A.COUTO & SOUZA ADVOGADOS ASSOCIADOS ALEX SOUZA
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- Luísa Bento de Carvalho
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1 A.COUTO & SOUZA ADVOGADOS ASSOCIADOS ALEX SOUZA
2 CONSTIUTIÇÃO FEDERAL Art. 1º, III a dignidade da pessoa humana (fundamento constitucional); Art. 5º - Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros...a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade,...nos temos seguintes: VI- é inviolável a liberdade da consciência e de crença, sendo assegurado...
3 CÓDIGO CIVIL Art. 15 Ninguém pode ser constrangido a submeter-se, com risco de vida, a tratamento médico ou a intervenção cirúrgica.
4 RESOLUÇÃO CFM 1.021/80 PARECER PROC. CFM 21/80 Conclusão: Em caso de haver recusa em permitir a transfusão de sangue, o médico, obedecendo a seu Código de Ética Médica, deverá observar a seguinte conduta: 1º - Se não houver iminente perigo de vida, o médico respeitará a vontade do paciente ou de seus responsáveis. 2º - Se houver iminente perigo de vida, o médico praticará a transfusão de sangue, independentemente de consentimento do paciente ou de seus responsáveis.
5 PRINCÍPIOS DA BIOÉTICA - Princípio da autonomia; - Princípio da beneficência; - Princípio da não maleficência; - Princípio da justiça.
6 NOVO CÓDIGO DE ÉTICA MÉDICA Dispositivos que se destacam
7 Relação Médico - Paciente Capítulo I Princípios Fundamentais XXI No processo de tomada de decisões profissionais, de acordo com os seus ditames de consciência e as previsões legais, o médico aceitará as escolhas de seus pacientes, relativas aos procedimentos diagnósticos e terapêuticos por eles expressos, desde que adequadas ao caso e cientificamente reconhecidas.
8 Capítulo IV Direitos Humanos É vedado ao médico: Art.13 Deixar de esclarecer o Art.13 Deixar de esclarecer o paciente sobre as determinantes sociais, ambientais, ou profissionais de sua doença.(já existia)
9 Capítulo IV Direitos Humanos É vedado ao médico: Art.22 Deixar de obter consentimento do paciente ou de seu representante legal após esclarecê-lo sobre o procedimento a ser realizado, salvo em caso de risco iminente de morte. ANTES: Efetuar qualquer procedimento médico sem o esclarecimento e o consentimento prévios do paciente ou de seu responsável legal, salvo em iminente perigo de vida.
10 Capítulo IV Direitos Humanos É vedado ao médico: Art.24 Deixar de garantir ao paciente o exercício do direito de decidir livremente sobre a sua pessoa ou seu bem estar, bem como exercer sua autoridade para limitá-lo.
11 Capítulo IV Direitos Humanos É vedado ao médico: Art.26 Deixar de respeitar a vontade de qualquer pessoa, considerada capaz física e mentalmente, em greve de fome, ou alimentá-la compulsoriamente, devendo cientificá-la das prováveis complicações do jejum prolongado e, na hipótese de risco iminente de morte, tratá-la.
12 Capítulo V Relação com Pacientes e Familiares É vedado ao médico: Art. 31 Desrespeitar o direito do Art. 31 Desrespeitar o direito do paciente ou de seu representante legal de decidir livremente sobre a execução de práticas diagnósticas ou terapêuticas, salvo em caso de iminente risco de morte.
13 Capítulo V Relação com Pacientes e Familiares É vedado ao médico: Art. 34 Deixar de informar ao Art. 34 Deixar de informar ao paciente o diagnóstico, o prognóstico, os riscos e objetivos do tratamento, salvo quando a comunicação direta possa provocar-lhe dano, devendo, nesse caso, a comunicação a seu responsável legal.
14 Capítulo V Relação com Pacientes e Familiares É vedado ao médico: Art.41 Abreviaravidadopaciente,ainda que a pedido deste ou de seu representante legal. Parágrafo único: Nos casos de doença incurável ou Parágrafo único: Nos casos de doença incurável ou terminal, deve o médico oferecer todos os cuidados paliativos disponíveis sem empreender ações diagnósticas ou terapêuticas inúteis ou obstinadas, levando sempre em consideração a vontade expressa do paciente ou, na sua impossibilidade,...
15 Capítulo V Relação com Pacientes e Familiares É vedado ao médico: Art. 42 Desrespeitar o direito do Art. 42 Desrespeitar o direito do paciente de decidir livremente sobre o método contraceptivo, devendo sempre esclarecê-lo sobre a indicação, segurança, reversibilidade e risco de cada método.
16 Capítulo V Relação com Pacientes e Familiares É vedado ao médico: Art.101 Deixardeobterdopaciente oudeseurepresentantelegalotermode consentimento livre e esclarecido para a realização de pesquisa envolvendo seres humanos após as devidas explicações sobre a natureza e as consequências da pesquisa.
17 NOSSOS TRIBUNAIS Responsabilidade civil solidária imputada à casa de saúde e à médica pelo fato de deslocamento de DIU haver ensejado gravidez tubária e provocado perfuração em útero e intestino, demandando cirurgia de urgência, da qual resultou extirpação das trompas...prova pericial não encontrou elementos para afirmar a existência de erro médico, nem defeituoso funcionamento do serviço quanto à colocação do DIU, mas assevera que o deslocamento deste no organismo da mulher é uma das reações negativas previsíveis desse método contraceptivo, o que não foi esclarecido à paciente por sua ginecologista; incidência dos artigos 6º, III e 31 do CDC... Apelação Cível nº ª Câmara Cível TJRJ (Julgado em 09/02/11)
18 NOSSOS TRIBUNAIS Ação de reparação de danos. Plano de saúde. Cirurgia de alto risco. Dever de informação. Procedência do pedido. Se o direito à informação é direito básico da paciente, em contrapartida, o dever de informar é também um dos principais deveres do prestador de serviços médicohospitalares, devendo ser ressaltado que o ônus da prova quanto ao cumprimento do dever de informação, caberá somente ao médico e hospital credenciados...assim, ante a ausência de documento comprobatório da informação prestada à paciente sobre os riscos e consequências da cirurgia, principalmente,...lhe assiste direito à indenização... Apelação Cível ª Câmara Cível (Julgado em 18/01/11)
19 CONFLITOS DE DIREITOS FUNDAMENTAIS TRANSPARÊNCIA E DEVER DE INFORMAÇÃO COMO PARADIGMAS IMPRESCINDÍVEIS
20 Aproximou-se vagarosamente do indivíduo, surpreendendo-o o tentando pular o muro com seus amados patos
21 Se não, podemos correr este risco... Rui Barbosa, ao chegar em sua casa, ouviu um Rui Barbosa, ao chegar em sua casa, ouviu um barulho esquisito vindo do seu quintal. Chegando lá, constatou que havia um ladrão tentando levar seus patos de criação.
22 E continua o Rui... Batendo nas costas do tal invasor, disse-lhe: Ô bucéfalo, não é pelo valor intrínseco dos bípedes palmíferes e sim pelo ato vil e sorrateiro de galgares as profanas de minha residência. Se fazes isso por necessidade, transijo; mas se é para zombares de minha alta prosopopéia de cidadão digno e honrado, dar-te-ei ei com minha bengala fosfórica no alto de tua sinagoga que reduzir-te-á à quinquagésima potência, a que o vulgo denomina nada."
23 Já o ladrão... -Ô moço, eu levo ou deixo os patos?
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