CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOLOGIA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOLOGIA"

Transcrição

1 3.2.1 Geologia Regional O trecho em estudo localiza-se no contexto geológico regional, na borda oeste da Bacia Sedimentar de São Paulo, na região de transição entre os sedimentos que a compõem e os terrenos Pré-Cambrianos que formam parte do Planalto Paulistano. Segundo Hasui (1993) a geologia regional pode ser sintetizada em termos de três grandes unidades geológicas: o Embasamento Cristalino, a Bacia Sedimentar de São Paulo, e os depósitos sedimentares modernos Embasamento Cristalino O embasamento cristalino é constituído por rochas de composição petrográfica variada, assim sistematizadas: um conjunto de gnaisses de tipos diversos, que se mostram mais ou menos migmatizados e possuem encraves esparsos e restritos de metassedimentos e anfibolitos. Eles são reunidos no Complexo Gnáissico-Migmatítico; metassedimentos de fácies anfibolito, representados essencialmente por micaxistos, quartzitos e rochas cálcio-silicáticas com alguns anfibolitos associados. Estas rochas pertencem ao Grupo Embú e são mais ou menos migmatizadas; metassedimentos de fácies xisto-verde, representados por filitos, quartzitos e rochas cálcio-silicáticas, com alguns metabasitos associados. Tais rochas são reunidas nos Grupos São Roque e Itaberaba e; granitóides de tipos homogêneos e porfiróides, finos a muito grossos, de cores cinza-claro a cinza-escuro e avermelhado. As litologias supracitadas são de idade pré-cambriana e se desenvolveram em 2 etapas. Na primeira etapa deu-se a formação dos granitóides variados, transformados nos gnaisses do complexo gnaíssico-migmatítico e os sedimentos, com possíveis vulcânicas e diques associados. Na segunda etapa incidiram processos de metamorfismo e deformação simultâneos sobre todas essas rochas, os quais as transformaram nos conjuntos metamórficos discriminados na Figura Mapa Geológico Regional. 1 de 11

2 Figura MAPA GEOLÓGICO REGIONAL. Baseado em Hasui et al. (1976) Bacia de São Paulo "A Bacia de São Paulo é uma depressão com enchimento sedimentar do Terciário Inferior (Paleoceno), representado por sedimentos colúvio-aluvionares, aluvionares e lacustrinos, ligados a uma rede de drenagem não muito diferente da atual e que se desenvolveu em área de topografia mais ou menos acidentada (Almeida, 1955). Tem sido distinguido um conjunto de sedimentos inferiores, enfeixando conglomerados, arenitos e argilitos, depositados por leques aluviais associados a rios entrelaçados, e um conjunto superior, enfeixando litotipos semelhantes, mas depositados por um sistema fluvial meandrante. Na concepção atual (Riccomini, 1989), o quadro litoestratigráfico para os depósitos sedimentares continentais terciários da Bacia de São Paulo, compreende uma seqüência basal com as formações Resende, Tremembé e São Paulo, enfeixadas no Grupo Taubaté, recoberta de forma discordante pela Formação Itaquaquecetuba. Cópias impressas sem a identificação CÓPIA CONTROLADA não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 2 de 11

3 A Formação São Paulo ( Ricomini e Coimbra,1992) tem a sua principal área de exposição ao longo do espigão central da cidade, por onde correm a rua Heitor Penteado e avenidas Dr. Arnaldo, Paulista, Vergueiro e Domingos de Moraes. De relativa importância são as ocorrências na porção oeste da cidade, na região do Jaguaré, Parque Continental, Rio Pequeno e Cidade Universitária, conforme o mapa de contorno estrutural do embasamento (Figura 3.2-2). Figura Mapa de Contorno Estrutural do: (1) embasamento pré-cambriano; (2) Bacia de São Paulo em metros acima do nível do mar; (4) Limite; (5) Limite inferido entre a bacia Depósitos Sedimentares Modernos Os depósitos sedimentares modernos principais são aluvionares e aparecem expressivamente ao longo dos vales atuais do Tietê e seus afluentes. São constituídos de argila, areia e cascalhos, depositados pelo sistema fluvial atual. Em parte, incluem também contribuição de restos vegetais, assim como depósitos coluviais que deslizaram para os vales, passando para os aluviões. Cópias impressas sem a identificação CÓPIA CONTROLADA não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 3 de 11

4 Contexto Tectônico/Estrutural Devido ao volume de dados acumulados nos estudos sistemáticos sobre a Bacia de São Paulo um ensaio de síntese sobre essas informações foi apresentado por Riccomini & Coimbra (1992) no Capítulo 2 do livro Solos da Cidade de São Paulo através do qual, a seguir, serão resumidas algumas considerações. O preenchimento sedimentar da Bacia de São Paulo guarda os registros das movimentações tectônicas ocorridas na área durante o Cenozóico. A análise do comportamento espacial da interfacie entre o substrato Pré-Cambriano e os sedimentos cenozóicos, em conjunto com as diferentes litofacies, constitui-se, portanto, num excelente indicador da evolução tectônica da Bacia. As estruturas identificadas na área da Bacia de São Paulo podem ser agrupadas em dois conjuntos principais: um compreendendo aquelas do Pré-Cambriano ao Eo-Paleozóico, como as foliações metamórficas e de transposição, zonas de cisalhamento e juntas; e outra correspondente às estruturas de reativação, afetando o embasamento Pré-Cenozóico e os sedimentos Atividade neotectônicas e sismicidade associada Estas estruturas de reativação condicionaram o embaciamento e foram responsáveis pelas deformações posteriores nos sedimentos. Correspondem a falhamentos segundo as direções estruturais ENE a EW, NNE, NNW e WNW, padrão este análogo ao das bacias situadas mais a Leste. A presença de falhamentos com movimentações recentes nos arredores de São Paulo, como é caso da Fazenda Barreiro, em Taubaté, datados de 270+/-120 A.P., demonstram a existência de atividade neotectônica na região em concordância com dados obtidos a partir de enxames induzidos por barragens-reservatórios segundo outros autores. Essa atividade neotectônica vem de certo modo sendo negligenciada, dada a ausência de registros históricos de abalos sísmicos na região, embora os falhamentos de Taubaté indiquem uma ocorrência de terremoto no século XVII. Entretanto, se for considerado que o início da ocupação européia no Sudeste do Brasil ocorreu há menos de 500 anos e que a recorrência de terremotos de grande intensidade em regiões intraplaca pode ter uma periodicidade superior a esse intervalo de tempo, não deve ser totalmente descartada a possibilidade de que um abalo significativo venha a ocorrer num futuro não distante. A atividade neotectônica deve, portanto, ser intensamente investigada, de modo a se poder avaliar o seu impacto na atividade humana e na implantação de grandes obras de engenharia, como barragens, usinas hidroelétricas, gasodutos, oleodutos, centrais nucleares e repositórios de lixo nuclear. Com relação ao estudo da neotectônica na região do Município de São Paulo a análise apresentada no trabalho de Takiya (1997) baseia-se essencialmente em informações indiretas extraídas do mapa de gradientes hidráulicos efetuado a partir de dados (drenagem de 2ª ordem) coletados em mapas topográficos em escala 1: A análise deste mapa pode 4 de 11

