Proposta de Regulamento Municipal de Águas Residuais do Município de Vendas Novas

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1 Preâmbulo O Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de Agosto, e a Portaria 34/2011 de 13 de Janeiro, veio revelar a necessidade de proceder à elaboração de um novo Regulamento Municipal de Águas Residuais, de acordo com o enquadramento normativo estabelecido naquele diploma legal, tendo sido especialmente adaptado às exigências de funcionamento da Câmara Municipal de Vendas Novas, às condicionantes técnicas aplicáveis no exercício da sua atividade e às necessidades dos utentes dos sistemas públicos e prediais, respeitando os princípios gerais a que devem obedecer a sua interligação e utilização. Com estes objetivos e com base nestes princípios foi elaborado o presente Regulamento Municipal de Águas Residuais do que, cuja entrada em vigor, substituirá as atuais regras incidentes sobre esta matéria no. CAPÍTULO I Disposições gerais Artigo 1.º Objeto O presente Regulamento estabelece e define as regras e as condições a que devem obedecer os sistemas de drenagem pública e predial de águas residuais, sua interligação e sua utilização, na área do, nomeadamente quanto às condições administrativas e técnicas da recolha, drenagem e tratamento das águas residuais e à manutenção e utilização das redes públicas e prediais. Artigo 2.º Âmbito de aplicação O presente Regulamento aplica-se à rede pública e a todos os prédios de carácter habitacional, comercial, industrial ou outros, construídos ou a construir na área do Município de Vendas Novas e que utilizem, ou venham a utilizar, a rede do sistema público de águas residuais. Artigo 3.º Legislação aplicável O presente Regulamento tem o seu suporte legal no Decreto-Lei n.º 194/2009, de 20 de agosto e sua regulamentação, conjugado com a alínea c) do artigo 10.º, e alínea e b) do n.º 3, do artigo 16.º ambos da Lei n.º 2/2007, de 15 de Janeiro (Lei das Finanças Locais), com respeito pelas exigências constantes da Lei n.º 53-E/2006, de 29 de dezembro, com as alterações introduzidas pela Lei n.º 64- A/2008, de 31 de dezembro e pela Lei n.º 117/2009, de 29 de Dezembro, do Decreto -Lei n.º 555/99 de 16 de dezembro, na sua versão atual, a Lei n.º 58/ Lei da Água, de 19 de dezembro, e demais legislação complementar, o Decreto - Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 1/28

2 Lei n.º 152/97, de 19 de junho, Decreto Regulamentar n.º 23/95, de 23 de agosto, e ainda a Portaria 34/2011 de 13 de Janeiro. Artigo 4.º Definições 1 Águas residuais: são águas cuja composição resulta de diversas atividades ou ocorrências ligadas à vida do homem e das comunidades humanas, e classificam-se em: a) Águas pluviais: aquelas que resultam da precipitação atmosférica caída diretamente no local ou em bacias limítrofes contribuintes e apresentam geralmente menores quantidades de matéria poluente, particularmente de origem orgânica; consideram-se equiparadas a águas pluviais as provenientes de regas de jardins e espaços verdes, de lavagem de arruamentos, passeios, pátios e parques de estacionamento, normalmente recolhidas por sarjetas, sumidouros e ralos. b) Águas residuais domésticas: aquelas que provêm de instalações sanitárias, cozinhas e zonas de lavagem de roupas e caracterizam-se por conterem quantidades apreciáveis de matéria orgânica, serem facilmente biodegradáveis e manterem relativa constância das suas características no tempo; c) Águas residuais industriais: aquelas que derivam da atividade industrial e caracterizam-se pela diversidade dos compostos físicos e químicos que contêm, dependentes do tipo de processamento industrial e ainda por apresentarem, em geral, grande variabilidade das suas características no tempo; d) Águas residuais urbanas: águas residuais domésticas ou águas resultantes da mistura destas com águas residuais industriais e/ou com águas pluviais; 2 Câmara de ramal de ligação: dispositivo acessível através do qual se estabelece a ligação entre o sistema predial e o sistema público, que deverá permitir o acesso de meios para manutenção dos ramal(ais) de ligação, onde se integra; 3 Entidade Gestora: a entidade a quem compete a gestão dos sistemas de saneamento de águas residuais em relação direta com os utilizadores, nos termos da legislação aplicável. 4 Estrutura tarifária: conjunto de regras de cálculo expressas em termos genéricos, aplicáveis a um conjunto de valores unitários e outros parâmetros. 5 Sistema de drenagem predial: conjunto constituído por instalações e equipamentos privativos de determinado prédio e destinados à evacuação das águas residuais até à Rede Pública. 6 - Sistema Público de Drenagem de Águas Residuais ou Rede Pública: sistema de canalizações, órgão e equipamentos destinados à recolha, transporte e destino final adequado das águas residuais, em condições que permitam garantir a qualidade do meio recetor, instalado, em regra, na via pública, em terrenos da Entidade Gestora ou em outros, cuja ocupação seja do interesse público, incluindo os ramais de ligação às redes prediais. Os sistemas públicos de águas residuais classificam-se em: a) Mistos: sistemas constituídos pela conjugação dos dois tipos anteriores em que parte da Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 2/28

