APOSTILA. DIREITO PREVIDENCIÁRIO Profª. Thaís Cesario

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1 1 APOSTILA DIREITO PREVIDENCIÁRIO Profª. Thaís Cesario Edital 2014 TRF da 4ª Região - Conteúdo Programático Direito Previdenciário: Seguridade social, previdência social, saúde e assistência social: conceituação, princípios e disposições constitucionais. Lei nº /1991: Do financiamento da seguridade social, dos contribuintes, da contribuição do segurado, contribuinte individual e facultativo, do salário de contribuição, da arrecadação e recolhimento das contribuições, da modernização da previdência social. Lei nº 8.213/1991: Do plano de benefícios da previdência social: dos regimes de previdência social. Do regime geral de previdência social: dos beneficiários, dos segurados, dos dependentes, das inscrições. Das espécies de prestações. Dos benefícios: da aposentadoria por invalidez, da aposentadoria por idade, da aposentadoria por tempo de serviço, da aposentadoria especial, do auxílio-doença, do salário família, do salário maternidade, da pensão por morte, do auxílio reclusão, dos pecúlios, do auxílio acidente. Do serviço social, da habilitação e da reabilitação profissional, da contagem recíproca de tempo de serviço. Porto Alegre, junho de 2014

2 2 Sumário 1. SEGURIDADE SOCIAL PREVIDÊNCIA SOCIAL Conceituação Princípios Disposições Constitucionais ASSISTÊNCIA SOCIAL Conceituação Princípios Disposições Constitucionais SAÚDE Conceituação Princípios Disposições Constitucionais DO FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL O Financiamento da Seguridade Social conforme a Constituição Federal Contribuições de Seguridade Social previstas na Constituição Federal O Financiamento da Seguridade Social conforme a Lei n / Da contribuição do Segurado Da contribuição dos segurados empregado, empregado doméstico e trabalhador avulso Da contribuição do segurado, contribuinte individual e facultativo Da contribuição do segurado especial Do salário-de-contribuição Da arrecadação e recolhimento das contribuições Da modernização da Previdência Social Lei n 8.213/1991: DO PLANO DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Dos regimes de Previdência Social Do regime geral de Previdência Social Dos beneficiários Dos segurados Dos segurados obrigatórios Dos segurados facultativos Dos dependentes Da filiação e inscrição Carência Manutenção, Perda e Restabelecimento da Qualidade de Segurado Salário-de-benefício Lei n 8.213/1991: DAS PRESTAÇÕES EM GERAL Dos Benefícios e Serviços Das Espécies de Prestações... 56

3 4.3 DOS BENEFÍCIOS BENEFÍCIOS POR INCAPACIDADE Auxílio-doença Aposentadoria por invalidez Auxílio-acidente APOSENTADORIAS PROGRAMÁVEIS Aposentadoria por idade Aposentadoria por tempo de contribuição Aposentadoria especial PRESTAÇÕES POR CONTINGÊNCIAS FAMILIARES Salário-família Salário-maternidade BENEFÍCIOS DEVIDOS AOS DEPENDENTES Pensão por morte Auxílio-reclusão DOS SERVIÇOS Serviço Social Habilitação e Reabilitação Profissional Acidente do Trabalho e Doença do Trabalho Da Contagem Recíproca de Tempo de Serviço

4 4 DA SEGURIDADE SOCIAL 1- A SEGURIDADE SOCIAL: Conceituação e Organização A Seguridade Social Brasileira, como prevê a Constituição de 1988, no art. 194, caput, compreende um conjunto integrado de ações de iniciativa dos Poderes Públicos e da sociedade, destinadas a assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. Daí então se conclui com facilidade, que a seguridade social é um gênero, do qual são espécies a previdência social, a assistência social e a saúde. Previdência Social Seguridade Social Assistência Social Saúde O termo seguridade foi inventado pelo constituinte de 1988, a partir do termo espanhol seguridad. Por isso em Portugal fala-se em segurança social. Para nosso estudo, seguridade e segurança social são expressões sinônimas. Da mesma forma, é comum chamar-se a previdência social de seguro social, que para nosso estudo, devem também ser compreendidos como sinônimos. Após esta rápida explicação, vamos desvendar cada um dos componentes da seguridade, começando pela previdência social. A competência para legislar sobre Seguridade Social cabe privativamente a União. Contudo, de forma concorrente, caberá aos demais Entes Federados legislar também sobre Previdência Social e a proteção a Saúde. O que parece ser contraditório, justifica-se pela competência privativa da União para legislar sobre o Regime Geral de Previdência Social, sendo que os demais Entes poderão legislar sobre seus regimes próprios de previdência social para seus servidores. A saúde justifica-se pelas ações obrigatórias de todos os Entes em sua materialização, cabendo unicamente à União a normatização genérica sobre o assunto. Todavia, os regimes próprios de Estados, DF e Municípios deverão observar as normas gerais elaboradas pela União (lembre-se: em competência concorrente, cabe a União estabelecer normas gerais!) nas Leis 9717/98 e /04. Art. 22. Compete privativamente à União legislar sobre: (...) XXIII - seguridade social; (...) Art. 24. É competência à União, aos Estados a ao Distrito Federal legislar concorrentemente sobre:

