1. Eletroeletrônica Introdução Fundamentos de Eletricidade
|
|
- Felipe Sanches de Almeida
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 1. Eletroeletrônica 1.1. Introdução Os computadores e seus periféricos, bem como todos os equipamentos de informática, são aparelhos eletrônicos. Podemos dizer, mais precisamente, que os computadores são aparelhos eletrônicos digitais. Vamos então, neste momento, entender alguns conceitos de eletroeletrônica, que nos serão muito importantes para o entendimento da arquitetura e dos componentes de um computador Fundamentos de Eletricidade Devemos lembrar que os fenômenos elétricos estão sempre ligados à movimentação de elétrons entre os átomos de um material. Os átomos, normalmente, são eletricamente neutros, ou seja, têm o mesmo número de partículas negativas (elétrons) e positivas (prótons). Porém, os elétrons ficam na parte mais externa do átomo, e podem saltar de um átomo para outro. Quando um átomo ganha ou perde elétrons, ele adquire carga positiva (quando perde elétrons) ou carga negativa (quando ganha elétrons). Elétrons Núcleo Prótons Figura 1. Átomo Analisando então o estado dos átomos que formam um corpo, podemos dizer que o corpo está eletricamente neutro, ou carregado negativamente, ou carregado positivamente. A intensidade com que um corpo está carregado é chamada de potencial elétrico do corpo. Quando temos uma diferença de potencial elétrico entre dois pontos, existe uma tendência natural de os elétrons moverem-se do ponto de potencial negativo (que tem mais elétrons) para o ponto de potencial positivo (que tem menos elétrons), até que os dois pontos fiquem com o mesmo potencial. Assim, quanto maior a diferença de potencial entre dois pontos, maior será a tendência dos elétrons movimentarem-se de um para o outro, buscando o equilíbrio. A diferença de potencial entre dois corpos é chamada de tensão elétrica. Porém, para os elétrons movimentarem-se entre os pontos, é preciso haver um caminho que os interligue. E esse caminho deve ser constituído de um material que permita a circulação dos elétrons. 1
2 Ou seja, o material entre esses pontos deve permitir a circulação de elétrons. Quanto maior a dificuldade enfrentada pelos elétrons para fluírem por um material, maior é a resistência elétrica do material. Podemos definir então materiais isolantes e condutores de eletricidade, ou seja, materiais que facilitam ou não facilitam o fluxo de elétrons. Materiais Isolantes: (resistência alta) Materiais Condutores: (resistência baixa) - Não facilitam o fluxo de elétrons. - Exemplos: plástico, madeira, vidro, papel, ar. - Facilitam o fluxo de elétrons. - Exemplos: cobre, ferro, prata, ouro. Existindo tensão elétrica entre dois pontos, e um caminho de baixa resistência unindo-os, haverá um fluxo de elétrons. A esse fluxo de elétrons dá-se o nome de corrente elétrica. Vimos, então, que os fenômenos elétricos podem ser descritos através de três grandezas fundamentais, que estão intimamente relacionadas. São elas: Tensão: é a medida da força que impulsiona os elétrons para que eles se movimentem. A tensão entre dois pontos é a diferença de potencial elétrico entre eles (ddp), que fará com que haja o fluxo dos elétrons (corrente). O símbolo da grandeza Tensão Elétrica é a letra U. A unidade de medida da tensão é o Volt [V]. Resistência: é a medida de quanto um material resiste ao fluxo de elétrons. Sendo assim, podemos dizer que: materiais condutores têm resistência baixa e materiais isolantes têm resistência alta. O símbolo da grandeza Resistência Elétrica é a letra R. A unidade de medida da resistência é o Ohm [ ]. Corrente: é a medida da intensidade do fluxo de elétrons. Podemos imaginar que a corrente elétrica é proporcional à quantidade de elétrons que passam por um determinado ponto, num determinado intervalo de tempo. O símbolo da grandeza Corrente Elétrica é a letra I. A unidade de medida da corrente é o Ampère [A]. Potência: é a medida de energia utilizada. Pode ser expressa de duas maneiras: como potência dissipada, ou como energia consumida. A potência dissipada refere-se à potência que determinado circuito elétrico irá dissipar, de acordo com o valor de corrente, tensão e resistência elétrica. Seu símbolo é P e a unidade de medida é o Watt [W]. A energia consumida leva em consideração a potência dissipada no decorrer do tempo. É geralmente medida em KWh (lê-se KiloWatts por Hora, que significa milhares de watts dissipados por hora). A relação entre todas essas grandezas pode ser dada pelas seguintes fórmulas, de acordo com as leis de Ohm: U = R x I P = U x I E = P x t Onde: U = tensão elétrica, em volts. R = resistência elétrica, em ohms. I = corrente elétrica, em ampère. P = potência dissipada, em watts. E = energia consumida, em J (joule) ou KWh. t = variação de tempo, em hora (ou segundos). 2
3 1.3. Circuitos Elétricos Os circuitos elétricos e eletrônicos são compostos por uma série de componentes que, graças à circulação de corrente através deles, podem ter diversos comportamentos, exercendo diversas funções. Um circuito elétrico, por definição, sempre terá três componentes básicos: Gerador (ou fonte) de Tensão: é o dispositivo que fornece a tensão que fará com que haja circulação de corrente. Ele sempre tem dois pólos (positivo e negativo). A tensão produzida por um gerador é a ddp entre seus pólos. Ele trabalha convertendo outras formas de energia em energia elétrica (ddp). Exemplos: pilhas e baterias (energia química); usinas hidrelétricas e alternador do carro (energia mecânica); fotocélulas de calculadora à luz solar (energia luminosa). Conexões: é o caminho que deve haver para que os elétrons saiam de um pólo do gerador de tensão, fluam pelos componentes do circuito e cheguem ao outro pólo. Deve ser um material de resistência muito baixa (o caminho ideal deveria ter resistência nula, mas isto é praticamente impossível). Exemplos: cabos das linhas de alta tensão; cabo de força de um microcomputador; trilhas de cobre em uma placa de circuito impresso. Carga: é o componente ou conjunto de componentes que, quando alimentados por uma corrente elétrica, exercerão alguma função predeterminada. Exemplos: lâmpada; motor; alto-falante; U + - I R Figura 2. Circuito Elétrico 3
