DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA

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1 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO ANO XXXVI - Nº SÃO LUÍS, QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE EDIÇÃO DE HOJE: 28 PÁGINAS 124.ª SESSÃO ORDINÁRIA DA 2.ª SESSÃO LEGISLATIVA DA 16.ª LEGISLATURA RELAÇÃO DE ORADORES ORDEM DO DIA...04 PAUTA...05 SESSÃO ORDINÁRIA...06 SUMÁRIO PROJETO DE LEI...06 REQUERIMENTO...10 INDICAÇÃO...16 RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA...27 MENSAGEM...06 PARECER...28 MESA DIRETORA Deputado João Evangelista (PSDB) Presidente 1. Vice-Presidente: Deputado Pavão Filho (PDT) 1. Secretário: Deputado César Pires (DEM) 2. Vice-Presidente: Deputado Jura Filho (PMDB) 2. Secretário: Deputado Antônio Bacelar (PDT) 3. Vice-Presidente: Deputado Carlos Filho (PV) 3. Secretário: Deputado Nonato Aragão (PSL) 4. Vice-Presidente: Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 4. Secretário: Deputada Fátima Vieira (PP) BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP PSDB - PDT - PSB - PT - PT do B - PTC - PSC - PSL - PRTB - PMN - PPS 1. Deputado Afonso Manoel (PSB) 2. Deputado Alberto Franco (PSDB) 3. Deputado Antônio Bacelar (PDT) 4. Deputado Arnaldo Melo (PSDB) 5. Deputado Camilo Figueiredo (PDT) 6. Deputado Carlos Braide (PDT) 7. Deputada Cleide Coutinho (PSDB) 8. Deputado Edivaldo Holanda (PTC) 9. Deputada Eliziane Gama (PPS) 10. Deputada Graciete Lisboa (PSDB) 11. Deputada Graça Paz (PDT) 12. Deputada Helena Barros Heluy (PT) 13. Deputado João Evangelista (PSDB) 14. Deputado José Lima (PSB) Líder Deputado Marcelo Tavares 1. Deputado Antônio Pereira (DEM) 2. Deputado Carlos Alberto Milhomem (DEM) 3. Deputado Carlos Filho (PV) 4. Deputado César Pires (DEM) 5. Deputada Fátima Vieira (PP) 6. Deputado Francisco Gomes (DEM) 7. Deputado Fufuca (PMDB) 8. Deputado Hélio Soares (PP) 9. Deputado João Batista (PP) Líder Deputado Ricardo Murad Líder Deputado Edivaldo Holanda BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO DEM - PMDB - PP - PV - PTB LIDERANÇA DO GOVERNO 15. Deputado Marcelo Tavares (PSB) 16. Deputado Marcos Caldas (PT do B) 17. Deputado Mauro Jorge (PMN) 18. Deputado Nonato Aragão (PSL) 19. Deputado Pavão Filho (PDT) 20. Deputado Paulo Neto (PSB) 21. Deputado Penaldon Jorge (PSC) 22. Deputado Rigo Teles (PSDB) 23. Deputado Rubens Pereira Júnior (PRTB) 24. Deputado Soliney Silva (PSDB) 25. Deputado Stênio Resende (PSDB) 26. Deputado Valdinar Barros (PT) Vice-Líderes Deputado Rigo Teles Deputado Rubens Pereira Júnior Deputado Marcos Caldas 10. Deputado Joaquim Nagib Haickel (PMDB) 11. Deputado Jura Filho (PMDB) 12. Deputada Maura Jorge (DEM) 13. Deputado Max Barros (DEM) 14. Deputado Raimundo Cutrim (DEM) 15. Deputado Ricardo Murad (PMDB) 16. Deputado Victor Mendes (PV) Vice-Líderes Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes Deputado Victor Mendes Vice-Líderes Deputado Afonso Manoel Deputado Arnaldo Melo Deputado Valdinar Barros LICENCIADO Deputado Domingos Paz (Sec. de Estado)

2 2 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 I - Comissão de Constituição, Justiça e Redação Final Deputado Edivaldo Holanda - PRESIDENTE Deputado Camilo Figueiredo Deputado Arnaldo Melo - VICE-PRESIDENTE Deputado Penaldon Jorge Deputada Helena Barros Heluy Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Antonio Pereira Deputado Victor Mendes Deputado Joaquim Nagib Haickel II - Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização Deputado Rigo Teles - PRESIDENTE Deputado Pedro Veloso Deputado José Lima Deputado Arnaldo Melo Deputado Raimundo Cutrim Deputado Victor Mendes III - Comissão de Política Agrária, Produção e Desenvolvimento Sustentável Deputado Edivaldo Holanda Deputado Hélio Soares Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Hélio Soares - PRESIDENTE Deputado Pedro Veloso Deputado Francisco Gomes - VICE-PRESIDENTE Deputado Mauro Jorge Deputado Paulo Neto Deputado Rigo Teles Deputado José Lima Deputado Raimundo Cutrim Deputado Valdinar Barros Deputado Max Barros IV - Comissão de Educação, Ciência, Tecnologia, Cultura e Desporto Deputada Maura Jorge - PRESIDENTE Deputado Fufuca Dantas - VICE-PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama Deputado Paulo Neto Deputado Alberto Franco Deputado Valdinar Barros Deputado Afonso Manoel Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Francisco Gomes V - Comissão de Relações do Trabalho e Administração Pública Deputado Alberto Franco - PRESIDENTE Deputado Penaldon Jorge Deputado Valdinar Barros - VICE-PRESIDENTE Deputado Marcos Caldas Deputado Mauro Jorge Deputado Pedro Veloso Deputado Victor Mendes Deputado Fufuca Dantas Deputado João Batista Deputado Carlos Alberto Milhomem VI - Comissão de Saúde Deputado Stênio Rezende - PRESIDENTE Deputado Afonso Manoel Deputado Antônio Pereira - VICE-PRESIDENTE Deputado Valdinar Barros Deputado Arnaldo Melo Deputado Alberto Feanco Deputado Cleide Coutinho Deputado Victor Mendes Deputada Maura Jorge Deputado Max Barros VII - Comissão de Assuntos Municipais e de Desenvolvimento Regional Deputado Rigo Teles Deputado Penaldon Jorge Deputado Hélio Soares Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Paulo Neto Deputado Alberto Franco Deputado Stênio Rezende Deputada Maura Jorge Deputado Fufuca Dantas VIII - Comissão de Defesa do Consumidor Deputado Max Barros - PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputado Alberto Franco Deputado Mauro Jorge Deputada Graça Paz Deputada Eliziane Gama Deputado Fufuca Dantas Deputado Ricardo Murad Deputado Valdinar Barros Deputado Antonio Pereira IX - Comissão de Defesa dos Direitos Humanos Deputada Eliziane Gama - PRESIDENTE Deputado Edivaldo Holanda Deputado Max Barros - VICE-PRESIDENTE Deputado Marcelo Tavares Deputado Soliney Silva Deputada Cleide Coutinho Deputado Antonio Pereira Deputado João Batista Deputada Helena Barros Heluy Deputado Francisco Gomes 3.ª Feiras às 08:30hs Glacimar Fernandes Sampaio 2.ª Feiras às 15:00hs Regina Maria Marinho de Paula 2.ª Feiras às 15:00hs Valdenise Fernandes Dias 2.ª Feiras às 15:00 hs Maria das Dores Pinto Magalhaes 3.ª Feiras às 08:00hs Lucimar Ribeiro de Melo 4.ª Feiras às 08:30hs Silvia Tereza Nogueira Marques 4.ª Feiras às 08:00hs Elizabeth Lisboa Ribeiro 5.ª Feiras às 08:30hs Silvana Roberta A. Almeida 5.ª Feiras às 08:30hs Leilemar Vieira Ribeiro

3 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE X - Comissão de Obras, Serviços Públicos e Habitação Deputado Antônio Pereira - PRESIDENTE Deputado Stênio Rezende Deputado Raimundo Cutrim - VICE-PRESIDENTE Deputado Alberto Franco Deputado Camilo Figueiredo Deputado Rigo Teles Deputado Marcos Caldas Deputada Maura Jorge Deputado Afonso Manoel Deputado Victor Mendes XI - Comissão de Meio Ambiente, Minas, Energia Deputado Marcos Caldas - PRESIDENTE Deputado Mauro Jorge Deputado Penaldon Jorge - VICE-PRESIDENTE Deputado Rubens Júnior Deputada Helena Barros Heluy Deputada Cleide Coutinho Deputado João Batista Deputado Antonio Pereira Deputado Francisco Gomes Deputado Ricardo Murad XII - Comissão de Ética Deputado José Lima Deputada Graça Paz Deputado Mauro Jorge Deputado Penaldon Jorge Deputada Cleide Coutinho Deputado Arnaldo Melo Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado Ricardo Murad Deputado Raimundo Cutrim XIII - Comissão de Economia, Indústria, Comércio e Turismo Deputado Afonso Manoel Deputado Pedro Veloso Deputado Camilo Figueiredo Deputado Joaquim Nagib Haickel Deputado João Batista Deputado Soliney Silva Deputado Stênio Rezende Deputado Rigo Teles Deputado Fufuca Dantas Deputado Hélio Soares XIV - Comissão de Legislação Participativa Deputado Penaldon Jorge Deputado Camilo Figueiredo Deputado Stênio Rezende Deputado Paulo Neto Deputado Pedro Veloso Deputado Rubens Júnior Deputado Fufuca Dantas Deputado Victor Mendes Deputado Carlos Alberto Milhomem Deputada Maura Jorge XV - Comissão de Previdência, Assistência Social e da Família Deputado Mauro Jorge Deputada Graça Paz Deputado Soliney Silva Deputado Ricardo Murad Deputado Max Barros Deputado Francisco Gomes - PRESIDENTE Deputado Rigo Teles Deputado Camilo Figueiredo Deputado Alberto Franco Deputado Rubens Júnior Deputada Edivaldo Holanda Deputado Paulo Neto Deputado Ricardo Murad Deputado Victor Mendes Deputada Helena Barros Heluy - PRESIDENTE Deputada Eliziane Gama - VICE-PRESIDENTE Deputada Cleide Coutinho Deputada Maura Jorge Deputado Raimundo Cutrim Deputado José Lima Deputado Marcos Caldas Deputada Eliziane Gama Deputado João Batista Deputado Joaquim Nagib Haickel XVI - Comissão de Segurança Pública e Cidadania Deputado José Lima Deputado Soliney Silva Deputado Rubens Júnior Deputado Carlos alberto Milhomem Deputado Ricardo Murad XVII - Comissão da Infância, Juventude e Idoso Deputada Helena Barros Heluy Deputado Valdinar Barros Deputada Eliziane Gama Deputado Hélio Soares Deputado João Batista XVIII - Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher Deputado Penaldon Jorge Deputada Graça Paz Deputado Marcos Caldas Deputado Francisco Gomes Deputado Hélio Soares 3.ª Feiras às 08:30 hs Dulcimar Mendonça Cutrim 3.ª Feiras às 08:00 hs Eunes Maria Borges Santos 4.ª Feiras às 14:00 hs Célia Pimentel 4.ª Feiras às 08:30 hs Lúcia Maria Oliveira Furtado 4.ª Feiras às 08:30 hs Vera Lúcia Texeira e Sousa 4.ª Feiras às 08:30 hs Leibe Prazeres Barros 3.ª Feiras às 08:30 hs Iranise Lemos de Castro 4.ª Feiras às 08:30 hs Maria Helena Bandeira Tribuzi 4.ª Feiras às 08:30 hs Antonia Andrade

4 4 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA 10/12/ a FEIRA 1.º ORADOR (A) - 30 MINUTOS GRANDE EXPEDIENTE TEMPO DOS BLOCOS PARLAMENTARES 1. BLOCO PARLAMENTAR DE OPOSIÇÃO - BPO - 23 MINUTOS 2. BLOCO PARLAMENTAR PROGRESSISTA - BPP - 37 MINUTOS ORDEM DO DIA SESSÃO ORDINÁRIA DO DIA QUARTA-FEIRA I VETO TOTAL EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO NOMINAL ART. 236 R.I. ÚNICO TURNO REGIME DE URGÊNCIA 1. VETO TOTAL AO PROJETO DE LEI Nº 335/07, DE AUTORIA DA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY, ENCA- MINHADO PELA MENSAGEM GOVERNAMENTAL Nº 004/08, QUE DISPÕE SOBRE O SISTEMA DE REVISTA NOS ESTABE- LECIMENTOS PRISIONAIS DO ESTADO. COM PARECER FAVORÁVEL PELA MANUTENÇÃO DO VETO OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO ARNALDO MELO. II PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO ÚNICO TURNO REGIME DE URGÊNCIA 1. PROJETO DE LEI Nº 207/08, CAPEADO PELA MEN- SAGEM GOVERNAMENTAL Nº 085/08, QUE ACRESCENTA CÓDIGOS AO ENEXO II DA LEI Nº 7.799, DE 19 DE DEZEM- BRO DE 02, QUE DISPÕE SOBRE SISTEMA TRIBUTÁRIO DO ESTADO DO MARANHÃO, E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. COM PARECERES FAVORÁVEIS DAS COMISSÕES DE CONS- TITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL - RELATOR DEPU- TADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR: E ORÇAMENTO, FINAN- ÇAS E FISCALIZAÇÃO RELATOR DEPUTADO RIGO TELES. III PROJETO DE LEI EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º TURNO TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 1. PROJETO DE LEI N 202/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO JOSÉ LIMA, QUE DENOMINA DE PROFA. MARIA GRACIANA PINTO COSTA (DONA MAROCA), A ESCOLA DE ENSIO MÉDIO DO BAIRRO CONJUNTO NOVA VITÓRIA, NA SEDE MUNICIPAL DE VITÓRIA DO MEARIM. COM PARE- CER FAVORÁVEL OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTI- TUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTA- DO RUBENS PEREIRA JÚNIOR. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIR- TUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO. IV PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA EM DISCUSSÃO E VOTAÇÃO 1º TURNO TRAMITAÇÃO ORDINÁRIA 1. PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISLATIVA Nº 037/ 2008, DE AUTORIA DO DEPUTADO JOSÉ LIMA, QUE CONCE- DE TÍTULO DE CIDADÃ MARANHNESE À PROFESSORA DOUTORA MARIA VITÓRIA BOUÇAS BAHIA SILVA. COM PARECER FAVORÁVEL OFERECIDO PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO, JUSTIÇA E REDAÇÃO FINAL. RELATOR DEPUTADO RUBENS PEREIRA JÚNIOR. TRANSFERIDA A DIS- CUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DA AUSÊNCIA DO AUTOR EM PLENÁRIO. V - REQUERIMENTOS À DELIBERAÇÃO DO PLENÁRIO 1. REQUERIMENTO Nº 342/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO EDIVALDO HOLANDA, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM RE- GIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, A SER REALIZADA LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PRO- JETO DE LEI Nº 214/2008, DE AUTORIA DO PODER EXECUTI- VO, QUE CRIA O PROGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESEN- VOLVIMENTO DE CENTROS EXPERIMENTAIS DE ENSINO MÉDIO E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS. TRANSFERIDA A DIS- CUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DO NÃO TER CIR- CULADO ATÉ A HORA DA ORDEM DO DIA. 2. REQUERIMENTO Nº 343/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO NONATO ARAGÃO, QUE REQUER APÓS APROVA- ÇÃO DO PLENÁRIO, SEJAM DISPENSADOS DOS TRÂMITES REGIMENTAIS, PARA DISCUSSÃO E VOTAÇÃO EM REGIME DE URGÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA, A RE- ALIZAR-SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE RESOLUÇÃO LEGISALTIVA Nº 029/2008, DE SUA AUTO- RIA, QUE DISPÕE SOBRE A INSCRIÇÃO A SER IMPOSTA NA SALA DA COMISSÃO DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA, TECNOLOGIA, CULTURA E DESPORTO NA NOVA SEDE DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTU- DE DO NÃO TER CIRCULADO ATÉ A HORA DA ORDEM DO DIA. 3. REQUERIMENTO Nº 344/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO FRANCISCO GOMES, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA CONSTITUIDA UMA COMISSÃO ESPECIAL, COMPOSTA POR 05(CINCO) MEMBROS TITULA- RES E 05(CINCO) SUPLENTES, PARA EFETUAR UMA VISITA AO CENTRO DE DETENÇÃO PROVISÓRIA DE PEDRINHAS, PARA APURAR DENÚNCIAS DE VIOLÊNCIA FÍSICA E CONS- TRANGIMENTO DE TODA ORDEM AOS PRESOS. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DO DIÁRIO DA ASSEM- BLÉIA NÃO TER CIRCULADO ATÉ A HORA DA ORDEM DO DIA. 4. REQUERIMENTO Nº 345/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO EDIVALDO HOLANDA, QUE REQUER QUE DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA CONSIGNADO NOS ANAIS DESTA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA UM VOTO DE PROFUN- DO PESAR PELO FALECIMENTO DO ADVOGADO DOUTOR JOSÉ JÁMENES CALADO, OCORRIDO ONTEM, DIA 03 DE DEZEMBRO. REQUEIRO AINDA, QUE SEJA ENCAMINHADA MENSAGEM DE CONDOLÊNCIA A SUA ESPOSA E DEMAIS FAMILIARES. TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DO DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NÃO TER CIRCULADO ATÉ A HORA DA ORDEM DO DIA. 5. REQUERIMENTO Nº 346/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO VICTOR MENDES, QUE REQUER QUE DEPOIS DE OUVIDO O PLENÁRIO, SEJA ENCAMINHADA MENSAGEM DE CONDOLÊNCIAS À FAMÍLIA DO ADVOGADO E JORNA- LISTA JOSÉ JÁMENES CALADO, FALECIDO NO DIA 03 DE DEZEMBRO DO CORRENTE ANO. TRANSFERIDA A DISCUS- SÃO E VOTAÇÃO DA SESSÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DO NÃO TER CIRCULA- DO ATÉ A HORA DA ORDEM DO DIA. 6. REQUERIMENTO Nº 350/2008, DE AUTORIA DOS DEPUTADOS JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS E PAVÃO FILHO, QUE REQUEREM, DEPOIS DE OUVIDO O PLE- NÁRIO, SEJA DISCUTIDO E VOTADO EM REGIME DE UR- GÊNCIA, EM UMA SESSÃO EXTRAORDINÁRIA A REALIZAR- SE LOGO APÓS A PRESENTE SESSÃO, O PROJETO DE LEI Nº 213/2008, QUE ALTERA E ACRESCENTA DISPOSITIVOS À LEI

