Introdução ao Planejamento de Projetos. Leonardo Gresta Paulino Murta

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1 Introdução ao Planejamento de Projetos Leonardo Gresta Paulino Murta

2 Exercício motivacional Em grupo, imaginem que estão em AC Um Faraó lhes disse: Quero uma pirâmide para mim!!! Como vocês fariam para concretizar o desejo do Faraó? (sério!!!) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 2

3 Outro exercício motivacional Em grupo, imaginem que vamos fazer um churrasco de início do curso de ES 2 Como vocês fariam para concretizar o nosso churrasco? (sério também!) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 3

4 Análise dos exercícios O que teve em comum em fazer pirâmide no Egito antigo e fazer churrasco em Niterói? Ambos podem ser vistos como projetos, e projetos precisam ser gerenciados! Um projeto é um esforço temporário, realizado para criar um produto ou serviço único (PMI, 2004) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 4

5 Quais desses são projetos? Criar o logo para uma camisa do curso de ES 2 Produzir 50 camisas com esse logo Passar na disciplina de ES 2 Estudar Arrumar um(a) namorado(a) Ficar com alguém Idealizar um novo modelo de casa pré-moldada Produzir milhares de casas pré-moldadas Desenvolver um novo software Dar manutenção nesse software Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 5

6 Mas os que não são projetos não importam? Importam! Eles são operações permanentes, e também precisam ser gerenciados, contudo... São repetitivos Têm um grau mais alto de previsibilidade Exigem pouca criatividade Em alguns casos, podem ser automatizados Em suma: são mais fáceis de serem gerenciados! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 6

7 Operações Permanentes x Projetos Operação 1 Operação 2... Operação N Operação N + 1 Projeto Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 7

8 Voltando ao exercício... Mas fazer pirâmide ou churrasco é um projeto ou uma operação permanente? Depende... A primeira pirâmide construída sem dúvida é um projeto Um churrasco feito por uma churrascaria sem dúvida é uma operação permanente A resposta está associada ao grau de inovação da tarefa! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 8

9 Tarefa de Casa Um dos maiores projetos da humanidade foi a ida à lua O Discovery Channel e a NASA fizeram um documentário sobre esse projeto When We Left Earth São 6 episódios de 45 minutos cada Está disponível no Youtube Assistam ao vídeo!!! Tragam comentários para as próximas aulas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 9

10 Projeto de Software Então, fazer software é igual a fazer pirâmide, churrasco, hambúrguer, ponte ou prédio? Não!!! Software é intangível Software não está sujeito a leis externas ou normas aceitas universalmente Software não tem economia de escala Mas... Quando pensamos em uma ponte inédita, como a ponte Rio-Niterói quando foi construída, podemos encontrar sim algumas semelhanças!!! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 10

11 Software como produto intangível Um hambúrguer, um prédio ou uma ponte são produtos concretos Software é invisível Em alguns casos, vemos uma possível interface do software, em outros casos, nem isso! Software é pouco repetitivo Um prédio de 100 andares pode ter a mesma planta em cada andar Cada parte do software será (deveria ser!) diferente Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 11

12 Software e as leis da natureza Na construção civil, o espaço da solução é restringido por Leis da natureza (e.g., gravidade) Normas (obrigatórias) internacionais (e.g., IEEE/ISO) Na construção de software, o espaço de opções se assemelha ao das artes Não existem leis Normas são adotadas por opção Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 12

13 Economia de escala Quanto maior for a compra, mais barato será proporcionalmente Quais desses produtos estão sujeitos a economia de escala: Refrigerante (350 ml, 600 ml ou 2 litros) Ações na bolsa de valores (100 ou ações) Disco rígido de computador (40, 80, 120 ou 500 Gb) Diamante (1, 10, 100 ou 1000 gramas) Prato no restaurante (para 1 ou 2 pessoas) Software (10, 100 ou 1000 KLOCS) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 13

14 Economia de escala em software 200 ml R$ X 2 litros Menos que 10 x R$ X 10 KLOC R$ X 100 KLOCs Mais que 10 x R$ X Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 14

