Lei /2003 Estatuto do Desarmamento Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas

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1 Lei /2003 Estatuto do Desarmamento Dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas SINARM, define crimes e dá outras providências. 1

2 Lei /2003 Art. 1o O Sistema Nacional de Armas Sinarm, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, tem circunscrição em todo o território nacional.

3 DEC. Nº 5.123/2004 Art. 1 o O SINARM, instituído no Ministério da Justiça, no âmbito da Polícia Federal, com circunscrição em todo o território nacional e competência estabelecida pelo caput e incisos do art. 2 o da Lei n o , de 22 de dezembro de 2003, tem por finalidade manter cadastro geral, integrado e permanente das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SINARM, e o controle dos registros dessas armas.

4 Lei /2003 Art. 2 o Ao Sinarm compete: I identificar as características e a propriedade de armas de fogo, mediante cadastro; II cadastrar as armas de fogo produzidas, importadas e vendidas no País; III cadastrar as autorizações de porte de arma de fogo e as renovações expedidas pela Polícia Federal;

5 IV cadastrar as transferências de propriedade, extravio, furto, roubo e outras ocorrências suscetíveis de alterar os dados cadastrais, inclusive as decorrentes de fechamento de empresas de segurança privada e de transporte de valores; V identificar as modificações que alterem as características ou o funcionamento de arma de fogo;

6 VI integrar no cadastro os acervos policiais já existentes; VII cadastrar as apreensões de armas de fogo, inclusive as vinculadas a procedimentos policiais e judiciais; VIII cadastrar os armeiros em atividade no País, bem como conceder licença para exercer a atividade;

7 IX cadastrar mediante registro os produtores, atacadistas, varejistas, exportadores e importadores autorizados de armas de fogo, acessórios e munições; X cadastrar a identificação do cano da arma, as características das impressões de raiamento e de microestriamento de projétil disparado, conforme marcação e testes obrigatoriamente realizados pelo fabricante;

8 XI informar às Secretarias de Segurança Pública dos Estados e do Distrito Federal os registros e autorizações de porte de armas de fogo nos respectivos territórios, bem como manter o cadastro atualizado para consulta. Parágrafo único. As disposições deste artigo não alcançam as armas de fogo das Forças Armadas e Auxiliares, bem como as demais que constem dos seus registros próprios.

9 DECRETO Nº 5.123/2004 Sistema de Gerenciamento Militar de Armas - Art. 2 o O SIGMA, instituído no Ministério da Defesa, no âmbito do Comando do Exército, com circunscrição em todo o território nacional, tem por finalidade manter cadastro geral, permanente e integrado das armas de fogo importadas, produzidas e vendidas no país, de competência do SIGMA, e das armas de fogo que constem dos registros próprios.

10 1) Bem Jurídico Tutelado Em regra, a segurança/incolumidade pública. Sujeito passivo - o Estado ou a coletividade. 2) Competência Em regra, da justiça estadual. A objetividade jurídica, a princípio, não diz respeito a nenhum interesse da União exclusivamente nos moldes do art. 109 da CR.

11 3) NORMA PENAL EM BRANCO (primariamente remetida): DECRETO Nº 5.123, DE 1º DE JULHO DE Regulamenta a Lei n o , de 22 de dezembro de 2003, que dispõe sobre registro, posse e comercialização de armas de fogo e munição, sobre o Sistema Nacional de Armas - SINARM e define crimes.

12 Dec nº 5123/2004 Art. 10. Arma de fogo de uso permitido é aquela cuja utilização é autorizada a pessoas físicas, bem como a pessoas jurídicas, de acordo com as normas do Comando do Exército e nas condições previstas na Lei no , de 2003.

13 Art. 11. Arma de fogo de uso restrito é aquela de uso exclusivo das Forças Armadas, de instituições de segurança pública e de pessoas físicas e jurídicas habilitadas, devidamente autorizadas pelo Comando do Exército, de acordo com legislação específica.

14 DECRETO Nº 3.665, DE 20 DE NOVEMBRO DE Dá nova redação ao Regulamento para a Fiscalização de Produtos Controlados (R-105).

15 art. 3º, Dec 3665/2000: Arma de fogo XIII - arma de fogo: arma que arremessa projéteis empregando a força expansiva dos gases gerados pela combustão de um propelente confinado em uma câmara que, normalmente, está solidária a um cano que tem a função de propiciar continuidade à combustão do propelente, além de direção e estabilidade ao projétil;

16 Acessório II - acessório de arma: artefato que, acoplado a uma arma, possibilita a melhoria do desempenho do atirador, a modificação de um efeito secundário do tiro ou a modificação do aspecto visual da arma; Ex. Mira telescópica.

17 Munição LXIV - munição: artefato completo, pronto para carregamento e disparo de uma arma, cujo efeito desejado pode ser: destruição, iluminação ou ocultamento do alvo; efeito moral sobre pessoal; exercício; manejo; outros efeitos especiais;

18 LEI 10826/2003 Art. 3 o É obrigatório o registro de arma de fogo no órgão competente. Parágrafo único. As armas de fogo de uso restrito serão registradas no Comando do Exército, na forma do regulamento desta Lei.

19 Art. 4 o Para adquirir arma de fogo de uso permitido o interessado deverá, além de declarar a efetiva necessidade, atender aos seguintes requisitos: I - comprovação de idoneidade, com a apresentação de certidões negativas de antecedentes criminais fornecidas pela Justiça Federal, Estadual, Militar e Eleitoral

20 e de não estar respondendo a inquérito policial ou a processo criminal, que poderão ser fornecidas por meios eletrônicos; II apresentação de documento comprobatório de ocupação lícita e de residência certa; III comprovação de capacidade técnica e de aptidão psicológica para o manuseio de arma de fogo, atestadas na forma disposta no regulamento desta Lei.

