Regime de IVA de caixa DL n.º 71/2013, de 30 de maio. Teoria / Aplicações práticas. Formação: Departamento técnico Carcavelos,11 de setembro de 2013

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1 DL n.º 71/2013, de 30 de maio Teoria / Aplicações práticas Formação: Departamento técnico Carcavelos,11 de setembro de 2013 SEDE AVª General Eduardo Galhardo, Edificio Nucase, Carcavelos tel fax OTIMIZAMOS NEGÓCIOS 1

2 1. Âmbito de aplicação do regime 2. Regras de exigibilidade e dedução do imposto 3. Opção pelo regime e norma transitória (Revogação de regimes especiais de exigibilidade do IVA) 4. Alterações ao regime de exigibilidade 5. Requisitos das faturas e dos recibos 6. Registo das operações abrangidas pelo regime 7. Implicações na Lei Geral Tributária (artigo 63.º-B) 8. Alterações ao Código do IVA (regime geral) 9. Aplicações práticas do regime 10. Implicações deste regime nos sujeitos passivos do regime normal 2

3 Notas introdutórias: Objetivo da criação do regime: promover a melhoria das condições de tesouraria do tecido empresarial português Características: carácter facultativo estruturado de forma simplificada Entra em vigor em 1 de Outubro de

4 Características: a exigibilidade do IVA devido nas operações ativas efetuadas no âmbito deste regime apenas ocorrerá no momento do recebimento do seu pagamento pelos clientes a dedução do imposto suportado nas aquisições de bens e serviços destinadas à atividade do sujeito passivo abrangido pelo regime apenas será possível no momento do respetivo pagamento aos seus fornecedores 4

5 Características: o regime abrangerá, nesta fase, apenas os sujeitos passivos de IVA com um volume de negócios anual até ,00 e que não beneficiem de isenção do imposto estão assim potencialmente abrangidas por esta medida mais de 85% das empresas portuguesas, bem como um número muito significativo de sujeitos passivos titulares de rendimentos empresariais e profissionais 5

6 Âmbito de aplicação do regime 6

7 Artigo 1.º Regime de IVA de caixa âmbito de aplicação Podem optar pelo regime de contabilidade de caixa em sede de IVA os sujeitos passivos de IVA que: não tendo atingido no ano civil anterior um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a ,00 não exerçam exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9.º, e não estejam abrangidos pelo regime de isenção previsto no artigo 53.º, ou pelo regime dos pequenos retalhistas previsto no artigo 60.º, todos do Código do IVA 7

8 âmbito de aplicação Conceito de volume de negócios para efeitos de IVA (artigo 42.º do CIVA): O volume de negócios é constituído pelo valor, com exclusão do imposto, das transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas pelo sujeito passivo, com exceção de : Operações financeiras Operações de seguros Locação de imóveis e operações sujeitas a IMT Operações sobre bens de investimento corpóreos ou incorpóreos 8

9 âmbito de aplicação Artigo 1.º O regime aplica-se a todas as transmissões de bens e prestações de serviços efetuadas pelos sujeitos passivos de IVA que preencham as condições e sempre que as mesmas tenham por destinatários outros sujeitos passivos de IVA. 9

10 âmbito de aplicação Artigo 1.º Transmissões de bens e prestações de serviços excluídas do regime: Importação, exportação e atividades conexas; Transmissões e aquisições intracomunitárias de bens e operações assimiladas nos termos previstos no RITI; Prestações intracomunitárias de serviços; Operações em que o adquirente seja o devedor do imposto; Operações em que os sujeitos passivos tenham relações especiais (n.º 10 e 12 do artigo 16.º do CIVA) 10

11 âmbito de aplicação Conceito de relações especiais (artigo 16.º do CIVA) transmissões de bens ou prestações de serviços efetuadas por sujeitos passivos que tenham relações especiais, nos termos do n.º 4 do artigo 63.º do Código do IRC consideram-se ainda relações especiais as relações estabelecidas entre um empregador e um empregado, a família deste ou qualquer pessoa com ele estreitamente relacionada 11

12 âmbito de aplicação Artigo 1.º apenas podem optar pelo regime de IVA de caixa os sujeitos passivos registados para efeitos deste imposto há, pelo menos, doze meses, cuja situação tributária se encontre regularizada, nos termos do CPPT e sem obrigações declarativas em falta Nota: não tem a situação tributária regularizada o executado a quem foi indeferido o pedido de dispensa de prestação de garantia 12