15 O que torna um projeto complexo? Número de sub-sistemas e elementos relacionados no contexto do projeto Número de empresas envolvidas na execução do projeto Número de áreas do conhecimento relacionadas ao projeto Número de fases necessárias na execução do projeto Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 15

16 Quais fatores dificultam um projeto? Especificações incompletas ou imprecisas Domínio de conhecimento volátil Troca ou heterogeneidade tecnológica Mão de obra insuficiente ou incapacitada Alta rotatividade da equipe Verbas inexistentes ou intermitentes Influências políticas contradizendo decisões técnicas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 16

17 Gerência de Projetos Gerência de Projetos visa aplicar conhecimentos, habilidades, ferramentas e técnicas nas atividades do projeto de maneira a atingir os objetivos estabelecidos (PMI, 2004) Etapas: Execução Iniciação Planejamento Encerramento Monitoramento e Controle Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 17

18 Planejamento Planejar é uma atividade fundamental para prever problemas e se preparar para lidar com eles Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 18

19 Questões básicas a serem tratadas no Planejamento O que precisa ser feito (escopo)? Quanto tempo vai levar para fazer (prazo)? Quanto vai custar para fazermos (custo)? Quais pessoas e equipamentos vão estar disponíveis (recursos)? É possível ou viável executar o trabalho com um grau de qualidade aceitável (qualidade)? Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 19

20 Principais forças Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 20

21 Exercício Imagine as seguintes alterações no planejamento e diga o efeito colateral nos outros elementos do plano (escopo, prazo, custo, qualidade) Aumento do escopo: por favor, permita também que o software faça venda parcelada Diminuição do prazo: preciso do software funcionando 1 mês antes do combinado Diminuição dos recursos: infelizmente somente poderemos pagar 80% do valor acertado Aumento da qualidade: O software deve funcionar em Linux e Mac, além de Windows Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 21

22 Etapas do planejamento (Métodos Clássicos) Especificar o escopo Detalhar o escopo Definir as atividades Estimar os custos das atividades Estimar a duração das atividades Definir a sequência das atividades Definir o cronograma Definir o orçamento Integrar planos Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 22

23 Passo 1: especificar o escopo Escopo do produto: características e funcionalidades que o produto deve ter quando estiver pronto Escopo do projeto: trabalho que deve ser feito para construir o produto Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 23

24 Problema!!! Especificar o escopo do produto (sem planejamento) para posteriormente especificar o escopo do projeto Especificar o escopo do projeto (impreciso) e uma das atividades ser a especificação do escopo do produto Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 24

25 Problema!!! Escopo do produto primeiro Custo não orçado para o projeto Provável prejuízo caso o projeto não se concretize Escopo do projeto primeiro Alto grau de incerteza no planejamento Elevação do risco de prejuízo caso o projeto se concretize (erro para baixo) Elevação do risco do projeto não se concretizar (erro para cima) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 25

26 Solução... Para a especificação do escopo do projeto, é possível iniciar com o escopo do produto O nível de refinamento e detalhe será diretamente proporcional ao risco envolvido Existem diferentes opções para especificar o escopo do produto: Documento de Visão (RUP) Histórias (Métodos Ágeis) Casos de uso Cenários Narrativa livre Etc. O plano deve ser refinado sempre que mais conhecimento for adquirido Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 26

27 Passo 2: detalhar o escopo Planejar em granularidade grossa é uma atividade propensa a erros Para evitar esses erros, devemos aplicar a técnica dividir para conquistar Quebrar o problema em problemas menores Planejar em granularidade fina Inferir o planejamento completo a partir das partes Documento resultante (Métodos Clássicos): Estrutura analítica do projeto (EAP, do inglês, WBS Work Breakdown Structure) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 27

28 EAP Técnica criada pelo Departamento de Defesa (DoD) e NASA, nos EUA, em 1962 Oficializada pelo PMI em 1987 Define elementos e suas decomposições Todo 1 Parte A 2 Parte B 3 Parte C 1.1 Parte X 1.2 Parte Y... Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 28