21 1 o O Sinarm expedirá autorização de compra de arma de fogo após atendidos os requisitos anteriormente estabelecidos, em nome do requerente e para a arma indicada, sendo intransferível esta autorização.

22 Art. 5 o O certificado de Registro de Arma de Fogo, com validade em todo o território nacional, autoriza o seu proprietário a manter a arma de fogo exclusivamente no interior de sua residência ou domicílio, ou dependência desses, ou, ainda, no seu local de trabalho, desde que seja ele o titular ou o responsável legal pelo estabelecimento ou empresa.

23 1 o O certificado de registro de arma de fogo será expedido pela Polícia Federal e será precedido de autorização do Sinarm. 2 o Os requisitos de que tratam os incisos I, II e III do art. 4 o deverão ser comprovados periodicamente, em período não inferior a 3 (três) anos, na conformidade do estabelecido no regulamento desta Lei, para a renovação do Certificado de Registro de Arma de Fogo.

24 3 o O proprietário de arma de fogo com certificados de registro de propriedade expedido por órgão estadual ou do Distrito Federal até a data da publicação desta Lei que não optar pela entrega espontânea prevista no art. 32 desta Lei deverá renová-lo mediante o pertinente registro federal, até o dia 31 de dezembro de 2008, ante a apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, ficando dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4 o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008) (Prorrogação de prazo)

25 4 o Para fins do cumprimento do disposto no 3 o deste artigo, o proprietário de arma de fogo poderá obter, no Departamento de Polícia Federal, certificado de registro provisório, expedido na rede mundial de computadores - internet, na forma do regulamento e obedecidos os procedimentos a seguir: (Redação dada pela Lei nº , de 2008)

26 I - emissão de certificado de registro provisório pela internet, com validade inicial de 90 (noventa) dias; e (Incluído pela Lei nº , de 2008) II - revalidação pela unidade do Departamento de Polícia Federal do certificado de registro provisório pelo prazo que estimar como necessário para a emissão definitiva do certificado de registro de propriedade.

27 Art. 6 o É proibido o porte de arma de fogo em todo o território nacional, salvo para os casos previstos em legislação própria e para: I os integrantes das Forças Armadas; II os integrantes de órgãos referidos nos incisos do caput do art. 144 da Constituição Federal;

28 III os integrantes das guardas municipais das capitais dos Estados e dos Municípios com mais de (quinhentos mil) habitantes, nas condições estabelecidas no regulamento desta Lei; IV - os integrantes das guardas municipais dos Municípios com mais de (cinquenta mil) e menos de (quinhentos mil) habitantes, quando em serviço;

29 V os agentes operacionais da Agência Brasileira de Inteligência e os agentes do Departamento de Segurança do Gabinete de Segurança Institucional da Presidência da República; VI os integrantes dos órgãos policiais referidos no art. 51, IV, e no art. 52, XIII, da Constituição Federal;

30 VII os integrantes do quadro efetivo dos agentes e guardas prisionais, os integrantes das escoltas de presos e as guardas portuárias; VIII as empresas de segurança privada e de transporte de valores constituídas, nos termos desta Lei; IX para os integrantes das entidades de desporto legalmente constituídas,

31 cujas atividades esportivas demandem o uso de armas de fogo, na forma do regulamento desta Lei, observando-se, no que couber, a legislação ambiental. X - integrantes das Carreiras de Auditoria da Receita Federal do Brasil e de Auditoria-Fiscal do Trabalho, cargos de Auditor- Fiscal e Analista Tributário. (Redação dada pela Lei nº , de 2007)

32 XI - os tribunais do Poder Judiciário descritos no art. 92 da Constituição Federal e os Ministérios Públicos da União e dos Estados, para uso exclusivo de servidores de seus quadros pessoais que efetivamente estejam no exercício de funções de segurança, na forma de regulamento a ser emitido pelo Conselho Nacional de Justiça - CNJ e pelo Conselho Nacional do Ministério Público - CNMP.

33 1 o As pessoas previstas nos incisos I, II, III, V e VI do caput deste artigo terão direito de portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, nos termos do regulamento desta Lei, com validade em âmbito nacional para aquelas constantes dos incisos I, II, V e VI. (Redação dada pela Lei nº , de 2008)

34 1º-B. Os integrantes do quadro efetivo de agentes e guardas prisionais poderão portar arma de fogo de propriedade particular ou fornecida pela respectiva corporação ou instituição, mesmo fora de serviço, desde que estejam: (Incluído pela Lei nº , de 2014)

35 I - submetidos a regime de dedicação exclusiva; pela Lei nº , de 2014) (Incluído II - sujeitos à formação funcional, nos termos do regulamento; e (Incluído pela Lei nº , de 2014) III - subordinados a mecanismos de fiscalização e de controle interno. (Incluído pela Lei nº , de 2014)

36 Dec nº 5123/2004 Art. 24. O Porte de Arma de Fogo é pessoal, intransferível e revogável a qualquer tempo, sendo válido apenas com relação à arma nele especificada e com a apresentação do documento de identificação do portador.

37 FIGURAS TÍPICAS

38 POSSE IRREGULAR DE ARMA DE USO PERMITIDO Art. 12. Possuir ou manter sob sua guarda arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido, em desacordo com determinação legal ou regulamentar, no interior de sua residência ou dependência desta, ou, ainda no seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento ou empresa: Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa.

39 Objetividade jurídica: a incolumidade pública. Objeto material: arma de fogo, acessório ou munição, de uso permitido. Sujeito ativo: Crime comum, o agente pode ser qualquer pessoa possuidora de arma de fogo de uso permitido que nunca foi registrada ou cujo registro não foi renovado. Sujeito passivo: o Estado/a coletividade.