5 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE Nº 8.838, DE 11 DE JUNHO DE 2008 (PCCV), DE AUTORIA DA MESA DIRETORA. VI - REQUERIMENTOS A DELIBERAÇÃO DA MESA 1. REQUERIMENTO Nº 340/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO STÊNIO REZENDE, QUE REQUER DEPOIS DE OU- VIDA A MESA, SEJA FEITA A INSERÇÃO NOS ANAIS DA CASA, DO ARTIGO 100 ANOS DE VITORINO FREIRE, DE AUTORIA DO JORNALISTA E MEMBRO DA ACADEMIA MARANHENSE DE LETRAS, BENEDITO BUZAR, PUBLICADO NO JORNAL O ESTADO DO MARANHÃO, NO DIA 30 DE NOVEMBRO DE TRANSFERIDA A DISCUSSÃO E VOTAÇÃO DA SES- SÃO ORDINÁRIA ANTERIOR EM VIRTUDE DO DIÁRIO DA ASSEMBLÉIA NÃO TER CIRCULADO ATÉ A HORA DA OR- DEM DO DIA. 2. REQUERIMENTO Nº 347/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO ANTONIO PEREIRA, QUE REQUER DEPOIS DE OU- VIDA A MESA, SEJA APRECIADA A PROPOSTA DE CRIAÇÃO DO MUNICÍPIO DE ALVORADA, QUE ABRANGERÁ TODA A REGIÃO DAS ALVORADINHAS, A SER DESMEMBRADO DO MUNICÍPIO DE AMARANTE DO MARANHÃO, CONSIDE- RANDO QUE A REFERIDA LOCALIDADE REÚNE AS CONDI- ÇÕES EXIGIDAS PARA SUA EMANCIPAÇÃO. 3. REQUERIMENTO Nº 348/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO RUBENS PEREIRA JUNIOR, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA A MESA, SEJA REALIZADA PELA COMISSÃO DE CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA UMA REUNIÃO AMPLIADA, NO DIA 16 DE DEZEMBRO DE 2008, ÀS 15:00 HORAS, OBJETIVANDO DISCUTIR COMO MELHORAR A LEGISLA- ÇÃO MARANHENSE?. 4. REQUERIMENTO Nº 349/2008, DE AUTORIA DO DE- PUTADO MAX BARROS, QUE REQUER DEPOIS DE OUVIDA A MESA, SEJA SOLICITADO A SRA. MARIA FERNANDA RA- MOS COELHO, PRESIDENTA DA CAIXA ECONÔMICA FEDE- RAL-CEF E AO DR. JOSÉ CARLOS NUNES JÚNIOR, SUPERIN- TENDENTE REGIONAL DA CEF-MA, QUE ENCAMINHE À ESTA CASA, INFORMAÇÕES SOBRE O CONTRATO Nº , FIRMADO PELA CAIXA ECONÔMICA FEDERAL, PARA EXECUÇÃO DOS SERVIÇOS DE REFORMA ESTRUTURAL E INSTALAÇÕES DE ESTÁDIO COM AQUISIÇÃO DE EQUIPA- MENTOS. PAUTA DE PROPOSTAS PARA RECEBIMENTO DE EMENDAS: DATA: 10/12/2008 4ª FEIRA: URGÊNCIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI N 236/08, enviado pela Mensagem Governamental n 090/08, que institui no âmbito da Administração Pública Estadual o Título Capital Cultural Maranhense, e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI N 237/08, enviado pela Mensagem Governamental n 091/08, que altera e consolida o Sistema de Gestão e de Incentivo à Cultura do Estado do Maranhão SEGIC, e dá outras providências. ORDINÁRIA 1ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI N 238/08, de autoria do Senhor Deputado Jura Filho, que institui o Dia Estadual da Consciência Negra. 2. PROJETO DE LEI N 239/08, de autoria do Senhor Deputado Jura Filho, que considera de Utilidade Pública, o Instituto Beneficente Áurea Faria IBAF, com sede e foro em São Luís MA. ORDINÁRIA 2ª SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 221/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Amor de Família, institui o auxílio-adoção e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI Nº 222/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que autoriza o Poder Executivo a instituir o Departamento Estadual de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual Infanto-Juvenil. 3. PROJETO DE LEI Nº223/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a obrigatoriedade do Poder Executivo Estadual não repassar verbas para o financiamento de ações culturais aos municípios que não possuam um Sistema Municipal de Cultura. 4. PROJETO DE LEI Nº224/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a obrigatoriedade do ensino da disciplina Direitos Humanos em todos os cursos internos das Polícias Militar e Civil do Estado do Maranhão, e de prova da mesma matéria em todos os concursos de admissão de candidatos na Secretaria de Segurança Cidadã. 5. PROJETO DE LEI Nº 225/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a veiculação de propaganda nos meios de comunicação no Estado do Maranhão e dá outras providências. 6. PROJETO DE LEI Nº 226/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que proibe o uso da expressão boa aparência ou similar em anúncios de recrutamento de pessoal. 7. PROJETO DE LEI Nº 227/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a exigência de prévio serviço de saneamento nos logradouros a serem asfaltados com recursos estaduais. 8. PROJETO DE LEI Nº 228/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a adaptação de sistema de telecomunicações e de informática para operação por deficientes visuais. 9. PROJETO DE LEI Nº 229/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que institui a Semana Estadual dos Direitos Humanos, na rede de ensino público e privado. 10. PROJETO DE LEI Nº 230/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre a relação do Estado do Maranhão com paises que mantenham política oficial de discriminação e segregação racial. 11. PROJETO DE LEI Nº231/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que reconhece a responsabilidade do Estado do Maranhão por danos físicos e psicológicos causados a pessoas detidas por motivos políticos e estabelece normas para que sejam indenizados. 12. PROJETO DE LEI Nº 232/08, de autoria da Senhora Deputada Eliziane Gama, que dispõe sobre medidas a serem adotadas em caso de evasão escolar ou reiteração de faltas injustificadas de criança ou adolescente a estabelecimento de ensino. 13. PROJETO DE LEI Nº 233/08, de autoria da senhora Deputada Eliziane Gama, que torna obrigatório às Empresas, Lojas e Departamento, Shoppings e grandes Magazines, a reserva de percentual destinada à contratação de pessoas com idade acima de cinquenta anos. 14. PROJETO DE LEI Nº 234/08, de autoria do Senhor DeputadoRaimundo Cutrim, que considera de Utilidade Pública, o Grêmio Recretativo Escola de Samba Mocidade Independente da Ilha GRESMI, com sede e foro em São Luis-MA. 15. PROJETO DE LEI Nº 235/08, de autoria do Senhor Deputado Paulo Neto, que considera de Utilidade Pública, a Federação de Ligas Departamentos e Clubes de Futebol Amador, com sede e foro em São Luis-MA. ORDINÁRIA 4ª E ÚLTIMA SESSÃO: 1. PROJETO DE LEI Nº 213/08, de autoria da Mesa Diretora, que altera e acrescenta dispositivos da Lei nº 8.838, de 11 de julho de 2008, e dá outras providências. 2. PROJETO DE LEI Nº 220/08, de autoria do Senhor Deputado César Pires, que considera de Utilidade Pública, o Instituto de Apoio a Juventude e a Cidadania, com sede e foro em Codó-MA. 3. PROJETO DE LEI COMPLEMENTAR Nº 011/08, de autoria do Senhor Deputado José Lima, que altera dispositivos da Lei Complementar nº 038, de , com redação dada pela Lei Complementar nº 069, de , para incluir os municípios de Santa Rita, Humberto de Campos, Primeira Cruz e os demais da Região do

6 6 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 Munin, Rosário, Presidente Juscelino, Cachoeira Grande, Axixá, Morros e Icatú na Região Metropolitana da Grande São Luis. SECRETARIA GERAL DA MESA DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em Sessão Ordinária da Segunda Sessão Legislativa da Décima Sexta Legislatura da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão, realizada em nove de dezembro dois mil e oito. Presidente, em exercício, Senhor Deputado Pavão Filho. Primeiro Secretário Senhor Deputado César Pires. Segundo Secretário Senhor Deputado Antônio Carlos Bacelar. Às nove horas e trinta minutos, presentes os Senhores Deputados: Afonso Manoel, Alberto Franco, Antônio Carlos Bacelar, Antônio Pereira, Arnaldo Melo, Camilo Figueiredo, Carlos Braide, César Pires, Cleide Coutinho, Edivaldo Holanda, Fátima Vieira, Francisco Gomes, Fufuca Dantas, Graça Paz, Helena Barros Heluy, Hélio Soares, João Batista, João Evangelista, José Lima, Jura Filho, Marcelo Tavares, Marcos Caldas, Mauro Jorge, Max Barros, Nonato Aragão, Paulo Neto, Pavão Filho, Penaldon Jorge, Raimundo Cutrim, Ricardo Murad, Rigo Teles, Rubens Pereira Júnior, Stênio Rezende, Valdinar Barros e Victor Mendes. Ausentes: Carlos Alberto Milhomem, Carlos Filho, Eliziane Gama, Graciete Lisboa, Joaquim Nagib Haickel, Maura Jorge e Soliney Silva. I ABERTURA PAVÃO FILHO - Em nome do povo e invocando a proteção de Deus, iniciamos os nossos trabalhos. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao Senhor Segundo Secretário para a leitura do texto bíblico e da Ata da sessão anterior. O SENHOR SEGUNDO SECRETÁRIO DEPUTADO AN- TÔNIO BACELAR (lê texto bíblico e Ata) - Ata lida, Senhor Presidente. Passarei a ler agora a mensagem bíblica. PAVÃO FILHO - Ata lida e considerada PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao Senhor Primeiro Secretário para fazer a leitura do Expediente. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO CÉSAR PIRES - (lê Expediente). II EXPEDIENTE. MENSAGEM Nº 090 / 08 São Luís, 05 de dezembro de 2008 Submeto à apreciação dessa augusta Assembléia o incluso projeto de lei que institui no âmbito da Administração Pública Estadual o título Capital Cultural Maranhense. A presente proposição, ao instituir o título de Capital Brasileira da Cultura, vem reforçar os pressupostos teóricos e dispositivos legais relacionados ao mundo da cultura. O que se pretende com este projeto é dar visibilidade à rica diversidade cultural brasileira presente neste País de dimensões continentais e pluralidade étnica marcante. A realidade mostra que muitos brasileiros desconhecem o seu próprio País, sua história, sua cultura e sua tradição. A concessão do título Capital Brasileira da Cultura ao município escolhido pelo Conselho Nacional de Política Cultural do Ministério da Cultura, possibilitará aos brasileiros dos mais diferentes pontos do território nacional o conhecimento mútuo de nossa realidade sociocultural. Certo de que a matéria é da mais alta relevância, solicito a Vossa Excelência que lhe seja atribuída a prioridade prevista no art. 46 da Constituição do Estado. Renovo a Vossa Excelência e aos seus ilustres pares a expressão do meu elevado apreço. JACKSON LAGO Governador do Estado A Sua Excelência o Senhor Deputado JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS Presidente da Assembléia Legislativa do Estado Palácio Manoel Bequimão PROJETO DE LEI Nº236/08 Institui no âmbito da Administração Pública Estadual o título Capital Cultural Maranhense, e dá outras providências. CAPÍTULO I Da Instituição da Capital Cultural Maranhense Art. 1º Fica instituído no âmbito da Administração Pública Estadual o título Capital Cultural Maranhense, a ser conferido, anualmente, pela Secretaria de Estado da Cultura ao município escolhido pelo Conselho Estadual de Cultura. CAPÍTULO II Da Concessão do título de Capital Cultural Maranhense Art. 2º Será considerado, para fins desta Lei, como a Capital Cultural Maranhense o município que se destacar no apoio à cultura local, através do incentivo a projetos públicos ou privados que objetivem valorizar a riqueza e a diversidade étnica e cultural municipal e a cultura da região a que o município pertença. Art. 3º Qualquer município maranhense pode pleitear sua candidatura à concessão do título Capital Cultural Maranhense, mediante a apresentação de um projeto cultural à Secretaria de Estado da Cultura. 1º O município organizará um projeto cultural, que deverá ter o apoio expresso do Poder Público municipal e de entidades e organizações da sociedade civil local. 2º O projeto cultural de que trata o caput deste artigo deve conter, obrigatoriamente, manifestações artísticas que valorizem a cultura e o Patrimônio Cultural locais, bem como o seu lugar no Patrimônio Cultural Brasileiro. 3 o As ações e atividades constantes no projeto cultural deverão: I - contemplar as múltiplas manifestações artísticas (música, dança, teatro, artes plásticas e visuais, cinema etc), de modo a assegurar o acesso de todos os cidadãos à cultura; II - promover a cultura local e mostrar a contribuição do município na formação da identidade cultural maranhense; III - possibilitar a participação de outros municípios maranhenses, sobretudo os da região geográfica mais próxima, de modo a promover a difusão cultural e fortalecer a integração estadual; IV - publicar obras e organizar exposições que mostrem fatos e personalidades que tenham marcado a história e a cultura da cidade; V - realizar iniciativas em matéria de sensibilização e de acesso ao Patrimônio Cultural, Material e Imaterial, e às criações artísticas genuínas da cidade;