4 1.4. Eletricidade Estática Eletricidade estática é o acúmulo de cargas positivas ou negativas em um corpo, sem que haja um caminho por onde possam fluir elétrons para outros pontos. Diz-se que este corpo fica eletrizado já que não há circulação de corrente elétrica. Esse fenômeno pode ser produzido de três maneiras: Indução: quando um corpo já eletrizado ou carregado de eletricidade estática é colocado próximo de outro, ainda eletricamente neutro. Dependendo da carga acumulada no primeiro objeto e da distância entre eles, o segundo objeto adquire cargas elétricas; Contato: quando um corpo carregado de eletricidade estática é colocado em contato com outro, ainda descarregado. Cria-se um caminho para troca de cargas entre eles e, se a carga acumulada no primeiro objeto for suficientemente grande, ambos os objetos terminam por ficar carregados; Atrito: semelhante à eletrização por contato, mas provoca um efeito muito mais intenso, pois os dois corpos (o eletrizado e o não eletrizado) são colocados em contato e movimentados. Por isso, o corpo eletrizado passa suas cargas para o não eletrizado em quantidades e velocidades muito maiores do que nos métodos anteriores. Quando temos entre dois corpos, eletricamente carregados, uma ddp muito alta, os elétrons podem vencer a resistência do ar, saltando de um ponto ao outro. Nesse tipo de circuito, a diferença de potencial eletrostático entre dois pontos faz o papel de gerador, e o ar faz o papel de caminho e/ou carga. Isso é chamado de descarga eletrostática (ESD). Um bom exemplo de descarga eletrostática é um relâmpago. Numa tempestade, as nuvens ficam muito carregadas e o solo tem potencial nulo. Quando a diferença de potencial entre uma nuvem e solo atinge um determinado patamar, ocorre uma descarga eletrostática, ou seja, os elétrons fluem através do ar, neutralizando a ddp que existia. Outro tipo de descarga, de dimensões muito menores, é a que pode ocorrer quando uma pessoa está carregada e toca um objeto metálico. Uma pessoa pode ficar carregada devido ao atrito com certos materiais como carpete e roupas de lã. Esse fenômeno ocorre mais ainda em ambientes de ar muito seco. Apesar de inofensivas para as pessoas, essas descargas podem facilmente danificar equipamentos eletrônicos. Portanto, devemos ter o cuidado de sempre evitar tocar as partes metálicas das placas de circuito impresso. Uma medida muito importante é descarregarmos a eletricidade estática acumulada, antes de manusear equipamentos. Podemos fazer isso tocando uma peça metálica grande, como uma janela, grade ou ainda o gabinete metálico do computador, que tenha potencial nulo. Podemos ainda, utilizar uma pulseira antiestática. Essa pulseira possui um fio que deve ser ligado a um fio terra, eliminando assim qualquer carga elétrica do corpo Corrente Alternada x Corrente Contínua Os geradores de tensão dividem-se em dois grandes tipos: corrente contínua (CC), como as pilhas, por exemplo, e corrente alternada (CA), que é o caso de todos os geradores mecânicos. De acordo com o gerador utilizado, podemos ter um circuito CC ou CA. A diferença entre eles é que num circuito CC, a corrente flui sempre no mesmo sentido, havendo de forma bem definida um pólo positivo e um pólo negativo. Num circuito AC, o sentido da corrente alterna-se periodicamente, não havendo polaridade definida. Conforme a periodicidade das variações de polaridade, teremos uma freqüência maior ou menor. A corrente alternada fornecida pelas companhias distribuidoras de energia elétrica tem uma forma de onda senoidal. 4
5 I I t t Corrente Contínua Corrente Alternada Figura 3. Corrente Contínua (CC) e Corrente Alternada (CA) Freqüência é uma grandeza que só faz sentido em circuitos CA. Quanto maior a freqüência, mais curto são os ciclos ou períodos formados de um semiciclo positivo e um semiciclo negativo. A freqüência é medida em Hertz [Hz] o que indica a quantidade de ciclos por segundo. Um equipamento elétrico alimentado por pilhas ou bateria é um equipamento CC. Porém, a energia fornecida pelas empresas distribuidoras é CA, portanto, os equipamentos que ligamos à tomada, podem ser de dois tipos: ou eles são CA, e usam diretamente a energia recebida (como liquidificadores, condicionadores de ar, etc.) ou eles são CC e precisam de um conversor AC/DC (TVs e computadores, por exemplo). Os microcomputadores são equipamentos CC, portanto, eles precisam de um conversor. É comum chamarmos de fonte o conversor CA/CC dos micros. Como veremos mais adiante, as fontes dos microcomputadores, normalmente convertem tensões de 110V a 220V CA em tensões de 5V e 12V CC Problemas de Alimentação CA Como vimos, a energia que recebemos das empresas distribuidoras no Brasil é CA, e tem tensão de 110V (127V em instalações trifásicas mais comuns em indústrias) ou 220V numa freqüência de 60 Hz (60 ciclos por segundo). Para alimentar os microcomputadores, e equipamentos de informática em geral, são necessárias fontes, que além de diminuírem o nível da tensão, são conversores CA/CC. Porém, podem ocorrer diversos problemas na rede de energia, que podem danificar as fontes e os próprios equipamentos de informática ou impedir seu correto funcionamento. São eles: Falta de energia: a falta de força ainda é comum hoje em dia, mas sua ocorrência é cada vez menor. Acontece devido a problemas graves nas redes de distribuição. Quando acaba a força repentinamente, podemos perder dados. Em empresas informatizadas, a falta de energia pode causar prejuízos inestimáveis. Queda momentânea: devido a problemas na rede de distribuição, podem ocorrer pequenas quedas de energia, que duram menos que um ciclo. Apesar de quase imperceptíveis para as pessoas, podem causar graves problemas em HDs, podendo haver perda de dados de arquivos. Subtenção: são quedas no nível de tensão da rede com duração superior a um ciclo. Algumas vezes a duração é tão longa que se torna perceptível para um observador humano (luzes que enfraquecem, ruído diferente num motor, etc.). A subtensão, muitas vezes, ocorre pelo mau dimensionamento da fiação elétrica interna. Pode causar perda de dados na memória e distorções no monitor. 5
