Sociedades Profissionais ou Empresárias? Um dilema do ISS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Sociedades Profissionais ou Empresárias? Um dilema do ISS"

Transcrição

1 Sociedades Profissionais ou Empresárias? Um dilema do ISS Pelo fato de a Justiça ter entendido que o 3º do art. 9º do Decreto-lei n. 406/68 continua em vigor, diversas questões são discutidas atualmente sobre o conceito de Sociedades Profissionais, em função das normas previstas na Lei n /02 (Código Civil), relativas às distinções de Sociedades, a lembrar que na época do aludido decreto-lei ainda não vigorava a atual codificação de Direito Civil. Tanto os contribuintes quanto os setores fiscais dos Municípios ainda têm dúvidas de como identificar pessoas jurídicas empresárias ou não empresárias, até mesmo nos ajustes das cláusulas contratuais e onde registrá-las, se no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas ou na Junta Comercial. E a matéria se releva em vista do regime especial de cálculo do ISS das sociedades profissionais, que adota, em geral, um valor fixo por profissional, desconsiderando a receita bruta como base de cálculo do imposto. Há, assim, um beneficio fiscal a que tem direito às sociedades profissionais, mas, muitas vezes não obtido por razões puramente formais, e não pelo exame factual da verdadeira natureza de suas atividades, tudo em decorrência desta confusa distinção de sociedades empresárias e não empresárias. Vamos tentar neste artigo estabelecer um caminho de busca para tais definições, ou, pelo menos, colocar o assunto em discussão, por sua importância no mundo do Direito e da justiça fiscal, regras que devem nortear as decisões sobre o enquadramento correto das pessoas jurídicas que atuam realmente como sociedades de profissionais. De início, o aspecto relevante e essencial do conceito de empresa. Conceito de empresa O Código Civil não define empresa, mas identifica os elementos que a compõem, ou seja: o empresário, a sociedade empresária e o estabelecimento. De tal combinação diz-se empresa o exercício habitual de negócios que visem produzir ou circular bens ou serviços, com resultado econômico, por meio de uma organização ou estrutura estável. Deste modo, pode-se conceituar empresa como uma atividade cujo interesse essencial é obter lucros por meio de bens ou serviços ofertados ao mercado mediante a organização dos elementos de produção, quais sejam, a força de trabalho, matéria-prima, capital e tecnologia, esta última entendida como o conjunto de bens materiais (equipamentos, máquinas, veículos) e imateriais (patentes, softwares, know-how).

2 Segundo Asquini 1, uma empresa pode ser distinguida por quatro perfis: subjetivo, funcional, objetivo (ou patrimonial) e corporativo. Pelo perfil subjetivo a empresa é vista na figura do empresário, aquela pessoa (física ou jurídica) que organiza a produção ou circulação de bens ou serviços, e que se identifica com a própria empresa. O empresário especializa sua função através de uma atividade em série, organizada e duradoura, assumindo riscos e objetivando lucro. Pelo perfil funcional, a própria atividade se identifica com a empresa, por um conjunto de atos racionais e em série, organizados com vistas à produção ou circulação de bens ou serviços. Diz Asquini: Em razão de a empresa econômica ser uma organização produtiva que opera por definição, no tempo, guiada pela atividade do empresário, é que, sob o ponto de vista funcional ou dinâmico, a empresa aparece como aquela força em movimento que é a atividade empresarial dirigida para um determinado escopo produtivo. Pelo perfil objetivo ou patrimonial, a empresa corresponde ao patrimônio, ao estabelecimento, que a identifica com o local em que a atividade econômica é explorada. Aparta-se do patrimônio particular do empresário aqueles bens identificadores do fenômeno econômico da empresa. E pelo perfil corporativo, a empresa é considerada uma instituição, na medida em que reúne pessoas com propósitos comuns. Tais pessoas (empresário, dirigentes, funcionários, operários) formam um núcleo social organizado, para consecução de um fim econômico comum. Essa visão de empresa proposta por Asquini é elogiada na doutrina. Todavia, dos quatro perfis delineados pelo mestre italiano, possível dizer que, atualmente, apenas o funcional corresponde a um conceito jurídico próprio, desconsiderando-se os perfis, subjetivo, objetivo e corporativo. Na verdade, o perfil subjetivo nada mais é do que a definição do sujeito de direito, isto é, do próprio empresário; o perfil objetivo é a definição de estabelecimento; e o perfil corporativo não mais serve para conceituar empresa, pois a ideia de união de propósitos entre patrões e empregados não se fundamenta juridicamente. Ao definir empresário, diz o art. 966, caput, do Código Civil: Art Considera-se empresário quem exerce profissionalmente atividade econômica organizada para a produção ou a circulação de bens ou serviços. Deste conceito legal de empresário, permite-se extrair o de empresa, pois, por evidência, são destacadas na definição de empresa as noções de a) atividade econômica; b) organizada; e c) para produção ou circulação de bens ou serviços. 1 Alberto Asquini Perfis da Empresa. Tradução de Fábio Konder Comparato publicada na Revista de Direito Mercantil vol. 104, outubro-dezembro de 1996, págs. 109/126.

3 Temos, então, uma primeira característica de empresa: ser uma atividade econômica. Atividade econômica no sentido de gerar lucro para quem a explora. Ou, atividade referente à criação de riquezas, bens ou serviços. A propósito, explicou Sylvio Marcondes: 2 A economicidade da atividade está na criação de riquezas; de modo que aquele que profissionalmente exerce qualquer atividade que não seja econômica ou não seja atividade de produção de riquezas, não é empresário. Mas, o referido autor faz um comentário importantíssimo para elucidar a questão: Há pessoas que exercem profissionalmente uma atividade criadora de bens ou de serviços, mas não devem e não podem ser consideradas empresários referimo-nos às pessoas que exercem profissão intelectual (...) mas nessa atividade profissional, exercida por essas pessoas, falta aquele elemento de organização dos fatores de produção; porque na prestação desse serviço ou na criação desse bem, os fatores de produção, ou a coordenação de fatores, é meramente acidental: o esforço criador se implanta na própria mente do autor, que cria o bem ou o serviço. Portanto, não podem embora sejam profissionais e produzam bens ou serviços ser considerados empresários. A não ser que, organizando-se em empresa, assumam a veste de empresários. Parece um exemplo bem claro a posição do médico, o qual, quando opera, ou faz diagnóstico, ou dá a terapêutica, está prestando um serviço resultante de sua atividade intelectual, e por isso não é empresário. Entretanto, se ele organiza fatores de produção, isto é, une capital, trabalho de outros médicos, enfermeiros, ajudantes etc., e se utiliza de imóvel e equipamentos para a instalação de um hospital, seja pessoa física, seja pessoa jurídica, será considerado empresário, porque está, realmente, organizando os fatores da produção, para produzir serviços. A segunda característica de empresa é de ser atividade organizada. Atividade organizada no sentido de uma articulação que envolva os fatores de produção, capital, mão-de-obra, insumos e tecnologia. Pois é a conjugação desses fatores que constitui uma atividade considerada organizada. Rubens Requião 3 explica: O empresário assim organiza a sua atividade, coordenando os seus bens (capital) com o trabalho aliciado de outrem. Eis a organização. Mas essa organização, em si, o que é? Constitui apenas um complexo de bens e um conjunto de pessoal inativo. Esses elementos bens e pessoal não se juntam por si; é necessário que sobre eles, devidamente organizados, atue o 2 Questões de Direito Mercantil. São Paulo, Saraiva, 1977, pp 7/8. Este autor foi o redator do Livro II do projeto do Código Civil atual. 3 Curso de Direito Comercial. São Paulo, Saraiva, 1991, vol. 1, 20ª edição.

