AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO"

Transcrição

1 AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2014 Panorama Macroeconômico O Banco Central Europeu (BCE) anunciou no último dia 5 de junho um pacote de medidas para combater os riscos de a inflação permanecer muito baixa por um período prolongado. A maioria delas já era esperada, em especial a redução da taxa básica de juros, que passou de 0,25% para 0,15%, e da taxa de depósitos, de 0,0% para -0,10%. Também foi anunciada uma nova LTRO (operações de financiamento de longo prazo), direcionada a empréstimos ao setor privado, e o fim das esterilizações da liquidez residual do SMP (Security Market Program). Ao mesmo tempo, por conta do resultado do primeiro trimestre, revisamos a nossa projeção para o PIB dos EUA deste ano para 2,2%, o que contempla uma aceleração expressiva a partir do trimestre corrente. Em relação à política monetária, a adoção de novos estímulos pelo BCE e a continuidade de uma política agressiva pelo Banco Central do Japão poderá levar o Fed a manter uma sinalização de paciência em relação à elevação dos juros em Na China, destacamos a interrupção da desaceleração verificada nos primeiros meses deste ano, em resposta aos estímulos adotados pelo governo desde meados de março. Ainda assim, a perda de ritmo do setor imobiliário segue como principal risco para a economia chinesa. A desaceleração da atividade econômica e a interrupção da deterioração do cenário para a inflação levaram o Banco Central a manter a taxa básica de juros em 11% na reunião de maio. Avaliamos que a desaceleração da atividade confirmada pelas informações mais recentes levará à manutenção da taxa de juros no patamar atual nos próximos trimestres. O arrefecimento da atividade começa, por sua vez, ainda que lentamente, a provocar uma redução da inflação de serviços. Além da reversão da alta dos preços dos alimentos in natura, a perspectiva para a inflação dos produtos agropecuários também apresentou melhora com a confirmação, até o momento, de uma boa safra nos EUA e possibilidade de chuvas favoráveis no Brasil no segundo semestre. Nosso cenário contempla uma taxa de câmbio de R$ 2,40/US$ para o final do ano, projeção que a nosso ver tem sido reforçada pela nova ampliação do déficit em conta corrente nos últimos meses. Mas essa trajetória de depreciação deverá ser limitada pela renovação do programa de venda de swaps cambiais. Sumário Executivo Soja As safras recordes oriundas dos maiores produtores e exportadores globais deverão dar viés de baixa às cotações, movimento que deverá se acentuar a partir de setembro, com a entrada da safra norte-americana e com o início do plantio no Brasil. Milho As cotações internacionais não deverão apresentar altas ou baixas relevantes nos próximos meses, tendo em vista a estimativa de estabilidade da produção global e o bom andamento da safra norte-americana. No mercado interno, os preços seguirão sem tendência de alta, refletindo os ajustes para cima na estimativa de produção para a 2ª safra no Brasil, que está em período de colheita. Café As preocupações com os efeitos do El Niño sobre as lavouras do Vietnã, da Colômbia e da Indonésia deverão manter as cotações voláteis. O movimento ainda continua de alta, refletindo a baixa produção brasileira e a possibilidade de recuo da produção em outros players. Mas não devemos esperar altas relevantes, dado que a quebra de produção brasileira já foi precificada. Boi O cenário de oferta mais reduzida durante a entressafra e de demanda aquecida no mercado interno e no externo, este último alavancado pelo consumo dos emergentes e pelo câmbio em nível mais depreciado, são fatores que deverão continuar sustentando a alta de preços do boi nos meses à frente. Açúcar e Etanol Preços do açúcar seguem com tendência de alta, refletindo a estiagem no Brasil e o possível efeito negativo do El Niño sobre a safra da Índia e da Tailândia. Apesar da expansão de produção esperada para o etanol, os preços devem seguir em elevação como resultado da oferta justa frente à demanda doméstica crescente.

2 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* SOJA Soja As safras recordes oriundas dos maiores produtores e exportadores globais deverão dar viés de baixa às cotações, movimento que deverá se acentuar a partir de setembro, com a entrada da safra norte-americana e com o início do plantio no Brasil Fundamentos Segundo a Conab, a estimativa de produção de soja foi levemente revisada para baixo em 517 mil toneladas, ou 0,6% a menos em relação ao mês anterior, refletindo o recuo da produtividade principalmente no Nordeste, incorporando assim, os efeitos da estiagem. A produção brasileira de soja nesta temporada será recorde, com 86,6 milhões de toneladas, um incremento de 6,2% em relação ao ano passado. O relatório semanal de evolução do plantio nos EUA divulgado pelo USDA em 09 de junho, mostrou que o plantio de soja tem evoluído de forma favorável: 87% da área destinada ao plantio de soja está plantada, ante 63% da média histórica para o período. Além disso, 74% das lavouras estão com condições boa ou excelente, o que indica que os EUA deverão colher uma safra recorde de 98,9 milhões de toneladas, uma alta de quase 10 milhões de toneladas ante a safra passada, o equivalente a um crescimento de 10,5%. Para a temporada 2014/15 (início de colheita em setembro de 2014 nos EUA e em março de 2015 no Brasil), são esperadas safras recordes para os dois maiores produtores e exportadores mundiais EUA e Brasil com incrementos de 10,5% e 4% nessa ordem. A probabilidade de formação de El Niño no 2º semestre deste ano, como já apontado pelos serviços de meteorologia, reforça as estimativas de safras recordes. As cotações continuam com tendência de baixa, refletindo as safras recordes nos maiores produtores e exportadores globais. Este movimento deverá ser acentuado a partir setembro, com a entrada da safra norte-americana e com o início do plantio no Brasil, quando poderemos ter confirmação do aumento da intenção de plantio de soja. em mil toneladas Produção Nacional de Soja Fonte e Projeção: CONAB Elaboração: Bradesco Produção Nacional de soja (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração: BRADESCO