13 Regras de exigibilidade e dedução do imposto 13

14 exigibilidade Artigo 2.º O imposto relativo às operações abrangidas pelo regime é exigível no momento do recebimento total ou parcial do preço, pelo montante recebido O imposto é, ainda, exigível quando o recebimento total ou parcial do preço preceda o momento da realização das operações tributáveis (adiantamentos) 14

15 exigibilidade Artigo 2.º Não obstante, o imposto incluído em faturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço torna-se exigível: No 12.º mês posterior à data de emissão da fatura, no período de imposto correspondente ao fim do prazo; No período seguinte à comunicação de cessação da inscrição no regime; No período correspondente à entrega da declaração de cessação da atividade para efeitos de IVA. 15

16 dedução do imposto Artigo 3.º Os sujeitos passivos enquadrados no presente regime apenas podem deduzir o imposto que incide sobre todas as transmissões de bens ou as prestações de serviços que lhes forem efetuadas desde que tenham na sua posse fatura- recibo ou recibo comprovativo de pagamento passados de acordo com os requisitos deste regime. 16

17 dedução do imposto Artigo 3.º O imposto que incida sobre as transmissões de bens ou as prestações de serviços efetuadas aos sujeitos passivos enquadrados no presente regime é considerado dedutível: No 12.º mês posterior à data de emissão da fatura sempre que o pagamento desta, e a consequente dedução do imposto, não tenha ocorrido em momento anterior, bem como nas situações de saída do regime e da cessação da atividade para efeitos de IVA. 17

18 dedução do imposto Artigo 3.º A dedução do imposto deve ser efetuada: na declaração do período ou do período seguinte ou àquele em que se tiver verificado a receção da faturarecibo ou recibo comprovativo de pagamento o decurso do prazo mencionado (12.º mês posterior à data de emissão da fatura) 18

19 dedução do imposto Artigo 3.º O regime de dedução do imposto mediante o recibo não se aplica às operações em que a obrigação de liquidação do imposto compete ao adquirente dos bens e serviços (IVA autoliquidação) 19

20 Opção pelo regime e norma transitória 20

21 opção pelo regime Artigo 4.º Os sujeitos passivos que reúnam as condições do artigo 1.º podem exercer a opção pelo regime de IVA de caixa mediante comunicação, à AT, no Portal das Finanças, até ao dia 31 de outubro de cada ano, com aplicação a partir do dia 1 de janeiro do ano seguinte ao da comunicação. Serviços/Entrega/Pedido/Opção de Regime de IVA de caixa/adesão Excepção: opção até 30 de setembro de 2013, com aplicação a partir de 1 de outubro de

22 opção pelo regime Artigo 4.º Os sujeitos passivos que exerçam a opção são obrigados a permanecer no regime de IVA de caixa durante um período de, pelo menos, dois anos civis consecutivos Findo este prazo, os sujeitos passivos que pretendam voltar a aplicar as regras gerais de exigibilidade previstas no CIVA deverão comunicar a todo o tempo tal opção à AT, por via eletrónica, no Portal das Finanças e produz efeitos no período de imposto seguinte ao da comunicação. Serviços/Entrega/Pedido/Opção de Regime de IVA de caixa/exclusão 22

23 opção pelo regime Artigo 4.º No caso de reingresso no regime geral de exigibilidade do imposto, os sujeitos passivos são obrigados a permanecer neste regime durante um período de, pelo menos, dois anos civis consecutivos Para obtenção dos comprovativos das ações (opção/exclusão): Obter/Comprovativos/Opção de Regime de IVA de caixa 23

24 opção pelo regime No caso de entidades com contabilidade organizada, a opção tem que ser exercida, obrigatoriamente, pelos respectivos TOC. (Of.Circulado n.º 30150/2013, de 30 de agosto) 24

25 norma transitória Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio São revogados: O Regime Especial de Exigibilidade do IVA dos Serviços de Transporte Rodoviário Nacional de Mercadorias; O Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas Empreitadas e Subempreitadas de Obras Públicas; O Regime Especial de Exigibilidade do IVA nas Entregas de Bens às Cooperativas Agrícolas. 25