5 indicar movimentações recentes uma vez que as drenagens são feições da paisagem atual que refletem ou ressaltam estruturas presentes no relevo. Assim, verificou-se que o compartimento tectônico delimitado pelas falhas de Caucaia-Jaguari e falha do Rio Pirajussara-Buquira (lineamentos maiores de direção NE), situado na área de ocorrência de sedimentos da bacia, apresenta uma concentração de valores maiores de gradientes hidráulicos o que sugere que nessas áreas possam ter ocorrido atividades neotectônicas. A falha do Rio Pirajussara e o falhamento sobre o Rio Tamanduateí coincidem com alinhamentos de valores anômalos. Embora não tenham sido descritas evidências diretas de atividades neotectônicas nos locais mencionados, as concentrações de valores anômalos verificados poderiam indicar reativação dessas estruturas Regionalização Sísmica O Brasil situa-se na margem continental passiva com o oceano Atlântico e apresenta atividade sísmica relativamente baixa, se comparadas com regiões de borda de placa, como a região Andina e a Falha de Santo André na Califórnia. No entanto, não se deve descartar a importância dos estudos sobre risco sísmico. HASUY E PONÇANO (1978) mostraram uma tendência de sismos que ocorreram em geosuturas preferencialmente a áreas cratônicas. Mesmo assim, as relações entre geossuturas e sismicidade é apenas uma primeira aproximação, uma vez que, nem todas as zonas de fraqueza parecem apresentar sismicidade, e vários sismos ocorreram em áreas cratônicas. Por exemplo, o sismo de maior magnitude de que se tem notícia no Brasil (excetuando-se os sismos profundos do Acre) ocorreu no meio do craton de Guaporá. Isto indica que para entendermos completamente a sismicidade é preciso considerar não apenas a baixa resistência de certas partes da crosta ( zonas de fraqueza ), mas também os esforços crustais atuantes. No interior das placas há uma predominância de esforços compressivos, que naturalmente, não precisam ser uniformes em toda a placa, e podem estar concentrados em determinadas regiões devido, por exemplo, as variações de espessura e idade da litosfera, movimentos de convecção do manto, etc. O conhecimento das direções de intensidades dos esforços litosféricos atuais é de fundamental importância para a elucidação da sismicidade intraplaca, como é o caso do Brasil. Desde 1970 foram compilados os eventos sísmicos no Brasil, possibilitando avanços nos estudos da sismicidade da região sudeste brasileira. Estes estudos permitiram uma regionalização sísmica, definida por regiões de maior concentração de eventos ao ano, regiões assísmicas e/ou intermediárias, apresentando um zoneamento de magnitudes registradas que permitem avaliar como se distribuem no espaço as grandezas dos abalos sísmicos, com a definição de zonas de igual probabilidade de ocorrências de abalos, consubstanciado em função dos registros históricos, dos fatores geológicos e tectônicos favoráveis e, inclusive, das estruturas que resistam a tais efeitos. Assunção et.al.(1980) apresentou um mapa de epicentros para o sudeste brasileiro (Figura 3.2-3) mostrando grandes avanços, na época, na caracterização dos sismos em termos de magnitudes. 5 de 11

6 Figura Mapa de epicentros e áreas afetadas pelos sismos (não incluem sismos de magnitude de mb < 3 e epicentros com incertezas de >100Km) (MIOTO & HASUI, 1982). Em termos fisiográficos, as zonas sismogênicas podem se restringir a uma província geomorfológica ou abranger mais de uma, dependendo da proximidade dos locais que foram mais ou menos envolvidos em movimentação tectônica. Sobre as estruturas geológicas que podem intervir mais diretamente na estabilidade estão as falhas de caráter gravitacional da Margem Continental, porém não foram estabelecidas quaisquer relações diretas com os focos sísmicos. Com o avanço das pesquisas, foi elaborado por José Augusto Mioto (1984), um mapa de risco sísmico que abrange os seguintes estudos: estudos geológicos (tectônica regional e tipos de deformações; mapeamento de falhas importantes; determinação dos tipos de falhas; evidências a favor ou contra Cópias impressas sem a identificação CÓPIA CONTROLADA não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 6 de 11

7 deslocamentos ao longo de falhas; localização de fenômenos de recalques, escorregamentos de taludes e inundações,etc); estudos geomecânicos (principais tipos de solos e rochas, com conhecimento de suas propriedades mecânicas; constatação de problemas de subsidência, instabilidades de taludes, e determinação de suas causas; determinação das leis de atenuação ondulatória nos principais tipos litológicos); estudos sismológicos (histórico de eventos sísmicos já registrados; mapeamento de epicentros; determinação de intensidade de sismos e relações de recorrências ao longo do tempo; informações sobre intensidade em diferentes regiões; correlação entre sismos e falhas mapeadas; estimativa das intensidades sísmicas futuras - aceleração, velocidade, duração; seleção de registros que representem melhor as intensidades prováveis). Assim, o CAMPUS do ipen se insere na província Estrutural Mantiqueira e na Isossista de número 20, que corresponde ao sismo ocorrido em 27/01/1922 na cidade de Pinhal-SP com magnitude de 5,1mb. Frente às linhas de contorno das intensidades sísmicas, o campus do ipen está inserido na zona de IV MM, que corresponde à região com raros prejuízos em construções comuns, caso venha a ocorrer abalos sísmicos dessa ordem de grandeza. Atualmente, as redes sismográficas instrumental da região sudeste é feita através de cerca de trinta estações entre as quais algumas permanentes e outras temporárias. Entre as permanentes estão as redes Sismográfica da Universidade de São Paulo (RESUSP), instalada em 1980, a Rede Sismográfica da Bacia de Campos (RSBC) a partir de 1996, e a Estação Sismográfica de Angra dos Reis (ESAR), desde A RSBC possui estações fixas nas cidades de Macaé-RJ (CAM1), Guarapari ES (CAM3), Pico de Caledônia RJ (CAM4) e, RESUSP possui estações em Socorro (VAO2), Bom Sucesso (VAO3) e Valinhos (VAO), esta última com três componentes em São Paulo. Estas estações operam com sismômetros de período curto (to=1s) e registram os dados digitais com 100aps. A estação ESAR opera com sismômetro triaxial de banda larga (0,01 a 50 Hz), registro em formato contínuo com 100aps. As estações temporárias operam em diferentes pontos da região, desde 1992 sendo que algumas atualmente estão localizadas em Três Marias (TRMB) e Bambuí (BAMB), ambas em Minas Gerais e; outras duas em São Paulo: Nuporanga (NUPO) e Pacaembu (PACB). Existem registros de outras estações que operam na região de sismos com magnitudes maiores que 3,5mb Geologia Local Segundo o Roteiro Geológico elaborado por professores do Instituto de Geociências, o Campus da USP na capital paulista apresenta aspectos peculiares da geologia que caracteriza a Grande São Paulo. Uma parte do Campus encontra-se assentada sobre uma bacia sedimentar de mais de 30 milhões de anos, formada durante o período Terciário. As rochas sedimentares dessa bacia estão expostas na base do Hospital Universitário (HU), no conjunto das Químicas, em parte do Instituto de Física e da Prefeitura Universitária (CUASO) e em toda a área do Instituto de Pesquisas Nucleares (ipen). 7 de 11