3 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* Produtividade da lavoura de soja (em kg por ha) em R$ por saca de 60 kg SOJA EM GRÃO PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA PR Fonte e projeção: Conab Fonte: Deral PR Elaboração: BRADESCO Elaboração e Projeção: Bradesco Preço de soja em grão ao produtor Praça Paraná - (em R$ por saca de 60 kg) ,0 70,0 60,0 73,92 66,73 61,52 50,0 43,93 48,15 44,37 45,68 50,53 40,0 39,81 40,14 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 30,0 20,0 18,04 26,63 19,98 32,42 10,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04fonte: jan/05 Bloomberg jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 em US$ cents por PREÇOS bushel INTERNACIONAIS DE SOJA - BOLSA DE CHICAGO - CBOT PREÇO FUTURO 1º VENCTO Projeção de preço: média dos preços futuros Elaboração: Bradesco em US$ cents por bushel 22,57 28,62 27,03 30, , , , Soja - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents/bushel) , , Projeção de preço: média dos preços futuros , , ,0 436 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 3

4 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* MILHO Milho As cotações internacionais não deverão apresentar altas ou baixas relevantes nos próximos meses, tendo em vista a estimativa de estabilidade da produção global e o bom andamento da safra norteamericana. No mercado interno, os preços seguirão sem tendência de alta, refletindo os ajustes para cima na estimativa de produção para a 2ª safra no Brasil, que está em período de colheita Fundamentos Segundo a Conab, neste mês, a estimativa de produção total de milho foi revisada para cima em 2,7 milhões de toneladas, ou uma alta de 3,6% em relação ao mês anterior. A revisão altista ocorreu para a 1ª safra (+ 2,5%) e para a 2ª safra (+4,4%), refletindo a melhora de estimativas para a área e para a produtividade em todas as regiões. Segundo o relatório mensal do USDA, a produção da safra 2014/15 foi revisada para cima em relação ao relatório de maio, em 2 milhões de toneladas, refletindo o incremento de produção esperado na Europa, na Rússia e na Ucrânia. Em relação à safra passada, a estimativa é de estabilidade da safra 2014/15, somando em 981 milhões de toneladas. Nos EUA maior produtor mundial, a produção deverá ficar estável, tendo em vista o maior direcionamento de área para a soja. Para o Brasil, a estimativa é de recuo de 1,3% da produção, o equivalente a 1 milhão de toneladas a menos. O relatório semanal de evolução do plantio nos EUA, divulgado pelo USDA em 09 de junho, mostrou que 100% da área destinada ao milho já está plantada e 75% das lavouras estão com condições boa ou excelente, ante a média de 63% registrada no ano passado. Nos meses à frente, as cotações internacionais do milho não deverão apresentar movimentos relevantes, já que a estimativa para a produção global é de estabilidade e o andamento da safra norte-americana está a contento. No mercado doméstico, os preços não deverão apresentar tendência de alta, dado que a Conab, ao contrário do que era esperado, vem apontando números mais favoráveis para a produção da 2ª safra que está em período de colheita até agosto. em mil toneladas Produção Nacional de Milho Fonte e Projeção: Conab Produção Nacional de milho (em mil toneladas) Fonte e projeção: Conab Elaboração : BRADESCO

5 em kg por ha Produtividade - Milho /91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14* Produtividade milho (em kg por ha) Em R$ por saca de 60 kg Preço pago ao produtor de milho - Paraná Fonte: Deral Elaboração e Projeção: Fonte: Conab Elaboração : BRADESCO Preço de milho ao produtor Praça Paraná (em R$ por saca de 60 kg) ,0 25,0 20,0 15,0 11,95 10,0 22,28 11,40 18,96 16,26 10,44 24,94 14,14 13,07 26,92 23,29 21,32 19,96 17,26 Fonte: Deral Elaboração e Projeção: BRADESCO 7,05 5,0 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Em US$ cents por bushel Milho - Bolsa de Chicago - CBOT Fonte: Bloomberg Elaboração e Projeção: Bradesco Preço futuro 1º vencimento Milho - Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por bushel) jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/ Projeção de preço: média dos preços futuros Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 5

6 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* CAFÉ Café As preocupações com os efeitos do El Niño sobre as lavouras do Vietnã, da Colômbia e da Indonésia deverão manter as cotações voláteis. O movimento ainda continua de alta, refletindo a baixa produção brasileira e a possibilidade de recuo da produção em outros players. Mas não devemos esperar altas relevantes, dado que a quebra de produção brasileira já foi precificada Fundamentos Após dúvidas sobre o provável tamanho da safra brasileira na temporada 2014/15, a Conab pacificou as divergências ao divulgar a estimativa de 44,6 milhões de sacas, o que representa recuo de 4 milhões de sacas, ou 8%, em relação à estimativa de janeiro, incorporando os efeitos da estiagem sobre o Sudeste e Sul do País. As estimativas do USDA para a produção no Vietnã foram revisadas positivamente. A safra 2014/15 (início de colheita em outubro de 2014) está estimada em 29,2 milhões de sacas. Este número representa uma recuperação ante a estimativa anterior de 29 milhões de sacas e frente à produção da safra passada que alcançou 28,5 milhões de sacas. A produção do Vietnã vem avançando desde 2010, como resultado do incremento de área e da renovação dos cafezais. As estimativas do USDA para a produção da Colômbia também são de recuperação, saindo de 10,8 milhões de sacas na safra passada para 11,9 milhões na temporada 2014/15. O El Niño impõe riscos de não efetivação dessas estimativas, em razão dos efeitos da seca, causada pelo fenômeno climático sobre as lavouras destes dois países. As cotações de café deverão continuar voláteis nos meses à frente refletindo as preocupações com os efeitos do El Niño sobre as lavouras de importantes produtores da Ásia, como Vietnã e Indonésia, e da América Central, como a Colômbia. A baixa produção brasileira deste ano, associada à possibilidade de recuo da produção em outros players, deverá continuar impulsionando a alta de cotações. Embora em movimento de alta, as cotações não deverão apresentar elevações relevantes, dado que a quebra de produção brasileira já foi precificada. mil sacas de 60 kg Produção Nacional de Café Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco Safra 14/15 Mil sacas 60 kg Var. % 1º Levantamento Jan/ º Levantamento Mai/ ,8% 3º Levantamento Set/14 4º Levantamento Dez/ Produção Nacional de Café (em mil sacas de 60 kg) Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 6

