ASPECTOS ECONÔMICOS CUSTO DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E AS EXTERNALIDADES
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- Dina Coradelli de Vieira
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1 ASPECTOS ECONÔMICOS CUSTO DO MANEJO DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS E AS EXTERNALIDADES SABETAI CALDERONI ILHÉUS, 13 E 14 DE NOVEMBRO DE 2012 Slide 1 de 147
2 Os Bilhões Perdidos no Lixo SABETAI CALDERONI SABETAI CALDERONI Sabetai Calderoni é Doutor em Ciências pela Universidade de São Paulo (FFLCH), pósgraduado em Planejamento pela Universidade de Edimburgo, Grã-Bretanha, e bacharel em Ciências Econômicas e em Direito pela USP. Realizou cursos de pós-graduação e especialização nos Estados Unidos, na Grã-Bretanha e em Portugal. É Presidente do IBRADES Instituto Brasileiro de Desenvolvimento Sustentável; Presidente do ICTR Instituto de Ciência e Tecnologia em Resíduos e Desenvolvimento Sustentável; Consultor da Organização das Nações Unidas (PNUD) e, como Diretor-Presidente do Instituto Brasil Ambiente, empresa de consultoria ambiental, desde 1987 atua junto a empresas privadas brasileiras e internacionais nas áreas de economia, planejamento, meio ambiente e energia. Coordena a implantação de Cidades Sustentáveis. Dirigiu e elaborou estudos de Planejamento para a Petrobrás, para a Eletrobrás, para a Confederação Nacional da Indústria, para a Câmara dos Deputados e Assembléia Legislativa de São Paulo, entre outros. Foi membro do Conselho de Administração da CETESB e da Fundação Prefeito Faria Lima (CEPAM). Coordenou trabalhos de planejamento e pesquisas para o Governo Federal, Governos dos Estados de São Paulo, Paraná e Santa Catarina e para o município de São Paulo. Publicou numerosos trabalhos de pesquisa nas áreas de planejamento, meio ambiente e estudos socioeconômicos em livros e monografias. É autor do livro Os Bilhões Perdidos no Lixo, atualmente na 4ª edição. Slide 2 de 147
3 SABETAI CALDERONI Os Bilhões Perdidos no Lixo Slide 3 de 147
4 EXTERNALIDADES SABETAI CALDERONI 2012 As externalidades são os efeitos colaterais da produção de bens ou serviços sobre outras pessoas que não estão diretamente envolvidas com a atividade. As externalidades referem se ao impacto de uma decisão sobre aqueles que não participaram dessa decisão. As externalidades podem constituir se em efeitos positivos ou negativos, isto é, podem representar um custo para a sociedade, ou podem gerar benefícios à mesma. Exemplo de externalidade negativa : fábrica que polui o ar, afetando a comunidade próxima. Contudo, o estímulo à economia regional, como resultado da demanda de serviços pela fábrica, pode representar uma externalidade positiva para a comunidade. As externalidades negativas tornam se custos para a população. Políticas públicas devem estimular a instalação de atividades que constituam externalidades positivas, e impedir a geração de externalidades negativas, ou obrigar os geradores de externalidades negativas a internalizá las, isto é, assumir os custos. Slide 4 de 147