40 Possuir: Estar na posse, fruir a posse, desfrutar, ter em seu poder com ânimo de propriedade de arma de fogo, acessório ou munição. Posse consiste em manter a arma no interior de residência ou local de trabalho (intramuros). Porte é levar consigo, trazer junto de si, extramuros.

41 Manter sob guarda: Conservar a arma em seu poder e vigilância, em nome próprio ou para terceiro. Não se confunde com ocultar (esconder) para dificultar sua localização. Elemento Espacial: No interior de sua residência ou dependência desta. No seu local de trabalho, desde que seja o titular ou o responsável legal do estabelecimento.

42 De acordo com o STJ: 1. Não se pode confundir o delito de posse irregular de arma de fogo com o de porte irregular de arma de fogo. 2. Caracteriza-se o delito de posse irregular de arma de fogo quando ela estiver guardada no interior da residência (ou dependência desta) ou no trabalho do acusado, evidenciado o porte ilegal se a apreensão ocorrer em local diverso.

43 3. O caminhão, ainda que seja instrumento de trabalho do motorista, não pode ser considerado extensão de sua residência, nem local de seu trabalho, mas apenas instrumento de trabalho. (HC /MG, Rel. Ministro ADILSON VIEIRA MACABU, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012)

44 Elemento Normativo: "em desacordo com determinação legal ou norma regulamentar" - v. art. 3º e 5º, da lei 10826/03 e art. 16, do Dec nº5123/2004.

45 JURISPRUDÊNCIA DO STJ: Na espécie, o paciente foi denunciado pela suposta prática da conduta descrita no art. 12 da Lei n /2003, por possuir irregularmente um revólver marca Taurus, calibre 38, número QK , além de dezoito cartuchos de munição do mesmo calibre. Todavia, no caso, a questão não pode extrapolar a esfera administrativa, uma vez que ausente a imprescindível tipicidade material, 45

46 pois, constatado que o paciente detinha o devido registro da arma de fogo de uso permitido encontrada em sua residência - de forma que o Poder Público tinha completo conhecimento da posse do artefato em questão, podendo rastreá-lo se necessário -, inexiste ofensividade na conduta. A mera inobservância da exigência de recadastramento periódico não pode conduzir à estigmatizadora e automática incriminação penal.

47 Cabe ao Estado apreender a arma e aplicar a punição administrativa pertinente, não estando em consonância com o Direito Penal moderno deflagrar uma ação penal para a imposição de pena tão somente porque o indivíduo - devidamente autorizado a possuir a arma pelo Poder Público, diga-se de passagem - deixou de ir de tempos em tempos efetuar o recadastramento do artefato. 47

48 Portanto, até mesmo por questões de política criminal, não há como submeter o paciente às agruras de uma condenação penal por uma conduta que não apresentou nenhuma lesividade relevante aos bens jurídicos tutelados pela Lei n /2003, não incrementou o risco e pode ser resolvida na via administrativa. HC /SP, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 04/09/2014) 48

49 Tipo Subjetivo: Dolo, vontade livre e consciente de possuir ou manter sob guarda arma de fogo de uso permitido, de forma irregular (sem registro). Não há modalidade culposa. Classificação: Trata-se de crime de mera conduta (mas há quem diga que é formal - Delmanto, Moraes), comum, de ação múltipla, e de perigo abstrato.

50 De acordo com o STJ: 1.O simples fato de possuir munição de uso permitido configura a conduta típica prevista no artigo 12 da Lei /2003, por se tratar de delito de mera conduta e de perigo abstrato, cujo objeto imediato é a segurança coletiva. 2.Havendo provas nos autos relativas à materialidade do crime de posse ilegal de munição de uso permitido,

51 eventual apreensão de munições ou armas isoladas, ou incompatíveis com projéteis, não descaracteriza o crime em questão, pois para a sua configuração basta a simples posse ou guarda da munição sem autorização da autoridade competente. 3. Habeas corpus não conhecido. (HC /MS, Rel. Ministro JORGE MUSSI, QUINTA TURMA, DJe 10/09/2014)

52 Consumação e tentativa Crime permanente - a ação - possuir ou manter sob guarda - se protrai no tempo - vincula-se à inércia de não providenciar o registro ou em não renová-lo. A tentativa é inadmissível. Pena e Ação Penal Pena detenção, de 1 (um) a 3 (três) anos, e multa. A ação penal é pública incondicionada.

53 Art. 30. Os possuidores e proprietários de arma de fogo DE USO PERMITIDO AINDA NÃO REGISTRADA deverão solicitar seu registro até o dia 31 de dezembro de 2008, mediante apresentação de documento de identificação pessoal e comprovante de residência fixa, acompanhados de nota fiscal de compra ou comprovação da origem lícita da posse, pelos meios de prova admitidos em direito,...

54 ... ou declaração firmada na qual constem as características da arma e a sua condição de proprietário, ficando este dispensado do pagamento de taxas e do cumprimento das demais exigências constantes dos incisos I a III do caput do art. 4 o desta Lei. (Redação dada pela Lei nº , de 2008)

55 Súmula 513/STJ: A abolitio criminis temporária prevista na Lei n /2003 aplica-se ao crime de posse de arma de fogo de uso permitido com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado, praticado somente até 23/10/2005.

56 Jurisprudência do STJ A Lei n.º /03, nos art. 30 e art. 32, determinou que os possuidores e proprietários de ARMAS DE FOGO não registradas deveriam, sob pena de responsabilidade penal, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias após a publicação da Lei, solicitar o seu registro apresentando nota fiscal de compra ou a comprovação da origem lícita da posse ou entregá-las à Polícia Federal.

57 Entre 23/12/2003 e 23/10/2005, prazo identificado como vacatio legis indireta pela doutrina, a simples conduta de possuir arma de fogo e munições, de uso permitido (art. 12) ou de uso restrito (art.16), não seria crime.