7 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE VI - manter parceria com a iniciativa privada, de modo a contribuir para o desenvolvimento da atividade econômica local, particularmente na geração de emprego e incentivo ao turismo; VII - promover um turismo cultural de qualidade e inovador, que leve em conta a gestão sustentável do Patrimônio Cultural, de modo a conciliar os interesses do turista e as aspirações da população local; VIII - fortalecer a preservação do espaço urbano, especialmente se o município possuir acervo histórico-arquitetônico significativo para a memória maranhense; IX - organizar atividades específicas destinadas a incentivar a inovação artística e a criar novas formas de diálogo e intercâmbio cultural entre os municípios maranhenses; X - promover cursos e oficinas para a profissionalização dos artistas, produtores e gestores culturais locais. CAPÍTULO III Do Apoio ao Município Agraciado com o Título de Capital Cultural Maranhense Art. 4º Ao longo do ano em que o município detiver o título de Capital Cultural Maranhense, o Estado, através da Secretaria de Estado da Cultura, implementará um circuito de palestras, fóruns e debates entre os artistas locais e estaduais, bem como implementará oficinas com o intuito de difundir novas técnicas de aperfeiçoamento da gestão cultural e das linguagens artísticas. Art. 5º A Secretaria de Cultura do Município, com o apoio da Secretaria de Estado da Cultura, criará a Semana de Arte e Cultura do Município, tendo como objetívo tornar público os trabalhos dos artistas locais. Art. 6º A Secretaria de Estado da Cultura, através da Superintendência de Ação e Difusão Cultural, envidará esforços no sentido de catalogar e registrar todos os artistas locais, classificados em suas respectivas categorias. Art. 7º A transferência do título culminará com a abertura de uma exposição itinerante que deverá ter início no novo município agraciado com o Título Capital Cultural Maranhense e encerra-se com a Semana de Arte e Cultura no município de origem. Art. 8º Fica o Poder Executivo, por intermédio da Secretaria de Estado da Cultura, autorizado a: I - designar o júri, composto por altas personalidades do mundo cultural maranhense, que terá a função de elaborar o relatório sobre as candidaturas apresentadas a ser oferecido ao Conselho Estadual de Cultura; II - promover regime de colaboração técnica e financeira com a Secretaria de Cultura do município escolhido para ser a Capital Cultural Maranhense ; III - emitir selo e diploma comemorativos, alusivos à cidade escolhida para ser a Capital Cultural Maranhense ; IV - dar ampla divulgação às ações programadas pela Capital Cultural Maranhense nos meios de comunicação de massa. Art. 9º As despesas decorrentes da execução da presente Lei correrão à conta de créditos orçamentários próprios da Secretaria de Estado da Cultura Art. 10. Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de MENSAGEM Nº 091 / 08 São Luís, 05 de dezembro de 2008 Submeto à apreciação dessa augusta Assembléia o incluso projeto de lei que altera e consolida o Sistema de Gestão e de Incentivo à Cultura do Estado do Maranhão - SEGIC. O presente projeto de lei tem como foco alterar o Sistema de Gestão e de Incentivo à Cultura do Estado do Maranhão e instituir o Fundo de Desenvolvimento da Cultura Maranhense. Colabora, assim, para a celeridade do controle orçamentário e se consubstancia como mais um instrumento à disposição do Estado para promover o acesso à cultura, razão pela qual constitui louvável atuação governamental de fomento e de incentivo em setor tão relevante para a sociedade do Estado do Maranhão, permitindo a adequação aos preceitos constitucionais e às normas infraconstitucionais. Na certeza de que a proposição merecerá a melhor acolhida por parte de Vossa Excelência e de seus ilustres pares, solicito que lhe seja atribuída a prioridade prevista no art. 46 da Constituição do Estado. Aproveito a oportunidade para renovar a Vossa Excelência e aos demais Senhores Deputados os mais elevados protestos de consideração e apreço. JACKSON LAGO Governador do Estado A Sua Excelência o Senhor Deputado JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS Presidente da Assembléia Legislativa do Estado Palácio Manoel Bequimão Local PROJETO DE LEI Nº 237/08 Altera e consolida o Sistema de Gestão e de Incentivo à Cultura do Estado do Maranhão - SEGIC, e dá outras provi-dências. Art. 1º O Sistema de Gestão e Incentivo à Cultura - SEGIC, criado pela Lei nº 8.319, de 12 de dezembro de 2005, passa a ser disciplinado na forma desta Lei. Parágrafo único. A regulação, o objeto, as finalidades, a estrutura e as atribuições dos órgãos que compõem o Sistema de Incentivo à Cultura - SIC são tratados por esta Lei e por atos a ela vinculados. Art. 2º Constituem objetivos do SEGIC: I - apoiar as manifestações culturais, com base na pluralidade e na diversidade de expressão; II - facilitar o acesso da população aos bens, espaços, atividades e serviços culturais incentivados pelo SEGIC; III - estimular o desenvolvimento cultural do Estado em todas as suas regiões, de maneira equilibrada, valorizando o planejamento e a qualidade das ações culturais; IV - apoiar ações de manutenção, conservação, ampliação, produção e recuperação do Patrimônio Cultural Material e Imaterial do Estado; V - proporcionar a capacitação e o aperfeiçoamento profissional de artistas e técnicos das diversas áreas de expressão da cultura; VI - promover o intercâmbio cultural com outros estados brasileiros e outros países, neles fomentando a difusão de bens culturais maranhenses, enfatizando a atuação dos produtores, artistas e técnicos de nosso Estado; VII - propiciar a infra-estrutura necessária à produção de bens e serviços nas diversas áreas culturais abrangidas por esta Lei; VIII - possibilitar a formação de pessoal qualificado para a gestão da cultura em suas múltiplas dimensões, através do estímulo ao estudo e à pesquisa nas diversas áreas culturais; IX - difundir na rede estadual de ensino fundamental e médio um conceito amplo de cultura, entendido como o conjunto de saberes e fazeres das sociedades, valorizando a diversidade cultural maranhense; X - trabalhar a cultura como questão estratégica para a construção de políticas públicas de desenvolvimento sustentável para o Maranhão, visando à geração de emprego e renda, através do estímulo às indústrias criativas e aos arranjos produtivos locais. Art. 3º Fica instituído o Fundo de Desenvolvimento da Cultura Maranhense -FUNDECMA, mecanismo de natureza financeira e contábil, com prazo indeterminado de duração, criado com a finalidade

8 8 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 de incentivar e estimular a cultura maranhense, mediante a persecução dos objetivos do SEGIC, nos termos do artigo anterior. 1º A cada final de exercício financeiro, os recursos depositados no FUNDECMA, não utilizados, serão transferidos para o exercício financeiro subseqüente, sendo mantidos na conta do Fundo para utilização em apoio a projetos e programas sintonizados com os objetivos elencados no art. 2º desta Lei. 2º A Secretaria de Estado da Cultura - SECMA divulgará, a cada semestre, em sua página institucional (home page) na rede mundial de computadores (internet) e no Diário Oficial do Estado: I - demonstrativo contábil, informando: a) recursos arrecadados/recebidos no período; b) saldo de recursos disponíveis; c) recursos utilizados no período; d) relação das empresas que contribuíram com recursos próprios para o FUNDECMA; II - relatório discriminado, contendo: a) número de projetos culturais beneficiados; b) objeto e valores de cada um dos projetos beneficiados; c) os proponentes e os produtores responsáveis pela execução dos projetos; d) número de empregos diretos e indiretos previstos; e) autores, artistas, companhias ou grupos beneficiados; III - os projetos e os nomes dos proponentes que tiverem as prestações de contas aprovadas e os respectivos valores investidos; IV - os projetos e os nomes dos proponentes que estiverem inadimplentes com as prestações de contas, dos valores investidos e da data em que tiver vencido o prazo para a apresentação da prestação de contas. 3º A extinção do Fundo instituído por esta Lei acarretará na reversão do eventual saldo remanescente para a Conta Única do Estado. Art. 4º Para os efeitos desta Lei, entende-se por: I - projeto cultural: proposta de realização de obras, ações ou eventos especificamente voltados para o desenvolvimento das artes e/ ou a preservação do patrimônio cultural do Estado; II - produtor cultural: a pessoa física ou jurídica, domiciliada no Estado do Maranhão, há pelo menos um ano, responsável técnico pela execução do projeto cultural apresentado ao SEGIC; III - patrocinador: pessoa jurídica estabelecida no Estado do Maranhão, que, vencendo o leilão de que trata o art. 13 desta Lei, contribua com recursos próprios para a formação e/ou manutenção do FUNDECMA; IV - proponente: o produtor cultural ou órgão/entidade da administração pública, estadual ou municipal, responsável pela apresentação de projeto cultural no âmbito do SEGIC. 1º Ficam vedadas: I - a apresentação de projeto cultural, visando à obtenção dos incentivos do SEGIC, por produtor cultural vinculado a qualquer patrocinador, conforme o disposto no parágrafo seguinte; II - a apresentação de projeto por pessoas jurídicas de direito privado, em cujo objeto estatutário não conste o exercício de atividade na área cultural em que se enquadre o projeto, dentre as áreas culturais indicadas no art. 6 o desta Lei. 2º Para efeito do disposto no inciso I do parágrafo anterior, considera-se vinculado à participante ou patrocinador: I - a pessoa jurídica cujos titulares, administradores, gerentes ou sócios sejam ou tenham sido, nos últimos doze meses, titulares, administradores, gerentes, sócios ou funcionários da participante/patrocinadora ou de empresa coligada ou por ela controlada; II - a pessoa física que seja ou, nos últimos doze meses, tenha sido titular, administrador, gerente, sócio ou funcionário de patrocinador ou de empresa a ele coligada ou por ele controlada; III - o cônjuge, parentes até segundo grau, consangüíneos ou afins, dos titulares, administradores, gerentes, sócios e funcionários de patrocinador ou de pessoa jurídica a ele vinculada, nos termos do inciso I deste parágrafo. 3º O proponente e o patrocinador, para serem beneficiados com os estímulos a que se refere esta Lei, deverão estar em situação regular perante os órgãos públicos competentes, devidamente comprovados na forma prevista em decreto regulamentador. Art. 5º Constituem receitas ou patrimônio do FUNDECMA: I - dotações orçamentárias, respeitados os valores e os limites estabelecidos no art. 216, 6º da Constituição Federal; II - transferências, doações, legados, auxílios, subvenções e outras contribuições de pessoas físicas ou jurídicas, bem como de entidades e organizações públicas ou privadas, nacionais ou estrangeiras; III - produtos das aplicações financeiras e demais investimentos realizados com suas receitas; IV - valores provenientes da devolução de recursos relativos a projetos do FUNDECMA que apresentem saldos remanescentes; V - produto da arrecadação das multas e sanções pecuniárias aplicadas aos produtores, na forma prevista na legislação aplicada à espécie (art. 8º, desta Lei, e art. 29, parágrafo único, da Lei nº 5.082, de ); VI - o produto de convênios celebrados com o Fundo Nacional de Cultura -FNC/MinC, hipótese em que poderão ser utilizadas partes dos recursos do FUNDECMA para a cobertura da contrapartida exigida pelo FNC/MinC; VII - renda de loterias e demais mecanismos similares legalmente estabelecidos; VIII - receitas arrecadadas pelas unidades de execução programática da SECMA; IX - outras receitas que lhes venham a ser legalmente destinadas. Parágrafo único. O Chefe do Poder Executivo fixará o montante dos recursos orçamentários destinados ao FUNDECMA em cada exercício financeiro. Art. 6º Os recursos auferidos pelo FUNDECMA serão destinados a projetos de natureza estritamente cultural, que atendam aos objetivos previstos no art. 2º desta Lei e se enquadrem em, pelo menos, uma das seguintes áreas culturais: I - artes cênicas, compreendendo teatro, dança, circo, ópera, mímica e congêneres; II - cinema, vídeo, fotografia, discografia e congêneres; III - literatura, inclusive obras de referência e cordel; IV - música; V - artes plásticas, artes gráficas e congêneres; VI - cultura popular, folclore, artesanato e congêneres; VII - patrimônios artísticos, históricos, arquitetônicos, arqueológicos e paleontológicos, compreendidos os museus, bibliotecas, arquivos, centros culturais e congêneres; VIII - pesquisa cultural; IX - artes integradas; X - formação e capacitação. 1º Somente serão beneficiados por recursos do FUNDECMA projetos culturais que visem à exibição, à utilização ou à circulação pública de bens culturais, ficando vedado benefício a projeto destinado, exclusivamente, a circuitos fechados ou coleções particulares. 2º Da totalidade de recursos do FUNDECMA não poderão ser aplicados mais de 50% (cinqüenta por cento) em projetos oriundos do Poder Público. 3º Os projetos culturais beneficiados deverão utilizar, prioritariamente, recursos naturais, humanos, materiais e técnicos maranhenses, salvo nos casos devidamente justificados e aprovados pelo Conselho Estadual de Cultura - CONSEC. Art. 7º O FUNDECMA será administrado pela Secretaria de Estado da Cultura -SECMA 1º Os projetos culturais apresentados por produtores culturais serão analisados e selecionados por uma Comissão Avaliadora de Projetos - CAP, constituída, de forma tripartite e isonômica, por representantes de órgãos do Governo do Estado, de instituições culturais e de entidades representativas de artistas e produtores culturais, composta por quinze membros efetivos, e igual número de suplentes.

9 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE º Comporá, ainda, a Comissão de que trata o parágrafo anterior, o Secretário de Estado da Cultura, na qualidade de presidente, como membro nato, que apenas terá direito a voto em caso de empate, e, na sua ausência ou impedimento, o Secretário-Adjunto de Estado da Cultura. 3º A Comissão mencionada no 1º deste artigo definirá os valores a serem destinados aos projetos aprovados e avaliará os resultados da aplicação dos recursos, sendo integrada por, no mínimo, um representante do Conselho Estadual de Cultura - CONSEC; 4º A função de Secretaria Executiva do FUNDECMA será exercida pela SECMA. 5º Da totalidade de recursos do FUNDECMA, o valor equivalente a 3% (três por cento) será destinado ao custeio e à manutenção das atividades exercidas pela Comissão de Avaliação de Projetos do FUNDECMA e pela sua Secretaria Executiva. 6º Decreto do Poder Executivo disporá sobre: I - a distribuição proporcional dos recursos do FUNDECMA entre as áreas culturais de que trata o art. 6 o desta Lei, conforme a prioridade de cada um deles em face da política cultural do Estado; II - quanto à Comissão de que trata o caput deste artigo: a) critérios de escolha e prazo de mandato dos seus integrantes; b) periodicidade e forma de convocação das suas reuniões, bem como o quorum mínimo para a sua realização; c) criação e funcionamento das Câmaras Técnicas de Especialização, Avaliação e Seleção de Projetos - CTAS; d) outros pontos necessários ao seu bom funcionamento; III - quanto aos projetos culturais a serem apresentados ao SEGIC para efeito de obtenção de recursos do FUNDECMA: a) pré-requisitos e documentos necessários; b) vedações. 8º Não se completando, por omissão, a composição da Comissão Avaliadora de Projetos - CAP, trinta dias após a última nomeação de seus membros, esta, por seus integrantes, apresentará lista tríplice para cada vaga, para fins de escolha pelo Governador do Estado. Art. 8º Além das sanções penais cabíveis, o proponente que utilizar indevidamente os recursos do FUNDECMA deverá devolvêlos acrescidos de juros pela Taxa Selic ou por outra que a venha substituir. 1º O proponente que cometer qualquer irregularidade, enquanto não tiver a execução do seu projeto atestada pela CAP e a correspondente prestação de contas aprovada pela Secretaria de Estado da Fazenda ficará impedido de participar do SEGIC, além de ter: I - suspensa a análise, até a devida regularização, de todos os seus projetos em tramitação no SEGIC; II - paralisada a execução dos seus projetos já aprovados até a devida regularização; III - instauração de tomada de contas especial dos seus projetos em execução, até a devida regularização; IV - serão recusados seus novos projetos, até a devida regularização. 2º Será vedada a participação do proponente, a qualquer título, no SEGIC, que tiver praticado quaisquer das condutas tipificadas na Lei Federal nº 8.137, de 27 de dezembro de 1990, até a data em que se extinguir, na forma prevista na Lei, a punibilidade da conduta delituosa, nos âmbitos penal, administrativo e civil. 3º Aplica-se o impedimento previsto neste artigo ao proponente que tiver suas contas rejeitadas pelo Tribunal de Contas do Estado, independente das medidas penais cabíveis. 4º Quando as situações previstas nos parágrafos anteriores e no caput deste artigo forem regularizadas perante a SEFAZ, o proponente estará apto a operar no SEGIC-MA. Art. 9º Fica criado o Cadastro dos Produtores Culturais - CPC, a ser regulamentado em Decreto do Poder Executivo. Art. 10. Ao término de cada projeto, a Secretaria de Estado da Cultura efetuará uma avaliação final de forma a verificar a fiel aplicação dos recursos, observando as normas, os prazos e procedimentos a serem definidos no regulamento desta Lei e no regimento interno da CAP-SEGIC, bem como na legislação em vigor. 1º Aplicar-se-ão ao FUNDECMA as normas legais de controle, prestação e tomada de contas pelos órgãos de controle interno do Estado do Maranhão, sem prejuízo da competência específica do Tribunal de Contas do Estado. 2º A entrega da prestação de contas, até manifestação da Secretaria de Estado da Cultura acerca de sua regularidade, de acordo com as normas e prazos já publicados, permitirá que o proponente continue a execução do projeto em andamento bem como a apresentação de novos projetos. 3º A não-prestação de contas implica nas sanções previstas nesta Lei. 4º Em todas as fases do processo o proponente terá direito à defesa de seu projeto, de sua prestação de contas, de recursos compatíveis e demais atos que lhe disserem respeito, em qualquer instância. 5º O Governo do Estado do Maranhão publicará e distribuirá em linguagem acessível, clara e concisa, através da SECMA, manual contendo as instruções e procedimento que esclareça todas as fases de elaboração do projeto, assim como a orientação dos proponentes, quanto à prestação de contas, de acordo com as características e especificidades de cada área, definidas no art. 6 o desta Lei. 6º As modificações ocorridas no manual, citado neste artigo, e nas instruções serão atualizadas anualmente e publicadas no Diário Oficial do Estado. 7º A Secretaria de Estado da Cultura disporá todo o funcionamento do Sistema de Gestão e Incentivo à Cultura - SEGIC, através de um site próprio. Art. 11. A prestação de contas relativa a recursos do FUNDECMA, a ser apresentada a Secretaria de Estado da Cultura nos termos da legislação financeira pertinente, será de responsabilidade do proponente. Art. 12. Os proponentes dos projetos aprovados deverão divulgar, obrigatoriamente, em todos os produtos culturais, espetáculos, atividades, comunicações, releases, convites, peças publicitárias audiovisuais e escritas, o apoio institucional do Governo do Estado do Maranhão, da Secretaria de Estado da Cultura e do FUNDECMA. Parágrafo único. A não-inserção ou a aposição em desacordo com as disposições regulamentares das marcas do apoio institucional, prevista neste artigo, inabilitará o proponente, pelo prazo de um ano, à obtenção de incentivos previstos nesta Lei; Art. 13. A Secretaria de Estado da Cultura poderá submeter a leilão os projetos regularmente aprovados pelo FUNDECMA, convocando por meio de Edital os patrocinadores interessados. Parágrafo único. Os projetos culturais objetos do caput deste artigo serão levados a um balcão para que sejam oferecidos lances, com recursos próprios, em valores percentuais, nunca inferiores a 25% (vinte e cinco por cento) do total do projeto para que a marca da empresa que tiver oferecido maior lance seja divulgada no projeto escolhido; Art. 14. Fica o Poder Executivo autorizado a promover as alterações orçamentárias necessárias à implantação desta Lei. Art. 15. Ficam criados na estrutura da Secretaria de Estado da Cultura: I - o Conselho Estadual de Cultura - CONSEC; II - o Museu da Imagem e do Som do Estado do Maranhão. Parágrafo único. A elaboração, emissão e divulgação da lista dos bens tombados pelo Patrimônio Histórico, Arquitetônico e Urbanístico do Estado do Maranhão são de responsabilidade do Conselho Estadual de Cultura. Art. 16. O Poder Executivo, por meio de decreto, no prazo de até noventa dias expedirá instruções para a fiel execução desta Lei, bem como delegará, conforme o caso, ao Secretário de Estado da Cultura, competências para expedir atos normativos complementares. Art. 17. Esta Lei entra em vigor a partir de 1º de janeiro de 2009.