5 EXTERNALIDADES SABETAI CALDERONI 2012 EXTERNALIDADES NEGATIVAS 1 GERAÇÃO DE RESÍDUOS 2 NÃO REUTILIZAÇÃO REUTILIZAÇÃO 3 AUSÊNCIA DE RECICLAGEM RECICLAGEM EXTERNALIDADES POSITIVAS MINIMIZAÇÃO DA GERAÇÃO DE RESÍDUOS 4 DISPOSIÇÃO INADEQUADA DISPOSIÇÃO ADEQUADA 5 AUSÊNCIA DE LOGÍSTICA REVERSA LOGÍSTICA REVERSA 6 TRATAMENTO POR MÉTODO POLUENTE TRATAMENTOS NÃO POLUENTES 7 RECICLAGEM SEM APROVEITAMENTO INTEGRAL DO POTENCIAL DO RESÍDUO PARA RECICLAGEM RECICLAGEM COM APROVEITAMENTO INTEGRAL DO POTENCIAL DO RESÍDUO PARA RECICLAGEM Slide 5 de 147
6 EXTERNALIDADES EXTERNALIDADES NEGATIVAS EXTERNALIDADES POSITIVAS SABETAI CALDERONI DISPOSIÇÃO A LONGA DISTÂNCIA DISPOSIÇÃO A CURTA DISTÂNCIA 9 10 CUSTOS E MÉTODOS NÃO OTIMIZADOS NA COLETA, TRATAMENTO, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO FINAL LOGÍSTICA IMPERFEITA NA COLETA, NO TRANSBORDO E NA DISPOSIÇÃO FINAL CUSTOS E MÉTODOS OTIMIZADOS NA COLETA, TRATAMENTO, TRANSPORTE E DISPOSIÇÃO FINAL LOGÍSTICA PERFEITA NA COLETA, NO TRANSBORDO E NA DISPOSIÇÃO FINAL 11 PREJUÍZOS À SAÚDE PÚBLICA PRESERVAÇÃO DA SAÚDE PÚBLICA 12 PREJUÍZOS AO EQUILÍBRIO AMBIENTAL GANHOS PARA O EQUILÍBRIO AMBIENTAL ILEGALIDADES NA MOVIMENTAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA DE RESÍDUOS ENVOLVIMENTO PERIGOSO DE GRUPOS SOCIAIS VULNERÁVEIS EM TAREFAS RELACIONADAS A RESÍDUOS LEGALIDADES NA MOVIMENTAÇÃO TRANSFRONTEIRIÇA DE RESÍDUOS NÃO ENVOLVIMENTO DE GRUPOS SOCIAIS VULNERÁVEIS EM TAREFAS RELACIONADAS A RESÍDUOS Slide 6 de 147
7 EXTERNALIDADES SABETAI CALDERONI EXTERNALIDADES NEGATIVAS AUSÊNCIA DE PLANOS INTEGRADOS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS AUSÊNCIA DE FISCALIZAÇÃO E DE PENALIZAÇÃO POR INFRAÇÕES EXTERNALIDADES POSITIVAS ELABORAÇÃO DE PLANOS INTEGRADOS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS FISCALIZAÇÃO E PENALIZAÇÃO POR INFRAÇÕES 17 DEFICITS NORMATIVOS ADEQUAÇÃO NORMATIVA DEMORA NO ESTABELECIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS NÃO UTILIZAÇÃO DE EPIs NO MANEJO DE RESÍDUOS AUSÊNCIA DE POLÍTICA GOVERNAMENTAL DE COMPRAS E DE USO DE PRODUTOS SEGUNDO SEU IMPACTO NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS AUSÊNCIA DE REGULAÇÃO NA FIXAÇÃO DE PREÇOS DOS RECICLÁVEIS POR PARTE DAS INDÚSTRIAS PRESTEZA NO ESTABELECIMENTO E IMPLEMENTAÇÃO DE POLÍTICAS UTILIZAÇÃO DE EPIs NO MANEJOP DE RESÍDUOS POLÍTICA GOVERNAMENTAL DE COMPRAS E DE USO DE PRODUTOS SEGUNDO SEU IMPACTO NA GERAÇÃO DE RESÍDUOS REGULAÇÃO NA FIXAÇÃO DE PREÇOS DOS RECICLÁVEIS POR PARTE DAS INDÚSTRIAS Slide 7 de 147
