Complexo. Diogo Barros de Moura Lima, MSc

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Complexo. Diogo Barros de Moura Lima, MSc"

Transcrição

1 Complexo do Ombro Diogo Barros de Moura Lima, MSc

2 Funções Atividades de vida diária e esportivas Posicionar mão no espaço necessita grande ADM

3 Funções Atividades de vida diária e esportivas Transferir carga necessita grande estabilidade

4 Funções Paradoxo Mobilidade X Estabilidade

5 Funções Como suprir os requerimentos de estabilidade? Solução Estabilização Dinâmica!!! Controle Muscular Ritmo escapuloumeral (Norkin & Levangie, 2001)

6 Estabilização Dinâmica Manguito Rotador Subescapular Supra-espinal Infra-espinal Redondo menor Bíceps braquial

7 Estabilização Dinâmica Manguito Rotador Características: Os tendões se aderem a cápsula articular antes de se inserirem no úmero. Inserção próxima ao eixo de movimento da articulação glenoumeral.

8 Estabilização Dinâmica Manguito Rotador Funções Comprimir a cabeça umeral contra a glenóide - aumentando a rigidez articular (Norkin & Levangie, 2001)

9 Estabilização Dinâmica Manguito Rotador Funções Anular a força de translação superior da cabeça do úmero gerada pelo deltóide durante a elevação do braço (Norkin & Levangie, 2001)

10 Estabilização Dinâmica Manguito Rotador Funções Manter a cabeça umeral centralizada na glenóide durante os movimentos do ombro (Hess, 2000)

11 Estabilização Dinâmica Cabeça longa do Bíceps Braquial Reduz em 10% a pressão subacromial gerada pelo deltóide Aumenta a tensão do lábio da glenóide, aumentando a tensão dos ligamentos Resiste a translação anterior da cabeça do úmero (Norkin & Levangie, 2001)

12 Ritmo Escapuloumeral Movimento coordenado entre escápula e úmero durante elevação do braço Descrito primeiro por Inman et al. (1944) 0 a 30 : fase de acomodação, movimento escapular variável de pequena amplitude (McClure et.al, 2001)

13 Ritmo Escapuloumeral 30 a 90 : rotação superior (1/2), inclinação posterior e rotação lateral da escápula, e elevação da clavícula (McClure et.al, 2001) Eixo do movimento de rotação superior da escápula encontra-se na raiz da espinha da escápula

14 Ritmo Escapuloumeral 90 a 180 : rotação superior (1/2), inclinação posterior e rotação lateral da escápula, e rotação posterior da clavícula - mudança de eixo. (McClure et.al, 2001) Eixo do movimento de rotação superior da escápula migra da raiz da espinha da escápula para articulação acromioclavicular

15 Ritmo Escapuloumeral Cinemática (resumo): 1 fase: 30 de elevação umeral, mínimo movimento escapular 2 fase: 40 de elevação umeral, 20 de rotação da escápula, 30 de elevação da clavícula 3 fase: 60 de elevação e 90 de rotação lateral umeral, 30 de rotação superior escapular, de rotação posterior da clavícula

16 Ritmo Escapuloumeral Rotação Superior Forças conjugadas de Trapézio Superior, Trapézio Inferior e Serrátil Anterior Sinergistas: Rombóides e Trapézio Médio (Kelley & Clark, 1995)

17 Ritmo Escapuloumeral Inclinação Posterior Digitações inferiores do Serrátil Anterior (Inman et al., 1944)

18 Ritmo Escapuloumeral Rotação Lateral Digitações superiores do Serrátil Anterior (Hapee & Van der Helm, 1995)

19 Funções: Ritmo Escapuloumeral Elevar as regiões lateral e ântero-lateral do acrômio (Norkin & Levangie, 2001) Rotação superior eleva acrômio lateral e inclinação posterior eleva acrômio ântero-lateral

20 Ritmo Escapuloumeral Funções: Direcionar a linha de ação dos músculos do manguito rotador (Hess, 2000)

21 Ritmo Escapuloumeral Funções: Orientar cavidade glenóide de forma a manter congruência com a cabeça umeral (Norkin & Levangie, 2001)

22 Ritmo Escapuloumeral Funções: Manter relação comprimento-tensão das musculaturas escapuloumerais (Sahrmann, 2002)

23 Síndrome do Impacto Responsável por 44-65% das queixas de dor na região do ombro. (Pribicevic et al., 2004) Pink (2000) constatou dor no Pink (2000) constatou dor no ombro em 66% dos nadadores e 44% dos jogadores de voleibol.