26 norma transitória Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, se encontrem abrangidos pelos regimes especiais de exigibilidade agora revogados e que exerçam a opção pelo regime de caixa, estão sujeitos à regra de exigibilidade do imposto prevista na alínea a) do n.º 3 do artigo 2.º do regime de IVA de caixa, quanto às faturas que transitam do anterior regime e relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço 26

27 norma transitória Artigo 7.º do Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio A sujeição efetua-se nos seguintes termos: a) No momento do pagamento das referidas faturas; ou b) No 12.º mês posterior à data de produção de efeitos do presente decreto-lei (1 de Outubro de 2013), sempre que o pagamento das referidas faturas não tenha ocorrido em momento anterior 27

28 norma transitória Artigo 6.º do Decreto-Lei n.º 71/2013, de 30 de maio Os sujeitos passivos que, à data da publicação do presente decreto-lei, se encontrem abrangidos pelos regimes especiais de exigibilidade agora revogados e que não exerçam a opção pelo regime de IVA de caixa, devem entregar o imposto incluído em faturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço na primeira declaração a submeter ao abrigo das regras gerais de exigibilidade, aplicáveis aos mesmos a partir da entrada em vigor do presente regime 28

29 Alterações ao regime de exigibilidade 29

30 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º Os sujeitos passivos abrangidos pelas disposições do presente regime devem comunicar à AT, no Portal das Finanças, qualquer dos seguintes factos, logo que estes ocorram: a) Tenha sido atingido no ano civil um volume de negócios, para efeitos de IVA, superior a ,00; b) Sempre que os sujeitos passivos passem a efetuar exclusivamente operações excluídas pelo n.º 2 do artigo 1.º (importação/exportação; operações intracomunitárias; IVA - autoliquidação; Relações especiais) 30

31 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º A cessação do regime será efetuada oficiosamente pela AT nos casos em que: a) O sujeito passivo passe a exercer exclusivamente uma atividade prevista no artigo 9.º, ou passe a estar abrangido pelo regime de isenção previsto no artigo 53.º, ou pelo regime dos pequenos retalhistas previsto no artigo 60.º, todos do Código do IVA; 31

32 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º A cessação do regime será efetuada oficiosamente pela AT nos casos em que: b) O sujeito passivo não tenha a situação tributária regularizada, nos termos do Código de Procedimento e de Processo Tributário; 32

33 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º A cessação do regime será efetuada oficiosamente pela AT nos casos em que: c) A AT disponha de fundados indícios para supor que determinado sujeito passivo utilizou o regime de forma indevida ou fraudulenta. 33

34 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º Os casos de cessação do regime de IVA de caixa produzem efeitos nos seguintes termos: a) A comunicação efetuada pelo sujeito passivo produz efeitos no período de imposto seguinte ao da comunicação; b) A cessação oficiosa produz efeitos de forma imediata 34

35 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º Nos casos de passagem do regime geral de exigibilidade ao regime de IVA de caixa, ou inversamente, a AT pode tomar as medidas que julgue necessárias a fim de evitar que o sujeito passivo usufrua de vantagens injustificadas ou sofra prejuízos igualmente injustificados 35

36 alterações do regime de exigibilidade Artigo 5.º A cessação oficiosa do regime é precedida de audição prévia do interessado, cabendo recurso hierárquico da decisão definitiva, a interpor nos termos definidos no Código do Procedimento e de Processo Tributário 36

37 Requisitos das faturas e dos recibos 37

38 requisitos das faturas e dos recibos Artigo 6.º As faturas, incluindo as faturas simplificadas, relativas às operações abrangidas pelo regime nos termos do n.º 2 do artigo 1.º devem: ter uma série especial, e conter a menção: IVA - regime de caixa 38

39 requisitos das faturas e dos recibos Artigo 6.º No momento do pagamento, total ou parcial, das faturas, bem como nas situações referidas no n.º 2 do artigo 2.º (recebimentos antecipados), é obrigatória a emissão de recibo, pelos montantes recebidos 39