7 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 590,0 540,0 490,0 440,0 390,0 340,0 290,0 337,0 291,4 269,8 327,99 530,76 457,81 387,53 408,59 366,32 508,32 446,77 Preço Café Arábica (em R$ por saca de 60 kg) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF 240,0223,6 190,0 239,8 230,4 245,8 247,51 282,2 247,73 140,0 90,0 104,4 jan/00 jan/01 jan/02 jan/03 jan/04 Projeção de preço: média dos preços futuros jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 Em US$ cents por libra peso Fonte: CEPEA ESALQ Café em grão - Bolsa de Nova York Elaboração: - NYBOT Bradesco Fonte: Bloomberg Elaboração: Café Arábica - NYBOT Preço Futuro 1º vencimento (em US$ cents por libra peso) Projeção de preço: média dos preços futuros 325,0 275,0 225,0 175,0 125,0 115,06 75,0 63,07 65,95 99,48 127,53 96,55 131,18 152,04 272,07 204,99 142,45 108,67 180,03 171,80 150,03 117,62 67,78 Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco 25,0 7

8 BOI Boi O cenário de oferta mais reduzida durante a entressafra e de demanda aquecida no mercado interno e no externo, este último alavancado pelo consumo dos emergentes e pelo câmbio em patamar mais depreciado, são fatores que deverão continuar sustentando a alta de preços do boi nos meses à frente Fundamentos As exportações de carne bovina cresceram bastante nos dois últimos anos alta de 13,4% em 2012 e de 21,1% em No primeiro quadrimestre deste ano, o volume exportado subiu 11% em relação ao mesmo período do ano passado. As estimativas do USDA para este ano são de incremento de 9,8% para as exportações brasileiras, que estão sendo incentivadas pela demanda nos emergentes e pelo câmbio em nível mais depreciado. A oferta doméstica também vem crescendo após ampliação de 11% dos abates em 2013, esses cresceram mais 2% no 1º quadrimestre deste ano em relação ao mesmo período do ano passado. Segundo o Instituto Mato Grossense de Economia Agropecuária (IMEA), a estimativa preliminar é de ampliação de 1,5% do volume confinado em 2014 em relação ao ano passado, mas esse número poderá ser revisado para baixo em função do alto custo do boi magro. Segundo o Imea, o custo da diária no confinamento subiu 10% neste ano, após ter avançado 10% no ano passado. Os preços do bezerro subiram 10% na média de 2013 contra a média registrada no ano anterior e mais 23% até maio, comparativamente à cotação de dezembro de Segundo o Rally da Pecuária, expedição realizada pela Agroconsult em fazendas de todo o País, a oferta de carne em 2014 deverá crescer 4%. Mesmo em um cenário de preços de bezerro em alta, é esperado incremento da oferta de carne, em razão da melhora de produtividade na pecuária. Os pecuaristas estão melhorando a tecnificação, com melhor alimentação, genética e manejo do rebanho. Isso tem permitido a redução da idade de abate e o consequente aumento na velocidade da oferta de animais prontos. Os preços do boi devem continuar subindo nos meses seguintes, como já estão apontando as cotações futuras, refletindo a demanda aquecida no mercado interno e externo. Esse último favorecido pelo consumo dos países emergentes e pelo câmbio em patamar mais depreciado. Sustenta esse cenário a oferta mais reduzida durante a entressafra. Exportações Brasileiras de carne bovina Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Exportações Brasileiras de carne bovina (em mil toneladas) FONTE: SECEX ELABORAÇÃO: BRADESCO jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 8

9 jan/02 jan/03 jan/04 jan/05 jan/06 jan/07 jan/08 jan/09 jan/10 jan/11 jan/12 jan/13 jan/14 jan/15 Abates mensais de boi Em toneladas Fonte: Secex Elaboração: Bradesco Abate de Bois Em mil cabeças FONTE: MAPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em R$ por arroba (15 kg) BOI GORDO Fonte: Cepea Esalq PREÇO AO PRODUTOR - PRAÇA SP Elaboração e Projeção: Bradesco jan fev mar abr mai jun jul ago set out nov dez 140,0 120,0 100,0 80,0 60,0 61,8 93,3 74,5 109,6 106,9 90,8 108,4 125,2 127,8 130,9 97,0 Boi Gordo Preço ao Produtor Praça São Paulo (em R$ por arroba) Projeção de preço: média dos preços futuros BMF BOVESPA 51,7 40,0 42,2 20,0 FONTE: CEPEA ELABORAÇÃO: BRADESCO 9

