Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal. Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças. - 2 de Outubro de

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1 Tomada de posse do Novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal Intervenção do Ministro de Estado e das Finanças - 2 de Outubro de Senhores Secretários de Estado, Senhor Presidente do Instituto de Seguros de Portugal, Minhas Senhoras, Meus Senhores, Reunimo-nos hoje para dar posse ao novo Presidente do Instituto de Seguros de Portugal, Fernando Dias Nogueira, e para, desta forma solene, assinalar o início do mandato à frente dos destinos da entidade de supervisão e regulação do sector segurador e de fundos de pensões em Portugal. Dirijo naturalmente as minhas primeiras palavras ao novo Presidente desta instituição, agradecendo-lhe ter aceite a confiança e a missão que lhe são confiados e fazendo, desde já, votos de um mandato bem sucedido, a favor da robustez e da estabilidade do sistema financeiro português

2 São também, naturalmente, palavras de congratulação que estendo a todo o Conselho Directivo do Instituto de Seguros de Portugal, e à própria instituição, porque sei que a renovação de órgãos directivos é sempre motivo de reflexão sobre o passado e de esperança sobre o futuro de uma instituição. Há hoje, minhas Senhoras e meus Senhores, 3 condições para que se alcance a robustez e a estabilidade do sistema financeiro, que acabei de mencionar: a solidez financeira das instituições, a prossecução de adequadas práticas de governação e a eficiência das práticas de regulação e de supervisão. Em matéria de solidez financeira, e de adequadas práticas de governação por parte das instituições, não tenho dúvidas que o sector segurador como, em geral, o sistema financeiro português - tem sido capaz de acompanhar os melhores padrões internacionais e que isso tem conduzido a uma melhoria da qualidade dos serviços prestados aos clientes e ao reforço da confiança no sector

3 Sei também que o Instituto de Seguros de Portugal tem sido capaz de acompanhar e vencer os desafios que, nessas, como noutras matérias, lhe têm sido colocados. A isso não é alheia a excelência da avaliação da supervisão que é feita ao sector segurador pelo Fundo Monetário Internacional no âmbito do Financial Sector Assessment Program (FSAP) que, como sabem, se realizou no inicio deste ano. Sei, pois, que o Instituto de Seguros de Portugal continuará a ter essa capacidade em projectos tão importantes que o sector segurador tem ainda entre mãos, como seja, por ex., o Projecto «Solvência II», com todas as suas implicações em matéria de avaliação e gestão do risco das seguradoras. Aproveito por isso esta ocasião solene para, uma vez mais, expressar ao Instituto de Seguros de Portugal, na pessoa do seu novo Presidente, a inteira disponibilidade do Ministério das Finanças para uma permanente e leal colaboração em todos os trabalhos legislativos e reformas que o sector vier a enfrentar

4 Mas, como dizia, a robustez e solidez do sistema financeiro dependem também de práticas de supervisão e regulação eficientes. E, nesta matéria, está prestes a fechar-se um ciclo, que foi intenso no último ano e meio, e que se caracterizou fundamentalmente pela aprovação de um número assinalável de novos diplomas legais, que urgia aprovar, porque se tratava de actos de transposição de Directivas comunitárias, que obrigavam o Estado português. Posso dizer-vos que, desde a adesão de Portugal às Comunidades Europeias, não há hoje, pela primeira vez na actividade deste Ministério, quaisquer atrasos na transposição do direito comunitário na área da legislação do sector financeiro, faltando apenas ver publicados em Diário da República 2 diplomas já aprovados em Conselho de Ministros (o diploma relativo ao saneamento e à liquidação da instituições de crédito e o diploma que transporá a Directiva das OPA). Mas isto é apenas, reconheçamo-lo, um factor positivo, que deixa todos naturalmente orgulhosos mas que não nos permite baixar os braços. Porque esse ciclo, a que chamaria - 4 -