40 requisitos das faturas e dos recibos Artigo 6.º Requisitos dos recibos: O recibo emitido por sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa, ou emitido a estes sujeitos passivos, quando estes o solicitem, deve ser datado, numerado sequencialmente e conter os seguintes elementos: o preço, líquido de imposto; a taxa ou taxas de IVA aplicáveis e o montante de imposto liquidado; NIF do emitente e do adquirente; 40

41 requisitos das faturas e dos recibos Artigo 6.º Requisitos dos recibos: o número e série da fatura a que respeita o pagamento; a menção: IVA regime de caixa; A data da emissão do recibo deve coincidir com a do pagamento, processando-se o mesmo em duplicado e destinando-se o original ao adquirente e a cópia ao arquivo do transmitente dos bens ou prestador de serviços Os recibos de pagamento devem ser emitidos e comunicados nos termos previstos para a emissão e comunicação de faturas 41

42 requisitos das faturas e dos recibos Artigo 6.º Requisitos dos recibos: nas situações em que o imposto incluído em faturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial do preço é exigível no 12.º mês posterior à data de emissão da fatura, no período de imposto correspondente ao fim do prazo, os sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa devem emitir um documento retificativo de fatura, mencionando que o regime de IVA de caixa deixou de ser aplicável àquela operação 42

43 Registo das operações abrangidas pelo regime 43

44 registo das operações Artigo 7.º As operações abrangidas por este regime devem ser registadas separadamente de forma a evidenciar: o valor das transmissões de bens e das prestações de serviços abrangidas pelo regime, líquidas de imposto; o montante e data dos recebimentos; o valor do imposto respeitante às operações mencionadas na alínea anterior, com relevação distinta do montante ainda não exigível; 44

45 registo das operações Artigo 7.º O registo das operações mencionadas deve, ainda, ser evidenciado de modo a permitir: o cálculo do imposto devido em cada período respeitante aos montantes recebidos; o cálculo do imposto devido, respeitante às faturas ainda não pagas; 45

46 registo das operações Artigo 7.º As transmissões de bens e as prestações de serviços efetuadas aos sujeitos passivos abrangidos pelo regime devem ser por estes registadas de forma a evidenciar ainda o montante e data dos pagamentos efetuados relativamente a cada aquisição 46

47 registo das operações Artigo 8.º Créditos incobráveis ou de cobrança duvidosa: Os regimes de regularização de imposto previstos em algumas das alíneas previstas no regime dos créditos de cobrança duvidosa ou incobráveis do Código do IVA, apenas poderão ser aplicados às operações efetuadas pelos sujeitos passivos abrangidos pelo regime de IVA de caixa depois de verificada a exigibilidade do imposto incluído em faturas relativamente às quais ainda não ocorreu o recebimento total ou parcial 47

48 Implicações na Lei Geral Tributária (artigo 63.º-B) 48

49 Sigilo bancário: Regime de IVA de caixa implicações na LGT Tal como previsto na autorização legislativa concedida pela Lei do OE 2013, é ainda alterado o regime de acesso a informações e documentos bancários, sendo atribuído expressamente à AT o poder de aceder a todas as informações ou documentos bancários dos sujeitos passivos de IVA que tenham optado pelo regime de caixa, independentemente do seu consentimento 49

50 Alterações ao Código do IVA (regime geral) 50

51 alterações ao CIVA Artigo 9.º O Código do IVA é aplicável subsidiariamente a tudo o que não esteja especialmente previsto no presente regime 51

52 alterações ao CIVA Aditado ao artigo 19.º n.º 2 a alínea c) do Código do IVA: Só confere direito à dedução o imposto mencionado nos seguintes documentos, em nome e na posse do Sujeito Passivo: c)nos recibos emitidos a sujeitos passivos enquadrados no regime de IVA de caixa, passados na forma legal prevista neste regime. Nota: Isto significa que os Sujeitos Passivos do regime geral continuam a não poder deduzir o IVA através dos recibos. 52

53 Regime IVA de caixa Aplicações práticas do Regime 53

54 Exemplo: apuramento do imposto devido por um sujeito passivo enquadrado no regime de IVA de caixa 1-IVA recebido (excluído FT c/ + de 12 meses já entregue) IVA não recebido (de faturas com + 12 meses) Soma (1+2) IVA pago (recibos de fornecedores) IVA não pago (relativo a faturas c/+ de 12 meses) Soma (4+5) Valor a entregar/receber (3-6)