3 rede de coletores funciona como sistema unitário e a restante como sistema separativo; b) Separativos: sistemas constituídos por duas redes de coletores distintos, uma destinada às águas residuais domésticas e industriais e outra à drenagem das águas pluviais ou similares; c) Unitários: sistemas constituídos por uma única rede de coletores onde são admitidas conjuntamente as águas residuais domésticas, industriais e pluviais; 7 Ramal de drenagem de águas pluviais: ligação entre a rede de águas pluviais do prédio até à sarjeta ou sumidouro da rede pública de água pluvial, ou ligação para a valeta ou linha de água do arruamento sob o passeio. 8 Ramal de ligação: ligação entre o sistema de drenagem predial e a rede pública de drenagem de águas residuais, constituído pelo troço de ligação entre o limite da propriedade e a rede pública devendo, sempre que possível, ser instalada câmara de ramal de ligação no seu início, junto ao limite da via pública com a propriedade. 9 Serviços auxiliares: os serviços prestados que pela sua natureza, nomeadamente pelo facto de serem prestados pontualmente por solicitação do utilizador ou de terceiro, ou de resultarem de incumprimento contratual por parte do utilizador, devem ser objeto de faturação específica. 10 Serviço de saneamento de águas residuais disponível: serviço público de saneamento de águas residuais urbanas existente a menos de 20 m do limite da propriedade. 11 Utilizadores: as pessoas singulares ou coletivas, públicas ou privadas, a quem sejam assegurados de forma continuada o serviço de saneamento de águas residuais e que não tenham como objeto da sua atividade a prestação desses mesmos serviços a terceiros. 12 Proprietário: Artigo 5.º Simbologia e unidades 1 A simbologia dos sistemas públicos e prediais a utilizar é a indicada no Decreto Regulamentar nº 23/95, de 23 de Agosto. 2 As unidades em que são expressas as diversas grandezas devem observar a legislação portuguesa. Artigo 6.º Entidade gestora 1 À Entidade Gestora, o, ou outra entidade a quem o Município conceda exploração, compete, no âmbito das suas atribuições legais respeitantes ao saneamento de águas residuais, a defesa e proteção do ambiente e da qualidade de vida da população. 2 O deve assegurar o equilíbrio económico e financeiro do serviço com um nível de atendimento adequado. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 3/28

4 A Entidade Gestora deve: Artigo 7.º Obrigações da entidade gestora 1 Assumir a responsabilidade da elaboração dos estudos e projetos necessários à implementação do sistema público de drenagem de águas residuais e fazer cumprir a legislação em vigor; 2 Excetuam-se do ponto anterior os casos de obras promovidas por particulares ou outras entidades, situações em que deverão os estudos e projetos ser submetidos à Entidade Gestora para análise e aprovação; 3 Promover o estabelecimento e manter em bom estado de funcionamento e conservação os sistemas de drenagem, tratamento e destino final de águas residuais e lamas provenientes das estações de tratamento de águas residuais (ETAR) à sua responsabilidade; 4 Submeter os componentes dos sistemas de drenagem e tratamento de águas residuais públicos, antes de entrarem em serviço, a ensaios que assegurem a perfeição do trabalho executado e o cumprimento da legislação em vigor. 5 Garantir a continuidade do serviço, exceto: a) Por trabalhos de reparação ou substituição de ramais de ligação, quando não seja possível recorrer a ligações temporárias; b) Trabalhos de reparação, reabilitação ou substituição do sistema público ou dos sistemas prediais, sempre que exijam a suspensão do serviço; c) Casos fortuitos ou de força maior; d) Após a deteção de ligações clandestinas ao sistema público, uma vez decorrido prazo razoável definido pela Entidade Gestora para a regularização da situação; e) Na verificação de descargas com características de qualidade em violação dos parâmetros legais e regulamentares aplicáveis, uma vez, decorrido prazo razoável definido pela Entidade Gestora para a regularização da situação; f) Mora do utilizador no pagamento da utilização do serviço mediante aviso prévio, nos termos previstos da legislação aplicável. g) Outros casos previstos na lei. ou por outro meio adequado à transmissão da informação. 6 Promover a instalação, substituição ou renovação dos ramais de ligação dos sistemas; 7 Definir, os parâmetros de qualidade das águas residuais industriais, para efeito da admissão nos sistemas de drenagem de águas residuais domésticas; 8 Proceder, de forma sistemática, e nos termos da legislação em vigor, à colheita de amostras para controlo da qualidade das águas residuais; 9 Comunicar aos utilizadores com uma antecedência mínima de 48 horas qualquer interrupção programada na recolha de águas residuais urbanas, via sítio da internet da Entidade Gestora; 10 Quando ocorrer qualquer interrupção não programada na recolha de águas residuais urbanas aos utilizadores, a Entidade Gestora deve informar os utilizadores que o solicitem da duração estimada da interrupção, sem prejuízo da disponibilização desta informação no Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 4/28

5 respetivo sítio da Internet e da utilização de meios de comunicação social, e, no caso de utilizadores especiais, tais como hospitais, tomar diligências específicas no sentido de mitigar o impacto dessa interrupção; 11 A interrupção da recolha de águas residuais urbanas, com fundamento em causas imputáveis ao utilizador, não priva a Entidade Gestora de recorrer às entidades judiciais ou administrativas para garantir o exercício dos seus direitos ou para assegurar o recebimento das importâncias devidas e ainda, de impor as coimas que ao caso couberem. 12 A interrupção da recolha de água residuais com base no número anterior só pode ocorrer após a notificação ao utilizador, por escrito, com a antecedência mínima de dez dias úteis relativamente à data que venha a ter lugar e deve ter em conta os impactos previsíveis na saúde pública e na proteção ambiental. 13 Não devem ser realizadas interrupções do serviço em datas que impossibilitem a regularização da situação pelo utilizador no dia imediatamente seguinte, quando o restabelecimento dependa dessa regularização. 14 Dispor de um sítio na Internet no qual seja disponibilizada informação essencial sobre a sua atividade, nomeadamente: a) Identificação, atribuições e âmbito de atuação; b) Regulamentos de serviço; c) Tarifários; d) Informações sobre interrupções do serviço; e) Contactos e horários de atendimento. 15 A Entidade Gestora deve dispor de cadastro do sistema, mantendo o mesmo atualizado. Artigo 8.º Exclusão da responsabilidade A Entidade Gestora não é responsável por danos que possam sofrer os utilizadores, decorrentes de avarias e perturbações nas canalizações das redes gerais de saneamento, desde que resultantes de: a) Casos fortuitos ou de força maior; b) Execução, pela Entidade Gestora, de obras previamente programadas, desde que os utilizadores tenham sido expressamente avisados com uma antecedência mínima de 48 horas; c) Atos, dolosos ou negligentes praticados pelos utilizadores, assim como por defeitos ou avarias nas instalações prediais. CAPÍTULO II Direitos e deveres dos utilizadores e proprietários Artigo 9.º Direitos dos utilizadores Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 5/28