6 Picos de Tensão: os picos de tensão são causados pela queda de raios nas proximidades das linhas de transmissão ou pela ativação de certos aparelhos de grande potência localizados em indústrias próximas. Um pico de tensão pode atingir mais de 1000 Volts, queimando fontes, placas, HDs, e tudo mais que estiver conectado eletricamente. Sobretensão: a sobretensão, que ocorre por problemas da empresa distribuidora, é um aumento nos níveis da tensão na rede elétrica com duração superior a um ciclo. Muito perigosa, quase sempre provoca queima de equipamentos. Se muito longa, pode ser notada no aumento de luminosidade de lâmpadas. Ruídos e Oscilações: são variações na forma da onda fornecida. Acontecem devido à presença de certos dispositivos como motores, lâmpadas fluorescentes e aparelhos de ar-condicionado que, ao serem ligados, causam interferências na rede de alimentação. Causam oscilações nas telas de monitores, e podem fazer o computador 'se perder' e travar. Para proteger os equipamentos desses problemas, utilizamos alguns dispositivos de proteção. São eles: Filtro de Linha: é o dispositivo mais barato e mais comum. Eficiente no caso de picos de tensão, quedas momentâneas e ruídos. Porém, a proteção obtida com um filtro de linha, não é muito melhor do que a garantida pela própria fonte dos microcomputadores atuais. Estabilizador: é também muito comum, e tem um custo um pouco maior que o filtro de linha. Um bom estabilizador pode evitar muitos aborrecimentos com problemas de energia. Ele tem um circuito que compensa variações de energia da rede, fornecendo uma saída estável mesmo na ocorrência de quedas momentâneas, picos de tensão, sobre e subtensão e ruídos. Os bons estabilizadores, já têm internamente todos os componentes de um filtro de linha. Figura 4. Filtro de Linha Figura 5. Estabilizador No-breaks: são equipamentos mais caros, mas só eles é que resolvem o problema da queda de força além dos já solucionados pelo uso de estabilizadores. Utilizam baterias que fornecem energia quando a rede externa falha, e recarregam-se quando a rede externa está operando. Devemos lembrar que as baterias só trabalham com tensão CC. Portanto, é necessário um conversor CA/CC (circuito retificador) para carregar as baterias, e um conversor CC/CA (circuito inversor) para utilizar a energia das baterias a fim de alimentar equipamentos. Todo no-break tem um circuito estabilizador na saída, dispensando o uso de outros dispositivos. Os no-breaks dividem-se em dois tipos: No-break off-line: é o tipo mais comum de no-break. Ele tem um circuito chaveador com sensor que detecta a falta de energia na rede, e aciona as baterias. Assim, as baterias só serão utilizadas quando for realmente necessário. 6
7 Rede Externa Circuito de Chaveamento Retificador Inversor Alimentação dos Equipamentos Baterias Figura 6. Diagrama de um no-break off-line. No-break on-line: é o dispositivo de proteção mais caro e o mais eficiente. A rede externa fica ligada às baterias, e as baterias alimentam os equipamentos internos o tempo todo. Com esse tipo de no-break, o tipo de energia CA fornecido é muito bom, pois depende exclusivamente do circuito inversor do no-break. Rede Externa Retificador Bateria Inversor Alimentação dos Equipamentos Figura 7. Diagrama de um no-break on-line Multímetro O multímetro é um aparelho que executa medições de diversas grandezas elétricas. Ele incorpora em si três medidores e, através de uma chave seletora, podemos escolher como o multímetro vai trabalhar. Assim o multímetro pode ser: voltímetro: instrumento utilizado para medir tensão elétrica (CC e CA); amperímetro: instrumento utilizado para medir corrente elétrica (CC e CA); ohmímetro: instrumento utilizado para medir resistência elétrica. 7
8 Figura 8. Multímetro Para medir tensão elétrica devemos colocar o multímetro para trabalhar como um voltímetro. Devemos ajustar a escala do multímetro de acordo com o valor de tensão que se deseja medir. Para isso, utilizamos a chave seletora. Quando vamos medir a tensão elétrica de um componente, na verdade, estamos medindo a diferença de potencial que existe entre os seus terminais. Portanto, para medir a tensão elétrica (ou diferença de potencial) de um determinado componente, devemos colocar cada ponta em um dos seus terminais. Por medida de segurança, devemos selecionar sempre a escala mais alta e ir diminuindo a escala, através da chave seletora, até que um valor de tensão seja facilmente lido v R A V Figura 9. Medição de Tensão Para medir corrente elétrica devemos colocar o multímetro para trabalhar como um amperímetro. Devemos ajustar a escala do multímetro de acordo com o valor de corrente que se deseja medir. Imagine um higrômetro - aparelho com que se mede a quantidade de água consumida nas residências. Para medir o consumo de água, toda a água da residência deve passar pelo higrômetro. Se houver uma tubulação por onde a água possa passar sem passar pelo higrômetro, a leitura do consumo de água não estará correta. 8
9 Quando utilizamos um amperímetro, fazemos a mesma coisa. Ou seja, fazemos a corrente elétrica passar pelo amperímetro. Para medir a corrente elétrica de um componente devemos desconectar um dos seus terminais e utilizar o amperímetro para fazer essa ligação. Por medida de segurança, também aqui devemos selecionar sempre a escala mais alta e ir diminuindo a escala, através da chave seletora, até que um valor de corrente elétrica seja facilmente lido A A R V Figura 10. Medição de Corrente Para medir a resistência de um componente devemos ajustar o multímetro para medir resistência (ohmímetro - ). Para medir a resistência de um componente, ele não deve estar ligado em nenhum circuito, porque os outros componentes do circuito irão alterar o valor da medição. Portanto, o componente deve ser retirado do circuito para fazer a medição da sua resistência. A 0.8 R V Figura 11. Medição de Resistência 1.8. Aterramento O que é o Aterramento? Quando pensamos em aterramento, logo pensamos na palavra terra e é exatamente esta idéia. O fio terra de segurança (como também é chamado) visa a proteger os usuários de equipamentos eletroeletrônicos contra descargas e choques elétricos, que em muitos casos pode ser fatal. A idéia da terra vem de que o aterramento é criado enterrando-se uma haste metálica (de cobre) no solo, para que a corrente elétrica seja desviada, não causando riscos aos usuários. Essa corrente é desviada para a terra (e não para o corpo humano), pois a terra tem uma massa muito 9