55 Proposta de contabilização do IVA no regime de caixa Exemplo de contabilização de uma fatura de euros + IVA (23%): No regime normal do IVA, temos: Débito / Crédito Cliente c/c 1230 / Vendas 1000 / IVA liquidado

56 Proposta de contabilização do IVA no regime de caixa Exemplo de contabilização de uma fatura de euros + IVA (23%): No regime de IVA de caixa, teremos: Débito / Crédito Cliente c/c 1230 / Vendas 1000 / IVA não exigível

57 Proposta de contabilização do IVA no regime de caixa Exemplo de contabilização de uma fatura de euros + IVA (23%): Na data do recebimento e emissão do recibo: Débito / Crédito Depósitos à ordem 1230 / Cliente c/c 1230 IVA não exigível 230 / IVA exigível

58 Proposta de contabilização do IVA no regime de caixa Exemplo de contabilização de uma fatura de euros + IVA (23%): Caso decorram mais de 12 meses sobre a data de emissão da fatura: Débito / Crédito IVA não exigível 230 / IVA exigível 230 Pela exigibilidade do imposto nos termos do n.º 3 do artigo 2.º do regime do IVA de caixa. 58

59 Regime IVA de caixa aplicações práticas No sistema de faturação: Deverá criar-se uma série específica para os documentos emitidos segundo o regime de IVA de caixa, já que a permanência obrigatória no regime é de 2 anos civis consecutivos e não de 2 períodos fiscais, e porque a opção pelo retorno ao regime geral pode ser feita a todo tempo após a permanência obrigatória, ficando o SP com docºs emitidos abrangidos pelo regime e docºs emitidos fora do regime no mesmo período fiscal; incluindo a menção de "IVA - regime de caixa" 59

60 Regime IVA de caixa aplicações práticas Na emissão dos recibos: Quando do recebimento total ou parcial das faturas terá de se emitir o recibo onde figurem a base, a taxa do IVA e o montante do imposto liquidado (entre outros elementos), e transferir esse montante do IVA da conta de IVA não exigivel, para a conta do IVA exigivel 60

61 Nos registos contabilísticos: Regime IVA de caixa aplicações práticas A contabilidade tem de manter em aberto uma subdivisão de contas de IVA não exigível referente aos 12 meses anteriores Se no prazo de 12 meses após a emissão da fatura esta ainda não foi recebida o IVA torna-se exigível 61

62 Nos registos contabilísticos: Terá de se emitir documento que suporte a movimentação, por exemplo, uma nota de débito mencionando que o regime de IVA de caixa deixou de ser aplicável àquela operação. Deverá ser só pelo valor do IVA, Em termos de enquadramento em IVA, será Excluído tributação de acordo com a alínea a) do n.º 5 do artigo 16.º do CIVA, porque se trata do próprio IVA. Regime IVA de caixa aplicações práticas Para efeitos de preenchimento da declaração periódica (DP), a base será a base da fatura emitida anteriormente 62

63 Regime IVA de caixa aplicações práticas Nos registos contabilísticos: Faturas de fornecedores: O IVA das faturas emitidas por fornecedores deve ser contabilizado em IVA Dedutível IVA Suspenso e, Após o pagamento ao fornecedor e na posse do correspondente recibo comprovativo do pagamento se efetua o registo desta conta para a de IVA Dedutível IVA Disponível 63

64 Nos registos contabilísticos: Regime IVA de caixa aplicações práticas Faturas de fornecedores não liquidadas no prazo de 12 meses O IVA das faturas emitidas por fornecedores deve ser contabilizado em IVA Dedutível IVA Suspenso e, A contabilidade tem de manter em aberto uma subdivisão de contas de IVA - Suspenso referente aos 12 meses anteriores Ainda que o pagamento ao fornecedor não tenha sido efetuado a dedução do IVA pode ocorrer no período de imposto correspondente ao 12.º mês posterior à data da emissão da fatura. 64

65 Nos registos contabilísticos: Regime IVA de caixa aplicações práticas Os balancetes devem evidenciar todos os valores de IVA, separadamente por: IVA dedutível ( a favor do sujeito passivo) Suspenso Disponível IVA liquidado (a entregar ao Estado) Não exigível Exigível IVA regularizações - A favor do sujeito passivo Suspenso Disponível IVA regularizações - A favor do Estado Não exigível Exigível 65