24 Síndrome do Impacto Síndrome do impacto Externa Compressão das estruturas subacromiais contra o arco coracoacromial Interna Compressão dos tendões do manguito contra o lábio da glenóide Primária Ocorre devido a um estreitamento patológico do espaço subacromial Secundária Conseqüência de uma instabilidade glenoumeral

25 Síndrome do Impacto Etiologia Localização do impacto Primária Secundária Interna do espaço subacromial Instabilidade Microtraumas (instabilidade) subacromial subacromial lábio da glenóide Idade >35 anos < 35 anos <35 anos Apresentação clínica Testes de impacto Teste de apreensão Teste de recolocação Dor anterior e/ou lateral no ombro com atividades de elevação do ombro Dor anterior e/ou lateral no ombro com atividades de elevação do ombro / /- - +/- +/- Dor anterior e/ou posterior no ombro com abdução mais rotação externa

26 Síndrome do Impacto Fraqueza serrátil, trapézio ascendente ou descendente Encurtamento peitoral menor Aumento cifose, protrusão de ombro Redução rotação superior Déficit na elevação do arco coracoacromial Diminuição do espaço subacromial Impacto

27 Síndrome do Impacto Fraqueza serrátil anterior Encurtamento peitoral menor Aumento cifose, protrusão de ombro Redução inclinação posterior Déficit na elevação do arco coracoacromial Diminuição do espaço subacromial Impacto

28 Síndrome do Impacto Fatores contribuintes: Alterações crônicas do comprimento muscular com conseqüente modificação da curva comprimentotensão dos músculos. Músculos que são constantemente utilizados ou mantidos em sua posição alongada sofrem adição de sarcômeros em série. Por outro lado, músculos que trabalham ou são mantidos constantemente em sua posição encurtada sofrem uma redução de sarcômeros em série. (Sahrmann, 2000)

29 Síndrome do Impacto Fatores contribuintes: Fraqueza do manguito rotador e do bíceps braquial. Disfunção, degeneração ou ruptura do manguito resulta em uma maior translação superior do úmero. (Yamaguchi et al., 2000 e Pradhan et al., 2000) Aumento da atividade dos músculos do manguito aumenta o espaço e diminui a pressão subacromial. (Graichen et al., 1999 e Payne et al., 1997)

30 Síndrome do Impacto Fatores contribuintes: Encurtamento da cápsula posterior Encurtamento de cápsula posterior do ombro cirurgicamente induzidos em cadáveres resultou em uma maior translação superior e anterior do úmero. (Harryman et al., 1990) Tyler et al. (2000) encontraram uma menor mobilidade da cápsula posterior e uma redução da ADM de rotação interna do ombro em sujeitos com síndrome do impacto.

31 Síndrome do Impacto Fatores contribuintes: Alterações posturais: protusão de ombros e cabeça, escoliose torácica, aumento da cifose torácica, rotação interna de úmero Protrusão de ombro resulta em uma redução do espaço subacromial. (Solem-Berfort et al., 1993) Aumento na flexão torácica resultou em uma maior elevação e inclinação anterior da escápula na posição de repouso, e em uma diminuição da rotação superior e da inclinação posterior da escápula durante a elevação do ombro. (Kerbaetse et al., 1999)

32 Síndrome do Impacto Fatores contribuintes: Espessamento (fibrose) ou inflamação da bursa ou dos tendões subacromiais Artrose acromioclavicular Alterações de movimento nas articulações esternoclavicular e/ou acromioclavicular Redução da rotação lateral do úmero Acrômio tipo III - causa ou conseqüência (Michener et al., 2003)

33 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Neer Provocar dor!!! Sensibilidade =.75 a.89 Especificidade =.31 a.48 AVALIAR

34 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Hawkins-Kennedy Provocar dor!!! Sensibilidade =.87 a.92 Especificidade =.25 a.44 AVALIAR

35 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Apreensão Provocar apreensão!!! Kappa =.31 a.47 (confiabilidade ruim a moderada) Sensibilidade =.53 Especificidade =.99 AVALIAR

36 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Apreensão com um plus Provocar apreensão!!! Recolocação Diminuir apreensão!!! Kappa =.31 a.71 (confiabilidade ruim a boa) Sensibilidade =.57 Especificidade = 1.0 AVALIAR

37 Síndrome do Impacto Identificação do tecido acometido: Teste de Speed = tendão da cabeça longa do bíceps Sensibilidade =.69 a.90 Especificidade =.56 a.63 AVALIAR

38 Síndrome do Impacto Identificação do tecido acometido: Teste de Empty-can (lata-vazia) = tendão do supraespinal Sensibilidade =.63 a.89 Especificidade =.50 a.68 AVALIAR

39 Síndrome do Impacto Identificação do tecido acometido: Drop-arm: diagnóstico diferencial para ruptura Sensibilidade =.08 AVALIAR Especificidade =.97