6 Sem prejuízo dos que resultam das restantes disposições deste Regulamento, os utilizadores dispõem dos seguintes direitos: a) Direito à prestação do serviço, sempre que o mesmo esteja disponível, isto é, desde que o serviço de saneamento de águas residuais através de redes de drenagem esteja localizado a uma distância igual ou inferior a 20 metros do limite da propriedade; b) Direito à continuidade do serviço, sendo que o mesmo só pode ser interrompido de acordo com o estipulado no presente regulamento. c) Direito à informação de forma clara e conveniente pela Entidade Gestora das condições em que o serviço é prestado, em especial no que respeita aos tarifários aplicáveis; Artigo 10.º Deveres dos utilizadores 1 - São deveres dos utilizadores: a) Cumprir as disposições do presente Regulamento e o disposto nos diplomas em vigor, na parte que lhes são aplicáveis; b) Pagar as tarifas devidas; c) Não fazer uso indevido dos sistemas de drenagem predial; d) Abster-se de praticar atos que possam prejudicar o normal funcionamento dos sistemas públicos de drenagem de águas residuais; e) Manter em bom estado de conservação e funcionamento os aparelhos sanitários e os dispositivos de utilização; f) Cooperar com a Entidade Gestora para o bom funcionamento dos sistemas; g) Denunciar o contrato com a Entidade Gestora no caso de existir transmissão da posição de utilizador; 2 - De acordo com o estipulado no presente artigo é expressamente proibida a manutenção do contrato de saneamento de águas residuais, em nome do utilizador que não possua titulo válido e suficiente para ocupação do imóvel a que o contrato se refere. Artigo 11.º Deveres dos proprietários São deveres dos proprietários ou quaisquer detentores de posse dos edifícios servidos por sistemas de drenagem de águas residuais: a) Cumprir as disposições do presente Regulamento bem como, o disposto nos diplomas em vigor, na parte que lhes são aplicáveis; b) Manter em bom estado de conservação e funcionamento os aparelhos sanitários e os dispositivos de utilização; c) Requerer a ligação do prédio à rede pública de drenagem, logo que reunidas as condições que a viabilizem ou, logo que intimados para o efeito, nos termos deste Regulamento; d) Cooperar com a Entidade Gestora para o bom funcionamento dos sistemas; e) Abster-se de praticar atos que possam prejudicar o normal funcionamento dos sistemas Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 6/28

7 públicos de drenagem de águas residuais; CAPÍTULO III Sistemas públicos de drenagem de águas residuais Artigo 12.º Tipo de sistemas 1 Todas as redes públicas de drenagem a construir deverão ser separativas. 2 As redes unitárias e mistas existentes devem evoluir para redes separativas. 3 Os ramais de ligação das redes prediais de águas residuais domésticas e os ramais de drenagem de águas pluviais deverão ser sempre independentes. Artigo 13.º Conceção, dimensionamento e projeto de execução A conceção e o dimensionamento dos sistemas, a apresentação dos projetos e a execução das respetivas obras devem cumprir integralmente o estipulado na legislação em vigor, designadamente o disposto no Decreto-Regulamentar nº23/95, de 23 de Agosto, e no Decreto- Lei n.º555/99, de 16 de Dezembro, bem como as normas municipais aplicáveis. Artigo 14.º Construção, ampliação ou remodelação de redes públicas de drenagem 1 A realização de obras de construção e ampliação da rede cabe à Entidade Gestora. xx Excetuam-se do ponto anterior os casos de obras promovidas por particulares ou outras entidades, situações em que deverão os estudos e projetos ser submetidos à Entidade Gestora para análise e aprovação. Estas obras estão sujeitas à fiscalização da Entidade Gestora; 2 Sempre que no âmbito de processos de construção de novas edificações, ou requalificação de edifícios existentes, e de outras operações urbanísticas haja necessidade de promover a construção de novas redes, ou remodelação da rede existente para dotá-la de capacidade de receção, os custos serão suportados pelos interessados. 3 Para os prédios urbanos situados em ruas ou zonas em que a rede geral não esteja disponível o fixará as condições em que poderá ser estabelecida a ligação. 5 As redes estabelecidas nos termos deste artigo serão propriedade d o Município de Vendas Novas, mesmo no caso da sua instalação ter sido feita a expensas dos interessados. 6 Se forem vários os proprietários que, nas condições deste artigo, requeiram a extensão de rede, o respetivo custo será, distribuída por todos os requerentes. 7 Após a receção dos trabalhos pela Entidade Gestora, a extensão da rede pode ser utilizada por novos requerentes, desde que assumam os custos de ligação. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 7/28

8 Artigo 15.º Acessos interditos Só a Entidade Gestora, pode aceder aos sistemas públicos de drenagem, sendo proibido o acesso ou intervenção por pessoas estranhas àquela entidade. Artigo 16.º Conceção e conservação 1 Na conceção dos sistemas públicos de drenagem de águas pluviais devem ser atendidas as seguintes regras mínimas: a) Devem ser consideradas as áreas da bacia que contribuem para o escoamento, que deve ser drenado pelo sistema; b) Adoção de soluções que contribuam, por armazenamento, para reduzir os caudais de ponta. 2 A conservação dos sistemas de drenagem de águas pluviais nas zonas urbanas é da responsabilidade da Entidade Gestora. Artigo 17.º Estações elevatórias A localização e implantação das estações elevatórias obedecem aos seguintes critérios mínimos adicionais aos previstos no Decreto-Regulamentar nº23/95, de 23 de Agosto: a) Seleção de locais que permitam uma fácil inspeção e manutenção e minimizem os efeitos de eventuais ruídos, vibrações e cheiros; b) Adoção de desarenadores, grades e tamisadores compactadores sempre que justificado pelas características das águas residuais e para proteção dos próprios equipamentos e dos sistemas a jusante; c) Inclusão de uma descarga de emergência para fazer face à ocorrência de avarias, necessidade de colocação fora de serviço ou afluência excessiva de caudais, associada a um coletor de recurso concebido de modo a serem minimizados os efeitos no meio ambiente e na saúde pública aquando das suas entradas em funcionamento; d) Consideração de geradores de emergência sempre que a frequência e a duração das falhas de energia da rede pública de alimentação elétrica possam conduzir a situações indesejáveis de afetação do meio ambiente e da saúde pública. CAPÍTULO IV Sistemas prediais de drenagem de águas residuais Artigo 18.º Responsabilidade pela ligação 1 Em todos os prédios, construídos ou a construir, quer à margem, quer afastados de vias públicas, servidas por sistemas públicos de drenagem de águas residuais, é obrigatório Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 8/28

