 563, de 06 de agosto de 2010) Inteligência Comercial e Competitiva (MDIC/APEX) Em 2008, a APEX elaborou mais de 200 estudos para diferentes públicos. Em 2007, foram produzidos 86 estudos, frente aos 59 que foram disponibilizados em Implantação do Sistema de Pagamentos em Moeda Local (SML) Sistema informatizado que possibilita a liquidação de operações comerciais entre Brasil e Argentina nas respectivas moedas (resolução CMN 3.608, de 11 de setembro de 2008) Negociações Internacionais de Acordos Comerciais de Serviços Criação, nas Comissões de Monitoramento de Comércio Bilateral (Argentina, Paraguai, Uruguai e Chile), de agenda de trabalho específica para serviços (estatísticas, inteligência comercial, oportunidades de negócio e investimentos, identificação de setores com alto potencial de negócios). Aprovada a Decisão CMC nº 49/08, em 15 de dezembro de 2008, que estipula plano de ação para a liberalização de serviços intra-mercosul. Estabelecidos Mecanismos de Consultas Informais, com os EUA e Japão envolvendo os temas: facilitação do comércio, remessas expressas, franquias, estatísticas em Serviços e registro Mercantil e elaboração de estudos sobre Oportunidades de Negócios e investimentos em Serviços Superação de barreiras administrativas e burocráticas Legislação Sanitária Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos Isenção o Registro e Notificação para Cosméticos Exclusivos para Exportação: redução do tempo de lançamento de produtos nos Países, oportunidade de lançamentos simultâneos em vários Países e redução do trâmite operacional. Reduzido o prazo para introdução no mercado de produtos da Categoria 2 com alterações (fórmula, rotulagem, local de produção, etc): agilização na introdução de produtos com melhor performance Operações de saída de mercadoria - articulada com a PDP Os estados e o DF acordam em estabelecer mecanismos para controle das saídas de mercadorias com o fim específico de exportação, promovidas por contribuintes localizados nos seus territórios para empresa comercial exportadora ou 121

122 outro estabelecimento da mesma empresa, localizados em outra unidade federada (Convênio SE/CONFAZ/ICMS 84, de 25 de setembro de 2009) Abertura de Mercado Bioetanol Instalação de escritórios da ÚNICA em Washington e Bruxelas, com recursos da APEX-Brasil. Acordo com a Indy Racing para realização de rodadas de negócios durante dez etapas do campeonato. Realização da Conferência Internacional de Biocombustíveis, em São Paulo, em novembro de A Agência Americana de Proteção Ambiental (EPA), em 03 de fevereiro de 2010, classificou o etanol feito de cana-de-açúcar como um combustível avançado e que reduz a emissão de dióxido de carbono (CO2) em 61% comparado à gasolina (para ser considerado um biocombustível avançado, é preciso reduzir a emissão de CO2 em pelo menos 40% em relação à gasolina). Essa decisão abre um mercado para o biocombustível brasileiro nos EUA estimado entre 15 a 40 bilhões de litros nos próximos 12 anos. A nova legislação americana estabelece um consumo mínimo de biocombustíveis superior a 45 bilhões de litros em A previsão é elevar esse volume para até 136 bilhões de litros em Uma fatia de 80 bilhões de litros será reservada para os biocombustíveis avançados, que são celulósico, diesel de biomassa e outros. O etanol brasileiro tem agora uma fatia garantida de 15 bilhões de litros, volume três vezes maior que todo o etanol exportado pelo Brasil em Apresentado estudo pela Comissão Européia concluindo que a Europa não tem como produzir etanol suficiente para atingir sua meta de ter 5,6% de sua frota de veículos movida por biocombustíveis até 2020, indicando como saída para a UE a importação de etanol e que atualmente a melhor opção para se abastecer é abrir seu mercado para o Brasil. Não se trata de uma decisão para começar a importar imediatamente, mas o documento é pode ser considerado o aval que faltava para se avançar na abertura do mercado europeu ao etanol brasileiro Adequação de Políticas Fiscais e Tributárias Prorrogação do prazo até 31 de janeiro de 2010, mediante consenso entre o banco comprador da moeda estrangeira e o exportador para o embarque de mercadorias ou para prestação de serviços com entrega de documentos pactuada em contrato de câmbio de exportação (Resolução CMN, nº 3.675, de 29 de janeiro de 2009) Superação de barreiras administrativas e burocráticas Legislação Sanitária Agroindustrial Alteração da redação e acréscimo de dispositivos ao Regulamento dos artigos 27-A, 28- A e 29-A da Lei nº 8.171, de 17 de janeiro de 1991, que trata da política agrícola brasileira. As alterações foram promovidas no regulamento que trata dos serviços de 122

123 inspeção e fiscalização agropecuária, especialmente às condições sanitárias e fitossanitárias relativas a produtos alimentícios de origem animal (carnes, pescados, leite, ovos, mel e produtos derivados) produzidos por empresas agroindustriais (Decreto nº 7.216, de 17 de junho de 2010) Condiciona o apoio oficial brasileiro à assinatura da Declaração de Compromisso do Exportador Condiciona o apoio oficial brasileiro à exportação (seja por meio de financiamento ou refinanciamento, equalização de taxas de juros, seguro de crédito ou qualquer combinação dessas modalidades), à assinatura da Declaração de Compromisso do Exportador em atendimento aos compromissos assumidos pelo Brasil como parte da Convenção sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, ratificada em 15 de junho de 2000 e promulgada pelo Decreto nº 3.678, de 30 de novembro de 2000 (Resolução CAMEX n 62, de 17 de agosto de 2010) Uniformização da competência do Ministério da Defesa para assuntos relacionados à sua área de atuação 27 Altera a Lei n.º /2003 que diz respeito à inclusão e/ou alteração de itens nas áreas de competência do Ministério da Defesa, que passa a ter responsabilidade sobre a política nacional de indústria de defesa; política de ciência, tecnologia e inovação de defesa; política de ensino de defesa; política militar aeronáutica e atuação na política aeroespacial nacional, incluindo infraestrutura aeroespacial, aeronáutica e aeroportuária; exportação de produtos de defesa, bem como fomento às atividades de pesquisa e desenvolvimento, produção e exportação em áreas de interesse da defesa e controle da exportação de produtos de defesa, entre outras (Medida Provisória n 499, de 25 de agosto de 2010). 27 Esta medida também está presente nas Macrometas de Investimento e Inovação. 123