8 GANHOS COM A PRODUÇÃO A PARTIR DA RECICLAGEM DO LIXO VS. A PARTIR DE MATÉRIA PRIMA VIRGEM SABETAI CALDERONI 2012 FATORES DE ECONOMIA 1 REDUÇÃO NO CONSUMO DE ENERGIA LATA DE ALUMÍNIO VIDRO PAPEL PLÁSTICO LATA DE AÇO 95% 13% 71% 79% 74% 2 REDUÇÃO NA 95% 20% 74% - 85% POLUIÇÃO DO AR 3 REDUÇÃO NA POLUIÇÃO DA ÁGUA 4 REDUÇÃO NO CONSUMO DE ÁGUA 5 REDUÇÃO NO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA * (BRASIL) 6 REDUÇÃO NO CONSUMO DE MATÉRIA PRIMA * (MSP) 97% - 35% - 76% - 50% % R$ 2,7 MM R$ 1,2 MM R$27,3 MM R$ 8,9 MM R$339 MM R$98,3 MM R$ 353,7 MM R$ 37,6 MM R$13,2 MM R$ 8,9 MM Slide 8 de 147
9 GANHOS BRASIL SÃO PAULO ECONOMIA OBTIDA COM A RECICLAGEM DA FRAÇÃO SECA ECONOMIA POSSÍVEL COM A RECICLAGEM DA FRAÇÃO SECA ECONOMIA POSSÍVEL COM A RECICLAGEM DA FRAÇÃO ORGÂNICA ECONOMIA POSSÍVEL 1,192 bi 0,326 bi 4,645 bi 0,791 bi 4,163 bi 0,383 bi TOTAL 10,000 bi 1,500 bi Slide 9 de 147
10 Os Bilhões Perdidos no Lixo Slide 10 de 147
11 Os Bilhões Perdidos no Lixo GERAÇAO DE RESIDUOS PODA % DOMICILIAR % RCC % DOMICILIAR RCC PODA Slide 11 de 147
12 Os Bilhões Perdidos no Lixo SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇAO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS URBANOS CENTRAL DE RECICLAGEM INTEGRAL 1. PROGRAMA DE COLETA SELETIVA 2. ESTAÇÃO DE TRIAGEM 3. ESTAÇÃO DE TRATAMENTO DE RESÍDUOS ORGÂNICOS 4. UNIDADE DE RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL 5. BENEFICIAMENTO DE MATERIAIS (FRAÇÃO SECA) 6. UNIDADE DE PROCESSAMENTO DE MATERIAL DE PODAS 7. UNIDADE DE TRATAMENTO DE REJEITOS Slide 12 de 147
13 Os Bilhões Perdidos no Lixo Slide 13 de 147
14 Gestão da Central de Resíduos Slide 14 de 147
15 Separação do Lixo ESTAÇÃO DE TRIAGEM NA ESTAÇÃO DE TRIAGEM, PLÁSTICOS, PAPEIS, VIDROS E LATAS SÃO SEPARADOS COM O ABUNDANTE EMPREGO DE MÃO DE OBRA DE COOPERADOS. Slide 15 de 147
16 Mão de Obra na Coleta do Resíduos Domiciliar (agentes externos) e na Central de Triagem (agentes Internos): Máxima de Suporte: Remuneração Média = R$ 600,00 Cidade com 84 mil habitantes = cerca de 170 postos de trabalho Slide 16 de 147
17 Separação do Lixo SABETAI CALDERONI Produção diária:30% do lixo pode ser reciclado = 22,7 t/dia; Dessas 22,7 toneladas: - 41% papel / papelão; - 14% metal; - 15% plástico; RECICLÁVEIS - 11% perdas; - 10% rejeito; - 5% vidro; - 3% materiais diversos; - 1% alumínio. Papelão e Papel Latas de Aço Alumínio Vidro Incolor e Colorido Plástico s (PVC, Filme) Longa Vida 400,00 150, ,00 130,00 500,00 280,00 Slide 17 de 147
18 Receitas Receitas SABETAI CALDERONI Central de Triagem - Papel / Papelão = R$ ,00 ; - Plástico = R$ ,00 ; - Metal = R$ ,00 ; - Vidro = R$ ,00 ; - Alumínio = R$ ,00. Receita Anual = R$ ,00 PET moída Material prensado Slide 18 de 147
