CASO CLÍNICO PEDIATRIA II

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "CASO CLÍNICO PEDIATRIA II"

Transcrição

1 Regente Professor Doutor Paulo Magalhães Ramalho Docente Dra. Filipa Nunes CASO CLÍNICO PEDIATRIA II Ana Catarina Henriques (3884), Ana Luísa Pereira (6197), Anabela Aires (3918), Duarte Martins (3969) e Liliana Cunha (6208)

2 Identificação e Antecedentes Nome P. A. R. T. Sexo Masculino Idade10 anos Antecedentes pessoais DPM adequado. PNV actualizado Sem história prévia de Varicela Antecedentes familiares epilepsia (linha materna)

3 Historia da doença actual D1(18/11) Síndrome gripal EO sem mais alterações Paracetamol D4 Assintomático

4 Historia da doença actual D5 (22/11) grau de actividade Sonolência Alterações do discurso Episódio de perda de conhecimento com incontinência de esfíncteres Recorre ao HSB força muscular HC direito Cefaleia temporal esquerda

5 EO à entrada Apirético Hemodinamicamente estável Glasgow 13 Sem Sinais meníngeos Sem exantemas Hemiparésia Direita

6 Historia da doença actual D6 Reinicia Febre Recuperação do estado de consciência Melhoria progressiva do quadro de hemiparésia Episódios Convulsivos Tonico-clónica generalizada (3/4 min) Tonico-clónica parcial esquerda (1h depois, 2/3 min) 3º episódio com pestanejo e movimentos clónicos MSE

7 Hipóteses de diagnóstico Inflamação difusa ou localizada do parênquima cerebral, com ou sem envolvimento meníngeo. Processo agudo Pródromo inespecífico (doença gripal há 6 dias) Manifesta-se por alterações do estado de consciência, alterações comportamentais, défices neurológicos, convulsões, febre, cefaleias

8 Hipóteses de diagnóstico Alterações na actividade eléctrica do cérebro, recorrentes Convulsões (4 episódios) História familiar

9 Hipóteses de diagnóstico Encefalomielite aguda disseminada Doença desmielinizante precedida de infecção viral ou bacteriana não especifica Febre, cefaleias, défices sensitivo-motores

10 Exames Complementares I Bioquímica PCR 0,6 mg/dl Ionograma sem alterações Rx Torax AP TC CE PL normal normal cel<5, glicose 70mg/dL, proteinas 50mg/dL Exame bacteriológico (LCR e sangue) e pesquisa de vírus por PCR (LCR) EEG Contínua actividade paroxística focal com origem em áreas anteriores do hemisfério esq. e generalização secundária.

11 Diagnóstico Provisório e Tratamento Medicado com ceftriaxona e aciclovir Transferido para o HGO

12 Evolução À admissão no HGO Febril, hemodinamicamente estável, Glasgow 13-15, discreta hemiparésia drt, ROT diminuídos à drt, orofaringe hiperemiada. Durante o internamento Melhoria do estado de consciência. Não se verificaram novos episódios convulsivos. Apirético após 24h. Manteve cefaleias de intensidade moderada aliviando com decúbito.

13 Exames Complementares II EEG RM CE Exames bacteriológicos Electrogénese de base globalmente comprometida, lenta de modo difuso, na banda delta, particularmente áreas temporais anterior e média esquerdas. Ocorre escassa actividade paroxística focal de pequenas pontas Lesão focal envolvendo o córtex da face inferior do lobo órbito-frontal esquerdo, estendendo-se para o opérculo frontal adjacente. Hipertensa em T2, sem efeito de massa ou captação de contraste. Negativos PCR para herpes simplex 1 e 2, adeno e enterovírus no LCR Negativa PCR para enterovirus nas fezes Positiva Pesquisa de adenovírus e influenza A e B nas secreções respiratórias(imunofluorescencia) Serologias Imune EBV Não imune CMV e Mycoplasma Negativa

14 Evolução 3º dia de internamento no HGO EN normal Aparentemente recuperado Medicado com CBZ Alta a 11º dia de internamento no HGO Diagnostico Encefalite viral (enterovirus?) Referenciado para consulta de neuropediatria

15 Diagnostico definitivo Encefalite Etiologia Infecciosa Viral Patogénese Processo inflamatorio agudo do parênquima cerebral Primária - Infecção directa do parênquima cerebral; Pós-infecciosa - Resposta imune no SNC secundária a outro processo infeccioso. Sinais e sintomas Pródromos Sinais neurológicos Viral Enterovirus Virus Influenza Arbovirus Adenovirus Herpes virus: - HSV - Virus Varicela zoster - Virus Epstein-Barr tosse, febre, HIV cefaleias, mialgias e queixas abdominais Lymphocytic choriomeningitis Virus Sarampo(nativo ou vacina) letargia Virus progressiva, Parotidite (nativo alterações ou no comportamento e no estado de consciência, défices neurológicos, convulsões. vacina) Virus Rubeola Bacteriana Mycoplasma pneumoniae Haemophilus Influenzae Bartonella Hensellae Rickettsia Conorii

