Porto. Jornadas de Fiscalidade 2017

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1 Porto Jornadas de Fiscalidade 2017

2 Moralidade e competitividade fiscais Intervenção inicial: Stef van Weeghel (PwC) Ricardo Arroja (Economista) Rosa Areias (PwC) Rui Morais (Escola do Porto da Faculdade de Direito da Universidade Católica Portuguesa) Moderação: Rui Leão Martinho (Bastonário da Ordem dos Economistas) 2

3 Os próximos anos na tributação europeia Intervenção inicial: Catarina Gonçalves (PwC) Diogo Feio (Faculdade de Direito da Universidade do Porto/Sérvulo & Associados) Glória Teixeira (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) João Félix Pinto Nogueira (IBFD) Sofia Santos (Weatherford) Moderação: Jaime Carvalho Esteves (PwC) 3

4 Os próximos anos na tributação europeia Onde tudo começou Falta de harmonização Competição fiscal Elisão fiscal Dupla tributação/ Dupla não tributação 4

5 Os próximos anos na tributação europeia Taxas nominais de IRC na UE Descidas pós-crise menos acentuadas.. 34% EU-28 average top CIT rate 32% 30% 28% 26% 24% 22% 20%

6 Os próximos anos na tributação europeia Taxas nominais de IRC na UE mas desde 2000 quase todos os EM desceram as taxas de IRC

7 Os próximos anos na tributação europeia O que resta da soberania fiscal? Auxílios de Estado Liberdades fundamentais BEPS Troca de informação Leaks Alargar receita fiscal Captação de IDE Manter base tributária 7

8 Os próximos anos na tributação europeia O que resta da soberania fiscal? 2016 Pacote antielisão fiscal º CCTB OCDE/BEPS (relatórios finais 2015) 2014 BEPS Roadmap na UE ATAD (2019) Novo CCCTB CbCR GAAR nos ADT Lista offshores Trocas informação automáticas Grupo de trabalho criado em 2004, com última sessão em 2008 Luta contra planeamento fiscal agressivo 2011/2012 Pico da crise (mudança de paradigma) Garantir tributação no local onde lucros gerados Transparência Coordenação na implementação BEPS 8

9 Os próximos anos na tributação europeia O que nos espera? 9

10 Os próximos anos na tributação europeia O que nos espera? 10

11 Os próximos anos na tributação europeia Intervenção inicial: Catarina Gonçalves (PwC) Diogo Feio (Faculdade de Direito da Universidade do Porto/Sérvulo & Associados) Glória Teixeira (Faculdade de Direito da Universidade do Porto) João Félix Pinto Nogueira (IBFD) Sofia Santos (Weatherford) Moderação: Jaime Carvalho Esteves (PwC) 11

12 Pausa para café 12

13 Portugal Que nível de tributação é sustentável? Intervenção inicial: Maria Torres (PwC) Luísa Anacoreta (Católica Porto Business School) Nuno Sampayo Ribeiro (IFB/Advogado especialista em direito fiscal, em prática individual) Moderação: Maria Torres (PwC) 13

14 Qual o peso da receita fiscal face ao PIB? % 14

15 Portugal que nível de tributação é sustentável? Total da receita fiscal face ao PIB (%) O caso português e p Impostos sobre a produção e importação Impostos sobre o rendimento e património Contribuições sociais Fonte: Gabinete de planeamento, estratégia, avaliação e relações internacionais (dados relativos aos anos de 2010 a 2014) e Relatório OE 2017 (Ministério das Finanças) (dados relativos aos anos de 2015 a 2017) De acordo com o Relatório do OE, para 2017 estima-se que a receita fiscal represente mais de 70% da receita efetiva total A receita fiscal representa mais de 1/3 do PIB Período de austeridade com impacto reduzido na proporção entre carga fiscal e PIB Carga fiscal estanque nos últimos 3 anos 15