10 90/91 91/92 92/93 93/94 94/95 95/96 96/97 97/98 98/99 99/00 00/01 01/02 02/03 03/04 04/05 05/06 06/07 07/08 08/09 09/10 10/11 11/12 12/13 13/14 14/15* AÇÚCAR E ETANOL Açúcar e Etanol Preços do açúcar seguem com tendência de alta refletindo a estiagem no Brasil e o possível efeito negativo do El Niño sobre a safra da Índia e da Tailândia. Apesar da expansão de produção esperada para o etanol, os preços devem seguir em elevação como resultado da oferta justa frente à demanda doméstica crescente Fundamentos Segundo a Unica, até 01/06, o volume de cana processado no Centro-Sul está no mesmo nível registrado em igual período do ano passado, indicando, que, por enquanto, não há atraso na moagem. O volume produzido de açúcar está 3,6% abaixo do produzido no mesmo período do ano passado. Já a produção de etanol anidro está 10,6% acima, enquanto a produção de etanol hidratado está 7,2% abaixo do produzido em igual período do ano passado. A 1ª estimativa da Unica para a safra 2014/15, divulgada no final de abril, apontou expectativa de queda de 2,8% para a produção de cana, devendo somar 580 milhões de toneladas no Centro-Sul. São esperados recuo de 5,2% da produção de açúcar e ampliação de 1,2% da produção de etanol. A safra mais voltada para o álcool resulta dos preços pouco remuneradores do açúcar. O USDA divulgou no final de maio o relatório semestral de acompanhamento da safra mundial de açúcar. O relatório trouxe a 1ª estimativa para a safra mundial 2014/15 e apontou queda da produção global com consequente retração do excedente mundial e da relação estoque consumo, de 27,2% da safra anterior para 26,1%. O excedente de produção sobre o consumo, que chegou a 13 milhões de toneladas entre 2011 e 2012, deverá somar 5 milhões de toneladas neste ano. Dentre os países exportadores, o recuo de produção foi mais relevante no Brasil e na Tailândia, em 2,6% e 3,4% nessa ordem. Na Índia, embora a estimativa seja de expansão de 3,2% da produção, o país deverá exportar 16% menos para atender ao crescimento do consumo interno. De todo modo, as estimativas para a Índia ainda poderão sofrer revisões baixistas, dependendo dos efeitos do El Niño, que normalmente traz clima mais seco para a região. A demanda doméstica por etanol continua firme. As vendas de etanol hidratado cresceram 20% no primeiro quadrimestre deste ano, após expansão de 10% registrada no ano passado. As vendas de gasolina C, que embute o etanol anidro na proporção de 25%, subiram 4% no ano passado e mais 9,5% nos quatro primeiros meses deste ano. A solicitação do setor sucroalcooleiro de elevação da mistura de etanol na gasolina de 25% para 27,5% ainda depende de aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado. Os preços do açúcar continuam com tendência de alta, o que já está sendo apontado pelos preços Fonte e projeção : Conab mil toneladas Elaboração. futuros, Bradesco refletindo Produção os efeitos Nacional da estiagem de Cana-de-Açúcar sobre a safra brasileira e o possível efeito negativo sobre a safra da Índia e da Tailândia no 2º semestre, por conta dos efeitos do fenômeno El Niño, esperado para os próximos meses. Apesar do incremento de produção de etanol neste ano, os preços devem seguir em elevação nos meses à frente como resultado da oferta justa frente à demanda doméstica robusta Produção nacional de cana-de-açúcar Em mil toneladas Fonte e projeção (*): Conab Elaboração: Bradesco 10

11 dez/11 jan/12 fev/12 mar/12 abr/12 mai/12 jun/12 jul/12 ago/12 set/12 out/12 nov/12 dez/12 jan/13 fev/13 mar/13 abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 mai/14 jun/14 jul/14 ago/14 set/14 out/14 nov/14 dez/14 jan/15 fev/15 Fonte e (*) Projeção: Conab Elaboração: Bradesco jan/00 93/94 jan/01 94/95 jan/02 95/96 96/97 jan/03 97/98 jan/04 98/99 jan/05 99/00 00/01 jan/06 01/02 jan/07 02/03 03/04 jan/08 04/05 jan/09 05/06 06/07 jan/10 07/08 jan/11 08/09 09/10 jan/12 10/11 jan/13 11/12 12/13 jan/14 Etanol em mil litros 13/14 dez/14 14/15* Produção nacional de açúcar (em mil toneladas) Produção nacional de etanol (em mil litros) AÇÚCAR ÁLCOOL FONTE: CONAB ELABORAÇÃO: BRADESCO em R$ por metro cúbico Preço de Etanol Hidratado (em R$ por metro cúbico) Projeção de preço: preços futuros BMF BOVESPA FONTE: BMF BOVESPA ELABORAÇÃO: BRADESCO Em US$ cents por libra peso Preços internacionais de açúcar NYBOT Preço futuro 1º Vencto Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Preços internacionais de açúcar (em US$ cents por bushel) ,0 27,0 28,4 32,1 29,5 24,9 Projeção de preço: média dos preços futuros 21,0 15,0 17,9 13,1 14,6 21,9 17,7 16,4 18,8 FONTE: BLOOMBERG ELABORAÇÃO: BRADESCO 9,0 5,6 3,0 10,7 9,0 8,8 6,3 9,0 8,4 8,9 11,3 11

12 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 16-jun-09 mai/07 ago/07 nov/07 fev/08 mai/08 ago/08 nov/08 fev/09 mai/09 ago/09 nov/09 fev/10 mai/10 ago/10 nov/10 fev/11 mai/11 ago/11 nov/11 fev/12 mai/12 ago/12 nov/12 fev/13 mai/13 ago/13 nov/13 fev/14 mai/14 16-jun-09 Acompanhamento das posições não comerciais Posições Não Comerciais e Preços Internacionais de café Fonte: Bloomberg Elaboração: Bradesco Posições não comerciais e preços internacionais de café US$ c / libra posição não comercial Café 304,9 em número de contratos , , FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ c / bushel posição não comercial preço soja em número de contratos Posições não comerciais e preços internacionais de soja FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO US$ cents por bushel Posições não comerciais e preços internacionais de milho posição não comercial preço milho FONTE: Bloomberg ELABORAÇÃO: BRADESCO

