Visita de estudo a Monchique

Transcrição

1 Visita de estudo a Monchique

2 PRA Portefólio Reflexivo de Aprendizagem Mediadora: Vera Ramos Data: No passado dia 16 de Julho de 2010, pelas 10h15, realizamos uma visita de estudo, acompanhados pela nossa formadora, da UFCD 3783 Fases do Projecto, Bárbara Varela à Pedreira Sienave, perto de Monchique. Haviam-me informado, de que iríamos receber na Pedreira protecções para os pés e que por isso, poderíamos ir normalmente vestidos. Como essas protecções para os pés, seriam para encaixar nos nossos calçados, imaginei que o uso de chinelos não seria muito apropriado, também pelo sítio que iríamos visitar, por isso levei umas sapatilhas e calças de ganga, para me proteger quer da sujidade, quer de possíveis riscos. Quando entrámos, forneceram-nos tampões para os ouvidos, pois o ruído lá produzido era ensurdecedor. Mais tarde, vi que tinham à nossa disposição, máscaras respiratórias e uma vez que tenho bronquite asmática, coloquei uma. Apesar de achar a pedreira, um sítio muito interessante de visitar, no contexto do nosso curso, achei que a formadora que nos acompanhou não foi a mais indicada. Eu até gosto muito da formadora Bárbara, mas a UFCD - fases do projecto, não tem Página 2

3 muito a ver com a pedreira. A meu ver o formador Rui Nascimento, da UFCD Avaliação de riscos, teria sido o mais indicado para nos acompanhar! Digo isto, pois a meu ver, nem tudo correu da melhor maneira a maior parte dos colegas estavam de chinelos e calções de ganga e acerca das protecções para os pés nem ouvimos falar delas! Achei que a pedreira tem mais a ver com a segurança e higiene do que com fases de projecto, por isso achava muito importante, por sermos formandos de um curso nessa área, estarmos seguros acima de tudo. Enquanto estivemos dentro da fábrica, com lajes finas e pequenas com cerca de 80 Kg, máquinas com sensores de protecção e um local de trabalho arrumado, não senti grande insegurança, mas a partir do momento, em que o nosso guia nos conduz para o exterior perigoso, com blocos de mármore e pregos por todos os lados, com uma placa de sinalização, a qual conhecemos o significado, já leccionado em sala de formação, em que obriga o uso de EPIs Equipamentos de protecção individual a qualquer pessoa que entre naquela área, senti uma insegurança e senti que não seria correcto, uma vez que é disso mesmo que o nosso curso se trata. Acho que devo actuar com segurança e dar o exemplo, embora ainda não seja técnica, pois esta visita de estudo ocorre no âmbito de formação e devemos aplicar na prática o que aprendemos na sala de formação. O que não pode ser é aprender algo em sala e depois numa visita de estudo da mesma formação, ignorar o que se aprendeu. Eu até percebo que a Megaexpansao não tenha verbas para esses EPIs, mas não é por Página 3

4 isso que vamos que nos vamos colocar em perigo. Então, metade da turma saiu para o exterior e a outra metade optou por não arriscar. Ainda bem que não ocorreu nada, mas os acidentes não se prevêem e os próprios que se atreveram a sair para o exterior, admitiram não se sentir seguros, ainda para mais num terreno desconhecido. Se o formador Rui estivesse connosco, ele seria o primeiro a não permitir a saída para o exterior, mesmo depois de terem desligado as máquinas, pois o maior risco numa pedreira não são as máquinas, mas sim o deslizamento dos blocos de mármore. Também desconheço, no caso de acontecer algo, se estamos assegurados. Além disso, o que iríamos ver no exterior, como calçadas portuguesas e o aproveitamento dos restos, não tem nada a ver com o conteúdo do nosso curso a segurança sim. Enfim, eu tomei a decisão de não sair para o exterior e espero que esta decisão não tenha consequências para mim, pois não seria correcto. Depois da visita de estudo à Sienave, fomos almoçar a Monchique. Às 14h30 encontrámo-nos todos, em frente à junta de freguesia de Monchique, local onde iríamos assistir a uma exposição e à apresentação de alguns trabalhos, de duas classes de formação, da entidade Megaexpansão em Monchique, da área de informática e administração. Devo confessar, que apesar de achar todos muito simpáticos e Monchique uma bela cidade, fresca e relaxante, senti-me um pouco Página 4

5 desiludida com o conteúdo das apresentações, assim como com o conteúdo e a formatação dos livros. Esperava algo mais elaborado, mas também tenho conhecimentos de algumas das dificuldades por eles enfrentadas. Acabou por ser algo positivo, pois a pressão do nosso projecto desapareceu, o que é bom, pois se não trabalhar sobre pressão, consigo trabalhar melhor. Página 5