9 executar os sistemas de drenagem predial, e ligar essas instalações à rede de drenagem pública, nos termos do presente Regulamento. 2 Compete aos proprietários ou quaisquer outros utilizadores executar todas as obras necessárias ao estabelecimento, remodelação ou reconstrução dos sistemas de drenagem prediais. 3 Compete ainda aos proprietários ou quaisquer outros utilizadores executar sistemas adequados de tratamento para as águas residuais do seu prédio, sempre que este se situe em local não servido por rede pública. 4 Nos casos em que os trabalhos a que se referem os números anteriores do presente artigo, não forem feitos, pode a Entidade Gestora, após notificação escrita e verificando-se o seu incumprimento, executá-los ou mandar executar e debitar o respetivo custo. 5 Os proprietários e titulares de outros direitos sobre os prédios são notificados do início e do termo dos trabalhos efetuados pela Entidade Gestora nos termos do número anterior. 6 O pagamento dos encargos resultantes dos trabalhos efetuados deve ser feito pelo respetivo proprietário, no prazo de 30 dias após a sua conclusão, findo o qual se procederá cobrança coerciva da importância devida. Artigo 19.º Projeto da rede predial de águas residuais 1 Sempre que no âmbito de um processo de operação urbanística relativa a obras particulares esteja previsto a construção de redes de saneamento predial o projeto deve ser elaborado com observância dos requisitos previstos, nos termos da lei em vigor, compreendendo no mínimo: a) Memória descritiva e justificativa donde conste a indicação dos aparelhos a instalar, natureza de todos os materiais e acessórios, tipos de juntas, condições de assentamento e calibres das canalizações; b) Cálculos justificativos; c) Peças desenhadas necessárias à representação do traçado das canalizações, com indicação dos calibres e localização dos aparelhos sanitários, que, no mínimo, devem constar de plantas e cortes, pormenores, definidores das condições técnicas de funcionamento e ligação ao ramal de ligação; d) Planta de localização à escala apropriada; e) Termo de responsabilidade do projeto da obra, assinado pelo respetivo autor, 2 É da responsabilidade do autor do projeto das redes de drenagem predial a recolha de elementos de base para a elaboração dos projetos, devendo a Entidade Gestora fornecer toda a informação de interesse, designadamente a existência ou não de redes públicas, a localização e a profundidade da soleira da câmara de ramal de ligação, nos termos da legislação em vigor. 3 O projeto da rede de drenagem predial está sujeito a parecer da Entidade Gestora, nos termos do artigo 13.º do Decreto-Lei n.º555/99, de 16 de Dezembro, na redação atual, apenas Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 9/28

10 nas situações em que o mesmo não se faça acompanhar por um termo de responsabilidade subscrito por um técnico autor do projeto legalmente habilitado que ateste o cumprimento das normas legais e regulamentares aplicáveis, seguindo o conteúdo previsto no ponto 5 do presente artigo. 4 O disposto no número anterior não prejudica a verificação aleatória dos projetos nele referidos. 5 O termo de responsabilidade deverá respeitar o modelo definido pela Decreto-Lei nº555/99, de 16 de Dezembro, na atual redação, e certificar também: a) A recolha dos elementos previstos no presente artigo; b) Articulação com a Entidade Gestora em particular no que respeita à interface de ligação do sistema público e predial tendo em vista a sua viabilidade. Artigo 20.º Fiscalização 1 A execução das instalações de distribuição predial pode ficar sujeita à fiscalização da entidade gestora. 2 O técnico responsável da obra deverá notificar por escrito a entidade gestora do início da mesma, com uma antecedência de três dias úteis e a sua conclusão logo que verificada. 3 Após concluída a obra, a entidade gestora pode proceder à vistoria e eventual ensaio das canalizações, podendo exigir a presença do técnico responsável pela obra. 4 A entidade gestora notificará ao requerente as desconformidades que verificar nas obras executadas e o prazo para serem corrigidas. 5 Nos casos previstos no número anterior, deverá ser requerida nova vistoria, sob pena de o processo de ligação ser considerado extinto. Artigo 21.º Vistoria de sistemas 1 A realização de vistoria pela Entidade Gestora, para atestar a conformidade da execução dos projetos de redes de drenagem predial com o projeto aprovado ou apresentado, prévia à emissão da licença de utilização do imóvel, é dispensada mediante a emissão de termo de responsabilidade por técnico legalmente habilitado para esse efeito, de acordo com o respetivo regime legal, que ateste essa conformidade. 2 O termo de responsabilidade referido no número anterior deverá respeitar o modelo definido pela Decreto-Lei nº555/99, de 16 de Dezembro e certificar a realização dos ensaios previstos nas disposições legais em vigor. 3 O disposto no número 1 do presente artigo não prejudica a verificação aleatória da execução dos projetos nele referidos. 4 Sempre que julgue conveniente a Entidade Gestora procede a ações de inspeção nas obras dos sistemas prediais, que podem incidir sobre o comportamento hidráulico do sistema, bem como a ligação do sistema predial ao sistema público. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 10/28