13 SOJA Retrato do mercado Complexo Soja Da soja em grão produzida no Brasil, 43% é exportada e 57% é destinada à moagem. O processo de moagem resulta em 72% farelo e 18% óleo. Os 10% restantes são sementes e perdas. Do farelo produzido, 50% é exportado e do óleo, 20% é exportado. A soja é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 40%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. No mercado doméstico, a soja é utilizada na fabricação de alimentos como mortadelas e salsichas e cerca de 80% é utilizada na fabricação de rações. A soja responde por 25% a 30% da ração de aves e suínos. Países de destino Grão: 75% China, 25% Europa, 10% outros países asiáticos. Farelo: 70% Europa, 20% países asiáticos. Óleo: 50% China, 20% Índia. Sazonalidade Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e colheita se concentra entre fevereiro e maio. Regionalização Centro Oeste: 49%, Sul 33%, 8% Nordeste, 6% Sudeste Ranking O Brasil é o segundo maior player global de produção com 30,8%, atrás dos EUA com 31,5%, mas é o maior exportador com 40,7%, seguido pelos EUA com 39,3%. 13

14 MILHO Retrato do mercado O milho é base das rações para os principais tipos de criação. Na composição das rações o milho representa: 64% da avicultura 65% da suinocultura 23% da pecuária de leite Países de destino As exportações de milho respondem por 28% do volume produzido. Os principais mercados de destino são: 14% Japão, 13% Coréia do Sul, 8,5% Taiwan. Sazonalidade O milho tem duas safras: Safra de verão: plantio ocorre entre outubro e dezembro e a colheita se concentra entre fevereiro e maio. Representa 40% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 45% Sul, 26% Sudeste, 10% Centro Oeste,15% Nordeste. Safra de inverno: plantio ocorre entre fevereiro e junho e a colheita se concentra entre julho e novembro. Responde por 60% da safra total. Tem a seguinte distribuição regional: 64,3% Centro Oeste, 23% Sul (somente Paraná), 6% Nordeste (somente Bahia), 5% Sudeste. Ranking O Brasil é o 3º maior produtor global de milho, com 7% de participação no mercado e o 2º maior exportador, com 18% de participação. 14

15 CAFÉ Retrato do mercado O Brasil exporta 67% do café produzido, sendo 90% de café verde e 10% de café solúvel A cultura de café tem elevados custos com mão-de-obra, que representam cerca de 52% dos custos totais, pois a maior parte da colheita é manual. Países de destino Café verde: 19,3% EUA, 18,8% Alemanha, 10% Japão. Café solúvel: 16,3% EUA, 13,5% Rússia, 6,4% Ucrânia. Regionalização Distribuição regional da produção de café arábica: 71,5% Minas Gerais 10,5% São Paulo 9,1% Espírito Santo 4,3% Paraná 2,8%Bahia Distribuição regional da produção de café robusta: 75,6% Espírito Santo 12,5% Rondônia 6,7% Bahia 2,6% Minas Gerais Sazonalidade A florada do café ocorre entre setembro e novembro no Brasil. A colheita tem início em maio e se estende até setembro. Ranking O Brasil é o maior player global de café com participação de 37% na produção e de 27% na exportação. Os demais players, como Vietnã e Colômbia tem baixo consumo interno, ao contrário do Brasil que responde por 15% do consumo mundial. 15

16 BOI Retrato do mercado O rebanho bovino nacional é estimado em quase 200 milhões de cabeças. O rebanho comercial para abate é estimado em 40 milhões de cabeças, ou seja, este é o volume de gado em idade e peso ideal para abate. O restante do rebanho se divide entre vacas de leite, bezerros e boi magro. As exportações respondem por 20% da produção nacional de carne bovina. Países de destino A Rússia é o principal mercado de destino das exportações brasileiras de carne bovina, com participação de 22%. Hong Kong responde por 18%. Regionalização Os abates de bovinos tem a seguinte distribuição regional: 36,4% Centro-Oeste, 20,4% Sudeste, 20,1% Norte, 12,3 Sul e 10,8% Nordeste. Ranking O Brasil é o 2º maior produtor global de carne bovina com 16,9% de participação, antecedido pelos EUA que detém 19,1%. O Brasil é o maior exportador mundial com 21% do mercado. Sazonalidade O ciclo da pecuária bovina é longo 2,5 anos contando desde o nascimento do bezerro até o abate do animal com aproximadamente 15 arrobas. O sistema de criação de bovinos no Brasil é a pecuária extensiva, ou seja, o boi é criado solto no pasto, alimentado à base de capim. O sistema de confinamento, que é a criação do boi à base de ração em pequenos espaços, responde por apenas 5% do total de abates. A safra bovina ocorre no 1º semestre do ano, no período de chuvas, quando há pastagens abundantes. Com maior oferta de boi para abate, os preços do boi gordo nesse período são menores. A entressafra bovina ocorre no 2º semestre, período da seca, quando o frio e as geadas secam as pastagens. O boi perde peso e há menor oferta de boi para abate. No entanto, os preços do boi se elevam nesse período, porque a oferta é maior de boi de confinamento, cujo custo de produção é mais elevado. No pico da entressafra (outubro) ocorre o maior abate de boi macho confinado. Nos confinamentos há dois turnos: 1º turno: aloja o boi magro entre maio-junho e entrega em agosto-setembro 2º turno: aloja o boi magro em agosto-setembro e entrega em novembro-dezembro 16