8 Essas rochas sedimentares recobrem o substrato rochoso mais antigo, ou embasamento, cuja idade alcança 600 milhões de anos, ao período Pré-Cambriano. A distribuição destas rochas podem ser vistas na Figura Mapa do contorno estrutural do embasamento cristalino da Cidade Universitária e na Figura Mapa geológico da Cidade Universitária. Figura Mapa do contorno estrutural do embasamento cristalino da Cidade Universitária Cópias impressas sem a identificação CÓPIA CONTROLADA não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 8 de 11

9 Figura Mapa geológico da Cidade Universitária A Cidade Universitária encontra-se na borda da Bacia Sedimentar de São Paulo, que conjuntamente com outras bacias sedimentares, pertencem ao denominado Rift Continental do Sudeste do Brasil. A descrição deste contexto geológico é resumida a seguir a partir do trabalho de Iritani (1993). Cópias impressas sem a identificação CÓPIA CONTROLADA não são controladas e não devem ser utilizadas com propósito operacional. 9 de 11

10 Nesta área, o embasamento cristalino da Bacia é constituído essencialmente por gnaissesgraníticos e migmatitos, com exposição de afloramentos rochosos na porção Sul e Sudeste, onde a topografia é mais elevada, suportando o divisor de águas. Devido às falhas transcorrentes que cortam o embasamento geraram-se rochas desde cataclasitos a ultramilonitos. Recobrindo as rochas cristalinas encontram-se as rochas sedimentares terciárias do Grupo Taubaté composto pelas formações Resende, Tremembé e São Paulo superpostos pela Formação Itaquaquecetuba, sendo estas duas últimas aflorantes na Cidade Universitária. A Formação São Paulo que ocorre na parte Sul é constituída por depósitos de sistema fluvial meandrante representados por duas litofacies principais: arenitos grossos, conglomeráticos com granodecrescência ascendente para siltitos e argilitos, apresentando uma exposição na área da Prefeitura da Cidade Universitária e arenitos médios a grossos com granodecrescência ascendente para siltitos e argilitos, sendo que os afloramentos situam-se nas proximidades do Instituto de Química e Campus do ipen no Centro-Sul da área. A Formação Itaquaquecetuba ocorre na porção Norte da Cidade Universitária, próxima á Raia Olímpica. As cinco litofacies que compõem esta formação são constituídas por arenitos médios a grossos, mal selecionados; conglomerados sustentados por clastos, com seixos de quartzo e quartzito; arenitos maciços de granulação média a fina; lamitos maciços, síltico-arenosos de coloração esverdeada e por blocos subangulosos de rochas do embasamento. Na interfacie entre os sedimentos arenosos e argilosos, nesta formação, é freqüente a existência de crostas e concreções limoníticas com espessuras variáveis. Na área do Campus do Ipen, são encontrados rochas sedimentares da Formação São Paulo, constitudos predominantemente por argilitos e siltitos e uma pequena exposição de gnaisses do embasamento Sismologia No raio de aproximadamente 100 km a partir do sítio do ipen constata-se que, até junho de 1996, diversos sismos ocorreram, com predominância de fenômenos induzidos pelos reservatórios das barragens de Paraibuna-Paraitinga e Jaguari, atingindo intensidade máxima de VI MM e provocando efeitos em áreas muito restritas /6/. Outros eventos históricos chegaram a afetar localidades nos domínios da área de interesse, Tabela Local Data Coordenadas Geográficas Tabela Eventos históricos Erro Epicentral (Km) Intensidade (MM) Magnitude (Mb) Lorena (SP) 31/07/ ,60 / 45,20 50 V 4,4 Pinhal (SP) 27/01/ ,17 / 47,04 40 VI 5,1 Cananéia (SP) 18/07/ ,10 / 47,70 30 IV-V 4,6 Cunha (SP) 23/03/ ,30 / 45,00 20 VI 4,1 10 de 11

11 De todos estes eventos constatados, verifica-se que aqueles com epicentros na cidade e proximidades de São Paulo têm magnitudes e intensidades baixas e fracas. Os maiores, descritos anteriormente, mostram intensidades correspondentes a IV MM. Em termos de risco sísmico, os estudos de Mioto /6/ mostram que, para o sudeste brasileiro, a probabilidade de que o maior sismo no período de 5 anos seja igual ou exceda IV MM varia de 40% a 50%. O período de retorno da intensidade IV MM é de 2 a 2,5 anos. Pelo critério de regionalização considerando zonas sismogênicas, tal quadro está restrito aos limites de isossistas III e IV MM, sendo que na área de interesse, o domínio das intensidades IV MM excede, até mesmo, a área estabelecida pelo raio de 100 km. Revisão Elaborado Aprovado Data 00 GT Xx/xx/ de 11

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4

Capítulo 4 Caracterização da Área de Estudos. Capítulo 4 Capítulo 4 4.1 Aspectos gerais Visto que nossa pesquisa visava ao mapeamento do N.A. e à obtenção do teor de umidade do solo através do emprego integrado dos métodos geofísicos GPR e de sísmica de refração