58 A posse de arma de fogo com a numeração raspada e munições, mesmo que de uso permitido, é equiparada à posse de arma de fogo de uso restrito, para fins de reconhecimento da abolitio criminis temporária. (HC /MG, Rel. Ministro GILSON DIPP, QUINTA TURMA, julgado em 07/08/2012, DJe 14/08/2012)

59 O Superior Tribunal de Justiça, no julgamento do REsp n /RN, representativo da controvérsia, firmou entendimento no sentido de que o termo final da incidência da abolitio criminis temporária constante dos arts. 30 e 32 da Lei n /2003, no que se refere à conduta de possuir armas de fogo de uso restrito ou de uso permitido com a numeração suprimida ou raspada, recai sobre o dia 23 de outubro de 2005,

60 uma vez que tais hipóteses não foram alcançadas pela prorrogação do prazo de descriminalização previsto na Lei n /2008. (HC /RS, Rel. Ministro GURGEL DE FARIA, QUINTA TURMA, DJe 27/11/2014)

61 RETROATIVIDADE DA ABOLITIO TEMPORÁRIA Com base no art. 5.º, inciso XL, da Constituição Federal e no art. 2.º, do Código Penal, a abolitio criminis temporária DEVE RETROAGIR para beneficiar o réu apenado pelo crime de posse de arma de fogo seja de uso permitido ou restrito, com ou sem numeração suprimida, perpetrado na vigência da Lei n.º 9.437/97. Precedentes.

62 No caso dos autos, é atípica a conduta atribuída ao Paciente, uma vez que a busca efetuada em sua residência ocorreu em 08/04/1997, ou seja, antes do período de abrangência para o referido armamento, qual seja, de 23 de dezembro de 2003 a 23 de outubro de 2005, motivo pelo qual se encontra abarcada pela excepcional vacatio legis indireta prevista nos arts. 30 e 32 da Lei n.º /03. (HC /SP, Rel. Ministra LAURITA VAZ, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012)

63 Em respeito ao princípio da retroatividade da lei penal mais benéfica, constitui constrangimento ilegal a manutenção de condenação por crime de posse de arma de fogo de uso proibido ou restrito praticado antes da vigência da Lei n.º /2003. Precedentes. Ordem concedida para declarar extinta a punibilidade do paciente quanto ao delito disposto no art. 10, caput, da Lei n.º 9.437/97. (HC /SP, QUINTA TURMA, DJe 28/06/2012)

64 De acordo com o STF: a referida vacatio legis não tem o condão de retroagir, justamente por conta de sua eficácia temporária. (RHC , Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Segunda Turma, julgado em 05/06/2012).

65 O Pretório Excelso fixou entendimento pela irretroatividade do Estatuto do Desarmamento em relação aos delitos de posse de arma de fogo cometidos antes da sua vigência. (HC 98180, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Primeira Turma, julgado em 29/06/2010; HC 90995, Relator(a): Min. MENEZES DIREITO, Primeira Turma, julgado em 12/02/2008).

66 STF: A construção jurisprudencial e doutrinária, conquanto inexistente previsão explícita de abolitio criminis, ou mesmo de que a eficácia do delito previsto no art. 12 do Estatuto do Desarmamento estaria suspensa temporariamente, formou-se no sentido de que, durante o prazo assinalado em lei, haveria presunção de que o possuidor de arma de fogo irregular providenciaria a normalização do seu registro (art. 30).

67 No caso sub judice, a vexata quaestio gira em torno da aplicabilidade retroativa da Medida Provisória nº 417 aos fatos anteriores a 31 de janeiro de 2008, à luz do art. 5º, XL, da Constituição, que consagra a retroatividade da lex mitior, cabendo idêntico questionamento sobre a retroeficácia da Lei nº /2009 em relação aos fatos ocorridos entre 1º de janeiro de 2009 e 13 de abril do mesmo ano. (...) É preciso definir se

68 a novel legislação deve ser considerada abolitio criminis temporária do delito previsto no art. 12 da Lei nº /03, caso em que impor-se-ia a sua eficácia retro-operante. O possuidor de arma de fogo, no período em que vedada a regularização do registro desta, pratica conduta típica, ilícita e culpável, porquanto cogitável a atipicidade apenas quando possível presumir que o agente providenciaria em tempo hábil a referida

69 regularização, à míngua de referência expressa, no Estatuto do Desarmamento e nas normas que o alteraram, da configuração de abolitio criminis. (...) Assim, não há falar em abolitio criminis, pois a nova lei apenas estabeleceu um período de vacatio legis para que os possuidores de armas de fogo de uso permitido pudessem proceder à sua regularização ou à sua entrega mediante indenização.

70 EM CONCLUSÃO, O STF RECONHECEU a irretroatividade da norma inserida no art. 30 da Lei nº /03 pela Medida Provisória nº 417/2008, considerando penalmente típicas as condutas de posse de arma de fogo de uso permitido ocorridas após 23 de junho de 2005 e anteriores a 31 de janeiro de (RE , Relator(a): Min. LUIZ FUX, Tribunal Pleno, PUBLIC )

71 OMISSÃO DE CAUTELA Art. 13. Deixar de observar as cautelas necessárias para impedir que menor de 18 (dezoito) anos ou pessoa portadora de deficiência mental se apodere de arma de fogo que esteja sob sua posse ou que seja de sua propriedade: Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa.

72 Tipo Subjetivo: culpa - modalidade negligência - inobservância do dever de cuidado. Núcleo - deixar de observar Crime omissivo próprio. Objeto Material: Arma de fogo. Consumação: Crime instantâneo, consuma-se com o efetivo apoderamento da arma pelo inimputável. Sem o apoderamento da arma, não há crime. Tentativa: inadmissível.