10 maior. Com uma massa maior, a quantidade de cargas que a Terra possui é muito menor, tendo assim a "preferência" dos elétrons (cargas) para que tenhamos um equilíbrio de cargas entre os dois corpos (Terra e homem). É interessante que todas as tomadas elétricas tenham o seu fio terra, mas isso nem sempre acontece. Nestes casos o aparelho elétrico deve prever uma entrada para esse terra de segurança normalmente colocada no chassi do equipamento. Caso a tomada seja preparada com o fio terra (tomada de 3 pinos) não é necessária a utilização desse aterramento externo. Em informática, todos as tomadas em que os PCs são ligados tem 3 pinos onde 1 deles é o terra. Veja figura abaixo. Conexão de fio negativo ou neutro Conexão de fio positivo N T F Conexão de fio terra de segurança Figura 12. Tomada de três pinos A função do Aterramento Como dito anteriormente, a principal função do fio terra é evitar danos aos usuários de equipamentos elétricos. Ele faz isso fornecendo um caminho de baixa resistência para os elétrons fluírem. Como os elétrons sempre seguirão o caminho "mais fácil" (baixa resistência) eles preferem seguir pelo terra ao invés de pelo corpo humano, evitando assim riscos aos usuários. Parece algo simples se olharmos superficialmente, como num exemplo de nossas casas. Mas à medida que o local cresce, como em um prédio ou indústria, o problema de um bom aterramento também cresce. Para isso existem diversas normas que determinam e regulamentam como deve ser feito o aterramento em cada tipo de instalação, especificando até o comprimento e espessura do fio. Algumas normas são: ANSI/TIA/EIA 607, NBR 5410, NBR 5419, entre outras. Resistência do Terra A resistência do Terra mede a capacidade que o terra tem de conduzir elétrons, ou seja, a "facilidade" do caminho para que os elétrons fluam para a terra. Quanto menor for essa resistência, melhor é o ponto de terra, e mais rápida será a ação dos elementos de proteção como disjuntores, fusíveis, etc. Embora muitos fornecedores exijam 1 ohm como valor máximo de resistência de terra, este não é um valor padronizado na norma NBR 5410, enquanto a norma americana (TIA/EIA 607) exige um máximo de 25 ohms. Além disto, o aterramento também serve para a proteção contra descargas atmosféricas (NBR 5419) e é recomendado pela norma um terra de no máximo 10 ohms. Normalmente este é o valor seguido em todas as instalações. 10
11 Exercícios Responda de acordo com o texto: 01. Defina e diferencie materiais isolantes e condutores, dando exemplos. 02. Considere o circuito: 6V + 15 Figura 13. a. Qual a corrente que está circulando? b. Se o valor da tensão fosse dobrado e o valor da resistência fosse reduzido a um terço, qual passaria ser o valor da corrente? c. Considerando a resistência de 15W, que valor de tensão faria com que a corrente fosse de 3A? 03. O que é eletricidade estática? Como ela surge? 04. Que cuidados devemos tomar para evitar as descargas eletrostáticas, ao manusear dispositivos eletrônicos? Por quê? 05. Diferencie circuitos CC e CA. 06. Quais os tipos de problemas de alimentação CA? Descreva cada um deles. 07. Descreva os principais equipamentos de proteção CA, associando-os aos problemas que cada um poderia evitar. 08. Explique, utilizando desenhos se achar conveniente, o procedimento para usarmos um multímetro, em medições de: Resistência; Tensão CC; Tensão CA; Corrente CC; Corrente CA. 11
Capítulo 1: Eletricidade. Corrente continua: (CC ou, em inglês, DC - direct current), também chamada de
Capítulo 1: Eletricidade É um fenômeno físico originado por cargas elétricas estáticas ou em movimento e por sua interação. Quando uma carga encontra-se em repouso, produz força sobre outras situadas em
Leia maisCarga Elétrica e Eletrização dos Corpos
ELETROSTÁTICA Carga Elétrica e Eletrização dos Corpos Eletrostática Estuda os fenômenos relacionados às cargas elétricas em repouso. O átomo O núcleo é formado por: Prótons cargas elétricas positivas Nêutrons
Leia maisLição 5. Instrução Programada
Instrução Programada Lição 5 Na lição anterior, estudamos a medida da intensidade de urna corrente e verificamos que existem materiais que se comportam de modo diferente em relação à eletricidade: os condutores
Leia maisCircuitos Elétricos 1º parte. Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento
Circuitos Elétricos 1º parte Introdução Geradores elétricos Chaves e fusíveis Aprofundando Equação do gerador Potência e rendimento Introdução Um circuito elétrico é constituido de interconexão de vários
Leia maisTrabalho sobre No-breaks
Trabalho sobre No-breaks Grupo: Leandro Porto Cristiano Porto Diego Martins Diogo Rubin Os nobreaks protegem os equipamentos contra quatro problemas principais causados pela variação da energia elétrica.
Leia maisEstabilizada de. PdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Fonte Estabilizada de 5 Volts Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisCircuitos de Corrente Contínua
Circuitos de Corrente Contínua Conceitos básicos de eletricidade Fundamentos de Eletrostática Potencial, Diferença de Potencial, Corrente Tipos de Materiais Circuito Elétrico Resistores 1 Circuitos de
Leia maisManual de proteção contra raios DPS STAL ENGENHARIA ELÉTRICA. Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel.
Manual de proteção contra raios DPS Saiba como proteger você, seus aparelhos eletroeletrônicos e o seu imóvel. Nuvens carregadas e muita chuva em todo o pais A posição geográfica situa o Brasil entre os
Leia maisCorrente elétrica corrente elétrica.
Corrente elétrica Vimos que os elétrons se deslocam com facilidade em corpos condutores. O deslocamento dessas cargas elétricas é chamado de corrente elétrica. A corrente elétrica é responsável pelo funcionamento
Leia maisEquipamentos de Segurança. Colégio "Serrano Guardia" Módulo I Informática Básica William Andrey de Godoy
Equipamentos de Segurança 1 Colégio "Serrano Guardia" Módulo I Informática Básica Equipamentos de Segurança O objetivo destes equipamentos é manter e até prolongar a vida útil do micro, evitando que distúrbios
Leia maisSOBRE NoBreak s Perguntas e respostas. Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.
SOBRE NoBreak s Perguntas e respostas Você e sua empresa Podem tirar dúvidas antes de sua aquisição. Contulte-nos. E-mail = gsrio@gsrio.com.br O que é um nobreak? A principal função do nobreak é fornecer
Leia maisELETRICIDADE: CIRCUITOS ELÉTRICOS Experimento 1 Parte II: Medidas de corrente elétrica, tensão e resistência em circuitos de corrente
OBJETIVOS 9 contínua NOME ESCOLA EQUIPE SÉRIE PERÍODO DATA Familiarizar-se com o multímetro, realizando medidas de corrente, tensão e resistência. INTRODUÇÃO Corrente elétrica FÍSICA ELETRICIDADE: CIRCUITOS
Leia maisEletrodinâmica. Circuito Elétrico
Eletrodinâmica Circuito Elétrico Para entendermos o funcionamento dos aparelhos elétricos, é necessário investigar as cargas elétricas em movimento ordenado, que percorrem os circuitos elétricos. Eletrodinâmica
Leia maisROTEIRO PARA LABORATÓRIO 1
1 Princípios de Eletricidade e Eletrônica Engenharia Ambiental Prof. Marcio Kimpara data: ROTEIRO PARA LABORATÓRIO 1 Resistores e Tensão Alternada Senoidal Objetivos: Familiarização com os osciloscópios
Leia maisProf.: Geraldo Barbosa Filho
AULA 07 GERADORES E RECEPTORES 5- CURVA CARACTERÍSTICA DO GERADOR 1- GERADOR ELÉTRICO Gerador é um elemento de circuito que transforma qualquer tipo de energia, exceto a elétrica, em energia elétrica.