5 5 (...) XII previdência social, proteção e defesa da saúde; Princípios Constitucionais da Seguridade Social O direito previdenciário, como ramo didaticamente autônomo do Direito, possui princípios próprios, os quais norteiam a aplicação e interpretação das regras constitucionais e legais relativas ao sistema protetivo. Alguns princípios são exclusivos da Seguridade Social, o que revela sua autonomia didática, enquanto outros são genéricos, aplicáveis a todos os ramos do Direito, inclusive o securitário. Entre os princípios gerais, merecem destaque os da Igualdade, Legalidade e do Direito Adquirido. A igualdade ou isonomia, na sua acepção material ou geométrica, implica o tratamento igual para os iguais, e desigual para os desiguais, dentro dos limites de suas desigualdades. Não é tratar todos da mesma forma, mas reconhecer as diferenças, atenuando as regras de acordo com a realidade de cada um. Tratar um trabalhador de baixa renda de modo mais favorável que outro de renda elevada não é anti-isonômico, mas sim verdadeiro exemplo de isonomia. A legalidade permeia todo o Estado de Direito, impondo o respeito à lei, não somente pelo particular, mas também pelo Estado. Por isso, somente poderão ser concedidos benefícios previstos em lei, assim como as contribuições sociais exigidas para o custeio da seguridade devem ter amparo expresso na lei. O direito adquirido tem ampla importância, em especial na previdência social. É o direito que adere ao patrimônio jurídico do segurado, uma vez cumpridos TODOS os requisitos legais. Por exemplo, se o segurado preenche todos os requisitos legais à aposentadoria, mas não se aposenta, permanecendo em atividade caso a lei passe a exigir uma idade muito maior para a aposentadoria, este segurado não será atingido, pois já tinha preenchido todos os requisitos da lei anterior. Todavia, se faltasse apenas um dia para o trabalhador preencher os requisitos, e a lei muda, não haverá direito adquirido, mas somente expectativa de direito, que, em geral, acaba sendo o mesmo que nada... Naturalmente, o Legislador, ao mudar as regras previdenciárias, prevê regras de transição, justamente para atender as pessoas com expectativa de direito. Lembre-se que não existe direito adquirido ao regime jurídico, mas somente ao benefício, se cumpridos todos os requisitos. De nada adianta alegar o trabalhador que a regra era aquela quando iniciou suas contribuições, deveria permanecer até o fim. Isso não vale no Direito! Entre os princípios específicos, temos: _Solidariedade o mais importante, impede adoção de um sistema de capitalização pura na previdência social, pois o mais afortunado deve contribuir com mais, tendo em vista a escassez de recursos e contribuições de outros. É este princípio que

6 6 permite uma pessoa ser aposentada por invalidez em seu primeiro dia de trabalho, sem ter qualquer contribuição recolhida para o sistema (art. 3, I, CF/88). _Universalidade de cobertura e Atendimento (art. 194, parágrafo único, I, CF/88) este princípio estabelece que qualquer pessoa pode participar da proteção social patrocinada pelo Estado. Com relação à saúde e assistência social, já foi visto que esta é a regra. Porém, quanto à previdência social, por ser regime contributivo, é, a princípio, restrito aos que exercem atividade remunerada. Mas, para atender ao mandamento constitucional, foi criada a figura do segurado facultativo. _Uniformidade e Equivalência de Prestações Entre as Populações Urbanas e Rurais (art. 194, parágrafo único, II, CF/88)- as prestações securitárias devem ser idênticas para trabalhadores rurais ou urbanos, não sendo lícito a criação de benefícios diferenciados. Até a Carta de 1988 o tratamento dado a estas populações era diferenciado, sendo que em regra, agora seguem a mesma normatização previdenciária, contudo existem exceções postas pela própria Constituição (art. 195, 8º). _Seletividade e Distributividade na Prestação de Benefícios e Serviços (art. 194, parágrafo único, III, CF/88)- algumas prestações serão extensíveis somente a algumas parcelas da população, como, por exemplo, salário-família (seletividade) e os benefícios e serviços devem buscar a otimização da distribuição de renda no país, favorecendo as pessoas e regiões mais pobres (distributividade). A seletividade na concessão do benefício ou serviço se dá em razão de sua essencialidade, por exemplo, o salário-família que somente é pago ao trabalhador de baixa renda. A distributividade opera no plano interpessoal e inter-regional: o primeiro estará vinculado a solidariedade do sistema, onde a contribuição visa a manutenção do sistema protetivo, e o segundo, o plano inter-regional, determina que as regiões mais pobres do país deverão receber mais recursos que as mais ricas. _Irredutibilidade do Valor dos Benefícios (art. 194, parágrafo único, IV, CF/88) - diz respeito a correção do benefício, o qual deve ter seu valor atualizado de acordo com a inflação do período. A atualização é feita no mesmo mês do salário-mínimo (maio), com índice fixado por decreto. Determina, dentro de uma visão estrita, uma prestação negativa do Estado de abster-se de reduzir o benefício concedido, em uma visão ampla seria uma previsão de que o Estado deva corrigir os valores dos benefícios. _Equidade na Forma de Participação no Custeio (art. 194, parágrafo único, V, CF/88) norma dirigida ao legislador, impõe que este crie a contribuição de acordo com as possibilidades de cada um dos contribuintes, empresa e trabalhador. Não implica a aplicação pura e simples da capacidade contributiva, como nos impostos, mas alguma razoabilidade na taxação. Traduz a ideia de cobrar alíquotas e valores mais elevados daqueles que tem maior fonte de rendimentos. _Diversidade da Base de Financiamento (art. 194, parágrafo único, VI, CF/88) a base de financiamento da Seguridade Social deve ser o mais variada possível, de modo