17 AÇÚCAR E ETANOL Retrato do mercado Complexo Sucroalcooleiro Da cana-de-açúcar produzida no Brasil, 46% se destina à produção de açúcar e 54% à produção de etanol. O açúcar tem a seguinte destinação: 70% exportação e 30% mercado doméstico. O etanol tem a seguinte destinação: 10% exportação e 90% mercado interno. Do total de etanol produzido, 55% é hidratado (usado como combustível nos carros flex fuel) e 45% é usado como anidro (misturado à gasolina na proporção de 20% a 26%). O açúcar é uma cultura de exportação, visto que o nível de produção excede o consumo em torno de 70%. Isso significa dizer que qualquer crescimento da produção nacional gera excedente exportável. Países de destino Açúcar Bruto (73% da produção) : 15% China, 8% Bangladesh; Açúcar Refinado (27% da produção): Países árabes e africanos; Etanol: 60% EUA, Coreia do Sul 13%. Sazonalidade A cana é uma cultura perene, pois o tempo entre o plantio e a colheita da cana é de 18 meses, e da mesma planta é possível fazer até 6 cortes, em média. O período de colheita da cana ocorre entre abril e novembro. Nesse período as usinas operam 24 horas. Entre os meses de janeiro e março as plantas são desmontadas para manutenção. O Brasil é o único grande player mundial com safra no 1º semestre do ano. Os demais: EUA, Europa, Índia, Tailândia e Austrália têm início de safra a partir do 2º semestre do ano. Regionalização 65% Sudeste, 16,8% Centro-Oeste, 10,3% Nordeste, 7,3% Sul. Ranking O Brasil é o maior produtor mundial de açúcar com participação de 22,2%. Os demais players são: Índia 15%, União Europeia 9,2%, China 8,5%, Tailândia 6,2%. O Brasil é o maior exportador, com participação de 46% no mercado global. Os demais exportadores são: Tailândia 15%, Austrália 5,4%. Os maiores produtores mundiais de etanol são: 57% EUA e 27% Brasil. 17

18 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações e projeções. Todos os dados ou opiniões dos informativos aqui presentes são rigorosamente apurados e elaborados por profissionais plenamente qualificados, mas não devem ser tomados, em nenhuma hipótese, como base, balizamento, guia ou norma para qualquer documento, avaliações, julgamentos ou tomadas de decisões, sejam de natureza formal ou informal. Desse modo, ressaltamos que todas as consequências ou responsabilidades pelo uso de quaisquer dados ou análises desta publicação são assumidas exclusivamente pelo usuário, eximindo o BRADESCO de todas as ações decorrentes do uso deste material. Lembramos ainda que o acesso a essas informações implica a total aceitação deste termo de responsabilidade e uso. A reprodução total ou parcial desta publicação é expressamente proibida, exceto com a autorização do Banco BRADESCO ou a citação por completo da fonte (nomes dos autores, da publicação e do Banco BRADESCO). Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Marcelo Cirne de Toledo - Superintendente executivo Economia Internacional: Fabiana D Atri / Felipe Wajskop França / Thomas Henrique Schreurs Pires Economia Doméstica: Robson Rodrigues Pereira / Andréa Bastos Damico / Igor Velecico / Ellen Regina Steter / Priscila Pereira Deliberalli / Andréa Marcos Angelo / Leandro de Oliveira Almeida Análise Setorial: Regina Helena Couto Silva / Priscila Pacheco Trigo Pesquisa Proprietária: Fernando Freitas / Leandro Câmara Negrão Estagiários: Ariana Stephanie Zerbinatti / Vitor Inocêncio / Mariana Carvalhaes / Gabriela Helena Demarchi / Vanderley Rodrigues Gonçalves Junior / Otavio de Almeida Janny Teixeira / Lucas Zaniboni 18

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO

PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO PERSPECTIVAS PARA O AGRONEGÓCIO 2014-2015 10 DE OUTUBRO DE 2014 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos - DEPEC CENÁRIO AGRÍCOLA PRODUÇÃO GLOBAL DE GRÃOS SAFRA 2014/15

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2014 Panorama Macroeconômico Com relativa estabilidade do cenário para a economia norte-americana, outros temas têm concentrado a atenção nos mercados internacionais.

Leia mais

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e ainda

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Julho de 2014 Avanço no campo garantiu ganho de participação do Brasil na produção e no comércio mundial de commodities agrícolas nos últimos anos Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2014 Panorama Macroeconômico O cenário internacional segue marcado pelo contraste entre a aceleração da atividade econômica e a manutenção de tensões geopolíticas.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2015 Panorama Macroeconômico A desaceleração da atividade econômica brasileira tem se intensificado neste segundo trimestre. De fato, os sinais vindos da economia seguem

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2014 Panorama Macroeconômico A hipótese de que a desaceleração da atividade nos EUA no início deste ano foi provocada fundamentalmente pelo inverno tem sido confirmada

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2013 Panorama Macroeconômico As atenções do mercado externo seguem concentradas nos próximos passos do Fed, banco central dos EUA. Nossa expectativa é de que os estímulos

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão A safra mundial 2017/18 será maior, mas com melhor ajuste de estoques já que o consumo

Leia mais

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Novembro de 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Embora não tenha alcançado recorde, as 3 últimas safras globais seguiram em recuperação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções do mercado com a desaceleração em curso da

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SOJA DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam pautadas pelo ambiente político, que pode afetar parte do ajuste

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2014 Panorama Macroeconômico A divergência entre o crescimento econômico norte-americano e a desaceleração de outros países desenvolvidos tem levado ao fortalecimento

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2015 Panorama Macroeconômico A volatilidade dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, as ações dos bancos centrais e seus impactos sobre as economias

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2015 Panorama Macroeconômico A confiança das empresas e famílias ainda em queda, as incertezas relacionadas ao ambiente político e certa paralisação da atividade em

Leia mais

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

PECUÁRIA. Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos PECUÁRIA Janeiro de 2018 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA PECUÁRIA o o Carne bovina O consumo doméstico de carne bovina registrou recuo nos dois últimos anos e continuou

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Safra de grãos recorde contribuirá para o avanço do agronegócio brasileiro neste ano Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos A agricultura brasileira vem mostrando

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA AGOSTO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2015 Panorama Macroeconômico O cenário global segue marcado pela elevada volatilidade dada pela queda dos preços das commodities, com destaque para o petróleo, e principalmente

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2015 Panorama Macroeconômico As expectativas relacionadas à condução da política econômica continuam dividindo as atenções com a desaceleração em curso da atividade econômica

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2014 Panorama Macroeconômico O cenário global continua marcado pelo modesto ritmo de recuperação da economia mundial e pela resposta dos bancos centrais, ampliando

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados ao longo do ano passado trouxeram, como mensagem principal, uma elevada persistência de contração.