73 Sujeito Ativo - somente o possuidor ou proprietário Sujeito passivo: A sociedade ou o Estado, bem como a pessoa menor de 18 anos ou portadora de deficiência mental. Pena e Ação Penal Pena detenção, de 1 (um) a 2 (dois) anos, e multa. Competência do Juizado Especial Criminal. Cabe transação penal e suspensão condicional.

74 Concurso de crimes cabível, em tese, com a posse dos art. 12 e art. 16, CP, a depender da arma. Conflito aparente de normas: O art. 19, 2, letra c,da Lei das Contravenções Penais ainda continua em vigor somente em relação às armas brancas e as de arremesso ou munição e em relação ao inexperiente que se apodera da arma.

75 CRIME EQUIPARADO (PARÁGRAFO ÚNICO) Nas mesmas penas incorrem o proprietário ou diretor responsável de empresa de segurança e transporte de valores que deixarem de registrar ocorrência policial e de comunicar à Polícia Federal perda, furto, roubo ou outras formas de extravio de arma de fogo, acessório ou munição que estejam sob sua guarda, nas primeiras 24 (vinte quatro) horas depois de ocorrido o fato.

76 Sujeito Ativo - Somente os proprietários ou diretores responsáveis de empresas de segurança e de transporte de valores. Tipo Subjetivo - dolo - é necessário que o agente tome conhecimento do fato, ou seja do furto, roubo ou extravio e se omita intencionalmente no dever de registrar a ocorrência e comunicá-lo à Polícia Federal no prazo de 24 horas. Elemento temporal do delito que a omissão ocorra depois de 24 (vinte e quatro) horas após a ocorrência do fato (furto, roubo ou extravio).

77 PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO PERMITIDO Art. 14. Portar, deter, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição, DE USO PERMITIDO, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

78 Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa. Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável, salvo quando a arma de fogo estiver registrada em nome do agente. (Vide Adin )

79 Objetividade jurídica: a incolumidade pública. Sujeito ativo: crime comum, o agente pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo: o Estado/a coletividade. Tipo Objetivo (tipo misto alternativo ou de conteúdo variado): Portar: trazer a arma consigo sem a licença da autoridade.

80 De acordo com o STJ: 2. É típica a conduta de portar arma de fogo sem autorização ou em desconformidade com determinação legal ou regulamentar por se tratar de delito de perigo abstrato, cujo bem jurídico protegido é a incolumidade pública, independentemente da existência de qualquer resultado naturalístico. 80

81 3. A classificação do crime de porte ilegal de arma de fogo como de perigo abstrato traz, em seu arcabouço teórico, a presunção, pelo próprio tipo penal, da probabilidade de vir a ocorrer algum dano pelo mau uso da arma. Flagrado o recorrido portando um objeto eleito como arma de fogo, temos um fato provado - o porte do instrumento - e o nascimento de duas presunções,

82 quais sejam, de que o objeto é de fato arma de fogo, bem como tem potencial lesivo. 5. Sendo a tese nuclear da defesa o fato de o objeto não se adequar ao conceito de arma, por estar quebrado e, consequentemente, inapto para realização de disparo, circunstância devidamente comprovada pela perícia técnica realizada, temos, indubitavelmente, o rompimento da ligação lógica entre o fato provado e as mencionadas presunções. 82

83 Nesse contexto, impossível a manutenção do decreto condenatório por porte ilegal de arma de fogo. 6. Agravo regimental a que se nega provimento. (AgRg no AREsp /DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 25/08/2014) 83

84 PLURALIDADE DE ARMAS O STJ firmou entendimento de que é possível a unicidade de crimes, quando, no porte ilegal, há pluralidade de armas, equacionando-se a reprimenda na fixação da pena-base. Na espécie, contudo, a pretensão não se justifica, dado se buscar o reconhecimento de crime único diante de imputações distintas: arts. 14 e 16, pár. único, da Lei /03.

85 Todavia, tem-se como cabível, tão-somente, o reconhecimento entre as duas imputações do delito do art. 16, pár. único, da Lei /03. (HC /SP, Rel. Ministra MARIA THEREZA DE ASSIS MOURA, SEXTA TURMA, julgado em 18/12/2012, DJe 01/02/2013)

86 Não se desconhece a existência de julgados deste Sodalício no sentido de que a apreensão de mais de uma arma, munição, acessório ou explosivo com o mesmo agente não caracteriza concurso de crimes, mas delito único, pois há apenas uma lesão ao bem jurídico tutelado. Todavia, tal entendimento não pode ser aplicado no caso dos autos,

87 pois as condutas praticadas pelos réus se amoldam a tipos penais distintos, sendo que um deles, o do artigo 16, além da paz e segurança públicas também protege a seriedade dos cadastros do Sistema Nacional de Armas, razão pela qual é inviável o reconhecimento de crime único e o afastamento do concurso material. (HC /SP, 5ª TURMA, DJe 18/09/2013)

88 Deter: reter, conservar a arma em seu poder ou trazê-la consigo. Adquirir: obter a arma em desacordo com as normas legais, por meio de uma compra ou gratuitamente, com o ânimo de tornarse dono; conseguir, alcançar, conquistar. Fornecer: entregar gratuita ou onerosamente, abastecer, prover, dar, ser fornecedor clandestino de armas.

89 Receber: tomar ou entrar na posse, aceitar ou acolher arma de fogo. Ter em depósito: armazenar, ter um estoque de e conservar a arma em estoque. Ceder, ainda que gratuitamente: transferir a posse da arma para outra pessoa, sem qualquer ônus para esta, colocar à disposição. Transportar: conduzir a arma de um lugar para outro (sem a guia de tráfego).

90 Informativo nº 540 do STJ - 28 de maio de Sexta Turma É típica (art. 14 da Lei /2003) a conduta do praticante de tiro desportivo que transportava, municiada, arma de fogo de uso permitido em desacordo com os termos de sua guia de tráfego, a qual autorizava apenas o transporte de arma desmuniciada.