7 7 que oscilações setoriais não venham a comprometer a arrecadação de contribuições. Como veremos, este princípio é seguido à risca, já que existem diversas contribuições sociais. Por causa deste princípio, qualquer proposta de unificação de todas as contribuições sociais em uma única é inconstitucional. _Caráter Democrático e Descentralizado da Administração (art. 194, parágrafo único, VII, CF/88) ALTERADO PELA EC 20/98 visa a participação da sociedade da organização e gerenciamento da seguridade Social, mediante gestão quadripartite, com participação dos trabalhadores, empregadores, APOSENTADOS e do governo. Isto funciona nos órgãos colegiados da seguridade, como o conselho nacional de previdência social, o conselho de recursos da previdência social etc. _Tríplice Forma de Custeio (art. 195, CF/88) seguindo a tradição da CF/34, a atual constituição consagra a forma tríplice de custeio, recaindo sobre o empregador parte do custo do financiamento dos benefícios de seus segurados. Envolve a cotização de trabalhadores, empregadores e Poder Público. _Preexistência do Custeio em Relação ao Benefício ou Serviço (art. 195, 5, CF/88) este princípio visa o equilíbrio atuarial e financeiro do sistema securitário. Este princípio será melhor abordado em aulas futuras. Exercício: 1) A respeito da seguridade social e de seus princípios informativos, assinale a alternativa errada. a) Seguridade social é um conjunto de princípios, normas e instituições destinado a estabelecer um sistema de proteção social aos indivíduos contra contingências que os impeçam de prover as suas necessidades pessoais básicas e de suas famílias, integrado por iniciativa dos poderes públicos e da sociedade, visando assegurar os direitos relativos à saúde, à previdência e à assistência social. b) O princípio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento, que informa a organização da seguridade social, corresponde ao ideal de que todos os residentes no país será garantida igual cobertura diante da mesma contingência ou circunstância, desde que atendidos certos requisitos e observadas determinadas condições, definidos pela legislação previdenciária. c) O princípio da irredutibilidade do valor dos benefícios objetiva preservar o respectivo poder aquisitivo, diante de contingências da economia nacional, sendo certo que o valor reajustado dos benefícios não poderá superar o salário-de-benefício do segurado vigente na data do reajustamento, respeitando-se, todavia, os direitos adquiridos. d) O princípio da preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço admite apenas uma única exceção, identificável nas prestações da assistência social, para cujo acesso não há necessidade de qualquer contribuição por parte do segurado.

8 8 e) O princípio da tríplice forma de custeio estatui a obrigação dos entes públicos, empregados e empregadores para a seguridade social, não exclui a contribuição sobre a receita dos concursos de prognósticos. Gabarito D Comentários: a) CORRETA A questão traz amplo conceito de seguridade social, como dispõe a Constituição, destinando-se a atender todo tipo de demanda social nas áreas previdenciária, assistencial e de saúde. A seguridade social, como perspectiva máxima da atuação estatal na área protetiva, conjuga uma ampla gama de normas e princípios a elas relativos, de modo a orientar a aplicação das regras da seguridade, materializando a determinação constitucional (Art. 194, caput, CRFB/88). b) CORRETA A questão traz restrição indevida. Na verdade, o princípio constitucional da universalidade da cobertura e do atendimento (Art. 194, parágrafo único, I, CRFB/88) atende a qualquer pessoa em território nacional, como, por exemplo, um turista que venha a necessitar de atendimento médico. Provavelmente, a Banca deu entendimento restrito ao Princípio, imaginando-o no âmbito da previdência social, quando tem sua aplicação, em regra, restrita aos brasileiros e estrangeiros residentes no país. De qualquer forma, ainda que incompleta, a questão não é errada, de modo que o gabarito permaneceu como correta. c) CORRETA Sem dúvida, o princípio da irredutibilidade (Art. 194, parágrafo único, V, CRFB/88) visa a manutenção do poder de compra do benefício, de modo a evitar sua corrosão por perdas inflacionárias, por exemplo. Como o salário-de-benefício - SB é a base de cálculo para a obtenção do valor da prestação previdenciária a ser paga, e como, em regra, este valor não poderá superar 100% do SB, por uma questão mais lógica do que jurídica, a correção do benefício não teria como superar a base do benefício corrigida pelo mesmo índice. A ressalva aos direitos adquiridos é válida no sentido de excluir da afirmativa segurados que, em virtude de dispositivos legais já revogados, gozavam de privilégios na correção do benefício que poderiam gerar prestação superior a 100% do SB. d) ERRADO O princípio da preexistência do custeio em relação ao benefício ou serviço (Art. 195, 5, CRFB/88) não comporta qualquer exceção. Na verdade, todas as ações da seguridade social, incluindo aí as assistenciais, devem atender a este Princípio. O que gera alguma confusão, no estudo do benefício de natureza assistencial, é a ausência de contribuição do beneficiário direto, isto é, daquele que irá gozar do benefício, que é o necessitado. Ou seja, apesar de inexistir contribuição daquele que irá obter a prestação, isto não significa que não há custeio respectivo: este é feito a partir das demais contribuições sociais, arrecadadas de toda a sociedade. É a aplicação evidente do Princípio da Solidariedade. Desta forma, mesmo benefícios de natureza assistencial, caso sofram majoração, sejam estendidos ou criados, deverão, necessariamente, prever a fonte de custeio respectiva. e) CORRETA A fonte de tríplice de custeio é adotada pela atual Constituição. A contribuição social sobre a receita de concursos de prognósticos (Art. 195, III, CRFB/88) é simplesmente uma exação a