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial em 2015 será inferior ao registrado no ano

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2012 Panorama Macroeconômico Ainda que a Europa permaneça como principal risco para a estabilização da economia global, o foco das preocupações tem se concentrado

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2016 Panorama Macroeconômico A confiança das famílias e dos empresários começa a dar alguns sinais de estabilização. Porém se mantém em um patamar ainda muito baixo,

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2017 Panorama Macroeconômico O desempenho da atividade econômica abaixo do nível esperado, a ancoragem das expectativas de inflação e as surpresas baixistas com o

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos TRIGO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Janeiro de 2016 Panorama Macroeconômico Os mercados globais iniciaram este ano com elevada volatilidade e aumento da aversão ao risco. A correção da bolsa chinesa, a depreciação

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2016 Panorama Macroeconômico Os indicadores de atividade divulgados recentemente reforçaram nossa visão de que o pior momento da atividade ocorreu no primeiro trimestre

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2015 Panorama Macroeconômico Os dados globais continuam sustentando nossa expectativa de que o crescimento do PIB mundial deste ano será inferior ao registrado no

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2017 Panorama Macroeconômico A retomada da confiança no início deste ano, a expectativa de safra agrícola recorde e a sinalização da continuidade de corte da taxa

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2013 Panorama Macroeconômico A surpresa desfavorável em relação às negociações de um pacote de socorro para o Chipre e as incertezas relacionadas à formação de um novo

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Março de 2017 Panorama Macroeconômico O resultado abaixo do esperado do PIB do quarto trimestre do ano passado, que mostrou queda de 0,9%, não alterou nossa expectativa de crescimento

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Julho de 2016 Panorama Macroeconômico No ambiente externo, as perspectivas mais moderadas para o crescimento global se combinaram com as incertezas em relação às consequências

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Junho de 2017 Panorama Macroeconômico A surpresa baixista com o desempenho dos indicadores correntes de atividade econômica nos levou a atualizar nossa projeção para o PIB. Esperamos

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2016 Panorama Macroeconômico Reforçamos nossa visão de que a economia brasileira vem se estabilizando e, com isso, o ritmo contracionista se reduziu no primeiro trimestre

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2012 Panorama Macroeconômico O foco dos mercados globais até o final do ano estará voltado para os EUA, com a redução dos demais riscos, considerando os sinais melhores

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Abril de 2016 Panorama Macroeconômico A economia brasileira deve ter reduzido seu ritmo contracionista no primeiro trimestre de 2016: esperamos queda de 0,7% do PIB na margem,

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Outubro de 2016 Panorama Macroeconômico Os dados de atividade econômica relativos ao terceiro trimestre estão trazendo resultados mais fracos do que os esperados. A retomada

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Janeiro de 2014 Melhor ajuste entre oferta e demanda deverá impor menor volatilidade aos movimentos das cotações internacionais de café Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE SUÍNA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016

CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017

CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE BOVINA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Setembro de 2016 Panorama Macroeconômico O PIB do segundo trimestre, divulgado no final de agosto pelo IBGE, trouxe notícias mistas. Do lado positivo, o resultado do PIB indicou

Leia mais

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017

CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Novembro de 2016 Panorama Macroeconômico A frustração com os dados correntes de atividade e a expectativa de uma retomada mais lenta da economia nos fizeram revisar as principais

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Dezembro de 2016 Panorama Macroeconômico De posse dos dados do PIB do terceiro trimestre, atualizamos nossa projeção para 2016 e 2017. Estimamos retração do PIB em 2016 de 3,6%,

Leia mais

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016

CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CARNE AVÍCOLA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ALGODÃO DEZEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Maio de 2017 Panorama Macroeconômico A direção da política econômica tem sido fundamental para elevar a probabilidade de estabilização e volta do crescimento do PIB. Antes dos

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 216 Expectativa de safra recorde aponta avanço da renda no campo em 217 e retomada das vendas de máquinas agrícolas Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Agosto de 2016 Panorama Macroeconômico Diante da consolidação da melhora da confiança, tanto dos empresários como das famílias, as expectativas de recuperação da economia brasileira

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Outubro de 2015 Depreciação cambial e clima favorecem as expectativas de ampliação da renda agrícola, com destaque para a soja, que avança sobre a área de outros grãos Regina Helena Couto Silva Departamento

Leia mais

Novembro de Consumo global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais

Novembro de Consumo global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais Novembro de 2011 global de açúcar segue se expandindo nos países emergentes e baixos estoques devem dar piso às cotações internacionais Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Setembro de 2012 Fertilizantes e mão-de-obra pressionam custos da safra de grãos 2012/13, mas manutenção de preços elevados das commodities garante margens operacionais positivas Regina Helena Couto Silva

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Agosto de 2013 Ganho de renda agrícola neste ano se concentrou no Sul e Centro-Oeste, enquanto o Nordeste sofreu nova perda por conta de estiagem Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos

Leia mais

Maio de Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos

Maio de Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos Maio de 2016 Queda dos preços do milho e ampliação das exportações devem permitir melhora das margens na cadeia de aves e suínos Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Dezembro de 2015 Abertura de mercado e câmbio depreciado impulsionarão as exportações brasileiras de carnes no ano que vem Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O crescimento

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ARROZ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Agronegócio em Análise

Agronegócio em Análise Outubro de 2012 Aumento de área plantada, alta da produtividade e baixa relação estoque consumo apontam para novo recorde da renda agrícola brasileira Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Agosto de 2014 Mapa agrícola brasileiro registrou alterações relevantes nos últimos 20 anos, em busca de espaço para expansão da fronteira agrícola com custos mais competitivos Departamento de Pesquisas

