APOSENTADORIA ESPECIAL

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1 ESTUDO ESTUDO APOSENTADORIA ESPECIAL VERÔNICA ROCHA Consultor Legislativo da Área XXI Previdência e Direito Previdenciário ESTUDO FEVEREIRO/2004 Câmara dos Deputados Praça 3 Poderes Consultoria Legislativa Anexo III - Térreo Brasília - DF

2 2004 Câmara dos Deputados. Todos os direitos reservados. Este trabalho poderá ser reproduzido ou transmitido na íntegra, desde que citada autora e a Consultoria Legislativa da Câmara dos Deputados. São vedadas a venda, a reprodução parcial e a tradução, sem autorização prévia por escrito da Câmara dos Deputados. 2

3 APOSENTADORIA ESPECIAL VERÔNICA ROCHA O presente Estudo tem por objetivo explicitar o efeito prático da combinação da Ordem de Serviço 600 do INSS com o art. 58 da Lei 9732 e o art. 68, par. 7º do Decreto 3048/99, em confronto com os Enunciados 289 e 293 do TST, ou seja, tirar do trabalhador a possibilidade de aposentadoria pelo critério especial. Tais normas estabelecem o fim de alguns agentes nocivos prejudiciais à saúde ou à integridade física dos mesmos pelo uso, por parte do trabalhador de equipamentos de proteção individual. Explicitar, ainda, os efeitos práticos, destas mesmas normas, sobre a aposentadoria proporcional para estes mesmos trabalhadores. Em relação à solicitação em pauta, no que tange à aposentadoria especial a cargo da Previdência Social, apresentamos as informações abaixo arroladas. A aposentadoria especial, desde sua instituição pela Lei nº 3.807, de 8 de junho de Lei Orgânica da Previdência Social -, teve como critério básico para a sua concessão a natureza da atividade profissional do segurado. O benefício contemplava categorias profissionais como um todo, sendo concedido ao segurado que trabalhou durante quinze, vinte ou vinte e cinco anos, conforme a atividade profissional, em serviços que, para esse efeito, fossem considerados penosos, insalubres ou perigosos. Em decorrência, grande número das aposentadorias especiais era concedido a trabalhadores que não tinham sido de fato expostos a agentes nocivos no ambiente de trabalho. Por exemplo, empregados das indústrias de mineração, de petróleo, etc., independentemente de terem sido ou não submetidos a condições de insalubridade ou 3

4 periculosidade, recebiam essa aposentadoria, ainda que, em muitos casos, trabalhassem no setor administrativo da empresa, afastados da linha de produção. Não era, considerado, portanto, como se deveria, que a existência de agentes agressivos no exercício de uma atividade pode ser eliminada, ou neutralizada, mediante implementação de medidas protecionistas coletivas ou individuais. Esse critério vigorou até a vigência da Lei nº 9.032, de 1995, quando o conceito geral de aposentadoria especial foi revisto e alterado, em consonância com a melhor doutrina e critérios técnicos mais adequados, observada a experiência comparada. As regras de concessão da aposentadoria especial em pauta foram, então, profundamente alteradas. Seu direito foi restrito ao segurado exposto a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, devendo o mesmo comprovar essa exposição durante o período equivalente ao exigido para a concessão do benefício, com base em laudos técnicos, elaborados obrigatoriamente pelas empresas, na forma estabelecida pela Previdência Social. Vedou-se, portanto, a concessão dessa aposentadoria por categoria profissional, passando a ser analisada a exposição individual do trabalhador aos agentes nocivos. Qualquer que seja a atividade preponderante da empresa, ainda que não envolva grau de risco, se um empregado trabalhar exposto a agentes nocivos, poderá fazer jus à aposentadoria especial, desde que comprovadas as demais exigências legais. Neste contexto, foram também revogadas aposentadorias especiais ditas espúrias, objeto de legislação específica, como as concedidas, por exemplo, a jornalistas, juízes classistas e professores universitários. Evidentemente, mais de quatro décadas após a adoção dos critérios iniciais de concessão da aposentadoria especial, há que se considerar o desenvolvimento da tecnologia mundial de proteção ao ambiente de trabalho, que possibilite ao trabalhador desempenhar sua atividade laboral em um ambiente seguro, que não comprometa sua saúde e integridade física. Essas mudanças fundamentadas, principalmente, no correto princípio que deve reger esse benefício, atendem também a mandamentos legais, aos quais a Previdência Social, como seguro social público e obrigatório, atendendo à quase totalidade da população brasileira, deve obedecer, para viabilizar sua sustentação financeira. A partir de então, outras modificações foram introduzidas, como a instituição de alíquotas de contribuição específicas para o financiamento dessa aposentadoria, o que induz a empresa à adoção de medidas prevencionistas e a Previdência Social a uma fiscalização mais eficiente, implicando maior transparência das atividades profissionais sujeitas a agentes nocivos. 4