10 10 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE Art. 18. Fica revogada a Lei nº 8.319, de 12 de dezembro de PROJETO DE LEI Nº 238 / 08 Institui o dia estadual da consciência negra. Art. 1º Fica instituído o Dia Estadual da Consciência Negra, a ser comemorado anualmente, em todo o território do Estado do Maranhão, no dia 20 de novembro. Art. 2º Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 4 de dezembro de JURA FILHO - DEPUTADO ESTADUAL - PMDB PROJETO DE LEI Nº 239 / 08 Considera de Utilidade Pública o Instituto Beneficente Áurea Faria IBAF, no Município de São Luís. Artigo 1º - Fica reconhecido como Entidade Estadual de Utilidade Pública o Instituto Beneficente Áurea Faria IBAF, entidade civil de caráter filantrópico, sem fins lucrativos, com sede e foro na cidade de São Luís, Estado do Maranhão. Artigo 2º - Esta Lei entra em vigor na data de sua publicação. Artigo 3º - Revogam-se as disposições em contrário. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 09 DE DEZEMBRO DE JURA FILHO - Deputado Estadual - PMDB Senhor Presidente REQUERIMENTO Nº 347 / 08 Na forma regimental requeiro a V. Exa. que seja apreciada nesta Assembléia Legislativa, a proposta de criação do Município de Alvorada, que abrangerá toda a região das Alvoradinhas, a ser desmembrado do Município de Amarante do Maranhão considerando que a referida localidade reúne as condições exigidas para sua emancipação. Na sessão legislativa de 2007 foram apresentadas várias propostas para criação de municípios e dentre essas propostas tivemos a honra de pedir a criação do Município de Alvorada. Por este motivo estamos reiterando a referida providência. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, 03 de dezembro de ANTONIO PEREIRA - Deputado Estadual - Maranhão do Sul, a força do povo NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: REQUERIMENTO Nº 348 / 08 Nos termos do Regimento Interno, requeiro a Vossa Excelência que, ouvida a Mesa, seja realizada pela Comissão de Constituição e Justiça uma Reunião Ampliada, no dia 16 de dezembro de 2008, às 15 horas, objetivando discutir Como melhorar a legislação maranhense? Para o evento devem ser convidados, como expositores, representantes da OAB-MA, DO Ministério Público, do Poder Judiciário, do Poder Executivo e do Sindicato dos Servidores Públicos Estaduais propiciando, assim, visão interinstitucional sobre o tema. PLENARIO DEPUTADO GERVASIO SANTOS DO PALACIO MANUEL BEQUIMÃO, em 04 de dezembro de RUBENS PEREIRA JÚNIOR. Deputado Estadual. NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente REQUERIMENTO Nº 349 / 08 Na forma regimental requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja solicitado a Srª Maria Fernanda Ramos Coelho, Presidente da Caixa Econômica Federal e ao Dr. José Carlos Nunes Junior, Superintendente Regional da CEF-MA, que encaminhe a esta Casa, informações sobre o Contrato nº , firmado pela Caixa Econômica Federal, para execução dos serviços de Reforma Estrutural e instalação de estádio, com aquisição de equipamentos, conforme discriminação abaixo: Cópia do Contrato Caixa/Convenente Cópia do Contrato Convenente/Empresa Contratada para execução dos serviços Planilha Orçamentária dos serviços Cópia da Licitação Convenente/Empresa Contratada Situação física da obra PLENARIO DEPUTADO GERVASIO SANTOS DO PALACIO MANOEL BEQUIMÃO, 05 de dezembro de MAX BARROS Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: Senhor Presidente: REQUERIMENTO Nº 350 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno desta Assembléia, requeiro a Vossa Excelência, que após ouvido o Plenário, seja discutido e votado em regime de urgência, em uma Sessão Extraordinária, logo após a presente Sessão, o Projeto de Lei nº 213/2008, que altera e acrescenta dispositivos à Lei nº de 11 de julho de 2008, (PCCV), de autoria da Mesa Diretora. PLENÁRIO DEPUTADO GERVÁSIO SANTOS, DO PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO, em 09 de dezembro de JOÃO EVANGELISTA SERRA DOS SANTOS - Deputado Estadual NOS TERMOS DO ART. 107 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU A INCLUSÃO DO REQUERIMEN- TO NA ORDEM DO DIA EM: INDICAÇÃO Nº 768 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Julião Amin, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma.

11 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão.São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT- 1º Vice-Presidente- A educação é o grito de liberdade de um povo -Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 769 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Davi Alves Silva Júnior, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual.

12 12 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT- 1º Vice-Presidente- A educação é o grito de liberdade de um povo NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 770 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Flávio Dino, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e

13 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão.São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT- 1º Vice-Presidente- A educação é o grito de liberdade de um povo -Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 771 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Clóvis Fecury, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão.São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO - Deputado Estadual PDT - 1º Vice-Presidente - A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO.

14 14 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 INDICAÇÃO Nº 772 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Cleber Verde, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO- Deputado Estadual PDT - 1º Vice-Presidente - A educação é o grito de liberdade de um povo NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 773 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente à Deputada Federal Nice Lobão, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe.

15 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão.São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT-1º Vice-Presidente- A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 774 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Deputado Federal Waldir Maranhão, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas

16 16 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão.São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT-1º Vice-Presidente- A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 775 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Senador Epitácio Cafeteira, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático.

17 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT-1º Vice-Presidente - A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 776 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente ao Senador Lobão Filho, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado. Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO-Deputado Estadual PDT - 1º Vice-Presidente - A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 777 / 08 Na forma do que dispõe o Regimento Interno deste Parlamento, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado expediente à Senadora Roseana Sarney, que compõe a bancada maranhense no Congresso Nacional, solicitando o empenho necessário no sentido de alterar a Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, no que tange ao aumento do limite de 2% (dois por cento) destinado ao Ministério Público Estadual previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d, da referida norma. A Constituição da República Federativa do Brasil de 1988, em seu artigo 127, atribui ao Ministério Público a defesa da ordem jurídica, do regime democrático e dos interesses sociais e individuais indisponíveis, sendo, o mesmo, essencial à função jurisdicional do Estado.

18 18 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 Contudo, para desempenhar seu papel constitucional não é suficiente que o Ministério Público possua em seu quadro pessoas capazes e compromissadas com a atividade ministerial, é preciso que lhe sejam disponibilizados condições adequadas para tal desiderato. A Lei de Responsabilidade Fiscal Lei Complementar nº 101 de 04 de maio de 2000, em seu artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d limita em 2% (dois por cento) de toda a receita corrente líquida do Estado, os gastos com os pagamentos de servidores pelo Ministério Público Estadual. Referido percentual, atualmente, mostra-se insuficiente perante todas as atribuições constitucionais que ao Ministério Público incumbe. Com o fito de demonstrar o quão defasado encontra-se tal percentual, é salutar proceder a um breve comparativo entre o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público Estadual. Por óbvio, que referidas instituições possuem atribuições completamente distintas, mas apresentam funções correlacionadas. Afinal, como dispõe a própria Carta Magna, o Ministério Público é essencial à função jurisdicional do Estado. Ademais, o Poder Judiciário Estadual e o Ministério Público possuem algumas semelhanças que podem consideradas com a finalidade de aferir que o limite de 2% (dois por cento) não é mais suficiente para manutenção daquela instituição. Destaca-se, inicialmente, que a referida Lei de Responsabilidade Fiscal limita em 6% (seis por cento) o repasse ao Poder Judiciário Estadual para o pagamento de servidores, ou seja, o triplo daquele destinado ao Ministério Público Estadual. Não obstante referidas distinções nos limites da Lei de Responsabilidade Fiscal, em todas as comarcas do Estado do Maranhão não deve haver somente Juízes de Direito, mas deve haver, em quantidade igual, a figura do Promotor de Justiça, sob pena de muitos processos permanecerem parados, eis que a grande maioria precisa que o Promotor de Justiça desempenhe seu papel, seja como fiscal da lei, seja como parte processual. Acrescente-se que, o papel do membro do Ministério Público vai além de funcionar nos processos judiciais, compete a ele, dentre outras funções, a defesa dos direitos dos cidadãos, a defesa de valores essenciais à vida, a defesa das instituições públicas, a defesa dos hipossuficientes e a defesa de interesses sociais e individuais indisponíveis. Contudo, o Ministério Público do Maranhão conta, hoje, somente com 31 (trinta e um) Procuradores de Justiça e 253 (duzentos e cinqüenta e três) Promotores de Justiça distribuídos entre as comarcas de entrância inicial, intermediária e final. Apresentando cerca de 31 (trinta e uma) comarcas sem os respectivos Promotores de Justiça. A necessidade, sem sombra de dúvidas, é muito maior do que 31 (trinta e um) Promotores de Justiça para as comarcas vagas, não estando incluídas nesses números as comarcas criadas pela Lei Complementar Estadual nº 119/2008 e pendentes de instalação. A necessidade é muito maior e um dos maiores empecilhos para uma prestação de serviço mais justa é o limite estabelecido na Lei de Responsabilidade Fiscal. Não já fossem suficientes os referidos dados a fundamentar o aumento do limite previsto na Lei Complementar nº 101/00, deve ser considerado, ainda, o quadro de servidores do Ministério Público Estadual. Segundo dados de agosto de 2007, o Ministério Público maranhense possuía em seu quadro de pessoal 514 (quinhentos e quatorze) vagas para servidores, das quais somente 428 (quatrocentos e vinte e oito) estavam ocupadas. Ainda que o referido quadro de servidores estivesse completo, não seria suficiente, eis que a necessidade de pessoal é muito superior. Os aspectos acima delineados, infelizmente, não são particularidades do Estado do Maranhão, mas sim de todos os Estados da Federação. Cumpre esclarecer que, com o aumento no limite percentual de repasse para o Ministério Público Estadual para custeio de pessoal certamente possibilitar-se-á que o Ministério Público, não só do Estado do Maranhão, mas de todo o Brasil, tenha condições de melhor cumprir seu papel constitucional. Acrescente-se que, uma boa prestação por parte do Ministério Público irá refletir sobremaneira nos mais diversos campos da sociedade, beneficiando-a de forma geral e na manutenção do regime democrático. Portanto, pelas razões já expostas, aguardamos que o presente pleito seja acatado por Vossa Excelência para que os membros da bancada maranhense no Congresso Nacional se mobilizem com o objetivo de alterarem a Lei Complementar nº 101/2000 Lei de Responsabilidade Fiscal, aumentando, no mínimo, para 4% (quatro por centro) o limite previsto no artigo 20, parágrafo 2º, inciso II, alínea d. Plenário Gervásio Santos do Palácio Manoel Bequimão. São Luís, 09 de dezembro de PAVÃO FILHO- Deputado Estadual PDT - 1º Vice-Presidente - A educação é o grito de liberdade de um povo - Dep. Pavão Filho NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 778 / 08 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor Tadeu Palácio, solicitando que determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos SEMOSP, a mandar executar serviços de Recuperação do Calçamento da Praça Deodoro e da contínua Praça do Panteon, bem como os seus respectivos Equipamentos. A tradicional Praça Deodoro, o antigo largo do Ourique, é com certeza o logradouro por onde transita o maior número de pessoas que demandam o centro da cidade. É lá que se concentra as principais paradas de ônibus que servem as populações que trabalham e estudam no entorno do centro e as que procuram o comercio ou repartições publicas. Ocorre que com o tempo e sem manutenção adequada, o calçamento e os equipamentos lá instalados foram se deteriorando transformando todo o perímetro, daquelas praças, em verdadeiras crateras causando desconforto e oferecendo perigo as milhares de pessoas que por lá transitam diariamente. Desse modo, faz-se necessária a rápida intervenção do poder público municipal recuperando o calçamento da tradicional Praça Deodoro e a sua contínua Praça do Panteon, a fim de oferecer conforto e segurança as pessoas que diariamente transitam por aquele logradouro. Essas são as razões desta solicitação, pelo que espero contar com a sensibilidade do Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 04 de dezembro de Edivaldo Holanda - Deputado Estadual PTC - Líder do Governo NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. INDICAÇÃO Nº 779 / 08 Na forma regimental, requeiro a Vossa Excelência que, após ouvida a Mesa, seja encaminhado oficio ao Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal de São Luis, Doutor Tadeu Palácio, solicitando que determine a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos SEMOSP, a mandar executar serviços de Recuperação do Calçamento e dos Equipamentos da Rua Oswaldo Cruz a tradicional Rua Grande, no centro da Cidade. A antiga Rua Grande integra o conjunto arquitetônico da cidade tombado pelo Patrimônio Histórico, em razão dos inúmeros ca-

19 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE sarões coloniais que lá se situam. Essa artéria, onde se localiza o grande comercio lojistas da cidade, sofreu, já alguns anos, uma grande intervenção por parte da Prefeitura que a transformou em um logradouro especial, dotando-a de uma estrutura destinada a servir como um Shopping a Céu Aberto. Para esse objetivo a rua foi totalmente remodelada, com calçamento de paralelepípedo de pedra especial, aproveitando, nas calçadas, as antigas pedras de cantaria. Ocorre que, com o tempo e sem manutenção adequada, o calçamento de pedra e os equipamentos lá instalados foram se deteriorando transformando, aquela tradicional rua em uma via esburacada, causando enorme desconforto as pessoas que por ela transitam e para as compras nas inúmeras lojas lá instaladas. Desse modo, faz-se necessária a rápida intervenção do poder público municipal recuperando a centenária Rua Grande, contribuindo, assim, para a preservação do maior patrimônio desta cidade o seu acervo urbanístico e arquitetônico. Essas são as razões desta solicitação, pelo que espero contar com a sensibilidade do Excelentíssimo Senhor Prefeito Municipal. SALA DAS SESSÕES DA ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA DO ESTADO DO MARANHÃO, em 04 de dezembro de Edivaldo Holanda - Deputado Estadual PTC - Líder do Governo NA FORMA DO ART. 146 DO REGIMENTO INTERNO, O SR. PRESIDENTE DETERMINOU O ENCAMINHAMENTO DA PRESENTE INDICAÇÃO. O SENHOR PRIMEIRO SECRETÁRIO DEPUTADO CÉSAR PIRES - Expediente lido, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Expediente lido. À publicação. III - PEQUENO EXPEDIENTE. PAVÃO FILHO - Concedo a palavra ao Deputado Jura Filho em virtude da inscrição que ficou desde a quinta-feira passada. Ausente. Deputado Jura Filho. Concedo a palavra ao Deputado Valdinar Barros, em função da inscrição que ficou desde a última sessão. V. Ex.ª dispõe de até cinco minutos, sem apartes. V. Ex.ª está declinando do tempo do Pequeno Expediente. Concedo a palavra ao Senhor Deputado Victor Mendes por cinco minutos, sem apartes. O SENHOR DEPUTADO VICTOR MENDES (sem revisão do orador) - Deputados, meu bom dia a todos, imprensa, galeria, funcionários. o motivo da minha subida aqui na tribuna, neste dia de hoje, é apenas para destacar uma matéria que foi publicada na Folha de São Paulo, Deputado Chico Gomes, no domingo. Estou aqui com o jornal em mãos, trazendo uma entrevista da nossa Senadora Roseana que foi, inclusive, capa do jornal de maior circulação do País. Foi muito boa essa entrevista porque veio ratificar aquilo que a gente, quer dizer, a impressão que o Maranhão já tem da Senadora: uma mulher guerreira, uma mulher forte, uma mulher que não escondeu os seus problemas e que está encarando mais um desafio da sua vida. E o Jornal Folha de São Paulo retratou isso para todo o País. Eu queria fazer o destaque dessa matéria, com a vênia de todos os colegas deputados e deputadas, por achar que, no momento de fragilidade, no momento de necessidade, de apoio dos amigos, a gente consegue ver aqui a Senadora forte, confiante, como ela mesma fala. Vai ser a 21ª cirurgia dela e a gente roga... Eu trago aqui o sentimento de várias pessoas que pediram para que eu falasse e transmitisse para a Senadora, através da tribuna da Assembléia, o desejo de pronto restabelecimento em face de mais um desafio que ela irá enfrentar, isto é, a cirurgia a que ela irá se submeter, mas ela vai tirar de letra. Então, quero passar essa corrente positiva, essa energia positiva para a Senadora, energia essa que ela própria demonstra nesse jornal, nessa matéria feita pela Folha de São Paulo, nessa reportagem da Amarílis Lage, reforçando, ratificando a personalidade da Senadora Roseana, uma mulher corajosa, uma mulher valente que não se entrega às dificuldades, sejam elas políticas, sejam elas da vida, de saúde. E a gente vem aqui de público para passar essa mensagem de solidariedade de todo o povo do Maranhão, especialmente da região da Baixada, que pediu que a gente trouxesse essa palavra de conforto. Tem muita gente neste momento orando pela Senadora para que ela possa encarar esse desafio, esse momento de dificuldade em sua vida e que consiga, de uma vez por todas, superar mais essa pedra que apareceu na sua trajetória. Então, ocupo esta tribuna apenas para fazer esse destaque dessa entrevista que foi feita na Folha de São Paulo, para fazer essa mensagem e de público desejar à Senadora Roseana muita força, muita coragem para que ela possa sair desse momento difícil, e dizer que tem muita gente torcendo por ela, há muitos eleitores torcendo por ela, muitos admiradores torcendo por ela. Eu trago essa mensagem em nome de todos para que ela possa encarar esse problema, essa situação desconfortável, mas, como ela mesmo fala, vai ser mais uma cirurgia na vida dela, e ela já encarou várias cirurgias, e não vai ser essa que vai ser diferente. Então, em nome do povo do Maranhão, eu trago esse braço fraterno e desejo o restabelecimento, Deputado Max, para a Senadora Roseana e que ela consiga encarar esse problema com muita coragem, com muita determinação porque ela traz com ela muitos amigos que torcem por ela. Muito obrigado, Senhor Presidente. PAVÃO FILHO Concedo a palavra ao Deputado Mauro Jorge por cinco minutos, sem apartes. O SENHOR DEPUTADO MAURO JORGE (sem revisão do orador) - Senhores membros da Mesa, Senhores Deputados e Senhoras Deputadas, imprensa, galeria, funcionários, o que nos traz hoje à tribuna é apenas para fazer alguns registros. Na quinta-feira passada, nós tivemos a oportunidade de participar, aqui no Multicenter Sebrae, do Programa Maranhão Produtivo Mais Alimentos, promovido pela Secretaria do Estado de Agricultura com a participação do Governador Jackson Lago. Naquele evento nós tivemos a oportunidade de ver ali o lançamento de vários programas voltados para a agricultura, principalmente para a agricultura familiar, a exemplo da aquisição de vários veículos, de várias motocicletas para aquela Secretaria. O que foi mais importante, a nosso ver, foi a contratação de cerca de 400 técnicos, Deputado Valdinar, para fazer o que é mais necessário no setor agrícola em nosso Estado, que é a capacitação técnica. A partir dali, a partir da contratação desses técnicos, já irão ser assistidas no Estado do Maranhão cerca de 70 mil famílias de pequenos agricultores rurais com o objetivo, com o desafio maior de que, até o final do Governo Jackson, sejam assistidas mais de 200 mil famílias, fazendo com que a agricultura de nosso Estado dê uma alavancada e chegue realmente ao lugar que tanto merece. Todos nós sabemos que o Estado do Maranhão possui terras férteis, possui várias regiões, possui um povo trabalhador e, no entanto, ainda está com a agricultura praticamente falida. Nós sabemos que a agricultura em nosso Estado durante décadas foi massacrada pelo poder público. Nós tivemos aqui a extinta, a antiga EMATE, a própria Secretaria de Agricultura, enfim, os agricultores e os pequenos produtores desse Estado ficavam a mercê da ajuda do Estado. Então, para nós foi uma alegria muito grande participar daquele momento no qual tivemos também a distribuição de títulos de terras para várias e várias comunidades do nosso Estado. Foram distribuídos ali centenas e centenas de hectares de terras, titularidades, hectares de terras e também assistência ao financiamento junto aos bancos, principalmente aos bancos federais de nosso País. Eu queria também, aproveitar aqui este momento e deixar registrado também que nós estivemos, nesses últimos dias, andando por várias regiões de nosso Estado e o que nós estamos vendo diante da população, conversando com vários segmentos da sociedade maranhense, é o medo, o temor, que nós aqui já havíamos denunciado há uns 15 dias, do terrorismo que está sendo feito em torno do processo de cassação do Governado Jackson Lago. A população está olhando estarrecida, amedrontada e vendo aí um verdadeiro golpe se montando neste Estado, onde você vê a maior parte da população maranhense dizendo não, não concordando e não querendo