Leia mais

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO

AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO AGRONEGÓCIO BRASIL EM FOCO Fevereiro de 2012 Panorama Macroeconômico As perspectivas para o crescimento mundial melhoraram desde o final do ano, diminuindo as preocupações com um eventual hard-landing

Leia mais

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

AGRICULTURA. Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AGRICULTURA Abril de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos DESEMPENHO DA AGRICULTURA o o Algodão Ainda que a relação estoque/consumo mundial esteja confortável, a expectativa de redução

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Novembro de 2012 Crise econômica global alterou a dinâmica do consumo de proteínas animais em favor da carne avícola, movimento que deverá continuar em 2013 Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose

Destaque Setorial - Bradesco Papel e Celulose Papel e Celulose 09 de junho de 2016 Segmento de celulose apresenta bom desempenho, na contramão da indústria brasileira Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Na contramão

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Fevereiro de 2012 La Niña frustra negativamente as expectativas para a renda agrícola da safra brasileira atual, apontando dinâmicas regionais distintas Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas

Leia mais

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14

Figura 1 Principais índices de inflação, em variação % abr/13 mai/13 jun/13 jul/13 ago/13 set/13 out/13 nov/13 dez/13 jan/14 fev/14 mar/14 abr/14 CONJUNTURA ECONÔMICA A inflação perdeu força em abril de 214, os principais índices de inflação apresentaram crescimento, porém em ritmo menor que o registrado em março. O IPCA, principal índice de preços

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 25/04 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:00 FGV: Sondagem da Indústria (abr) preliminar 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal)

Leia mais

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Abril de 211 Dinâmica mundial centrada nas economias emergentes alavanca a demanda por proteínas animais de preços mais acessíveis, impulsionando o consumo de carne de frango Regina Helena Couto Silva

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

Vendas no varejo continuaram em queda em abril

Vendas no varejo continuaram em queda em abril Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos 16 de junho de 2015 Vendas no varejo continuaram em queda em abril As vendas do restrito recuaram na passagem de março para abril, refletindo o desempenho

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 11/04 08:00 FGV: IGPM (1ª prévia) (abr) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 22:30

Leia mais

CAFÉ NOVEMBRO DE 2016

CAFÉ NOVEMBRO DE 2016 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CAFÉ NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 11/01 FGV: IGPM (1ª prévia) (jan) 8:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 21:50 Japão:

Leia mais

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016

DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 DEPEC - Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AÇÚCAR E ETANOL NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO JUNHO DE 2017 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas publicações

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 2 de setembro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 28/03 08:00 FGV: INCCM 08:00 FGV: Sondagem da Construção 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 09:30 Tesouro: Relatório

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários Segunda-Feira - 08/12 08:00 FGV: IPC-S (semanal) 08:30 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 05:00

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco

Destaque Setorial - Bradesco Energia elétrica 01 de abril de 2015 Consumo de energia elétrica deverá recuar em 2015, aliviando os riscos de um racionamento Priscila Pacheco Trigo Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos O risco

Leia mais

SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016

SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos SUCO DE LARANJA NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 2 de dezembro de 2016 Equipe Técnica Fernando Honorato Barbosa Superintendente Executivo Economistas:

Leia mais

Destaque Depec - Bradesco

Destaque Depec - Bradesco Destaque Depec - Bradesco Ano XI - Número 82-10 de junho de 2014 Gradual melhora da situação financeira das famílias nos EUA indica continuidade da expansão do consumo Marcelo Cirne de Toledo Departamento

Leia mais

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos

CENÁRIO MACROECONÔMICO. Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos CENÁRIO MACROECONÔMICO Maio de 2019 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos AMBIENTE INTERNACIONAL o O ambiente global tende a se estabilizar nos próximos meses. Há sinais mais positivos vindos

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 18/04 08:00 FGV: IGPM (2ª prévia) (abr) 08:00 FGV: IPCS (semanal) 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos MILHO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011

PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 PERFIL DO AGRONEGÓCIO BRASILEIRO Setembro/2011 2 ÍNDICE 03. Apresentação 04. População Rural 05. Habitantes no Campo 06. Ocupação do Território Brasileiro 07. Estrutura Fundiária Brasileira 08. PIB do

Leia mais

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia

Destaque Setorial - Bradesco Siderurgia Siderurgia 03 de agosto de 2016 Indústria siderúrgica brasileira começa a dar sinais de retomada Regina Helena Couto Silva Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos Após forte retração, a indústria

Leia mais

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016

DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 DEPEC Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos FEIJÃO NOVEMBRO DE 2016 O DEPEC BRADESCO não se responsabiliza por quaisquer atos/decisões tomadas com base nas informações disponibilizadas por suas

Leia mais

Calendário de Eventos Econômicos

Calendário de Eventos Econômicos Calendário de Eventos Econômicos Horário Eventos Previsão Comentários SegundaFeira 15/08 08:25 Bacen: Boletim Focus (semanal) 15:00 MDIC: Balança comercial (semanal) 01:30 Japão: Produção industrial (jun)

Leia mais

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO

ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO Departamento de Pesquisas e Estudos Econômicos ACOMPANHAMENTO DA PESQUISA FOCUS RELATÓRIO DE MERCADO 14 de outubro de 2016 Equipe Técnica Octavio de Barros - Diretor de Pesquisas e Estudos Econômicos Fernando

Leia mais

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif.

Fechamento dos Mercados Segunda-feira 07/11/16 granoeste.com.br (45) Atual Ant. Dif. COMPLEXO SOJA CBOT - Soja (U$/Bushel = 27,216) Máx Min NOV 989,25 981,50 7,75 992,00 981,75 JAN 998,50 990,75 7,75 1.001,75 990,00 MAR 1005,50 997,25 8,25 1.007,75 996,25 MAI 1012,25 1004,00 8,25 1.014,25

Leia mais