Leia mais

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA

CARACTERÍSTICAS FÍSICAS DO LOCAL - GEOMORFOLOGIA 3.3.1 Aspectos Geomorfológicos No que diz respeito à geomorfologia, podem ser diferenciados dois sistemas de relevos principais. O primeiro deles, são colinas de elevações suaves, com cristas arredondadas,

Leia mais

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR

UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR UNIDADES DE RELEVO DA BACIA DO RIO PEQUENO, ANTONINA/PR: MAPEAMENTO PRELIMINAR Julio Manoel França da Silva, Mestrando em Geografia, Universidade Federal do Paraná. Email: juliogeog@yahoo.com.br; Leonardo

Leia mais

CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO

CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO CAPÍTULO 1 Introdução CAPITULO 1 1. INTRODUÇÃO Dentre as bacias tafrogênicas do Sudeste Brasileiro, a Bacia de São Paulo é uma das unidades mais bem estudadas. A localização da cidade de São Paulo, assentada

Leia mais

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO)

PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) PALEOAMBIENTE DEPOSICIONAL DA FORMAÇÃO BARREIRAS NA PORÇÃO CENTRO-SUL DA ÁREA EMERSA DA BACIA DE CAMPOS (RIO DE JANEIRO) Thaís Coelho BRÊDA 1 ; Claudio Limeira MELLO 1 ; Bruno Lopes GOMES 1 thaisbreda@geologia.ufrj.br

Leia mais

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro

Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Universidade de São Paulo Instituto de Astronomia, Geofísica e Ciências Atmosféricas Departamento de Geofísica Tremores de terra no Brasil e em Bebedouro Prof. Marcelo Assumpção Terremotos e vulcões no

Leia mais

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico

Análise da Susceptibilidade a Processos Erosivos, de Inundação e Assoreamento em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Análise da a Processos Erosivos, de Inundação e em Itajobi-SP a Partir do Mapeamento Geológico- Geotécnico Lucas Duarte Beggiato Departamento de Geotecnia, Universidade de São Paulo, São Carlos, São Paulo

Leia mais

Origem dos terremotos no Nordeste

Origem dos terremotos no Nordeste ComCiência no.117 Campinas 2010 ARTIGO Origem dos terremotos no Nordeste Por Paulo de Barros Correia O Brasil é um país abençoado por Deus porque aqui não há terremotos. Quem nunca ouviu esta frase? Infelizmente

Leia mais

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO

GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO GEOGRAFIA PROF. CARLOS 1ª SÉRIE ENSINO MÉDIO A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA E AS PLACAS TECTÔNICAS A ESTRUTURA INTERNA DA TERRA O MOVIMENTO DE CONVECÇÃO DO MAGMA NO MANTO AS PLACAS TECTÔNICAS O MOVIMENTO

Leia mais

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO)

ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) ANÁLISE FACIOLÓGICA DE DEPÓSITOS DA FORMAÇÃO BARREIRAS(?) NA REGIÃO DOS LAGOS, ENTRE MARICÁ E SAQUAREMA (RIO DE JANEIRO) Pedro Henrique Walter 1, Claudio Limeira Mello 1, João Victor Veiga Chrismann 1,

Leia mais

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO

CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO CAPÍTULO 3 ÁREA DE ESTUDO 3.1 LOCALIZAÇÃO DO SÍTIO DE VOLTA FRIA. O sítio estudado localiza-se no Município de Mogi das Cruzes, a leste da cidade de São Paulo, conforme mostra a figura 10. O local foi

Leia mais

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44)

45 mm. Av. Colombo, 5.790, Bloco J-12, Zona 7, Maringá, Paraná, Brasil. Fone: (44) CONTROLE MORFOESTRUTURAL E TECTÔNICO DA EVOLUÇÃO DOS DEPÓSITOS DE FLUXOS GRAVITACIONAIS DA BACIA DO RIBEIRÃO LAÇADOR - PARANÁ, BRASIL: UMA ABORDAGEM PRELIMINAR Edison Fortes 1 ; Michael Vinícius de Sordi

Leia mais

Evolução da Paisagem Geomorfológica no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul: o papel do pulso erosivo do Atlântico. Marcelo Motta MorfoTektos

Evolução da Paisagem Geomorfológica no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul: o papel do pulso erosivo do Atlântico. Marcelo Motta MorfoTektos Evolução da Paisagem Geomorfológica no Médio Vale do Rio Paraíba do Sul: o papel do pulso erosivo do Atlântico Marcelo Motta MorfoTektos Seminário PosGeo UERJ outubro 2015 Almeida, 1978 N 68 36 0 A 8

Leia mais

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO

3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3. ARCABOUÇO TECTÔNICO 3.1 Localização e Embasamento Tectônico A região auscultada pela linha L3 compreende o Triângulo Mineiro e a porção central do Estado de Minas Gerais. Essa linha possui direção aproximada

Leia mais

Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro. Professora: Jordana Costa

Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro. Professora: Jordana Costa Estruturas geológicas e formas do relevo Brasileiro Professora: Jordana Costa As marcas do tempo geológico A litosfera não é contínua, ela é formada por imensos blocos rochosos: - Placas tectônicas. -

Leia mais

Clima controlados por massas equatoriais e tropicais, climas tropicais, alternadamente, secos e úmidos

Clima controlados por massas equatoriais e tropicais, climas tropicais, alternadamente, secos e úmidos Relatório de campo de geomorfologia II profª Bianca quinta-feira tarde Aluno Clayton Santos Ferreira Ponto 2 y7438012 x416905 Clima controlados por massas equatoriais e tropicais, climas tropicais, alternadamente,

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA PAISAGEM GEOMORFOLÓGICA SOBRE A PORÇÃO SUL DA BACIA DO ALTO PIABANHA DO DISTRITO SEDE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS-RJ

CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA PAISAGEM GEOMORFOLÓGICA SOBRE A PORÇÃO SUL DA BACIA DO ALTO PIABANHA DO DISTRITO SEDE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS-RJ CARACTERIZAÇÃO DA DINÂMICA DA PAISAGEM GEOMORFOLÓGICA SOBRE A PORÇÃO SUL DA BACIA DO ALTO PIABANHA DO DISTRITO SEDE DO MUNICÍPIO DE PETRÓPOLIS-RJ Aluno: Stephany Emiliane L. da Silva Orientador: Marcelo

Leia mais

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS

CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS Escola Politécnica da Universidade de São Paulo Departamento de Engenharia de Minas e de Petróleo CARACTERÍSTICAS DOS RESERVATÓRIOS PMI 1673 - Mecânica de Fluidos Aplicada a Reservatórios Prof. Eduardo