20 20 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 que este modelo administrativo implantado pelo Governador Jackson Lago seja usurpado das mãos do povo maranhense. O Maranhão que, nesses últimos dois anos, vem crescendo de maneira avantajada. O Maranhão que, nesses últimos dois anos do Governo Jackson Lago, teve implantadas mais de 150 escolas e colocados aproximadamente dois mil quilômetros de estradas vicinais. Então, em todas as áreas, você vê um estado presente e realmente participando do cotidiano. PAVÃO FILHO Eu pediria a colaboração dos colegas, pois nós temos um orador na tribuna. O SENHOR DEPUTADO MAURO JORGE Participando do dia-a-dia do País e, portanto, de maneira alguma, irá favorecer o que todos estão prenunciando e anunciando nos bastidores da imprensa, principalmente da imprensa ligada ao grupo Sarney, onde a cada passo... PAVÃO FILHO Deputado Mauro Jorge, por gentileza, eu pediria a contribuição, a colaboração dos senhores Deputados... O SENHOR DEPUTADO MAURO JORGE É que a cada passo que está se dando no processo que trata da cassação do Governador Jackson Lago, a imprensa ligada ao grupo do Senador Sarney antecipa esses passos, o que nos deixa, não só a nós, mas o povo maranhense, enfim, a todos nós um pouco preocupados. Todos nós sabemos que existe processo semelhante em vários estados brasileiros. Nós temos precisamente oito governadores com processo, alguns deles semelhantes ao processo aqui do Maranhão. Só para citar alguns exemplos: nós temos o Estado de Sergipe e o Estado do Amapá onde o parecer da Procuradoria Federal está dormindo na gaveta do Vice- Procurador há mais de um ano. Aqui no Maranhão, para a surpresa nossa, esse Parecer foi dado em apenas 16 dias. Um processo com mais de 5000 páginas com vários DVDs para serem assistidos com a oitiva de testemunhas, enfim, um processo complexo e grandioso. Isso nos faz duvidar um pouco do que possa acontecer no resultado final desse processo. Mas a população maranhense, pelo que nós vimos, a sociedade civil organizada, a classe empresarial, a classe política está estarrecida e, ao mesmo tempo, está se movimentado e dizendo que nós não iremos aceitar esse golpe que está sendo montado e orquestrado contra o povo maranhense. O que nós vimos aqui no Maranhão e o que nos preocupa é que nós não queremos que aconteça no Maranhão uma nova Balaiada, nós não queremos que aconteça neste Estado o que aconteceu em PAVÃO FILHO Continua, Deputado, o tempo de V. Exª. Está sendo marcado aqui, no nosso velho relógio, não está no eletrônico. O SENHOR DEPUTADO MAURO JORGE Obrigado, Senhor Presidente. O que aconteceu em 51 foi uma revolução em prol dos direitos do povo, mas nós sabemos também que o povo não irá se calar no ambiente democrático onde a voz tem que ser ouvida, onde o sentimento e o pensamento popular têm que ser acolhidos. É por eles que nós estamos aqui e é para eles que nós exercemos o nosso mandato e eu tenho certeza, que, daqui desta tribuna, eu queria fazer aqui também um convite à sociedade civil organizada do nosso Estado, a todas as classes, às classes políticas, ao empresariado, a todos os segmentos da sociedade deste Estado que demos as mãos para irmos as ruas se for preciso. Iremos dizer um não, um basta a quem tanto deu atraso a este Estado e a quem tanto trouxe a desgraça para nosso povo. Meu muito obrigado. IV ORDEM DO DIA. PAVÃO FILHO Senhores Deputados. Projeto de Lei em discussão e votação, em primeiro turno, Deputado José Lima. Fica em pauta pela ausência do autor em plenário. O Diário ainda não foi distribuído porque ainda estamos na fase de acomodação e, portanto, a impressão está sendo feita na nossa velha sede. Eu vou ler para os Senhores a Ordem do Dia. É só requerimento, mas eu vou ler antes de colocar em votação. Leio a ordem para vocês todos tomarem conhecimento. Projeto de Lei 202 do Deputado Zé Lima. O Projeto de Resolução 37, de autoria do Deputado Zé Lima, também em pauta. Requerimento à deliberação do Plenário. Requerimento do Deputado Edivaldo Holanda, o Requerimento 342 (lê). Projeto de Lei 214, de autoria do Executivo (lê). O Requerimento do Deputado Edivaldo pede que seja votado, em regime de urgência, o Projeto do Executivo. Eu estou lendo o Requerimento do Deputado Edivaldo. Tem que cumprir rigorosamente a Emenda da Casa. Eu faço isso com muita consciência, Deputado, e o que eu posso dizer para os Senhores e as Senhoras é que nós temos na Ordem do Dia. Requerimentos de deliberação do Plenário e o Requerimento da Mesa. Não tem projeto. Na forma do Regimento Interno, a Presidência decide incluir a Ordem do Dia de hoje na Ordem do Dia de amanhã. Todos os requerimentos, cuja votação em regime de urgência está próxima, ficam incluídos na Ordem do Dia de amanhã com a publicação do Diário para fazer cumprir o Regimento da Casa. A Ordem do Dia restante fica toda incluída automaticamente na Ordem do Dia de amanhã. Os requerimentos que pediam urgência estão determinando que o projeto seja colocado na Ordem do Dia de amanhã para votação dos Senhores Deputados em caráter de urgência. Peço a V. Exª... A comissão será convocada para fazer... Terceiro projeto. Eu gostaria que a Senhora reformulasse sua solicitação. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Presidente, eu fiz uma colocação para a informação de V. Exª. que estaria colocando em pauta para amanhã, na pauta de amanhã, os projetos que seriam objetos de pedido de urgência a serem apreciados hoje. Não é isso? PAVÃO FILHO Isso. Só os que tem parecer deputada. A SENHORA DEPUTADA HELENA HELUY Questionei se tinha parecer V. Exª. Disse que não. Então, eu acho um pouco estranho porque aí nós estaríamos suprindo aquilo que não poderia acontecer agora, que era votar sem o Diário da Assembléia. Gostaria apenas de ponderar com a Mesa. Seria objeto de pedido de urgência. PAVÃO FILHO Está pedido, Deputada. Já está procedida esta forma e só serão votados na Ordem do Dia de amanhã os projetos que tem pareceres. Os que não têm, Deputada, serão submetidos ao Plenário que tem a competência para aprovar. Só serão colocados na Ordem do Dia os projetos que estão aptos a serem votados pelo Plenário. Aqueles que pedem urgência, dispensando pareceres e interstícios, não serão colocados para serem votados, serão colocados para serem apreciados pelo Plenário, um requerimento que seria hoje, será amanhã. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS Presidente, Questão de Ordem. PAVÃO FILHO - Deputado Max, Questão de Ordem. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS (Questão de Ordem) V. Exa. Determinou que um dos projetos entraria em regime de urgência na sessão de amanhã. PAVÃO FILHO - Que já tem parecer esse aqui, fui informado. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS Bom, a ponderação que faço é que V.Exª ia colocar para votação um Requerimento

21 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE pedindo urgência nesse projeto, então, se a Ordem do Dia foi suspensa, não foi aprovada a urgência para esse projeto, portanto, ele não poderia entrar na sessão de amanhã em regime de urgência. Esse é o meu questionamento. PAVÃO FILHO - Isso já foi respondido. Está superado isso. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS - Não vai entrar em regime de urgência? PAVÃO FILHO - Não, só se for votado pelo Plenário. Mas quero dizer aos Senhores Deputados, que o Diário acaba de chegar, então a Presidência retoma a Ordem do Dia. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS - V. Exª. já encerrou a Ordem do Dia. PAVÃO FILHO - Estou retomando a Ordem do Dia, pedindo que distribuam aos Senhores o Diário Oficial. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS Então, nós vamos aguardar. Já encerrou a Ordem do Dia e agora vai reabrir, vai virar bagunça. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Presidente, não sou contra reabrir a Ordem do Dia, mas V.Exª. sempre se pautou aí em cima de uma maneira tranqüila, cordata obedecendo o Regimento, V. Exa. Acabou de encerrar a Ordem do Dia. Como é que V. Exa. Reabre a Ordem do Dia e, já passou a Ordem do Dia. PAVÃO FILHO Não, não tinha passado ainda, nós estamos discutindo aqui, nós estamos recebendo Questão de Ordem, deputado. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD V. Exa. Declarou que encerrou, mas tudo bem. Estou só dizendo que essas coisas precisam ser observadas normalmente. V. Exa. Declarou encerrada a Ordem do Dia e agora V. Exa. Reabre a Ordem do Dia, como se a gente pudesse fazer aí da presidência o que quisesse na Sessão. PAVÃO FILHO Calma deputado, nós queremos usar o bom senso. Se os deputados entenderem e quiserem deixar para amanhã a Ordem do Dia, não há qualquer problema, eu faço cumprir. Se houver consenso, se vota, porque na Ordem do Dia são apenas cinco requerimentos, então, se os deputados entenderem que devem deixar para amanhã, não tem nenhum problema. Deputado Ricardo. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Mas V. Exª. já reabriu e eu concordo, eu estou só dizendo... PAVÃO FILHO - O consenso é importante dentro do Parlamento, portanto, se houver um consenso com os deputados e deputadas, nós votaremos a Ordem do Dia, o Diário chegou, se não houver consenso, eu faço respeitar a decisão anterior. Fica suspensa a Ordem do Dia e incluída para amanhã. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Não, vamos votar. PAVÃO FILHO Então V. Exa. pede que seja constituído o consenso. Está mantido, deputado. O que V. Exª. pede por requerimento verbal, está mantida a suspensão da Ordem do Dia para amanhã. Agora, se houver um consenso, já que o Diário chegou agora. Façamos, então, o procedimento da Ordem do Dia, se houver consenso. Se tiver algum protesto de algum deputado, eu mantenho a Ordem do Dia para amanhã. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Permita-me, Presidente? PAVÃO FILHO Diga, Deputada Helena. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Eu queria continuar ponderando. V. Exª. encerrou a Ordem do Dia. Eu acho que seria abrir um precedente até porque eu olhando aqui superficialmente já que chegou o Diário da Assembléia não há nada assim que exija uma urgência que não possa ser votada amanhã, nenhuma matéria. Então para evitar que diante de decisões da Mesa de encerrar, de suspender, se volte, eu acho que seria melhor para seguir linha de coerência e de democracia de V. Exa. que continuasse amanhã... O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD Quero concordar com a deputada Helena, viu deputado Pavão. PAVÃO FILHO - Está suspensa a Ordem do Dia. A Ordem do Dia de hoje fica mantida a suspensão e a inclusão na Ordem de amanhã, respeitando as competências específicas do Plenário e da Mesa. V - GRANDE EXPEDIENTE. PAVÃO FILHO - Não há deputado inscrito para o Grande Expediente. Tempo destinado ao Bloco Parlamentar Progressista. Deputada Graça Paz, V. Exª dispõe de até 37 minutos, com direito a apartes, em nome do Bloco Parlamentar Progressista. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ (sem revisão da oradora) - Senhores Deputados da Mesa, Senhoras Deputadas, Senhores Deputados, Senhores da galeria, profissionais da Imprensa obrigada pela presença de vocês, acompanhando aqui o nosso trabalho. Na semana passada, vários foram os deputados que estiveram aqui nesta tribuna para falar sobre segurança pública, e eu lembro bem do Deputado Ricardo Murad e do Deputado Chico Gomes. Eu tenho certeza de que a intenção desses deputados e de todos os outros que estão preocupados com a segurança do nosso Estado é a melhor possível. Quando vêm a esta tribuna reclamar e criticar é para que a segurança da nossa sociedade e do nosso Estado melhore cada vez mais. Mas lembro também da gestão do Ex-Secretário Raimundo Cutrim, hoje Deputado, trabalhando aqui entre nós e, quando ele foi secretário, eu sou até testemunha de que muito ele fez para melhorar a segurança do nosso Estado, passou vários anos ali como Secretário, com muito compromisso, com muita responsabilidade, com muita vontade de acertar, mas nós sabemos e o próprio Deputado Raimundo Cutrim, naquela época secretário, sabe que muita coisa ficou por ser feita, sabe que ele não fez o que ele esperava, quer dizer, o resultado não foi o desejado, o resultado não foi o ideal. E eu me lembro, agora neste momento, de um provérbio, de um pensamento que diz: quando não se pode chegar ao ideal, nós fazemos tudo para chegar ao real. E é isto que eu tenho certeza de que a nossa Eurídice Vidigal está fazendo, isto é, lutando com todo esforço para alcançar o real com muita garra, com muita coragem e com muita determinação. Fazer somente o que Raimundo Cutrim fez, o então Secretário Raimundo Cutrim fez, da forma como ele fez, com certeza a não está fazendo somente o que o Secretário Raimundo Cutrim fez porque, como já disse, não chegou ao desejado. É difícil assim, não é, gente? Corta totalmente o raciocínio da gente. Eu esperava que, nessas alturas, as coisas aqui, quer dizer, tudo já estivesse, pelo menos, funcionando, mas infelizmente essas coisas acontecem, e estamos ainda nes-