124 3.4 Medidas de Defesa Comercial Ampliação das possibilidades de investigação de práticas danosas à indústria nacional Possibilidade de aplicar medidas antidumping e compensatórias para Países com os quais o Brasil não possui acordo comercial, bem como para partes, peças e componentes de produtos. Dessa forma, nos casos em que não for possível comprovar dumping ou prática desleal de comércio para o produto acabado, pode ser aberta uma investigação com relação às partes e peças componentes, ampliando o leque de possibilidades de defesa comercial por parte do governo brasileiro, sem quebrar as regras da OMC para aplicação de medidas antidumping e compensatórias (Artigo 14 da Lei , de 25 de setembro de 2008, conversão da MP 429/2008, que acresce a possibilidade na Lei nº 9.019, de 30 de março de 1995, que dispõe sobre a aplicação dos direitos previstos no Acordo Antidumping e no Acordo de Subsídios e Direitos Compensatórios. Regulamentada pela Resolução CAMEX nº 63, de 17 de agosto de 2010). OBS: Aguardando normativa da SECEX para estabelecer os procedimentos de investigação Exclusão de alguns produtos da siderurgia da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum Com o objetivo de aumentar a competitividade do setor siderúrgico brasileiro, e visando minimizar os efeitos da queda dos preços e do acirramento da concorrência internacional provocados pela crise, excluiu-se os seguintes produtos da TEC (Resoluções CAMEX nº 28, de 4 de junho de 2009 e nº 29, de 5 de junho de 2009): : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos Outros, em rolos, simplesmente laminados a quente, decapados De espessura inferior a 3mm outros : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600 mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos Outros, em rolos, simplesmente laminados a quente De espessura igual ou superior a 3mm mas inferior a 4,75mm outros : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos Outros, em rolos, simplesmente laminados a quente De espessura igual ou superior a 3mm mas inferior a 4,75mm outros : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a quente, não folheados ou chapeados, nem revestidos Outros, não enrolados, simplesmente laminados a quente De espessura igual ou superior a 3mm mas inferior a 4,75mm outros. 124

125 : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a frio, não folheados ou chapeados, nem revestidos De espessura superior a 1mm mas inferior a 3mm : produtos laminados planos, de ferro ou aço não ligado, de largura igual ou superior a 600mm, laminados a frio, não folheados ou chapeados, nem revestidos De espessura igual ou superior a 0,5mm mas não superior a 1mm; : barras e perfis, de outras ligas de aço; barras ocas para perfuração, de ligas de aço ou de aço não ligado Outras barras, simplesmente laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente (Resolução CAMEX nº 28); e : barras de ferro ou aço não ligado, simplesmente forjadas, laminadas, estiradas ou extrudadas, a quente, incluídas as que tenham sido submetidas à torção após laminagem Dentadas, com nervuras, sulcos ou relevos, obtidos durante a laminagem, ou torcidas após a laminagem (Resolução CAMEX nº 29) Revisão do Direito Antidumping - Mineração Prorrogação do período de análise para efeito de revisão do direito antidumping instituído pela Resolução CAMEX nº 28, de 5 de outubro de 2004, aplicado às importações de magnésio em pó, com no mínimo 90% de magnésio e 10% de cal, comumente classificadas nos itens e da NCM, originárias da República Popular da China. O período de análise considerou janeiro de 2004 a dezembro de 2008 e será atualizado para julho de 2004 a junho de A revisão da medida basear-se-á, entre outras informações, em questionários que serão enviados às partes interessadas, excetuando-se o país exportador, sendo que o direito antidumping permanecerá em vigor durante o período de revisão. O magnésio em pó é utilizado como matéria prima na dessulfuração (redução de enxofre) nos processos de produção de ferro gusa e de aços (Circular nº 52, de 8 de outubro de 2009). A Circular SECEX/MDIC 59/2009, de 30 de outubro de 2009 altera a redação do item 5 do anexo à Circular nº 52, de 8 de outubro de A mudança na redação enfatiza a existência de indícios de que o preço da exportação da China somente seria competitivo no mercado doméstico se inferior ao valor normal Direito Antidumping Definitivo Couro e Calçados O governo brasileiro aprovou, em 4 de março de 2010, a sobretaxação dos calçados chineses em US$ 13,85 por par. Com a aplicação de direito antidumping definitivo, a alíquota passa de US$ 12,47 para US$ 13,85 por um período de cinco anos, nas importações brasileiras de calçados (NCM 6402 a 6405) da República Popular da China. Os calçados a seguir relacionados estão excluídos da aplicação do direito antidumping definitivo, ainda que classificados nas posições tarifárias 6402 a 6405: sandálias praianas, confeccionadas em borracha e cujas tiras são fixadas ao solado por espigões (comumente classificadas na NCM ); calçados destinados à prática de esqui e surfe de neve (comumente classificados na NCM e na NCM ); calçados de couro natural com a parte superior em tiras, e que encobre o dedo maior, popularmente designados alpercatas (comumente classificados na NCM ); 125