16 Diagnostico definitivo Encefalite Diagnóstico - Pleocitose linfocitária - Aumento das proteínas (<200 mg/dl) - Glicose normal - Eritrócitos - sugere infecção por HSV - Ondas lentas de padrão difuso - Foco no lobo temporal - HSV - Edema cerebral difuso do parênquima - Lesões focais - Lesão focal no lobo temporal - HSV -Exames culturais - PCR - Serologias

17 Diagnostico definitivo Encefalite Tratamento Acesso a Cuidados Intensivos Terapêutica empírica - aciclovir + ceftriaxona Terapêutica sintomática Terapêutica dirigida ao agente etiológico

18 Diagnostico definitivo Encefalite Prognóstico e complicações Mortalidade: 5% Remissão dos sintomas de dias a 2/3 semanas; Recuperação sem sequelas Défices neurológicos: Parésia ou espasticidade; Alterações cognitivas; Ataxia; Convulsões; Sequelas visuais e auditivas. Pior prognóstico < 1 ano GCS < 6 Atraso no inicio do tratamento Ausência de melhorias no EEG Bom prognóstico EBV Bartronella hensellae HSV M. pneumoniae

19 Resumo, 10 A, previamente saudável. AF de epilepsia Síndroma gripal Quadro súbito de défice neurológico generalizado e convulsões À entrada: HD estável, Glasgow 13, Hemiparésia Dta, Sem sinais meníngeos PCR negativa e PL normal 2 EEG s 1. Actividade paroxística nas regiões anteriores do HE com generalização secundária 2. Lentificação difusa em áreas temporais RM lesão focal da face inf da região orbito-frontal do HE Pequisa de enterovirus nas fezes positiva Terapêutica empírica com aciclovir + ceftriaxona Terapêutica anticonvulsivante nas crises e profilaxia com CBZ Aparente resolução do quadro em cerca de 2 semanas Referenciado para consulta de neuropediatria

20 Bibliografia Nelson Textbook of Pediatrics Feigin Textbook of Pediatric Infectious Diseases

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Protocolo de Encefalite Versão eletrônica atualizada em fevereiro 2012 Protocolo de Encefalite Encefalite é uma Síndrome aguda do Sistema Nervoso Central (SNC), associada à alta

Leia mais

Meningites- Etiologia

Meningites- Etiologia Meningites- Etiologia Meningites (meningo/encefalites) Virais Meningites bacterianas Meningites fúngicas e tuberculosas Meningites (meningo/encefalites) assépticas Outros (eosinofílicas) Meningites ndeterminadas

Leia mais

Meningite Bacteriana

Meningite Bacteriana Meningite Bacteriana Conceito Infecção aguda que acomete as leptomeninges (aracnóide e pia-máter), envolvendo o cérebro e a medula espinhal. Page 2 Epidemiologia Doença comum, de alta mortalidade e morbidade

Leia mais

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio

20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio 20º Imagem da Semana: Ressonância Magnética de Crânio Enunciado Paciente de 77 anos, sexo feminino, que iniciou quadro de febre (39º C) associado à confusão mental. Apresentou exame de urina rotina com

Leia mais

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt

Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. http://www.paulocoutinhopediatra.pt Estes artigos estão publicados no sítio do Consultório de Pediatria do Dr. Paulo Coutinho. Pág. 01 A varicela é a infecção que resulta do contacto pela primeira vez de um ser humano susceptível com o vírus

Leia mais

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ

VARICELA ZOSTER VARICELA E GRAVIDEZ ZOSTER E GRAVIDEZ A varicela é uma doença comum da infância considerada habitualmente benigna. Adquirida na idade adulta pode acompanhar-se de complicações que serão ainda mais graves se for uma mulher

Leia mais

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose

03/07/2012 PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose PNEUMONIA POR INFLUENZA: PREVENÇÃO, DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO, ONDE ESTAMOS? Encontro Nacional de Infecções Respiratórias e Tuberculose Goiânia

Leia mais

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA

Esclerose Lateral Amiotrófica ELA Esclerose Lateral Amiotrófica ELA É uma doença implacável, degenerativa e fatal que afeta ambos os neurônios motores superior e inferior; Etiologia desconhecida; Incidência de 1 a 2 : 100.000 pessoas;