22 22 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 ta nova Casa nos adaptando, fazendo tudo para ser cada vez melhor. Mas, como eu estava dizendo, fazer somente o que o Ex-Secretário Raimundo Cutrim fez, da forma como ele fez, não chegou a contento e, por essa razão, a nossa está aproveitando o que foi feito pelo Deputado Raimundo Cutrim, mas ela tem inovado bastante, trazendo de outros Estados aquilo que está dando certo e adaptando aqui no nosso Estado. E nós devemos senhores deputados, senhoras deputadas, senhores da imprensa, reconhecer o trabalho da Eurídice, o esforço que ela está fazendo, da forma como ela pode fazer para melhorar a nossa segurança. Nós sabemos também que a demanda por segurança é algo que nunca cessa, por mais segura que seja uma cidade. Portanto, entendo a preocupação destes deputados quando vêem a esta Tribuna pedir que sejam tomadas as providências no sentido de coibir as denunciadas torturas dentro dos presídios. Eu quero aqui, senhores deputados, senhoras deputadas, senhor Presidente Pavão Filho e principalmente a imprensa do meu Estado, esses profissionais competentes que divulgam todo o nosso trabalho, não só aqui para a nossa capital, como para todo o Estado do Maranhão, quero aqui deixar bem claro que eu sou contra qualquer ato de violência; Oxalá! Todos nós pudéssemos viver eternamente num estado de graça e num estado de paz, mas quero dizer neste momento se algum de nós deputados ou alguns de nós deputados ou deputadas, nos propuséssemos vir aqui a esta Tribuna, falar sobre as torturas que passam as mães de famílias, deputado Lima, os pais de famílias, deputada Helena, as famílias de uma forma geral, dentro de suas próprias casas quando entram bandidos arrombando portas, arrombando janelas, entram no quarto dessas famílias, estupram as mulheres na presença de seus maridos, fazem as famílias, tanto os pais como as mães passarem pelas maiores humilhações, pelos maiores massacres, pelas maiores torturas; nós aqui não teríamos tempo suficiente para contar os casos que nós sabemos. São pais de famílias trabalhadores, são mães de famílias trabalhadoras que estão ali no interior, na proteção da sua casa achando que são realmente protegidos, deputado Marcelo Tavares e entram marginais e fazem essas famílias passarem pelas maiores humilhações. Para que tortura maior, deputada Helena, do que ver sua esposa sendo estuprada na presença de seus próprios filhos menores, coisas que vão ficar na cabeça dessas crianças para o resto da vida. E aqui se viéssemos contar esses casos desta Tribuna, não teríamos realmente tempo. Eu dentro de minha família, não da minha família de sangue, mas de minha família por afinidade, uma moça foi estuprada dentro da sua casa, era noiva, e entrou um marginal e a estuprou e ela ficou deprimida, acabou com o noivado e quase comete suicídio. Quantas e quantas vezes entram marginais e fazem esse tipo de coisas. Eu me lembro também do filho do deputado Pinto da Itamaraty, então vereador, deputado Alberto Franco, quando viu de dentro de sua casa o seu vigia sendo interpelado por um marginal e ele foi lá para conversar, para pedir que não fizesse nada com o vigia e ele foi assassinado, na porta da sua casa. Ontem mesmo, um empresário lutando, trabalhando, foi assassinado também na porta da sua casa; dono de um posto se não me engano ali do Anil; e por aí vai. E quando nós viemos aqui a esta Tribuna falando das torturas que passam os presos, nós também devemos vir aqui falar das torturas que são impostas a essas famílias, a essa juventude, a essas mães, a esses pais que estão trabalhando, lutando para o crescimento da sua família, deputado Edivaldo Holanda, para o desenvolvimento do seu Estado, para o desenvolvimento de seu país e de repente tudo isso é cortado, porque se não tiram a vida dessas pessoas, dessas famílias, mas quebram o ciclo porque às vezes a partir daquele momento a vida simplesmente acaba para elas. E eu quero... O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS - Deputada Graça me concede um aparte? A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ - Pois não, deputado Afonso Manoel. O SENHOR DEPUTADO MAX BARROS (aparte) - Eu queria parabenizar V. Exª por tratar um assunto tão importante, a questão da segurança. Este fim de semana mesmo, sete pessoas foram assassinadas na ilha de São Luís. Então, a cada dia esse clima se agrava no Maranhão e, minha preocupação é que V. Exª está colocando casos dramáticos em que essas pessoas realmente têm que ser punidas; porque o que elas fizeram chega a ser até tortura com as vítimas, mas não podemos defender a tortura em hipótese alguma, nós não podemos concordar com aqueles criminosos que mataram, que estupraram, também nós não podemos concordar com o que eles sob a égide do Estado sejam torturados, também é crime o Governo torturar presos, todos os dois são crimes, lamentáveis, o Estado não pode se omitir quando ele mesmo ou representantes seus cometam tortura. O fato de eles terem matado, estuprado, não justifica o Estado torturar de maneira alguma, eu acho que é nessa linha o raciocínio de V.Exa. e eu agradeço o aparte de V.Exa. A SENHORA DEPUTADA GRAÇA PAZ - Obrigada pelo seu aparte, não sei se vai poder ser registrado diante do problema aqui, mas eu acho que sim. Mas deputado Max Barros, V.Exa. ouviu bem quando eu comecei a falar que eu sou contra qualquer ato de violência, inclusive continuei dizendo, que oxalá, oxalá nós pudéssemos viver eternamente em um Estado, até fazendo um trocadilho, em um Estado de muita graça e de muita paz. Mas não estou defendendo aqui, como disse nenhum tipo de tortura, eu estou apenas falando das torturas que são também imputadas àquelas pessoas que não mataram, que não roubaram, que não traficaram e não cometeram nenhum tipo de crime, e que também são torturados dentro dessa Casa, dentro do seu quarto, na presença dos seus filhos, na presença da sua família, coisas que vão ficar na cabeça dessa família, dessas crianças para o resto da vida. Há àqueles que podem procurar um psicólogo e que podem tratar ainda e podem seguir a vida, mas há aqueles que não têm como tratar, vão, quem sabe, se tornar mais a frente um marginal querendo vingar aquilo, alguma coisa daquilo que viu acontecer com a sua mãe, com seu pai. Era isso que eu queria dizer neste momento Senhor Presidente. PAVÃO FILHO - Deputado Marcelo tem alguém do bloco? Deputada Helena, V.Exa. dispõe de 15 minutos para completar o tempo do bloco. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (sem revisão da oradora) - demais membros da Mesa, colegas deputados, colegas deputadas, companheiros da Imprensa, senhores que estão na galeria, funcionários. O aparte é complicado deputada Graça Paz, realmente, o aparte em boa hora pedido pelo deputado Max, a Deputada Graça Paz, me impossibilita em tecer maiores considerações a sua fala deputada Graça, mas mesmo assim eu gostaria apenas de fortalecer um ponto: o preso, qualquer seja ele, o condenado, qualquer que sela ele e qualquer tenha sido o crime por ele praticado, ele está sob a custódia do Estado, o Estado tem para com ele todo o dever de protegê-lo. A tortura praticada pelo Estado ou pelos seus agentes é crime, é repudiado por todos os órgãos, organismos que trazem dentro de si o sentimento de proteção aos direitos humanos, e esses direitos humanos são supralegais, vão para além de qualquer norma ordinária, vão para além de qualquer legislação. Se alguém diante da prática de um crime como os descritos por V.Exa. aqui, como realmente o ocorrido, outros trazidos à balia de forma genérica por V.Exa. e reagir naquele momento, ele está exercendo um legítimo e também sagrado universal direito a legitima defesa, fora daí deputada, é barbárie, é barbárie que todos que temos um compromisso a mais com os direitos e os direitos humanos repudiamos. Mas eu pedi um pouco de tempo no tempo do bloco, para pedir que apreciemos três matérias senhores membros da Mesa, senhores secretários ou quem formam a secretaria da Mesa Diretora. O primeiro, o veto do Senhor Governador do Estado do Maranhão, aposto a um projeto de lei de nossa autoria ainda no ano passado, que foi aprovado por unanimidade aqui por esta Casa, projeto este que disciplina a expansão, a fiscalização das visitas aos presídios do Estado do Maranhão. Eu peço o empenho da Mesa, para que esse veto seja apreciado pelo Plenário ainda este ano. O referido pro-

23 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE jeto deputada Cleide, vinha com todo sentimento de preparação ao ano de 2008, que por lei é o Ano Estadual dos Direitos Humanos. E lamentavelmente, o Senhor Governador vetou, e nós estamos aqui pleiteando que ao menos em dias deste ano, este Plenário possa apreciar o veto, se tiver ainda em sintonia com o sentimento que norteou a apreciação de V. Exas. no ano passado, que rejeitemos o veto, se de todo não for possível esta Casa ser coerente com o que já votou que me permitam encaminhar ao Senhor Governador do Estado o teor daquele Projeto de Lei em forma de anteprojeto para que o Poder Executivo possa sanar oferecendo ao Estado do Maranhão, àqueles que visitam, fazem visitas aos presídios ou aos presos recolhidos aos presídios em nosso Estado, um tratamento e uma atenção voltados para o respeito, à dignidade da pessoa humana. Outro ponto que eu gostaria de fazer um apelo à Mesa, é que coloquem a apreciação, faça tramitar o Projeto que cuida do Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos funcionários desta Casa. V. Exª já nos explicou há alguns dias o desejo que isto seja colocado não apenas com anuência, mas com o esforço e com a presença do deputado presidente Evangelista. Mas nós não podemos ficar esperando, já foi publicado o Projeto, estão passando os dias que a tramitação do processo legislativo por força do Regimento disciplina, e ficamos preocupados porque o ano está se acabando e eu me preocupo muito com a angústia e o sentimento desses funcionários que acreditaram em nós, que acreditaram em cada deputado, que acreditaram e se sensibilizaram profundamente naquela sessão em que foi aprovado e assinado aqui nesta Casa o Plano de Cargos, Carreiras e Vencimentos dos funcionários daqui e nós estamos deixando os dias passarem, é um dia após outro, se não vai ser apreciado, se não vai ser votado, se não vai ser aprovado que a Mesa e os deputados que assim entenderem de não aprovar, que tenham a coragem de se posicionarem contra diante de cada funcionário e de cada funcionária. Mas ficar deixando para amanhã, para depois de amanhã, para outro dia, esses funcionários têm sentimento, têm a esperança e confiaram em cada deputado e em cada deputada. Trago aqui este apelo a V.Exª, aos diretores da Mesa desta Casa em nome do Regimento, em nome do direito desses funcionários de pelo menos ser votada uma matéria de seu interesse. Por último nós tivemos, ou vimos publicado no Diário da Assembléia, salvo algum equívoco de memória, do dia 13 de novembro, um Projeto de Resolução que dava nome aos espaços aqui deste novo prédio, que dava nome a Plenário, Plenarinho, Plenário 1, Plenário 2, Tribuna 1, Tribuna 2, vários espaços, achei deputado Afonso Manoel, excelente a nomenclatura proposta, este plenário continuaria Plenário Gervásio dos Santos, aquele outro Plenário receberia o nome do deputado Nagib Haickel, merecida a escolha também. O seu nome saía de uma tribuna para dar nome de outro plenário. Está aqui, logo aqui, todos nós precisamos até dar vida àquele plenário. E os dias foram se passando e até hoje nós estamos com esse espaço, como se diz na linguagem popular espaços pagãos, ainda não foram batizados oficialmente e, eu quero colocar nos meus requerimentos, com os meus projetos, das minhas indicações como me acostumei a botar Plenário Gervásio dos Santos, São Luís, tanto de tanto, e fico em dúvida e não entendo por que não se vota, se há outras idéias e me parece que há, que as partilhemos aqui com todos nós, mas que possamos dar passos para coroar ainda mais tudo quanto significa este novo prédio, tão bonito, veio até propaganda parece que na revista Veja, muita gente está me procurando, porque quer conhecer aqui este prédio, porque viu referências na revista Veja, é bonito realmente, então vamos dar vida, que não façamos do dar nomes a esses espaços, objetos de disputas que possam vir até a mexer em sensibilidades, não vamos fazer aqui o que aconteceu com o Estádio, que é o Estádio Pelé, e que mereceu um repúdio de toda uma comunidade em uma das capitais do nordeste, porque houve uma tentativa de mudar o nome do Estádio para dar nome do atleta mais novo. Então, são coisas assim que eu acho que nós podemos resolver sem ser disputa de blocos, de lado, de deputado ou de deputadas, mas sim, com sentimento e a coerência de todos nós. E por ultimo, eu recebi o convite deputado Pavão, da Ouvidoria de Segurança Cidadã, para que hoje 09 de dezembro das 15 às 17 horas lá na Secretaria de Estado de Segurança Cidadã, auditório do CIOPS na Avenida dos Franceses, possamos estar reunidos e, partilho e socializo esse convite com todos os senhores e as senhoras, com a Secretaria Especial dos Direitos Humanos da Presidência da República, com a Secretaria Nacional de Segurança Pública, SENASP, com o Fórum Nacional dos Ouvidores de Polícia, com representantes da União Européia e Ouvidoria de Segurança Cidadã do Maranhão. Para que este encontro? Primeiro: para que possamos dar visibilidade a esta Ouvidoria, que já foi criada e foi instalada, tem como ouvidor o professor José de Ribamar de Araújo e Silva, e que ela possa estar sintonizada com a sociedade maranhense, que todos nós que integramos essa sociedade possamos estar sintonizados com elas, até para as nossa denuncias em todos os sentidos de violação de diretos, enfim, para que possamos ali participar de uma demonstração, inclusive, que irá ser feita da Campanha: Conte para a Ouvidoria, nós contamos com você. Vamos experimentar partilhar também destes momentos e destes encontros, tenho certeza que poderão ser produtivos, como este poderá ser bem produtivo para segurança cidadã que todos nós desejamos. Obrigada Presidente, obrigada ao Líder do Bloco Marcelo Tavares. PAVÃO FILHO A presidência quer informar a V. Exa. que não existe nem uma mudança de nome nessa Casa, existem propostas, propostas estão tramitando, mas nada está em vigor, está em vigor o que estava no mapeamento na sede velha, o plenário continua Plenário Gervásio Protázio dos Santos, o nome do outro do palácio, continua Palácio Manoel Bequimão, enquanto o plenário desta Casa não alterar qualquer nome, ou denominar novos nomes, estão valendo os nomes que existiam atualmente deputada Helena, portanto V. Exa. pode continuar usando nas suas proposições Palácio Manoel Bequimão e Plenário Gervásio Protázio dos Santos, porque é o que está em vigor. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Pela Ordem Presidente. PAVÃIO FILHO Concedo. V. Exa. pela ordem. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Quero pedir que seja colocado em discussão e votação do plenário, porque existe um Projeto de Resolução, dando nomes oficialmente aqui a estes espaços do novo prédio, da mesma forma que pedir que venha ao Plenário o veto do Senhor Governador, e o projeto que trata do Plano de Cargos Carreiras e Vencimentos. Obrigada. PAVÃO FILHO Deputada Helena, por várias iniciativas com relação à denominação de espaço desta Casa, não é apenas uma iniciativa que denomina o espaço a, b, ou c, tem várias iniciativas, estão tramitando todas as soluções, ainda nem concluíram algum parecer com relação, há várias proposições nesse sentido. Com relação, só para responder a deputada Helena, em relação ao Veto, nós vamos autorizar que a gente coloque na Ordem do Dia, para que o plenário aprecie o Veto dado ao Projeto de autoria de V.Exa. Com relação ao Plano, só para a senhora e todos os colegas deputados, com relação ao Plano de Cargos Carreiras e Salários é interesse de todos nós que seja concretizado, não foi uma iniciativa, eu disse isso na Sessão passada e quero repetir isso, inclusive com a presença do Presidente João Evangelista, no plenário, eu disse aqui e ele não estava, quero repetir com a presença dele. Como foi uma iniciativa do Presidente Evangelista que teve essa concepção desde o primeiro mandato que houve naquele primeiro momento a aprovação da Lei, ele sancionou em uma grande solenidade com o Sindicato dos servidores lá no Palácio, mas a Diretoria de Recursos Humanos informou de que era impossível colocar, operacionalizar a Lei por algumas incongruências que tinham na Lei em função de Emendas que foram feitas de forma indevidas e com aquela emoção foi aprovada a Lei. Nós designamos uma comissão especial que foi feita com a participação do Sindicato, formulou duas propostas, depois foram levadas as propostas, optaram por uma das propostas, foi pas-