126 calçados concebidos para a prática de uma atividade esportiva, munidos de ou preparados para receber tachas, grampos, presilhas, travessas ou dispositivos, inclusive os calçados específicos e exclusivos para patinagem, luta, boxe e ciclismo; calçados domésticos (pantufas); calçados (sapatilhas) para dança; calçados descartáveis, com solas aplicadas, concebidos para serem utilizados geralmente uma só vez; calçados de proteção contra a descarga eletrostática (anti-estáticos) para uso em instalações fabris; calçados para bebês e/ou recém-nascidos, com 100% da parte superior de matérias têxteis; e calçados com 100% da parte superior e 100% da sola exterior de matérias têxteis (Resolução CAMEX nº 14, de 4 de março de 2010, que revoga a Resolução CAMEX nº 48, de 8 de setembro de Direito Antidumping Definitivo Plásticos Aplicação de direito antidumping definitivo, por até cinco anos, às importações brasileiras de canetas esferográficas fabricadas a base de resinas plásticas de corpo único tipo monobloco ou desmontável, retrátil ou não, com ou sem grip, com tinta gel ou a base de óleo, originárias da República Popular da China, de NCM , a ser recolhido sob a forma de alíquota específica fixa de 14,52 US$/kg (Resolução CAMEX nº 24, de 28 de abril de 2010). Alteração no item 2.2 do Anexo I da Resolução CAMEX nº 24, de 28 de abril de 2010, que aplica direito antidumping definitivo, por até cinco anos, às importações brasileiras de canetas esferográficas especificadas acima, originárias da República Popular da China. A alteração determina que sejam excluídas do escopo as canetas esferográficas: Canetas de maior valor agregado, comercializadas, na condição FOB, a partir de US$ 0,50/unidade; Canetas dotadas de corpo metálico; Canetas com previsão para trocas de cargas de tintas, as quais por sua vez são vendidas separadamente no mercado; Canetas que agregam outras funções além da escrita; e Canetas cujas descrições as identificam como canetas de luxo. (Resolução CAMEX n 57, de 05 de agosto de 2010) Investigação para averiguação de existência de dumping Papel e Celulose Aberta investigação para averiguar a existência de dumping nas exportações da França, Itália e Hungria para o Brasil de papel supercalandrado (NCM ). O papel supercalandrado é base para siliconização, apresentado no tipo glassine, para aplicação como release liner em estruturas auto-adesivas, tais como etiquetas, rótulos, filmes e fitas adesivas (Circular SECEX/MDIC nº 13, de 16 de abril de 2010) Prorrogação do Direito Antidumping Mineração Prorroga, por mais cinco anos, a aplicação de direito antidumping de 43% sobre importações de imãs de ferrite cerâmico (NCM ), em forma de anel, 126

127 originários da República Popular da China. O produto é utilizado na fabricação de dispositivos acústicos, como alto-falantes e cápsulas telefônicas. No entanto, estão excluídos da aplicação da medida os ímãs de ferrite (cerâmico) em forma de anel com diâmetro externo inferior a 20 mm (Resolução CAMEX nº 37, de 26 de maio de 2010) Alteração do Direito Antidumping Definitivo Agroindustrial Altera a forma de aplicação do direito antidumping definitivo aplicado às importações de glifosato originário da República Popular da China. O glifosato, em suas diferentes formas, classificado nos itens , , , é um herbicida destinado, principalmente, ao controle de plantas daninhas. A alíquota de 2,1% foi substituída pela aplicação de um antidumping específico, limitado a US$ 2,52 por quilo. As importações do produto, cujo preço médio, por quilo, seja superior a US$ 3,60 não pagarão o direito antidumping. Esse valor representa a diferença entre o preço normal do produto chinês e o preço de exportação para o Brasil. Essa medida terá vigência até 03 de fevereiro de 2014 (Resolução CAMEX nº 41, de 08 de junho de 2010) Atualização de preços para o cálculo do Direito Antidumping Plásticos Atualização dos preços de referência, para fins de cálculo de direito antidumping, aplicado nas importações brasileiras do PVC-S 28 (NCM ), originários dos Estados Unidos da América e do México. Os preços de referência dos EUA e do México deverão ser recalculados trimestralmente, tomando-se por base a média das cotações ICIS-LOR do último mês do trimestre. Desta forma, os preços de referência calculados para o trimestre junho-julho-agosto/2010 são de US$ 1.689,00/t (mil seiscentos e oitenta e nove dólares estadunidenses por tonelada) para os EUA, e de US$ 1.145,30/t (mil cento e quarenta e cinco dólares e trinta centavos estadunidenses por tonelada) para o México (Circular SECEX n 21, de 8 de junho de 2010) Exclusão de alguns produtos do Complexo da Saúde da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum Alteração para 0%, por um período de 12 meses, das alíquotas ad valorem do Imposto de Importação das mercadorias de compostos farmacêuticos para o combate à gripe (NCM e ), a partir de 1 de junho de Os mesmo ficam excluídos da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum (Resolução CAMEX, nº 22 de 23 de abril de 2010) Inclusão de alguns produtos da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum Inclusão dos produtos de NCM e (álcool etílico não desnaturado, com um teor alcoólico em volume igual ou superior a 80% e álcool etílico, respectivamente) na Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum. Esses produtos ficam incluídos na Lista com alíquota de 0% e passam a ser assinalados com o sinal 28 Polímeros de cloreto de vinila ou de outras olefinas halogenadas, em formas primárias, obtido por processo de suspensão. 127