91 Em relação aos atiradores, foi autorizado o porte apenas no momento em que a competição é realizada. Nos indispensáveis trajetos para os estandes de tiro não se deferiu porte, mas específica guia de tráfego. Daí, a necessidade de cautelas no transporte.

92 Nesse contexto, em consideração ao fato de que a prática esportiva de tiro é atividade que conta com disciplina legal, é plenamente possível o traslado de arma de fogo para a realização de treinos e competições, exigindo-se, porém, além do registro, a expedição de guia de tráfego (que não se confunde com o porte de arma) e respeito aos termos desta autorização.

93 Não concordando com os termos da guia, a lealdade recomendaria que o praticante de tiro desportivo promovesse as medidas jurídicas cabíveis para eventualmente modificá-la, e não simplesmente que saísse com a arma municiada, ao arrepio do que vem determinando a autoridade competente sobre a matéria, o Exército. (RHC RS, 24/4/2014).

94 Emprestar: confiar a alguém gratuitamente o uso da arma, a qual será depois restituída ao seu possuidor; denota auxílio recíproco; se houver objetivo de lucro é aluguel (art. 17). Remeter: expedir, enviar, encaminhar a arma de fogo.

95 Empregar: fazer efetivo uso da arma a)se emprega unicamente para praticar crime mais grave, este absorve o emprego (consunção); b)se emprega a arma para fazer disparo em via pública a esmo, responde só pelo art. 15 (crime mais grave). c) se emprega para prática outro crime menos grave (ex.: ameaça - art. 147, CP), há concurso formal (mas, há que sustente que o emprego absorve o crime menos grave).

96 A conduta de portar arma ilegalmente é absorvida pelo crime de roubo, quando, ao longo da instrução criminal, restar evidenciado o nexo de dependência ou de subordinação entre as duas condutas e que os delitos foram praticados em um mesmo contexto fático, incidindo, assim, o princípio da consunção. (HC /DF, Rel. Ministro MARCO AURÉLIO BELLIZZE, QUINTA TURMA, DJe 13/06/2012).

97 (HC ) (Informativo 775, 1ª Turma) A 1ª Turma, por maioria, julgou extinto habeas corpus em que se discutia a aplicabilidade do princípio da consunção em hipótese de prática de homicídio com o uso de arma de fogo de numeração raspada. No caso, o paciente fora absolvido sumariamente em relação ao delito de homicídio, uma vez sua conduta haver caracterizado legítima defesa.

98 Não obstante, remanescia a persecução penal no tocante ao crime de posse e porte de arma de fogo. A Turma reputou que os tipos penais seriam diversos, e que a excludente de ilicitude reconhecida quanto ao homicídio não alcançaria a posse ilegal de arma de fogo 12 com numeração raspada.

99 Vencido o Ministro Luiz Fux (relator), que concedia a ordem de ofício, por entender incidir o princípio da consunção. HC /PR, rel. orig. Min. Luiz Fux, red. p/ o acórdão Min. Marco Aurélio,

100 Manter sob guarda: defender, preservar, proteger ou conservar a arma em local seguro, preservá-la, fora das situações previstas no art. 12. Não se confunde com ocultar. Ocultar - encobrir, disfarçar, dissimular, esconder a arma de fogo. O verbo é o mesmo da receptação (art. 180, CP), havendo uma relação de especialidade entre os delitos.

101 De acordo com o STJ, quem furta ou rouba a arma e, depois a oculta, responde pelo crime patrimonial em concurso com o porte ou a posse irregular.

102 Elemento espacial do tipo Diversamente do que ocorre no crime do artigo 12, o porte é extramuros. A conduta do empregado que deixa arma de fogo em local de trabalho ou estabelecimento de empresa caracteriza a conduta prevista no artigo 14 desta Lei, na modalidade de ter em depósito ou manter sob guarda.

103 Consumação: Crime de mera conduta, o agente consuma o delito no momento em que realiza um dos verbos do tipo penal em questão. Tentativa: por se tratar de crime permanente, na maioria das condutas descritas, é inadmissível a forma tentada. Em tese, admite-se a tentativa nas condutas de fornecer, receber, emprestar, ceder, pois exigem a tradição da arma (instantâneos e materiais).

104 Tipo Subjetivo: é o dolo. Objeto material: Arma de fogo, acessório ou munição - somente de uso permitido. Elemento normativo do tipo: Contido na expressão "sem a autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar".

105 O entendimento da Terceira Seção é o de que o crime de porte ilegal de arma, previsto no art. 14 da Lei n /2003, é de perigo abstrato, sendo irrelevante para a configuração do tipo penal que esteja ou não municiado o artefato. (...) é indiferente para a consumação do delito a demonstração de que a arma estaria apta para efetuar disparos, motivo pelo qual se torna inócua qualquer discussão acerca da validade do laudo pericial, desnecessário para a adequação. (AgRg no REsp /RS, DJe 01/02/2013)

106 (Informativo 782, Plenário) Rcl AgR/SP, O Plenário, por maioria, deu provimento a agravo regimental e julgou procedente pedido formulado em reclamação, para reconhecer como prerrogativa da magistratura a desnecessidade de submissão a certos requisitos gerais, aplicáveis a todas as outras pessoas, para obter o porte ou a renovação do porte de arma.

107 A prerrogativa dos magistrados de portar arma de defesa pessoal estaria prevista no art. 33, V, da LC 35/ Loman. Renovação simplificada de registros de propriedade de armas de defesa pessoal (inscrição no SINARM), com dispensa dos testes psicológicos e de capacidade técnica e da revisão periódica de registro.

108 Informativo nº 0554 STJ - HC SP Quinta Turma. DIREITO PENAL. PORTE DE ARMA DE FOGO POR POLICIAL CIVIL APOSENTADO. O porte de arma de fogo a que têm direito os policiais civis (arts. 6º da Lei /2003 e 33 do Decreto 5.123/2014) não se estende aos policiais aposentados.