24 24 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 sada ao Presidente Evangelista, as propostas, assinado por todos os membros da Mesa e estava com ele para análise, para ele analisar, e agora eu estou sendo informado que o deputado Evangelista, já liberou a proposta e que será colocado em regime de urgência para ser votado na próxima Sessão, o Plano de Cargos, Carreiras e Salários dos servidores da Assembléia, porque é interesse do Presidente, é interesse nosso, é interesse de todos nós, concluída essa etapa será colocado na Ordem do Dia para ser votado em Regime de Urgência. Respondidas as questões. Tempo destinado ao Bloco Parlamentar de Oposição, Deputado Ricardo Murad. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Senhor Presidente pedindo a colaboração do V. Exa. para o controle do tempo que vai. deputado César Pires, cinco minutos, Hélio Soares cinco minutos, Chico Gomes cinco minutos e o Líder com o restante do tempo. PAVÃO FILHO Então são cinco minutos Deputado César, cinco Deputado Hélio, cinco Deputado Chico e V.Exa. tem mais oito minutos, concedo a palavra ao deputado César Pires por cinco minutos com direito a apartes. O SENHOR DEPUTADO CÉSAR PIRES (sem revisão do orador) - Que Deus abençoe todos nós. Obrigado deputado Ricardo Murad, eu queria apenas lembrá-los em relação ao convite que todos os colegas receberam, a imprensa aqui presente, galeria, servidores que amanhã às 10:00 horas nós estaremos inaugurando como o marco da gestão João Evangelista, a nossa Biblioteca, eu confesso a vocês que em mercê das precariedades, das dificuldades que nós enfrentamos como equipe, a Mesa como um todo, a Assembléia ganhou todos esses acervos bibliográficos ali presentes, hoje deputado talvez tenhamos apenas cinco das Assembléias que tenham uma Biblioteca. Deputado Marcelo a vossa responsabilidade doravante não é menor e nem maior do que fora a do deputado João Evangelista, quando abriu as portas e criou as oportunidades para que nós pudéssemos vivenciar o que nós vamos vivenciar hoje, nada de inusitado em relação à Biblioteca, a Academia Brasileira de Letras que nos doou mais de oitocentos e trinta livros, a Academia Maranhense de Letras, o Congresso Nacional, o Banco do Nordeste da Amazônia e queremos aqui continua a pedir doações, não que a Assembléia possa às mínguas com relação a isso, mas o que eu quero é mostrar é que o Parlamento como um todo apóia essa iniciativa, às 10:30 a Casa também com a presença do Presidente João Evangelista, do Vice-Presidente Pavão Filho, fala também das associações do ex-deputados, um pouco mais tarde, às dezesseis horas esta Casa vai inaugurar a Creche Sementinha. E eu posso garantir a todos vocês que pela consignação que fiz, confortável, salas de aulas que possam vir a atender as expectativas para os próximos cinco anos, dotada de auditório onde ali possa também receber palestra sobre a extensão intelectual e funcional dos alunos ali presentes. Na quintafeira, portanto dia 11 dentro das mesmas preocupações de transformar a Assembléia extramuros de alcançar a sociedade e que o futuro presidente não fique tão acanhado quanto nós ficamos quando íamos para fora discutir os avanços institucionais de uma Assembléia e quase nada tínhamos a demonstrar, nós vamos inaugurar amanhã quinta-feira deputada Helena, o Auditório Fernando Falcão, foi apenas uma transposição de nome de lá para cá, guardando toda uma história daquela Casa. Nós faremos também o Projeto Memória do Parlamento Estadual com a palestra do Desembargador Milson Coutinho, que vai tratar sobre o Legislativo no tempo síntese e histórica. Mais tarde, com esse mesmo desembargador e mais os intelectuais Benedito Buzar e Sebastião Duarte, vamos brindar com o lançamento do livro Histórias da Assembléia Legislativa do Estado do Maranhão. E eu disse, Deputada Helena, no dia em que nós nos despedíamos da sede anterior, que esta é de longe a maior obra que o Deputado João Evangelista deixa nesta Casa, sem que para isso nós tenhamos escrito sequer uma vírgula dentro daquele livro, mas a Assembléia também tem que ser guardiã das suas memórias, pois nenhuma instituição conseguirá ser grande se não tratar da sua história e da sua ascensão, e esse livro trata. Posso dizer a tantos quantos possam me ouvir neste momento que apenas, Deputado Carlos Braide, duas instituições legislativas neste País têm livro guardando suas memórias, para que não ficassem perdidas nos guetos, nos fundos dos baús, nas mentes dos mais intelectuais que possa haver no nosso Estado, pulverizada como um todo sedimenta-se nesse acervo, e apenas na biblioteca de São Paulo, a Assembléia de São Paulo tem algo igual. Mais tarde nós vamos ver também no Brasil um sonho possível de liberdade sob a coordenação do Projeto Sol Nascente. É a Assembléia saindo dos seus muros podendo ter uma visão diferente de que não pode a Assembléia estar apenas resumida a este Parlamento. É por sonho que, por mais grandiosa que seja, tem que alcançar a sociedade como um todo, isto é, não pode o Poder Legislativo resumir-se apenas a essas férteis e proveitosas discussões aqui dentro, mas voltar os olhos extramuros e buscar alguma coisa maior. Eu posso dizer a V. Exas., Deputado João Evangelista, Deputado Pavão Filho e a V. Exa., Deputado Marcelo, que sua missão é grandiosa e espero que esse sonho plantado por esta Mesa não venha a ser diluído pelo tempo ou esquecido pelas discussões aqui dentro. E mais tarde, Deputado João, já talvez antes de encerrarmos os nossos trabalhos este ano, nós vamos inaugurar também o nosso parque gráfico que vai receber o nome de João Lisboa. Não é uma coisa acabada, porque nenhum parlamento ou qualquer outra instituição que tem a ver com educação é acabado, sempre vamos trazer para cá produtos inacabados, sonhos inacabados, mas com a mente voltada para o desenvolvimento desta Casa. Eu me orgulho de ter sido partícipe disso e peço a V. Exa., Deputado Antônio Pereira, que procure compreender, e tenho certeza de que compreenderá, esse esforço que foi feito por esta Mesa para poder transformar esta Assembléia em uma Assembléia contemporânea de as discussões daqui e alhures, isto é, que onde quer que nós estejamos, nós possamos voltar nossos olhos para cá e não nos envergonharmos do que fizemos e que o crescimento não se esgote apenas nas belezas físicas e arquitetônicas desta Casa. Quero também que nós nos admiremos das criatividades que nós implantamos aqui dentro. Não arrefeçam os nossos ânimos, Deputado Marcelo, não deixe que morra essa esperança nossa e que procure, cada vez mais, poder trabalhar para que nós tenhamos uma Assembléia que, lá na frente, quando alguém levantar nossas memórias e fizer comparações com outras organizações institucionais do mesmo modo da nossa, nós possamos dizer assim: crescemos juntos com o desenvolvimento no mundo a que nós estamos assistindo. Fica aqui o meu registro, Deputado João Evangelista, com o sentimento de gratidão pela liberdade que V. Exa. me deu para poder conduzir esse sonho que é meu e seu, de Pavão e de todos que aqui fizeram a nossa Mesa. Nós vamos com certeza, dia primeiro de fevereiro, deixar uma memória, Deputado Jura Filho, que nossos filhos um dia se orgulharão de podermos ter fincado a nossa assinatura nessas construções, e eu me orgulho de poder ter sido, eu diria assim, o elo entre nossos sonhos e esta Mesa. Ficam aqui, Deputado Pavão Filho, meus agradecimentos também a V. Exa. quando, na Presidência desta Casa, manteve a mesma conduta do deputado João Evangelista em saber compreender que esta Casa tinha que ser maior do que nós. Muito obrigado. PAVÃO FILHO Concedo a palavra ao Deputado Hélio Soares por cinco minutos, com direito a apartes, dando continuidade ao tempo destinado ao Bloco de Oposição. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES (sem revisão do orador) eu não poderia deixar de vir aqui e deixar registrado também, Deputada Helena, a minha preocupação no que diz respeito aos nomes dos locais de nossa Assembléia antiga, pois o que aconteceu foi só a mudança de lugar, então, nós temos que preservar os mesmos nomes porque o povo feliz é aquele povo que conserva, que amplia, que guarda a sua memória. Não existe humanidade feliz sem a preservação da nossa memória. A nossa memória é que inspira os nossos filhos. As nossas pessoas e a convivência em si são inspiradas principalmente naquelas pessoas das quais nós temos orgulho e o

25 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE prazer de referenciar. Estou falando aqui do meu Ex-Chefe Gervásio Protásio. Foi o meu primeiro chefe na Cemar ainda quando eu entrei, ainda com alicate na mão fazendo cobrança nas ruas, e eu quero salientar aqui que nunca cortei ninguém, sempre dava um prazo para que as pessoas pudessem regularizar suas contas domésticas. E nós aqui, eu acho, Deputada Helena, meu querido Presidente em exercício Pavão Filho, que deveria nem entrar Requerimento algum para se apreciar, foi só a mudança de local, só o local que mudou para cá. A Assembléia continua sendo o mesmo instrumento, a mesma caixa de ressonância da população, então, não podemos, de maneira alguma, deixar que essas discussões tomem conta partidariamente aqui de todos nós. É um assunto que nós não deveríamos nem trazer em pauta. Há tantos assuntos de grande relevância que nós tivemos que discutir aqui e, para mim, um assunto desses não tem qualquer sentido, é até uma falta de consideração, uma falta de memória da nossa própria instituição que nós representamos. Então, não podemos cair nesse deslize de maneira nenhuma, não viemos aqui mudando de assunto aqui agora. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY Deputado, V. Exª. me permite um aparte? O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES - Pois não deputado muito prazer, já peço que incorpore aqui o seu pronunciamento. A SENHORA DEPUTADA HELENA BARROS HELUY (aparte) Apenas para que eu não fique em dúvidas acerca do objetivo de sua fala nesse aspecto. Eu mesma não tenho dúvidas de que V. Exª. não está criticando a minha colocação a esse respeito, mas querendo tecer considerações ao fato de haver sido feita alguma proposta diferente. A minha colocação é no sentido de que se traga para apreciação, inclusive, um Projeto de Resolução foi apresentado, publicado no Diário da Assembléia. Então, que votemos também esse Projeto. Se há emendas, que apreciemos as emendas ou com emendas, ou sem emendas, nada mais do que isso. Agora, claro, que eu fortaleço a idéia de preservarmos os nomes e a memória daqueles que já deram nomes, mas há a necessidade de ser apreciado, por exemplo, hoje nós temos duas tribunas e o Projeto apresenta nomes para essas tribunas, o que eu achei excelente: Erasmo Dias e José Elouf. É excelente, mas vamos consagrar isto dentro do processo legislativo, já que foi feita a proposta de Resolução. Obrigada. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES Nesse sentido eu reforço aqui minhas palavras, Deputada, para que não mudemos nada. Nós temos apenas que conservar cada vez mais e adicionar aqui no nosso dia-a-dia esse acervo histórico desta Casa que será eternizado aqui. Aproveito e parabenizo aqui o nosso Deputado César Pires que com muita elegância usou a sua magnitude, posso dizer assim, para expressar aqui a sua administração na direção do nosso Deputado João Evangelista que já está com sua história construída aqui nesta Casa por ser Presidente. E todos nós, num futuro bem próximo ou longo, mencionaremos aqui os nomes dos Presidentes que por aqui passaram, e os deputados que fizeram parte desta Casa representativa, desta caixa de ressonância de população, certamente irão se lembrar de todos nós. E aí, Deputada Helena, é que a nossa história tem que ser feita com mais preocupação para que todos sejam lembrados aqui. Todos os requerimentos que beneficiarão a nossa sociedade, a nossa comunidade de maneira geral, todos tiveram parte neles, já que foram aprovados pelo Colegiado, e às vezes a pessoa egoisticamente puxa só para cima de seus ombros, esquecendo que o Colegiado representa a todos nós e, portanto, desta Assembléia todos nós queremos fazer parte. Amanhã ou depois nós queremos aqui o Requerimento do Deputado Pavão e comandar o nome do meu... Aqui, em uma dessas dependências, e é por meu pai e, se eu for falar aqui, vou gastar o nosso tempo todo. José Soares, pai deste Deputado que vos fala, trabalhador rural, do interior que nunca aspirou entrar num auditório tão significativo quanto este onde estou, mas nem por isso vou ser tão familiar e brigar aqui que o nome do meu pai... E acho que seria muita justiça ser colocado, mas nós vamos deixar aqui no fundo do assunto. Deputado Pavão, dizer aos meus pares aqui, meus companheiros, que me senti ontem bastante elogiado e me orgulhei até de ter sido eleito pelo terceiro mandato de deputado estadual aqui representando meu Estado, pois recebemos e não sei se V. Exª receberam também, mas, às vezes, receber o convite para representar aqui o Estado... PAVÃO FILHO Deputado Hélio, por gentileza. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES Recebi aqui ontem o convite para que representasse o nosso Estado na inauguração, Deputado Ricardo Murad, do Terminal Modal em Tocantins, a continuação da Norte/Sul, da nossa Ferrovia, que é de muita importância para o nosso País. E orgulho maior ainda, Deputado Valdinar Barros, é que o sonho dessa Norte/Sul, quando se iniciou, quando estava no começo da situação da profissão, muita gente, certamente, partidariamente de outros partidos, ignoraram essa idéia, essa brilhante, essa magnífica idéia, pensando no futuro do nosso Estado. Com essa Norte/ Sul, a cada dia agora, os governadores e com sua economia moderna e com a economia externa vão dando continuidade, embora a passos curtos, demorados, mas com o objetivo de concluir essa Norte/Sul que é um ponto fundamental para nossa industrialização, para nossa economia externa e interna. Refiro-me aqui ao meu sentimento, pois fiquei bastante desapontado, Deputado Pavão, e que essa iniciativa foi do nosso Presidente Sarney, foi o nosso Presidente que iniciou essa brilhante idéia e que vem se consagrando ao longo do tempo numa opção decidida, decisiva. Quer dizer, é conselheiro número um do Lula, é uma pessoa que hoje está sendo paparicada por todos os deputados para que ele assuma a Presidência do Senado, mas ele acha que já contribuiu com aquela Casa e está deixando o lugar para outros senadores. É isto que nós temos que ver. E fico aqui pensando, como eu fui aqui ontem de madrugada, todos os senadores elogiando o Presidente Sarney, e aqui fiz por outra e a gente vê uma pessoa elogiando, como eu faço aqui agora enaltecendo a sua idéia, o seu esforço, o seu amor pelo Maranhão. Então, o Presidente Sarney hoje é um homem que merece o nosso enaltecimento, merece aqui ser colocado de onde já é, e já faz parte da nossa história do Brasil, faz parte muito mais ainda da história do Maranhão. Então, nós não podemos deixar aqui de falar, de registrar um momento tão importante dessa inauguração que está acontecendo, Deputado Pavão, lá em Palmas, no Tocantins,... PAVÃO FILHO O tempo de V. Exª. já extrapolou em três minutos. O SENHOR DEPUTADO HÉLIO SOARES Eu estou concluindo, pode ser? Eu vou me inscrever no Grande Expediente, Deputado, e eu vou falar de mais detalhes sobre o que representa essa Norte/ Sul-Tocantins para o Estado, para o Estado do Tocantins, para o Estado do Piauí, Estado do Pará. Aí está a justificativa para que um magistrado pudesse... Eu perguntei: por que você deixou a magistratura para ingressar na política? Ele disse que, por ser magistrado, poderia fazer um projeto que beneficiava só uma pessoa, uma decisão e uma ação dele; como político, ele fazia um projeto que beneficiava até quem sabe... E eu brinquei que até V. Exª. se inspirou em José Sarney. Obrigado, Presidente. PAVÃO FILHO Concedo a palavra ao Deputado Chico Gomes. V. Exª. dispõe de cinco minutos, com direitos apartes. O SENHOR DEPUTADO FRANCISCO GOMES (sem revisão do orador) Senhoras Deputadas e Senhores Deputados, Senhoras e Senhores da galeria, Imprensa, eu tenho a satisfação de ocupar esta tribuna no tempo do nosso Bloco de Oposição para voltar o debate em torno da segurança em nosso Estado, eu fui colocado pelos meus colegas como Presidente da Comissão de Segurança, confesso que não é uma área que eu tivesse conhecimento ou habilidades para tratar nesta área da segurança. No entanto eu procurei