128 gráfico "#", no documento da CAMEX que trata de NCM e das alíquotas do Imposto de Importação que compõem a TEC (Resolução CAMEX nº 21, de 23 de abril de 2010). Inclusão do código NCM com alíquota ad valorem de 20%. Essa alíquota passa a ser assinalada com o sinal gráfico # (Resolução CAMEX nº 36, de 26 de maio de 2010). Inclusão dos seguintes códigos da NCM: (Sardinhas, alíquota de 32%); (Fluoretos de alumínio, alíquota de 2%); (6- Hexanolactama epsilon-caprolactama, alíquota de 2%); (Papel e cartão revestidos de caulim ou de outras substâncias inorgânicas, alíquota de 14%); (Ex-001 Papel couché, alíquota de 2%); e (Reservatório e latas de alumínio, alíquota de 2%). Essas alíquotas passam a ser assinaladas com o sinal gráfico #. Todavia, a redução da alíquota do código NCM , estabelecida nesta Resolução, está limitada a uma quota de (quatro mil e quinhentas) toneladas, assim como, a redução da alíquota do código NCM , que está limitada a uma quota de (oitocentos e quinze milhões) de unidades (Resolução CAMEX nº 39, de 02 de junho de 2010). Inclusão de alguns itens da NCM que afetam o setor de brinquedos, petroquímica e petróleo e gás. Os códigos da NCM acrescentados são: (Mistura de isômeros) com 28% de alíquota; (máquinas para limpar ou selecionar ovos, com capacidade superior ou igual a ovos por hora) com alíquota de 15%; (Instrumentos, aparelhos e modelos, concebidos para demonstração, por exemplo, no ensino e nas exposições no setor petroquímico, não suscetíveis de outros usos) com alíquota de 16% e , Ex-001, (simulador de treinamento para operações de perfuração e exploração de petróleo) com 2% de alíquota; e por último, os códigos e (Ex-001) que são partes e acessórios de brinquedos, com alíquota de 2%. Essas alíquotas passam a ser assinaladas com o sinal gráfico # (Resolução CAMEX n 59, de 17 de agosto de 2010) Exclusão de alguns produtos da Lista de Exceções à Tarifa Externa Comum Exclusão do código NCM (fibras têxteis liberianas), da Lista de Exceções à TEC, cuja alíquota deixa de ser assinalada com o sinal gráfico # (Resolução CAMEX nº 39, de 02 de junho de 2010). Exclusão dos códigos NCM (reservatórios, barris e latas de alumínio, de capacidade não superior a 300 litros) e (reboques e semireboques, para quaisquer veículos) da Lista de Exceção à TEC. Estes códigos deixam de 29 Equipamento de recreação para parques de diversão aquáticos, com área de, aproximadamente, 610m 2 quando montado, altura máxima final de 14m e capacidade instantânea de 405 usuários com idade igual ou superior a 6 anos, com todos os componentes necessários à sua atuação normal, incluindo, entre outros: container de dispersão vertical; plataformas; pilares metálicos; passarelas e pontes; placas de proteção; coberturas para plataformas; teto de dispersão de água do container principal; placa in- dicativa do nome da atração; bandeja rotatória; cones basculantes; queda de água em fibra de vidro; pistolas de água; guarda-chuva invertido; volantes; duchas; sprinkler em aço inoxidável; escorregadores aquáticos; conjunto de elementos temáticos em fibra de vidro, comercialmente denominado "Mul- tipurpose Water Play System, modelo 12 Platform". 128

129 ser assinalados com o sinal gráfico "#" (Resolução CAMEX nº 42, de 17 de junho de 2010). Exclusão do código NCM (Pedras preciosas, exceto diamantes, ou semipreciosas, em bruto ou simplesmente serradas ou desbastadas), da Lista de Exceções à TEC, cuja alíquota deixa de ser assinalada com o sinal gráfico # (Resolução CAMEX nº 59, de 17 de agosto de 2010) Suspensão da Adoção da lista de mercadorias objeto de suspensão de concessão Suspensão da Resolução nº 15, de 05 de março de 2010, que contempla a lista de mercadorias objeto de suspensão de concessões assumidas pelo Brasil, em razão do Acordo Geral de Tarifas e Comércio de 1994, em relação aos EUA, no valor de US$ 591 milhões, autorizado pela OMC. E suspensão do procedimento iniciado pela Resolução nº 16, de 12 de março de 2010, de consulta pública para a suspensão de concessões ou outras obrigações do país relativas aos direitos de propriedade intelectual, também em relação aos EUA, no valor de US$ 238 milhões (Resolução CAMEX nº 43, de 17 de junho de 2010) Definição sobre medidas de suspensão de concessões ou outras obrigações do País relativas aos direitos de propriedade intelectual Em casos de descumprimento de obrigações do Acordo Constitutivo da OMC, a União poderá, quando autorizada pelo Órgão de Solução de Controvérsias da OMC, suspender a aplicação para o referido Membro de concessões ou outras obrigações. Poderão ser adotadas as seguintes medidas: suspensão de direitos de propriedade intelectual; limitação de direitos de propriedade intelectual; alteração de medidas para a aplicação de normas de proteção de direitos de propriedade intelectual; alteração de medidas para obtenção e manutenção de direitos de propriedade intelectual; bloqueio temporário de remessa de royalties ou remuneração relativa ao exercício de direitos de propriedade intelectual; e aplicação de direitos de natureza comercial sobre a remuneração do titular de direitos de propriedade intelectual. Estas medidas poderão ser aplicadas isolada ou cumulativamente, na forma aprovada em resolução do Conselho de Ministros da CAMEX (Lei nº , de 24 de junho de 2010, conversão da MP nº 482, de 10 de fevereiro de 2010) Prorrogação do Direito Antidumping Definitivo Mineração Prorrogação do direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, aplicado às importações brasileiras de carbonato de bário, originários da República Popular da China, de NCM , a ser recolhido sob a forma de alíquota específica de US$ 105,17/t (Resolução CAMEX nº 48, de 30 de julho de 2010) Prorrogação de Investigação de Dumping Plásticos Prorrogação por até seis meses, a partir de 23 de julho de 2010, do prazo de encerramento da investigação de dumping nas exportações de Polipropileno (PP) para o Brasil, originários dos Estados Unidos da América e da Índia, e de dano à indústria 129

130 doméstica decorrente de tal prática, iniciada por meio da Circular SECEX nº 41, de 21 de julho de 2009 (Circular SECEX nº 24, de 06 de julho de 2010) Alteração na aplicação de Direito Antidumping Definitivo Têxtil e Confecções Alteração no artigo 2 da Resolução CAMEX nº 80, de 15 de dezembro de 2009, que aplica direito antidumping definitivo às importações brasileiras de fios de viscose (NCM ), originárias da Áustria, Índia, Indonésia, República Popular da China, Tailândia e Taipei Chinês. A empresa PT Bitratex Industries, da Indonésia, está excluída da aplicação da medida antidumping definitiva às importações de fios de viscose, pois não foi encontrada a existência de prática de dumping (Resolução CAMEX n 56, de 05 de agosto de 2010) Definição dos procedimentos para a extensão das medidas antidumping Disciplina a extensão de medidas antidumping e compensatórias de que trata o art. 10- A da Lei nº 9.019, de 30 de março de 1995 (o art. 10-A foi incluído pela Lei no , de 25 de setembro de 2008). A extensão das medidas tem por finalidade assegurar efetividade das ações de defesa comercial, caso sejam constatadas práticas elisivas em importações de produtos para o Brasil (Resolução CAMEX n 63, de 17 de agosto de 2010) Investigação para averiguação de existência de dumping Siderurgia Inicia investigação para averiguar a existência de dumping nas exportações da Coréia do Sul, Espanha, México, Romênia, Rússia, Taiwan e Turquia para o Brasil de laminados planos de baixo carbono e baixa liga provenientes de lingotamento convencional ou contínuo, podendo ser processados através de laminação convencional ou controlada e tratamento térmico, de espessura igual ou superior a 4,75mm, podendo variar em função da resistência, e largura igual ou superior a 600mm, independentemente do comprimento, comumente classificados nos itens e da NCM. A investigação busca evidências de dano à indústria doméstica (Circular SECEX nº 37, de 24 de agosto de 2010) Prorrogação do Direito Antidumping Definitivo Agroindustrial Prorrogação do direito antidumping definitivo, por um prazo de até cinco anos, aplicado às importações brasileiras de sacos de juta (NCM ), originários de Bangladesh e Índia (Resolução CAMEX n 66, 02 de setembro de 2010) Atualização dos preços de referência para cálculo de Direito Antidumping Plásticos Atualiza os preços de referência para fins de cálculo de direito antidumping, aplicado nas importações brasileiras de PVC-S (NCM ), originárias dos Estados Unidos da América e do México (Circular SECEX n 39, de 1 de setembro de 2010). 130