5 A concessão de aposentadoria especial, no âmbito da Previdência Social, obedece aos seguintes mandamentos legais, in verbis: CONSTITUIÇÃO FEDERAL Art º Nenhum benefício ou serviço da seguridade social poderá ser criado, majorado ou estendido sem a correspondente fonte de custeio total. Art A previdência social será organizada sob a forma de regime geral, de caráter contributivo e de filiação obrigatória, observados critérios que preservem o equilíbrio financeiro e atuarial, e atenderá, nos termos da lei, a:... 1º É vedada a adoção de requisitos e critérios diferenciados para a concessão de aposentadoria aos beneficiários do regime de previdência social, ressalvados os casos de atividades exercidas sob condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, definidos em lei complementar. (Grifamos.)... EMENDA CONSTITUCIONAL Nº 20, DE : Art. 15. Até que a lei complementar a que se refere o art. 201, 1º, da Constituição Federal, seja publicada, permanece em vigor o disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, na redação vigente à data da publicação desta Emenda. (Grifamos.) No âmbito da Previdência Social, a concessão de aposentadoria especial está regida pelas disposições abaixo arroladas. LEI Nº 8.213, DE PLANOS DE BENEFÍCIOS DA PREVIDÊNCIA SOCIAL Art. 57. A aposentadoria especial será devida, uma vez cumprida a carência exigida nesta Lei, ao segurado que tiver trabalhado sujeito a condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, conforme dispuser a lei. (Redação dada ao caput pela Lei nº 9.032, de ) 5

6 ... 3º A concessão da aposentadoria especial dependerá de comprovação pelo segurado, perante o Instituto Nacional do Seguro Social INSS, do tempo de trabalho permanente, não ocasional nem intermitente, em condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física, durante o período mínimo fixado. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.032, de ) 4º O segurado deverá comprovar, além do tempo de trabalho, exposição aos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, pelo período equivalente ao exigido para a concessão do benefício. (Redação dada ao parágrafo pela Lei nº 9.032, de )... 6º O benefício previsto neste artigo será financiado com os recursos provenientes da contribuição de que trata o inciso II do art. 22 da Lei n o 8.212, de 24 de julho de 1991, cujas alíquotas serão acrescidas de doze, nove ou seis pontos percentuais, conforme a atividade exercida pelo segurado a serviço da empresa permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente (Redação dada pela Lei nº 9.732, de ) 7º O acréscimo de que trata o parágrafo anterior incide exclusivamente sobre a remuneração do segurado sujeito às condições especiais referidas no caput. (Parágrafo incluído pela Lei nº 9.732, de ) (Grifamos.)... Art. 58. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão da aposentadoria especial de que trata o artigo anterior, será definida pelo Poder Executivo (Redação dada ao caput pela Lei nº 9.528, de ) 1º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário, na forma estabelecida pelo Instituto 6

7 Nacional do Seguro Social INSS, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho nos termos da legislação trabalhista. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de , e alterado pela Lei nº 9.732, de ) 2º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de , e alterado pela Lei nº 9.732, de ) 3º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à penalidade prevista no Art. 133 desta Lei. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de ) 4º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho, cópia autêntica desse documento. (Parágrafo acrescentado pela Lei nº 9.528, de ) (Grifamos.) Lei nº , de APOSENTADORIA ESPECIAL AO COOPERADO DE COOPERATIVA DE TRABALHO OU DE PRODUÇÃO Art. 1º As disposições legais sobre aposentadoria especial do segurado filiado ao Regime Geral de Previdência Social aplicam-se, também, ao cooperado filiado à cooperativa de trabalho e de produção que trabalha sujeito a condições especiais que prejudiquem a sua saúde ou a sua integridade física. 1 o Será devida contribuição adicional de nove, sete ou cinco pontos percentuais, a cargo da empresa tomadora de serviços de 7

