SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE SINTRA

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1 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE SINTRA

2 PREÂMBULO O Decreto-Lei n.º 207/94, de 6 de Agosto, e o Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de Agosto, estabelecem que as Autarquias Locais devem adequar os seus Regulamentos ao normativo estabelecido naqueles diplomas legais, pelo que, havendo necessidade de se proceder à elaboração do presente Regulamento de Drenagem de Águas Residuais Industriais, este foi elaborado de acordo com os princípios referidos e foi, especialmente, adaptado às exigências de funcionamento dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra e às condicionantes técnicas aplicáveis no exercício da sua actividade, uma vez que se trata de uma matéria específica que deverá ser objecto de regulamentação autónoma. Sobre o Projecto de Regulamento, aprovado pelo Conselho de Administração dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento, ao abrigo do nº 2 do artigo 32º do Decreto-Lei nº 207/94, de 6 de Agosto, e do nº 2 do artigo 2º do Decreto Regulamentar nº 23/95, de 23 de Agosto, foram ouvidas as Organizações Não Governamentais do Ambiente do Concelho Olho Vivo Associação para a Defesa do Património, Ambiente e Direitos Humanos; Associação de Defesa do Património de Sintra; Eco-Queluz Associação de Defesa do Ambiente e do Património; Salvar Sintra Associação de Defesa do Ambiente, nos termos do artigo 117º do Código de Procedimento Administrativo, sendo o mesmo, em seguida submetido, nos termos do disposto no artigo 118º do mesmo diploma, a apreciação pública no prazo de 30 (trinta) dias. Assim, ao abrigo do disposto nos artigos 112º, nº 8, e 241º da Constituição da República Portuguesa, nos termos da alínea a) do nº 6 do artigo 64º e da alínea a) do nº 2 do artigo 53º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, com as alterações que lhe foram introduzidas pela Lei nº 5-A/2002, de 11 de Janeiro e da Lei nº 42/98, de 6 de Agosto, na sua actual redacção, a Assembleia Municipal de Sintra, sob proposta da Câmara Municipal, aprova o presente regulamento.

3 CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS Artigo 1º Lei Habilitante O presente Regulamento é elaborado ao abrigo do disposto no Decreto-Lei nº 207/94, de 6 de Agosto e no Decreto Regulamentar nº 23/95, de 23 de Agosto. Artigo 2º Definições No texto do presente Regulamento e para efeitos do seu entendimento e aplicação, as expressões seguintes têm os significados que se indicam: Águas de Nascente águas resultantes do afloramento à superfície de lençóis freáticos; Águas de Captação águas resultantes de captação subterrânea em lençóis freáticos; Águas Pluviais águas resultantes do escoamento de precipitação atmosférica originadas quer em áreas urbanas, quer nas zonas de actividade industrial, considerando-se equiparadas a águas pluviais as águas provenientes de regas de jardins e espaços verdes, de lavagens de arruamentos, passeios, pátios e parques de estacionamento, garagens particulares para esse fim exclusivo, normalmente recolhidas por sarjetas, sumidouros e ralos; Águas Residuais Domésticas águas residuais de instalações residenciais, bem como as geradas em edificações de outros tipos mas resultantes de actividades próprias da vida nas residências, essencialmente provenientes do metabolismo humano e de actividades domésticas; Águas Residuais Industriais todas as águas residuais provenientes de qualquer tipo de actividade que não possam ser classificadas como Águas Residuais Domésticas nem sejam Águas Pluviais nomeadamente, as resultantes da laboração de indústrias transformadoras, as resultantes de explorações agrícolas, piscícolas, pecuárias, as resultantes de estabelecimentos pertencentes à área da restauração, lavandarias, oficinas de reparação de veículos e máquinas, laboratórios de revelação de fotografias, e qualquer tipo de actividade que, pelas características da água residual produzida, assim o justifique; Águas Residuais Urbanas Mistura de Águas Residuais Domésticas com Águas Residuais Industriais ou a mistura de umas e outras com águas pluviais; Autorização - o documento que configura a autorização conferida pela Entidade Licenciadora no Município de Sintra, para que as águas residuais de uma dada unidade industrial possam ser descarregadas no Sistema de Drenagem Municipal; Autorização Específica - o documento que configura a autorização conferida pela Entidade Licenciadora no Município de Sintra, em que se estabelecem as condições específicas do Pré-Tratamento e as demais condições, 1

4 a serem cumpridas no decurso de um determinado período de tempo, para que as Águas Residuais Industriais de uma dada unidade industrial ou a sua mistura com as suas Águas Residuais Domésticas possam ser descarregadas no Sistema de Drenagem Municipal; Caudal médio diário - o volume total de águas residuais descarregadas ao longo de um ano dividido pelo número de dias de laboração no mesmo período, expresso em m 3 /dia; Caudal médio horário o Caudal médio diário dividido pelo número de horas de laboração, expresso em m 3 /hora; Colectores Municipais de Águas Residuais - os colectores públicos de recolha de Águas Residuais Urbanas não pluviais, propriedade da Entidade Gestora no Município de Sintra, que não foram nem concebidos nem executados para drenarem conjuntamente águas pluviais; Colectores Municipais Unitários - os colectores públicos, propriedade da Entidade Gestora no Município de Sintra, que foram concebidos e executados para drenarem a mistura de águas pluviais com as águas que são drenadas pelos Colectores Municipais de Águas Residuais; Concentração Média Anual - a quantidade total de uma substância descarregada ao longo do período de um ano dividida pelo volume total de águas residuais descarregadas ao longo do mesmo período, expressa em g/m 3 ; Dias de Laboração dias em que a unidade industrial labore; Entidade Gestora a Entidade que faz a gestão e exploração do Sistema Municipal de Águas Residuais no Município de Sintra são os Serviços Municipalizados de Água e Saneamento de Sintra Entidade Licenciadora a Entidade Gestora no Município de Sintra a quem são apresentados, pelos Utentes Industriais, os requerimentos para ligação ao Sistema de Drenagem Municipal; ETAR - estação de tratamento de águas residuais integrada no Sistema de Drenagem Municipal de Águas Residuais e dele fazendo parte; Fiscalização conjunto de acções realizadas com carácter sistemático pela Entidade Licenciadora, com o objectivo de averiguar o cumprimento do presente Regulamento; Horas de Laboração - número de horas em que a unidade industrial labore, por dia de laboração; Laminação de Caudais - redução das variações dos caudais gerados de Águas Residuais Industriais ou da sua mistura com as Águas Residuais Domésticas da mesma Unidade Industrial, a descarregar nos colectores municipais; Legislação em Vigor - a legislação que sobre quaisquer das matérias contempladas neste Regulamento tenha aplicação em qualquer momento do seu período de vigência; Pré-Tratamento - conjunto de operações e processos destinados à redução da carga poluente, à redução ou eliminação de certos poluentes específicos, à alteração da natureza da carga poluente ou à Laminação de Caudais, antes das descargas das respectivas águas residuais no Sistema de Drenagem Municipal; Sistema de Drenagem Municipal - sistema de drenagem de Águas Residuais Urbanas no Município de Sintra; 2