Leia mais

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda

TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016. Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda TREINAMENTO CLÍNICO EM MANEJO DA DENGUE 2016 Vigilância Epidemiológica Secretaria Municipal de Saúde Volta Redonda DENGUE O Brasil têm registrado grandes epidemias de dengue nos últimos 10 anos com aumento

Leia mais

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina

Informe Técnico: Vigilância das Meningites no Estado de Santa Catarina GOVERNO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Saúde Superintendência de Vigilância em Saúde Diretoria de Vigilância Epidemiológica Gerência de Vigilância de Doenças Imunopreveníveis e Imunização Informe

Leia mais

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho

Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho Elsa Milheiras Mafalda Lucas Paula Borralho 36 anos, IO: 0000 Infecções urinárias de repetição prévias à gravidez Alergia a trimetoprim sulfametoxazol Gravidez espontânea, simples, sem intercorrências

Leia mais

Diretrizes Assistenciais

Diretrizes Assistenciais Diretrizes Assistenciais Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Versão eletrônica atualizada em Novembro 2008 Manuseio da Meningite Bacteriana Aguda Introdução A meningite bacteriana aguda é um processo

Leia mais

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA

TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA TERAPÊUTICA ANTIBIÓTICA EMPÍRICA DA FEBRE NEUTROPÉNICA DEFINIÇÕES Febre neutropénica: T. auricular > 38ºC mantida durante 1 h, em doente com contagem absoluta de neutrófilos (CAN) < 500/mm 3, ou < 1000/mm

Leia mais

Casos clínicos. IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal. 5 Outubro 2012

Casos clínicos. IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal. 5 Outubro 2012 II Casos clínicos IV Reunião de Neonatologia do Hospital do Funchal 5 Outubro 2012 Gravidez vigiada. Diagnóstico pré-natal de hidrâmnios e dificuldade de visualização do estômago (ecografia na MBB 25s

Leia mais

Clínica Neurofuncional

Clínica Neurofuncional II Curso de Verão Clínica Neurofuncional Dr. Clynton Correa e Dra. Paula Chaves da Silva Laboratório de Neurobiologia Comparativa e do Desenvolvimento p.chaves@bf.ufrj.br DOENÇA DE PARKINSON II Curso de

Leia mais

ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA

ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA ZIKA VÍRUS INFORMAÇÕES SOBRE A DOENÇA E INVESTIGAÇÃO DE SÍNDROME EXANTEMÁTICA NO NORDESTE Wanderson Kleber de Oliveira Coordenação Geral de Vigilância e Resposta às Emergências de Saúde Pública Departamento

Leia mais

Protocolo da Sociedade de Infecciologia Pediátrica da SPP e Sociedade Portuguesa de Neuropediatria

Protocolo da Sociedade de Infecciologia Pediátrica da SPP e Sociedade Portuguesa de Neuropediatria ENCEFALITES Protocolo da Sociedade de Infecciologia Pediátrica da SPP e Sociedade Portuguesa de Neuropediatria Âmbito: este protocolo procura estabelecer normas de actuação prática para a abordagem dos

Leia mais

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU

INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU DOENÇAS INDICADORAS DE INFECÇÃO PELO HIV/AIDS DETECÇÃO TARDIA: A DOENÇA JÁ COMEÇOU Doenças indicativas de infecção Síndrome retroviral aguda Febre prolongada Diarréia crônica pelo HIV / AIDS Infecções

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam.

Raniê Ralph Semio 2. As encefalites causam alterações do nível de consciência, torpor. As meningites podem causar quando complicam. 29 de Outubro de 2007. Professora Vera. Caderno da Sassá. Meningites bacterianas Etiologias H. influenzae. Neisseria meningitidis. Streptococcus pneumoniae. Gram-negative bacilli. Staphylococci. Listeria

Leia mais

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009

Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim. Ceará, 2009 Influenza A (H1N1) Aspectos Clínicos Dra. Dionne Rolim Ceará, 2009 Influenza Vírus - RNA Vírus A, B e C Família Orthomyxoviridae Fonte: Los Alamos National Laboratory Fonte: CDC Vírus Influenza Antígenos

Leia mais

Roteiro de apresentação ENCEFALITE VIRAL. Encefalites agudas. Encefalites agudas

Roteiro de apresentação ENCEFALITE VIRAL. Encefalites agudas. Encefalites agudas Roteiro de apresentação ENCEFALITE VIRAL Paulo Pereira Christo Santa Casa de Belo Horizonte Hospital Eduardo de menezes Definir encefalite Apresentar as características epidemiológicas Mostrar as várias