19 Separação do Lixo SABETAI CALDERONI SEPARAÇÃO DE PLÁSTICOS COM GRANDE PRECISÃO A SEPARAÇÃO MANUAL DE PLÁSTICOS CHEGA A UMA PRECISÃO DE 80% TECNOLOGIAS RECENTES CONSEGUEM SEPARAR PLÁSTICOS COM MAIS DE 99,5% DE PRECISÃO E AGRUPÁ-LOS POR COR A SEPARAÇÃO MAIS PRECISA PERMITE VENDER O PLÁSTICO POR UM PREÇO DUAS A TRÊS VEZES MAIOR Slide 19 de 147
20 Separação do Lixo Slide 20 de 147
21 Compostagem SABETAI CALDERONI O lixo urbano, ao chegar à Estação de Compostagem, passa por um processo de triagem para retirada da fração inorgânica remanescente da coleta seletiva, restando apenas a orgânica. A parte inorgânica é encaminhada para a Central de Triagem de materiais de interesse econômico (papel, plástico, vidro e metais). A parte orgânica é destinada ao pátio de compostagem onde é submetida a um processo natural, aeróbio, controlado, de conversão biológica. Após passar por essa fase, com duração de ao menos 60 dias (mas podendo passar de 90 dias), o material encontra-se devidamente estabilizado, podendo ser usado como fertilizante. COMPOSTAGEM Slide 21 de 147
22 Dados Básicos A produção de materiais orgânicos seria destinada para a compostagem: 45,4 t/dia Perda de 50% da massa por emissão de gases (CO2 quando o processo e aeróbico, e metano quando é anaeróbico). 22,7 t/dia x 365 = 8278 t/ano A tonelada é vendida por R$ 70,00 = 70 x 8278 Receita = R$ ,00 Slide 22 de 147
23 É a alternativa ao biodigestor - Entrada de toda matéria orgânica =45,4 t/dia - Há perda de 50% da massa = 22,7 t/dia - Produção de composto = t/ano Receita Anual R$ ,00 Slide 23 de 147
24 Créditos de Carbono SABETAI CALDERONI t de material orgânico 50 t de material orgânico seco Equivale a m³ de biogás m³ m³ de metano = kg m³ de CO2 = kg Coeficientes: -50% de água no lixo EQUIVALE A 48 t DE CO2/ano - Produção de Biogás: 0,05 m³ biogás/kg de lixo seco - Biogás: 60% metano 35% CO2 5% outros gases - Densidade metano: 0,796 kg/m³ - Densidade CO2: 1,98 kg/m³ Slide 24 de 147
25 Créditos de Carbono SABETAI CALDERONI CRÉDITO DE CARBONO: VALOR DA VENDA Valor: 16,65 euros por tonelada equivalente de CO2 Fonte: ( METANO = 21 VEZES CO2 Cotação euro-real (compra dia 20/04/2011): ( Slide 25 de 147
26 Biodigestão Slide 26 de 147
27 Biodigestão Slide 27 de 147
28 Biodigestão Slide 28 de 147
29 Central de Reciclagem Slide 29 de 147
30 Central de Reciclagem Slide 30 de 147
31 Central de Reciclagem Slide 31 de 147
32 Central de Reciclagem Slide 32 de 147
33 Gaseificação CENTRAL DE GASEIFICAÇÃO APROVEITAMENTO DE AMPLO ESPECTRO DE MATERIAIS COM GERAÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA Slide 33 de 147
34 Gaseificação SABETAI CALDERONI GASEIFICAÇÃO A GASEIFICAÇÃO É ADOTADA PARA PROCESSAR OS REJEITOS, PRINCIPALMENTE OS CONTAMI- NADOS, INCLUSIVE OS DE SERVIÇOS DE SAÚDE, PERMI- TINDO SEU APROVEITAMENTO ECONÔMICO PELA PRODUÇÃO DE ENERGIA ELÉTRICA E EVI-TANDO ATERROS E CONTA- MINAÇÕES Slide 34 de 147