5 Unidade Industrial qualquer estabelecimento ou instalação industrial que produza Águas Residuais Industriais; Utente Industrial - pessoa singular ou colectiva, pública ou privada, de cuja actividade resultem Águas Residuais Industriais e que tenha autorização para as descarregar no Sistema de Drenagem Municipal; Valor Máximo Admissível (VMA) valor de norma de qualidade ou valor limite de emissão que não poderá ser excedido. Valor Máximo Recomendado (VMR) valor de norma de qualidade que, de preferência, deve ser respeitado ou não excedido. Artigo 3º Objectivo O presente Regulamento tem por objectivo, conjunta e simultaneamente: a) Assegurar que as descargas de Águas Residuais Urbanas não afectem negativamente nem a saúde do pessoal que opera e mantém o Sistema de Drenagem Municipal, nem a durabilidade e as condições hidráulicas de escoamento dos colectores, interceptores e emissários, nem as condições de exploração e o tratamento das Águas Residuais Urbanas pelas ETAR, nem a qualidade dos seus efluentes, nem a ecologia dos meios receptores, nem o destino final das lamas produzidas, nos termos da Legislação em Vigor; b) Propiciar o desenvolvimento do Município de Sintra, de acordo com as exigências de protecção ambiental e com a qualidade de vida a que têm direito os residentes no município e os que nele trabalham; c) Adequar as condições em que os Utentes Industriais podem ser autorizados a descarregar no Sistema de Drenagem Municipal; d) Fomentar a tradução prática dos princípios da conservação da água, entendida como um bem económico e renovável, essencial à vida, que deve ser gerido com muito rigor. Artigo 4º Âmbito 1. O presente Regulamento aplica-se em toda a área servida pelo Sistema de Drenagem Municipal, nos termos decorrentes dos números seguintes. 2. As descargas de águas de nascente, de captação, pluviais, águas de circuitos de refrigeração não aditivadas, águas de processo não poluídas e quaisquer outras águas não poluídas terão lugar, como regra, nos colectores municipais de águas pluviais e, excepcionalmente, nos Colectores Municipais Unitários, nos casos em que aquela solução ou outra equivalente não forem de considerar, segundo o critério da Entidade Licenciadora. 3. A ligação dos Utentes Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal depende de Autorização ou de Autorização Específica. 3

6 Artigo 5º Aplicação específica e subordinação O presente Regulamento é de aplicação específica aos Utentes Industriais, aplicando-se subsidiariamente outros regulamentos de âmbito municipal relativos a descargas de águas residuais no Sistema de Drenagem Municipal, e subordina-se à Legislação em Vigor. O presente Regulamento será revisto: Artigo 6º Revisões a) periodicamente, a intervalos não inferiores a 3 anos contados da data da sua entrada em vigor e da data de posteriores alterações efectuadas ao abrigo desta alínea; b) a qualquer altura, sempre que se manifeste necessário, por forma a que se proceda à sua adaptação à Legislação alterada ou produzida referente ao seu objecto ou à alteração das normas técnicas aplicáveis à recepção, drenagem, tratamento e destino final dos efluentes industriais CAPÍTULO II CONDICIONAMENTOS RELATIVOS ÀS DESCARGAS DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS NO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL Artigo 7º Condicionamentos 1. Não podem afluir ao Sistema de Drenagem Municipal: a) Águas de Nascente, de Captação ou Pluviais, águas de circuitos de refrigeração não aditivadas, águas de processo não poluídas e quaisquer outras águas não poluídas, salvo se, excepcionalmente e por razões devidamente fundamentadas, tal tenha sido objecto de Autorização Específica ou nos casos previstos no nº 2 do artigo 4º, segundo o critério da Entidade Licenciadora; b) Águas Residuais Industriais ou a sua mistura com as Águas Residuais Domésticas produzidas pela mesma Unidade Industrial que não tenham sido objecto de Autorização ou Autorização Específica; c) Águas Residuais Industriais ou a sua mistura com as Águas Residuais Domésticas produzidas pela mesma Unidade Industrial que tenham sido objecto de Autorização ou Autorização Específica e cujos caudais de ponta excedam em mais de 25% o Caudal médio diário, salvo se o contrário resultar da própria Autorização Específica; d) Águas Residuais previamente diluídas; e) Águas Residuais com temperatura superior a 30º C; 4

7 f) Gasolina, benzeno, nafta, gasóleo ou outros líquidos, sólidos ou gases inflamáveis ou explosivos, ou que possam dar origem à formação de substâncias com essas características; g) Águas Residuais contendo líquidos, sólidos ou gases venenosos, corrosivos, tóxicos ou radioactivos em tal quantidade que, quer isoladamente, quer por interacção com outras substâncias, possam constituir um perigo para o pessoal afecto à operação e manutenção do Sistema de Drenagem Municipal, bem como possam interferir com o processo de tratamento ou com a qualidade dos respectivos efluentes ou condicionem a ecologia do meio receptor ou o destino final das lamas produzidas; h) Águas Residuais contendo gases nocivos ou malcheirosos e outras substâncias que, por si só ou por interacção com outras, sejam capazes de criar inconvenientes para o público ou interferir com o pessoal afecto à operação e manutenção do Sistema de Drenagem Municipal, bem como possam interferir com o processo de tratamento ou com a qualidade dos respectivos efluentes ou condicionem a ecologia do meio receptor ou o destino final das lamas produzidas; i) Lamas, resíduos sólidos ou sobrenadantes, incluindo os provenientes de fossas sépticas e de instalações de pré-tratamento; j) Águas com propriedades corrosivas capazes de danificarem ou porem em perigo as estruturas e os equipamentos do Sistema de Drenagem Municipal, designadamente com valores de ph inferiores a 5,5 ou superiores a 9,5; k) Substâncias sólidas ou viscosas em quantidades ou de dimensões tais que possam causar obstruções ou qualquer outra interferência com o funcionamento do Sistema de Drenagem Municipal, tais como, entre outras, cinzas, fibras, escórias, areias, lamas, palha, pêlos, metais, vidros, cerâmicas, trapos, estopas, penas, alcatrão, plásticos, madeira, lixo, sangue, estrume, cabelos, peles, vísceras de animais e, ainda, pratos, copos e embalagens de papel ou outros objectos; l) Substâncias corantes, sólidas, líquidas ou gasosas como tintas, vernizes, lacas, pinturas, pigmentos e demais produtos afins que, quando incorporados nas águas residuais, lhes conferem tal cor que não pode ser eliminada com nenhum dos processos de tratamento instalados nas ETAR; m) Águas Residuais que contenham substâncias que, por si ou mesmo por interacção com outras, solidifiquem ou se tornem apreciavelmente viscosas entre 4ºC e 30ºC; n) Águas Residuais que contenham óleos e gorduras de origem vegetal e/ou animal cujos teores excedam 100mg/L; o) Águas Residuais que contenham concentrações superiores a 2 000mg/L de sulfatos, em SO 4 2 ; p) Águas Residuais e resíduos infecciosos provenientes de unidades de cuidados de saúde humana ou veterinária e de instituições de investigação, excepto os que sejam objecto de Autorização especifica. 2. As Águas Residuais cujas características, definidas pelos parâmetros do Anexo 1 deste Regulamento, excedam os VMA (valores máximos admissíveis) nele fixados, não podem afluir ao Sistema de Drenagem Municipal. 3. Os VMA fixados no Anexo 1 reportam-se à descarga de Águas Residuais no Sistema de Drenagem Municipal antes da mistura com os restantes caudais. 5