29 Características da EAP Não determina seqüência entre elementos (somente decomposição) Precisa ter 100% de cobertura A decomposição do todo é 100% equivalente às partes Nenhuma parte se repete em diferentes todos O somatório do trabalho das partes deve ser equivalente ao todo = Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 29

30 Características da EAP No primeiro nível, é representado o produto completo No segundo nível podem ser representados Fases do desenvolvimento Produtos parciais Nos demais níveis são representadas Decomposições de fases ou produtos parciais Pacotes de trabalho (tarefas) Cada nível deve ser numerado: 1, 2.3, 5.3.4, etc. Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 30

31 Exemplos de EAP Churrasco Churrasco 1 Planejamento 2 Preparação 3 Finalização 1 Local 2 Bebidas 3 Convidados 1.1 Escolher local 2.1 Visitar local 3.1 Limpar local 1.1 Visitar Local 2.1 Escolher bebidas 3.1 Escolher Convidados 1.2 Escolher bebidas 2.2 Comprar bebidas 1.2 Escolher local 2.2 Comprar bebidas 3.2 Enviar convite 1.3 Escolher convidados 2.3 Convidar pessoas 1.3 Limpar local 2.3 Gelar bebidas 2.4 Gelar bebidas Os pacotes de trabalho se repetem, independentemente da organização (por fases, produtos parciais, etc) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 31

32 Como construir a EAP Abordagem top-down Pense no panorama geral Insira as grandes fases ou produtos parciais Repita a decomposição para os demais níveis Abordagem bottom-up Faça um brainstorming com a equipe, visando identificar tarefas pontuais necessárias Organize as tarefas obtidas gerando fases ou produtos parciais de mais alto nível Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 32

33 Quando parar de decompor a EAP? Quando for possível estimar com segurança o pacote de trabalho Pacotes de trabalhos muito grandes Imprecisão nas estimativas Incapacidade de monitoramento e controle precisos Pacotes de trabalho muito pequenos Ineficiência no planejamento, monitoramento e controle Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 33

34 Exercício Faça uma EAP para o churrasco editando e complementando a EAP parcial abaixo Churrasco 1 Local 2 Compras 3 Convidados 1.1 Visitar local 2.1 Comprar bebidas 3.1 Convidar Professor 1.2 Escolher local Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 34

35 Passo 3: definir as atividades Para cada pacote de trabalho da EAP, definir: As atividades necessárias para gerar o pacote de trabalho Os recursos necessários para executar as atividades Exemplo para o pacote de trabalho 2.1 comprar bebidas Atividade: ir ao supermercado adquirir as bebidas Recurso: uma pessoa, um carro, dinheiro Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 35

36 Passo 4: definir a seqüência das atividades Para executar uma determinada atividade, outras atividades precisam já terem sido concluídas Assim, é necessário estabelecer as dependências (ou seqüência) das atividades Dependências para a atividade ir ao supermercado adquirir as bebidas Definir quantidade de bebidas a serem compradas Escolher supermercado com melhor preço Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 36

37 Exercício Estabeleça as atividades necessárias para cada pacote de trabalho Estabeleça a lista de dependências de cada atividade Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 37

38 Passo 5: estimar a duração das atividades Cada atividade tem uma duração esperada Caso a atividade seja ainda muito grande, será complexo determinar a sua duração Neste caso, decomponha a atividade Existem diferentes técnicas para estipular a duração da atividade, dentre elas: Opinião de especialista (membro do projeto) Estimativa por analogia (projeto anterior) Planning Poker (Métodos Ágeis) PERT - Program Evaluation and Review Technique Estimativa paramétrica (fórmula) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 38

39 Estimativa via Planning Poker Técnica que visa o comprometimento dos membros da equipe Todos participam do processo de estimativa Todos são responsáveis pela sua concretização Permite rapidamente chegar a uma estimativa Normalmente cativa os envolvidos por ter uma dimensão lúdica É baseada em consenso! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 39

40 Estimativa via Planning Poker (artefatos necessários) Elementos a serem estimados Histórias Casos de Uso Pacotes de trabalho Atividades Etc. Título: Pagamento em cartão de crédito Descrição: O usuário será capaz de pagar a compra em cartão de crédito VISA. Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 40