Leia mais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais

Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais Geografia 1ª série E.M. - Estrutura geológica da Terra, tipos de rocha e recursos minerais 1. Formação geológica da Terra Observando a densidade e a gravidade do globo terrestre, os cientistas chegaram

Leia mais

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL

DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL DEFORMAÇÃO NEOTECTÔNICA DOS TABULEIROS COSTEIROS DA FORMAÇÃO BARREIRAS ENTRE OS RIOS PARAÍBA DO SUL (RJ) E DOCE (ES), NA REGIÃO SUDESTE DO BRASIL Carolina da Silva Ribeiro 1 & Claudio Limeira Mello 2 carolina_geol@yahoo.com.br

Leia mais

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I

GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I GEOLOGIA E GEOMORFOLOGIA:ESTRUTURA GEOLÓGICA, TIPOS DE ROCHAS E RECURSOS MINERAIS. MÓDULO 04 GEOGRAFIA I COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA COMPOSIÇÃO INTERNA DO PLANETA NÚCLEO temperaturas que ultrapassam

Leia mais

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S.

SISMOLOGIA. Figura 1- Movimento das partículas do terreno durante a passagem das ondas de volume P e S. 1 1. INTRODUÇÃO SISMOLOGIA Apresentamos os conceitos básicos de Sismologia, a ciência que estuda os sismos. Sismologia é o ramo da geofísica que estuda os terremotos (ou sismos): suas causas e efeitos,

Leia mais

Estrutura Geológica do Planeta

Estrutura Geológica do Planeta Estrutura Geológica do Planeta O é também conhecido como tempo da natureza, visto que ele data as transformações naturais que acontecem sobre o nosso planeta, que são extremamente lentas. A escala de tempo

Leia mais

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT

Ano Lectivo: 2007/2008. Nome: Nº Turma: CT Ficha de Trabalho de Biologia e Geologia (ano 1) Ano Lectivo: 2007/2008 Nome: Nº Turma: CT Curso: CH-CT Data: / /2008 Docente: Catarina Reis 1. Os sismos são, provavelmente as catástrofes de origem natural

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA

INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA INSTITUTO POLITÉCNICO DE BEJA PROVAS ESPECIALMENTE ADEQUADAS DESTINADAS A AVALIAR A CAPACIDADE PARA A FREQUÊNCIA DO ENSINO SUPERIOR DOS MAIORES DE 23 ANOS GEOLOGIA PROVA MODELO Nome: BI: Classificação:

Leia mais

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 07 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA

GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 07 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA GEOGRAFIA - 1 o ANO MÓDULO 07 ESTRUTURA GEOLÓGICA BRASILEIRA Como pode cair no enem? A partir dos dados apresentados, assinale a alternativa correta. a) A maior quantidade de minerais concentra-se em áreas

Leia mais

1. (UEL) De acordo com a classificação do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross, o estado do Paraná apresenta, grosso modo, três unidades de

1. (UEL) De acordo com a classificação do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross, o estado do Paraná apresenta, grosso modo, três unidades de QUESTÕES RELEVO 1. (UEL) De acordo com a classificação do relevo brasileiro proposta por Jurandyr Ross, o estado do Paraná apresenta, grosso modo, três unidades de relevo: os Planaltos e Serras do Atlântico

Leia mais

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR

CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR 16 CAPÍTULO 2 ÁREA DE ESTUDOS O SCGR 2.1. A proposta do Sítio Controlado de Geofísica Rasa - SCGR Comumente, os levantamentos geofísicos são realizados em áreas onde pouca ou quase nenhuma informação sobre

Leia mais

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central

Caracterização da Ecorregião do Planalto Central do Planalto Central A Ecorregião do Planalto Central abrange uma área de 157.160,8 km² (7,84% do bioma Cerrado). É uma região de grande complexidade morfológica com superfícies aplainadas e diferentes

Leia mais

APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC)

APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC) APRECIAÇÃO COMPARATIVA ENTRE AS BACIAS SEDIMENTARES DE SÃO PAULO (BSP) E CURITIBA (BSC) São Paulo LUIZ F. VAZ THEMAG ENGENHARIA 5/dez/2012 Curitiba Twin Ci9es Solos das Regiões Metropolitanas de São Paulo

Leia mais

SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS

SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS SISMOS EM MONTES CLAROS/ NORTE DE MINAS ROCHA, Ícaro Santos 1 OLIVEIRA, Rachel Inêz Castro de 2 INTRODUÇÃO Com o desenvolvimento das ciências na Antiguidade, os terremotos despertaram o interesse de vários

Leia mais

Relatório Parcial de Andamento RPA-1

Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Relatório Parcial de Andamento RPA-1 Consultoria para a Elaboração de Estudos para o Projeto FEHIDRO-PS 181/2008 Diagnóstico dos processos erosivos na Microbacia do Ribeirão das Antas Taubaté - SP. MARÇO/2011

Leia mais

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1

PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO. José Luiz Galvão de Mendonça 1 PROPOSTA DE PADRONIZAÇÃO DAS DENOMINAÇÕES DOS AQUÍFEROS NO ESTADO DE SÃO PAULO José Luiz Galvão de Mendonça 1 Resumo - A falta de padronização das denominações dos aquíferos que ocorrem no Estado de São

Leia mais

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia

Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 40 Figura 07: Arenito Fluvial na baixa vertente formando lajeado Fonte: Corrêa, L. da S. L. trabalho de campo dia 11-10-2005. O arenito friável forma um pacote de maior espessura, com baixa cimentação

Leia mais

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba

Geologia do Brasil. Página 1 com Prof. Giba Geologia do Brasil O território brasileiro é formado, basicamente, por dois tipos de estrutura geológica: os escudos cristalinos (blocos cratônicos) e as bacias sedimentares. As formações serranas originaram-se

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA FORMAS DE RELEVO

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA FORMAS DE RELEVO UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO INSTITUTO DE GEOCIÊNCIAS DEPARTAMENTO DE GEOLOGIA SEDIMENTAR E AMBIENTAL GEOMORFOLOGIA E FOTOGEOLOGIA FORMAS DE RELEVO morfoestruturas Prof.: André Negrão Classificação das formas

Leia mais

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC

Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki. Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC Roberta Bomfim Boszczowski e Laryssa Petry Ligocki Características Geotécnicas dos Solos Residuais de Curitiba e RMC MAPA GEOLÓGICO CARACTERÍSTICAS REGIONAIS Rochas do embasamento: condições muito boas

Leia mais

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA.

PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. PROPOSTA DE REVISÃO ESTRATIGRÁFICA E ASPECTOS HIDROGEOLÓGICOS DO GRUPO URUCUIA NA BACIA SANFRANCISCANA. Paulo Henrique Prates Maia & Zoltan Romero Cavalcante Rodrigues 1- Introdução Ø Durante a evolução

Leia mais

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento?

2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da profundidade focal do evento? Lista de Sismologia 1 - Defina onda de corpo e onda de superfície. Mostre os tipos. 2 - Qual a onda de superfície mais rápida? Love ou Rayleigh? Como a onda de superfície pode auxiliar na estimativa da

Leia mais

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR

Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Tremores de Dezembro de 2015 / Janeiro de 2016 em Londrina - PR Relatório Técnico N 2 22/01/2016 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (3) FORMAÇÃO DA TERRA (2) ORIGEM DO UNIVERSO GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) A GÊNESE DO RELEVO ORIGEM DO UNIVERSO Teoria do Big Bang. FORMAÇÃO DA TERRA (1) Resfriamento - de massa gasosa para líquido-pastosa. FORMAÇÃO DA TERRA (2) Formação da litosfera.

Leia mais

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia. FLG Geomorfologia II

Universidade de São Paulo. Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas. Departamento de Geografia. FLG Geomorfologia II Universidade de São Paulo Faculdade de Filosofia, Letras e Ciências Humanas Departamento de Geografia FLG1252 - Geomorfologia II Profa. Dra. Bianca Carvalho Vieira Felipe André Dias Thiago Joca dos Santos

Leia mais

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS

GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS GEOLOGIA GERAL CIÊNCIAS BIOLÓGICAS Quarta 14 às 18h museu IC II Aula 2 Deriva continental e Tectônica de placas Turma: 2016/01 Profª. Larissa Bertoldi larabertoldi@gmail.com Dinâmica da Terra Deriva continental

Leia mais

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica

Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Cálculo probabilista da perigosidade sísmica Susana Vilanova Lisboa, 1755 Núcleo de Engenharia Sísmica e Sismologia, ICIST, Instituto Superior Técnico Sismos: características e efeitos Características:

Leia mais

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND.

GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. GEOLOGIA COSTEIRA DA ILHA DE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC COASTAL GEOLOGY OF THE SÃO FRANCISCO DO SUL/SC ISLAND. Celso Voos Vieira 1 ; Tarcísio Possamai 2 ; Norberto Olmiro Horn Filho 3 celso.v@univille.net

Leia mais

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote):

Aula-00 (Introdução / Terremotos e Teoria do Rebote): Roteiro de Estudo Neste roteiro vocês encontram mais de 100 perguntas que vocês devem estar tentando responder ao revisar o material apresentado em aula e mesmo as suas anotações para se prepararem para

Leia mais

Roteiro para trabalho de campo

Roteiro para trabalho de campo Roteiro para trabalho de campo Data: 11/09/2017 Figura 01.Roteiro simplificado do trabalho de campo. Fonte: Google Maps, 2017. Serão visitados dois sítios de geodiversidade dentro do contexto do Arenito

Leia mais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro

Leia mais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais

2 Área de Estudo Meio Físico Localização e características gerais 2 Área de Estudo 2.1. Meio Físico 2.1.1. Localização e características gerais O local de estudo desta dissertação está situado no município de Nova Friburgo, sendo os locais escolhidos para a retirada

Leia mais

Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas. Fábio Cruz Nº10 12ºA

Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas. Fábio Cruz Nº10 12ºA Tectónica de Placas e Grandes Estruturas Geológicas Fábio Cruz Nº10 12ºA Teoria da Deriva Continental Criada por Alfred Wegener, é a teoria mobilista pioneira; Baseada na semelhança verificada entre as

Leia mais

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA

ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA Dinâmica da terra ESTRUTURA INTERNA DA TERRA CROSTA MANTO NÚCLEO EXTERNO NÚCLEO INTERNO CROSTA OU LITOSFERA: é a fina camada exterior que envolve o planeta. Tem consistência sólida e flutua sobre um material

Leia mais

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa

Estrutura geológica e formas de relevo. Professora: Jordana Costa Estrutura geológica e formas de relevo Professora: Jordana Costa Estrutura Geológica O tipo de terreno de um lugar (sua origem e as rochas que o compõem) constitui a sua estrutura geológica. Sua importância

Leia mais

Difratometria por raios X

Difratometria por raios X 57 A amostra 06 foi coletada no fundo de um anfiteatro (Figura 23), em uma feição residual de um degrau no interior da voçoroca, este material, aparentemente mais coeso, também consiste em areia muito

Leia mais

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade

CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade CRITÉRIOS ESPECÍFICOS DE AVALIAÇÃO (Aprovados em Conselho Pedagógico, 21 outubro de 2014) CIÊNCIAS NATURAIS 7º ano de escolaridade A TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Dinâmica Externa da Terra Paisagens geológicas

Leia mais

RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II

RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS. RELATÓRIO DE CAMPO - GEOMORFOLOGIA II Comentado [AVAL1]: NOTAS: INTRODUÇÃO: 0 DESENVOLVIMENTO: 6,0 CONSIDERAÇOES E BIBLIOGRAFIA:

Leia mais

Geologia para Ciências Biológicas

Geologia para Ciências Biológicas UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI URCA PRÓ-REITORIA DE ENSINO DE GRADUAÇÃO PROGRAD Centro de Ciências Biológicas e da Saúde CCBS Departamento de Ciências Biológicas DCBio Geologia para Ciências Biológicas

Leia mais

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Janeiro 2012 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Janeiro 212 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores 9 Sismicidade

Leia mais

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho

Decifrar as formas. Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho A UU L AL A Decifrar as formas Nesta aula, vamos acompanhar o trabalho do geógrafo na interpretação das formas que as diferentes paisagens assumem. Vamos perceber que a crosta terrestre, ou litosfera,

Leia mais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais

GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais GEOLOGIA ESTRUTURAL Introdução e Conceitos Fundamentais O engenheiro e o geólogo tem algo em comum??!! Engenheiro civil Geólogo estruturalista O engenheiro e o geólogo tem muito em comum??!! Engenheiro

Leia mais

7ºs anos Professor Daniel Fonseca

7ºs anos Professor Daniel Fonseca Salesiano Dom Bosco Capítulo 3 Geologia, Solo e Relevo 7ºs anos Professor Daniel Fonseca ROCHAS: Aglomerado de um ou mais minerais ÍGNEAS OU MAGMÁTICAS (cristalinas) - intrusivas ou plutônicas - extrusivas