9 9 mais criada pelo constituinte, de modo a trazer mais recursos à seguridade social, arrecadada da sociedade. 1.1 A PREVIDÊNCIA SOCIAL A previdência social, em um conceito simples, é uma espécie de seguro social, denominado social em razão de atender a sociedade contra os riscos sociais. Os riscos sociais são os infortúnios que qualquer pessoa está sujeita ao longo de sua vida, como doenças, acidentes, invalidez, velhice etc. A ideia é simples: a pessoa contribui à previdência, e em razão dos recolhimentos feitos, passa a ter proteção contra estes riscos. É uma ideia muito similar ao seguro tradicional, como de um veículo, em que o proprietário paga certo valor à seguradora para ser indenizado em caso de sinistro. É obvio que a previdência social é muito mais complexa que um mero seguro de carro, mas a comparação é útil para sua compreensão, em especial para a visualização de que a previdência social é sistema protetivo e necessariamente contributivo! Isto é, para que uma pessoa venha a se aposentar, não basta ter a idade avançada, é preciso também comprovar um certo número de recolhimentos. Esta característica é normalmente ignorada pela maioria da população, sendo por isso que muitas pessoas não obtêm o benefício almejado. É comum vermos um idoso que vai à previdência social solicitar uma aposentadoria e tem a mesma negada. Mas que injustiça! Costuma-se dizer. Todavia, em muitos casos, o idoso requerente nunca contribuiu ao sistema e, portanto, não faz jus realmente ao benefício previdenciário (poderá, como veremos, pedir um benefício assistencial). Além desta natureza contributiva, a previdência social básica tem outra característica: é obrigatória (compulsória)! A maioria das pessoas, mesmo tendo conhecimento do caráter contributivo da previdência, e mesmo sabendo de sua importância para o futuro, tenderia a deixar de lado o recolhimento previdenciário, gastando seu dinheiro em outras coisas, mais prioritárias, como casa própria, carro, viagens etc. A previdência sempre ficaria para segundo plano... Por isso o sistema é obrigatório. Qualquer pessoa que venha a iniciar uma atividade remunerada de natureza lícita estará vinculada, automaticamente, a algum regime previdenciário. Esta pessoa pode não querer isto, até mesmo não saber, mais ainda assim terá de recolher suas contribuições. Em razão desta obrigatoriedade de ingresso (que traz a obrigatoriedade de contribuição) é que a contribuição social é usualmente definida como tributo. Mas então, o que é a previdência social? É um seguro social coletivo, contributivo e em regra compulsório contra os riscos sociais, infortúnios da vida, como doença, velhice, acidentes etc.

10 10 Princípios da Previdência Social A Previdência Social rege-se pelos seguintes princípios e objetivos: a) universalidade de participação nos planos previdenciários; b) uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais; c) seletividade e distributividade na prestação dos benefícios; d) cálculo dos benefícios considerando-se os salários-de-contribuição corrigidos monetariamente; e) irredutibilidade do valor dos benefícios de forma a preservar-lhes o poder aquisitivo; f) valor da renda mensal dos benefícios substitutos do salário-de-contribuição ou do rendimento do trabalho do segurado não inferior ao do salário mínimo; g) previdência complementar facultativa, custeada por contribuição adicional; h) caráter democrático e descentralizado da gestão administrativa, com a participação do governo e da comunidade, em especial de trabalhadores em atividade, empregadores e aposentados. Disposições Constitucionais da Previdência Social e Regras Específicas sobre Benefícios A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados os critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a: (Art. 201 da CF/88): a) cobertura dos eventos de doença, invalidez, morte e idade avançada b) proteção à maternidade, especialmente à gestante c) proteção ao trabalhador em situação de desemprego involuntário; d) salário-família e auxílio-reclusão para os dependentes dos segurados de baixa renda; e) pensão por morte do segurado, homem ou mulher, ao cônjuge ou companheiro e dependentes. É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime geral de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física e quando se tratar de segurados portadores de deficiência, nos termos definidos em lei complementar. Nenhum benefício que substitua o salário de contribuição ou o rendimento do trabalho do segurado terá valor mensal inferior ao salário mínimo. Todos os salários de contribuição considerados para o cálculo de benefício serão devidamente atualizados, na forma da lei É assegurado o reajustamento dos benefícios para preservar-lhes, em caráter permanente, o valor real, conforme critérios definidos em lei.

11 11 É vedada a filiação ao regime geral de previdência social, na qualidade de segurado facultativo, de pessoa participante de regime próprio de previdência. A gratificação natalina dos aposentados e pensionistas terá por base o valor dos proventos do mês de dezembro de cada ano. É assegurada aposentadoria no regime geral de previdência social, nos termos da lei, obedecidas as seguintes condições: a) trinta e cinco anos de contribuição, se homem, e trinta anos de contribuição, se mulher; b) sessenta e cinco anos de idade, se homem, e sessenta anos de idade, se mulher, reduzido em cinco anos o limite para os trabalhadores rurais de ambos os sexos e para os que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, nestes incluídos o produtor rural, o garimpeiro e o pescador artesanal. Os requisitos a que se refere a alínea a do parágrafo anterior serão reduzidos em cinco anos, para o professor que comprove exclusivamente tempo de efetivo exercício das funções de magistério na educação infantil e no ensino fundamental e médio. Para efeito de aposentadoria, é assegurada a contagem recíproca do tempo de contribuição na administração pública e na atividade privada, rural e urbana, hipótese em que os diversos regimes de previdência social se compensarão financeiramente, segundo critérios estabelecidos em lei. Os ganhos habituais do empregado, a qualquer título, serão incorporados ao salário para efeito de contribuição previdenciária e consequente repercussão em benefícios, nos casos e na forma da lei. A lei que disporá sobre sistema especial de inclusão previdenciária para atender a trabalhadores de baixa renda e àqueles sem renda própria que se dediquem exclusivamente ao trabalho doméstico no âmbito de sua residência, desde que pertencentes a famílias de baixa renda, garantindo-lhes acesso a benefícios de valor igual a um salário-mínimo. O sistema especial de inclusão previdenciária de que trata o parágrafo anterior terá alíquotas e carências inferiores às vigentes para os demais segurados do regime geral de previdência social. 1.2 A ASSISTÊNCIA SOCIAL Ao contrário da previdência social, a assistência social é segmento protetivo não contributivo. Basta ao indivíduo comprovar sua condição de necessitado (art. 203, CF/88). Quando dizemos que a assistência é não contributiva, deve-se tomar cuidado! O que queremos dizer é que o beneficiário direto, aquele que irá pedir o benefício assistencial, não precisa comprovar qualquer tipo de recolhimento, para o INSS. Mas é