Leia mais

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas

Defeito da MCAD. Caso Clínico. Caso Clínico. Caso Clínico. Antecedentes Pessoais. História da doença: Unidade de Doenças Metabólicas Unidade de Doenças Metabólicas Teresa Almeida Campos 10 de Março de 2010 TCS, sexo feminino, 3 anos de idade, etnia cigana Admitida no Hospital de São João a 6/7/1993, após transferência do Hospital de

Leia mais

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino

Caso Clínico. Lucas de Araujo Aquino Caso Clínico Lucas de Araujo Aquino Identificação - A.M.P. - 17 anos - Sexo masculino - Branco - Estudante secundário Queixa Principal - Alergia no rosto há 10 dias, que não fica boa História da Doença

Leia mais

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014

Faringoamigdalites na Criança. Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites na Criança Thaís Fontes de Magalhães Monitoria de Pediatria 17/03/2014 Faringoamigdalites Quadro Clínico Inflamação de estruturas faríngeas com: Eritema Edema Exsudato faríngeo Úlcera

Leia mais

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO

P N E U M O N I A UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES 10/09/2015 CONCEITO UNESC ENFERMAGEM ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM AO ADULTO PROFª: FLÁVIA NUNES P N E U M O N I A CONCEITO Processo inflamatório do parênquima pulmonar que, comumente, é causada por agentes infecciosos. 1 Uma

Leia mais

NOTA TÉCNICA MICROCEFALIA RELACIONADA AO ZIKA VIRUS

NOTA TÉCNICA MICROCEFALIA RELACIONADA AO ZIKA VIRUS NOTA TÉCNICA MICROCEFALIA RELACIONADA AO ZIKA VIRUS MICROCEFALIA A microcefalia é uma malformação congênita em que o cérebro não se desenvolve de maneira adequada. É caracterizada por um perímetro cefálico

Leia mais

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA EXAMES BPAI (solicitação somente em formulário específico de BPAI) MATERIAL BIOLÓGICO EXAMES INSTRUÇÕES DE COLETA CID / BPA CÓDIGO DO LAUDO MÉDICO BPA NECESSIDADE BPAI AMBULATÓRIO ENFERMARIA Genotipagem

Leia mais

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP PARAMETRIZAÇÃO DE COLETA EXAMES BPAI (solicitação somente em formulário específico de BPAI) MATERIAL BIOLÓGICO EXAMES INSTRUÇÕES DE COLETA CID / BPA CÓDIGO DO LAUDO MÉDICO BPA NECESSIDADE BPAI AMBULATÓRIO ENFERMARIA Genotipagem

Leia mais

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações

Actualizado em 28-09-2009* Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações Definição de caso, de contacto próximo e de grupos de risco para complicações 1. Introdução A evolução da epidemia causada pelo vírus da gripe pandémica (H1N1) 2009 implica que as medidas sejam adaptadas

Leia mais

PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS

PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS PNEUMONIAS E BRONCOPNEUMONIAS UNISA Universidade de Santo Amaro Faculdade de Fisioterapia Estágio Supervisionado: Fisioterapia em Pediatria Profa. Ms. Dalva M. A. Marchese Acadêmica: Andreza Viviani Suzuki

Leia mais

Caso clínico nº 1. M.C.P.C., sexo feminino 4 anos de idade Antecedentes pessoais: Irrelevantes

Caso clínico nº 1. M.C.P.C., sexo feminino 4 anos de idade Antecedentes pessoais: Irrelevantes CASOS CLÍNICOS Caso clínico nº 1 M.C.P.C., sexo feminino 4 anos de idade Antecedentes pessoais: Irrelevantes Trazida a consulta de Pediatria por - corrimento vaginal recorrente desde há 3 meses e prurido

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO

HEPATITES. Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO HEPATITES Prof. Fernando Ananias HEPATITE = DISTÚRBIO INFLAMATÓRIO DO FÍGADO Hepatites virais: agentes etiológicos A B C D E Vírus hepatotrópicos G TT Herpes vírus EBV CMV Enterovírus Adenovírus Febre

Leia mais

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL

DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL MERCOSUL/GMC/RES. Nº 80/99 DOENÇAS DE NOTIFICAÇÃO OBRIGATÓRIA ENTRE OS ESTADOS PARTES DO MERCOSUL TENDO EM VISTA: O Tratado de Assunção, o Protocolo de Ouro Preto, a Resolução Nº 91/93 do Grupo Mercado

Leia mais

www.forumenfermagem.org

www.forumenfermagem.org Todos os conteúdos apresentados são propriedade dos referidos autores Retirado de: Comunidade On-line de Enfermagem www.forumenfermagem.org Hipertensão Arterial Considera-se se HTA quando a tensão arterial