109 Isso porque, de acordo com o art. 33 do Decreto 5.123/2004, que regulamentou o art. 6º da Lei /2003, o porte de arma defogo está condicionado ao efetivo exercício das funções institucionais por parte dos policiais, motivo pelo qual não se estende aos aposentados.

110 DISPARO DE ARMA DE FOGO Art. 15. Disparar arma de fogo ou acionar munição em lugar habitado ou em suas adjacências, em via pública ou em direção a ela, desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime: Pena reclusão, de 2 (dois) a 4 (quatro) anos, e multa.

111 Parágrafo único. O crime previsto neste artigo é inafiançável. (Vide Adin ) Objetividade jurídica: a incolumidade pública. Objeto material: arma de fogo ou munição. Sujeito ativo: Crime comum, o agente pode ser qualquer pessoa. Sujeito passivo: o Estado ou a coletividade.

112 Tipo Objetivo: Disparar arma de fogo: atirar projéteis Acionar munição: deflagrar cartucho ou projétil de alguma outra forma Lugar habitado - onde reside um núcleo de pessoas ou famílias ou adjacências (lugar próximo) - não há crime se o disparo é feito em lugar ermo (ex. Floresta, deserto, descampado).

113 Via pública - local acessível a qualquer pessoa ou em direção a ela - o disparo não é feito na via, mas em direção a ela. Elemento subjetivo do tipo: é o dolo. Não se pune o disparo acidental de arma de fogo sem vítimas (morte ou lesão grave), por não estar prevista a modalidade culposa.

114 Consumação: Crime de mera conduta, o agente consuma o delito no momento em que realiza um dos verbos do tipo penal em questão (no primeiro disparo ou acionamento). Tentativa: A tentativa é cabível, como, por exemplo, se o tiro falhar, ou se o agente é impedido no exato momento em que iria acionar o gatilho.

115 Subsidiariedade Expressa - "desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime". Parte da doutrina sugere interpretação extensiva ao dispositivo ("desde que essa conduta não tenha como finalidade a prática de outro crime mais grave ), pois o legislador teria dito menos do que desejava.

116 Concurso aparente de normas: Porte e disparo: Se a arma é de uso permitido, ocorrendo disparo e porte ilegal (art. 14), o disparo (art. 15) absorve o porte, por ser mais grave. Se a arma for de uso proibido ou restrito, o crime do artigo 16 absorve o disparo de arma, por ser crime mais grave.

117 Disparo de arma de fogo e periclitação da vida (art. 132, Código Penal) Como o crime de disparo de arma é mais grave, deve absorver o art. 132, CP. Sendo o disparo em local aberto, colocando em risco um número indeterminado de pessoas, não há dúvida que o fato caracteriza disparo de arma de fogo (ar. 15).

118 POSSE OU PORTE ILEGAL DE ARMA DE FOGO DE USO RESTRITO Art. 16. Possuir, deter, portar, adquirir, fornecer, receber, ter em depósito, transportar, ceder, ainda que gratuitamente, emprestar, remeter, empregar, manter sob sua guarda ou ocultar arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito, sem autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar:

119 Pena reclusão, de 3 (três) a 6 (seis) anos, e multa. Tipo Objetivo As condutas previstas no "caput" são idênticas às previstas nos artigos 12 e 14 deste estatuto, com a diferença no tocante ao objeto material, que, neste caso, é a arma de fogo, acessório ou munição de uso proibido ou restrito.

120 Parágrafo único. Nas mesmas penas incorre quem: Segundo Fernando Capez, "O legislador dispôs no parágrafo único do art. 16 diversas condutas típicas, as quais recebem o idêntico tratamento penal dispensado à posse ou ao porte ilegal de ARMA de fogo. Convém notar que, embora as figuras do parágrafo único em estudo constem do art. 16, isso não quer dizer que o objeto material se restrinja às armas de fogo, aos acessórios ou às munições de USO restrito.

121 Na realidade, tais figuras foram equiparadas à posse ou porte ilegal de ARMA de fogo de USO restrito apenas para efeitos de incidência da mesma sanção penal. Assim, admite-se, por exemplo, que na conduta prevista no inciso I (supressão ou alteração de identificação de ARMA de fogo ou artefato), o objeto material seja a ARMA de fogo de USO PERMITIDO. (Estatuto do Desarmamento, São Paulo, Saraiva, 2005, p. 128)

122 Formas equiparadas previstas no parágrafo único: I suprimir ou alterar marca, numeração ou qualquer sinal de identificação de arma de fogo ou artefato; suprimir (fazer desaparecer, raspar) ou alterar (modificação ou remarcação) de numeração ou qualquer sinal identificador da arma de fogo ou do artefato, com a intenção de impedir a identificação da arma.

123 II modificar as características de arma de fogo, de forma a torná-la equivalente a arma de fogo de uso proibido ou restrito ou para fins de dificultar ou de qualquer modo induzir a erro autoridade policial, perito ou juiz;

124 Modificação (há duas finalidades distintas): 1. O agente modifica as características da arma de fogo de uso permitido, de modo a torná-la equivalente a de uso proibido ou restrito. Responde por este crime aquele que modifica as características da arma, tornando-a apta para o emprego militar, dando-lhe características similares a material bélico ou aumentando-lhe o calibre nominal. Ex.: cerrar cano de espingardas.

125 2. Modificação das características da arma para induzir a erro a autoridade policial, perito ou juiz. Espécie de fraude processual ou inovação artificiosa do instrumento de um crime (tipo especial em relação ao artigo 347 do Código Penal.