4 empresário, dinamizando a organização, imprimindo-lhes atividade que levará à produção. Tanto o capital do empresário como o pessoal que irá trabalhar nada mais são isoladamente do que bens e pessoas. A empresa somente nasce quando se inicia a atividade sob a orientação do empresário. Dessa explicação surge nítida a idéia de que a empresa é essa organização dos fatores de produção exercida, posta a funcionar, pelo empresário. Desaparecendo o exercício da atividade organizada do empresário, desaparece, ipso facto, a empresa. Fábio Ulhoa Coelho 4 ilustra a matéria: Assim, não é empresário quem explora atividade de produção ou circulação de bens ou serviços sem alguns desses fatores de produção. O comerciante de perfumes que leva ele mesmo, à sacola, os produtos até os locais de trabalho ou residência dos potenciais consumidores explora atividade de circulação de bens, fá-lo com intuito de lucro, habitualidade e em nome próprio, mas não é empresário, porque em seu mister não contrata empregado, não organiza mãode-obra. O feirante que desenvolve seu negócio valendo-se apenas das forças de seu próprio trabalho e de familiares (esposa, filhos, irmãos) e alguns poucos empregados, também não é empresário porque não organiza uma unidade impessoal de desenvolvimento de atividade econômica. O técnico em informática que instala programas e provê a manutenção de hardware atendendo aos clientes em seus próprios escritórios ou casa, o professor de inglês que traduz documentos para o português contratado por alguns alunos ou conhecidos deste, a massagista que atende a domicílio e milhares de outros prestadores de serviço que, de telefone celular em punho, rodam a cidade não podem ser considerados empresários, embora desenvolvam atividade econômica. Eles não são empresários porque não desenvolvem suas atividades empresarialmente, não o fazem mediante a organização dos fatores de produção. Observa-se, assim, um equivoco gritante que se comete usualmente 5 : o fato de apenas objetivar lucro não é o único fator a identificar a atividade como empresária. De certa forma, um erro diferenciar remuneração de lucro como o único aspecto a distinguir empresário do não-empresário. Ora, a finalidade lucrativa sempre existe, inclusive no exercício profissional, não importa a maneira de calculá-lo, formal ou informalmente. Identifica-se como empresa o exercício de uma atividade econômica (com propósito de gerar lucro), mas que seja também organizada (estruturada mediante adoção dos fatores de produção). A combinação dessas duas características é essencial para definir uma atividade como empresária. O objetivo de lucrar, isoladamente, não identifica o empresário. 4 Parecer Direito de Empresa e Sociedade Simples, FONTE: Instituto de Registro de Títulos e Documentos e de Pessoas Jurídicas do Brasil ( 5 Este equívoco eu já o cometi em alguns artigos e comentários anteriores.

5 Destaca-se, também, o fato de que é totalmente indiferente o ramo jurídico da atividade. O que importa é a forma em que a atividade é explorada, ou seja, a forma empresarial. Atividades não empresariais O Código Civil prevê quatro atividades não-empresariais, cujos responsáveis não são empresários e, assim, não podem, por exemplo, impetrar concordata, nem falir. Vamos identificá-las: A primeira atividade econômica não-empresarial é aquela explorada por quem não se enquadra no conceito legal de empresário, isto é, aquele que presta serviços ou comercializa mercadorias diretamente, mesmo que o faça com habitualidade e com intuito de lucro, mas não organizado como empresa. Um ambulante porta a porta, uma manicura que atende nas residências dos clientes, um relojoeiro que conserta relógios em sua casa, são vários os exemplos de atividades econômicas não-empresariais. A segunda atividade econômica não-empresarial é a do produtor rural, quando não registrado como empresa na Junta Comercial (art. 971 do CC). Caso a atividade econômica rural requerer inscrição no registro de empresas (Junta Comercial), esta passa a ser considerada empresa. Diferencia-se, assim, uma empresa que exerce atividades de agropecuária, de um produtor rural familiar. Caso este produtor constitua uma sociedade, ela terá a natureza de sociedade simples e não empresária. A terceira são as cooperativas. Conforme estabelece o parágrafo único do art. 982 do CC, as cooperativas serão sempre sociedades simples. E deixamos por último a atividade de maior relevância ao tema deste artigo. São as atividades dos profissionais intelectuais. Diz o parágrafo único do art. 966: Parágrafo único. Não se considera empresário quem exerce profissão intelectual, de natureza científica, literária ou artística, ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores, salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. De início, vale observar a locução ainda com o concurso de auxiliares ou colaboradores. O legislador teve o cuidado de assinalar que o simples fato de o profissional contar com o concurso de auxiliares ou colaboradores não caracterizaria como constituídos os fatores de produção, sendo a mão-de-obra apenas um deles. Estariam ainda ausentes o capital, insumos e tecnologia. Como regra geral, os serviços de profissionais liberais são intrinsecamente ligados à própria pessoa do prestador e independe da estrutura organizada para dar-lhe suporte. A observar que a atividade do profissional liberal não

6 compreende um complexo produtivo que atua em cadeia, pois se exaure a cada serviço prestado, retomando-se o processo a partir de outro serviço a prestar. E a cada serviço a presença do prestador é indispensável. Não retira, assim, do profissional intelectual sua característica não-empresária a presença de auxiliares ou colaboradores. O Contador pode ter um Técnico em Contabilidade que o auxilie; o Médico pode ter uma Enfermeira ao seu lado; um Engenheiro pode ter um Técnico Desenhista que desenhe o projeto; e assim por diante. Todavia, há uma exceção prevista no dispositivo legal citado, pela qual o profissional passa a se enquadrar no conceito de empresário - salvo se o exercício da profissão constituir elemento de empresa. Ou seja, quando o profissional passa a exercer atividades típicas de empresário, com a organização de fatores de produção, que venha a transformar suas atividades profissionais em atividades empresariais. O ilustre Professor Fábio Ulhoa Coelho dá um exemplo significativo: "Para compreender este conceito, convém partir de um exemplo. Imagine o médico pediatra recém-formado, atendendo seus primeiros clientes no consultório. Já contrata pelo menos uma secretária, mas se encontra na condição geral dos profissionais intelectuais: não é empresário, mesmo que conte com o auxílio de colaboradores. Nesta fase, os pais buscam seus serviços em razão, basicamente, de sua competência como médico. Imagine, porém, que, passando o tempo, este profissional amplie seu consultório, contratando, além de mais pessoal de apoio (secretária, atendente, copeira etc.), também enfermeiros e outros médicos. Não chama mais o local de atendimento de consultório, mas de clínica. Nesta fase de transição, os clientes ainda procuram aqueles serviços de medicina pediátrica, em razão da confiança que depositam no trabalho daquele médico, titular da clínica. Mas a clientela se amplia e já há, entre os pacientes, quem nunca foi atendido diretamente pelo titular, nem o conhece. Numa fase seguinte, cresce mais ainda aquela unidade de serviços. Não se chama mais clínica, e sim hospital pediátrico. Entre os muitos funcionários, além dos médicos, enfermeiros e atendentes, há contador, advogado, nutricionista, administrador hospitalar, seguranças, motoristas e outros. Ninguém mais procura os serviços ali oferecidos em razão do trabalho pessoal do médico que os organiza. Sua individualidade se perdeu na organização empresarial. Neste momento, aquele profissional intelectual tornou-se elemento de empresa. Mesmo que continue clinicando, sua maior contribuição para a prestação dos serviços naquele hospital pediátrico é a de organizador dos fatores de produção. Foge, então, da condição geral dos profissionais intelectuais e deve ser considerado, juridicamente, empresário" 6. 6 Manual de Direito Comercial, São Paulo, Saraiva, 2003, 14ª ed., p. 13).

7 Para fins de ISS, tal mudança é fundamental. Se, de início, o Médico era considerado Profissional Autônomo (e pagar ISS em valores fixos), o engrandecimento de suas atividades, a torná-lo empresário, faz com que o regime tributário se altera, passando o imposto a ser calculado pela receita bruta mensal. Será tratado como empresa, mesmo que mantenha sua condição de pessoa natural. Sociedades empresárias e sociedades simples A sociedade simples é uma novidade do Código Civil vigente. Cumpre duas diferentes funções: A) disponibiliza um tipo societário mais ágil e simples para aqueles que pretendam exercer conjuntamente uma atividade econômica de menor envergadura. Um tipo de sociedade mais adequado aos pequenos comércios, pequenos serviços ou para aqueles que não explorem suas atividades de forma empresarial. B) serve de modelo genérico para os demais tipos societários. Sua disciplina é aplicada também à sociedade em nome coletivo, comandita simples e, basicamente, à sociedade limitada. Ou seja, perfeitamente cabível a existência de uma sociedade limitada simples ou de uma sociedade limitada empresária. Deste modo, não é simplesmente pelo fato de a sociedade ser constituída como limitada, em que a responsabilidade de cada sócio é restrita ao valor de suas quotas, que já se pode defini-la como profissional ou empresária. Este é outro erro que se comete normalmente. A dizer, então, que todas as sociedades que não exerçam atividade empresarial serão do tipo sociedade simples. Mas, repita-se, isso não quer dizer que uma sociedade simples (portanto, não empresária) não possa ser de uma categoria de sociedades comuns às empresariais, tipo sociedade limitada, comandita simples e outras, exceto sociedades por ações. Dito isso, depreende-se os seguintes contornos conceituais: A Empresariais são as atividades econômicas organizadas como empresas, isto é, combina os quatro fatores de produção e confere à sua atividade uma organização específica. A estas, chama-se de empresas; B Não-empresariais são as atividades econômicas de exploração sem articulação dos fatores de produção. Contrata poucos empregados, não tem capital relevante, não adquire nem desenvolve tecnologias para uso próprio e não faz circular insumos. O capital de giro, normalmente, serve para suprir necessidades básicas de existência (luz, telefone, aluguel, água etc.).