131 4. Medidas para Estímulo ao Desenvolvimento de Micro e Pequenas Empresas 4.1 Medidas Regulatórias Aperfeiçoamentos da Lei Geral das Micro e Pequenas Empresas (MPEs) a) Sancionada Lei Complementar n 128/2008, em 19 de dezembro de 2008, que altera a Lei Complementar 123, de 14 de dezembro de 2006 (Lei Geral do Simples) e institui: a Sociedade de Propósito Específico as Micro e Pequenas Empresas optantes pelo Simples Nacional poderão realizar negócios de compra e venda, no mercado interno e externo, por meio da sociedade de propósito específico (art. 56); e a figura de Micro Empreendedor Individual, ou seja: aquele que exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou circulação de bens ou serviços (art. 18-A). o direito às empresas e àquelas a elas equiparadas pela legislação tributária não optantes pelo Simples Nacional de crédito correspondente ao ICMS incidente sobre as aquisições de mercadorias de microempresa ou empresa de pequeno porte optante pelo Simples Nacional, desde que destinadas à comercialização ou industrialização e observado, como limite, o ICMS efetivamente devido pelas optantes pelo Simples Nacional em relação a essas aquisições (art. 23, 1º, 2º e 5º). b) Edição da instrução normativa nº 211, de 28 de novembro de 2008, do IBAMA em cumprimento ao artigo 55, da Lei Complementar nº 123/2006, que institui, para micro e pequenos empresários, a fiscalização orientadora no que se refere às atividades ambientais que por sua natureza não comportem grau de risco compatível com esse procedimento. c) Assinado protocolo de intenções entre MDIC e Ministério da Justiça, em 10 de julho de 2008, para a ampliação do acesso à justiça por parte das MPEs (arts. 73, 74 e 75 da LC 123/2006), à conciliação prévia, mediação, arbitragem e protesto de títulos, serviços notariais, cartoriais e juizados especiais. d) Publicada Portaria nº 2 do Conselho Nacional das Instituições de Mediação e Arbitragem (CONIMA), assinada em 10 de julho 2008, recomendando tratamento favorecido e diferenciado às MPEs, conforme prevê o art. 75 da LC n 123/2006. e) Publicada a Portaria n 407, de 9 de julho 2008, do MCT, para regulamentação dos artigos 64 a 67, da Lei Complementar nº 123/2006, que tratam do estímulo à inovação. A Portaria estabelece que no mínimo 20% do total de recursos aplicados pelas esferas de governo e agências de fomento em pesquisas, desenvolvimento e capacitação tecnológica deverão ser destinados a programas de inovação para MPEs. f) Instalação de dez Fóruns Regionais Instalados Fóruns de MPEs nos Estados de AL, AP, MT, MG, PI, PR, PE, DF, SC e SE com o objetivo de aumentar a representatividade 131

132 do setor de MPEs e promover a cumprimento da Lei Complementar nº 123/2006 nos Estados e Municípios, conforme previsto em seu artigo 76. g) Sensibilização e orientação de mais de 5 mil Cartórios de Protesto de Títulos A partir de 12 de outubro de 2008, para observância e cumprimento do artigo 73, I, da Lei Complementar nº 123/2006 (auto-aplicável), objetivando a não incidência, sobre os emolumentos do tabelião, de quaisquer acréscimos a título de taxas e fundos de custeio, nos casos de protesto de títulos, quando o devedor for ME ou EPP (MDIC/MJ). h) Regulamentação da constituição do Consórcio Simples 30 Regulamentada a constituição do Consórcio Simples por microempresas e empresas de pequeno porte optantes pelo SIMPLES NACIONAL (Decreto 6.451, de 12 de maio de 2008, que regulamenta o artigo 56 da Lei Complementar 123). i) Estímulo à inovação Estabelecimento de procedimentos para o cumprimento dos artigos 66 e 67 da Lei Complementar nº 123/2006, que trata do estímulo à inovação (Portaria MCT nº 407, de 9 de julho de 2008). A lei determina que no mínimo 20% do total de recursos aplicados pelos governos (federal, estadual e municipal) e agências de fomento em pesquisas, desenvolvimento e capacitação tecnológica deverão ser destinados a programas de inovação para microempresas e empresas de pequeno porte. O MCT está consolidando os dados do governo federal relativos ao exercício de Publicação da Portaria n 436, de 10 de dezembro de 2007, do INMETRO definindo as atividades e situações cujo grau de risco seja considerado alto para as MPEs Define que na fiscalização metrológica de produtos pré-medidos nas microempresas e empresas de pequeno porte, quando constatadas diferenças de peso, de volume, de unidades e dimensão, fora das tolerâncias legais, seja nos critérios individual e/ou da média; quando verificada dupla indicação quantitativa; erro no espaço vazio devido na embalagem; anexação de brinde de forma irregular; ausência de indicação do peso da embalagem, quando necessário, ou peso superior ao declarado; falta ou ilegibilidade da tara em embalagens de GLP; indicação adjetiva à quantidade ou de produto sem indicação quantitativa, não será necessária a dupla visita para a lavratura de autos de infração Publicação da Portaria n 170, de 31 de agosto de 2009, do MDIC aprovando o Regimento Interno do Fórum Permanente das MPEs Aprova o Regimento Interno do Fórum que tem as seguintes atribuições: articular e promover a regulamentação necessária ao cumprimento dos aspectos não tributários do Estatuto Nacional da Microempresa e da Empresa de Pequeno Porte; 30 Esta medida também está presente na macrometa de exportações. 132