8 cooperado filiado a cooperativa de trabalho, incidente sobre o valor bruto da nota fiscal ou fatura de prestação de serviços, conforme a atividade exercida pelo cooperado permita a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente. 2 o Será devida contribuição adicional de doze, nove ou seis pontos percentuais, a cargo da cooperativa de produção, incidente sobre a remuneração paga, devida ou creditada ao cooperado filiado, na hipótese de exercício de atividade que autorize a concessão de aposentadoria especial após quinze, vinte ou vinte e cinco anos de contribuição, respectivamente.... DECRETO Nº 3.048, DE 6 DE MAIO DE 1999 Art.68. A relação dos agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, consta do Anexo IV. 1º As dúvidas sobre o enquadramento dos agentes de que trata o caput, para efeito do disposto nesta Subseção, serão resolvidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. 2º A comprovação da efetiva exposição do segurado aos agentes nocivos será feita mediante formulário denominado perfil profissiográfico previdenciário, na forma estabelecida pelo Instituto Nacional do Seguro Social, emitido pela empresa ou seu preposto, com base em laudo técnico de condições ambientais do trabalho expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001.) 3º Do laudo técnico referido no parágrafo anterior deverão constar informação sobre a existência de tecnologia de proteção coletiva ou individual que diminua a intensidade do agente agressivo a limites de tolerância e recomendação sobre a sua adoção pelo estabelecimento respectivo. 4º A empresa que não mantiver laudo técnico atualizado com referência aos agentes nocivos existentes no ambiente de trabalho de seus trabalhadores ou que emitir documento de comprovação de efetiva exposição em desacordo com o respectivo laudo estará sujeita à multa prevista no art

9 5º Para fins de concessão do benefício de que trata esta Subseção e observado o disposto no parágrafo anterior, a perícia médica do Instituto Nacional do Seguro Social deverá analisar o formulário e o laudo técnico de que tratam os 2º e 3º, podendo, se necessário, inspecionar o local de trabalho do segurado para confirmar as informações contidas nos referidos documentos. (Redação dada pelo Decreto nº 3.668, de 22/11/2000.) 6º A empresa deverá elaborar e manter atualizado perfil profissiográfico previdenciário, abrangendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador e fornecer a este, quando da rescisão do contrato de trabalho ou do desligamento do cooperado, cópia autêntica deste documento, sob pena da multa prevista no art (Redação dada pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003.) 7º O laudo técnico de que tratam os 2º e 3º deverá ser elaborado com observância das Normas Reguladoras editadas pelo Ministério do Trabalho e Emprego e demais orientações expedidas pelo Ministério da Previdência e Assistência Social. (Redação dada pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001.) 8º Considera-se perfil profissiográfico previdenciário, para os efeitos do 6º, o documento histórico-laboral do trabalhador, segundo modelo instituído pelo Instituto Nacional do Seguro Social, que, entre outras informações, deve conter registros ambientais, resultados de monitoração biológica e dados administrativos. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.032, de 26/11/2001.) 9º A cooperativa de trabalho atenderá ao disposto nos 2º e 6º com base nos laudos técnicos de condições ambientais de trabalho emitido pela empresa contratante, por seu intermédio, de cooperados para a prestação de serviços que os sujeitem a condições ambientais de trabalho que prejudiquem a saúde ou a integridade física, quando o serviço for prestado em estabelecimento da contratante. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003.) 10. Aplica-se o disposto no 9º à empresa contratada para prestar serviços mediante cessão ou empreitada de mão-de-obra. (Parágrafo acrescentado pelo Decreto nº 4.729, de 9/06/2003.) Assim, as regras da legislação previdenciária vigentes mostram-se compatíveis com o princípio norteador da concessão da aposentadoria especial, qual seja a perda 9