35 Gaseificação SABETAI CALDERONI Gaseificador Dados Básicos - Capacidade = 800 kg/h - Produção energética: 2400 Kwh /h -10% do lixo domiciliar (rejeitos) = 7,56 t/dia. - Gaseificadores = 9,45 horas diárias: kw x 9,45 horas = Kwh/dia x 365 = kwh ano. O valor do kwh é R$ 0,12 (preço do nível geração ). -Receita = x 0,12 = R$ ,00 Slide 35 de 147
36 Coleta Seletiva SABETAI CALDERONI PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL E COLETA SELETIVA MUNICIPAL CONSCIÊNCIA AMBIENTAL INSERÇÃO SOCIAL FORMAÇÃO DE AGENTES AMBIENTAIS TREINAMENTO ELABORAÇÃO DE MATERIAL PEDAGÓGICO E DE DIVULGAÇÃO INTEGRAÇÃO À GESTÃO AMBIENTAL E DE RESÍDUOS Slide 36 de 147
37 Coleta Seletiva Slide 37 de 147
38 Coleta Seletiva Slide 38 de 147
39 Coleta Seletiva Slide 39 de 147
40 Veículos Ecológicos Slide 40 de 147
41 Veículos Ecológicos Slide 41 de 147
42 Veículos Ecológicos Slide 42 de 147
43 Resíduos de Poda Slide 43 de 147
44 Resíduos de Poda SABETAI CALDERONI Dados Básicos Estado de SP = habitantes m³ de lenha habitantes - X X = m³ de lenha Como 1 tonelada de briquete é equivalente a 7 m³ de lenha: / 7 = 2059 t de briquetes por ano A tonelada = R$ 240,00 (preço FOB). Receita = R$ ,00 Slide 44 de 147
45 Resíduos de Poda SABETAI CALDERONI Produção de poda = uma cidade de de habitantes como Recife, recebe 3000 toneladas por mês de resíduos de poda. Em média, cada cidadão produz 0,66 kg de resíduo de poda diariamente habitantes = 2059 t de briquetes/ano - Mercado consumidor: - Industria Têxtil -Industria Cerâmica - Padarias - Olarias - Pizzarias Receita Anual R$ ,00 13 e 14 de Novembro de 2012 Slide 45 de 147
46 SABETAI CALDERONI Resíduos de Construção Civil Slide 46 de 147
47 Resíduos de Construção Civil SABETAI CALDERONI Classe A = alvenaria, argamassa e concreto; Classe B = solo; Classe C = madeira Outros = (classe A, B e C) Produção = 115 t/dia (média nacional = 0,5 t/habitante ano) Aproximadamente 60 % do resíduo é jogado em terrenos baldios, o que representa 69 t/dia. O custo da prefeitura em recolher este resíduo fica em torno de R$ 18,00 /t. O custo evitado com o programa seria de R$ ,00 por ano Slide 47 de 147
48 Resíduos de Construção Civil SABETAI CALDERONI PROGRAMAS DE RECICLAGEM DE ENTULHO PROGRAMA HABITACIONAL TIJOLO, CASAS, SOBRADOS, PRÉDIOS PROGRAMA DE PAVIMENTAÇÃO VIAS URBANAS E REGIONAIS PROGRAMA DE MOBILIÁRIO URBANO BLOCOS PARA CALÇADAS, PONTOS DE ÔNIBUS, BANCOS E MESAS PARA PARQUES, CERCAS PROGRAMA DE DRENAGEM URBANA MANILHAS, GUIAS, SARJETAS, BOCAS DE LOBO Slide 48 de 147
49 Resíduos de Construção Civil SABETAI CALDERONI Considera-se que todo resíduo tratado vire areia: -69 t de areia = 26 m³/dia - A areia é vendida por R$ 26 o m³: 26 x 26 = R$ 680 dia Receita Anual = R$ ,00 Diferentes tipos de entulho reciclado Slide 49 de 147