Leia mais

Pneumonia na Pediatria

Pneumonia na Pediatria Pneumonia na Pediatria Universidade Católica de Brasília Nome: Gabriela de Melo Souza da Silva Costa Matrícula: UC11045029 Orientadora: Drª Carmem Lívia Faria da Silva Martins Pneumonias São doenças inflamatórias

Leia mais

Gerência de Vigilância em Saúde e Informação Secretaria Municipal de Saúde Informe técnico: Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG)

Gerência de Vigilância em Saúde e Informação Secretaria Municipal de Saúde Informe técnico: Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) Nº de amostras Nº casos Gerência de Vigilância em Saúde e Informação VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA: SRAG Em 213, até a SE 3/213, foram notificados 1325 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) sendo

Leia mais

Nota Técnica de Caxumba

Nota Técnica de Caxumba Nota Técnica de Caxumba Isabella Ballalai Membro do comitê de Saúde Escolar da SOPERJ e presidente da SBIm Tânia Cristina de M. Barros Petraglia Presidente do comitê de Infectologia da SOPERJ e vice presidente

Leia mais

Nódulo pulmonar de novo?

Nódulo pulmonar de novo? Cecília Pacheco, João F Cruz, Daniela Alves, Rui Rolo, João Cunha 44º Curso Pneumologia para Pós-Graduados Lisboa, 07 de Abril de 2011 Identificação -D.B., 79 anos, sexo masculino, caucasiano. -Natural

Leia mais

AIDS PERINATAL. Licia Moreira UFBA

AIDS PERINATAL. Licia Moreira UFBA Licia Moreira UFBA Definição de AIDS na CRIANÇA Toda criança com menos de 13 anos com evidência laboratorial de infecção Uma amostra de soro repetidamente positiva em teste como ELISA, IFI (pesquisa de

Leia mais

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria

Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria 2012 Pneumonia e Derrame Pleural Protocolo Clínico de Pediatria UNIPAC-Araguari Santa Casa de Araguari 2012 2 INTRODUÇÃO Pneumonia é uma inflamação ou infecção dos pulmões que afeta as unidades de troca

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório 2015 Orientações gerais para as famílias Ambulatório Orientações gerais para as famílias O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem, para oferecer

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ROSELINE CALISTO FEBRE DO NILO OCIDENTAL

AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ROSELINE CALISTO FEBRE DO NILO OCIDENTAL AUTARQUIA EDUCACIONAL DE BELO JARDIM CURSO BACHARELADO EM ENFERMAGEM ROSELINE CALISTO FEBRE DO NILO OCIDENTAL Belo Jardim 2008 FEBRE DO NILO OCIDENTAL 1. DESCRIÇÃO Infecção viral que pode transcorrer de

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira

ANTIBIOTICOTERAPIA NA NCIA. Dulce Emilia Moreira INFÂ Dulce Emilia Moreira INFÂ O ANTIBIÓTICO TICO É REALMENTE INDICADO DIANTE DOS ACHADOS CLÍNICOS? INFÂ INFECÇÕES BACTERIANAS ÓBVIAS X INFECÇÕES BACTERIANAS PROVÁVEIS VEIS INFÂ Fatores que devem ser considerados

Leia mais

Protocolos Não Gerenciados

Protocolos Não Gerenciados Protocolos Não Gerenciados Unidade de Pediatria FEBRE SEM SINAIS LOCALIZATÓRIOS EM CRIANÇAS ATÉ 3 ANOS Versão eletrônica atualizada em Dezembro 2005 SBIB Hospital Albert Einstein Page 1 of 7 Protocolo

Leia mais

Curso de Capacitação de Urgência e Emergências. Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil

Curso de Capacitação de Urgência e Emergências. Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil Curso de Capacitação de Urgência e Emergências Academia Nacional de Medicina Secretaria de Estado de Saúde e Defesa Civil MARCIO NEHAB DEPARTAMENTO DE PEDIATRIA INSTITUTO FERNANDES FIGUEIRA FIOCRUZ DOENÇAS

Leia mais

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE

REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 RIO VERDE ORDEM CASOS DE DENGUE DA REGIONAL DE SAÚDE SUDOESTE 1 EM 2015 (Período: 10/08/2015 à 10/11/2015) MUNICÍPIO ABERTO SOROLOGIA EXAME NS1 ISOLAMENTO VIRAL CLASSIFICAÇÃO EVOLUÇÃO REALIZADO NÃO REALIZADO NÃO