16 Portugal que nível de tributação é sustentável? Total da receita fiscal face ao PIB (%) Por Estado-Membro Portugal não é o país em que as receitas fiscais do Estado demonstram maior peso face ao PIB De facto, a importância das receitas fiscais está abaixo da média europeia, o que significa que os portugueses face àquilo que produzem pagam menos impostos do que a média dos restantes países da UE - FY15 Fonte: European Commission Ameco: General Government data General Government Revenue, Expenditure, Balances and Gross Debt, Part I Tables by Country, Autumn 2016 FY16 16

17 Quem suporta os impostos em Portugal? 17

18 Portugal que nível de tributação é sustentável? Quem é que suporta a carga fiscal em Portugal? IRS Rendimento coletavel anual Nº Familias % de contribuição 1 a % a % a % a % a % a % a % a % a % a % a % a % Mais de % IRC Volume de Negócios Nº empresas % de contribuição 1 a % a % a % a % a % a % a % a % a % Mais do que % Fonte: "Orçamento do cidadão 2015" - DGO Nota: Dados usados foram recolhidos junto do Ministério das Finanças/DGO e A.T. e utilizam valores de

19 Portugal que nível de tributação é sustentável? A evolução das taxas de tributação de IRS Taxas IRS 2012 Rendimento coletável anual Normal Média Até % % Mais a % % Mais a % % Mais a % % Mais a % % Mais a % % Mais a % % Mais de % Taxas IRS 2016 Rendimento coletável anual Normal Média Até % % Mais a % % Mais a % % Mais a % % Mais de % + FY Sobretaxa Extraordinária FY12 a FY16 3.5% FY Rendimento Coletável Adicional de Solidariedade FY12 FY13 a FY16 Mais de a % Mais de % 19

20 O sistema fiscal português é competitivo? 20

21 Portugal que nível de tributação é sustentável? Na hora de pagar, quantas vezes o fazemos por ano? Em média, as empresas portuguesas são das que menos pagamentos fazem às autoridade fiscais durante um exercício Fonte: World Bank Group & PwC, Paying Taxes 2016 IRC IRS Outros impostos Total 21

22 Portugal que nível de tributação é sustentável? Quanto tempo a pagar de impostos? 450 Portugal é o 4º país da UE em que as empresas despendem mais tempo a pagar impostos, dedicando em média 275 horas (só ultrapassado pela Bulgária, República Checa e Hungria), enquanto que a média europeia é de apenas 173 horas IRC IRS Impostos sobre o consumo Total Fonte: World Bank Group & PwC, Paying Taxes

23 2017: (in)exequibilidade das grandes opções do plano? 23

24 Portugal que nível de tributação é sustentável? Os 3 grandes vetores do plano orçamental para 2017 Redistribuição e devolução de rendimentos Crescimento Económico Redução do Endividamento A herança de 2016: - O agravamento do défice de 2016 face a previsões anteriores; - Desaceleramento da economia que, de acordo com o Governo, se traduz numa redução da coleta da receita fiscal. Como é que se pretende ultrapassar o legado de 2016? - Consolidação orçamental através da receita fiscal, mediante: a redução dos impostos diretos em contrapartida de um aumento dos impostos indiretos; a evolução da receita fiscal, nomeadamente através: da eliminação gradual da sobretaxa de IRS; da alteração do IVA da restauração; da introdução do adicional ao IMI; do alargamento do IABA e do programa especial de redução ao endividamento ao Estado. Então quais são os desafios? - Novas medidas e reformas para potenciar o investimento. Fonte: Relatório OE 2017 (Ministério das Finanças) 24

25 Portugal Que nível de tributação é sustentável? Intervenção inicial: Maria Torres (PwC) Luísa Anacoreta (Católica Porto Business School) Nuno Sampayo Ribeiro (IFB/Advogado especialista em direito fiscal, em prática individual) Moderação: Maria Torres (PwC) 25

26 Obrigado! Neste documento, PwC refere-se a PricewaterhouseCoopers & Associados Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., que pertence à rede de entidades que são membros da PricewaterhouseCoopers International Limited, cada uma das quais é uma entidade legal autónoma e independente. Este documento é de natureza geral e meramente informativa, não se destinando a qualquer entidade ou situação particular, e não substitui aconselhamento profissional adequado ao caso concreto.

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