Leia maisLEI DE OHM LEI DE OHM. Se quisermos calcular o valor da resistência, basta dividir a tensão pela corrente.
1 LEI DE OHM A LEI DE OHM é baseada em três grandezas, já vistas anteriormente: a Tensão, a corrente e a resistência. Com o auxílio dessa lei, pode-se calcular o valor de uma dessas grandezas, desde que
Leia maisNomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique.
Nomes: Augusto, Gabriel Vaz e Monique. O filtro de linha é um elemento de proteção para equipamentos eletrônicos. Ele atenua as impurezas da rede elétrica que causam interferências eletromagnéticas (EMI)
Leia maisAula 5 Infraestrutura Elétrica
Aula 5 Infraestrutura Elétrica Prof. José Maurício S. Pinheiro 2010 1 Ruído Elétrico Os problemas de energia elétrica são as maiores causas de defeitos no hardware das redes de computadores e conseqüente
Leia mais5 Montagem Circuítos
Montagem 5 Circuítos Ambiente de trabalho: Para trabalhar com montagem eletrônica e reparação de equipamentos o técnico precisa de algumas ferramentas, são elas: 1 - Ferro de solda: O ferro de solda consiste
Leia mais3. Cite o nome e características do ponto mais alto e do ponto mais baixo de uma onda?
Exercícios: 1. Sobre:Ondas Responda: a. O que é a Natureza de Ondas? b. O que origina as Ondas Mecânicas? c. As Ondas Mecânicas se propagam no vácuo? Explique a sua resposta. d. Quais são os elementos
Leia maisATERRAMENTO ELÉTRICO 1 INTRODUÇÃO 2 PARA QUE SERVE O ATERRAMENTO ELÉTRICO? 3 DEFINIÇÕES: TERRA, NEUTRO, E MASSA.
1 INTRODUÇÃO O aterramento elétrico, com certeza, é um assunto que gera um número enorme de dúvidas quanto às normas e procedimentos no que se refere ao ambiente elétrico industrial. Muitas vezes, o desconhecimento
Leia maisCIÊNCIAS 9º Ano do Ensino Fundamental. Professora: Ana Paula Souto. Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt.
CIÊNCIAS º Ano do Ensino Fundamental Professora: Ana Paula Souto Nome: n o : Turma: Exercícios Estudo da eletricidade (PARTE ) Se precisar use as equações: i = ΔQ Δt ; E = PΔt V = Ri ; P = Vi ) Observe
Leia maisOs capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas
Os capacitores são componentes largamente empregados nos circuitos eletrônicos. Eles podem cumprir funções tais como o armazenamento de cargas elétricas ou a seleção de freqüências em filtros para caixas
Leia maisFísica Experimental B Turma G
Grupo de Supercondutividade e Magnetismo Física Experimental B Turma G Prof. Dr. Maycon Motta São Carlos-SP, Brasil, 2015 Prof. Dr. Maycon Motta E-mail: m.motta@df.ufscar.br Site: www.gsm.ufscar.br/mmotta
Leia maisUniversidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática
Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Exatas e da Natureza Departamento de Informática Francisco Erberto de Sousa 11111971 Saulo Bezerra Alves - 11111958 Relatório: Capacitor, Resistor, Diodo
Leia maisTOPOLOGIAS DE NOBREAK
TOPOLOGIAS DE NOBREAK O que é um Nobreak? Nobreaks são equipamentos que possuem a função de fornecer energia ininterrupta para a carga (computadores, servidores, impressoras, etc.). Além desta função,
Leia maisLista de Exercícios de Física II Lei de Ohm - circuitos Prof: Tadeu Turma: 3 Ano do Ensino Médio Data: 16/07/2009
Lista de Exercícios de Física II Lei de Ohm - circuitos Prof: Tadeu Turma: 3 Ano do Ensino Médio Data: 16/07/2009 1ª Questão) Num circuito elétrico, dois resistores, cujas resistências são R 1 e R 2, com
Leia maisI Retificador de meia onda
Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica é alternada ao passo que os dispositivos eletrônicos operam com tensão contínua. Então é necessário retificá-la
Leia maisTrabalho Prático Nº 6.
Trabalho Prático Nº 6. Título: Carga Predominantemente Resistiva, Carga Predominantemente Indutiva e Carga Resistiva e Indutiva em paralelo. Objetivo: Este trabalho prático teve como objetivo montar três
Leia maiswww.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores
www.corradi.junior.nom.br - Eletrônica Básica - UNIP - Prof. Corradi Informações elementares - Projetos práticos. Circuitos retificadores Introdução A tensão fornecida pela concessionária de energia elétrica
Leia maisSitec Power Soluções em Energia ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA
ENERGIA REATIVA E FATOR DE POTÊNCIA O QUE É ENERGIA ATIVA E REATIVA? Sim, mas apesar de necessária, a utilização de Energia Reativa deve ser a menor possível. O excesso de Energia Reativa exige condutores
Leia maisCENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA
CENTRO DE UNIVERSITÁRIO DE ARARAQUARA Inversor de frequência Grupo: Energe Introdução FEC Uniara - 2012- Eng. Elétrica O presente trabalho abordará sobre inversor de frequência, um dispositivo capaz de
Leia maisRESISTORES. 1.Resistencia elétrica e Resistores
RESISTORES 1.Resistencia elétrica e Resistores Vimos que, quando se estabelece uma ddp entre os terminais de um condutor,o mesmo é percorrido por uma corrente elétrica. Agora pense bem, o que acontece
Leia maisFAÇA VOCÊ MESMO O ATERRAMENTO DO SEU COMPUTADOR
FAÇA VOCÊ MESMO O ATERRAMENTO DO SEU COMPUTADOR Por Ivan Max Freire de Lacerda ivanmaxlacerda@gmail.com A instalação elétrica voltada para alimentar um computador, requer alguns cuidados especiais. Primeiramente,
Leia maisReceptores elétricos
Receptores elétricos 1 Fig.20.1 20.1. A Fig. 20.1 mostra um receptor elétrico ligado a dois pontos A e B de um circuito entre os quais existe uma d.d.p. de 12 V. A corrente que o percorre é de 2,0 A. A
Leia maisImprimir. Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los
1/ 9 Imprimir PROJETOS / Energia 20/08/2012 10:20:00 Influência das Harmônicas na Alimentação de Dispositivos Eletrônicos: Efeitos, e como eliminá-los Na primeira parte deste artigo vimos que a energia
Leia maisManual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l para P i s c i n a. Rev. B
Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l para P i s c i n a Rev. B 1. Descrição Índice 1.Descrição... pág 1 2.Dados Técnicos... pág 2 3.Instalação... pág 3 4.Ajuste e Operação...