126 III possuir, detiver, fabricar ou empregar artefato explosivo ou incendiário, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar;

127 IV. Portar, possuir, adquirir, transportar ou fornecer arma de fogo, com numeração, marca ou qualquer outro sinal de identificação raspado, suprimido ou adulterado.

128 No julgamento do RHC , o Plenário do STF entendeu que o delito de que trata o inciso IV do parágrafo único do art. 16 do Estatuto do Desarmamento é Política Criminal de valorização do poder-dever do Estado de controlar as armas de fogo que circulam em nosso País. Isso porque a supressão do número, marca, ou qualquer outro sinal identificador do artefato lesivo impede o seu cadastramento e controle.

129 A função social do combate ao delito em foco alcança qualquer tipo de arma de fogo; e não apenas armamento de uso restrito ou proibido. Tanto é assim que o porte de arma de fogo com numeração raspada constitui crime autônomo. Figura penal que, no caso, tem como circunstância elementar o fato de a arma (seja ela de uso restrito ou não) estar com a numeração ou qualquer outro sinal identificador adulterado, raspado ou suprimido. (HC 99582, Primeira Turma, PUBLIC )

130 V vender, entregar ou fornecer, ainda que gratuitamente, arma de fogo, acessório, munição ou explosivo a criança ou adolescente; e Atenção! O artigo 242, do ECA (lei 8069/90) continua aplicável somente quanto a armas de natureza diversa, que não sejam armas de fogo (arma branca).

131 VI produzir, recarregar ou reciclar, sem autorização legal, ou adulterar, de qualquer forma, munição ou explosivo. Produz fabrica; Recarrega - possibilita a reutilização através do recarregamento, aproveitando-se na íntegra o cartucho anterior. Recicla - reutiliza a munição ou explosivo, aproveitando-se da matéria prima; Adultera - modifica as características originais p. ex. de modo a aumentar o potencial ofensivo da munição ou explosivo.

132 Atenção! Art o As instituições de ensino policial e as guardas municipais referidas nos incisos III e IV do caput do art. 6 o desta Lei e no seu 7 o poderão adquirir insumos e máquinas de recarga de munição para o fim exclusivo de suprimento de suas atividades, mediante autorização concedida nos termos definidos em regulamento.

133 COMÉRCIO ILEGAL DE ARMA DE FOGO Art. 17. Adquirir, alugar, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, adulterar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização ou em desacordo com determinação legal ou regulamentar: Pena reclusão, de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

134 Parágrafo único. Equipara-se à atividade comercial ou industrial, para efeito deste artigo, qualquer forma de prestação de serviços, fabricação ou comércio irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência.

135 O tipo possui 14 verbos, bastando que o agente no exercício da atividade comercial, industrial, ainda que irregular ou clandestino, inclusive o exercido em residência ou prestação de serviços (na forma do p.u.), realize uma das condutas previstas em lei.

136 Tipo Subjetivo: é o dolo. Objeto material: Armas de fogo, acessórios ou munições Elemento normativo do tipo: Contido na expressão "sem a autorização e em desacordo com determinação legal ou regulamentar".

137 Há quem entenda que é necessário para a configuração do delito em questão a prova da habitualidade da atividade comercial ou industrial ou prestação de serviços, não podendo estas ser esporádicas, já que a lei exige que seja no exercício.

138 Assim, violam este dispositivo, por exemplo, os responsáveis por empresas de segurança, transportadoras, comerciantes e industriais que adquirem armas, sem autorização ou em desacordo com a determinação legal ou regulamentar.

139 TRÁFICO INTERNACIONAL DE ARMA DE FOGO Art. 18. Importar, exportar, favorecer a entrada ou saída do território nacional, a qualquer título, de arma de fogo, acessório ou munição, sem autorização da autoridade competente: Pena reclusão de 4 (quatro) a 8 (oito) anos, e multa.

140 Sujeito ativo - crime comum, o sujeito ativo pode ser qualquer pessoa pode praticar este crime. No que concerne à facilitação da importação ou exportação, se o sujeito ativo for funcionário público, não se aplica o disposto no artigo 318 do Código Penal, em função do princípio da especialidade.

141 CAUSAS DE AUMENTO DE PENA Art. 19. Nos crimes previstos nos arts. 17 e 18, a pena é aumentada da metade se a arma de fogo, acessório ou munição forem de uso proibido ou restrito.

142 Art. 20. Nos crimes previstos nos arts. 14, 15, 16, 17 e 18, a pena é aumentada da metade se forem praticados por integrante dos órgãos e empresas referidas nos arts. 6o, 7o e 8o desta Lei. Causa de aumento de pena para o caso de agentes serem as pessoas legalmente autorizadas para o porte de armas.

143 Art. 21. Os crimes previstos nos arts. 16, 17 e 18 são insuscetíveis de liberdade provisória. (Vide Adin ) O dispositivo foi declarado inconstitucional.

144 ADIN 3112/DF IV - A proibição de estabelecimento de fiança para os delitos de "porte ilegal de arma de fogo de uso permitido" e de "disparo de arma de fogo", mostra-se desarrazoada, porquanto são crimes de mera conduta, que não se equiparam aos crimes que acarretam lesão ou ameaça de lesão à vida ou à propriedade.

145 V - Insusceptibilidade de liberdade provisória quanto aos delitos elencados nos arts. 16, 17 e 18. Inconstitucionalidade reconhecida, visto que o texto magno não autoriza a prisão ex lege, em face dos princípios da presunção de inocência e da obrigatoriedade de fundamentação dos mandados de prisão pela autoridade judiciária competente.

146 (...) IX - Ação julgada procedente, em parte, para declarar a inconstitucionalidade dos parágrafos únicos dos artigos 14 e 15 e do artigo 21 da Lei , de 22 de dezembro de (ADI 3112, Relator(a): Min. RICARDO LEWANDOWSKI, Tribunal Pleno, PUBLIC DJ )

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