11 5 Sempre que haja reclamações, perigo de contaminação ou poluição ou suspeita de fraude, a Entidade Gestora, pode vistoriar os sistemas de drenagem predial. 6 Para efeitos do previsto no número anterior, o proprietário deve permitir o livre acesso ao sistema de drenagem predial, à Entidade Gestora, desde que avisado, por carta registada, com uma antecedência mínima de dez dias, da data da vistoria e com a determinação do horário previsto não podendo o mesmo exceder duas horas. 7 O respetivo auto de vistoria deve ser comunicado aos responsáveis pelas anomalias ou irregularidades, fixando prazo para a sua correção. 8 Se não for cumprido o prazo previsto no número anterior, a Entidade Gestora, adotará as providências necessárias para eliminar aquelas anomalias ou irregularidades, o que pode determinar a suspensão do serviço, conforme o previsto no n.º 4 do artigo 70.º do Decreto-Lei n.º 194/2009 de 20 de Agosto. CAPÍTULO V Ligação da rede predial à rede pública de drenagem Artigo 22.º Ligação à rede 1 É obrigatório proceder à ligação à rede pública de saneamento, de acordo com a regulamentação do Decreto-Lei n.º 194/2009 de 20 de Agosto. 2 Nenhum sistema de distribuição predial poderá ser ligado ao sistema público de drenagem sem que satisfaça todas as condições regulamentares. 3 A ligação só poderá ser concedida, depois de executados os ramais de ligação, nos termos do presente Regulamento e depois de liquidados os respetivos encargos. 4 Dentro das zonas servidas por sistemas públicos de drenagem de águas residuais, os proprietários ou quaisquer detentores de posse dos prédios construídos ou a construir, são obrigados a instalar, por sua conta, as redes de drenagem predial e a requerer à Entidade Gestora, os ramais de ligação às redes de drenagem pública. 5 A execução de ligações aos sistemas públicos ou alteração das existentes compete à Entidade Gestora, podendo ser executada por terceiros desde que devidamente autorizados pela Entidade Gestora. 6 Nos casos em que o pedido de ligação referido no n.º 1, do presente artigo, não for feito, pode a Entidade Gestora, após notificação escrita e verificando-se o seu incumprimento, executar o ramal de ligação e debitar o respetivo custo. 7 Os proprietários e titulares de outros direitos sobre os prédios são notificados do início e do termo dos trabalhos efetuados pela Entidade Gestora nos termos do número anterior. 8 O pagamento dos encargos resultantes dos trabalhos efetuados, em cumprimento do disposto no anterior n.º 6, deve ser feito pelo respetivo proprietário, no prazo de 30 dias após a sua conclusão, findo o qual se procederá cobrança coerciva da importância devida. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 11/28

12 9 Logo que a ligação ao sistema entre em funcionamento, os proprietários ou quaisquer outros utilizadores dos prédios onde existam fossas, depósitos ou poços absorventes para despejo de águas residuais são obrigados a entulhá-los dentro de trinta dias, depois de esvaziados e desinfetados, devendo ser-lhes dado um destino adequado sem colocar em causa as condições mínimas de salubridade prevista na lei em vigor. 10 É proibido construir quaisquer instalações de tratamento e de destino final, nomeadamente fossas e poços absorventes, nas zonas servidas por sistema público de drenagem de águas residuais. 11 Excetuam-se do disposto no número anterior as instalações de pré tratamento de águas residuais industriais, a montante da ligação ao sistema, e as instalações individuais de tratamento e destino final de águas residuais industriais, devidamente aprovadas e controladas pela Entidade Gestora. 12 A autorização de utilização das edificações só poderá ser concedida, após ligação às redes públicas, ou apresentação de documentos comprovativos do pedido de ligação. Artigo 23.º Dispensa de ligação 1 Estão isentos da obrigatoriedade de ligação ao sistema público de saneamento: a) Os edifícios que disponham de sistemas próprios de saneamento devidamente licenciado, nos termos da legislação aplicável, designadamente unidades industriais; b) Os edifícios cuja ligação se revele demasiado onerosa do ponto de vista técnico ou económico para o utilizador e que disponham de soluções individuais que assegurem adequadas condições de salvaguarda da saúde pública e proteção ambiental; c) Os edifícios ou fogos cujo mau estado de conservação ou ruína os torne inabitáveis e estejam de facto permanentemente desabitados; d) Os edifícios em vias de expropriação ou demolição. 2 A isenção deve ser requerida pelo interessado, podendo a Entidade Gestora solicitar documentos comprovativos da situação dos prédios a isentar. Artigo 24.º Condições de ligação à rede pública 1 A montante das caixas de ramal de ligação, é obrigatória a separação dos sistemas de drenagem de águas residuais domésticas dos sistemas de águas pluviais. 2 Todas as águas residuais recolhidas acima ou ao mesmo nível do arruamento, onde estão instalados os sistemas de drenagem em que vão descarregar, devem ser conduzidas à caixa de ramal, por meio da ação da gravidade. 3 As águas residuais recolhidas abaixo do nível do arruamento, como é o caso de caves, devem obrigatoriamente ser elevadas para um nível igual ou superior ao do arruamento, que permita a ligação por gravidade ao coletor público. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 12/28

13 4 Na conceção de sistemas de drenagem predial de águas pluviais, a ligação à rede pública de drenagem pluvial, pode ser feita para as sarjetas, sumidouros, valeta ou linha de água. 5 Cada edifício deve ter, em princípio, um ramal de ligação único de águas residuais e um outro de águas pluviais. 6 Quando da construção dos sistemas públicos de drenagem em obras de urbanização, os ramais domiciliários devem ser executados em simultâneo com as redes. 7 A substituição, reparação e conservação dos ramais de ligação competem à Entidade Gestora. 8 Os ramais de ligação às redes de drenagem pública são executados pela Câmara Municipal de Vendas Novas, que cobrarão antecipadamente dos proprietários ou usufrutuários a importância correspondente ao custo. Artigo 25.º Pedido de ligação em locais não servidos pelos sistemas públicos de drenagem 1 Para os prédios situados fora dos perímetros urbanos, definidos no Plano Diretor Municipal (PDM) de Vendas Novas, onde o serviço de saneamento não se encontre disponível, a Câmara Municipal analisará casuisticamente a viabilidade da ligação, tendo em consideração os aspetos técnicos, urbanísticos e financeiros inerentes e o interesse das partes envolvidas, sendo o pagamento de tais encargos da responsabilidade do interessado/requerente, sem prejuízo no disposto nos Regulamentos Municipais. 2 Se forem vários os interessados que, nas condições do artigo anterior, requeiram determinada extensão ou reforço do sistema público de drenagem, o respetivo custo é distribuído por todos os requerentes proporcionalmente ao número de ramais a instalar e à extensão da referida rede. 3 As redes estabelecidas nos termos deste artigo são propriedade exclusiva do Município de Vendas Novas, mesmo no caso de a sua instalação ter sido feita a expensas dos interessados, sendo exclusivamente colocadas e reparadas pelos serviços da Câmara Municipal de Vendas Novas. 4 Excetuam-se do número anterior os casos em que sejam feitos contratos de urbanização, nos termos previstos no Decreto-Lei nº555/99, de 16 de Dezembro, na atual redação. Artigo 26.º Lançamentos interditos Nas redes públicas de drenagem de águas residuais domésticas não podem ser descarregadas: a) Matérias radioativas em concentrações consideradas inaceitáveis pelas entidades competentes e efluentes que pela sua natureza química ou microbiológica constituam um elevado risco para a saúde pública ou para a conservação de tubagens; b) Águas pluviais; c) Águas de circuitos de refrigeração; d) Águas residuais com temperatura superior a 30.º C; Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 13/28