50 Resíduos de Construção Civil SABETAI CALDERONI Dados Básicos -Média nacional: 0,5 tonelada/habitante ano X 0,5 = t/ano / 365 = 115 t/dia Destes, apenas 60% vão para a reciclagem: 115 x 0,6 = 69 t/dia Suposição = 69 toneladas como areia No mercado, m³ da areia = R$ 26,00. Como a densidade da areia é 2.64 g/cm³, 69 t = 26 m³ 26 x 26 = R$ 680/dia x 365 Receita = R$ ,00 OBS: A receita subiria se fosse considerada a produção de brita (o m³ da brita é vendido por R$ 36,00) Slide 50 de 147
51 Resíduos de Construção Civil Olaria Sustentável Materiais de construção civil elaborados a partir de resíduos sólidos Geração de emprego Construção de Moradias Slide 51 de 147
52 Resíduos de Construção Civil Terrenos Pontos de entrega de pequenos volumes Slide 52 de 147
53 Resíduos de Construção Civil Máquinas de Britagem Slide 53 de 147
54 Resíduos de Construção Civil Máquinas de Britagem Slide 54 de 147
55 Resíduos de Construção Civil Produtos da Britagem Slide 55 de 147
56 Resíduos de Construção Civil Produtos da Britagem Slide 56 de 147
57 Resíduos de Construção Civil Produtos da Britagem Slide 57 de 147
58 Casa sustentável Slide 58 de 147
59 Edificações Sustentáveis CASA SUSTENTÁVEL CASA SUSTENTÁVEL PREÇO ESTIMADO MINHA CASA MINHA VIDA 16 MIL REAIS 45 MIL REAIS Slide 59 de 147
60 Resíduos de Construção Civil Produtos da Britagem Slide 60 de 147
61 Central de Reciclagem Slide 61 de 147
62 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI RECEITAS DA CENTRAL DE RECICLAGEM INTEGRAL DE RESÍDUOS URBANOS 1. ENERGIA ELÉTRICA 2. GNV 3. ENERGIA TÉRMICA 4. FERTILIZANTE 5. RECICLÁVEIS 6. CUSTO EVITADO COM ATERROS (PRES. E FUT.) 7. CUSTO EVITADO DE COLETA / TRANSPORTE 8. KYOTO CRÉDITOS DE CARBONO 9. RECICLAGEM DE RESÍDUOS DA CONSTRUÇÃO CIVIL AREIA, BRITA 10. RECICLAGEM DE PODAS DE ÁRVORES - BRIQUETES Slide 62 de 147
63 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI RECEITAS DA CENTRAL DE RECICLAGEM Exemplo Quixadá hab Processo Receitas Anuais (R$) Compostagem Recicláveis Gaseificador Resíduos de Poda Resíduos da Construção Civil Custo Evitado TOTAL Slide 63 de 147
64 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI EXPANSÃO DA CENTRAL DE RECICLAGEM FUTUROS NOVOS SERVIÇOS RECICLAGEM ENERGÉTICA DE DEJETOS SUÍNOS SINTERIZAÇÃO DE LODO DE ESGOTO RECICLAGEM ENERGÉTICA DE RESÍDUOS HOSPITALARES RECICLAGEM DE PNEUS MADEIRA PLÁSTICA BENEFICIAMENTO DE ALUMÍNIO Slide 64 de 147
65 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI Áreas Necessárias - Município com 200 mil habitantes Processo Área Biodigestor m² Recicláveis m² Gaseificador m² Resíduos de Poda m² Resíduos da Construção Civil m² TOTAL m² Slide 65 de 147