133 acompanhar a implementação das políticas governamentais de apoio e fomento às MPEs; articular os diversos atores (públicos e privados) que atuem no segmento de MPEs; acompanhar o desenvolvimento e a implementação das ações de governo voltadas para as MPEs; promover a harmonização dos diversos programas de apoio às MPEs; apoiar a criação dos Fóruns Regionais das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte nos Estados. O Fórum Permanente das MPEs será composto pelas entidades de apoio e representação nacional do segmento de MPEs, órgãos governamentais competentes, Fóruns Regionais das MPEs, SEBRAE, e pela Frente Parlamentar Mista de Apoio às MPEs Transferência de dados cadastrais referentes às inscrições do MEI A Resolução regulamenta a transferência de dados cadastrais referentes às inscrições do Microempreendedor Individual - MEI à entidades representadas no Comitê para Gestão da Rede Nacional para Simplificação do Registro e da Legalização de Empresas e Negócios CGSIM e seus Grupos de Trabalho e às Instituições Financeiras. O encaminhamento dos dados cadastrais está sujeito ao uso exclusivo das informações em atividades relacionadas à concessão de linhas diferenciadas e favorecidas de crédito e de serviços destinados ao Microempreendedor Individual, sendo vedada a sua utilização para outras finalidades (Resolução CGSIM/SCS/MDIC nº 18, de 09 de abril de 2010). 133

134 4.2 Medidas de Financiamento Apoio às MPEs 31 a) Linha de Crédito Convencional entre o BNDES e o Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) Disponibilização de US$ 1 bilhão suplementares para financiamento de projetos de investimento de MPEs. b) Fundo de Garantia à Exportação FGE 32 Acesso aos recursos do FGE por parte de MPEs que possuam, concomitantemente, faturamento bruto anual de até R$ 60 milhões e exportações anuais de até US$ 1 milhão, ambos relativos ao exercício anterior ao da apresentação da proposta de operação, para financiamento da produção na fase pré-embarque bem como na fase pós-embarque, suprindo a falta de crédito decorrente da crise internacional e garantindo a inserção desse segmento no mercado mundial (Lei , de 25 de setembro de 2008, regulamentada pela Resolução CAMEX 70, 4 novembro de 2008). Obs: pendente a conclusão da apólice de seguro para a operacionalização dessas operações. c) Cartão BNDES 33. Aprovada a inclusão dentre os itens financiáveis de bens, inclusive máquinas e equipamentos, importados ou de baixos índices de nacionalização (índice de nacionalização variando de 0 a 60%), em setores específicos sempre condicionado à lista de Ex -Tarifário. Aumento do limite de crédito por cartão de R$ 500 mil para R$ 1 milhão em dezembro de 2009 (em março de 2009 o limite já havia sido ampliado de R$ 250 mil para R$ 500 mil). Redução dos juros cobrados nos financiamentos de 1,13% para 1% ao mês e ampliação do prazo de amortização de 36 meses para 48 meses. Autorização para o uso do Cartão BNDES para a compra de resinas (transformados plásticos) tanto de produtores quanto de distribuidores. Inclusão de novos serviços para o apoio à inovação. O financiamento pelo Cartão BNDES pode ser utilizado como contrapartida para programas MCT/FINEP. 31 Esta medida está presente também na macrometa de exportações. 32 Esta medida está presente também na macrometa de exportações. 33 Esta medida está presente também na macrometa de inovação. 134

135 Itens financiáveis:» extensão tecnológica;» técnico-especializados em eficiência energética e impacto ambiental;» prototipagem / Experimento;» design, Ergonomia e Modelagem de produto;» avaliação e implementação da qualidade de produto e processo de software;» desenvolvimento de embalagens;» aquisição e transferência de tecnologia (contratos averbados no INPI);» avaliação de viabilidade e pedido de registro de propriedade intelectual; e» 20 Institutos Tecnológicos já credenciados. d) Concessão de Seguro de Crédito nas fases pré e pós-embarque 34 MPMEs Elaboração de regulamentação para a concessão de Seguro de Crédito nas fases pré e pós-embarque para exportadoras com até R$ 60 milhões em faturamento Aproveitamento das potencialidades regionais Prorrogação, pelo BNDES, do prazo de vigência para até 31 de dezembro de 2009 do Programa de Apoio ao Fortalecimento da Capacidade de Geração de Emprego e Renda-PROGEREN. Este programa apóia o desenvolvimento das MPEs organizadas em aglomerações produtivas. Empenhados recursos do PEIEx, Orçamento Geral da União de 2008, para preparar as empresas para inserção no mercado internacional, mediante a capacitação empresarial no uso de técnicas e métodos gerenciais e tecnológicas voltados à sua modernização (MDIC/APEX/IEL). O potencial de atendimento é de, aproximadamente, mil empresas de micro, pequeno e médio porte. Foram definidos os APL de: confecções da Região Metropolitana de Fortaleza (CE); de tecnologia da informação, transformação de plásticos, confecções, móveis, cosméticos, automotivo, e rochas ornamentais, no Estado da Bahia; de tecnologias da informação e comunicação em Blumenau-SC; de couro e calçados de Nova Serrana/MG e de tecnologia da informação de Recife/PE Fundo Mercosul de Garantias a MPEs Em 2008, o Governo Federal, em conjunto com órgãos de governos sul-americanos, trabalhou na elaboração do Estatuto que cria o Fundo Mercosul de Garantias a Micro, Pequenas e Médias Empresas. O Fundo servirá como base para a concessão de garantias a empresas envolvidas em ações de integração produtiva entre os Países do Mercosul, viabilizando o acesso de pequenas empresas ao crédito bancário e promovendo uma maior integração econômica da região Estímulo a Criação das Sociedades de Garantia de Crédito 34 Esta medida está presente também na macrometa de exportações. 135