14 e) Gasolina, benzeno, nafta, gasóleo, ou outros líquidos, sólidos ou gases venosos, tóxicos ou radioativos; f) Lamas e resíduos sólidos; g) Águas com propriedades corrosivas capazes de danificarem ou porem em perigo as estruturas e equipamento dos sistemas públicos de drenagem, designadamente, com ph inferiores a 5,5 ou superiores a 9,5; h) Substâncias sólidas ou viscosas em quantidades ou de dimensões tais que possam causar obstruções ou qualquer outra interferência com o funcionamento das redes tais como, entulho, cimento, cinzas, escórias, areias, lamas, palha, resíduos triturados ou não, sangue, estrume, cabelos, peles, vísceras de animais e, ainda, pratos, copos e embalagens de papel, entre outras; i) Águas residuais que contenham substâncias que, por si ou mesmo por interação com outras, solidifiquem ou se tornem apreciavelmente viscosas entre 0.º e 65.º C; j) Águas residuais que contenham óleos e gorduras de origem vegetal e animal cujos teores excedam 250 mg/l de matéria solúvel em éter; k) Águas residuais que contenham concentrações superiores a mg/l de sulfatos, em SO4-2; l) Todas as substâncias perigosas identificadas no regulamento da afluência de águas residuais às infraestruturas de saneamento do sistema Público das Águas Públicas do Alentejo; m) Quaisquer outras substâncias que, de uma maneira geral, possam obstruir e ou danificar as canalizações e seus acessórios, ou causar danos, retardando ou paralisando os processos transformativos nas instalações complementares. Artigo 27.º Admissão de águas residuais nos sistemas de drenagem públicos Casos especiais 1 A admissão de águas residuais industriais, poderá ser efetuada na rede de drenagem de águas residuais domésticas mediante a autorização da Entidade Gestora, a qual é concedida, a requerimento do interessado, em conformidade com o modelo existente nos serviços municipais, a que deverá juntar estudo do efluente que terá de respeitar as condições definidas no anexo I ao presente regulamento. 2 Se o requerimento apresentado, for omisso quanto a informações, a Entidade Gestora informará desse facto o requerente e indica quais os elementos em falta ou incorretamente apresentados. 3 Após apreciação do pedido, pode o : a) Conceder Autorização de ligação ao sistema público de drenagem de águas residuais; b) Conceder a Autorização Específica de ligação, fazendo -a depender das condições específicas do Pré -Tratamento e das demais condições, a serem cumpridas no decurso de um determinado período de tempo, para que as Águas Residuais Industriais ou a sua mistura com as Águas Residuais Domésticas produzidas pela Unidade Industrial possam ser descarregadas; Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 14/28

15 c) Condicionar a sua decisão à verificação das características e eficiências do Pré -Tratamento existente e à apresentação de análises de controlo; d) Não autorizar a ligação ao sistema público de drenagem de águas residuais, se considerar que existe risco para a proteção da saúde do pessoal que os opera e mantém, para as infraestruturas, para o tratamento e para o meio recetor; e) Não autorizar a ligação de efluentes industriais ao sistema público de drenagem de águas residuais desde que os caudais ou características dos efluentes ponham em causa a capacidade ou características do sistema público de drenagem. 4 Da apreciação do requerimento apresentado a Entidade Gestora pode conceder a autorização de ligação aos sistemas públicos de drenagem, com condicionantes, ficando sujeito a inspeção, sempre que a Entidade Gestora o entenda conveniente. 5 A eventual autorização de descarga nos sistemas de drenagem públicos define o local da ligação e as condições técnicas da execução da ligação, bem como as condicionantes da descarga. 6 A eventual recusa de autorização da ligação é sempre fundamentada pela Entidade Gestora. 7 Os requerimentos de ligação ao sistema público de drenagem de águas residuais terão de ser renovados de 5 em 5 anos ou sempre que em qualquer estabelecimento industrial: a) Se registe um aumento igual ou superior a 25 % da média das produções totais dos últimos 2 anos; b) Se verifiquem alterações do processo de fabrico ou da matéria prima utilizada, que produzam alterações quantitativas e ou qualitativas nas suas águas residuais; c) Se alterem significativamente as características quantitativas e ou qualitativas das suas águas residuais. 8 Os pedidos de renovação seguem os mesmos trâmites do pedido inicial. CAPÍTULO VI Fossas séticas Artigo 28.º Utilização de fossas séticas 1 Em zonas não servidas por redes públicas de saneamento, os utilizadores são responsáveis pelo estado de conservação e limpeza das fossas sépticas. 2 A limpeza das fossas sépticas é efetuada, pelo M u n i c í p i o de Vendas Novas, a pedido dos interessados, utilizando para tal os meios mecânicos de sucção, transporte e destino final adequados. 3 O utilizador interessado, deverá solicitar por escrito a limpeza das fossas sendo os custos desta prestação de serviço suportadas pelo proprietário ou usufrutuário. 4 É proibido construir fossas sépticas caso exista rede pública de saneamento de águas residuais disponível, ou seja a menos de 20 m do limite da propriedade. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 15/28