10 precoce da capacidade laborativa do trabalhador, em função do exercício de trabalho sujeito a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, definidos pelo Poder Executivo. A lei complementar referida no 1º do art. 201 da Carta Magna não visa, portanto, conceder aposentadoria especial a categorias profissionais específicas, mas definir condições especiais que prejudiquem a saúde ou a integridade física do trabalhador, o que deverá ser efetuado com o concurso de profissionais especializados no assunto, como, por exemplo, médico do trabalho e engenheiro de segurança do trabalho. Dessa forma, o que confere ao trabalhador o direito à aposentadoria especial é o fato de ter trabalhado exposto a agentes nocivos definidos durante o período mínimo fixado, e não o exercício de determinada atividade. A comprovação, no período exigido, do exercício de uma atividade considerada perigosa, insalubre ou penosa não significa, necessariamente, que o trabalhador esteve efetivamente exposto àqueles agentes durante igual período. Ante o exposto, o trabalhador somente fará jus à aposentadoria especial, se no formulário perfil profissiográfico previdenciário, ou em documento similar que o substitua, constar sua exposição a agentes nocivos na forma prevista. O Perfil Profissiográfico Previdenciário é um formulário a ser elaborado e atualizado, obrigatoriamente, pelas empresas, de forma individualizada, de acordo com as regras estabelecidas pelo Instituto Nacional de Seguro Social INSS, contendo as atividades desenvolvidas pelo trabalhador, com base em laudo técnico das condições de trabalho, expedido por médico do trabalho ou engenheiro de segurança do trabalho. Sua finalidade é a comprovação da efetiva exposição do trabalhador aos agentes nocivos químicos, físicos e biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física. O perfil profissiográfico constitui, portanto, instrumento de fundamental importância para a proteção do trabalhador no exercício de atividades especiais, para a segurança da Previdência Social na concessão de benefícios a esse trabalhador e para a melhoria nas condições de trabalho oferecidas pelas empresas. Não deve, portanto, o empregador esquivar-se da emissão desse documento, alegando custos, existência de um mercado informal de mão-deobra que se furta às obrigações sociais, etc. Cabe observar que as empresas que cumprem a legislação trabalhista a qual, há décadas, exige dos empregadores informações técnicas sobre as condições ambientais do trabalho e o controle de seus riscos e danos, certamente, não terão dificuldade na elaboração do perfil profissiográfico dos segurados a seu serviço. A Instrução Normativa nº 95, de 7 de outubro de 2003, da Diretoria Colegiada do INSS, com as alterações das Instruções Normativas nº 96, de 23 de outubro de 10

11 2003, e 99, de 5 de dezembro de 2003, da mesma Diretoria Colegiada, estabelece todos os procedimentos administrativos e exigências para a concessão da aposentadoria especial, entre elas a emissão pela empresa do Perfil Profissiográfico Previdenciário. Desses procedimentos destacamos alguns: INSTRUÇÃO NORMATIVA INSS/DC Nº 95, DE CRITÉRIOS A SEREM ADOTADOS PELAS ÁREAS DE BENEFÍCIOS E DE RECEITA PREVIDENCIÁRIA Subseção IV Do Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) Art O Perfil Profissiográfico Previdenciário (PPP) constitui-se em um documento histórico-laboral do trabalhador que reúne, entre outras informações, dados administrativos, registros ambientais e resultados de monitoração biológica, durante todo o período em que este exerceu suas atividades. Art O PPP tem como finalidade: I - comprovar as condições para habilitação de benefícios e serviços previdenciários, em especial, o benefício de que trata a Subseção V desta Seção; II - prover o trabalhador de meios de prova produzidos pelo empregador perante a Previdência Social, a outros órgãos públicos e aos sindicatos, de forma a garantir todo direito decorrente da relação de trabalho, seja ele individual, ou difuso e coletivo; III prover a empresa de meios de prova produzidos em tempo real, de modo a organizar e a individualizar as informações contidas em seus diversos setores ao longo dos anos, possibilitando que a empresa evite ações judiciais indevidas relativas a seus trabalhadores; IV - possibilitar aos administradores públicos e privados acesso a bases de informações fidedignas, como fonte primária de informação estatística, para desenvolvimento de vigilância sanitária e epidemiológica, bem como definição de políticas em saúde coletiva. Art A partir de 1º de janeiro de 2004, a empresa ou equiparada à empresa deverá elaborar PPP, conforme Anexo XV, de 11