12 12 evidente que existem fontes de custeio para a manutenção da assistência social, que são oriundas das contribuições sociais, arrecadadas de toda a sociedade. Dentre as diversas ações da assistência social, uma se destaca com maior importância. Trata-se do benefício de prestação continuada BPC, que é pago ao idoso ou deficiente desde que tenham renda familiar per capita inferior a ¼ do salário mínimo (requisitos cumulativos). De fato, como se pode perceber, os requisitos são bastante rigorosos... O idoso, para efeitos do BPC, é somente o maior de 65 anos, apesar da regra geral do Estatuto do Idoso ser de 60 anos. Vejamos alguns exemplos: um jovem de 30 anos está desempregado e mora sozinho. Sua renda familiar é certamente inferior a ¼ do salário mínimo, na verdade é zero, mas não terá direito ao BPC, pois não é idoso nem deficiente. Imagine agora um idoso de 70 anos que mora junto com outros 2 idosos, sendo que somente um deles tem uma aposentadoria de 1 salário mínimo, que é utilizada no sustento dos três. Serão necessitados? Para efeitos do BPC, não, pois a renda per capita não é inferior a ¼ do salário mínimo. Apesar deste requisito ser bastante rigoroso, é constitucional, como decidiu o STF, pois a eventual ampliação deste benefício assistencial requer fonte de custeio adicional, que não existe. Todavia, em diversos casos concretos, o STJ e demais tribunais têm concedido o BPC a outras pessoas que não atendem os requisitos da LOAS (Lei Orgânica de Assistência Social, Lei n /93), mas comprovam a situação de miserabilidade por outros meios, obtendo então o BPC a partir do princípio constitucional da dignidade da pessoa humana, que garante, por si só, alguma proteção aos mais necessitados. Por isso, se alguém pergunta quanto à constitucionalidade dos requisitos legais, devemos dizer que são válidos. Por outro lado, se alguém questiona sobre a possibilidade de extensão judicial (nunca administrativa) do BPC em casos de evidente atentado ao mínimo existencial da pessoa, devemos responder que é possível. Princípios da Assistência Social A Assistência Social rege-se pelos seguintes princípios (art. 4 da Lei n /93): I - supremacia do atendimento às necessidades sociais sobre as exigências de rentabilidade econômica; II - universalização dos direitos sociais, a fim de tornar o destinatário da ação assistencial alcançável pelas demais políticas públicas; III - respeito à dignidade do cidadão, à sua autonomia e ao seu direito a benefícios e serviços de qualidade, bem como à convivência familiar e comunitária, vedando-se qualquer comprovação vexatória de necessidade;

13 13 IV - igualdade de direitos no acesso ao atendimento, sem discriminação de qualquer natureza, garantindo-se equivalência às populações urbanas e rurais; V - divulgação ampla dos benefícios, serviços, programas e projetos assistenciais, bem como dos recursos oferecidos pelo Poder Público e dos critérios para sua concessão. Disposições Constitucionais da Assistência Social A assistência social será prestada a quem dela necessitar, independentemente de contribuição à seguridade social, e tem por objetivos: a) a proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; b) o amparo às crianças e adolescentes carentes; c) a promoção da integração ao mercado de trabalho; d) a habilitação e reabilitação das pessoas portadoras de deficiência e a promoção de sua integração à vida comunitária; e) a garantia de um salário mínimo de benefício mensal à pessoa portadora de deficiência e ao idoso que comprovem não possuir meios de prover à própria manutenção ou de tê-la provida por sua família, conforme dispuser a lei. As ações governamentais na área da assistência social serão realizadas com recursos do orçamento da seguridade social, previstos no art. 195, além de outras fontes, e organizadas com base nas seguintes diretrizes: a) descentralização político-administrativa, cabendo a coordenação e as normas gerais à esfera federal e a coordenação e a execução dos respectivos programas às esferas estadual e municipal, bem como a entidades beneficentes e de assistência social; b) participação da população, por meio de organizações representativas, na formulação das políticas e no controle das ações em todos os níveis. É facultado aos Estados e ao Distrito Federal vincular a programa de apoio à inclusão e promoção social até cinco décimos por cento de sua receita tributária líquida, vedada a aplicação desses recursos no pagamento de: a) despesas com pessoal e encargos sociais; b) serviço da dívida; c) qualquer outra despesa corrente não vinculada diretamente aos investimentos ou ações apoiados. 1.3 SAÚDE A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante políticas sociais e econômicas que visem à redução do risco de doença e de outros agravos e ao acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção e recuperação. (Art. 196 da CF/88)

14 14 Assim como a assistência social, a saúde é segmento da seguridade social que não exige contribuição, ou seja, qualquer um, a qualquer momento, pode se dirigir à rede hospitalar pública e requerer atendimento. A saúde é direito de todos e dever do Estado (art. 196 da Constituição). A saúde além de não-contributiva (mantida pelas contribuições sociais arrecadadas da sociedade), não tem limitação de clientela. Qualquer um, do mais pobre ao mais rico pode se dirigir ao hospital público e obter atendimento. Como se pode perceber sem maior esforço, a saúde não tem qualquer ligação com a previdência social. Apesar das pessoas em geral ligarem o INSS e a previdência social ao atendimento médico, isto é totalmente equivocado na atualidade. O INSS não tem qualquer vínculo com hospitais ou casas de saúde, sendo somente a autarquia gestora da previdência social. Esta confusão justifica-se em parte pelo passado da proteção social brasileira. Até a Constituição de 1988, a saúde não era direito universal, sendo que o direito à assistência médica somente era concedido a quem pagasse previdência, pois havia um recolhimento embutido também para a saúde. Princípios da Saúde As ações e serviços públicos de saúde e os serviços privados contratados ou conveniados que integram o Sistema Único de Saúde (SUS), são desenvolvidos de acordo com as diretrizes previstas no art. 198 da Constituição Federal, obedecendo ainda aos seguintes princípios (art. 7º da Lei 8.080/90): I - universalidade de acesso aos serviços de saúde em todos os níveis de assistência; II - integralidade de assistência, entendida como conjunto articulado e contínuo das ações e serviços preventivos e curativos, individuais e coletivos, exigidos para cada caso em todos os níveis de complexidade do sistema; III - preservação da autonomia das pessoas na defesa de sua integridade física e moral; IV - igualdade da assistência à saúde, sem preconceitos ou privilégios de qualquer espécie; V - direito à informação, às pessoas assistidas, sobre sua saúde; VI - divulgação de informações quanto ao potencial dos serviços de saúde e a sua utilização pelo usuário; VII - utilização da epidemiologia para o estabelecimento de prioridades, a alocação de recursos e a orientação programática; VIII - participação da comunidade; IX - descentralização político-administrativa, com direção única em cada esfera de governo: a) ênfase na descentralização dos serviços para os municípios; b) regionalização e hierarquização da rede de serviços de saúde; X - integração em nível executivo das ações de saúde, meio ambiente e saneamento básico;