8 4. As Águas Residuais Industriais ou a sua mistura com as Águas Residuais Domésticas produzidas pela mesma Unidade Industrial poderão ser sujeitas a testes de ecotoxicidade cujos resultados condicionarão a aceitação das referidas Águas Residuais. Artigo 8º Outras Restrições 1. Dado que as substâncias do Anexo 2, em razão da sua toxicidade, persistência e bioacumulação nos organismos vivos e nos sedimentos, são consideradas perigosas, devem ser eliminadas nas descargas de Águas Residuais antes da sua afluência ao Sistema de Drenagem Municipal como condição para a Autorização Específica. 2. Os VMA (valores máximos admissíveis) fixados no Anexo 2 correspondem aos Valores Máximos que só transitoriamente são admissíveis e respeitam à descarga de Águas Residuais no Sistema de Drenagem Municipal antes da mistura com os restantes caudais. Artigo 9º Descargas acidentais 1. Os Utentes Industriais tomarão todas as medidas preventivas necessárias para que não ocorram descargas acidentais que possam infringir os condicionamentos considerados nos artigos 7º e 8º. 2. Sempre que se verifiquem descargas acidentais, os Utentes Industriais deverão informar, com a maior celeridade e no prazo máximo de 8 horas, para local previamente designado pela Entidade Licenciadora, com o maior detalhe possível, os seguintes elementos relativos à descarga: a) tempo de duração; b) caudal; c) composição do efluente; d) ponto de descarga; e) potenciais perigos para a saúde pública e para a pessoa que opera e mantém o Sistema de Drenagem Municipal; f) potencial impacto ambiental. 3. A comunicação referida no nº 2, deve ser realizada por meio e forma que garantam o seu registo escrito ou telefónico. 4. Os prejuízos resultantes de descargas acidentais serão objecto de indemnizações nos termos da lei e, nos casos aplicáveis, de procedimento criminal. 5. A Entidade Licenciadora, face à dimensão de cada unidade industrial e à perigosidade das respectivas Águas Residuais, poderá exigir aos respectivos Utentes Industriais a apresentação de apólices de seguro de risco como condição para a concessão da Autorização Específica. 6

9 CAPÍTULO III PROCESSO DE AUTORIZAÇÃO DE DESCARGAS DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS NO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL Artigo 10º Apresentação de requerimento 1. Cada Utente Industrial que pretenda obter a ligação ao Sistema de Drenagem Municipal terá de formular um requerimento em conformidade com o correspondente modelo do Anexo 3, a apresentar à Entidade Licenciadora. 2. A aprovação dos projectos e o licenciamento das obras particulares não isenta o Utente Industrial da obtenção da Autorização ou Autorização Específica. 3. Os requerimentos de ligação ao Sistema de Drenagem Municipal terão de ser renovados de dez em dez anos ou sempre que em qualquer estabelecimento de um Utente Industrial: a) Se registe um aumento igual ou superior a 25% da média das produções totais dos últimos 3 anos; b) Se verifiquem alterações do processo de fabrico ou da matéria prima utilizada, que produzam alterações quantitativas e/ou qualitativas nas suas águas residuais; c) Se alterem significativamente as características quantitativas e/ou qualitativas das suas águas residuais. 4. É da inteira responsabilidade dos Utentes Industriais a apresentação de requerimentos em conformidade com o referido modelo e o conteúdo das declarações constantes dos mesmos. 5. Sempre que o estabelecimento de um Utente Industrial seja alienado ou sempre que ocorra alteração da sua titularidade ou afectação, o novo titular ou o titular anterior que o reafecte, consoante os casos, deverá requerer a emissão de nova Autorização ou Autorização Específica. 6. A Entidade Gestora no Município de Sintra deve tomar parte em todos os processos de apreciação de projectos de construção, de execução de obras do Pré- Tratamento e de fiscalização das condições de descarga das Águas Residuais Industriais. 7. As renovações periódicas previstas no nº 3, seguem os tramites previstos no nº Os Utentes Industriais, sob pena da aplicação de uma coima, obrigam-se a dar conhecimento das alterações previstas nas alíneas a), b) e c) do nº 3, até 10 (dez) dias úteis depois de verificação do facto. 7

10 Artigo 11º Apreciação e decisão sobre o requerimento apresentado 1. Se o requerimento apresentado não se conformar com o correspondente modelo do Anexo 3 e, em particular, for omisso quanto a informações que dele devem constar, a Entidade Licenciadora informará desse facto o requerente no prazo máximo de 20 (vinte) dias úteis contados da sua recepção e indicará quais os elementos em falta ou incorrectamente apresentados. 2. Um requerimento não conforme com o correspondente modelo do Anexo 3 é considerado, para todos os efeitos legais, em especial contagem de prazos e/ou da aplicação de sanções, como não apresentado. 3. Na apreciação de um requerimento apresentado em conformidade com o Anexo 3, a Entidade Licenciadora poderá: a) Conceder Autorização de ligação ao Sistema de Drenagem Municipal; b) Conceder a Autorização Específica de ligação ao Sistema de Drenagem Municipal, fazendo-a depender das condições específicas do Pré-Tratamento e das demais condições, a serem cumpridas no decurso de um determinado período de tempo, para que as Águas Residuais Industriais ou a sua mistura com as Águas Residuais Domésticas produzidas pela Unidade Industrial possam ser descarregadas; c) Condicionar a sua decisão à verificação das características e eficiências do Pré-Tratamento existente e à apresentação de análises de controlo; d) Não autorizar a ligação ao Sistema de Drenagem Municipal, se considerar que existe risco para a protecção da saúde do pessoal que os opera e mantém, para as infra-estruturas, para o tratamento e para a ecologia do meio receptor; e) Não autorizar a ligação de efluentes de Utentes Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal desde que os caudais ou características dos efluentes ponham em causa a capacidade ou características do Sistema de Drenagem Municipal; 4. Os termos de Autorização ou Autorização Específica serão elaborados em conformidade com o Anexo A eventual recusa de Autorização ou Autorização Específica será sempre fundamentada. 6. De acordo com a legislação em vigor, todas as Autorizações emitidas para Águas Residuais Industriais contendo algum dos seguintes compostos, serão revistas, pelo menos, de quatro em quatro anos: a) Mercúrio; b) Cádmio; c) Tetracloreto de carbono; d) Clorofórmio; e) Pentaclorofenol (PCF); f) Hexaclorobenzeno (HCB); g) Hexaclorobutadieno (HCBD); h) 1,2 Dicloretano (DCE); i) Tricloroetileno (TRI); j) Percloroetileno (PER); k) Triclorobenzeno (TCB); l) Hexaclorociclohexano (HCH); m) Aldrina; n) Dialdrina; o) Endrina; p) Isodrina; q) DDT. 8