8 Aspecto marcante para identificar a sociedade: as sociedades simples (portanto, profissionais) são registradas no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas, e não nas Juntas Comerciais (art do CC). As atividades empresariais são registradas nas Juntas Comerciais e não no Cartório de Registro Civil das Pessoas Jurídicas. Esta é uma regra que não pode ser esquecida. Deste modo, para classificar-se como simples, basta que a sociedade não explore seu objeto de forma empresarial. A concluir que uma sociedade de natureza empresarial não deveria ser constituída como sociedade simples. Se assim o fizer, e não se constituir regularmente como sociedade empresária, estará exposta às consequências da irregularidade, como, por exemplo, a perda da personalidade jurídica. É a mesma consequência que se manifesta, aliás, se a sociedade simples (de tipo limitada, por exemplo) levar a registro seus atos constitutivos na Junta Comercial (Fabio Ulhoa Coelho). Diz ainda Fábio Ulhoa Coelho: Deste modo, uma sociedade empresária registrada no Registro Civil das Pessoas Jurídicas deve ser tratada como uma sociedade irregular. Concretamente falando, ela não tem personalidade jurídica própria distinta da de seus sócios e estes respondem ilimitadamente pelas obrigações sociais (CC, art. 990). Outras conseqüências: elas não podem impetrar concordata (LF, art. 140) e, se tiverem sua falência decretada, ela será reputada ilícita (LF, art. 186, VI). Além do mais, ela não poderá usar em juízo seus livros e fichas contábeis para fazer prova em seu favor, porque faltará um dos requisitos extrínsecos que é a autenticação pelo órgão competente. Outro aspecto a destacar é o fato de que a lei não exige que conste do ato constitutivo da sociedade uma referência expressa à sua natureza simples ou empresária. No entanto, nada impede que o contrato social faça referência de que se trata de uma sociedade simples, desde que seja esta a realidade do fato. Seria, aliás, uma recomendável cautela dos Cartórios para não registrarem instrumentos constitutivos de atividades empresariais, levando em conta a própria declaração dos sócios de que se trata, efetivamente, de objeto não empresarial. Importante ressaltar que nem toda sociedade simples de profissão intelectual enquadra-se no conceito de sociedade uniprofissional, conforme estabelece o regime especial de cálculo do ISS. Uma sociedade simples pode ser constituída de sócios de profissões diferentes para prestar serviços comuns às duas atividades intelectuais (médico e enfermeiro; arquiteto e engenheiro), e nem por isso perde sua natureza não empresarial. No entanto, este assunto voltará a ser discutido. Sociedades Profissionais e Uniprofissionais

9 Ao tratarmos de sociedade estamos nos referindo às pessoas jurídicas de direito privado, conforme indicado no inciso II do art. 44 do Código Civil. E consoante os termos do art. 981 da codificação citada, celebram contrato de sociedade as pessoas que reciprocamente se obrigam a contribuir, com bens ou serviços, para o exercício de atividade econômica, e a partilha, entre si, dos resultados. A regra acima serve tanto para sociedades profissionais (uni ou multiprofissionais) quanto para sociedades empresárias. Assim, não há qualquer razão na afirmativa de que contrato de sociedade profissional não pode ter por objeto o lucro e sua forma de distribuição em dividendos. Esta é mais uma lenda urbana contada nos Municípios e que deve ser esquecida. Em termos essencialmente formais, o contrato social deve prever sua natureza, se profissional ou empresária. Abaixo, um exemplo de contrato de sociedade de uma empresa de auditoria e contabilidade:... resolvem constituir uma sociedade limitada empresária, mediante as seguintes cláusulas e condições: (...) Cláusula X. A sociedade tem por objeto a prestação dos seguintes serviços: I organização e execução de serviços de contabilidade em geral; II escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações; III - perícias judiciais ou extrajudiciais, revisão de balanços e de contas em geral, verificação de haveres revisão permanente ou periódica de escritas, regulações judiciais ou extrajudiciais de avarias grossas ou comuns, assistência aos Conselhos Fiscais das sociedades anônimas e quaisquer outras atribuições de natureza técnica conferidas por lei aos profissionais de contabilidade. Parágrafo único. Os sócios declaram expressamente que exploram atividade econômica empresarial organizada, sendo, portanto, uma sociedade empresária, nos termos do artigo 966 caput e parágrafo único e artigo 982 do código civil. Caso a sociedade acima não fosse de natureza empresarial, não constaria, por evidência, o parágrafo único acima. Abaixo, um exemplo de contrato de sociedade profissional de contabilidade:

10 ... resolvem constituir uma sociedade limitada simples, mediante as seguintes cláusulas e condições: (...) Cláusula X. A sociedade tem por objeto a prestação dos seguintes serviços: I organização e execução de serviços de contabilidade em geral; II escrituração dos livros de contabilidade obrigatórios, bem como de todos os necessários no conjunto da organização contábil e levantamento dos respectivos balanços e demonstrações. Parágrafo único. A responsabilidade técnica pela prestação dos serviços de que tratam os incisos desta Cláusula será do sócio que o prestar, assumindo este responsabilidade pessoal pelos atos praticados. Ao caso do exemplo acima, excluímos os serviços de perícias e auditorias, mais comuns na contabilidade empresarial, mas, o que não significa que auditores não possam constituir uma sociedade profissional. E apenas para lembrar, a sociedade empresária deverá ser registrada na Junta Comercial, enquanto a sociedade profissional deverá ser registrada no Cartório de Pessoas Jurídicas. Ao caso, as demais exigências são iguais: registro e licença no Conselho Regional de Contabilidade, CNPJ, Inscrição Municipal, Alvará de Funcionamento, etc. A última redação que alterou o 3º do art. 9º do Decreto-lei n. 406/68, firmada na Lei Complementar n. 56/87, foi a seguinte: 3º - Quando os serviços a que se referem os itens 1, 4, 8, 25, 52, 88, 89, 90, 91 e 92 da lista anexa forem prestados por sociedades, estas ficarão sujeitas ao imposto na forma do 1º, calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável. Vamos, inicialmente, identificar as atividades elencadas: 1 Médicos, inclusive análises clínicas, eletricidade médica, radioterapia, ultrasonografia, radiologia, tomografia e congêneres; 4 Enfermeiros, obstetras, ortópticos, fonoaudiólogos, protéticos (prótese dentária); 8 Médicos veterinários; 25 Contabilidade, auditoria, guarda-livros, técnicos em contabilidade e congêneres; 52 Agentes da propriedade industrial;

11 88 Advogados; 89 Engenheiros, arquitetos, urbanistas, agrônomos; 90 Dentistas; 91 Economistas; 92 Psicólogos. Deste modo, caso a lei municipal não tenha ampliado o rol de atividades beneficiadas, são essas as atividades enquadradas no referido 3º. Observa-se, de início, a exclusão dos laboratórios de análises que anteriormente constavam da lista beneficiada. O Decreto-lei n. 834 inseria o item 3 da lista daquela época ( laboratórios de análises clínicas e eletricidade médica ). Tais serviços estão no item 2 da lista da Lei Complementar n. 56/87, e, como foi visto, este item não faz parte do elenco de atividades beneficiadas. E nem poderia ser de outra maneira, porque serviços de laboratórios de análises clínicas são atividades nitidamente empresariais e não profissionais. Outro aspecto importante a comentar refere-se ao conceito de uniprofissionalidade. Uniprofissional significaria o exercício de uma única atividade pela sociedade, porém, caso a sociedade exerça mais de uma das atividades listadas como beneficiárias do regime especial de cálculo do ISS, nada a impediria de gozar de tal benefício. Ou seja, uma sociedade de um médico e de um dentista, cada qual exercendo sua profissão; uma sociedade de um advogado e um contabilista, da mesma forma cada qual exercendo sua profissão. Essas sociedades fariam jus ao regime especial, porque suas atividades estão previstas dentre as indicadas na lei. Todavia, se um dos sócios não exercer uma das profissões citadas, aí então a sociedade estaria fora do regime especial. Um advogado e um professor; um médico e um assistente social; um contabilista e um corretor de imóveis, tais sociedades não seriam permitidas a gozar do benefício. Conclusões Em consequência de decisão judicial superior, os Municípios obrigam-se a determinar regime especial de cálculo do ISS para sociedades profissionais, mesmo que a lei local não faça previsão desta regra, fato comum de ser encontrado porque a Lei Complementar n. 116/03 não tratou do assunto. Recomenda-se aos Municípios regularizarem suas leis. Este regime especial geralmente fixa o valor do ISS para cada profissional habilitado, sócio ou não, de forma idêntica ao valor aplicado aos profissionais autônomos. O Fisco Municipal deve examinar o contrato social e verificar:

12 A se consta expressamente a declaração de ser uma sociedade de profissionais; B se a sociedade foi registrada como simples; C se o tipo da sociedade é um dos permitidos (comandita simples, limitada, em nome coletivo); D se o contrato foi registrado no Cartório de Registro de Pessoas Jurídicas; E se todos os sócios são profissionais habilitados em uma das atividades estabelecidas no 3º do art. 9º do Decreto-lei n. 406/68. Posteriormente, cabe à Fiscalização verificar se, de fato, a sociedade não tem natureza empresarial, ou seja, se a sua atividade econômica vem sendo exercida de forma organizada, com a utilização dos fatores de produção, a caracterizá-la como empresária. Neste caso, a sociedade profissional estará totalmente irregular, pois se trata, realmente, de uma empresa, devendo, assim, ser excluída do regime especial e recalculado o ISS pelo tempo de atuação decorrido, além das cominações legais, inclusive as penalidades por simulação. Roberto A. Tauil Outubro de 2012 Anexo Jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça Decisões do Superior Tribunal de Justiça TRIBUTÁRIO. SOCIEDADES CIVIS. ISS. SOCIEDADE LIMITADA POR COTAS. FINALIDADE EMPRESARIAL. NÃO INCIDÊNCIA DO 3º DO ART. 9º DO DECRETO-LEI N. 406/68. SÚMULA 7/STJ. POSTERIOR ALTERAÇÃO DO REGIME DE RESPONSABILIDADE. INOVAÇÃO RECURSAL. IMPOSSIBILIDADE. 1. A jurisprudência do Superior Tribunal de Justiça firmou-se no sentido de que o benefício da alíquota fixa do ISS somente é devido às sociedades unipessoais integradas por profissionais que atuam com responsabilidade pessoal, não alcançando as sociedades empresariais, como as sociedades por quotas, cuja responsabilidade é limitada ao capital social. 2. In casu, se a sociedade recorrente adotou a forma de cotas por responsabilidade limitada não faz jus ao privilégio do recolhimento do ISS com base em alíquotas fixas, previsto nos 1º e 3º do art. 9º do Decreto-Lei n. 406/68.

13 3. A apresentação tardia de novos fundamentos para viabilizar o entendimento de acordo com sua tese representa inovação por parte da agravante, o que é vedado no âmbito do agravo regimental, por não se enquadrar nas hipóteses previstas no art. 535 do Código de Processo Civil. 4. A aferição da natureza civil da referida sociedade, tendo o Tribunal de origem atestado sua natureza empresarial, demandaria o reexame de todo o contexto fático-probatório dos autos, o que é defeso a esta Corte em vista do óbice da Súmula 7/STJ, verbis: "A pretensão de simples reexame de prova não enseja recurso especial". Agravo regimental improvido. AgRg nos EDcl no AREsp 33365/PR Rel. Ministro Humberto Martins - DJ 25/11/2011 TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADE LIMITADA. CARÁTER EMPRESARIAL. NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 9º, 1º E 3º, DO DECRETO-LEI N. 406/68. TRATAMENTO TRIBUTÁRIO PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE. (...) 3. Nos termos do art. 9º, 1º, do Decreto-Lei 406/68, "a base de cálculo do imposto é o preço do serviço" e "quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho". Tratando-se de serviços prestados por sociedades, desde que o serviço se enquadre no rol previsto no 3º do artigo referido, há autorização legal para fruição do tratamento privilegiado, devendo o imposto ser "calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável". A sociedade simples, constituída sob a forma de sociedade limitada, não pode usufruir do tratamento privilegiado, porquanto nela o sócio não assume responsabilidade pessoal, tendo em vista que sua responsabilidade é limitada à participação no capital social, não obstante todos os sócios respondam solidariamente pela integralização do capital social. 4. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que, para fazer jus ao benefício disposto no art. 9º, 1º e 3º, do Decreto-Lei n. 406/68, a empresa deve caracterizar-se como sociedade uniprofissional, o que não se compatibiliza com a adoção do regime da sociedade limitada, em razão do caráter empresarial de que se reveste este tipo social. Precedentes: REsp /SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe 04/03/2011; AgRg no REsp /PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/09/2010, DJe 02/02/2011; AgRg no Ag /RO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/12/2010, DJe 14/12/2010; REsp /RS, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de Sendo o recorrido uma sociedade limitada, de caráter empresarial, não pode o ISS incidir com alíquota fixa, calculada em razão do número de profissionais, nos termos do 3º do art. 9º do referido Decreto-Lei, não faz jus a repetição dos valores do tributo. REsp /PR Rel. Ministro Mauro Campbell Marques - DJ 28/11/2011 PROCESSUAL CIVIL E TRIBUTÁRIO. IMPOSTO SOBRE SERVIÇOS DE QUALQUER NATUREZA - ISS. BASE DE CÁLCULO. TRATAMENTO DIFERENCIADO CONFERIDO AOS PROFISSIONAIS LIBERAIS E ÀS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS. ARTIGO 9º, 1º E 3º, DO DECRETO-LEI 406/68. NORMA NÃO REVOGADA PELA LEI COMPLEMENTAR 116/2003. PRECEDENTES. EMPRESÁRIO INDIVIDUAL OU SOCIEDADE EMPRESÁRIA. INAPLICABILIDADE. PRECEDENTES DA PRIMEIRA SEÇÃO. EXERCÍCIO DE PROFISSÃO INTELECTUAL COMO ELEMENTO DE EMPRESA. CONFIGURAÇÃO. 1. A Primeira Seção consolidou o entendimento de que "as sociedades uniprofissionais somente têm direito ao cálculo diferenciado do ISS, previsto no artigo 9º, parágrafo 3º, do

14 Decreto-Lei nº 406/68, quando os serviços são prestados em caráter personalíssimo e, assim, prestados no próprio nome dos profissionais habilitados ou sócios, sob sua total e exclusiva responsabilidade pessoal e sem estrutura ou intuito empresarial" (EREsp /ES, Rel. Ministro Hamilton Carvalhido, julgado em 29/09/2010, DJe 20/10/2010). 2. Segundo o artigo 966 do Código Civil, considera-se empresário aquele que exerce atividade econômica (com finalidade lucrativa) e organizada (com o concurso de mão-de-obra, matériaprima, capital e tecnologia) para a produção ou circulação de bens ou de serviços, não configurando atividade empresarial o exercício de profissão intelectual de natureza científica, literária ou artística, ainda que com o concurso de auxiliares ou colaboradores, que não constitua elemento de empresa. 3. A tributação diferenciada do ISS não se aplica à pessoa física ou jurídica cujo objeto social é o exercício de profissão intelectual como elemento integrante da atividade empresarial (vale dizer, o profissional liberal empresário e a sociedade empresária profissional). No caso, configurado o caráter empresarial da atividade desempenhada, fica afastada a incidência do artigo 9º, 1º e 3º, do Decreto-Lei 406/ Recurso especial desprovido. REsp /RO Rel. Ministro Teori Albino Zavascki - DJ 25/10/2011 TRIBUTÁRIO. ISS. SOCIEDADE LIMITADA. CARÁTER EMPRESARIAL. NÃO INCIDÊNCIA DO ART. 9º, 1º E 3º, DO DECRETO-LEI N. 406/68. TRATAMENTO TRIBUTÁRIO PRIVILEGIADO. IMPOSSIBILIDADE. 1. Nos termos do art. 9º, 1º, do Decreto-Lei 406/68, "a base de cálculo do imposto é o preço do serviço" e "quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte, o imposto será calculado, por meio de alíquotas fixas ou variáveis, em função da natureza do serviço ou de outros fatores pertinentes, nestes não compreendida a importância paga a título de remuneração do próprio trabalho". Tratando-se de serviços prestados por sociedades, desde que o serviço se enquadre no rol previsto no 3º do artigo referido, há autorização legal para fruição do tratamento privilegiado, devendo o imposto ser "calculado em relação a cada profissional habilitado, sócio, empregado ou não, que preste serviços em nome da sociedade, embora assumindo responsabilidade pessoal, nos termos da lei aplicável". A sociedade simples, constituída sob a forma de sociedade limitada, não pode usufruir do tratamento privilegiado, porquanto nela o sócio não assume responsabilidade pessoal, tendo em vista que sua responsabilidade é limitada à participação no capital social, não obstante todos os sócios respondam solidariamente pela integralização do capital social. 2. A jurisprudência desta Corte Superior é no sentido de que, para fazer jus ao benefício disposto no art. 9º, 1º e 3º, do Decreto-Lei n. 406/68, a empresa deve caracterizar-se como sociedade uniprofissional, o que não se compatibiliza com a adoção do regime da sociedade limitada, em razão do caráter empresarial de que se reveste este tipo social. Precedentes: REsp /SP, Rel. Ministro MAURO CAMPBELL MARQUES, SEGUNDA TURMA, julgado em 22/02/2011, DJe 04/03/2011; AgRg no REsp /PB, Rel. Ministro HERMAN BENJAMIN, SEGUNDA TURMA, julgado em 28/09/2010, DJe 02/02/2011; AgRg no Ag /RO, Rel. Ministro HUMBERTO MARTINS, SEGUNDA TURMA, julgado em 02/12/2010, DJe 14/12/2010; REsp /RS, Rel. Min. Teori Albino Zavascki, DJ de Agravo Regimental não provido. AgRg no AREsp 25626/MT Rel. Ministro Mauro Campbell Marques - DJ 27/10/2011