15 15 XI - conjugação dos recursos financeiros, tecnológicos, materiais e humanos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios na prestação de serviços de assistência à saúde da população; XII - capacidade de resolução dos serviços em todos os níveis de assistência; e XIII - organização dos serviços públicos de modo a evitar duplicidade de meios para fins idênticos. Disposições Constitucionais da Saúde São de relevância pública as ações e serviços de saúde, cabendo ao Poder Público dispor, nos termos da lei, sobre sua regulamentação, fiscalização e controle, devendo sua execução ser feita diretamente ou através de terceiros e, também, por pessoa física ou jurídica de direito privado. (Art. 197 da CF/88) As ações e os serviços públicos de saúde integram uma rede regionalizada e hierarquizada e constituem um sistema único, organizado de acordo com os seguintes objetivos: a) descentralização, com direção única em cada esfera de governo; b) atendimento integral, com prioridade para as atividades preventivas, sem prejuízo dos serviços assistenciais; c) participação da comunidade. O sistema único de saúde - SUS será financiado, nos termos do art. 195 da CF/88, com recursos do orçamento da seguridade social, da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios, além de outras fontes. A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios aplicarão, anualmente, em ações e serviços públicos de saúde recursos mínimos derivados da aplicação de percentuais calculados sobre: a) no caso da União, na forma definida nos termos da lei complementar tratado no próximo parágrafo; b) no caso dos Estados e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 155 e dos recursos de que tratam os arts. 157 e 159, inciso I, alínea a, e inciso II, da CF/88, deduzidas as parcelas que forem transferidas aos respectivos Municípios; c) no caso dos Municípios e do Distrito Federal, o produto da arrecadação dos impostos a que se refere o art. 156 e dos recursos de que tratam os arts. 158 e 159, inciso I, alínea b e 3º da CF/88. Lei complementar, que será reavaliada pelo menos a cada cinco anos, estabelecerá: a) os percentuais no parágrafo anterior b) os critérios de rateio dos recursos da União vinculados à saúde destinados aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, e dos Estados destinados a seus respectivos Municípios, objetivando a progressiva redução das disparidades regionais; c) as normas de fiscalização, avaliação e controle das despesas com saúde nas esferas federal, estadual, distrital e municipal;

16 16 d) as normas de cálculo do montante a ser aplicado pela União. Os gestores locais do sistema único de saúde poderão admitir agentes comunitários de saúde e agentes de combate às endemias por meio de processo seletivo público, de acordo com a natureza e complexidade de suas atribuições e requisitos específicos para sua atuação. Lei federal disporá sobre o regime jurídico, o piso salarial profissional nacional, as diretrizes para os Planos de Carreira e a regulamentação das atividades de agente comunitário de saúde e agente de combate às endemias, competindo à União, nos termos da lei, prestar assistência financeira complementar aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios, para o cumprimento do referido piso salarial. Além das hipóteses previstas no 1º do art. 41 e no 4º do art. 169 da Constituição Federal, o servidor que exerça funções equivalentes às de agente comunitário de saúde ou de agente de combate às endemias poderá perder o cargo em caso de descumprimento dos requisitos específicos, fixados em lei, para o seu exercício. A assistência à saúde é livre à iniciativa privada. As instituições privadas poderão participar de forma complementar do sistema único de saúde, segundo diretrizes deste, mediante contrato de direito público ou convênio, tendo preferência as entidades filantrópicas e as sem fins lucrativos. É vedada a destinação de recursos públicos para auxílios ou subvenções às instituições privadas com fins lucrativos. É vedada a participação direta ou indireta de empresas ou capitais estrangeiros na assistência à saúde no País, salvo nos casos previstos em lei. A lei disporá sobre as condições e os requisitos que facilitem a remoção de órgãos, tecidos e substâncias humanas para fins de transplante, pesquisa e tratamento, bem como a coleta, processamento e transfusão de sangue e seus derivados, sendo vedado todo tipo de comercialização. Ao sistema único de saúde compete, além de outras atribuições, nos termos da lei: a) controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde e participar da produção de medicamentos, equipamentos, imunobiológicos, hemoderivados e outros insumos; b) executar as ações de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como as de saúde do trabalhador; c) ordenar a formação de recursos humanos na área de saúde; d) participar da formulação da política e da execução das ações de saneamento básico; e) incrementar em sua área de atuação o desenvolvimento científico e tecnológico; f) fiscalizar e inspecionar alimentos, compreendido o controle de seu teor nutricional, bem como bebidas e águas para consumo humano; g) participar do controle e fiscalização da produção, transporte, guarda e utilização de substâncias e produtos psicoativos, tóxicos e radioativos;