11 CAPÍTULO IV ADEQUAÇÃO DAS DESCARGAS DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS NO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL Artigo 12º Pré-Tratamento 1. Sempre que os valores máximos admissíveis para os parâmetros fixados nos artigos 7º e 8º deste Regulamento sejam excedidos, devem os Utentes Industriais que pretendam ligar ao Sistema de Drenagem Municipal proceder, por sua conta, aos Pré-Tratamentos que se justificarem e sobre os quais terão inteira responsabilidade. 2. Não são admissíveis diluições puras e intencionais de Águas Residuais Industriais. 3. É admissível a mistura, por parte do mesmo Utente Industrial, das suas Águas Residuais Industriais com as suas Águas Residuais Domésticas provenientes de uma mesma Unidade Industrial, desde que autorizadas pela Entidade Licenciadora. 4. Não é admissível a mistura, por parte do mesmo Utente Industrial, das suas Águas Residuais Industriais com as suas Águas Pluviais. Artigo 13º Medição de Caudal e Controlo Analítico 1. Relativamente a todos os Utentes Industriais cujas redes de águas residuais estejam ligadas ao Sistema de Drenagem Municipal, em especial, se dispuserem de abastecimento de água próprio, a Entidade Licenciadora pode exigir a instalação de medidores de caudal de águas residuais, sendo o fornecimento, a instalação e manutenção daqueles equipamentos feita pela Entidade Licenciadora ou por quem esta autorizar, a expensas dos Utentes Industriais. 2. No caso de os Utentes Industriais utilizarem apenas água do abastecimento público ou recorrerem a captações próprias, a Entidade Licenciadora pode autorizar que a medição do caudal de águas residuais seja substituída pela medição da água consumida, sendo o fornecimento, a instalação e manutenção dos equipamentos de medição feita pela Entidade Licenciadora a expensas dos utentes industriais, no caso de utilizarem captações próprias. 3. Sempre que a Entidade Licenciadora julgue necessário, pode promover a medição e controlo analítico das Águas Residuais Industriais ou da sua mistura com as Águas Residuais Domésticas, de acordo com o nº 3 do artigo 12º, a montante da sua entrada no Sistema de Drenagem Municipal. 4. Os equipamentos referidos nos números anteriores serão verificados pela Entidade Licenciadora, sempre que esta entenda fazê-lo. 5. Os medidores de caudal e os equipamentos de controlo analítico, respeitantes a Utentes Industriais, quando fixos, são fornecidos, instalados e mantidos pela Entidade Licenciadora, a expensas dos Utentes Industriais. 6. A medição de caudal e o controlo analítico devem fazer-se em recintos vedados, com fácil acesso aos agentes da Entidade Licenciadora, ficando os Utentes Industriais responsáveis pela respectiva protecção e segurança. 7. O Utente Industrial deverá instalar, na área afecta a cada Unidade Industrial, uma caixa localizada a montante da descarga no Sistema de Drenagem Municipal, para efeitos de medição de caudal e de controlo analítico das águas residuais descarregadas, sendo as características destas caixas aprovadas pela Entidade Licenciadora. 9

12 8. O Utente Industrial é obrigado a facultar o acesso à caixa referida nos números anteriores, sempre que a Entidade Licenciadora o entenda necessário. CAPÍTULO V VERIFICAÇÃO DAS CONDIÇÕES DE DESCARGA DE ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS NO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL Artigo 14º Autocontrolo 1. Cada Utente Industrial é responsável pela prova do cumprimento das condições de carácter geral ou especial determinadas na Autorização ou Autorização Específica através de um processo de autocontrolo, de frequência pelo menos trimestral respeitante aos parâmetros constantes das referidas condições e em conformidade com os métodos de colheita, de amostragem, de medição de caudal e de análise definidos no Capitulo VI. 2. O processo de autocontrolo é determinado pela Entidade Licenciadora. 3. Os resultados do processo de autocontrolo serão enviados à Entidade Licenciadora com a expressa indicação: a) Dos intervenientes nas colheitas, nas amostragens, nas medições de caudal e nas análises; b) Dos locais de colheitas e medições; c) Das datas e horas em que tiveram lugar todos os sucessivos passos do processo de autocontrolo. 4. Os resultados do processo de autocontrolo, depois de comunicados à Entidade Licenciadora, deverão ser guardados pelo Utente Industrial por um período mínimo de 3 anos. Artigo 15º Fiscalização 1. A Entidade Licenciadora, sempre que julgue necessário, deverá ter acesso à caixa para efeitos de medição de caudal e controlo de qualidade nas ligações dos Utentes Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal e às instalações de Pré-Tratamento, e procederá a colheitas, medições de caudal e análises para a fiscalização das condições de descarga das respectivas Águas Residuais Industriais ou da sua mistura com as Águas Residuais Domésticas de acordo com o nº 3 do artigo 12º. 2. A Entidade Licenciadora poderá, ainda, proceder a acções de fiscalização a pedido e expensas dos próprios Utentes Industriais. 3. Da fiscalização será obrigatoriamente lavrado auto, de acordo com o Anexo 5 deste Regulamento, que será devidamente assinado, na altura, pelo representante da Entidade Licenciadora e pelo representante credenciado do Utente Industrial, de que constarão os seguintes elementos: a) Data, hora e local da fiscalização; b) Identificação do agente encarregado da fiscalização; 10