136 Publicação de Edital, pelo SEBRAE, em maio de 2008, para seleção pública de propostas de apoio a projetos de constituição de Sociedades de Garantia de Crédito para micro e pequenas empresas. Até dezembro de 2008, foram aprovadas 14 cartas consultas. Realização, em Salvador, em outubro de 2008, do Seminário Internacional Sociedades de Garantia de Crédito e o Sistema Nacional de Garantia de Crédito e do XIII Fórum Ibero-Americano de Sistemas de Garantia de Crédito, juntamente com a Rede Ibero-Americana de Garantia (REGAR), para discussão de políticas, diretrizes e ferramentas de acesso ao crédito Redução do spread bancário nas operações contratadas com recursos do FAT Redução de 24% no spread bancário atual nas operações contratadas com recursos do FAT, que são alocados em depósitos especiais de instituições financeiras oficiais federais no âmbito do Programa de Geração de Emprego e Renda (PROGER). O spread mensal médio passou de 0,88% a.m para 0,67% a.m, correspondendo a uma redução do spread acumulado no ano de 11,12% a.a para 8,44% a.a (Resolução CODEFAT nº 610, de 7 de julho de 2009). 136

137 4.3 Outras Medidas Pesquisa para identificar as principais demandas das MPEs Em dezembro de 2008, a pesquisa junto aos Juizados Especiais foi contratada pelo SEBRAE. Este estudo subsidiará ações a serem desenvolvidas em 2009/2010 para a divulgação das informações relacionadas à conciliação prévia, mediação e arbitragem Seleção Pública de Propostas de Apoio a Projetos de Constituição de Sociedades de Garantias de Créditos para MPEs Publicado Edital do SEBRAE, em maio de Até dezembro de 2008 foram aprovadas 14 cartas consultas Capacitação de 200 Gestores Públicos e 100 Entidades de Representação de MPEs em Compras Governamentais Assinado Protocolo de Intenções entre MDIC e MP (Decreto nº 6.204, de 5 de setembro de 2007). Foram capacitados 369 gestores públicos e empresários em Instrumentos de Facilitação de Acesso para as MPEs às principais linhas de Capital de Giro do BB para o Segmento Lançado, pelo Banco do Brasil, em 25 de setembro de 2008, o BB Giro Empresa Flex e BB Giro Rápido: liberação de crédito diretamente no portal de licitações eletrônicas do Banco do Brasil; solicitação de reavaliação do valor do empréstimo pelo portal Licitações-e ; e solicitação de financiamento pelo portal de Licitações-e Convênios para Atendimento a MPEs No âmbito da APEX-Brasil, foram assinados, até novembro de 2008, oito convênios para atendimento a, aproximadamente, 5 mil MPEs; contempladas em 19 Núcleos Operacionais (NOs) do PEIEx: seis Núcleos em Minas Gerais, quatro na Bahia, três no Paraná, um no Ceará e cinco no Rio Grande do Sul. Firmados, pelo MDIC, no final de dezembro de 2008, cinco convênios para atendimento a, aproximadamente, mil MPEs, contempladas em cinco Núcleos Operacionais: CE, BA, SC, MG, e PE Projetos Estaduais de Apoio à Internacionalização de MPEs Implantados nos Estados de SP, DF, BA, AL, PB, CE, RO e AC três projetos estaduais de apoio à internacionalização de MPEs: a) Projeto de Apoio à Internacionalização de MPEs Capixabas; e b) Projeto de Apoio à Internacionalização de MPEs do Estado do Rio 137

138 de Janeiro integrantes da Cadeia Produtiva de Petróleo, Gás e Energia e c) Projeto de Internacionalização das MPEs do Ceará Acordo de Cooperação com o International Trade Center, da OMC Estabelecido, em outubro de 2008, acordo para implantação de sistema de informações de mercado para apoiar a internacionalização de MPEs brasileiras Projeto Mercado de Fronteira Brasil-Peru Implantado, em 2008, o projeto contendo ações de prospecção de mercado, capacitação, cooperação internacional e promoção comercial. O projeto está atendendo 22 empresas de Mato Grosso, Rondônia e Acre, dos setores de confecções, móveis e alimentos Acordos de Cooperação para Implantação da Rede CICEX Estabelecidos, em 2008, dois acordos de cooperação para implantação da Rede CICEX (Centros de Informações de Comércio Exterior) nos Estados de Minas Gerais e Paraná Acordos de Cooperação para Implementação do programa Primeira Exportação Em 2008 foram estabelecidos três acordos de cooperação para implementação do programa Primeira Exportação em RN, ES e GO Sistema Brasileiro de Tecnologia (SIBRATEC) MCT No âmbito do SIBRATEC, houve: lançamento de Edital MCT/FINEP Serviços Tecnológicos SIBRATEC 01/2008 para estruturar 15 Redes Temáticas de Serviços Tecnológicos. O resultado da seleção das instituições foi divulgado em 30 de setembro de 2008; e lançamento de Edital MCT/FINEP Redes de Extensão Tecnológica SIBRATEC 03/2008 para Estruturar 15 Redes Estaduais de Extensão Tecnológica para promoção de assistência ao processo de inovação das MPEs. O resultado final foi divulgado em 22 de novembro de Realização de duas pesquisas de mercados e em andamento mais outras 20 pesquisas, com foco no mercado interno, de grupos de microempresas e empresas de pequeno e médio porte, preferencialmente, organizadas em APL Pesquisas buscando identificar oportunidades de mercado e orientar as empresas quanto aos segmentos de mercado consumidor, canais de distribuição e fornecedores. Com as duas pesquisas já realizadas foram beneficiados 11 APLs de Confecções (Distrito Federal e Estado do Mato Grosso). As 20 pesquisas em andamento beneficiarão mais 21 APLs (Madeira e Móveis de Ubá, Ipirá e Salvador; Confecção de 138