17 17 h) colaborar na proteção do meio ambiente, nele compreendido o do trabalho. FINANCIAMENTO DA SEGURIDADE SOCIAL Financiamento da Seguridade Social conforme a Constituição Federal O art. 195 da Constituição Federal dispõe que a Seguridade Social será financiada por toda a sociedade, de forma direta e indireta, nos termos da lei, mediante recursos provenientes dos orçamentos da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. Este sistema de financiamento, portanto, é difuso, abrange toda a sociedade. Quando, por exemplo, uma empresa aufere lucro em razão de sua atividade econômica, estará, compulsoriamente, contribuindo para o sistema através do pagamento da CSLL (Contribuição Social sobre o Lucro Líquido), cuja destinação é o orçamento da Seguridade Social. Há dois modelos básicos de financiamento da Seguridade; no primeiro o custeio é suportado apenas pelo repasse de recursos orçamentários; no outro, através de contribuições pagas pelos participantes. O custeio da Seguridade brasileira é misto, pois abrange as formas: indireta e direta. A forma indireta refere-se ao repasse de recursos orçamentários. A forma direta diz respeito ao pagamento de contribuições sociais. Forma Indireta de Financiamento da Seguridade Social Os recursos dos orçamentos fiscais da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios são considerados a forma indireta de financiamento, pois é a sociedade quem suporta, de forma oblíqua, esse custeio. Os recursos orçamentários são recursos da sociedade. As receitas dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios destinadas à Seguridade Social constarão dos respectivos orçamentos, não integrando o orçamento da União. A proposta de orçamento da Seguridade Social será elaborada de forma integrada pelos órgãos responsáveis pela saúde, previdência social e assistência social, tendo em vista as metas e prioridades estabelecidas na lei de diretrizes orçamentárias, assegurada a cada área a gestão de seus recursos. A União é responsável pela cobertura de eventuais insuficiências financeiras do Sistema, quando decorrentes do pagamento de benefícios de prestação continuada (aposentadorias, pensões e etc.) da Previdência Social, na forma da lei orçamentária anual, conforme prescreve o parágrafo único do art. 16 da Lei n /91. Forma Direta de Financiamento da Seguridade Social A outra forma de financiamento, a direta, é aquela realizada por meio do pagamento de contribuições sociais, as denominadas contribuições de Seguridade Social.

18 18 Competência A Constituição Federal confere à União a competência para criação de contribuições para o custeio da Seguridade Social. Tal atribuição decorre da conjugação de seus arts. 149 e 195. O art. 149 estabelece a possibilidade de criação de três tipos de contribuições: sociais, de intervenção do domínio econômico (CIDE), e de interesse de categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas. O art. 195 estipula as contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social. Portanto, existem dois tipos de contribuições sociais: as contribuições sociais gerais, baseadas unicamente no art. 149 da CF/88, e as contribuições sociais destinadas ao custeio da Seguridade Social, previstas o art. 195 da CF/88 Cumpre ressaltar que a competência da União não é absoluta, uma vez que Estados, Distrito Federal e Municípios podem instituir contribuições sociais, cobradas de seus servidores, para o custeio, em benefício destes, de sistema de previdência e assistência social. Natureza Jurídica das Contribuições de Seguridade Social Na verdade, a contribuição tem natureza tributária, pois é uma prestação pecuniária, exigida em moeda ou valor que possa exprimir-se. É compulsória, pois independe da vontade da pessoa de contribuir. Tem previsão em lei. Não se constitui em sanção de ato ilícito e é cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada (lançamento). A contribuição está enquadrada no art. 149 da CF/88, na parte final, quando faz referência à contribuição prevista no 6 do art. 195 da CF/88. Trata-se, portanto, de tributo, na modalidade contribuição social. Contribuições de Seguridade Social previstas na Constituição Federal As contribuições de Seguridade Social estão previstas nos arts. 195 e 239 da CF/88. Contribuições do art. 195 da CF/88 O art. 195 da CF/88 prescreve que a Seguridade Social será financiada pelas seguintes contribuições sociais: 1. Do empregador, da empresa e da entidade a ela equiparada na forma da lei, incidentes sobre: a) a folha de salários e demais rendimentos do trabalho pagos ou creditados, a qualquer título, à pessoa física que lhe preste serviço, mesmo sem vínculo empregatício; b) a receita ou o faturamento; - A contribuição sobre a receita ou o faturamento é a COFINS Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social. A hipótese de incidência da COFINS consiste na

19 19 realização, pela empresa ou entidade a ela equiparada, de operações que resultem no ingresso de receitas de qualquer natureza. A base de cálculo é o faturamento mensal, ou seja, o tal das receitas auferidas pela pessoa jurídica, independentemente de sua denominação ou classificação contábil. c) o lucro; - A Contribuição Social sobre o Lucro Líquido CSLL é em sua estrutura normativa tributo idêntico ao imposto de renda da pessoa jurídica. A base de cálculo é o valor do resultado do exercício (lucro contábil) antes da provisão para o imposto de renda, reajustado pelas adições, exclusões e deduções previstas em lei. Essas contribuições sociais poderão ter alíquotas ou bases de cálculo diferenciadas, em razão da atividade econômica, da utilização intensiva de mão-de-obra, do porte da empresa ou da condição estrutural do mercado de trabalho. (art. 195, 9 da CF/88). 2. Do trabalhador e dos demais segurados da previdência social Os trabalhadores e demais segurados do Regime Geral de Previdência Social RGPS contribuem diretamente para o custeio da Seguridade Social. A parte final desse inciso do art. 195 da CF/88, com redação dada pela EC n. 20/98, introduz a regra de imunidade das aposentadorias e pensões pagas pelo RGPS. Aproveitamos para ressaltar que essa proibição de instituição de contribuições sobre esses proventos é de natureza objetiva, não alcançando as remunerações recebidas por aposentados que continuam a trabalhar, desenvolvendo atividade vinculada ao RGPS. Por exemplo, aposentado que continua trabalhando como empregado recebe sua aposentadoria sem descontos, mas continua pagando contribuição sobre seu salário como empregado. 3. Sobre a receita de concursos de prognósticos Esse dispositivo constitucional está regulamentado pelo art. 26 da Lei n /91, que conceitua concurso de prognóstico como todos os jogos autorizados pelo Poder Público, como concursos de sorteios de números, loterias, apostas, inclusive as realizadas em reuniões hípicas, nos âmbitos federal, estadual, do Distrito Federal e municipal. Ressaltando-se que é a renda líquida desses concursos que será destinada à Seguridade Social. 4. Do importador de bens ou serviços do exterior, ou de quem a lei a ele equiparar. É a contribuição para os Programas de Integração Social e de Formação do Patrimônio do Servidor Público incidente na Importação de Produtos Estrangeiros ou Serviços (PIS/PASEP - Importação) e a Contribuição Social para o Financiamento da Seguridade Social devida pelo Importador de Bens Estrangeiros ou Serviços do Exterior (COFINS - Importação). A hipótese de incidência dessas contribuições será: I a entrada de bens estrangeiros no território nacional; ou II o pagamento, o crédito, a entrega, o emprego ou