41 Estimativa via Planning Poker (artefatos necessários) Um deque de 13 cartas para cada membro da equipe As cartas representam homens-dia Ex.: 3 = 3 pessoas em 1 dia ou 1 pessoa em 3 dias Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 41

42 Estimativa via Planning Poker (processo) 1. Coloque o elemento a ser estimado no centro da mesa 2. Cada membro coloca a sua carta de estimativa na mesa, virada para baixo A estimativa não é só codificação, mas inclui também modelagem, testes, integração, etc. Nenhum membro deve argumentar a razão da sua escolha 3. As cartas são virada para cima ao mesmo tempo Raramente cartas iguais aparecem. Isso é normal!!! 4. Calcula-se a média e o desvio padrão das estimativas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 42

43 Estimativa via Planning Poker (processo) 5. As estimativas são analisadas Os membros com estimativas distantes da média explicam seus raciocínios (eles podem ser os certos!!!) Se o desvio padrão está muito alto, pode ser necessário decompor o elemento sendo estimado e estimar as partes Se as estimativas estiverem baseadas em hipóteses não fundamentadas, essas hipóteses devem ser discutidas com o cliente 6. O processo se repete até que o consenso seja obtido Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 43

44 Estimativa via PERT Coleta de estimativas de tempo (usando diferentes técnicas) Melhor caso - Otimista (O) Caso mais Provável - Normal (N) Pior Caso - Pessimista (P) Cálculo do Tempo Esperado (TE) Baseado em distribuição Beta Pior e melhor casos a 3 desvios-padrão da média TE = (O + 4 x N + P) / 6 Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 44

45 Estimativa paramétrica A partir da execução de diversos projetos semelhantes, é possível construir fórmulas via regressão que representem esses projetos Essas fórmulas normalmente levam em consideração o contexto para aumentar a precisão Linguagem de programação Nível de qualidade Domínio do problema Etc. Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 45

46 Estimativa paramétrica Cada organização deve adaptar as fórmulas para a suas situação específica!!! Não é necessária a decomposição das atividades do projeto para sua utilização Não permite um entendimento analítico da estimativa obtida Normalmente são utilizadas como complemento a outras técnicas, com intuito comparativo Alguns modelos paramétricos para estimativas: COnstructive COst Model (COCOMO) e Análise de pontos de função (APF) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 46

47 Estimativa via COCOMO Modelo paramétrico criado por Berry Boehm O modelo é dividido em níveis de complexidade Está implementado em diversas ferramentas Fórmula básica: Projetos simples: fácil entendimento e equipe pequena Esforço Projetos de complexidade media: experiência limitada da equipe 1,12 Esforço Projetos complexos: software crítico, interagindo com hardware Esforço calculado em homem-mês! 2,4 KLOC 3,0 KLOC Esforço 3,6 KLOC 1,05 1,20 Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 47

48 Estimativa via COCOMO Duração Projetos simples: fácil entendimento e equipe pequena Duração Projetos de complexidade media: experiência limitada da equipe Duração Projetos complexos: software crítico, interagindo com hardware Duração calculada em meses! 2,5 Esforço 2,5 Esforço Duração 2,5 Esforço Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 48 0,38 0,35 0,32

49 Mas como saber o número de LOC antes de ter o produto? Análise de Pontos de Função (APF) visa contar a quantidade de funcionalidades de um sistema É independente da linguagem de programação Permite dar uma noção de tamanho do software Útil para estimativas e normalização de outras métricas APF ocorre baseado em informações de análise Existem constantes de transformação entre pontos de função e LOC Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 49

50 Estimativa via APF (algoritmo) 1. Contar os elementos do software Número de Entradas Externas (EE): conjunto de dados únicos que entram na fronteira do sistema Ex.: tela de cadastro de produtos Número de Saídas Externas (SE): conjunto de dados únicos que saem da fronteira do sistema Ex.: relatório de vendas Número de Consultas Externas (CE): combinação de entrada e saída onde a saída ocorre em função da entrada Número de Arquivos Lógicos Internos (ALI): entidades únicas manipuladas pelo sistema Ex.: entidade pedido Número de Arquivos de Interface Externos (AIE): entidades compartilhadas por diferentes sistemas externos Ex.: estoque sendo compartilhado pelos sistemas de vendas e financeiro Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 50