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 97.253 - MT (2011/0227337-3) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES AGRAVANTE : MUNICÍPIO DE CUIABÁ PROCURADOR : JOSÉ ADELAR DAL PISSOL E OUTRO(S) AGRAVADO : VEGA CONTABILIDADE

Leia mais

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil

Interpretação do art. 966 do novo Código Civil Interpretação do art. 966 do novo Código Civil A TEORIA DA EMPRESA NO NOVO CÓDIGO CIVIL E A INTERPRETAÇÃO DO ART. 966: OS GRANDES ESCRITÓRIOS DE ADVOCACIA DEVERÃO TER REGISTRO NA JUNTA COMERCIAL? Bruno

Leia mais

A atividade contábil e o ISS

A atividade contábil e o ISS A atividade contábil e o ISS Janeiro de 2014. A prática da atividade de contabilista pode ser exercida por profissional autônomo, sociedade empresária e sociedade simples. Para tanto, o responsável tem

Leia mais

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS

O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS O ISS E A PESSOALIDADE DO TRABALHO DOS SÓCIOS NAS SOCIEDADES UNIPROFISSIONAIS Flavio Castellano Alguns municípios introduziram discriminações no que se refere ao tratamento tributário das chamadas sociedades

Leia mais

ISS: FIXO OU VARIÁVEL?

ISS: FIXO OU VARIÁVEL? ISS: FIXO OU VARIÁVEL? DECRETO-LEI 406/68 Art. 9º A base de cálculo do impôsto é o preço do serviço. 1º Quando se tratar de prestação de serviços sob a forma de trabalho pessoal do próprio contribuinte,

Leia mais

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM

AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM 1 AS PROFISSÕES DE CONTADOR, ECONOMISTA E ADMINISTRADOR: O QUE FAZEM E ONDE TRABALHAM De acordo com uma pesquisa realizada em Brasília, conforme consta em reportagem publicada pelo jornalista Luis Bissigo,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE

DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE DESCONSIDERAÇÃO DA PERSONALIDADE JURÍDICA E BAIXA DE SOCIEDADE É sabido - e isso está a dispensar considerações complementares - que a pessoa jurídica tem vida distinta da dos seus sócios e administradores.

Leia mais

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário

Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Aula Nº 2 Empresa - O Empresário Objetivos da aula: Nesta aula, vamos definir Empresa, considerando a orientação da legislação. Também vamos conhecer e definir o empresário e os requisitos legais para

Leia mais

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples

Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Situações especiais em relação ao Fundo de Comércio nas Sociedades Simples Prof. MSc. Wilson Alberto Zappa Hoog i Resumo: Apresentamos uma brevíssima análise sobre situações especiais em relação ao fundo

Leia mais

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança.

: Município de Cascavel, Prosegur Brasil S.A. Transportadora de Valores e Segurança. APELAÇÃO CIVEL E REEXAME NECESSÁRIO Nº. 917060-5, DA 2ª VARA CÍVEL DA COMARCA DE CASCAVEL. APELANTE: MUNICÍPIO DE CASCAVEL APELADO: PROSEGUR BRASIL S.A. TRANSPORTADORA DE VALORES E SEGURANÇA. RELATOR:

Leia mais

Atribuições dos Tecnólogos

Atribuições dos Tecnólogos UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI DEPARTAMENTO DE CONSTRUÇÃO CIVIL TECNOLOGIA EM CONTRUÇÃO CIVIL EDIFÍCIOS E ESTRADAS Atribuições dos Tecnólogos Prof.ª Me. Fabiana Marques Maio / 2014 SOBRE O TECNÓLOGO Segundo

Leia mais

ISS. BASE DE CÁLCULO. ATIVIDADES COOPERATIVAS BETINA TREIGER GRUPENMACHER. ADVOGADA. PROFª UFPR

ISS. BASE DE CÁLCULO. ATIVIDADES COOPERATIVAS BETINA TREIGER GRUPENMACHER. ADVOGADA. PROFª UFPR ISS. BASE DE CÁLCULO. ATIVIDADES COOPERATIVAS BETINA TREIGER GRUPENMACHER. ADVOGADA. PROFª UFPR PRINCÍPIOS COOPERATIVOS Livre Adesão Administração Democrática Não objetivam lucros- Devolução de sobras

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.028.086 - RO (2007/0185621-3) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO TEORI ALBINO ZAVASCKI : ADRIANO MIRANDA DE SOUSA - MICROEMPRESA : BRENO DIAS DE PAULA E OUTRO(S)

Leia mais

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013

NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 NORMA BRASILEIRA DE CONTABILIDADE NBC TSC 4410, DE 30 DE AGOSTO DE 2013 Dispõe sobre trabalho de compilação de informações contábeis. O CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADE, no exercício de suas atribuições

Leia mais

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATORIEDADE

FUNDAMENTAÇÃO LEGAL OBRIGATORIEDADE FUNDAMENTAÇÃO LEGAL Os artigos 578 e 579 da CLT preveem que as contribuições devidas aos sindicatos, pelos que participem das categorias econômicas ou profissionais ou das profissões liberais representadas

Leia mais

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa.

TIPOS DE EMPRESAS. Se a opção for a de Empresário Individual, o patrimônio particular se confunde com o da empresa. 1 TIPOS DE EMPRESAS A atividade econômica organizada produtiva pode ser exercida individualmente ou de forma coletiva, objetivando a partilha do resultado. Se a opção for a de Empresário Individual, o

Leia mais

Câmara Municipal de Rio Branco do Sul ESTADO DO PARANÁ

Câmara Municipal de Rio Branco do Sul ESTADO DO PARANÁ CÂMARA MUNICIPAL DE RIO BRANCO DO SUL TOMADA DE PREÇOS Nº: 001/2014 OBJETO: CONTRATAÇÃO EMPRESA ESPECIALIZADA NA ELABORAÇÃO E REALIZAÇÃO DE CONCURSO PÚBLICO, BEM COMO O PLANEJAMENTO, ORGANIZAÇÃO, REALIZAÇÃO

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA Artigo: 18º Diploma: CIVA Artigo: 18º Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Isenções Coop. de Serviços - Impossibilidade de aplicação da al. 21) do art. 9º Processo: nº 4185, por despacho de.., do SDG do IVA, por delegação do

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br As sociedades de advogados e demais sociedades de prestação de serviços no novo Código Civil Dilson França Lange* 1)INTRODUÇÃO O articulista, em qualquer campo do conhecimento humano,

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.371.922 - SP (2013/0060257-8) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS AGRAVANTE : FAZENDA DO ESTADO DE SÃO PAULO PROCURADOR : DENISE FERREIRA DE OLIVEIRA CHEID E OUTRO(S) AGRAVADO

Leia mais

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO

SEGURIDADE SOCIAL DIREITO PREVIDENCIÁRIO SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL. Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Prof. Eduardo Tanaka CONCEITUAÇÃO 1 2 Conceituação: A seguridade social compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a

Leia mais

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO

COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO ROBERTO SANTIAGO COMISSÃO DE TRABALHO, DE ADMINISTRAÇÃO E SERVIÇO PÚBLICO PROJETO DE LEI Nº 4.481, DE 2012 Dispõe sobre o exercício domiciliar de profissão liberal (home office). Autor: SENADO FEDERAL Relatora: Deputada