Leia maisAutor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006. PdP. Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos
TUTORIAL Montagem da Ponte H Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 22/02/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br contato@maxwellbohr.com.br
Leia maisMAN 006A-08-12 Uso do Alicate Amperímetro
MAN 006A-08-12 Uso do Alicate Amperímetro Geração: equipe técnica Metalfrio. Revisão: Alexandre Mendes, Fernando Madalena, Gustavo Brotones e Rafael Atílio. http://treinamento.metalfrio.com.br treinamento@metalfrio.com.br
Leia maisAssim como o diâmetro de um cano é função da quantidade de água que passa em seu interior, a bitola de um condutor depende da quantidade de elétrons
Elétrica Quem compõe a instalação elétrica - quadro de luz - centro nervoso das instalações elétricas. Deve ser metálico ou de material incombustível, e nunca de madeira (na sua parte interna ou externa).
Leia maisUNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II. Gerador de Van De Graaff
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MATO GROSSO DO SUL UEMS CURSO DE FÍSICA LABORATÓRIO DE FÍSICA II Gerador de Van De Graaff Objetivos gerais: Ao término desta atividade o aluno deverá ser capaz de: - identificar
Leia mais11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que:
TÉCNICO EM ELETRICIDADE 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Dado o circuito abaixo, determine a capacitância equivalente do circuito, sabendo que: C1 = 300µF C2 = C3 = 300µF C4 = C5 = C6
Leia maisPlaca Acessório Modem Impacta
manual do usuário Placa Acessório Modem Impacta Parabéns, você acaba de adquirir um produto com a qualidade e segurança Intelbras. A Placa Modem é um acessório que poderá ser utilizado em todas as centrais
Leia mais1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores
1º Experimento 1ª Parte: Resistores e Código de Cores 1. Objetivos Ler o valor nominal de cada resistor por meio do código de cores; Determinar a máxima potência dissipada pelo resistor por meio de suas
Leia maisAV. Herminio Gimenez RC - RUC: 80061756-8 COR: CIUDAD DEL ESTE-PY TEL: +595 983 613802 contato@options-sa.net - www.options-sa.net
COR: -Instalação rápida e fácil, fixação com resina, ondulação de 2 a 4 mm para passagem dos cabos de energia. - Pode ser instalada em piscinas ou hidromassagens onde não tenha sido previsto sistema de
Leia maisLição 3. Instrução Programada
Lição 3 É IMPORTANTE A ATENTA LEITURA DAS INSTRUÇÕES FORNECIDAS NAS LIÇÕES 1 e 2. NOSSO CURSO NÃO SE TRATA DE UM CURSO POR COR RESPONDENCIA; NÃO NOS DEVERÃO SER MAN- DADAS FOLHAS COM AS QUESTÕES PARA SEREM
Leia maisCircuitos Capacitivos
CEFET BA Vitória da Conquista Análise de Circuitos Circuitos Capacitivos Prof. Alexandre Magnus Conceito Um capacitor é um dispositivo elétrico formado por 2 placas condutoras de metal separadas por um
Leia maisExemplos de condutores: cobre, alumínio, ferro, grafite, etc. Exemplos de isolantes: vidro, mica, fenolite, borracha, porcelana, água pura, etc.
Condutores e Isolantes Condutores: São materiais caracterizados por possuírem no seu interior, portadores livres de cargas elétricas (elétrons livres), desta forma, permitindo a passagem de uma corrente
Leia maisProfessor João Luiz Cesarino Ferreira
Exercícios 1º Lei de Ohm e Potência elétrica 1º) 2º) 3º) Um fio com uma resistência de 6,0Ω é esticado de tal forma que seu comprimento se torna três vezes maior que o original. Determine a resistência
Leia maisCapacitor. Utilidade do Capacitor
Capacitor Componentes que, embora não conduzam corrente elétrica entre seus terminais, são capazes de armazenar certa corrente, que será "descarregada", assim que não houver resistência entre seus terminais.
Leia maisTutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05
Tutorial de Eletrônica Aplicações com 555 v2010.05 Linha de Equipamentos MEC Desenvolvidos por: Maxwell Bohr Instrumentação Eletrônica Ltda. Rua Porto Alegre, 212 Londrina PR Brasil http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisAPOSTILA DO EXAME SOBRE RADIOAELETRICIDADE
APOSTILA DO EXAME SOBRE RADIOAELETRICIDADE 01)A força elétrica que provoca o movimento de cargas em um condutor é: A ( ) A condutância B ( ) A temperatura C ( ) O campo elétrico D ( ) A tensão elétrica
Leia maisACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA)
ACIONAMENTOS ELETRÔNICOS (INVERSOR DE FREQUÊNCIA) 1. Introdução 1.1 Inversor de Frequência A necessidade de aumento de produção e diminuição de custos faz surgir uma grande infinidade de equipamentos desenvolvidos
Leia maisCaro cliente. Guia do cliente. Página 1
Caro cliente. Os procedimentos a seguir se destinam somente em resolver problemas referentes á internet, não servindo para resolver qualquer outro problema no computador, como por exemplo, um computador
Leia maisEEL7011 Eletricidade Básica Aula 1
Introdução Teórica: Aula 1 Fontes de Tensão e Resistores Materiais condutores Os materiais condutores caracterizam- se por possuírem elétrons que estão sujeitos a pequenas forças de atração de seu núcleo,
Leia maiseletroeletrônica I Uma máquina industrial apresentou defeito. Máquinas eletromecânicas
A U A UL LA Manutenção eletroeletrônica I Uma máquina industrial apresentou defeito. O operador chamou a manutenção mecânica, que solucionou o problema. Indagado sobre o tipo de defeito encontrado, o mecânico
Leia maisUPS. Unidades de Alimentação Ininterrupta
UPS Uma UPS é um dispositivo que, quando em funcionamento correcto, ajuda a garantir que a alimentação dos equipamentos que estão a ela ligados, não sejam perturbados, fornecendo energia, através de uma
Leia maisTELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800-704 2080
TELE - VENDAS: (0xx41) 2102-1100 - FAX GRÁTIS: 0800-704 2080 No tempo das cavernas o que mais impressionava o homem na natureza era o Raio, que nada mais é do que uma descarga da eletricidade contida nas
Leia maisA busca constantes da qualidade e a preocupação com o atendimento ao cliente estão presentes nas ações do SENAI.