51 Registros de Dados Estimativa via APF (algoritmo) 2. Determinar o nível de complexidade de cada elemento do software Para Número de Arquivos Lógicos Internos (ALI) e Número de Arquivos de Interface Externos (AIE) Campos de Dados 1 a a ou mais 1 Baixa Baixa Média 2 a 5 Baixa Média Alta 6 ou mais Média Alta Alta Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 51

52 Tipos de Dados Estimativa via APF (algoritmo) 2. Determinar o nível de complexidade de cada elemento do software Para Número de Saídas Externas (SE) e Número de Consultas Externas (CE) Campos de Dados 1 a 5 6 a ou mais 0 ou 1 Baixa Baixa Média 2 a 3 Baixa Média Alta 4 ou mais Média Alta Alta Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 52

53 Tipos de Dados Estimativa via APF (algoritmo) 2. Determinar o nível de complexidade de cada elemento do software Para Número de Entradas Externas (EE) Campos de Dados 1 a 4 5 a ou mais 0 ou 1 Baixa Baixa Média 2 Baixa Média Alta 3 ou mais Média Alta Alta Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 53

54 Estimativa via APF (algoritmo) 3. Atribuir peso para as contagens de cada elemento do software Elemento\Complexidade Baixa Média Alta Entradas Externas (EE) Saídas Externas (SE) Consultas Externas (CE) Arquivos Lógicos Internos (ALI) Arquivos de Interface Externos (AIE) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 54

55 Estimativa via APF (algoritmo) 4. Obter Pontos de Função não Ajustados (PFNA) PFNA Elemento Peso 5. Ajustar os pontos de função Responder a 14 questões Menor nota: 0 (não importante ou não aplicável) Maior nota: 5 (absolutamente essencial) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 55

56 Estimativa via APF Questões de ajuste 1. Necessita de backup? 2. Necessita de mecanismos especializados de comunicação? 3. Tem processamento distribuído? 4. Precisa de alto desempenho? 5. Terá grande número de usuários em paralelo? 6. Precisará de entrada de dados on-line? 7. No caso de entradas on-line, existirão múltiplas telas? 8. A atualização das entidades será feita on-line? 9. As entradas e saídas de dados serão complexas? 10. O processamento interno será complexo? 11. O código será projetado para ser reutilizado? 12. Migração e instalação estarão incluídos? 13. O sistema será instalado em diversas organizações? 14. O projeto pretende facilitar mudanças e operação do usuário? Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 56

57 Estimativa via APF (algoritmo) 6. Obter Pontos de Função Ajustados (PF) PF 7. Converter PFNA em LOC 1 PFNA é igual a... PFNA ( 0,65 0,01 Resposta ) Linguagem LOC Assembly 320 C 128 C++ 55 COBOL 91 Linguagem LOC FORTRAN Java 53 PASCAL 91 PERL 27 Linguagem LOC Prolog 64 Shell Script 107 Visual Basic 5 29 Visual C++ 34 Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 57

58 Exemplo Orçar um sistema de automação residencial Fonte: Pressman Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 58

59 Exemplo Contagem de PFNA Entradas Externas (EE): 3 x 3 = 9 Saída Externa (SE): 2 x 4 = 8 Consultas Externas (CE): 2 x 3 = 6 Arquivos Lógicos Internos (ALI): 1 x 7 = 7 Arquivos de Interface Externos (AIE): 4 x 5 = 20 PFNA = 50 Desenvolvimento em Java Tamanho 2,6 KLOC Esforço 6,5 homem-mês Duração 5 meses Custo da mão de obra (R$ 3.000,00 por pessoa) R$ ,00 Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 59

60 Exercício Estabeleça a duração das atividades utilizando a técnica de Planning Poker Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 60

