Usados por maior número de utilizadores, os acessos móveis reúnem menor satisfação, A fibra é a ligação que mais satisfaz

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1 11 - HSVI intad >fa,# < Usados por maior número de utilizadores, os acessos móveis reúnem menor satisfação, A fibra é a ligação que mais satisfaz á quem já não consiga viver i sem poder aceder à Net. Daí I que os acessos móveis, via pen ou telemóvel, tenham aumentado nos últimos anos, com as velocidades a subir e os preços a descer. Cerca de 75% dos nossos inquiridos acedem à Net diariamente. Em média, passam 17 horas por semana na rede: o maior número de horas é passado em casa. Mas cada vez mais empregos requerem navegação na Net, para pesquisa de informação ou tratar outros assuntos. Quase 8 horas semanais, em média, são ocupadas com navegação no emprego,

2 A quantidade de portugueses com Internet fixa em casa aumenta todos os anos. No segundo trimestre de 2011, já eram mais de 2,15 milhões, segundo dados da Autoridade Nacional de Comunicações (Anacom). Fibra no topo da satisfação Dos 5177 associados que nos responderam, 88% navegam em casa com uma ligação de banda larga. A maioria usa cabo ou ADSL, mas 15% já se renderam à fibra ótica. A forma encontrada pelas operadoras para levar Internet a zonas ainda não cobertas por aquelas ligações é a banda larga móvel, usada por 12% dos inquiridos. As empresas propõem este tipo de ligação para acessos domésticos a um preço mais reduzido, mas a navegação fica limitada a uma determinada área: em regra, corresponde à casa do cliente. Para usá-la no exterior, paga pouco mais de 3 por cada dia de utilização. Outro problema desta ligação é a velocidade, em regra, inferior à disponível no cabo, ADSL e fibra. Mais: assim que se atinge o limite de dados contratado, a ligação à Net continua disponível, mas a velocidade baixa para 128 kilobits por segundo (Kbps). Ao analisarmos a satisfação dos inquiridos com o tipo de ligação, a banda larga móvel surge em último lugar. A velocidade da ligação face à contratada é o aspeto que menos agrada. Já a fibra deixa os utilizadores satisfeitos em todos os critérios bastante analisados. Destacam-se pela positiva a transparência das faturas, a estabilidade e a velocidade da ligação. O ADSL é criticado pela relação entre a qualidade e o preço, em parte porque a velocidade nem sempre corresponde ao que consta no contrato. Serviço triplo domina A maioria dos inquiridos contratou outros serviços além da Internet: televisão ou telefone fixo ou móvel. Cerca de 66% têm um serviço triplo (também chamado tr/p/ep/oy), sendo a maioria dos contratos da Cabovisão, Zon Madeira, AR Telecom, Meo e Zon, Já no caso da tmn e da Vodafone móvel, mais de metade dos inquiridos indicou que o serviço só abrange a Net. 0 serviço fixo da Vodafone suscita maior satisfação entre os clientes. Já os que menos agradam são os serviços móveis, com destaque para a tmn, Optimus Kanguru e Vodafone móvel. O Sapo funciona por ADSL, mas também reúne uma satisfação baixa. Como a ligação por ADSL partilha a mesma largura de banda da linha telefónica, nem sempre é atingida a velocidade contratada no acesso à Net. A fibra e, em menor medida, o cabo, são mais fiáveis, embora também existam diferenças. Não estranhamos que os critérios com um índice de satisfação mais baixo sejam a velocidade da ligação