20 20 a remessa de valores a residentes ou domiciliados no exterior como contraprestação por serviço prestado. (Lei n /2004, art. 3 ). * A lei definirá os setores de atividade econômica para os quais as contribuições incidentes na forma dos itens, 1. b; e 4, apresentados acima serão não-cumulativas. Isso aplica-se inclusive na hipótese de substituição gradual, total ou parcial, da contribuição incidente na forma do item 1. a, pela incidente sobre a receita ou o faturamento, de forma a desonerar a folha de pagamentos e estimular a contratação formal. Contribuições do art. 239 da CF/88 - PIS/PASEP O art. 239 da CF/88 criou outra contribuição de Seguridade Social ao direcionar a arrecadação do PIS Programa de Integração Social e do PASEP Programa de Formação do Patrimônio do Serviço Público para custeio do seguro-desemprego e do abono anual para trabalhadores que recebem até dois salários mínimos. Disposições Gerais Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. (art. 195, 5 da CF/88). A pessoa jurídica em débito com o sistema da Seguridade Social, como estabelecido em lei, não poderá contratar com o Poder Público nem dele receber benefícios ou incentivos fiscais ou creditícios. (art. 195, 3 da CF/88). A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social. (art. 195, 4 da CF/88). As contribuições sociais de que trata este artigo só poderão ser exigidas após decorridos noventa dias da data da publicação da lei que as houver instituído ou modificado; sem a aplicação do disposto no art. 150, III, "b" (que dispõe ser vedado cobrar tributos no mesmo exercício financeiro em que haja sido publicada a lei que as instituiu ou aumentou). (art. 195, 6 da CF/88). São isentas de contribuição para a Seguridade Social as entidades beneficentes de assistência social que atendam às exigências estabelecidas em lei. (art. 195, 7º da CF/88). A lei definirá os critérios de transferência de recursos para o sistema único de saúde e ações de assistência social da União para os Estados, o Distrito Federal e os Municípios, e dos Estados para os Municípios, observada a respectiva contrapartida de recursos. (art. 195, 10º da CF/88).

21 21 Segurado Especial: contribuição diferenciada O produtor, o parceiro, o meeiro e o arrendatário rurais e o pescador artesanal, bem como os respectivos cônjuges, que exerçam suas atividades em regime de economia familiar, sem empregados permanentes, contribuirão para a Seguridade Social mediante a aplicação de uma alíquota sobre o resultado da comercialização da produção e farão jus aos benefícios nos termos da lei. (art. 195, 8º da CF/88). Remissão e Anistia O 11 do art. 195 preceitua que é vedada a concessão de remissão ou anistia das contribuições sociais de que tratam os incisos I, a, e II deste artigo, para débitos em montante superior ao fixado em lei complementar. Portanto é vedada a remissão ou anistia das contribuições previdenciárias, ou seja, aquelas do empregador, empresa ou entidade equiparada, incidente sobre folha de salários e demais rendimentos e dos trabalhadores. Com relação às demais contribuições de Seguridade Social, bem como aos valores abaixo do patamar a ser fixado, não são alcançadas pela limitação constitucional. Remissão é forma de extinção do crédito tributário (art. 156, IV, do CTN), correspondente ao perdão de créditos já constituídos, ou seja, já lançados. Anistia, conforme o art. 175, II, do CTN, é forma de exclusão do crédito tributário e se refere às penalidades decorrentes do descumprimento da legislação tributária. O Financiamento da Seguridade Social conforme a Lei 8.212/91 Neste momento, vamos estudar a legislação infraconstitucional, que trata das formas de financiamento do sistema de proteção social, cujas regras jurídicas dão eficácia plena às disposições constitucionais já comentadas. Ao abordarmos a relação jurídica de custeio, a qual tem natureza tributária, uma vez que o seu objeto é o pagamento de tributo, passamos a analisar os sujeitos: O sujeito ativo (que é aquele que detém aptidão para exigir o pagamento do tributo devido) é a Secretaria da Receita Federal do Brasil (órgão da administração direta, vinculada ao Ministério da Fazenda, que passou a acumular toda a competência administrativa em matéria de tributos federais como arrecadar e fiscalizar as contribuições destinadas à Seguridade Social, após a edição da Lei n /2007). O sujeito passivo, por sua vez, é a pessoa indicada por lei como responsável pelo pagamento da contribuição devida. É aquele de quem se pode exigir o cumprimento do objeto desse vínculo jurídico, que se resume no comportamento de pagar à Previdência o tributo devido (obrigação previdenciária principal) ou na prática ou omissão de atos no interesse de sua arrecadação ou fiscalização (obrigação previdenciária acessória). São sujeitos passivos da relação de custeio, ou seja, devem pagar contribuições sociais destinadas à Seguridade Social: a) as empresas, cujas contribuições são incidentes sobre a remuneração paga ou creditada aos segurados a seu serviço;

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