16 Artigo 29.º Conceção de fossas séticas 1 As fossas séticas devem ser reservatórios estanques, concebidos, dimensionados e construídos de acordo com critérios adequados, tendo em conta o número de habitantes a servir, e respeitando nomeadamente os seguintes aspetos mínimos: a) Podem ser construídas no local ou pré-fabricadas, com elevada integridade estrutural e completa estanquidade de modo a garantirem a proteção da saúde pública e ambiental; b) Devem ser compartimentadas, por forma a minimizar perturbações no compartimento de saída resultantes da libertação de gases e de turbulência provocada pelos caudais afluentes (a separação entre compartimentos é normalmente realizada através de parede provida de aberturas laterais interrompida na parte superior para facilitar a ventilação); c) Devem permitir o acesso seguro a todos os compartimentos para inspeção e limpeza; d) Devem ser equipadas com deflectores à entrada, para limitar a turbulência causada pelo caudal de entrada e não perturbar a sedimentação das lamas, bem como à saída, para reduzir a possibilidade de ressuspensão de sólidos e evitar a saída de materiais flutuantes; 2 O proprietário deve requerer à entidade territorialmente competente a licença para a descarga de águas residuais, nos termos da legislação aplicável para utilização do domínio hídrico, devendo apresentá-la à Câmara Municipal de Vendas Novas no âmbito do processo de construção respetivo, previsto no Decreto-Lei nº555/99, de 16 de Dezembro, na atual redação. CAPÍTULO VII Instrumentos de medição Artigo 30.º Medidores de caudal 1 A pedido dos utilizadores finais ou por iniciativa própria, a Entidade Gestora procede à instalação de um medidor de caudal, sempre que isso se revele técnica e economicamente viável. 2 Os medidores são da propriedade da Entidade Gestora que é responsável pela respetiva instalação, manutenção e substituição. 3 Quando não exista medidor o volume de águas residuais recolhidas é estimado e faturado nos termos previstos no presente Regulamento. Artigo 31.º Localização e tipo de medidores 1 A Entidade Gestora define a localização e o tipo de medidor. 2 A definição do medidor deve ser determinada tendo em conta: a) O caudal de cálculo previsto na rede de drenagem predial; b) As características físicas e químicas das águas residuais. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 16/28

17 3 Os medidores podem ter associados equipamentos e/ou sistemas tecnológicos que permitam à Entidade Gestora a medição dos níveis de utilização por telecontagem. Artigo 32.º Manutenção e substituição 1 A Entidade Gestora procede à verificação periódica dos medidores. xx O utilizador pode solicitar a verificação extraordinária do medidor em instalações de ensaio devidamente credenciadas, tendo direito a receber cópia do respetivo boletim de ensaio. O pedido está sujeito ao pagamento dos valores previstos na tabela de taxas, sendo devolvidos caso haja anomalia cuja responsabilidade é da responsabilidade da Entidade Gestora. xx As regras relativas à verificação periódica e extraordinária dos medidores podem ser definidas com o utilizador e anexadas ao respetivo contrato de recolha, quando justificado. xx A Entidade Gestora é responsável pelos custos incorridos com a manutenção, reparação e substituição dos medidores por anomalia não imputável ao utilizador. xx No caso de ser necessária a substituição de medidores por motivos de anomalia, exploração ou controlo metrológico, a Entidade Gestora deve avisar o utilizador da data e do período previsível para a intervenção. xx A Entidade Gestora procede à substituição dos medidores no termo de vida útil destes ou sempre que tenha conhecimento de qualquer anomalia, por razões de exploração e controlo metrológico. xx Na data da substituição deve ser entregue ao utilizador um documento de onde constem as leituras dos valores registados pelo medidor substituído e pelo medidor que, a partir desse momento, passa a registar o volume de águas residuais recolhido. Artigo 33.º Leituras xx As leituras dos medidores são efetuadas com uma frequência mínima de duas vezes por ano e com um distanciamento máximo entre duas leituras consecutivas de oito meses. xx O utilizador deve facultar o acesso da Entidade Gestora ao medidor, quando este se encontre localizado no interior do prédio servido. Artigo 34.º Avaliação de volumes recolhidos Nos locais em que exista medidor e nos períodos em que não haja leitura, o volume de águas residuais recolhido é estimado: xx) Em função do volume médio de águas residuais recolhido, apurado entre as duas últimas leituras reais efetuadas pela Entidade Gestora, abrangendo idênticos períodos do ano. xx) Em função do volume médio de águas residuais recolhido de utilizadores com características similares no âmbito do território municipal verificado no ano anterior, na ausência Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 17/28

18 de qualquer leitura subsequente à instalação do medidor. CAPÍTULO VIII Contrato de drenagem e tratamento de águas residuais Artigo 35.º Contratos de drenagem e tratamento de águas residuais 1 O contrato é único e engloba, simultaneamente, os serviços de fornecimento de água, de saneamento de águas residuais, bem como de gestão de resíduos, com exceção dos contratos especiais previstos no artigo 31.º do presente Regulamento. 2 Para efeitos do número anterior, deve considerar-se indissociável da contratação do serviço de abastecimento de água, a contratação do serviço de saneamento desde que este esteja disponível através das redes fixas, podendo a sua contratação igualmente ocorrer em casos em que o serviço de abastecimento não se encontre disponível ou o serviço de saneamento só venha a ser disponibilizado em data posterior à da celebração do contrato de abastecimento. 3 A celebração do contrato implica a adesão dos utilizadores às prescrições regulamentares. 4 A Entidade Gestora no momento da celebração do contrato de fornecimento, deve entregar ao utilizador o duplicado do contrato e disponibilizar aos utilizadores, por escrito, as condições contratuais da prestação do serviço, incluindo informação clara e precisa acerca dos principais direitos e obrigações dos utilizadores e da Entidade Gestora, nomeadamente, quanto à medição, faturação, cobrança, condições de suspensão do serviço, tarifário, reclamações e resolução de conflitos, anexando cópia do presente regulamento. Artigo 36.º Requisitos da celebração do contrato 1 Os utilizadores que disponham de título válido e suficiente (ser proprietário, usufrutuário, ou arrendatário e existir alvará de imóvel ou documento que o substitua) podem solicitar a contratualização dos serviços de saneamento de águas residuais. 2 A Entidade Gestora deve iniciar o serviço de saneamento de águas residuais no prazo de dez dias úteis a contar da data da receção do pedido de contrato, com ressalva das situações de força maior. 3 Não pode ser recusada a celebração de contrato de fornecimento com novo utilizador com base na existência de dívidas emergentes de contrato distinto com outro utilizador que tenha anteriormente ocupado o mesmo imóvel, salvo quando seja manifesto que a alteração do titular do contrato visa o não pagamento do débito. Artigo 37.º Denúncia dos contratos 1 Os utilizadores podem denunciar a todo o tempo, com fundamento na desocupação do Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 18/28