13 c) Identificação do Utente Industrial e da pessoa ou pessoas que estiverem presentes à fiscalização, por parte do Utente Industrial; d) Operações e controlo realizados; e) Colheitas e medições realizadas; f) Análises efectuadas ou a efectuar; g) Outros factos que se considere oportuno exarar. 4. De cada colheita a Entidade Licenciadora, fará 3 conjuntos de amostras: a) Um destina-se à Entidade Licenciadora para efeito das análises a realizar; b) Outro é entregue ao Utente Industrial para poder ser por si analisado, se assim o desejar; c) O terceiro, devidamente lacrado na presença de representante credenciado do Utente Industrial, será devidamente conservado e mantido em depósito pela Entidade Licenciadora, podendo servir, posteriormente, para confrontação dos resultados obtidos nos outros dois conjuntos, salvo quanto aos parâmetros considerados no número seguinte. 5. Quando haja parâmetros em que o tempo máximo que deva decorrer entre a colheita e o início da técnica analítica não se compadeça com o procedimento de depósito, a amostra a considerar deverá ser devidamente lacrada na presença de representante credenciado do Utente Industrial e posteriormente analisada por um laboratório escolhido pelo Utente Industrial, de entre aqueles que se encontrem reconhecidos pela Entidade Licenciadora. CAPÍTULO VI MÉTODOS DE COLHEITA, DE AMOSTRAGEM, DE MEDIÇÃO DE CAUDAL E DE ANÁLISE Artigo 16º Colheitas e amostras 1. As colheitas de amostras das Águas Residuais Industriais ou da sua mistura com as Águas Residuais Domésticas, de acordo com o nº 3 do artigo 12º, para os efeitos do presente Regulamento serão realizadas nas caixas construídas para efeitos de medição de caudal e controlo de qualidade ou, na sua ausência, no ponto imediatamente a montante da ligação ao Sistema de Drenagem Municipal. 2. A colheita, conservação e transporte das amostras serão da responsabilidade do laboratório que executar as análises. Será apresentada à Entidade Licenciadora uma declaração do responsável técnico do laboratório em como a colheita, conservação e transporte das amostras foram feitas de acordo com o referido na Legislação em Vigor ou, na inexistência de referências na Legislação em Vigor, o estabelecido nas normas portuguesas (NP), europeias (EN) ou internacionais (ISO), ou com o que possa vir a ser acordado entre o Utente Industrial e a Entidade Licenciadora. Esta declaração deverá mencionar explicitamente a que boletins de análise se refere. 3. As colheitas para o autocontrolo e sua fiscalização serão feitas de modo a obterem-se amostras pontuais a intervalos a definir pela Entidade Licenciadora ao longo de cada período de laboração diária, sendo preparada uma amostra composta resultante da mistura de quota-partes das amostras pontuais proporcionais aos respectivos caudais. As amostras serão colhidas durante um ciclo de produção de águas residuais industriais a definir pela Entidade Licenciadora. 11

14 4. Com o acordo prévio da Entidade Licenciadora, o número de amostras pontuais e de dias de colheita pode ser alterado. 5. As colheitas para fiscalização do cumprimento dos VMA efectuadas pela Entidade Licenciadora serão feitas de acordo com o estabelecido no nº 3 ou através de uma amostra pontual. Artigo 17º Medição de caudal O caudal será medido por um qualquer processo fiável e que mereça o acordo da Entidade Licenciadora. Artigo 18º Análises 1. Os métodos analíticos a utilizar, quer nos processos de autocontrolo, quer nas acções de fiscalização, são os estabelecidos na Legislação em Vigor, ou, na inexistência de referências na Legislação em Vigor, os estabelecidos nas normas portuguesas (NP), europeias (EN) ou internacionais (ISO). Em casos especiais, poderão ser considerados métodos analíticos previamente acordados entre o Utente Industrial e a Entidade Licenciadora. 2. Para os ensaios de ecotoxicidade, e na ausência de método analítico definido na Legislação em Vigor e nas normas portuguesas, deverão ser seguidas as normas especificas EN/ISO para a toxicidade aguda ou crónica. CAPÍTULO VII - TARIFAS e TAXAS Artigo 19º Fórmula tarifária 1. A fórmula tarifária (Euro/m 3 ) a aplicar às descargas no Sistema de Drenagem Municipal é a seguinte: T x Q Em que: T = a + [b x (SST - SST VMR ) + c x (MO - CQO VMR )+ d x (OG - OG VMR ) + e (Det - Det VMR ) + (f x MetP) + (g x As) + (h x CN) + (i x Fen) + (j x HT) + (k x Pest)]/1000 onde: Q (m 3 ) - Caudal de água residual, medido de acordo com o artigo 13º; a (Euro/m 3 ) - coeficiente relativo ao caudal (Q); b (Euro /Kg) - coeficiente relativo a sólidos suspensos totais (SST); c (Euro /Kg) - coeficiente relativo a matérias oxidáveis (CBO 5 e CQO); d (Euro /Kg) - coeficiente relativo a óleos e gorduras (OG); e (Euro /Kg) coeficiente relativo a detergentes (Det); f (Euro /Kg) coeficiente relativo a metais pesados (MetP); 12

15 g (Euro /Kg) coeficiente relativo ao Arsénio (As); h (Euro/Kg) coeficiente relativo aos cianetos totais (CN); i (Euro /Kg) coeficiente relativo aos Fenois (Fen); j (Euro /Kg) coeficiente relativo aos hidrocarbonetos totais (HT); k (Euro /Kg) coeficiente relativo aos pesticidas (Pest) SST VMR - Valor Máximo Recomendado para os Sólidos Suspensos Totais, expresso em g/m 3 ; SST Concentração média anual de Sólidos Suspensos Totais expressa em g/m 3 ; CQO VMR - Valor Máximo Recomendado para a Carência Química de Oxigénio, expresso em g/m 3 O 2 ; MO Matéria Oxidável - O maior valor entre a Concentração média anual em Carência Química de Oxigénio, expressa em g/m 3 O 2 e o dobro da Concentração média anual em Carência Bioquímica de Oxigénio a 20ºC e 5 dias, expressa em g/m 3 O 2 ; OG VMR - Valor Máximo Recomendado para Óleos e Gorduras, expresso em g/m 3 ; OG - Concentração média anual de Óleos e Gorduras expressa em g/m 3 ; Det - Concentração média anual de Detergentes expressa em g/m 3 ; MetP - Concentração média anual de Metais Pesados expressa em g/m3, sendo a soma das concentrações respeitantes ao Cádmio total, Chumbo total, Cobre total, Crómio total, Estanho total, Mercúrio total, Níquel total, Prata total e Zinco total afectadas, respectivamente, dos seguintes coeficientes 25, 5, 5, 2.5, 2.5, 100, 2.5, 3.3 e 1; As - Concentração média anual de Arsénio expressa em g/m 3 ; CN - Concentração média anual de Cianetos expressa em g/m 3 ; Fen - Concentração média anual de Fenois expressa em g/m 3 ; HT - Concentração média anual de Hidrocarbonetos Totais expressa em g/m 3 ; Pest - Concentração média anual de Pesticidas expressa em g/m 3 ; 2. Quando uma parcela da fórmula tarifária referida no nº 1 tiver valor negativo, esse valor não será considerado para o cálculo da tarifa. 3. Os valores médios de concentrações referidos no nº 1 serão presumidos no início de cada ano civil para cada ligação de Águas Residuais Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal. Após a Autorização de ligação, estes valores serão baseados nas informações constantes do requerimento de ligação conforme o artigo 10º e, em cada um dos anos civis seguintes, nos resultados dos processos de auto-controlo e nas acções de fiscalização do ano civil anterior, corrigindo-se retroactivamente os valores presumidos, no final de cada ano civil, quando, em resultado das acções de fiscalização ou de auto-controlo, tal se vier a justificar. 4. No caso de um Utente Industrial que labore menos de metade dos dias úteis de um ano civil, a tarifa de fiscalização será reduzida para metade. 5. A tarifa resultará do resultado da aplicação da fórmula prevista no nº 1 deste artigo, a que acrescerá a tarifa de fiscalização e acompanhamento, a definir em tabela a aprovar pela Entidade Gestora. 13