12 forma individualizada para seus empregados, trabalhadores avulsos e cooperados, que laborem expostos a agentes nocivos químicos, físicos, biológicos ou associação de agentes prejudiciais à saúde ou à integridade física, considerados para fins de concessão de aposentadoria especial, ainda que não presentes os requisitos para a concessão desse benefício, seja pela eficácia dos equipamentos de proteção, coletivos ou individuais, seja por não se caracterizar a permanência. 1º Fica instituído o PPP, que contemplará, inclusive, informações pertinentes aos formulários em epígrafe, os quais deixarão de ter eficácia a partir de 1º de novembro de 2003, ressalvado o disposto no 2º deste artigo.. (alterado pela IN Nº 99 INSS/DC, DE 5/12/2003 DOU DE 10/12/2003) 2º Após a implantação do PPP em meio magnético pela Previdência Social, este documento será exigido para todos os segurados, independentemente do ramo de atividade da empresa e da exposição a agentes nocivos, e deverá abranger também informações relativas aos fatores de riscos ergonômicos e mecânicos.. (alterado pela IN Nº 99 INSS/DC, DE 5/12/2003 DOU DE 10/12/2003) 3º A empresa ou equiparada à empresa deve elaborar, manter atualizado o PPP para os segurados referidos no caput, bem como fornecer a estes, quando da rescisão do contrato de trabalho ou da desfiliação da cooperativa, sindicato ou Órgão Gestor de Mão de Obra- OGMO, conforme o caso, cópia autêntica desse documento.. (alterado pela IN Nº 99 INSS/DC, DE 5/12/2003 DOU DE 10/12/2003)... Assim, ainda que a obrigatoriedade de a empresa elaborar e manter atualizado o perfil profissiográfico do trabalhador tenha sido instituída pela Medida Provisória nº 1.523, de 11 de abril de 1996, convertida na Lei nº 9.528, de 1997, esse documento será exigido apenas a partir de 1º de janeiro de 2004, restrito aos segurados expostos aos agentes nocivos considerados para fins de concessão da aposentadoria especial, até sua implantação em meio magnético, pela Previdência Social. proposições: Sobre a matéria, tramitam, nesta Casa, entre outras, as seguintes. Proposta de Emenda à Constituição nº 153, de 1999, de autoria do Deputado Welinton Fagundes e outros, que dá nova redação ao 5º do art. 40 e ao 8º do art. 12

13 201 da Constituição Federal, reduzindo o limite de idade e o tempo de serviço para concessão de aposentadoria às pessoas portadoras de deficiência, apensa a PEC nº 163, de Projeto de Lei Complementar nº 60, de 1999, de autoria do Deputado Paulo Paim, que dispõe sobre a aposentadoria especial para os trabalhadores que exercem atividades prejudiciais à saúde ou à integridade física, com apensos. Projeto de Lei nº 1.113, de 1988, de autoria do Deputado Vivaldo Barbosa, que dispõe sobre a profissão de motorista de transportes coletivos urbanos e interurbanos e dá outras providências, com apensos.. Projeto de Lei nº 213, de 1995, de autoria do Deputado João Fassarela que acrescenta 5º e 6º ao art. 57 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, que dispõe sobre os Planos de Benefícios da Previdência Social e dá outras providências, concedendo aposentadoria especial ao segurado que tenha exercido atividades em turnos ininterruptos de revezamento, com folgas fixas ou móveis, por no mínimo, vinte e cinco anos. Finalmente, data venia, não vislumbramos qualquer confronto entre as normas citadas e os Enunciados 289 e 293 do TST, vez que o primeiro determina que o empregador deve, além de fornecer o equipamento de proteção, adotar medidas para a eliminação da nocividade ambiental e, ainda, zelar pela utilização efetiva do equipamento pelo trabalhador, enquanto o segundo refere-se à mera fungibilidade das causas de pedir em reclamatórias que versem sobre adicional de insalubridade. 13

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