Aluno : Anderson Fabrício Mendes Orientadora: Drª. Maria do Carmo S. e Sousa
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- Artur Gabriel Henrique Valverde Peixoto
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1 DA RESOLUÇÃO DE QUEBRA CABEÇAS EM SALA DE AULA À APLICABILIDADE NO COTIDIANO: CONSTITUINDO O CONCEITO DE ÁREA COM ESTUDANTES DO 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL Aluno : Anderson Fabrício Mendes Orientadora: Drª. Maria do Carmo S. e Sousa Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Exatas UFSCAR
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5 Com isso, já reflete na sociedade as consequências de tais atos, pois um exemplo particular acontece com um empresário do ramo de Marmoraria da cidade de Franca. Ele encontra muita dificuldade para o preenchimento da vaga de secretária em seu negócio, que necessita a priori, conhecimento de cálculo de áreas e perímetro para fazer orçamentos.
6 Além disso, segundo Lorenzato (1995), ser um bom conhecedor de Aritmética ou de Álgebra não é suficiente para resolver problemas de Geometria, apontando este como um dos maiores méritos próprios da Geometria. É um campo extremamente amplo, que possui grande relevância no desenvolvimento intelectual do aluno. Tem aplicações importantes em outros tópicos da matemática, é tema integrador e unificador dos conteúdos matemáticos, e ainda, é uma rica fonte de visualização para os conceitos aritméticos, algébricos e estatísticos.
7 Os Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN) afirmam que o ensino de Geometria vem tendo pouco destaque nas aulas de Matemática e tem sido confundido como ensino de medidas. Subentende-se, portando, um esforço de mostrar que o ensino de Geometria não se resume ao estudo das grandezas numéricas. Deve-se ressaltar que as atividades envolvendo composição e decomposição de figuras, uso de ladrilhamentos, do Tangram e de Poliminós, propostas no estudo da geometria subsidiam a compreensão das fórmulas de área. ( MEC 1997)
8 Utilização de quebra cabeças geométricos
9 O estudante que utiliza um Tangram com formas geométricas, ou outro quebra-cabeça, tem a oportunidade de perceber formas, de representá-las, de construí-las e de criar objetos e outras formas a partir delas. É desta maneira, portanto, que tais jogos potencializam o desenvolvimento da habilidade de visualização. Sob esta perspectiva, o uso didático de tais jogos possibilita:
10 Explorar e identificar propriedades geométricas; Classificar, selecionar e mover as peças que compõem o quebra-cabeça; Observar a conservação de uma forma após a realização de um movimento; Apropriar-se do vocabulário específico relacionado às formas geométricas elementares; Aplicar diferentes estratégias para resolução de problemas; Comparar e medir comprimentos, áreas e amplitude de ângulos; Observar congruências e semelhanças entre figuras. (KALEF et al., 2003)
11 Por fim, posso dizer que a escolha do tema Áreas de figuras planas se deve primeiramente pela importância desse conteúdo matemático no cotidiano, além de propiciar a integração entre geometria, aritmética e álgebra.
12 OBJETIVO E QUESTÕES DE PESQUISA
13 Estudar o conceito de áreas por meio de composição e decomposição de figuras planas, através de atividades de quebra cabeças na sala de aula e vivenciar a resolução de problemas que envolvem a aplicabilidade destes conceitos no contexto de uma Marmoraria.
14 O enfoque deste trabalho será a analise de como se da à apropriação pelos estudantes do 9º ano de expressões algébricas e fórmulas, que permitam calcular a área de figuras planas, bem como, investigar como estes estudantes aplicam no cotidiano o conceito de área.
15 As questões de pesquisa são : 1) A utilização de instrumentos de construção sem marcação favorece a construção do pensamento algébrico, e consequentemente a obtenção de expressões e fórmulas para o cálculo de áreas desses polígonos? 2) Resoluções de quebra cabeças, como Tangram, facilitam e tornam mais significativa a aprendizagem das fórmulas para calcular área de polígonos? 3) O conhecimento da aplicabilidade do conceito de área no comércio torna o ensino desse conceito mais significativo?
16 METODOLOGIA
17 A pesquisa terá uma abordagem qualitativa, onde os dados serão constituídos através da aplicação das atividades em sala de aula, onde vamos fazer um estudo de caso, com 38 alunos do 9º ano do ensino fundamental da Escola Estadual Professora Laura de Mello Franca, localizada na cidade de Franca em um bairro de classe média baixa, no estado de São Paulo.
18 As atividades serão gravadas e filmadas, e estas divididas em três blocos. O primeiro envolve a construção dos quebras cabeças geométricos com uso de régua sem marcação, compasso, transferidor e esquadros sem marcação. O uso da régua sem marcação e os esquadros sem marcação se explicam pelo fato desta pesquisa ter o foco na generalização das fórmulas.
19 O segundo bloco de atividades será composto pela resolução de problemas usando os quebra cabeças montados nas atividades do bloco anterior, com o objetivo de, através da manipulação de materiais concretos e composição de decomposição de figuras, observar e deduzir as fórmulas para o cálculo de áreas de retângulos, triângulos, paralelogramos, trapézios e losangos.
20 O terceiro bloco de atividades envolve o desenvolvimento de uma pesquisa de campo, onde os estudantes visitarão uma marmoraria para vivenciar a aplicabilidade do conceito de área nesse comércio, e como a composição de decomposição de figuras planas está presente no cotidiano de tais profissionais.
21 Bibliografia BRASIL, Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: M atemática/secretaria de Educação Fundamental.-Brasília: M EC/SEF,1998. K ALEFF, A. M. M. R., REI, D.M., e GARCIA, S.S. (2003). Quebracabeças geométricos e formas planas. 3ª ed. Niterói: EdUFF. LORENZATTO, S. Porque ensinar geometria? Revista da Sociedade Brasileira de Educação M atemática, São Paulo, ano 3, n. 4, M ARTINS, R. A. Ensino-Aprendizagem de Geometria: uma proposta fazendo uso de caleidoscópios, sólidos geométricos e softwares educacionais. Dissertação (M estrado em Educação M atemática) Instituto de Geociências e Ciências Exatas, Universidade Estadual Paulista, R io C laro, M EC, PCN - Parâmetros Curriculares Nacionais. Brasília, PAVAVELLO, R. N. O Abandono do ensino da geometria no Brasil: causas e consequências. R evista Zetetiké, C ampinas, ano 1, n. 1, p UNICAM P, 1993.
Anderson Fabrício Mendes RESUMO INTRODUÇÃO E JUSTIFICATIVA
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