61 Passo 6: estimar os custos das atividades Tendo em mãos... Os recursos necessários para a execução das atividades A duração estimada das atividades... é possível estimar os custos das atividades Recursos diferentes influenciam diferentemente nos custos: Recursos humanos: valor por hora do recurso x duração em horas Recursos de capital (e.g., carro): valor do recurso x número de recursos (esses recursos podem ser reutilizados em atividades que não estejam em paralelo) Recursos de consumo (e.g., combustível): valor do recurso x quantidade necessária para a atividade Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 61

62 Exercício Defina o valor dos recursos necessários Humanos Capital Consumo Defina o custo das atividades Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 62

63 Passo 7: definir o cronograma Um elemento chave do planejamento é o cronograma O cronograma define O que deve ser feito Em que ordem deve ser feito Quanto tempo leva para fazer Quanto custa para fazer Cronogramas existem sempre, mas em diferentes graus de detalhamento Métodos Clássicos: cronograma detalhado com atividades Métodos Ágeis: cronograma em alto nível, com iterações Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 63

64 Marcos de cronograma Além das atividades, os cronogramas definem marcos (do inglês, milestones) Representam o encerramento de alguma etapa São um bom momento para uma avaliação geral do andamento do projeto Pense em uma viagem longa... Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 64

65 Tarefa de casa Analise algum projeto open-source e traga na próxima aula O seu cronograma (chamado de roadmap por alguns projetos) Os marcos (chamado de release milestones por alguns projetos) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 65

66 Gráfico de Gantt Cronogramas são usualmente representados por meio de gráficos de Gantt Eixo X: tempo Eixo Y: atividades Gráficos de Gantt contém As atividades A dependência entre as atividades A duração das atividades Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 66

67 Exemplo (Gantt resumido) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 67

68 Caminho crítico Um cronograma define a ordem e duração de atividades Com isso, algumas atividades podem ser executadas em paralelo Mas determinadas atividades são mais críticas que outras, pois podem impactar no atraso de todo o projeto Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 68

69 CPM CPM (Critical Path Method) é uma técnica clássica criada nos anos 50 para encontrar o caminho crítico O caminho crítico contém as atividades que, caso atrasem, atrasarão o projeto como um todo As atividades que não estão no caminho crítico têm folga Que também é calculada via CPM As atividades que estão no caminho critico, quando otimizadas, melhoram o desempenho do projeto como um todo!!! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 69

70 Exercício Encontre o caminho crítico e as folgas das atividades do Churrasco. Qual algoritmo você usou para encontrar esses valores? Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 70

71 Algoritmo CPM 1. Construa um grafo onde as atividades são nós e as dependências são arestas direcionadas 2. Coloque um nó início e um nó fim no grafo 3. Conecte todas as atividades sem dependência de entrada com uma dependência vindo de início, e sem dependência de saída com dependência indo para fim 4. Escreva a duração de cada atividade sobre a atividade Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 71

72 1 Algoritmo CPM 1 Início 1 Escolher local 3 Visitar local 1 Contratar local 1 1 Gelar bebidas Fim Escolher bebidas 2 Comprar bebidas 1 Limpar local Escolher convidados 2 Convidar pessoas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 72

73 Algoritmo CPM 5. Encontre todos os caminhos entre o início e o fim via busca em profundidade 6. Para cada caminho encontrado, some a duração das atividades O caminho com a maior duração é o caminho crítico A folga das atividades do caminho crítico é zero A folga das atividades fora do caminho crítico é a duração do seu caminho mais longo menos a duração do caminho crítico Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 73

74 Algoritmo CPM 1 Início Escolher local Visitar local 1 Contratar local Gelar bebidas Fim Escolher bebidas 2 5 Comprar bebidas 1 Limpar local Escolher convidados 4 2 Convidar pessoas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 74

75 Algoritmo CPM 1 Início Escolher bebidas 2 Escolher convidados Folga=0 Escolher local 1 1 Folga=1 1 Folga=0 3 Visitar local Comprar bebidas 2 Folga=0 Folga=0 Convidar pessoas Contratar local Folga=0 1 Gelar bebidas Folga=0 1 Limpar local Folga=0 Fim Folga=1 Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 75