Sumário Introdução 5 Tensão elétrica 6 Eletrização de um corpo 6 Eletrização por atrito 8 Atração e repulsão entre cargas elétricas 9 Potencial elétrico 10 Relação entre desequilíbrio e potencial elétrico
Leia maisGeração e Aproveitamento de Energia Elétrica Capítulo 07 (pág. 115) Acendimento de uma lâmpada
Geração e Aproveitamento de Energia Elétrica Capítulo 07 (pág. 115) - Uma corrente elétrica não pode ser vista, mas seus efeitos podem ser percebidos; Acendimento de uma lâmpada Diferença de potencial
Leia maisMANUTENÇÃO DE COMPUTADORES
MANUTENÇÃO DE COMPUTADORES Prof. Esp. Fabiano Taguchi fabianotaguchi@gmail.com http://fabianotaguchi.wordpress.com MANUTENÇÃO EM COMPUTADORES Carga horária: 32 horas/aula Competência: Conhecer a arquitetura
Leia maisMANUAL DE INSTRUÇÕES
MANUAL DE INSTRUÇÕES FONTE DE ALIMENTAÇÃO AUTOMOTIVA USINA MODELO: SUV-14460BV Fonte Chaveada Usina 60A-14,4V Antes de Efetuar qualquer ligação em sua fonte, leia atentamente o manual de instruções. Apresentação
Leia maisPotência elétrica e consumo de energia
Potência elétrica e consumo de energia Um aparelho, submetido a uma diferença de potencial, tensão, percorrido por uma corrente elétrica desenvolve uma potência elétrica dada pelo produto entre a tensão
Leia maisComo reduzir sua conta de energia elétrica
Como reduzir sua conta de energia elétrica Com REDULIGHT você tem energia de melhor qualidade e economiza até 25% na conta Saiba como O que é e como funciona o filtro REDULIGHT O Redulight é um Filtro
Leia maisEletricidade. Levanta, acende a luz. Toma um banho quente. Prepara seu lanche com auxílio da torradeira elétrica.
Eletricidade e automação A UU L AL A O operário desperta com o toque do rádiorelógio. Levanta, acende a luz. Toma um banho quente. Prepara seu lanche com auxílio da torradeira elétrica. Um problema Sai
Leia maisTeoria Princípio do Capacitor
Teoria Princípio do Capacitor Um capacitor consiste de dois pratos eletrodos isolados de cada lado por um dielétrico médio. As características de um capacitor são dependentes da capacitância e da tensão.
Leia maisPdP. Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 28/08/2006 Última versão: 18/12/2006
TUTORIAL Utilizando uma Fonte de Computador Autor: Luís Fernando Patsko Nível: Intermediário Criação: 28/08/2006 Última versão: 18/12/2006 PdP Pesquisa e Desenvolvimento de Produtos http://www.maxwellbohr.com.br
Leia maisPequeno livro sobre fontes de alimentação
1 Pequeno livro sobre fontes de alimentação Antes de começarmos a falarmos de como funciona uma fonte de alimentação é preciso saber qual a sua função. Uma fonte de alimentação tem a função de transformar
Leia maisGeração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica
Geração, Transmissão e Distribuição de Energia Elétrica Existem diversas maneiras de se gerar energia elétrica. No mundo todo, as três formas mais comuns são por queda d água (hidroelétrica), pela queima
Leia maisFONTE NO-BREAK MANUAL TÉCNICO
FONTE NO-BREAK MANUAL TÉCNICO Sat5 Telecom www.sat5.com.br Última Revisão: 25/01/2012 Manual Técnico.:. Fonte No-Break.:. Sat5 Telecom 1 1. Modelos e diferenças As fontes no-break, são fornecidas em 2
Leia maisUnidade 12 - Capacitores
Unidade 1 - Capacitores Capacidade Eletrostática Condutor Esférico Energia Armazenada em um capacitor Capacitor Plano Associação de Capacitores Circuitos com capacitores Introdução Os primeiros dispositivos
Leia maisDEPARTAMENTO DE ENGENHARIA ELÉTRICA DEE CURSO DE ENGENHARIA ELÉTRICA
LABORATÓRIO 6: Máquina Síncrona em Barramento Infinito Objetivo: Verificar, experimentalmente, como é feita a ligação de um gerador síncrono no barramento infinito. Teoria: As necessidades de energia elétrica
Leia maisGUIA DE APLICAÇÃO DE CAPACITORES BT
GUIA DE APLICAÇÃO DE Neste guia você tem um resumo detalhado dos aspectos mais importantes sobre aplicação de capacitores de baixa tensão para correção do fator de potência. Apresentando desde conceitos
Leia maisDESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS
CENTRO UNIVERSITÁRIO DE LAVRAS DESCARGAS ELÉTRICAS ATMOSFÉRICAS HENRIQUE RAMOS VILELA LARISSA MARIA ELIAS SOARES Lavras 2016 Em uma tempestade, as fortes correntes de convecção elevam as menores gotículas
Leia maisSUPORTE TÉCNICO DE COMPUTADORES
SUPORTE TÉCNICO DE COMPUTADORES PROF. FABRICIO ALESSI STEINMACHER MONTAGEM E DESMONTAGEM DE SEU COMPUTADOR Primeiramente devemos saber que um computador possui diversos componentes que exige cuidado, como
Leia maisComo utilizar um multímetro digital
1 Como utilizar um multímetro digital Um multímetro digital oferece a facilidade de mostrar diretamente em seu visor, que chamamos de display de cristal líquido, ou simplesmente display, o valor numérico
Leia maisManual de Instruções. C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o. Rev. C
Manual de Instruções C o n t r o l a d o r D i f e r e n c i a l T e m p o r i z a d o Rev. C 1. Descrição Índice 1.Descrição...pág 1 2.Dados Técnicos...pág 3 3.Instalação...pág 4 4.Ajuste e Operação...pág
Leia maisO uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como:
Resumo - Alternador O uso dos diodos nos alternadores implicam numa série de cuidados, tais como: Não ligar a bateria com polaridade invertida; Não ligar o alternador sem carga ou retirar a carga com alternador
Leia mais1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides
1.3 Conectando a rede de alimentação das válvulas solenóides CONTROLE DE FLUSHING AUTOMÁTICO LCF 12 Modo Periódico e Horário www.lubing.com.br (19) 3583-6929 DESCALVADO SP 1. Instalação O equipamento deve
Leia mais1) Entendendo a eletricidade