3 Móvel, mas cara Em Portugal, os utilizadores de banda larga móvel superam os de Internet fixa. Analisámos os preços das principais operadoras nacionais e comparámos com os propostos na Alemanha, Bélgica, Espanha, França, Holanda, Inglaterra e Itália. Concluímos que as empresas portuguesas praticam produtos e preços iguais, numa total ausência de concorrência. Dos 8 países comparados, Portugal é o único onde tal acontece. Na Itália, encontrámos tarifas mais baratas em serviços com maiores velocidades do que as praticadas cá. Para piorar, as operadoras nacionais seguem todas a mesma política de falta de transparência. As condições reais de utilização dos serviços nem sempre são transmitidas de forma clara, induzindo em erro os consumidores. ao optar por um tarifário pré-pago. Neste caso, carrega 10 e pode aceder à Net durante 10 horas. Contra: a velocidade fica-se por uns míseros 1 Mbps, Em Itália, uma velocidade superior custa menos e, em Inglaterra, pouco mais cara é. Quem navega fora de casa com mais frequência e costuma descarregar algumas músicas e ver vídeos, já precisa de maior quantidade de tráfego e mais velocidade. A melhor proposta em Portugal custa 22,49 mensais e inclui 4 GB de tráfego, mas a uma velocidade de 4 Mbps. As operadoras nacionais estão a meio do Net a passo de caracol Para os cálculos, definimos 3 perfis de utilização consoante os acessos são esporádicos, médios ou intensivos. Se usa pouco a Net fora de casa e limita-se a fazer algumas pesquisas, consultar o e navegar nas redes sociais, sem gastar mais de 500 MB ou 10 horas por mês, poupa

4 gráfico e, mais uma vez, existem países com propostas mais rápidas e baratas. Para uma utilização intensiva da Internet no exterior, a melhor solução tem uma velocidade de 7,2 Mbps e tráfego ilimitado. Embora Itália e Inglaterra proponham velocidades superiores, indicam, em princípio, um tráfego inferior, Mas, na prática, o ilimitado das operadoras portuguesas, está limitado a 15 GB por mês, devido à chamada política de utilização responsável. Assim, atingido o valor indicado, a velocidade desce para um valor que nenhuma operadora menciona, Em Inglaterra, os mesmos 15 GB, mas ao triplo da velocidade, custam quase metade do cobrado em Portugal. devido a assuntos relacionados com o trabalho. Com este estudo, revelamos a satisfação de mais de 5 mil cibernautas com os fornecedores de acesso à Net fixa, móvel e no telemóvel. Nos 3 tipos de acesso, a relação entre a qualidade e o preço é o critério com uma satisfação mais baixa, sobretudo na Net móvel e no telemóvel. As baixas velocidades destes acessos a juntar aos preços elevados desagradam aos utilizadores que usam a ligação. A prova está na comparação internacional das tarifas móveis de 8 países, incluindo Portugal. Os cálculos revelam que alguns países disponibilizam maiores velocidades por preços bastante inferiores aos das operadoras nacionais. Mais: Optimus, tmn e Vodafone propõem aos consumidores tarifários exatamente iguais. Sem concorrência, a escolha terá de recair na operadora com melhor cobertura nos locais onde acede com mais frequência ànet. Pouca escolha na Net fixa A escolha de um fornecedor de acesso para casa deve ser feita em função da Consumidores exigem mais transparência Na comparação internacional, Portugal só aparece melhor posicionado para uma utilização esporádica da Net móvel. Mas, mesmo neste caso, há ofertas mais rápidas e por um preço inferior ou pouco superior em Itália e Inglaterra. Quanto à operadora, como os preços e condições dos serviços são iguais nas 4 analisadas, convém optar pela que apresenta melhor cobertura nas zonas onde acede à Net. Para tal, considere que a Zon utiliza a rede da Vodafone. A falta de informação e transparência continua o lema das operadoras nacionais. Anunciar tarifários com tráfego ilimitado, quando, na realidade, o utilizador não pode ultrapassar os 15 GB sob pena de ver reduzida a velocidade do serviço, não é correto, Defendemos que a expressão "ilimitado" deixe de ser usada e seja substituída pelo valor máximo de tráfego permitido por mês sem perder velocidade. Também é necessária maior transparência quanto à velocidade de navegação. Para tal, as operadoras devem informar o consumidor do valor médio estimado. Em função do local de acesso que, em regra, usam (em casa ou no exterior), os clientes devem conhecer a velocidade que, na maioria do tempo, conseguem obter. Para que as operadoras cumpram as exigências propostas, é fundamental definir um conjunto de sanções a aplicar em caso de incumprimento. Mas estas terão de ser dissuasivas o suficiente, para que não compense às empresas ignorar o seu dever de informar e ser transparente perante o consumidor. Cabe a Anacom agir quando necessário.

