CODC Administração de Abrigos Temporários. Cap BM PABLO
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- Yago Cavalheiro de Caminha
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1 CODC Administração de Abrigos Temporários Cap BM PABLO
2 O Administrador do Abrigo O seu papel é fundamental em situações de emergência, pois, cabe a ele onde investir e mobilizar recursos humanos, materiais e financeiros, principalmente, do sistema Municipal de Defesa Civil.
3 Definição e Classificação É o local ou instalação que proporciona hospedagem a pessoas necessitadas. Permanente Instituições Públicas ou Privadas destinadas à assistência para pessoas desamparadas socialmente. Temporário Organizado em uma instalação fixa e adaptada para esta finalidade, por um período determinado.
4 Abrigos Temporários Móvel
5 Instalação de Abrigos em Área Móvel Na escolha de uma área móvel para montar o abrigo temporário deve ser considerado os seguintes critérios: topografia; Tipo de barraca e característica do terreno: possibilidade de fazer muita lama; proximidade com mananciais e reservatórios da água potável, entre outros);
6 Instalação de Abrigos em Área Móvel Higiene; Limpeza; Prevenção de vetores biológicos Lavanderias; Escovódromos; Secagem de roupas; Chuveiros; Isolamento de insetos; Animais peçonhetos,
7 Instalação de Abrigos em Área Móvel Infra-estrutura Água; Luz; Banheiros; Cozinha; Dormitórios Área de recreação); OBS: Delimitação do espaço físico Por família, em cada barraca - 10,00 m²; Distância mínima entre as barracas (3,00m).
8 Staff Geral na Administração de Abrigos Temporários Também compõem o Comando de Incidente quatro funções designadas como Staff Geral que são: Seção de Operações, Planejamento, Logística e Finanças.
9 ATRIBUIÇÕES Seção de Operações * Responsável pela execução das rotinas gerais do abrigo. Instalação do abrigo (montagem); Recepção dos desabrigados; Acautelamento dos bens e disposição dos animais; Triagem Social; Triagem de Saúde; Atenção Psicossocial; Visitas Periódicas (Médico, dentista, nutricionista e sanitarista) Categorização dos desabrigados; Manutenção; Higiene e Limpeza; Segurança; Comunicação.
10 Seção de Planejamento * Responsável por planejar, a cada 7 dias, as atividades que serão desenvolvidas no abrigo. ATRIBUIÇÕES: Atualização da lista diária de desabrigados; Arquivamento de documentos; Definir medidas que minimizem o tempo de permanência dos desabrigados, a partir da categorização das famílias; Elaboração das rotinas do abrigo; Confecção de relatórios.
11 Seção de Logística Responsável em disponibilizar os recursos materiais a serem utilizados no abrigo. * ATRIBUIÇÕES: Acomodação das famílias; Entrega dos kits familiares; Requisição e recebimentos de materiais (incluindo doações); Confecção e distribuição de alimentos; Controle de entrada e saída de recursos materiais.
12 Seção de Finanças * Quando ativada será responsável por administrar os recursos financeiros. Isto inclui dotações orçamentárias e doações em dinheiro. * ATRIBUIÇÕES: Administração de recursos financeiros e de doações em dinheiro.
13 Destino dos Lixos no Abrigo Temporário O lixo gerado no abrigo deverá ser colocado em sacos plásticos, próprios para este fim, e mantido afastado dos desabrigados, da cozinha, dos dormitórios e demais áreas de circulação de pessoas. O local reservado para o estoque do lixo, que será posteriormente recolhido pela companhia de limpeza urbana da prefeitura, deverá ser mantido limpo para impedir que se propaguem insetos e roedores.
14 Coleta de Lixo Comum Os restos de alimentos provenientes da cozinha e demais resíduos, sólidos e semi-sólidos devem ser recolhidos periodicamente pela companhia de limpeza urbana. Na ausência deste serviço outra alternativa deve ser estudada, como a contratação de empresa privada pelo município para este serviço.
15 Disposição dos Animais Na preocupação com os animais visa, além de prevenir zoonoses e acidentes, ao bem-estar do animal e da população desabrigada. A anotação de entrada dos animais deve ser feita na lista de cadastro do respectivo dono, no campo para observações; No abrigo deve ser estabelecido um local separado das pessoas para a disposição dos animais; Cabe à administração do abrigo prover os alimentos para os animais; Cabe aos donos dos animais cuidar dos animais (alimentação e banho).
16 Recepção dos Desabrigados A recepção das famílias desabrigadas constitui a primeira atividade a ser desenvolvida no abrigo e deve ser priorizada. Neste momento, são realizados o cadastro, o acautelamento dos bens e a disposição das famílias e dos animais na estrutura do abrigo. Estas ações devem ser desenvolvidas pelos administradores do abrigo (COMDEC), profissionais da prefeitura local (assistentes sociais, médicos, enfermeiros, nutricionistas, psicólogos, entre outros) e por agentes capacitados, como os Agentes Psicossociais.
17 Cadastro dos Desabrigados Tem por objetivo informar o número total de desabrigados e direcionar o trabalho no abrigo. Pode ser realizado no local do desastre ou na entrada do abrigo Sugere-se destinar um espaço para a realização do cadastro, e que de preferência este seja a única via de entrada e saída de pessoas Deve ser realizado de forma simples, por meio de formulário padronizado. As pessoas que tenham sido afetadas diretamente pelo desastre e que por ventura não fiquem no abrigo devem também ser cadastradas. A triagem social não substitui o cadastro e vice-versa.
18 A Rotina do Abrigo O abrigo deve funcionar seguindo uma rotina preestabelecida por sua administração, levando em conta o contexto sócio-cultural que a comunidade afetada está inserida. Nem tudo poderá ser modificado, pois as pessoas terão necessidade de seguir suas atividades, como trabalhar, brincar, ir para a escola, entre outras. Como são famílias com hábitos distintos e que nem sempre têm um convívio habitual, é necessário que sejam estabelecidas normas comuns para que a convivência seja a mais harmoniosa possível. Neste sentido, as regras devem ser claras, válidas para todos e estar afixadas em locais de fácil visibilidade. Para cada atividade no abrigo, é importante que se estabeleça um horário fixo e que o mesmo esteja visível a todos.
19 O Trânsito de Pessoas no Abrigo Após o cadastro dos desabrigados, será emitida uma lista de cadastrados que deverá ser atualizada constantemente. Este controle tem por finalidade precisar o número de pessoas que utilizarão os serviços, bem como regular o fluxo de entrada e saída, evitando a circulação de pessoas estranhas ao abrigo. É necessário ter uma pessoa responsável pela atualização da lista. Dentre as atualizações possíveis e que necessitam ser registradas.
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