76 Exercício Refaça o exercício anterior e verifique se o caminho crítico e as folgas tinham sido encontradas corretamente Além disso, determine para cada atividade a sua data mínima e máxima de início e término imaginando que queremos o churrasco para daqui a 2 semanas Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 76

77 Exemplo de CPM (ou Gantt detalhado) Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 77

78 Tarefa de Casa Utilize alguma ferramenta para gerar o gráfico de Gantt, o caminho crítico e as folgas para o trabalho do curso No nosso laboratório temos o MS Project instalado Outras ferramentas podem ser encontradas em ment_software Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 78

79 Passo 8: Definir o orçamento Orçamento = custos das atividades + margem de lucro Custos pode ser maior ou menos que o Orçamento Custos < Orçamento (é o mais comum) visa lucro Custos > Orçamento visa aumentar a probabilidade de ganhar o projeto (para projetos estratégicos) O orçamento deve conter também o cronograma de desembolsos Ex.: Orçamento de R$ ,00, com 4 desembolsos semestrais de R$ ,00 Normalmente os desembolsos são associados a marcos do projeto! Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 79

80 Exercício Defina o orçamento do churrasco Especifique as formas de desembolso Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 80

81 Passo 9: integrar planos O plano do projeto envolve, além do planejamento de escopo, custo e cronograma, o planejamento das demais práticas de ES: Plano de comunicação Plano de testes Plano de gerência de configuração Plano de segurança Plano de implantação Plano de reutilização Etc. Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 81

82 Exemplo: plano de riscos O propósito do processo Gerência de Riscos é identificar, analisar, tratar, monitorar e reduzir continuamente os riscos em nível organizacional e de projeto (SOFTEX, 2009) Visa: Identificar os riscos do projeto Estabelecer a probabilidade de ocorrência, o impacto e a exposição (probabilidade x impacto) de cada risco identificado Priorizar os riscos (ordenar decrescentemente por exposição) Mitigar os riscos (definir planos de contenção e contingência) Monitorar periodicamente Tomar ações corretivas quando necessário Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 82

83 Exemplo ilustrativo Cenário: subida de serra na terra Risco 1: colisão com carro vindo na outra direção Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 83

84 Probabilidade Exemplo ilustrativo Probabilidade: 20% (pouca neblina) Impacto: 0,8 (ferimentos graves) Exposição: 0,16 Prioridade: média Impacto 0 0,2 0,4 0,6 0, % 0 0,2 0,4 0,6 0,8 1 80% 0 0,16 0,32 0,48 0,64 0,8 60% 0 0,12 0,24 0,36 0,48 0,6 40% 0 0,08 0,16 0,24 0,32 0,4 20% 0 0,04 0,08 0,12 0,16 0,2 0% Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 84

85 Mitigação Exemplo ilustrativo Contenção: dirigir em baixa velocidade, carro com ABS Contingência: uso de cinto de segurança, carro com Air Bag Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 85

86 Exemplo ilustrativo Monitoramento A cada 10 minutos Verificar mudanças climáticas Verificar condições da pista e claridade (dia/noite) Atualizar avaliação de probabilidade e impacto do risco Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 86

87 Exercício Defina os riscos relacionados ao trabalho do curso Identifique a probabilidade e o impacto desses riscos Calcule a exposição ao risco Priorize os riscos Mitigue (medidas de contenção e contingência) os riscos com maior prioridade Determine o período de monitoramento e execute o monitoramento nesse período Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 87

88 Referências Greene, J.; Stellman, A.; Head First PMP. O Reilly Media Orth, A. I., Prikladnicki, R., Planejamento e Gerência de Projetos, edipucrs, Porto Alegre, Pilone, D.; Miles, R.; Head First Software Development. O Reilly Media. Pressman, R. S.; Software Engineering: A Practitioner s Approach. 6 ed. McGraw-Hill. SOFTEX, Guia de Implementação Parte 5: Nível C. Leonardo Murta Introdução ao Planejamento de Projetos 88

89 Introdução ao Planejamento de Projetos Leonardo Gresta Paulino Murta

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