66 Regime IVA de caixa aplicações práticas Comunicação à AT no ficheiro SAF-T (PT), Na tabela 4.1 Documentos comerciais, no campo consta o Indicador de regime de IVA de Caixa (CashVATScheme Indicator), deve ser preenchido com 1 se houver adesão e com 0 (Zero) no caso contrário. 66

67 Como aderir ou excluir-se do regime: 1. Sítio do Portal das Finanças; 2. Serviços tributários; 3. Entregar; 4. Pedido; 5. Opção pelo regime de IVA de caixa: Adesão; Exclusão. Para obter os comprovativos das ações (opção/exclusão): Obter/Comprovativos/Opção de Regime de IVA de caixa 67

68 Regime de IVA de CAIXA Implicações deste regime nos sujeitos passivos do regime normal 68

69 sujeitos passivos do regime normal A Portaria 274/2013, de 21 de Agosto adaptou o SAFT(PT) ao DL n.º 71/2013 que aprova o Regime de IVA de caixa, bem como os documentos a serem comunicados a AT até o dia 25 do mês seguinte, passando a incluir os recibos emitidos a sujeitos passivos do regime de caixa. Deverá haver uma série específica para estes recibos emitidos aos sujeitos passivos que optaram pelo regime de IVA de caixa, para permitir a sua inclusão ni ficheiro SAFT 69

70 sujeitos passivos do regime normal Sempre que sejam emitidos recibos a sujeitos passivos enquadrados no «regime de IVA de caixa», e que se identifiquem como tal o recibo têm de: deve ser datado, numerado sequencialmente e conter os seguintes elementos: o preço, líquido de imposto; a taxa ou taxas de IVA aplicáveis e o montante de imposto liquidado; 70

71 sujeitos passivos do regime normal NIF do emitente e do adquirente; o número e série da fatura a que respeita o pagamento; a menção: IVA regime de caixa; A data da emissão do recibo deve coincidir com a do pagamento, processando-se o mesmo em duplicado e destinando-se o original ao adquirente e a cópia ao arquivo do transmitente dos bens ou prestador de serviços 71

72 sujeitos passivos do regime normal A aplicação prática desta obrigatoriedade passa pela actualização do SAFT(PT) e a criação da tabela 4.4 Documentos de recibos emitidos (Payments), nomeadamente contemplar o código do campo: Tipo de recibo (PaymentType) Devendo ser preenchido com : RC Recibo emitido no âmbito do regime de IVA de Caixa (incluindo os relativos a adiantamentos desse regime); RG Outros recibos emitidos. 72

73 sujeitos passivos do regime normal Os Sujeitos Passivos do regime normal quando recebem faturas de fornecedores abrangidos pelo regime de IVA de caixa, deduzem o IVA no respetivo periodo do imposto, ainda que estas não se encontrem pagas (ponto 3.2 do Of. Circulado n.º 30150/2013 de 30.08). 73

74 Regime IVA de caixa A quem não interessa Os sujeitos passivos com atividades que recebem de imediato dos seus clientes, como vendas a retalho, restauração, etc., e têm crédito dos seus fornecedores 74

75 Regime IVA de caixa A quem interessa O benefício para quem opta pelo regime de IVA de caixa, aproveita aos sujeitos passivos que são bons pagadores (pagam sempre a horas aos seus fornecedores) e tem muita dificuldade em cobrar dos seus clientes. deduzem o IVA ao pagarem aos fornecedores e só entregam ao Estado quando receberem dos seus clientes (com a excepção das faturas, ainda que por receber, com mais de 12 meses) 75

76 Legislação Decreto-Lei n.º 71/2013 Código do IVA Lei Geral Tributária Decreto- Lei n.º 198/2012 Oficio Circulado de 30/08/

77 Bibliografia Texto base: Regime de IVA de Caixa gentilmente cedido pelo Dr. Abilio de Sousa Adaptação- Departamento Assessoria Técnica da Nucase Aplicações práticas Departamento Assessoria Técnica da Nucase 77

78 Muito Obrigada SEDE AVª General Eduardo Galhardo, Edificio Nucase, Carcavelos tel fax OTIMIZAMOS NEGÓCIOS 78

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