66 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI Áreas Biodigestor: Área de m² calculada baseada em observações. Recicláveis: Área de m² calculada baseada em observações. Gaseificador: A planta de gaseificador com capacidade de 800 kg/h, tem 800 m². É preciso de uma área extra para recebimento e estoque do material. Resíduos de Poda: É necessário uma área de m², sendo m² cobertos e m² ao ar livre. Resíduos da Construção Civil: Comparando com aterros implantados em outros municípios, uma cidade de 200 mil habitantes necessita de m² para receber 274 t/dia. Slide 66 de 147
67 Resíduos RESÍDUOS ESPECIAIS ELETROELETRÔNICOS PNEUS PILHAS E BATERIAS LÂMPADAS REMÉDIOS VENCIDOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE ESGOTO Slide 67 de 147
68 Central de Reciclagem SABETAI CALDERONI OFICINAS COMUNITÁRIAS DE RECICLAGEM LIXO ELETRÔNICO COMPUTADOR, TV, RÁDIO LINHA BRANCA FOGÃO, GELADEIRA, MAQ. LAVAR MOBILIÁRIO SOFÁS, MESAS, CADEIRAS, ARMÁRIOS, CAMAS ARTESANATO CONFECÇÃO DE BOLSAS, CINTOS, CESTOS... BRINQUEDOS OFICINA DE CONSERTO E REAPROVEITAMENTO VESTUÁRIO OFICINA DE CONSERTO E REAPROVEITAMENTO CALÇADOS OFICINA DE CONSERTO E REAPROVEITAMENTO Slide 68 de 147
69 Central de Reciclagem DEPENDÊNCIAS INSTITUCIONAIS 1. CENTRO DE INOVAÇÃO E TECNOLOGIA 2. CENTRO DE TREINAMENTO 3. LABORATÓRIO 4. ADMINISTRAÇÃO 5. CENTRO DE CONVIVÊNCIA E AUDITÓRIO Slide 69 de 147
70 Central de Reciclagem Slide 70 de 147
71 Parcerias Público Privadas Slide 71 de 147
72 Parcerias Público Privadas SABETAI CALDERONI BENEFÍCIOS PARA A PREFEITURA 1.RECEBIMENTO DE CENTRAL DE RECICLAGEM MODERNA SEM REALIZAR INVESTIMENTOS 2.ALÍVIO IMEDIATO PARA AS FINANÇAS MUNICIPAIS COM ECONOMIA CRESCENTE E MAIOR ARRECADAÇÃO 3.GERAÇÃO DE EMPREGOS 4.AUSÊNCIA DE RISCOS TECNOLÓGICOS, ECONÔMICOS, AMBIENTAIS E OPERACIONAIS 5.SOLUÇÃO SUSTENTÁVEL, COMPROVADA E PERMANENTE 6.EQUILÍBRIO AMBIENTAL E SANITÁRIO 7.PARTICIPAÇÃO SOCIAL 8.ATUAÇÃO HARMONIOSA COM OS PRESTADORES DE SERVIÇOS DE COLETA PRÉ- EXISTENTES Slide 72 de 147
73 Parcerias Público Privadas SABETAI CALDERONI RECICLAGEM INDUSTRIAL SUSTENTÁVEL VANTAGENS DA PPP PARA O EMPRESÁRIO 1.PRAZO DE 35 ANOS 2.RECEBIMENTOS GARANTIDOS 3.PONTUALIDADE NOS RECEBIMENTOS 4.INVESTIMENTOS COMPARTILHADOS 5.NOVAS RECEITAS ADVINDAS DA VENDA DE RECICLADOS 6.GANHOS EM NOVOS SETORES: PODA E ENTULHO 7.NOVAS PARCERIAS COM AMPLIAÇÃO NO ROL DE CLIENTES 8.PLENA ADEQUAÇÃO AMBIENTAL: DIMINUIÇÃO DE RISCOS 9.AMPLO RESPALDO SOCIAL E POLÍTICO 10.VISIBILIDADE NACIONAL LEVANDO A AMPLIAÇÃO DE OPORTUNIDADES Slide 73 de 147
74 SUSTENTABILIDADE NÃO ENCARECE, VALORIZA. Slide 74 de 147
UM MODELO DE GESTÃO DE RESÍDUOS MUNICIPAIS PROF. DR. SABETAI CALDERONI INDUSTRIALIZAÇÃO SUSTENTÁVEL DE RESÍDUOS
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