19 prédio, os contratos que tenham celebrado, desde que o comuniquem por escrito à Entidade Gestora por carta registada com aviso de receção ou nos próprios serviços, com antecedência mínima de 30 dias. 2 A inobservância daquele prazo implica o pagamento de uma indemnização de valor igual ao período de antecedência em falta. 3 A denúncia só se torna efetiva após o pagamento das importâncias devidas. Artigo 38.º Contratos especiais 1 São objeto de contratos especiais os serviços de saneamento de águas residuais que, devido ao seu elevado impacte nos sistemas públicos de drenagem, devam ter tratamento específico, designadamente a prestação do serviço de saneamento de águas residuais industriais. 2 Quando as águas residuais a recolher respeitem as condições estabelecidas no anexo xx do presente regulamento, os contratos devem incluir a exigência de pré-tratamento das águas residuais industriais, antes da sua ligação ao sistema público de drenagem. 3 Mesmo que o estabelecimento em causa não utilize água distribuída pela Entidade Gestora esta prestará serviços de saneamento por contrato especial, sendo o caudal quantificado através de equipamento de medição a instalar pelo utilizador, mediante instruções da Entidade Gestora. 4 Na celebração de cláusulas especiais deve ser acautelado tanto o interesse da generalidade dos utilizadores como o justo equilíbrio da exploração dos sistemas públicos de drenagem. CAPÍTULO IX Tarifas de saneamento de águas residuais Artigo 39.º Tipos de consumo 1 - O saneamento de águas residuais público abrange os consumidores domésticos, e nãodomésticos. 2 - A categoria consumos domésticos refere-se à drenagem de águas residuais em edifícios com fins habitacionais. 3 - Os consumos não-domésticos refere-se à drenagem de águas residuais em todos os que não se inserem no disposto no número anterior, dividindo-se nos seguintes escalões: comércio, indústria, serviços, saúde, escolas, outras associações e outros. 4 - O escalão comércio e indústria abrange as unidades comerciais, restauração e hotelaria, unidades industriais e similares. 5 - O escalão escolas compreende a drenagem de águas residuais dos edifícios referentes ao ensino. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 19/28

20 6 - O escalão serviços compreende a drenagem de águas residuais em edifícios da administração directa, indirecta e empresarial do Estado. 7 - O escalão saúde, compreende a drenagem de águas residuais em edifícios hospitalares, centros de saúde e os demais que prestem cuidados de saúde. 8 - O escalão outras associações compreende a drenagem de águas residuais de edifícios de associações com fins culturais, recreativas ou desportivas. 9 - Os outros consumos compreendem todos aqueles que não estão contemplados nos números anteriores, nomeadamente rega e obras. Artigo 40.º Estrutura tarifária Para assegurar o equilíbrio económico e financeiro do serviço público de saneamento de águas residuais a Câmara Municipal de Vendas Novas fixará anualmente, através da tabela de taxas e preços, por deliberação camarária a estrutura tarifária. Esta é composta: a) Tarifa de utilização; b) Tarifas de serviços auxiliares. Artigo 41.º Tarifa de utilização 1 Todos os utilizadores do serviço de saneamento de águas residuais que mantenham contrato com a Entidade Gestora estão sujeitos à tarifa de utilização a partir do início efetivo da prestação do serviço, as quais constarão de tarifário, anualmente atualizado pelos coeficientes fixados para a taxa de inflação. 2 A componente fixa aplicável a utilizadores domésticos e não-domésticos deve ser diferenciada em função da sua categoria (Doméstico e Não Doméstico) e devida em função do intervalo temporal objeto de faturação e ser expressa em euros por cada trinta dias. 3 A componente variável do serviço de saneamento a utilizadores domésticos e nãodomésticos é devida em função do volume de água rejeitado para a rede de saneamento publico, durante o período objeto de faturação, o qual é diferenciada de forma progressiva e cumulativa, de acordo com os escalões de consumo, expressos em metros cúbicos de água por cada 30 dias. 4 Considera-se que o volume de águas residuais drenadas por cada utilizador corresponde a 90% do seu volume de água consumido. Assim, para efeitos de cálculo, encontra-se o volume de águas residuais produzidas, multiplicando o coeficiente de 0,9 ao volume de água consumido. A este volume apurado, será aplicada a respetiva tarifa de utilização. 5 O valor da tarifa de saneamento é calculado pela soma da componente fixa e da componente variável. 6 A tarifa de utilização é paga conjuntamente com a fatura do consumo de água, pelo titular do contrato de saneamento de águas residuais e deve ser efetuada nos prazos e segundo as formas ou sistemas que vigorarem para o pagamento do consumo de água. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 20/28

21 7 Os utentes apenas são isentos do pagamento da tarifa de utilização da rede de drenagem, se na zona do aglomerado populacional em que se inserem não estiver disponível o sistema público de saneamento. 8 No caso dos contratos especiais, será exigido um medidor de caudal, permitindo o apuramento real do volume de águas residuais drenadas para o sistema de saneamento de águas residuais público, ao qual será aplicado o valor da tarifa de utilização em vigor. 9 Nos casos em que não estando disponível o serviço de abastecimento público de água, requeiram o serviço de saneamento de água residual, será exigido um medidor de caudal, permitindo o apuramento real do volume de águas residuais drenadas para o sistema de saneamento de águas residuais público, ao qual será aplicado o valor da tarifa de utilização em vigor. Artigo 42.º Tarifas de serviços auxiliares 1 No âmbito do serviço público a Entidade Gestora cobrará aos utilizadores, os seguintes serviços: a) Construção de ramais de ligação; b) Ligação da rede predial à rede pública de saneamento; c) Vistorias e fiscalização; e) Limpeza de fossa ou coletores particulares. 2 Os preços dos serviços constarão de tarifário, anualmente atualizado pelos coeficientes fixados para a taxa de inflação. 3 Os prolongamentos de rede pública de saneamento, serão cobrados de acordo com informação dos serviços, dependendo de condições do terreno, diâmetro do coletor e a distância a prolongar. CAPÍTULO X Da Liquidação e do pagamento Artigo 43.º Periodicidade e requisitos 1 A periodicidade de emissão das faturas pela Entidade Gestora é mensal e engloba os serviços de abastecimento, saneamento e gestão de resíduos. 2 - As faturas emitidas deverão discriminar os serviços prestados e as correspondentes tarifas. 3 À cobrança das importâncias referidas nos artigos anteriores será sujeita à aplicação de IVA, à taxa legal em vigor. 4 Caso o utilizador não concorde com o montante liquidado poderá apresentar reclamação, por escrito, a qual não o exime da obrigação do seu pagamento, sem prejuízo da restituição das diferenças que posteriormente se verifique venha a ter direito. Proposta Reg. ARD 2.ª versão pág. 21/28

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