1) Entendendo a eletricidade 1 2) Circuitos Modelix 2 3) Utilizando o Sistema Esquemático Modelix-G (Modelix-Grafix) 6 4) Fazendo montagens com os Circuitos Modelix 7 5) Exercícios para treinar 8 Objetivo:
Leia mais3 Resistores Lei de ohms
Resistores 3 Lei de ohms O resistor é um componente eletrônico usado para oferecer resistência a passagem dos elétrons em um circuito. Os resistores mais comuns são os resistores de carbono também chamados
Leia maisMultímetro, um grande amigo do operador de som
Multímetro, um grande amigo do operador de som Autor: Fernando Antônio Bersan Pinheiro O multímetro, ou multitester, é um equipamento utilizado para medições de componentes elétricos, mas muitos dos seus
Leia maisEstratégia de Racionalização de Energia nos Laboratórios de Informática do Curso de Automação Industrial - Campus Ouro Preto - IFMG
Estratégia de Racionalização de Energia nos Laboratórios de Informática do Curso de Automação Industrial - Campus Ouro Preto - IFMG OLIVEIRA, Diego Damasio M. 1, MONTE, José Eduardo Carvalho 2 1. Dicente
Leia maisLaboratório de Circuitos Elétricos
Laboratório de Circuitos Elétricos 3ª série Mesa Laboratório de Física Prof. Reinaldo / Monaliza Data / / Objetivos Observar o funcionamento dos circuitos elétricos em série e em paralelo, fazendo medidas
Leia maisCAPACITOR. Simbologia: Armazenamento de carga
CAPACITOR O capacitor é um componente eletrônico capaz de armazenar cargas elétricas. É composto por duas placas de material condutor, eletricamente neutras em seu estado natural, denominadas armaduras,
Leia maisEletricidade básica CORRENTE ELÉTRICA
Eletricidade básica CORRENTE ELÉTRICA Unidade de medida da corrente elétrica AMPÈRE (A). Múltiplos e submúltiplos Para valores elevados, utilizamos os múltiplos e para valores muito baixos, os submúltiplos.
Leia maisEXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS
EXPERIMENTO 1: MEDIDAS ELÉTRICAS 1.1 OBJETIVOS Familiarização com instrumentos de medidas e circuitos elétricos. Utilização do multímetro nas funções: voltímetro, amperímetro e ohmímetro. Avaliação dos
Leia maisProva Oficial de Física - GABARITO 1 Trimestre/2014 Data: 23/04/2014
Prova Oficial de Física - GABARITO 1 Trimestre/2014 Data: 23/04/2014 CONTEÚDO Corrente Elétrica, Tensão Elétrica, Resistores, 1º Lei de Ohm, 2º Lei de Ohm, Circuitos em Série e Paralelo, Potência Elétrica
Leia maisMANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001
MANUAL DE INSTRUÇÕES DO GERADOR DE ÁUDIO MODELO GA-1001 Leia atentamente as instruções contidas neste manual antes de iniciar o uso do gerador ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO... 1 2. REGRAS DE SEGURANÇA... 1 3.
Leia maisDispositivos de Proteção
4 Dispositivos de Proteção Todos os circuitos deverão ser protegidos, a fim de garantir a integridade física das pessoas das instalações e equipamentos. Para isso, existem diversos dispositivos e equipamentos
Leia maisProgramação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado -
Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado - 1 Programação de Robótica: Modo Circuitos Programados - Avançado ATENÇÃO Lembramos que você poderá consultar o Manual de Referência do Software
Leia maisCapítulo 04. Geradores Elétricos. 1. Definição. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador. 3. Resistência interna do gerador
1. Definição Denominamos gerador elétrico todo dispositivo capaz de transformar energia não elétrica em energia elétrica. 2. Força Eletromotriz (fem) de um Gerador Para os geradores usuais, a potência
Leia maisBloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM
Bloco 3 do Projeto: Comparador com Histerese para Circuito PWM O circuito de um PWM Pulse Width Modulator, gera um trem de pulsos, de amplitude constante, com largura proporcional a um sinal de entrada,
Leia maisUma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica
1 Uma Fonte de Alimentação para a Bancada de Eletronica João Alexandre da Silveira autor do livro Experimentos com o Arduino Apresentação Uma bancada de Eletronica é um pequeno laboratório de montagens
Leia maisGERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA
GERADORES MECÂNICOS DE ENERGIA ELÉTRICA Todo dispositivo cuja finalidade é produzir energia elétrica à custa de energia mecânica constitui uma máquina geradora de energia elétrica. O funcionamento do
Leia maisExercícios Leis de Kirchhoff
Exercícios Leis de Kirchhoff 1-Sobre o esquema a seguir, sabe-se que i 1 = 2A;U AB = 6V; R 2 = 2 Ω e R 3 = 10 Ω. Então, a tensão entre C e D, em volts, vale: a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 e) 50 Os valores medidos
Leia maisLEI DE OHM. Professor João Luiz Cesarino Ferreira. Conceitos fundamentais
LEI DE OHM Conceitos fundamentais Ao adquirir energia cinética suficiente, um elétron se transforma em um elétron livre e se desloca até colidir com um átomo. Com a colisão, ele perde parte ou toda energia
Leia maisGeradores elétricos GERADOR. Energia dissipada. Símbolo de um gerador
Geradores elétricos Geradores elétricos são dispositivos que convertem um tipo de energia qualquer em energia elétrica. Eles têm como função básica aumentar a energia potencial das cargas que os atravessam
Leia maisEletricidade Aula 1. Profª Heloise Assis Fazzolari
Eletricidade Aula 1 Profª Heloise Assis Fazzolari História da Eletricidade Vídeo 2 A eletricidade estática foi descoberta em 600 A.C. com Tales de Mileto através de alguns materiais que eram atraídos entre
Leia maisExercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito
Exercícios de Física sobre Circuitos Elétricos com Gabarito (Unicamp-999 Um técnico em eletricidade notou que a lâmpada que ele havia retirado do almoxarifado tinha seus valores nominais (valores impressos
Leia mais