26 26 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 estudar, procurei conhecer, procurei visitar, conversar com todos aqueles que fazem a segurança do nosso Estado para ter um conhecimento melhor daquilo que nós tratamos aqui nesta Casa, e vemos que a segurança efetivamente ela não caminhou para a solução dos nossos problemas, eu sei que os problemas da segurança não são, todos eles comungam, a insegurança campeia em todas as partes do mundo, mas aqui no Maranhão, o que nós demos uma demonstração foi de uma fragilidade do nosso sistema de segurança, está aí, os bandidos estão saindo de onde a segurança se torna mais forte, mais combativa para vir para o Maranhão. Ontem explodiram uma agencia bancária em Governador Archer, e tantos os crimes que estão acontecendo no diaa-dia e aí nós, alguns colegas nossos aqui tem colocado da Bancada da Oposição, da incompetência da nossa de Segurança, e eu tenho dito: será que é incompetência da de Segurança ou ela não tem prestígio nenhum com o governo e, a segurança não é nenhuma prioridade deste governo, a tal ponto, que o concurso que foi realizado as pessoas não foram nomeadas para a Polícia Civil, um pedido para que os agentes penitenciários fizessem concurso para nomear 500 Agentes Penitenciários do nosso Estado, esse concurso nunca foi feito, e o pedido foi feito pela de Segurança, e nunca foi feito isto. Então as coisas que viriam resolver o problema da segurança e que já foram até pedidos por ela, não são, ninguém ouve do governo. Então, eu acredito que ela é uma desprestigiada e a segurança também junto com isto desprestigiados, e daí a fragilidade do nosso Sistema de Segurança, isto é que é um problema grave que acontece em nosso Estado. Ocupei na quinta-feira a Tribuna para falar no Grande Expediente, foi a 1ª vez que eu registrei o meu nome para falar no Grande Expediente e o fiz para registrar o dia Nacional do Perito Criminal, e para mostrar a realidade da polícia técnica em nosso Estado, aproveitando esta oportunidade, lamento e não vi nenhum órgão de imprensa do nosso Estado, lamento, eu não vi, li mais de 10 jornais, nenhum registro, eu não queria que fosse da minha fala, mas um registro em homenagem ao Perito Criminal do nosso Estado, que com todas as dificuldades, foi capaz, por exemplo, na busca de provas materiais concretas para elucidação de crimes graves que aconteceram em nosso Estado como foi a questão dos meninos emasculados, quantos meninos foram mortos e nós chegamos, o Estado chegou a prender 2 rapazes que confessaram estes crimes, sabe lá em que circunstâncias confessaram, foram condenados e depois que a polícia técnica desvenda com as provas todas que encontrou, o verdadeiro autor de tudo aquilo, aí essas pessoas inocentes são liberadas, e o verdadeiro autor está sendo julgado e condenado por todos esses crimes que cometeu. Então são fatos como estes que nós deveríamos relembrar para pelo menos citar o que é a situação e a importância de um perito técnico em nosso Estado e em toda a sociedade como todo, isto que eu chamo a atenção, eu chamo a atenção da nossa imprensa que registre mais uma vez e que dê força para que esta categoria do perito criminal, que envolve especialistas todos de nível superior das mais diversas reformações e especialidades possa ser reconhecida pela sociedade e possam trabalhar num ambiente de trabalho mais condigno do que aquele que eu vi ali visitando o IML há pouco tempo. Então deputado nós gostaríamos de registrar a nossa participação nesse momento e dividir no que nós temos que dar prioridade; em 1º lugar, agora a segurança, para a tranqüilidade das famílias maranhenses que vivem na angústia, vivem no desespero, aqueles que estão presos, merecidamente estão presos deputado Presidente e, aqueles que continuam soltos, era isto que esta polícia especializada federal deveria ter vindo fazer aqui para combater o crime livrar e tirar os bandidos que se encontram nas ruas ainda cometendo todas as atrocidades, e que expulsasse do Maranhão todo crime que está vindo de outros Estados, importado para cá. Agora recentemente Presidente, a Polícia Federal prendeu uma porção de bandidos em Viana, queriam assaltar o Banco do Brasil, foi preciso até helicóptero e tudo lá, estavam hospedados nos hotéis de Viana, os bandidos que vieram de fora para assaltar, fazer um grande assalto em Viana. Então são essas coisas que a gente tem que levar em consideração, os nossos peritos criminais porque eles são dignos e merecem a homenagem de todos nós. Muito obrigado. PAVÃO FILHO Concedo a palavra ao deputado Ricardo Murad por 8 minutos para concluir o Tempo do Bloco Parlamentar de Oposição. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD (sem revisão do orador) - vou ser rápido porque o microfone não está ajudando, essa questão da violência, senhor presidente, vou só fazer aqui rapidamente um registro, porque tem que se fazer. Hoje de madrugada explodiram a Agência do Banco do Brasil, de Governador Archer, explodiram a Agência, o assalto, derrubaram o prédio, bombas, assassinaram o empresário, o dono do Posto Texaco do Anil, dentro da casa dele, cinco homens entraram na garagem e fuzilaram o rapaz Na Praia do Olho D Água, assassinatos, assaltos, diariamente. A cidade inteira, o Estado, é uma coisa só, e ficam tentando enganar a população com essa história de que a polícia está nas ruas, a Patrulha dos Bairros, agora é a Patrulha dos Bairros. Com todo respeito, senhoras e senhores deputados, com todo respeito, essa Patrulha dos Bairros dentro desse sistema é uma piada, estão chamando até os policiais, chamando, e deram de bolacha neles nos bairros, porque chega lá uma patrulhazinha despreparada e não consegue enfrentar os bandidos. Não há como você buscar enfrentar a marginalidade se você não usar uma coisa simples que se chama investigação, quem faz investigação é Polícia Civil, são os agentes da Polícia Civil, os policiais civis que fazem investigação para poder dar suporte à ação da polícia armada numa das suas obrigações que a polícia armada e ostensiva, que é a Polícia Militar tem que fazer aí para a segurança social. E para isso não adianta conversa, não adianta discurso, está aqui um concurso de quinhentos e tantos policiais civis, aqui, policiais civis que já passaram inclusive por treinamento na Academia de Polícia, policiais civis que tiveram o governador na frente deles com a secretária e disseram o seguinte, Sua Excelência o governador, disse: Até setembro vocês vão estar trabalhando. O governador falando. A secretária também está aqui, os policias estão sendo treinados e até o próximo mês de setembro já estarão nos seus postos de trabalho. Isso é o governo que diz. Então, esse governo não tem nenhuma autoridade para vir aqui e justificar essa situação de absoluta tragédia que se vive na segurança estadual. E as coisas só tenderão a piorar essa que é a verdade. Então fica esse registro para que a gente possa discutir essa coisa dentro de parâmetros razoáveis. Agora, o outro assunto que trago à sessão, são as, vamos dizer assim, providências que o governador resolveu tomar em defesa do seu mandato que de tão ridículas, que de tão infantis, não há nem adjetivo para se classificar essa atitude do governador, ele usou dinheiro público para se eleger, se elegeu fruto do maior sistema de corrupção já visto na história do Brasil, tudo bem, está lá na Justiça para dar a palavra final neste assunto. Agora o governador usa o governo, prepara um... isso aqui até agride a inteligência dos maranhenses, ler o manifesto preparando que estão passando para todos os funcionários assinarem, oficiais da polícia, vê que ele deu para um oficial da polícia, aqui está na mão do comandante, eu vou perguntar para ele aqui se é papel do comandante da polícia passar abaixo-assinado para oficial, soldado e praça assinarem homenagem a governador para que não seja cassado ou deixa de ser cassado. Se isso é atribuição dele... aqui é um abaixo-assinado, tem aqui para que os funcionários do Estado assinem pedindo a permanência de Sua Excelência no governo. O Senhor Jackson Lago estava lá com o Senhor Aziz, estava lá com uma central de outdoors, uma central de adesivos, com o dinheiro público, jogando o dinheiro de novo aí no mato, está lá em Brasília, por incrível que possa parecer, em Brasília, tem uma equipe de pessoas do Maranhão, financiadas pelo governo, distribuindo panfletos dizendo que se o PSL cassar o Jackson, é golpe. Olha que eu nunca pensei que a gente pudesse passar por situação tão vexatória, tão ridícula como está. Falam até que vamos reviver o ano de 1951, a luta armada. Quero dizer que estamos abrindo aqui um livro para que cada um de nós diga qual é a aptidão, para que tipo de arma a gente puder começar a providenciar, deputado Pavão, ser especialista em 38, AR-15, saber qual é a arma. Eu brincando ali com o jornalista Álvaro Luiz, eu disse: Álvaro, e a arma? Deputado, nem arco e flecha eu vou pegar nesse negócio. Então, eu quero dizer senhoras e senhores deputa-

27 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE dos, que esta situação tem que ser tratada com a seriedade que merece a ocasião. Quando você disputa uma partida de futebol você se sujeita às regras do futebol, uma falta na pequena área é pênalti porque a regra diz que falta na pequena área é pênalti e não adianta discutir depois do jogo se aquela regra era para valer ou não valer, porque a regra é quando você foi jogar, ela já existia antes de você. A mesma coisa é a eleição, a eleição tem um código especial, o código eleitoral é uma lei própria que diz o que é permitido e o que não é permitido e quais são as sanções para quem transgride algumas das suas normas. E lá tem multas, lá tem vários tipos de sanções, uma delas é a cassação do diploma, quando o candidato comete o crime previsto para cassação do seu diploma e nós queremos dizer de forma bem clara, que nós não vamos concorrer com um negócio de um milhão e meio de assinaturas, até porque se for esse negócio de assinatura a eleição que o Jackson comprou ele comprando a eleição teve só 1,8% a mais do que a senadora Roseana. Então esse negócio de assinatura, comprando ou não comprando, é dividido, a eleição é dividida, o eleitorado é dividido, ninguém tem maioria, ninguém tem que se arvorar aqui e dizer que é dono dos votos do Estado, porque ninguém é dono dos votos do Estado. Na verdade, tirando o poder do dinheiro, da compra, da estrutura pública a senadora é que teria a maioria, também nada de maioria avassaladora, nada de maioria de que ela sozinha é dona dos votos, não, o Maranhão tem hoje o retrato do Brasil na divisão política. O Brasil é isso, o Brasil está dividido e é bom que esteja dividido e é bom que seja assim e, nós temos que respeitar a regra, nós temos que respeitar aquilo que nós nos submetemos quando nos propusemos a participar do processo eleitoral. Eu não posso admitir que cheguem aqui na tribuna e digam que o deputado Flávio Dino não tem o direito de pugnar contra o candidato João Castelo. Tem sim. Se o deputado Flávio Dino flagrou o deputado João Castelo cometendo uma transgressão à legislação, uma conduta vedada que faz com que a eleição dele seja derrubada, ele tem é a obrigação de fazer valer o espírito da lei. Como é que não? Como é que nós vamos permitir, se ele acha que o dinheiro público, que a estrutura pública o prejudicou, não foi a ele, foi aos eleitores de São Luís, ele tem muito mais é para pugnar na Justiça, para fazer valer o direito, não dele, mas dos eleitores dele. E ninguém, a nossa coligação não briga pelo direito individual da senadora Roseana, nós brigamos é pelo direito de milhões de maranhenses que se tivessem mantidos, tido a oportunidade de ver valer o seu desejo, o resultado da eleição seria outro. Então, eu quero dizer que, na Justiça isso não vale, isso não adianta, isso aqui pelo contrário, isso aqui faz é que até o próprio espírito... se deixar levar por um lado ou pelo outro... senhor Presidente, estou tentando terminar, mas V.Exa. também não permite. O som está uma coisa... PAVÃO FILHO - Não sou eu, é o sistema de som que está com problema, inclusive para a Mesa. O SENHOR DEPUTADO RICARDO MURAD - Melhorou eu encerro em quinze segundos. Então, eu quero dizer, vamos aguardar com serenidade o resultado da justiça. Nós cumprimos um dever que a lei nos faculta de ir à justiça com as provas que achamos por bem levar, para dizer que o Jackson foi eleito contrário a lei, e queremos que a justiça seja feita, a mesma coisa acho que o Governador deve fazer, lute na justiça com todas as forças, mas não venha com essa esparrela aqui. PAVÃO FILHO Quero comunicar aos senhores deputados que às 11h30 nós teremos uma sessão especial, que foi convidado o Comandante do Corpo de Bombeiros para falar sobre a questão do projeto que se encontra já na Casa. São cinco minutos para às 11h. Concedo a palavra ao deputado Edivaldo Holanda como líder do Governo. Avisar também aos senhores que está sendo entregue a cada deputado uma lembrança da UNALE, nós como representantes da UNALE, recebemos essa missão e estamos repassando a cada colega deputado esta lembrança de natal que a UNALE mandou para cada um dos senhores deputados. O SENHOR DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA (sem revisão do orador) senhoras e senhores parlamentares, galeria, Imprensa. deputado Ricardo Murad, esse é o perfil de V. Exa., V. Exa. ingressa em juízo para cercear a vontade soberana do povo do Maranhão quando elegeu Governador Jackson Lago, Governador do Estado do Maranhão e agora V. Exa. também expressa no seu desejo contrário ao movimento espontâneo de entidades civis organizadas, de partidos políticos, de prefeitos, de cidadãos do Estado do Maranhão que não aceitam a atitude de V. Exa. e do seu grupo contra o Governador Jackson Lago. Ridícula é essa atitude de V. Exa. na tribuna. Esta mania que V. Exa. tem desde o primeiro momento, este desejo incontrolável de ver o Governador fora do poder. Já foi dito pela defesa do Governador e já foi dito várias vezes na tribuna desta Casa, e está no processo, de que o Governador Jackson Lago em momento algum teve delito, crime eleitoral contra a sua pessoa cometido durante a sua eleição. V. Exa. vem a tribuna dizer que o Governador comprou o mandato. Isto é crime porque V. Exa. afirma algo que V. Exa. não tem prova, nem convicção nenhuma, e que o Superior Tribunal Eleitoral haverá de fazer um julgamento sério, isento, e este julgamento, com certeza, dentro deste parâmetro, será á favor do Governador Jackson Lago, porque é um homem integro, um homem honesto, um homem que vem lutando há muitos anos nesse Estado para governá-lo, e consegue chegar ao poder com a vontade soberana do povo do Estado do Maranhão. Mesmo que esta vontade não seja a vontade de V. Exa. Este movimento que está no Maranhão não é um movimento que parte, como V. Exa. diz, a iniciativa do governador Jackson Lago. Essa é a iniciativa do povo, das lideranças que não aceitam este golpe que está em andamento contra esta vontade livre dos eleitores do Maranhão. Eu tenho absoluta certeza que o Tribunal Eleitoral, o TSE, deputado Ricardo Murad, não haverá de seguir o Parecer tendencioso do Procurador de V. Exa., jamais, não seguirá, se seguir terá que ser julgado pelo povo brasileiro como um Tribunal político, porque esta é uma ação política que partiu de V. Exa. e do seu grupo. Esta questão não é jurídica. V. Exa. sabe que apressaram dentro do TSE o processo do Governador Jackson Lago, com tendões, com dedos cumpridos, políticos e que tentam mudar o resultado do terceiro turno, mas o Maranhão não aceita o terceiro turno deputado Ricardo Murad, e se houver um levante em nosso Estado, esse levante terá sido provocado por V.Exª e se este levante houver, se as pessoas forem para a rua numa eventual cassação do mandato do governador, fique sabendo V. Exª que Edivaldo Holanda estará também na frente destas pessoas porque eu não aceito este julgamento político que V. Exª aceita e o seu grupo fazer contra o Governador Jackson Lago. Muito obrigado Senhor Presidente. PAVÃO FILHO Deputado, já são 11h30min eu quero dizer que V. Exª lamentavelmente temos que encerrar a sessão. Eu gostaria da compreensão de V. Exª e de todos. PAVÃO FILHO Está encerrada a Sessão Ordinária. RESOLUÇÃO ADMINISTRATIVA Nº 555 / 08 Estabelece o espaço para a Associação dos Ex- Deputados Estaduais do Maranhão (AEDEM). Art. 1º - A sala situada no Bloco C da Sede da Assembléia Legislativa do Maranhão será destinada para funcionamento da Associação dos Ex-Deputados Estaduais ( AEDEM). Art. 2º - Esta Resolução entra em vigor na data de sua publicação, revogadas as disposições em contrário. PLENARIO DEPUTADO GERVASIO SANTOS DO PALACIO MANOEL BEQUIMÃO, em 04 de dezembro de Deputado Pavão Filho Presidente em exercício Deputado César

28 28 QUARTA-FEIRA, 10 DE DEZEMBRO DE 2008 Pires Primeiro Secretário Deputado Antonio Bacelar Segundo Secretário. COMISSÃO DE ORÇAMENTO, FINANÇAS E FISCALIZAÇÃO P A R E C E R Nº 014 /2008 RELATÓRIO: Trata-se de Projeto de Lei nº. 207/2008 que acrescenta códigos ao Anexo II da Lei nº 7.799, de 19 de dezembro de 2002, que dispõe sobre o Sistema Tributário do Estado do Maranhão e dá outras providências. Examinado preliminarmente pela Comissão de Constituição e Justiça, que concluiu por sua juridicidade, constitucionalidade e legalidade, vem agora o projeto a esta Comissão para que seja emitido o parecer quanto ao mérito, nos termos do Regimento Interno. FUNDAMENTAÇÃO: O projeto em análise altera a redação do código (Cadastro de produtos agrotóxicos, seus componentes e afins) e acrescenta os códigos a e a referentes ao código (ATOS RELATIVOS A DEFESA SANITÁRIA VEGETAL) da Tabela D do Anexo II da Lei nº 7.799/02. Há de se notar, portanto, que o intuito do projeto é disponibilizar os serviços previstos nas Leis nºs 8.182/2004 e 8.521/ 2006, no âmbito do Serviço de Defesa Sanitária Vegetal, Inspeção e Fiscalização de Agrotóxicos, seus componentes e afins. Desta feita, o mérito da proposição sob exame consiste em observar a conveniência e oportunidade da matéria tratada. O que é fácil constatar, pois objetiva principalmente garantir um maior controle na prestação desses serviços, no uso dos agrotóxicos que podem ser nocivos à saúde e ao meio ambiente. VOTO DO RELATOR: Em face do exposto, opinamos pela aprovação meritória do projeto de Lei nº. 207/2008. PARECER DA COMISSÃO: Os membros da Comissão de Orçamento, Finanças e Fiscalização votam pela aprovação do Projeto de Lei nº. 207/2008, nos termos do voto do relator. É o parecer. SALA DAS COMISSÕES DEPUTADO LÉO FRANKLIM, em 09 de dezembro de DEPUTADO RIGO TELES - Presidente e Relator DEPUTADO EDIVALDO HOLANDA DEPUTADA GRAÇA PAZ ESTADO DO MARANHÃO ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA PALÁCIO MANOEL BEQUIMÃO PODER LEGISLATIVO EDITADO PELA DIRETORIA DE COMUNICAÇÃO SOCIAL Registro no cartório de títulos e documentos sob os números e Rua do Egito, n.º 144, Centro - Fone: (98) CEP.: São Luís - MA Site: secom@al.ma.gov.br JOÃO EVANGELISTA Presidente JORGE VIEIRA Diretor de Comunicação

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