Leia mais

www.apostilaeletronica.com.br

www.apostilaeletronica.com.br DIREITO TRIBUTÁRIO I. Sistema Tributário Nacional e Limitações Constitucionais ao Poder de Tributar... 02 II. Tributos... 04 III. O Estado e o Poder de Tributar. Competência Tributária... 08 IV. Fontes

Leia mais

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica.

em nome próprio, responde com a totalidade de seu patrimônio e é apenas equiparado a pessoa jurídica. EIRELI A EIRELI é uma empresa individual de responsabilidade limitada. Com a publicação da Lei nº 12.441 de 11 de julho de 2011, foi alterado o Código Civil, com a finalidade de autorizar a criação das

Leia mais

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA

NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA NT_036/2010_FINANÇAS Brasília/DF, 30 de julho de 2010. NOTA TÉCNICA REFERENTE AO VALOR DA TERRA NUA PARA FINS DE RECOLHIMENTO DO ITR A Confederação Nacional de Municípios esclarece que, em razão das situações

Leia mais

PARECER nº 08/11 repisa orientação quanto ao recolhimento de contribuição social sobre remuneração de dirigentes e outros contribuintes individuais

PARECER nº 08/11 repisa orientação quanto ao recolhimento de contribuição social sobre remuneração de dirigentes e outros contribuintes individuais urpa0811contme(parecer) Da Assessoria Jurídica Para UNIMED RS FEDERAÇÃO A. C. Dr. Gerson Reis c/c para federadas Assunto: contribuintes individuais e contribuição previdenciária PARECER nº 08/11 repisa

Leia mais

Legislação e tributação comercial

Legislação e tributação comercial 6. CRÉDITO TRIBUTÁRIO 6.1 Conceito Na terminologia adotada pelo CTN, crédito tributário e obrigação tributária não se confundem. O crédito decorre da obrigação e tem a mesma natureza desta (CTN, 139).

Leia mais

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN)

ASSESSORIA JURÍDICA. PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) ASSESSORIA JURÍDICA PARECER N 7/AJ/CAM/2002 Brasília (DF), 11 de junho de 2002. PARA: DA: REFERÊNCIA: Senhora Presidente do Conselho Federal de Nutricionistas (CFN) Assessoria Jurídica Expedientes Jurídicos

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO EM MANDADO DE SEGURANÇA Nº 32.617 - MT (2010/0131496-9) RELATOR RECORRENTE ADVOGADO RECORRIDO PROCURADOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN : ANTÔNIO MÁXIMO GOMES DE SANTANA : ANA LÚCIA RICARTE : ESTADO

Leia mais

DESPACHO CFM nº 462/2012

DESPACHO CFM nº 462/2012 DESPACHO CFM nº 462/2012 (Aprovado em Reunião de Diretoria em 06/02/2013) Expediente nº 8991/2012 Assunto: Registro de empresa nos Conselhos Regionais de Medicina. I DO RELATÓRIO Trata-se de consulta encaminhada

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no CONFLITO DE COMPETÊNCIA Nº 106.421 - SP (2009/0126372-1) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : ASSOCIAÇÃO SAÚDE DA FAMÍLIA : MARCO ANTÔNIO OLIVA AGRAVADO : CAIO CÉSAR FERRACIOLI FERREIRA

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.039.784 - RS (2008/0055814-3) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : CORCEL CORRETORA DE SEGUROS LTDA ADVOGADO : JOSÉ FRANCISCO SASSONE EDOM RECORRIDO : FAZENDA NACIONAL

Leia mais

CONTABILIDADE BÁSICA

CONTABILIDADE BÁSICA CONTABILIDADE BÁSICA RESUMIDA on line http://www.grupoempresarial.adm.br 8/5/2014 21:32 Página 1 de 12 PARTE 1 / ASPECTOS TEÓRICOS INICIAIS Conteúdo sinótico 1. Estrutura Conceitual Básica da Contabilidade

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL Nº 206.770 - RS (2012/0152556-0) RELATOR : MINISTRO BENEDITO GONÇALVES EMENTA PROCESSUAL E TRIBUTÁRIO. AGRAVO REGIMENTAL NO AGRAVO EM RECURSO ESPECIAL. CITAÇÃO POR EDITAL

Leia mais

R E S O L U Ç Ã O. Artigo 2º - O currículo, ora alterado, será implantado no início do ano letivo de 2001, para os matriculados na 5ª série.

R E S O L U Ç Ã O. Artigo 2º - O currículo, ora alterado, será implantado no início do ano letivo de 2001, para os matriculados na 5ª série. RESOLUÇÃO CONSEPE 54/00 ALTERA O CURRÍCULO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, REGIME SERIADO ANUAL, TURNO NOTURNO, DO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS, JURÍDICAS E ADMINISTRATIVAS, DO CÂMPUS DE BRAGANÇA PAULISTA.

Leia mais

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010

Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 Licitações de Agências de Publicidade Lei nº 12.232/2010 * Rodrigo Corrêa da Costa Oliveira 1. INTRODUÇÃO A contratação de Agências de Propaganda pela Administração Pública sempre se pautou pela Lei Geral

Leia mais

ISS: A amplitude dos contratos de empreitada

ISS: A amplitude dos contratos de empreitada ISS: A amplitude dos contratos de empreitada Roberto Tauil Texto para Discussão Niterói, Março de 2006 Consultor Municipal Roberto Adolfo Tauil Fundador Texto para Discussão tendo por objetivo divulgar

Leia mais

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA

ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA ACORDO PARA A PROMOÇÃO E A PROTEÇÃO RECÍPROCA DE INVESTIMENTOS ENTRE O GOVERNO DA REPÚBLICA FEDERATIVA DO BRASIL E O GOVERNO DA REPÚBLICA DA CORÉIA O Governo da República Federativa do Brasil e o Governo

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto:

FICHA DOUTRINÁRIA. Diploma: CIVA. Artigo: 23º. Assunto: FICHA DOUTRINÁRIA Diploma: Artigo: Assunto: CIVA 23º Pessoa coletiva de utilidade pública, sem fins lucrativos - Métodos de dedução relativa a bens de utilização mista Processo: nº 2975, despacho do SDG

Leia mais

PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL

PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Litisconsórcio na Seara Laboral PONTO 2: Sucessão Trabalhista PONTO 3: Terceirização 1. LITISCONSÓRCIO NA SEARA LABORAL 1.1 FORMAÇÃO DE LITISCONSÓRCIO PASSIVO FACULTATIVO

Leia mais

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro

6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro TÍTULO : PLANO CONTÁBIL DAS INSTITUIÇÕES DO SISTEMA FINANCEIRO NACIONAL - COSIF 1 6. Pronunciamento Técnico CPC 23 Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro 1. Aplicação 1- As instituições

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Coordenação Geral de Tributação

Coordenação Geral de Tributação Fl. 19 Fls. 1 Coordenação Geral de Tributação Solução de Consulta Interna nº 15 Data 28 de junho de 2013 Origem COORDENAÇÃO GERAL DE GESTÃO DE CADASTRO (COCAD) Assunto: Imposto sobre a Propriedade Territorial

Leia mais

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009

MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 MATERIAL EXTRAIDO DA REVISTA SEMANA COAD Nº 19 PG. 285 / 2009 Informativo 19 - Página 285 - Ano 2009 ORIENTAÇÃO MEI MICROEMPREENDEDOR INDIVIDUAL Opção pelo SIMEI Conheça as condições para recolhimento

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.279.941 - MT (2011/0167277-9) RELATOR : MINISTRO MAURO CAMPBELL MARQUES RECORRENTE : ESTADO DE MATO GROSSO PROCURADOR : PATRYCK DE ARAUJO AYALA E OUTRO(S) RECORRIDO : VALDECIR AUGUSTO

Leia mais

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR

WWW.CONTEUDOJURIDICO.COM.BR » Cacildo Baptista Palhares Júnior Advogado em Araçatuba (SP) Questões comentadas de direito previdenciário da prova objetiva do concurso de 2010 para Defensor da União Com base no direito previdenciário,

Leia mais

NOTA PGFN/CRJ/Nº 73 /2016

NOTA PGFN/CRJ/Nº 73 /2016 NOTA PGFN/CRJ/Nº 73 /2016 Documento público. Ausência de sigilo. Recurso Especial nº 1.400.287/RS. Recurso representativo de controvérsia. Feito submetido à sistemática do artigo 543-C do CPC/1973. Art.