16 Artigo 20º Valores das tarifas 1. A Entidade Gestora deverá fixar anualmente os valores de a, b, c, d, e, f, g, h, i, j, k da fórmula tarifária do artigo 19º, bem como o valor da Tarifa de Fiscalização com respeito pelo preceituado na Lei das Finanças Locais. 2. A suspensão temporária de laboração deverá ser atempadamente demonstrada à Entidade Licenciadora para efeitos da correcção anual da aplicação de tarifas. 3. As tarifas previstas neste Regulamento acrescem às que sejam devidas por outros regulamentos em vigor, com excepção da Tarifa de Tratamento. Artigo 21º Outros serviços 1. Sem prejuízo do disposto no artigo 20º do presente Regulamento, são ainda devidas Tarifas, a aprovar nos termos legais, pela prestação dos seguintes serviços: a) Apreciação do Requerimento de Ligação, devida pela apresentação de cada requerimento de ligação ao Sistema de Drenagem Municipal referido no artigo 10º. Esta Tarifa será devida, mesmo em caso de indeferimento; b) Instalação de Medidores, devida pela instalação de medidores de caudal; c) Manutenção preventiva e/ou correctiva dos medidores de caudal. 2. A verificação das condições de descarga no Sistema de Drenagem Municipal nos termos do consignado no artigo 15º será facturada, juntamente com os custos das análises efectuadas, incluindo, se necessário, o terceiro conjunto de amostras e independentemente de quaisquer sanções aplicáveis, por uma quantia a definir em tabela a aprovar nos termos legais, sempre que qualquer dos condicionamentos considerados nos artigos 7º, 8º e 9º não tiver sido cumprido. 3. As acções de fiscalização a pedido, em conformidade com o nº 2 do artigo 15º, serão pagas à Entidade Licenciadora pelo Utente Industrial, pela quantia estabelecida em tabela a aprovar nos termos legais. Artigo 22º Cobrança 1. As importâncias devidas pela aplicação das tarifas serão pagas, em conjunto com a factura do consumo de água, mediante facturas/recibos a emitir pela Entidade Gestora por cada ligação de Águas Residuais Industriais ao Sistema de Drenagem Municipal. 2. No caso de os Utentes Industriais recorrerem apenas a captações próprias, as importâncias referidas no número anterior serão objecto de facturação autónoma, a emitir pela Entidade Gestora. 14

17 CAPÍTULO VIII SANÇÕES Artigo 23º Conteúdo 1. As infracções das normas constantes deste Regulamento constituem ilícito de mera ordenação social, sendo puníveis com advertência escrita lavrada em Auto, e coimas. 2. Às contra-ordenações previstas neste Regulamento e em tudo quanto nele se não encontre especialmente regulado são aplicáveis as disposições legais em vigor. 3. Constitui contra-ordenação, nos termos deste Regulamento, a não apresentação do requerimento previsto no artigo 9º, em estrita conformidade com os modelos do Anexo 3, no prazo de sessenta dias após a entrada em vigor do presente Regulamento pelos Utentes Industriais já ligados ao Sistema de Drenagem Municipal. 4. Constitui, ainda, contra-ordenação, nos termos deste Regulamento, o não cumprimento pelos Utentes Industriais dos condicionamentos constantes dos artigos 7º, 8º e 9º, a partir da data de Autorização ou de Autorização Específica. 5. Quando a Entidade Licenciadora verificar que as condições da Autorização ou da Autorização Específica não estão a ser cumpridas poderá revogar a Autorização ou a Autorização Específica. 6. Constitui, também, contra-ordenação a continuidade da ligação ao Sistema de Drenagem Municipal, posteriormente ao indeferimento do requerimento de ligação ou à revogação da Autorização ou da Autorização Específica. Artigo 24º Auto de advertência A Entidade Licenciadora poderá, nos casos que entenda de menor gravidade, fazer uma advertência ao infractor, na qual constem a infracção verificada e o prazo para a sua correcção. Artigo 25º Montantes das coimas 1. As contra-ordenações são puníveis com coima de 349,16 a 2.493,99, tratando-se de pessoa singular, sendo elevado para ,87 o montante máximo, no caso de se tratar de pessoa colectiva. 2. A negligência é punível. 3. A determinação do montante da coima em cada caso concreto de infracção far-se-á em função: a) Da gravidade da infracção; b) Da culpa do infractor; c) Da verificação de reincidência; 15

18 d) Da situação económica do infractor. 4. Para efeitos de ponderação da gravidade da infracção, consideram-se: a) Comportamentos muito graves os que, violando os condicionamentos de descargas dos artigos 7º, 8º e 9º, sejam susceptíveis de pôr em risco a vida ou a saúde das pessoas ou o meio receptor; b) Comportamentos graves os que, violando os mesmos condicionamentos de descargas referidos, sejam susceptíveis de afectar as infra-estruturas do Sistema de Drenagem Municipal ou a sua capacidade de funcionamento; c) Comportamentos menos graves, todos os restantes de não cumprimento dos condicionamentos de descarga. Artigo 26º Responsabilidade civil e criminal A aplicação de sanções administrativas não isenta o infractor da responsabilidade civil e criminal emergente dos factos praticados. Artigo 27º Competência para aplicação de sanções O processamento e a aplicação das coimas pertencem à Câmara Municipal de Sintra sem prejuízo da sua delegação nos termos legais. Artigo 28º Produto das coimas O produto das coimas reverte integralmente a favor da Entidade Licenciadora. Artigo 29º Recurso Da aplicação de qualquer sanção cabe recurso nos termos legais. 16

19 CAPÍTULO IX ENTRADA EM VIGOR E REGIME TRANSITÓRIO Artigo 30º Entrada em vigor O presente Regulamento entra em vigor 15 (quinze) dias após a data da sua publicação, nos termos legais. Artigo 31º Caducidade e renovação de autorizações concedidas de ligação ao Sistema Drenagem Municipal Na data da entrada em vigor do presente Regulamento caducam automaticamente todas as autorizações de ligação ao Sistema de Drenagem Municipal concedidas aos Utentes Industriais, devendo estes apresentar o Requerimento de Ligação previsto no artigo 10º no prazo de 30 (trinta) dias, sob pena da aplicação do nº 3 do artigo 23º do Regulamento. 17

20 VALORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS DE PARÂMETROS CARACTERÍSTICAS DAS ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS A SEREM VERIFICADAS À ENTRADA DO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL

21 SERVIÇOS MUNICIPALIZADOS DE ÁGUA E SANEAMENTO DE SINTRA ANEXO 1 VALORES MÁXIMOS ADMISSÍVEIS DE PARÂMETROS - CARACTERÍSTICAS DAS ÁGUAS RESIDUAIS INDUSTRIAIS A SEREM VERIFICADAS À ENTRADA DO SISTEMA DE DRENAGEM MUNICIPAL 1. Não podem afluir ao Sistema de Drenagem Municipal as águas residuais cujas concentrações, relativas aos parâmetros seguidamente listados e determinados em colheitas efectuadas de acordo com o Artigo 14º, excedam os correspondentes Valores Máximos Admissíveis (VMA), a seguir indicados: SUBSTÂNCIAS A CONTROLAR EXPRESSÃO DOS RESULTADOS VMR VMA SUBSTÂNCIAS A CONTROLAR EXPRESSÃO DOS RESULTADOS ph Escala Sörensen --- 5,5-9,5 Azoto Amoniacal mg / L NH Temperatura ºC Azoto total mg / L N CBO5 (20º C) mg / L O Nitratos mg / L NO CQO mg / L O Nitritos mg / L NO SST mg / L Fósforo total mg / L P Condutividade (20ºC) S / cm Sulfatos mg / L SO Cloretos totais mg / Cl Sulfitos mg / L SO ,0 Cloro residual disponível total mg / L Cl ,0 Sulfuretos mg / L S --- 1,0 Alumínio total mg / L Al Aldeídos mg / L --- 1,0 Arsénio total mg / L As 0,0 1,0 Clorofórmio mg / L --- 1,0 Boro total mg / L B --- 4,0 Detergentes (lauril-sulfatos) mg / L 2,0 15 Cádmio total mg / L Cd -- 0,2 Fenóis mg / L C6 H5 OH 0,0 0,5 Chumbo total mg / L Pb --- 1,0 Hexaclorobenzeno(HCB) mg / L --- 1,5 Cianetos totais mg / L CN --- 0,5 Hexaclorobutadieno(HCBD) mg / L --- 1,5 Cobre total mg / L Cu --- 1,0 Hexaclorociclohexano(HCH) mg / L --- 2,0 Crómio hexavalente mg / L Cr (VI) --- 0,1 Hidrocarbonetos totais mg / L 0 15 Crómio total mg / L Cr --- 2,0 Óleos e gorduras (solúveis em éter) mg/l Estanho total mg / L Sn --- 2,0 Pentaclorofenol mg / L --- 1,0 Ferro total mg / L Fe Tetracloreto de carbono mg / L --- 1,5 Manganês total mg / L Mn --- 2,0 Aldrina, dialdrina, endrina e isodrina g / L --- 2,0 Mercúrio total mg / L Hg --- 0,05 Pesticidas (2) g / L 0 3,0 Níquel total mg / L Ni --- 2,0 DDT g / L --- 2,0 Prata Total mg/l Ag --- 1,5 1,2 dicloroetano(dce) mg / L --- 0,2 Selénio total mg / L Se --- 0,5 Tricloroetileno (TRI) mg / L --- 0,2 Vanádio total mg / L Va Percloroetileno (PER) mg / L --- 0,2 Zinco total mg / L Zn --- 5,0 Triclorobenzeno (TCB) mg / L --- 0,1 Metais pesados (total) (1) mg / L 0 15 VMR VMA (1) Considera-se como "concentração de metais pesados (total)" a soma das concentrações de metais existentes, sendo as concentrações respeitantes ao Cádmio total, Chumbo total, Cobre total, Crómio total, Estanho total, Mercúrio total, Níquel total, Prata total e Zinco total afectadas, respectivamente, dos seguintes coeficientes 25, 5, 5, 2.5, 2.5, 100, 2.5, 3.3, 1. (2) Considera-se como concentração de Pesticidas Totais a soma das concentrações de substâncias individuais com possibilidade de virem a existir nas águas residuais. 19

22 SUBSTÂNCIAS PERIGOSAS EM RAZÃO DA SUA TOXIDADE, PERSISTÊNCIA E BIOCUMULAÇÃO NOS ORGANISMOS VIVOS E SEDIMENTOS As substâncias seguidamente listadas, às quais se fazem corresponder os números de identificação CAS Chemical Abstract Service, deverão ser tendencialmente eliminadas nas descargas de águas residuais antes da sua afluência ao Sistema de Drenagem Municipal. 20

23 Nº (1) SUBSTÂNCIA CAS (2) SECTOR INDUSTRIAL 1 Aldrina [ ] Produção de aldrina e, ou dialdrina e, ou endrina,incluindo a formulação dessas substâncias no mesmo local EXPRESSÃO DOS RESULTADOS g/l do total de aldrina, dialdrina e endrina (e, ainda, se existir, isodrina) nas águas residuais descarregadas g/ton do local de aldrina, dialdrina endrina (e, ainda, se existir, isodrina) de capacidade de produção total em concentração (3) VMA Em fluxo mássico 2 (5) (12) 2 2-amino-4-clorofenol [ ] mg/l 1,5 3 Antraceno [ ] mg/l 1,5 4 Arsénio e seus compostos minerais [ ] mg/l 0,05 5 Azinfos-etilo [ ] mg/l 0,05 6 Azinfos-metilo [ ] mg/l 0,05 7 Benzeno [ ] mg/l 1,5 8 Benzidina [ ] mg/l 0,05 9 Cloreto de benzilo ( -clorotolueno) [ ] mg/l 1,5 10 Cloreto de benzilideno (,-diclorotolueno) [ ] mg/l 8 11 Bifenilo [ ] mg/l 1,5 Extracção do zinco, refinação do chumbo e do zinco, indústria de metais mg/l 0,2 (5) não ferrosas e do cádmio metálico 12 Cádmio e compostos de cádmio (6) [ ] 13 Tetracloreto de carbono [ ] Fabrico de compostos de cádmio Fabrico de pigmentos Fabrico de estabilizantes Fabrico de baterias primárias e ecundárias Electrodeposição Produção de CCl 4 por percloração, processo com lavagem mg/l 0,2 (5) g/kg de cádmio tratado 0,5 (5) mg/l 0,2 (5) g/kg de cádmio tratado 0,3 (5) mg/l 0,2 (5) g/kg de cádmio tratado 0,5 (5) mg/l 0,2 (5) g/kg de cádmio tratado 1,5 (5) mg/l 0,2 (5) g/kg de cádmio tratado 0,3 (5) mg/l 1,5 g/ton. de capacidade de produção total de CCl4 de percloroetileno