Leia mais

Linfonodomegalias na Infância

Linfonodomegalias na Infância XII Curso de Atualização em Pediatria de Londrina - Módulo 03 Linfonodomegalias na Infância Tony Tannous Tahan Coordenador da Infectopediatria do Departamento de Pediatria do HC-UFPR Membro do Comitê de

Leia mais

MENINGITES MENINGITE BACTERIANA

MENINGITES MENINGITE BACTERIANA 1 MENINGITES MENINGITE BACTERIANA Introdução: Antes do século XX, 95% dos pacientes com meningite bacteriana morriam. Os sobreviventes sofriam com importantes seqüelas neurológicas. Até então as meningites

Leia mais

Introdução à Neuropsicologia

Introdução à Neuropsicologia MÓDULO III Elaboração da anamnese: atendimento ao paciente cirúrgico. Apresentação de caso clínico Professora: Beatriz Baldivia Mini-currículo do professor -Psicóloga pela UNESP-Bauru (2005) - Mestre em

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Módulo 04 Coqueluche 21 e 22 de maio de 2014 Salvador, Ba Maria do Carmo Campos Lima GT DTP/DIVEP/SESAB COQUELUCHE ASPECTOS LEGAIS Arts. 7º e 8º, da Lei nº

Leia mais

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013.

Boletim Epidemiológico Volume 01, Nº 2, 04 de Julho 2013. Boletim Epidemiológico Volume 0, Nº 2, 04 de Julho 20. Influenza O controle da Influenza no país continua sendo feito por monitoramento - vigilância de Síndrome Gripal (SG) e da Síndrome Respiratória Aguda

Leia mais

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS

ESTUDO DE CASOS DAS DOENÇAS EXANTEMÁTICAS SECRETARIA DE SAÚDE DO ESTADO DA BAHIA SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA E PROTEÇÃO DA SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA COORDENAÇÃO DE VIGILÂNCIA DAS DOENÇAS IMUNOPREVENÍVEIS ESTUDO DE CASOS DAS

Leia mais

CASO CLÍNICO. Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon

CASO CLÍNICO. Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon CASO CLÍNICO Departamento de Pediatria - FAMED - UFBA Cristina de Castro Lima Vargens Francisco Carleial Feijó de Sá Jarbas Machado Dr Hagamenon IDENTIFICAÇÃO Nome: L.S.S. Idade: 04 anos Sexo: Feminino

Leia mais

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP

DIVISÃO DE LABORATÓRIO CENTRAL HC FMUSP EXAMES BPAI (solicitação feita somente em formulário específico de BPAI) MATERIAL BIOLÓGICO EXAMES INSTRUÇÕES DE COLETA CID / BPA CÓDIGO DO LAUDO MÉDICO BPA NECESSIDADE BPAI AMBULATÓRIO ENFERMARIA Genotipagem

Leia mais

Infecções do Sistema Nervoso Central

Infecções do Sistema Nervoso Central Infecções do Sistema Nervoso Central Doenças graves com risco de vida. Podem ter evolução aguda (< 24horas), subaguda ( 4 semanas). Principais Infecções: Meningites, Meningoencefalites,

Leia mais

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com

Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Pneumonias como quando e porque referenciar? Cecilia Longo longo.cecilia@gmail.com Visão global do problema 1 Mortalidade 2012 d. respiratórias 13.908 +4.012 neoplasia traqueia, brônquios e pulmão 50 portugueses/

Leia mais

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas

PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas PCR em Tempo Real (RT-PCR) para o diagnóstico laboratorial das meningites bacterianas Loeci Natalina Timm Daniele Menezes Julho de 2015 E-mail: bacteriologia@fepps.rs.gov.br fone: (51) 3288-4030 Princípios

Leia mais

O QUE VOCÊ PRECISA SABER

O QUE VOCÊ PRECISA SABER DIAGNÓSTICO DE INFLUENZA E OUTROS VIRUS RESPIRATÓRIOS NO HIAE. O QUE VOCÊ PRECISA SABER Maio de 2013 Laboratório Clínico Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Apenas para lembrar alguns aspectos das

Leia mais

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012

CASO CLÍNICO. Felipe Santos Passos 2012 CASO CLÍNICO Felipe Santos Passos 2012 ANAMNESE ESP, feminino, 5 anos, natural e procedente de Salvador. QP - Febre há 12 horas 2 ANAMNESE HMA - Mãe relata que a criança apresentou quadro de febre (39

Leia mais

Óbitos de menores de um ano 2000 2003 Porto Alegre

Óbitos de menores de um ano 2000 2003 Porto Alegre Óbitos de menores de um ano 2000 2003 Porto Alegre Tabela 1 - Distribuição dos óbitos infantis, segundo a classificação de evitabilidade, Porto Alegre, 1996/1999 ANOS ÓBITOS EVITÁVEIS 1996 1997 1998 1999