5 ciclo da maior regulação, está, como disse, prestes a fecharse, para que outro se abra. Abre-se o tempo, não de regular mais, mas de regular melhor. De, também no sector financeiro, adoptar práticas de better regulation e, a par disso, de supervisionar melhor também. Trata-se, em suma, de ir ao encontro daquela que tem sido uma das prioridades deste Governo no sentido de racionalizar e simplificar estruturas e processos decisórios. A verdade é que, nos últimos anos, assistimos no sector financeiro português (naturalmente fruto do ambiente globalizado em que o nosso sistema se insere) a mudanças profundas ao nível dos actores, das estruturas, dos instrumentos de negociação e dos produtos financeiros comercializados. Hoje, não é possível separar, como se fazia há uns anos, entre actividade bancária e não bancária; Há hoje instituições que podem operar, simultaneamente, no espectro bancário, segurador e no mercado de capitais; - 5 -

6 Estão progressivamente a desaparecer as separações rígidas que existiam entre diferentes tipos de actividade, como intermediação financeira e gestão de mercados; Surgem conglomerados financeiros; Sofisticam-se os instrumentos financeiros comercializados, nomeadamente os estruturados. Emergem pois novas realidades, que são cada vez mais «realidades de interesse comum», e que reclamam uma cada vez maior aproximação, articulação e cooperação entre as autoridades de supervisão. Só que o reforço da cooperação, que é uma resposta possível, pode não ser uma resposta suficiente. Estas mudanças têm inevitável e irreversivelmente impacto nas características em que, tradicionalmente, vem assentando o ordenamento institucional e legal dos mercados financeiros portugueses. Mas tratam-se de mudanças que não devemos ignorar. Antes de mais, devemos introduzir os ajustamentos legislativos - 6 -

7 que se revelem necessários. A transposição da Directiva dos Mercados e Instrumentos Financeiros será uma boa oportunidade para o fazermos. Mas, sem prejuízo desse trabalho, há que proceder a uma reflexão séria e profunda sobre a supervisão em Portugal, avaliando da necessidade de adaptar o nosso modelo institucional e legal de supervisão e regulação face à realidade nacional e internacional actuais. Trata-se, pois, de aprofundar a análise das actuais características do sistema financeiro português e a sua inserção no espaço financeiro europeu e, a partir dessas características, adequar o nosso actual sistema para podermos melhorá-lo e nele introduzir os ajustamentos necessários a dotar a nossa supervisão e regulação de maior racionalidade e eficácia, salvaguardando sempre a sua estabilidade. Esta é, naturalmente, uma matéria que poderá ser abordada na próxima reunião do Conselho Nacional do Mercado de Valores Mobiliários, que conto ainda este ano convocar, - 7 -

8 promovendo, assim, entre outros assuntos, também esta reflexão. Sei que as autoridades de supervisão financeira portuguesas, sem excepção, têm sabido responder, com absoluta independência, credibilidade e integridade, à missão supervisora e reguladora que a lei lhes confia e que os mercados lhes têm pedido. Mas sei também, por experiência própria, que é possível fazer melhor e que há caminho a trilhar para eliminar desajustamentos na supervisão, colmatar lacunas da lei, racionalizar estruturas e culturas de supervisão e simplificar processos regulatórios em vigor. Não basta recomendarmos ou impormos, às empresas do sector, a adopção de boas práticas de governação; importa que as autoridades de supervisão as adoptem no seu próprio funcionamento e que isso se reflicta, de forma visível, no seu relacionamento com os intervenientes no mercado e na estabilidade do próprio sistema. Minhas Senhoras e meus Senhores: - 8 -

9 O XVII Governo constitucional tem assumido a missão inabalável da estabilização das finanças públicas e da prosperidade da economia portuguesa. A questão da revisão do modelo de supervisão português não é alheia a este propósito. Quanto mais ajustado for o nosso modelo de supervisão ao nosso mercado financeiro - bancário, segurador e mobiliário - melhor contribuiremos para a eliminação de custos regulatórios evitáveis, a redução de burocracia desnecessária, a simplificação de procedimentos excessivos, enfim, contribuiremos para o aumento da competitividade e para o dinamismo da economia portuguesa. Ganhará o mercado português, ganhará a economia portuguesa e, por isso, será Portugal que ganha. Muito obrigado

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