Leia mais

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01

OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 OAB 1ª FASE- EXTENSIVO VESPERTINO Disciplina: Direito Empresarial Prof. Elisabete Vido Data: 20.08.2009 Aula nº 01 TEMAS TRATADOS EM AULA 1. ATIVIDADE EMPRESARIAL X ATIVIDADE NÃO EMPRESARIAL O CC/02 adota

Leia mais

O ÂMBITO DE PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL NO DIREITO BRASILEIRO: uma análise do artigo 1.166 do Código Civil de 2002

O ÂMBITO DE PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL NO DIREITO BRASILEIRO: uma análise do artigo 1.166 do Código Civil de 2002 1 O ÂMBITO DE PROTEÇÃO AO NOME EMPRESARIAL NO DIREITO BRASILEIRO: uma análise do artigo 1.166 do Código Civil de 2002 Camila Gonçalves Teixeira da Costa 1. INTRODUÇÃO O presente artigo tem como objetivo

Leia mais

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA

O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O SEGURO DE VIDA COM COBERTURA POR SOBREVIVÊNCIA NO MERCADO SEGURADOR BRASILEIRO UMA ANÁLISE TRIBUTÁRIA O presente trabalho trata do seguro de vida com cobertura por sobrevivência, com especial enfoque

Leia mais

COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DA OAB/PB PARECER I. RELATÓRIO

COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DA OAB/PB PARECER I. RELATÓRIO COMISSÃO DE ESTUDOS TRIBUTÁRIOS DA OAB/PB PARECER SOCIEDADE UNIPESSOAL DE ADVOCACIA LEI 13.247/2016 - RECEITA FEDERAL - INTERPRETAÇÃO LITERAL E RESTRITIVA POSSIBILIDADE DE OPÇÃO PELO SIMPLES NACIONAL.

Leia mais

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO

PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL. 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO 1 DIREITO DO TRABALHO PONTO 1: Contrato Individual 1. CONTRATO INDIVIDUAL 1.1 PRINCÍPIOS, RELAÇÃO DE EMPREGO e DEFINIÇÃO Relação de emprego, conforme a CLT, é apenas para trabalhadores urbanos. Art. 7º

Leia mais

BuscaLegis.ccj.ufsc.br

BuscaLegis.ccj.ufsc.br BuscaLegis.ccj.ufsc.br O ISSQN em valor fixo dos escritórios de contabilidade segundo a LC nº 123/06 Wesley Sícion de Fragas* I. Introdução Em matéria de ISSQN (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza),

Leia mais

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004

INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Ministério da Fazenda Comissão de Valores Mobiliários INSTRUÇÃO Nº 402, DE 27 DE JANEIRO DE 2004 Estabelece normas e procedimentos para a organização e o funcionamento das corretoras de mercadorias. O

Leia mais

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO

CÓDIGO DE ÉTICA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO CÓDIGO DE ÉTICA DA AGÊNCIA DE FOMENTO DE GOIÁS S/A GOIÁSFOMENTO 0 ÍNDICE 1 - INTRODUÇÃO... 2 2 - ABRANGÊNCIA... 2 3 - PRINCÍPIOS GERAIS... 2 4 - INTEGRIDADE PROFISSIONAL E PESSOAL... 3 5 - RELAÇÕES COM

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.064.596 - SP (2008/0122681-2) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN AGRAVANTE : COMERCIAL CABO TV SÃO PAULO LTDA AGRAVANTE : FAZENDA PÚBLICA DO ESTADO DE SÃO PAULO AGRAVADO :

Leia mais

PARECER CFM 46/15 INTERESSADO:

PARECER CFM 46/15 INTERESSADO: PARECER CFM nº 46/15 INTERESSADO: J.C.M.G. Junta Médica Regional do Ministério da Fazenda ASSUNTO: Patologias neoplásicas malignas RELATOR: Cons. José Fernando Maia Vinagre EMENTA: Todo indivíduo portador

Leia mais

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo

Política de Divulgação de Informações Relevantes e Preservação de Sigilo Índice 1. Definições... 2 2. Objetivos e Princípios... 3 3. Definição de Ato ou Fato Relevante... 4 4. Deveres e Responsabilidade... 5 5. Exceção à Imediata Divulgação... 7 6. Dever de Guardar Sigilo...

Leia mais

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL

PADRÃO DE RESPOSTA PEÇA PROFISSIONAL PEÇA PROFISSIONAL Espera-se que o(a) examinando(a) elabore ação revocatória, com fulcro no art. 130 e ss. da Lei n. o 11.101/2005: São revogáveis os atos praticados com a intenção de prejudicar credores,

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 1 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 162 - Data 24 de junho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA DE PESSOA JURÍDICA - IRPJ SERVIÇOS HOSPITALARES.

Leia mais

ROTINAS PREVIDENCIÁRIAS INTRODUÇÃO AO CNPJ E CEI

ROTINAS PREVIDENCIÁRIAS INTRODUÇÃO AO CNPJ E CEI UNIDADE 1 C ROTINAS PREVIDENCIÁRIAS MÓDULO 1. CADASTRO INTRODUÇÃO AO CNPJ E CEI versão 1.0 dezembro/2010 OBJETIVOS ESPECÍFICOS Ao final desta Unidade, você será capaz de: 1. Definir o que é cadastro; 2.

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça EDcl no AgRg no RECURSO ESPECIAL Nº 1.046.929 - RS (2008/0077453-0) RELATOR : MINISTRO HUMBERTO MARTINS EMBARGANTE : CRISTAL FORM INDUSTRIA E COMERCIO DE EMBALAGENS LTDA ADVOGADO : EDISON FREITAS DE SIQUEIRA

Leia mais

DESPACHO SEJUR N.º 520/2013

DESPACHO SEJUR N.º 520/2013 DESPACHO SEJUR N.º 520/2013 (Aprovado em Reunião de Diretoria em 19/12 2013) Expediente n.º 10719/2013. Assunto: Análise jurídica quanto à possibilidade de dispensa/inexigibilidade de licitação para contratação

Leia mais

Espelho Tributário Peça

Espelho Tributário Peça Espelho Tributário Peça Cabível o mandado de segurança com pedido de liminar, ante o abuso de poder da autoridade coatora. Cabível igualmente ação anulatória com pedido de antecipação de tutela. Lei 12016/09.

Leia mais

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso

IUS RESUMOS. Impostos Municipais - IPTU. Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso Impostos Municipais - IPTU Organizado por: Elias Daniel Batista Cardoso SUMÁRIO I. IMPOSTOS MUNICIPAIS - IPTU... 3 1. Do Imposto sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana - IPTU.... 3 1.1 Características

Leia mais

Resumo. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter:

Resumo. Para ser Comerciante (pessoa física) ou Sociedade Comercial (pessoa jurídica) era necessário ter: 1. Generalidades Resumo Antes do CC tínhamos o CCom de 1850 que era dividido em 3 partes: Parte Primeira: do Comércio em geral Parte Segunda: do Comércio Marítimo Parte Terceira: das Quebras (essa parte

Leia mais

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES]

[Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ e o número de inscrição da sociedade na OAB/ES] ... ª ALTERAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DO CONTRATO SOCIAL DA SOCIEDADE DE ADVOGADOS...(nome da Sociedade)... [Nota: os instrumentos de alteração contratual devem conter o número de registro da sociedade no CNPJ

Leia mais

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO

DEMONSTRAÇÃO DO VALOR ADICIONADO Olá, pessoal! Hoje trago uma aula sobre a Demonstração do Valor Adicionado DVA, que foi recentemente tornada obrigatória para as companhias abertas pela Lei 11.638/07, que incluiu o inciso V ao art. 176

Leia mais

DESPACHO SJ CFM n.º 106/2012

DESPACHO SJ CFM n.º 106/2012 Exp. CFM n.º 1678/2011 I DOS FATOS DESPACHO SJ CFM n.º 106/2012 Aprovado em Reunião de Diretoria 29/03/2012 Assunto: Registro. Empresa de Táxi Aéreo. Exercício da Medicina. Necessidade. Res. CFM n.º 1980/2011.