Leia mais

Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil

Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil Vigilância Epidemiológica de Pneumonias no Brasil COVER/CGDT/ DEVEP/SVS/MS São Paulo,, setembro de 2007 Classificações das Pneumonias Local de aquisição Tempo de evolução Tipo do comprometimento Comunitária

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA Cargo 74

PROVA ESPECÍFICA Cargo 74 11 PROVA ESPECÍFICA Cargo 74 QUESTÃO 26 Quanto às ataxias agudas, marque a afirmativa INCORRETA: a) Na ataxia cerebelar aguda, os exames de imagem, como tomografia e ressonância magnética, costumam ser

Leia mais

{ Idade } { Vacinas e respectivas doenças } { Outras Imunizações } 5 meses. Dieta e exercício. Dieta e exercício. Uso de substâncias nocivas

{ Idade } { Vacinas e respectivas doenças } { Outras Imunizações } 5 meses. Dieta e exercício. Dieta e exercício. Uso de substâncias nocivas { Idade } recém-nascido 2 meses { Vacinas e respectivas doenças } DTPa = 1.ª dose (Difteria, Tétano, Tosse Convulsa) : regularmente ao longo da infância*; tensão arterial: periodicamente ao longo da infância*;

Leia mais

Tabela de Exames Multilab Liquor 2014

Tabela de Exames Multilab Liquor 2014 ADA (Adenosina Deaminase), Dosagem de Colorimétrico 3 dias úteis 0,5 ml refrigerado/ Adenovírus, PCR para Nested PCR 15 dias úteis 2,0 ml até 15 dias Alfa Feto Proteína, Dosagem de Quimioluminescência

Leia mais

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0

SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO. DICIONÁRIO DE DADOS - SINAN NET - Versão 4.0 MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DEPARTAMENTO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA CENTRO DE INFORMAÇÕES ESTRATÉGICAS EM VIGILÂNCIA EM SAÚDE GT-SINAN SISTEMA DE INFORMAÇÃO DE AGRAVO DE NOTIFICAÇÃO

Leia mais

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório

Orientações gerais para as famílias. Ambulatório Ambulatório O Ambulatório do Colégio Albert Sabin dispõe de uma médica, uma enfermeira e uma auxiliar de enfermagem para oferecer o primeiro atendimento aos alunos e funcionários. O primeiro atendimento

Leia mais

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas

Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Diagnóstico Imunológico das Infecções Congênitas Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Rubéola e Síndrome da Rubéola Congênita Vírus da Rubéola Togavirus Vírus de RNA fita simples Principal epítopo dominante:

Leia mais

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006.

NOTA TÉCNICA 2. Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados no município de São José do Rio Preto SP, agosto de 2006. SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA Prof. Alexandre Vranjac NOTA TÉCNICA 2 Investigação de casos de Encefalite Viral de Saint Louis, notificados

Leia mais

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência:

Sinais de alerta perante os quais deve recorrer à urgência: Kit informativo Gripe Sazonal A gripe Sazonal é uma doença respiratória infeciosa aguda e contagiosa, provocada pelo vírus Influenza. É uma doença sazonal benigna e ocorre em todo o mundo, em especial,

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina

Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Prof. Dr. Jorge Luiz Nobre Rodrigues Dpto de Saúde Comunitária da UFC Faculdade de Medicina Caso Clínico Masc, 30 anos, apresentando febre após QT para LMA (3 o ciclo). Nos 2 ciclos anteriores apresentou

Leia mais

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União

Ministério da Saúde Consultoria Jurídica/Advocacia Geral da União Nota Técnica N 44 /2012 Brasília, maio de 2012. Princípio Ativo: valaciclovir. Nomes Comerciais 1 : Herpestal, Valtrex. Medicamento de Referência: Valtrex. Medicamentos Similares: Herpestal Sumário 1.

Leia mais

FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA

FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA FUNDAMENTOS DA ENFERMAGEM ENFª MARÍLIA M. VARELA INFECÇÃO As infecções são doenças que envolvem bactérias, fungos, vírus ou protozoários e sua proliferação pode ser vista quando o paciente tem os sintomas,

Leia mais

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS

FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE - SUVISA GERÊNCIA DE IMUNIZAÇÕES E REDE DE FRIO GIRF COORDENAÇÃO DE EAPV/CRIE FICHA DE SOLICITAÇÃO DE IMUNOBIOLÓGICOS ESPECIAIS CENTRO DE REFERÊNCIA PARA IMUNOBIOLÓGICOS

Leia mais

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2016. Especialidades Pediátricas

FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2016. Especialidades Pediátricas FACULDADE DE MEDICINA DA UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO RESIDÊNCIA MÉDICA 2016 Especialidades Pediátricas Gabarito da Prova realizada em 22/nov/2015 A Banca Examinadora alerta que o gabarito divulgado corresponde

Leia mais

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA)

Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) www.printo.it/pediatric-rheumatology/br/intro Febre Periódica, Estomatite Aftosa, Faringite e Adenite (PFAPA) Versão de 2016 1. O QUE É A PFAPA 1.1 O que é? PFAPA significa Febre Periódica, Estomatite

Leia mais

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da

A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da 2 A pneumonia é uma doença inflamatória do pulmão que afecta os alvéolos pulmonares (sacos de ar) que são preenchidos por líquido resultante da inflamação, o que dificulta a realização das trocas gasosas.

Leia mais

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 21/11/08

Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 21/11/08 Anotadas do 5º Ano 2008/09 Data: 21/11/08 Disciplina: Pediatria Prof.: Dr. José Gonçalo Marques Tema da Aula Teórica: Infecções do SNC: Meningites e Encefalites Autor: Andreia Rodrigues Equipa Revisora:

Leia mais

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO

DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO UNESC ENFERMAGEM SAÚDE DO ADULTO PROFª: : FLÁVIA NUNES DOENÇAS INFECCIOSAS DO CORAÇÃO ENDOCARDITE REUMÁTICA O desenvolvimento da endocardite reumática é atribuído diretamente à febre reumática, uma doença

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES. Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS MENINGITES Prof. Ma. Júlia Arêas Garbois MENINGITE Infecção que se instala principalmente quando uma bactéria

Leia mais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais Introdução Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade Profundas repercussões sociais Possibilitou um enorme avanço no campo da virologia Prof. Marco Antonio Passou de doença letal a

Leia mais

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior

Abordagem da Dor Torácica Aguda. Jeová Cordeiro de Morais Júnior Abordagem da Dor Torácica Aguda Jeová Cordeiro de Morais Júnior Introdução Traumática x não-traumática Cerca de 8 milhões de atendimento nas emergências nos EUA Cerca de 10-12% são liberados com SCA Avaliar

Leia mais

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014

NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 ESTADO DE SANTA CATARINA SISTEMA ÚNICO DE SAÚDE SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA NOTA TÉCNICA Nº 001 DIVE/SES/2014 Assunto: Orienta

Leia mais

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE

ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE ABORDAGEM DO RN COM FATOR DE RISCO PARA SEPSE PRECOCE Dra Lilian dos Santos Rodrigues Sadeck Área Técnica da Saúde da Criança e Adolescente CODEPPS SMS DE São Paulo SEPSE NEONATAL PRECOCE DE ORIGEM BACTERIANA

Leia mais

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias

Algoritmo de Investigação das Adenomegalias 2011 15 de Abril 6ª feira Algoritmo de Investigação das Adenomegalias João Espírito Santo Luís Brito Avô Manuel Ferreira Gomes Doente com adenomegalias Quadro agudo Recorrentes ou longa evolução Localização

Leia mais

RAIVA. A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado.

RAIVA. A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado. RAIVA A raiva é um doença viral prevenível de mamíferos, que geralmente é transmitida através da mordida de uma animal infectado. RAIVA PRINCIPAIS VETORES - Furão (ferrets) - Raposas - Coiotes - Guaxinins

Leia mais

PRECAUÇÕES NO SERVIÇO

PRECAUÇÕES NO SERVIÇO PRECAUÇÕES NO SERVIÇO CCIH DE SAÚDE Rotinas Assistenciais da Maternidade-Escola da Universidade Federal do Rio de Janeiro A disseminação de infecção dentro do hospital depende de três elementos: uma fonte

Leia mais

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva

Gripe A. Dr. Basil Ribeiro. Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo. Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Gripe A Dr. Basil Ribeiro Medicina Desportiva Prof. Doutor Manuel Teixeira Veríssimo Faculdade de Medicina de Coimbra Medicina Interna e Medicina Desportiva Vírus H1N1 - Introdução Gripe dos porcos altamente

Leia mais

Identidade Familiar em (Re)construção: Um percurso sentido. Autores: Philippe Botas; Luiz Miguel Santiago; Paula Miranda

Identidade Familiar em (Re)construção: Um percurso sentido. Autores: Philippe Botas; Luiz Miguel Santiago; Paula Miranda Identidade Familiar em (Re)construção: Um percurso sentido Autores: Philippe Botas; Luiz Miguel Santiago; Paula Miranda Enquadramento Identidade Quem sou Eu Construção dinâmica da unidade da consciência

Leia mais