24 Nº (1) SUBSTÂNCIA 13 Produção de Clorometanos por cloração do metano (incluindo a clorólise a alta pressão) e a partir do metanol VMA CAS (2) SECTOR INDUSTRIAL EXPRESSÃO DOS RESULTADOS em concentração (3) Em fluxo mássico mg/l 1,5 Produção de CCl 4 por percloração, g/ton. de capacidade de produção processo sem lavagem 2,5 total de CCl4 de percloroetileno mg/l 1,5 g/ton. de capacidade de produção total de clorometanos 14 Hidrato de cloro (13) [ ] - 15 Clorodano [ ] mg/l 8 16 Ácido cloroacético [ ] mg/l 1,5 17 o-cloroanilina [ ] mg/l 1,5 18 m-cloroanilina [ ] mg/l 1,5 19 p-cloroanilina [ ] mg/l 20 Clorobenzeno (13) [ ] mg/l 0, cloro-2,4-dinitrobenzeno [ ] mg/l cloroetanol [ ] mg/l Produção de clorometanos a partir do metanol ou a partir da combinação mg/l 1 de metanol com metano de g/ton. de capacidade de produção clorometanos total Clorofórmio [ ] Produção de Clorometanos por cloração do metano mg/l g/ton. de capacidade de produção total de clorometanos 10 1 (5) (7 ) 7,5 22

25 Nº (1) SUBSTÂNCIA (2) VMA CAS SECTOR INDUSTRIAL EXPRESSÃO DOS RESULTADOS em concentração (3) em fluxo mássico 29 1-cloro-3-nitrobenzeno [ ] mg/l cloro-4-nitrobenzeno [ ] mg/l cloro-2-nitrotolueno [ ] mg/l 32 Cloronitrotoluenos (excepto 4-cloro-2-nitrotolueno) mg/l 8 33 o-clorofenol [ ] mg/l 1,5 34 m-clorofenol [ ] mg/l 1,5 35 p-clorofenol [ ] mg/l 1,5 36 Cloropropeno (2-cloro-1,3-butadieno) [ ] mg/l cloropropeno (cloreto de alilo) [ ] mg/l 8 38 o-clorotolueno [ ] mg/l 1,5 39 m-clorotolueno [ ] mg/l 8 40 p-clorotolueno [ ] mg/l 1, cloro-p-toluidina mg/l 8 42 Clorotoluidinas (excepto 2-cloro-p-toluidina cumafos) [ ] mg/l 8 43 Cuinafos [ ] mg/l 1,5 44 Cloreto de cianurilo (2,4,6-tricloro-1,3,5-triazina) [ ] mg/l ,4-D (compreendendo os sais e os ésteres) [ ] mg/l 1,5 Produção de DDT. mg/l 0,2 46 DDT [ ] Formulação do DDT no g/ton de substâncias produzidas, mesmo local tratadas ou utilizadas 4 47 Demetão (compreendendo demetão-o, demetão-s, demetão-s-metil e demetão-s-metilsulfona) [ ] mg/l 0, ,2-dibromoetano [ ] mg/l 8 49 Dicloreto de dibutilestanho mg/l 0,05 50 Óxido de dibutilestanho mg/l 1,5 51 Sais de dibutilestanho (excepto dicloreto de dibutilestanho e óxido de dibutilestanho) mg/l 1,5 52 Dicloroanilinas mg/l 1,5 53 o-diclorobenzeno [ ] mg/l 8 54 m-diclorobenzeno [ ] mg/l 8 55 p-diclorobenzeno [ ] mg/l 1,5 56 Diclorobenzidinas mg/l 0,05 57 Óxido de diclorodiisopropilo [ ] mg/l ,1-dicloroetano (13) [ ] mg/l 23

26 Nº (1) (2) SUBSTÂNCIA CAS SECTOR INDUSTRIAL Produção apenas de DCE (sem transformação ou utilização no mesmo local) VMA EXPRESSÃO DOS RESULTADOS em concentração (3) em fluxo mássico mg/l 1,25 g/ton de capacidade de produção 2,5 Produção de DCE e transformação mg/l 2,5 ou utilização no mesmo local, excepto na produção de permutadores de iões g/ton de capacidade de produção ,2-dicloroetano (DCE) [ ] Transformação de DCE noutras substâncias que não sejam cloreto de vinilo Utilização de DCE para desengorduramento de metais fora de uma instalação industrial de produção de DCE e transformação ou utilização no mesmo local mg/l g/ton de capacidade de transformação 1 2,5 mg/l 0, ,1-dicloroetileno (13) [ ] mg/l 1,2-dicloroetileno (13) [ ] mg/l Diclorometano (13) [ ] mg/l Dicloronitrobenzenos mg/l 1,5 2,4-diclorofenol [ ] mg/l 1,5 1,2-dicloropropano (13) [ ] mg/l 1,3-dicloro-2-propanol [ ] mg/l 8 1,3-dicloropropeno [ ] mg/l 1,5 2,3-dicloropropeno [ ] mg/l Diclorprope [ ] mg/l 8 Diclorvos [ ] mg/l 0,05 g/l do total de aldrina, dialdrina e Dialdrina [ ] Produção de aldrina e, ou Dialdrina e, ou endrina, incluido a formulação dessas substâncias no mesmo local endrina (e, ainda, se existir, isodrina) nas águas residuais descarregadas g/ton do local de aldrina, dialdrina endrina (e, ainda, se existir, isodrina) de capacidade de produção total 2 (5) (12) 3 Dietilamina [ ] mg/l 8 Dimeotato [ ] mg/l 1,5 24

27 Nº (1) SUBSTÂNCIA (2) VMA CAS SECTOR INDUSTRIAL EXPRESSÃO DOS RESULTADOS em concentração (3) em fluxo mássico 74 Dimetilamina [ ] mg/l 75 Dissulfotão [ ] mg/l 1,5 76 Endossulfão [ ] mg/l 0,05 g/l do total de aldrina, dialdrina e endrina e, ainda, se existir, isodrina) nas águas residuais descarregadas 2 (5) (12) 77 Endrina [ ] Produção de aldrina e, ou Dialdrina e, ou endrina incluindo a formulação dessas substâncias no mesmo local g/ton do local de aldrina, dialdrina endrina (e, ainda, se existir, isodrina) de capacidade de produção total 3 78 Epicloridina [ ] mg/l 8 79 Etilbenzeno [ ] mg/l 8 80 Fenitrotião [ ] mg/l 0,05 81 Fentião [ ] mg/l 1,5 82 Heptacloro (compreendendo heptacloroepóxido) [ ] mg/l 0,05 83 Hexaclorobenzeno [ ] mg/l Produção de mg/l 1,5 percloroetileno (PER) e de 84 Hexaclorobutadieno (HCBD) [ ] g/ton de capacidade de produção total de PER tetracloreto de carbono e CCl4 (CCl4) percloração 1,5 (9) [ ] 85 Hexaclorociclohexano (HCH) [ ] 86 Hexaclorobenzeno (HCH) [ ] Estabelecimentos de mg/l 2 fabrico de HCH g/ton de HCH produzido 2 Estabelecimentos de mg/l 2 extracção de lindano (10) (11) g/ton de HCH tratado 4 Estabelecimentos de mg/l 2 fabrico de HCH e de (10) (11) extracção de lindano g/ton de HCH produzido 5 Produção e transformação mg/l 1 de HCB g/ton de capacidade de produção de HCB 10 Produção de mg/l 1,5 percloroetileno (PER) e de g/ton de capacidade de produção total de PER tetracloreto de carbono por e de CCl4 percloração 1,5 25

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