Leia mais

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO HUGO LEAL

CÂMARA DOS DEPUTADOS Comissão de Viação e Transportes PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. VOTO EM SEPARADO DO DEPUTADO HUGO LEAL PROJETO DE LEI Nº 4.844, DE 2012. Altera o art. 53 do Código Civil para permitir aos transportadores de pessoas ou cargas organizarem-se em associação de direitos e obrigações recíprocas para criar fundo

Leia mais

Superior Tribunal de Justiça

Superior Tribunal de Justiça RECURSO ESPECIAL Nº 1.409.688 - SP (2013/0336707-5) RELATOR : MINISTRO HERMAN BENJAMIN RECORRENTE : FAZENDA NACIONAL ADVOGADO : PROCURADORIA-GERAL DA FAZENDA NACIONAL RECORRIDO : EDS ELECTRONIC DATA SYSTEMS

Leia mais

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA

PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO EMENTA nteiro Teor (4842046) de 8 03/03/2016 09:31 PODER JUDICIÁRIO TRIBUNAL REGIONAL FEDERAL DA 3ª REGIÃO APELAÇÃO CÍVEL Nº 0009189-59.2013.4.03.6100/SP 2013.61.00.009189-0/SP RELATOR APELANTE ADVOGADO APELADO(A)

Leia mais

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado

TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS. Cácito Augusto Advogado TRABALHOS TÉCNICOS Divisão Jurídica SOCIEDADES SIMPLES E EMPRESARIAS ALGUMAS CONSIDERAÇÕES ATUAIS Cácito Augusto Advogado I INTRODUÇÃO Após quatro anos de vigência do Novo Código Civil brasileiro, que

Leia mais

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1

Ação Monitória. Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 16 Série Aperfeiçoamento de Magistrados 10 Curso: Processo Civil - Procedimentos Especiais Ação Monitória Ana Carolina Fucks Anderson Palheiro 1 A ação monitória foi introduzida no CPC no final do título

Leia mais

Coordenação-Geral de Tributação

Coordenação-Geral de Tributação Fls. 22 21 Coordenação-Geral de Tributação Solução de Consulta nº 206 - Data 11 de julho de 2014 Processo Interessado CNPJ/CPF ASSUNTO: IMPOSTO SOBRE A RENDA RETIDO NA FONTE - IRRF REFORMA A SOLUÇÃO DE

Leia mais

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN

IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IMPOSTO DE RENDA E O ARTIGO 43 DO CTN IVES GANDRA DA SILVA MARTINS, Professor Emérito das Universidades Mackenzie, Paulista e Escola de Comando e Estado Maior do Exército, Presidente do Conselho de Estudos

Leia mais

Guia do ICMS - São Paulo: Vending Machine - Máquinas Automáticas

Guia do ICMS - São Paulo: Vending Machine - Máquinas Automáticas Guia do ICMS - São Paulo: Vending Machine - Máquinas Automáticas Resumo: Veremos no presente Roteiro de Procedimentos as regras aplicáveis, no Estado de São Paulo, sobre as operações com máquinas automáticas

Leia mais

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização

Intercâmbio Nova Sistemática de Contabilização Nova Sistemática de Contabilização Impactos financeiros, contábeis, operacionais e fiscais Lycia Braz Moreira (lycia@fblaw.com.br) Assessoria Jurídica Unimed Federação Rio Definição O que é Intercâmbio?

Leia mais

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.051/05

RESOLUÇÃO CFC Nº 1.051/05 RESOLUÇÃO CFC Nº 1.051/05 Aprova a NBC P 2.6 Responsabilidade e Zelo. O Conselho Federal de Contabilidade, no exercício de suas atribuições legais e regimentais, Considerando que as Normas Brasileiras

Leia mais

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR

LUIZ ANTONIO SOARES DESEMBARGADOR FEDERAL RELATOR Apelação Cível - Turma Espec. II - Tributário Nº CNJ : 0100686-34.2014.4.02.5006 (2014.50.06.100686-0) RELATOR : LUIZ ANTONIO SOARES APELANTE : PARANÁ GRANITOS LTDA ADVOGADO : EDGAR LENZI E OUTROS APELADO

Leia mais

A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL

A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL A APLICAÇÃO DO REGIME DE CAIXA NA APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA SOBRE AS VERBAS PAGAS A DESTEMPO, ACUMULADAMENTE, POR FORÇA DE DECISÃO JUDICIAL Nelson Yoshiaki Kato 1 RESUMO: O presente artigo aborda a

Leia mais

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR

CENTRO DE APOIO OPERACIONAL DAS PROMOTORIAS DE JUSTIÇA CÍVEIS FALIMENTARES, DE LIQUIDAÇÕES EXTRAJUDICIAIS, DAS FUNDAÇÕES E DO TERCEIRO SETOR CONSULTA N.º 28 CAOP Cível OBJETO: Licitude da alienação de bens imóveis de empresa na qual o sócio majoritário é casado sob o regime de comunhão universal de bens, sem a outorga do seu cônjuge virago

Leia mais

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA

Contabilidade Geral e Avançada Correção da Prova AFRFB 2009 Gabarito 1 Parte 1 Prof. Moraes Junior CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA CONTABILIDADE GERAL E AVANÇADA 1. O Conselho Federal de Contabilidade, considerando que a evolução ocorrida na área da Ciência Contábil reclamava a atualização substantiva e adjetiva de seus princípios,

Leia mais

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL.

ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. ASPECTOS DA DESAPROPRIAÇÃO POR NECESSIDADE OU UTILIDADE PÚBLICA E POR INTERESSE SOCIAL. Por Osvaldo Feitosa de Lima, Advogado e mail: drfeitosalima@hotmail.com Em razão do princípio da supremacia do interesse

Leia mais

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente sem voto), ERBETTA FILHO E SILVA RUSSO.

ACÓRDÃO. O julgamento teve a participação dos Exmos. Desembargadores EUTÁLIO PORTO (Presidente sem voto), ERBETTA FILHO E SILVA RUSSO. Registro: 2015.0000619154 ACÓRDÃO Vistos, relatados e discutidos estes autos do Apelação nº 1008357-36.2013.8.26.0053, da Comarca de São Paulo, em que é apelante DUPONT SERVIÇOS CONTÁBEIS E TECNOLOGIA

Leia mais

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS

FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS CENÁRIO ATUAL DA RESPONSABILIDADE CIVIL DO NOTÁRIO (LEI 8.935/94) FRAUDE PRATICADA PELA PARTE NO MOMENTO DA IDENTIFICAÇÃO E REPRESENTAÇÃO NA REALIZAÇÃO DOS ATOS NOTARIAIS RODRIGO TOSCANO DE BRITO COMO

Leia mais

EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS

EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS EIRELI ASPECTOS TRIBUTÁRIOS André Henrique Lemos - Bacharel em Direito pela UNIVALI - Universidade do Vale do Itajaí. - Advogado militante em Direito empresarial. - Pós-graduado em administração tributária

Leia mais

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901

Contas. Osni Moura Ribeiro ; Contabilidade Fundamental 1, Editora Saraiva- ISBN 9788502065901 Contas 2.1. Conceito Na sua linguagem cotidiana, o que representa a palavra conta? Você poderá responder: Uma operação aritmética de soma, subtração, multiplicação ou divisão; A conta de água e esgoto,

Leia mais

NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO

NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO NOVA LEI ANTICORRUPÇÃO O que muda na responsabilização dos indivíduos? Código Penal e a Lei 12.850/2013. MARCELO LEONARDO Advogado Criminalista 1 Regras Gerais do Código Penal sobre responsabilidade penal:

Leia mais

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG

MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG MINUTA DA RESOLUÇÃO DA COMISSÃO DE IMPLANTAÇÃO DAS 30 HORAS SEMANAIS DO CEFET-MG Regulamenta o processo de implementação e avaliação da flexibilização da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos

Leia mais

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido)

PROJETO DE LEI N.º 7.004, DE 2013 (Do Sr. Vicente Candido) CÂMARA DOS DEPUTADOS PROJETO DE LEI Nº 7004, DE 2013 (Do Sr Vicente Candido) Altera a Lei nº 8977, de 6 de janeiro de 1995, que "dispõe sobre o serviço de TV a Cabo e dá outras providências" DESPACHO:

Leia mais

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália.

A grosso modo a ideia é boa e já foi implantada em vários países com sucesso. Assim, por exemplo: Portugal, França, Itália. EIRELI Eireli, embora possa parecer, não é nome de uma artista de cinema ou televisão. E i re li é abreviação da expressão empresa individual de responsabilidade limitada e, como deve constar após a denominação

Leia mais

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual

Parecer Consultoria Tributária Segmentos Retenção INSS por Contribuinte Individual 12/05/2016 Sumário Título do documento 1. Questão... 3 2. Normas Apresentadas Pelo Cliente... 3 3. Análise da Legislação... 4 3.1 Instrução Normativa RFB nº 971, de 13 de novembro de 2009... 4 3.2 Exemplo

Leia mais

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011

RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO TOCANTINS RESOLUÇÃO DO CONSELHO UNIVERSITÁRIO (CONSUNI) N.º 03/2011 Dispõe sobre as normas gerais para a celebração de contratos ou convênios da Universidade

Leia mais