5 utilização que o consumidor faz do serviço. Para tal deve analisar a oferta na zona onde reside, a velocidade que pretende e os custos de cada fornecedor e serviço que se adequam ao seu perfil. Para saber se o serviço está disponível na sua zona, contacte os vários fornecedores. Regra geral, obtém esta informação nos portais das empresas na Net: basta indicar o número de telefone fixo, para o ADSL, ou a freguesia ou o código postal, no cabo e fibra. O custo da mensalidade varia com a velocidade da ligação. Atualmente, oscila entre 6 Megabits por segundo (Mbps) e 200 Mbps na fibra e entre 2 Mbps e 120 Mbps, no cabo e ADSL. Nos locais onde só é possível o acesso via banda larga móvel, as velocidades variam entre 1 Kbps e 43,2 Mbps. Além da mensalidade, informe-se sobre todos os custos com a instalação do serviço, como taxa de ativação, placas e modems, entre outros. Com frequência, os fornecedores oferecem a instalação e parte do equipamento na sequência de promoções: informe-se antes de decidir. No cabo e fibra, alguns fornecedores só disponibilizam a Internet se também for contratado o serviço de televisão. No caso da banda larga móvel, as placas custam entre 20 e 30 euros. Rapidez só nalguns locais Antes de aderir à banda larga móvel, analise bem a oferta, em especial, por causa da velocidade e da cobertura. A banda larga móvel mais rápida ocorre através da tecnologia HSPA+: neste caso, as velocidades atingem os 43,2 Mbps. Contudo, continua reservada a algumas zonas da Grande Lisboa e Porto. A cobertura HSPA para a velocidade de 7,2 Mbps existe, sobretudo, nas cidades maiores e zonas centrais de localidades. Em áreas menos povoadas, só existem ligações por GPRS, que utilizam a rede de telemóvel para transmitir dados. A velocidade de download anunciada é de 56 kbps. Escolha o serviço em função da utilização que faz na Net. Se consome até 8 GB por mês, a velocidade de 4 Mbps é mais indicada. Esgotados os primeiros 4 GB, por cada 4 GB extra terá de pagar ou a velocidade diminui para 128 Kbps. Este perfil é indicado para quem a usa a Net apenas para ver s e a conta bancária, fazer pesquisas, consultar as redes sociais, ver vídeos, descarrega poucos e pequenos ficheiros e respeita os limites de tráfego. Se faz alguns downloads e gasta mais do que 8 GB, escolha um tarifário de 7,2 Mbps. Caso também descarregue músicas e filmes e utilize serviços de partilha de ficheiros, já precisa de 12 GB de tráfego. Quanto à velocidade, 7,2 Mbps é suficiente. Tarifário caro para velocidade baixa Para evitar surpresas na conta do telemóvel devido aos acessos à Net, escolha um tarifário adaptado às suas necessidades. Para quem acede pouco, é preferível pagar um aditivo específico para tráfego de dados com o plano de voz. As tarifas podem ser diárias, semanais ou mensais, em função do volume de dados que pretende consumir: inicia nos 10 ou 15 MB, consoante a operadora, e pode atingir os 600 MB. Se usa bastante a Net, em particular se tiver um smartphone, talvez seja preferível optar por um tarifário com voz, sms e Net. Só existe nas três principais operadoras: Optimus, tmn e Vodafone. A escolha do volume de dados começa nos 500 MB, mas também pode ser "ilimitado". Os últimos ficam muito caros (rondam os 100 mensais) e afinal incluem limites no tráfego de dados.