139 São João Nepomuceno; Fundição de Divinópolis; Cachaça de Araçuaí; Cosméticos de Salvador; Artefatos de Couro e outros 13 a serem definidos) Inclusão no currículo escolar da matéria empreendedorismo Criação de Grupo de Trabalho, no âmbito do Fórum Nacional de MPEs, para discutir a inclusão da matéria empreendedorismo nos três níveis de ensino com o objetivo de estimular e direcionar a capacidade empreendedora nata do brasileiro para geração de negócios por oportunidade Internacionalização das Micro e Pequenas Empresas Lançamento, em 1º de outubro de 2008, pelo SEBRAE e parceiros (APEX-Brasil, BB, MDIC, CNI, ABDI, CNC e ITC), do Programa de Internacionalização das Micro e Pequenas Empresas. Até 31 de março, o Programa de Internacionalização das Micro e Pequenas Empresas apoiou 6,2 mil empresas, de diversos setores e estados, e tem a meta de incluir mais 1,2 mil MPEs na base das exportadoras brasileiras até dezembro de Inovação nas Micro e Pequenas Empresas O SEBRAE estruturou um programa de Inovação nas MPEs que contempla quatro fases de apoio: sensibilização e mobilização de empresários: a) criação de espaço virtual específico no portal do SEBRAE ( direcionado para prover informações e casos de sucesso em inovação; b) distribuição de cartilha informativa para 100 mil MPEs atendidas em projetos coletivos em todo o Brasil;c) produção de 10 programas de TV em parceria com a Globo e Canal Futura e veiculados no Programa Globo Ciência; e d) produção de 120 programas de rádio contendo orientações sobre inovação, que serão veiculados em 570 emissoras de todo o Brasil a partir de maio de capacitação em gestão da inovação: a) desenvolvimento de curso presencial e a distância para serem aplicados em 10 mil MPEs em 2009; b) parceria com o IEL/CNI para realização de cursos de gestão da inovação para 5 mil empresas em extensão porta-a-porta: capacitação de Agentes Locais de Inovação que passarão a acompanhar diretamente 18,8 mil MPEs em 2009 e 30 mil MPEs em A extensão é realizada de forma contínua durante dois anos, com visitas periódicas às empresas. O objetivo é orientar e apoiar diretamente às MPEs para que inovem; e apoio direto as MPEs; a) criação do bônus inovação através do qual o SEBRAE irá apoiar diretamente às MPEs na implantação de soluções básicas de inovação; b) apoio às MPEs para que elaborem projetos que acessem recursos públicos dos diversos Editais colocados à disposição das empresas. 139

140 Regulamentação de consórcios de MPEs 35 Regulamentação da criação de consórcios de MPEs, optantes pelo SIMPLES NACIONAL, previsto na da Lei complementar 123/2006. Entre as possibilidades previstas está a criação de um consórcio exclusivamente de exportação de bens e serviços para empresas desse porte, reduzindo os custos individuais por empresa do processo de exportação (Decreto 6.451, 12 de maio de 2008) Aumento da base exportadora (MDIC) 36 a) Projeto Extensão Industrial Exportadora (PEIEX) Assinados oito convênios para constituição de 19 Núcleos Operacionais do projeto seis em Minas Gerais, quatro na Bahia, três no Paraná, um no Ceará e cinco no Rio Grande do Sul. Firmados cinco convênios para atendimento a mil MPEs exportadoras ligadas aos Núcleos Operacionais do Ceará, Bahia, Santa Catarina, Minas Gerais e Pernambuco. Em 2008, a APEX-Brasil implantou 25 núcleos com mais de 200 técnicos distribuídos em oito Estados brasileiros e Distrito Federal, proporcionando o atendimento em mais de 5 mil empresas até o final do ano de b) Primeira Exportação Criação de estruturas estaduais para atendimento das empresas mediante estabelecimento de Acordos de Cooperação para implantação do Programa nos Estados do RN, GO e ES. Está em andamento nos Estados do RJ, CE, MG e DF. Aperfeiçoamento do sistema integrado de gestão: cadastramento de todos os agentes e membros do comitê gestor nos Estados do RN, GO e ES. Inclusão da área de documentos (onde serão arquivados os relatórios de cada empresa), inclusão de novos relatórios, alteração da ficha de informações gerenciais, inclusão da funcionalidade de alteração de senha, tela de gerenciamento dos Agentes e alterações ma estrutura da ficha de acompanhamento Implementação do Programa de Metrologia e Qualidade Industrial para MPEs Desenvolvimento do Programa a partir do fornecimento de serviços de avaliação da conformidade, metrologia e informação tecnológica e da criação do Sistema Alerta Exportador Programa de Subvenção à Pesquisa em Microempresas e Empresas de Pequeno Porte do Norte, Nordeste e Centro-Oeste (Pappe Integração FINEP) Lançado em dezembro de 2009, o programa é uma iniciativa de fomento à inovação nas regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste. O foco nessas regiões tem por base a garantia de que 30% dos recursos do FNDCT sejam destinados à estas regiões. Essa 35 Esta medida está presente na macrometa de exportações. 36 Esta medida está presente na macrometa de exportações. 140

141 iniciativa reflete o intuito da FINEP e do MCT em incluir todas as MPEs brasileiras no mapa de inovação, já que muitas das iniciativas se concentram nas regiões Sul e Sudeste. A opção pela proximidade dos parceiros operadores vai garantir capilaridade ao Pappe. Os parceiros poderão operar entre R$ 1 milhão e R$ 2 milhões, sem necessidade de contrapartida estadual. Cada empresa contemplada (com faturamento de até R$ 2,4 milhões por ano) vai receber no mínimo R$100 mil e, no máximo, R$ 400 mil, dependendo do porte e características dos projetos. Os recursos serão aplicados no desenvolvimento de novos produtos, serviços e processos que agreguem valor aos negócios e ampliem seus diferenciais competitivos. A FINEP divulgou no início de junho de 2010 o resultado do Pappe Integração: as 18 empresas que se inscreveram para operar o programa foram aprovadas. Serão cerca de R$ 90 milhões em recursos não reembolsáveis da subvenção econômica para apoiar em torno de 500 empreendimentos. Puderam se candidatar à parceria Fundações de Amparo à Pesquisa dos Estados, Secretarias Estaduais de C&T ou Entidades sem fins lucrativos indicadas pelas Secretarias. São essas instituições que irão gerenciar os recursos localmente, transferindo-os às empresas beneficiadas. 141

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