Leia mais

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS

ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS ISF 206: ESTUDOS GEOLÓGICOS 1. OBJETIVO A presente instrução de serviço tem por objetivo definir e especificar os serviços constantes dos Estudos Geológicos nos Projetos de Engenharia de Infraestrutura

Leia mais

9. Domínios de Dissecação

9. Domínios de Dissecação 9. Domínios de Dissecação Os domínios de dissecação correspondem a uma porção espacial na qual os processos erosivos e de dissecação do relevo são controlados por um nível de base dominante. Tem por objetivo

Leia mais

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (2) FORMAÇÃO DA TERRA (3) ORIGEM DO UNIVERSO

A GÊNESE DO RELEVO. GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) FORMAÇÃO DA TERRA (1) FORMAÇÃO DA TERRA (2) FORMAÇÃO DA TERRA (3) ORIGEM DO UNIVERSO GEOMORFOLOGIA (estudo do relevo) A GÊNESE DO RELEVO ORIGEM DO UNIVERSO Teoria do Big Bang. FORMAÇÃO DA TERRA (1) Resfriamento - de massa gasosa para líquido-pastosa. FORMAÇÃO DA TERRA (2) Formação da litosfera.

Leia mais

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês

Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês Nome: Nº: Turma: Este caderno contém questões de: Português Matemática História Geografia Ciências - Inglês 1 Os exercícios deverão ser feitos no caderno. Leitura das págs. 91 e 93 do livro de Português

Leia mais

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ

Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ Relatório Técnico Complementar (Preliminar) Tremores de Maio de 2015 em Angra dos Reis-RJ 26/08/2015 Elaborado pelo Centro de Sismologia da USP IAG/IEE* (*) Serviço Técnico de Exploração Geofísica e Geológica

Leia mais

Departamento de Geografia e Meio Ambiente

Departamento de Geografia e Meio Ambiente DISTRIBUIÇÃO ESPACIAL DOS DEPÓSITOS SEDIMENTARES ALUVIONARES E SUAS RELAÇÕES COM O PROCESSO DE EVOLUÇÃO DA REDE DE DRENAGEM NO MÉDIO VALE DO PARAÍBA DO SUL RJ/MG Aluna: Stephany Emiliane Lopes da Silva

Leia mais

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Julho 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Julho 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA. Apartado COIMBRA /

ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA. Apartado COIMBRA / ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DE PROFESSORES DE BIOLOGIA E GEOLOGIA Apartado 3109 3001-401 COIMBRA / 239 821 884 e-mail: appbg@mail.pt www.appbg.rcts.pt PROPOSTA DE CORRECÇÃO DO EXAME NACIONAL DE GEOLOGIA (102)

Leia mais

FORMAÇÃO E ESTRUTURA DA TERRA

FORMAÇÃO E ESTRUTURA DA TERRA FORMAÇÃO E ESTRUTURA DA TERRA CAMADAS TERRESTRE - NÚCLEO É a porção central da Terra, também denominada NIFE, por ser constituída de compostos de FErro e NÍquel, com algum enxofre e silício dissolvido.

Leia mais

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Agosto 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Agosto 211 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. 1 Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente 6 Resumo da Sismicidade Madeira 7 Resumo da Sismicidade - Açores 1 Sismicidade

Leia mais

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Metodista de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia em Engenharia Ano: 4to Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD)

Leia mais

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS

NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS NEOTECTÔNICA, SISMICIDADE NA BACIA DO PANTANAL E SUAS MUDANÇAS AMBIENTAIS EDNA MARIA FACINCANI CPAq-UFMS Maio 2010 1. INTRODUÇÃO A Bacia do Pantanal é a maior bacia sedimentar interior ativa do Brasil,

Leia mais

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas

Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas Sismologia Biologia e Geologia 10º ano Natércia Charruadas 1 Actualidade Haiti 2 Sismo Morte Destruição Pânico Intensidade Magnitude Epicentro Réplicas Alerta de tsunami Ajuda humanitária Com base nos

Leia mais

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS

PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS PROCESSOS OCEÂNICOS E A FISIOGRAFIA DOS FUNDOS MARINHOS O RELEVO DOS OCEANOS # Estima-se que a área da crosta terrestre recoberta pelos oceanos represente cerca de 70% da superfície total. 1. Oceano pacífico

Leia mais

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL

BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL BRASIL: RELEVO, HIDROGRAFIA E LITORAL Estrutura geológica Geomorfologia: ciência que estuda as formas de relevo. Relevo condiciona o processo de produção e organização do espaço geográfico. (...) a maior

Leia mais

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese

Atividade Sísmica Maio 2011 Relatório-Síntese Atividade Sísmica Maio 2 Relatório-Síntese CONTEÚDOS Sede do IM, I.P. Resumo Mensal 2 Resumo da Sismicidade Continente Resumo da Sismicidade Madeira 6 Resumo da Sismicidade - Açores Sismicidade Global

Leia mais

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. endógenos:

Leia mais

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA

SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA SISMICIDADE E ESTRUTURA INTERNA DA TERRA AS PRINCIPAIS CAMADAS DA TERRA # A maior parte do interior da Terra é inacessível às observações diretas. Para conhecer sua constituição interna, é necessário recorrer

Leia mais

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro

Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro Estrutura Geológica e o Relevo Brasileiro 1. (ENEM-2010) TEIXEIRA, W. et. al. (Orgs.) Decifrando a Terra. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2009 O esquema mostra depósitos em que aparecem fósseis

Leia mais

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO.

ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO. ESTUDO DAS ANOMALIAS DE DRENAGEM COMO INDICADOR DE NEOTECTÔNICA NA BACIA DO RIO DOURADINHO, MUNICÍPIO DE LAGOA DA CONFUSÃO TO. Diana Fernandes Neres 1 Fernando Morais 2 1 Aluno do Curso de Geografia Bacharelado

Leia mais

SUMÁRIO. Capítulo 6 - Vulcanismo Os vulcões como geossistemas Os depósitos vulcânicos Os estilos de erupção e as formas de relevo vulcânico

SUMÁRIO. Capítulo 6 - Vulcanismo Os vulcões como geossistemas Os depósitos vulcânicos Os estilos de erupção e as formas de relevo vulcânico SUMÁRIO Capítulo 1 - Estruturando um planeta O método científico As teorias e as práticas modernas da Geologia A origem de nosso sistema planetário A Terra primitiva: formação de um planeta em camadas

Leia mais

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos

Geologia e Relevo do Brasil. Matheus Lemos Geologia e Relevo do Brasil Matheus Lemos A Formação da Terra Cerca de 4,6 bilhões de anos A Formação da Terra Arqueozóico: rochas magmáticas e metamórficas; Arqueo-Proterozóico: escudos cristalinos; Proterozóico:

Leia mais

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG)

Exemplos de relevo no Brasil Corcovado (RJ) Pico do Jaraguá (SP) Serra da Canastra (MG) Serra do Espinhaço (MG) Serra do Caraça (MG) MÓDULO 3: LITOLOGIA E RELEVO Relevo Associado à Rocha Magmática (Aula 7) Relevo Associado à Rocha Metamórfica (Aula 8) Relevo Associado à Rocha Sedimentar (Aula 9) GÊNESE FATORES CONDICIONANTES TIPOS DE

Leia mais

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito)

Metamorfismo. Pressão e temperatura. Rocha original (protólito) Rochas metamórficas Conteúdo Metamorfismo Fatores de influência Tipos de metamorfismo Características das rochas metamórficas Principais rochas Zonas de metamorfismo no planeta Metamorfismo Pressão e temperatura

Leia mais

Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS

Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS Escola Básica e Secundária de Barroselas Planificação Anual 2017/2018 CIÊNCIAS NATURAIS 7.º ano 1 TERRA EM TRANSFORMAÇÃO Domínio Subdomínio Objetivo geral Descritores N.º de aulas Dinâmica externa da Terra

Leia mais

ESTUDOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS E SEUS RISCOS ASSOCIADOS AO LONGO DO TRAÇADO REFERENCIAL DO TAV BRASIL SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL SGB / CPRM

ESTUDOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS E SEUS RISCOS ASSOCIADOS AO LONGO DO TRAÇADO REFERENCIAL DO TAV BRASIL SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL SGB / CPRM ESTUDOS GEOLÓGICO-GEOTÉCNICOS E SEUS RISCOS ASSOCIADOS AO LONGO DO TRAÇADO REFERENCIAL DO TAV BRASIL SERVIÇO GEOLÓGICO DO BRASIL SGB / CPRM Prof. André Assis, PhD (UnB / ITA) Instituto de Engenharia /

Leia mais

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo.

SISMICIDADE. Título. Texto... Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo. SISMICIDADE Título eder@iag.usp.br Prof. Eder C. Molina IAG Universidade de São Paulo Sismicidade Título Sismicidade é um termo que admite algumas interpretações: Distribuição dos terremotos em uma região;

Leia mais

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves

CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO. Prof.º Elves Alves CLASSIFICAÇÃO DO RELEVO BRASILEIRO Prof.º Elves Alves www.professorelves.webnode.com.br ERAS GEOLÓGICAS ERAS GEOLÓGICAS Cenozoica (Terciário e Quaternário): Dobramentos modernos: Alpes, Andes, Himalaia,

Leia mais

MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS

MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS MAPAS GEOLÓGICOS E GEOTÉCNICOS Definição Mapas geológicos Mapa geológico é aquele que mostra a distribuição dos tipos de rochas e das estruturas geológicas como fraturas, falhas, dobras, posição das camadas,

Leia mais

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES)

CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) CONSIDERAÇÕES A RESPEITO DA IDADE DO SISTEMA DE LAGOS DO BAIXO CURSO DO RIO DOCE (LINHARES, ES) Claudio Limeira Mello 1 ; Fernanda Franco Ventura Santos 1 ; Raphael Siston Hatushika 2 ; Cleverson Guizan

Leia mais

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO FACULDADE DE FILOSOFIA, LETRAS E CIÊNCIAS HUMANAS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA Cristiane de Castro Rahal Hugo Alexandre de Araujo Maria João Vitor Sanches Bettoni Miriam dos Santos

Leia mais

3 Caracterização do Sítio Experimental

3 Caracterização do Sítio Experimental Caracterização do Sítio Experimental 3 Caracterização do Sítio Experimental 3.1 Localização Os trabalhos de campo foram realizados no município de São Sebastião do Passé, a nordeste do estado da Bahia,

Leia mais

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia

Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia 1.0 Geosfera Apostila de Geografia 07 Noções de Geologia Meios de estudo da estrutura interna da Terra: Diretos: Afloramentos rochosos à superfície. Vulcanismo. Sondagens. Geotermia. Indiretos: Magnetismo.

Leia mais

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014

COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 COLÉGIO DA IMACULADA CONCEIÇÃO ANO LETIVO 2013/2014 FICHA DE TRABALHO DE GEOLOGIA - SISMOLOGIA NOME: TURMA: N.º: DATA: 1. Durante o sismo de Loma Prieta (São Francisco, EUA, 1989), ocorreu o colapso do

Leia mais

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil

Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Universidade Privada de Angola Faculdade de Engenharia Departamento de Construção Civil Curso de Construção Civil Disciplina: Geologia de Engenharia Ano: 3ro Professor: Dr. Silva Pereira Ginga (PhD) Ano

Leia mais

GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto

GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto GT02.01 Desenvolvimento de metodologia para monitoramento de ameaças sísmicas aplicadas a barragens de usinas hidrelétricas - Estudo piloto Problema a ser solucionado: Desconhecimento da magnitude dos

Leia mais

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP.

ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. ELABORAÇÃO DE MAPA GEOMORFOLÓGICO DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP. João Osvaldo Rodrigues Nunes (joaosvaldo@fct.unesp.br), Melina Fushimi (melinafushimi@yahoo.com.br) Universidade Estadual Paulista

Leia mais

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG

Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de Mestrado EHR/UFMG Eber José de Andrade Pinto Prof. Adjunto EHR/UFMG CÓDIGO 10746 ESTIMATIVA DE RECARGA NA SUB-BACIA REPRESENTATIVA DA BACIA DE JUATUBA (MG) PARA O ANO HIDROLÓGICO DE 2012/2013 PELO MÉTODO DE VARIAÇÃO DO NÍVEL D ÁGUA (VNA) Rodrigo de Paula Hamzi Aluno de

Leia mais

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO

ESTRUTURAS E FORMAS DE RELEVO O relevo terrestre pode ser definido como as formas da superfície do planeta. O relevo se origina e se transforma sob a interferência de dois tipos de agentes: os agentes internos e externos. endógenos:

Leia mais

Agentes formadores e modeladores do relevo. A Dinâmica interna do globo terrestre: A Estrutura interna da Terra

Agentes formadores e modeladores do relevo. A Dinâmica interna do globo terrestre: A Estrutura interna da Terra Agentes formadores e modeladores do relevo A Dinâmica interna do globo terrestre: A Estrutura interna da Terra Dinâmica Interna e o TECTONISMO Os três tipos de contato entre placas tectônicas CONVERGENTE:

Leia mais