40 Instabilidade Glenoumeral Instabilidade Anterior Posterior Inferior Multidirecional Total perda de congruência articular Traumática ou Atraumática Luxação Subluxação Instabilidade clínica Perda parcial de congruência articular Aumento da translação da cabeça umeral. Sem perda de congruência

41 Instabilidade Glenoumeral (Von Eisenhart-Rothe et al., 2005)

42 Instabilidade Fraqueza serrátil, trapézio ascendente Encurtamento peitoral menor Aumento rotação medial Alamento escapular Aumento cifose, protrusão de ombro Alteração na relação glenóide/úmero Alteração na direção do manguito rotador Instabilidade

43 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Apreensão Provocar apreensão!!! Kappa =.31 a.47 (confiabilidade ruim a moderada) Sensibilidade =.53 Especificidade =.99 AVALIAR

44 Síndrome do Impacto Testes Especiais: Apreensão com um plus Provocar apreensão!!! Recolocação Diminuir apreensão!!! Kappa =.31 a.71 (confiabilidade ruim a boa) Sensibilidade =.57 Especificidade = 1.0 AVALIAR

45 Tendinopatias do Manguito Tendões do manguito Sobrecarga tênsil Compressão mecânica (impacto) Carga excessiva Sobrecarga repetitiva Tendinopatia Rupturas Parciais ou Totais

46 Neuropatia do Supraescapular Nervo supraescapular pode ser comprimido pelo ligamento espinoglenoidal durante um movimento de adução horizontal combinado a rotação medial do úmero, uma vez que esse ligamento apresenta inserções na cápsula posterior do ombro. Esse nervo também pode ser lesado por tração na incisura supraescapular ou na incisura espinoglenoidal, uma vez que apresenta uma mudança abrupta no seu trajeto nesses locais. Contrações vigorosas do infra-espinal podem contribuir para essa lesão, uma vez que o nervo é tracionado medialmente pela contração desse músculo.

47 Neuropatia do Supraescapular Apresentação clínica: Fraqueza e atrofia do infra-espinal (70% de perda de força quando a compressão é na incisura espinoglenoidal e 100% quando a compressão é na incisura supraescapular). Fraqueza e atrofia do supra-espinal apenas em lesões na incisura supraescapular. Dor mal localizada sobre a região lateral e posterior do ombro que é agravada com atividade. Dor em queimação, às vezes profunda e difusa. Pode ser assintomático, principalmente se a lesão é na incisura espinoglenoidal (ramo apenas motor). (Safran, 2004)

48 Neuropatia do Supraescapular Fraqueza rombóides, trapézio médio Encurtamento peitoral menor, rotadores mediais, cápsula posterior Aumento cifose, protrusão de ombro Abdução excessiva de escápula Tração aumentada sobre o nervo Contração excêntrica vigorosa do infraespinal Fraqueza infra-espinal e supra-espinal Impacto (Safran, 2004)

49 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Essa síndrome é caracterizada pela compressão das estruturas neurovasculares na saída ou abertura torácica superior. As estruturas neurovasculares que podem sofrer compressão são: plexo braquial, artéria e veia subclávias, e os vasos axilares. (Safran, 2004)

50 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Locais de compressão no desfiladeiro torácico: no triângulo escaleno entre a clavícula e a primeira costela sob o processo coracóide ou entre o músculo peitoral menor e as costelas. (Safran, 2004)

51 Síndrome do Desfiladeiro Apresentação clínica: Torácico O paciente pode apresentar sintomas nervosos, caso parte do plexo esteja sendo comprimida, mas geralmente os sintomas são de origem vascular. Os sintomas mais comuns são: dor, parestesia, formigamento, fraqueza, sensação de cansaço, palidez, edema, frieza do membro superior, principalmente na região ulnar do antebraço. Sintomas agravam ao manter membro superior elevado por algum tempo ou repetidamente e ao carregar bolsas pesadas sobre o ombro (Safran, 2004)

52 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Fraqueza serrátil anterior Encurtamento peitoral menor, escalenos Protrusão de ombro, depressão de ombro, rotação inferior e inclinação anterior de escápula Depressão da cintura escapular Compressão sobre as estruturas neurovasculares Sintomas

53 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Disfunções respiratórias, disfunção diafragmática Sobrecarga sobre escalenos Compressão sobre as estruturas neurovasculares Sintomas

54 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Testes para diagnóstico: Manobra de Adson Redução do pulso!!! AVALIAR

55 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Testes para diagnóstico: Manobra de Allen Redução do pulso!!! AVALIAR

56 Síndrome do Desfiladeiro Torácico Testes para diagnóstico: Elevação passiva da cintura escapular Melhora do pulso e dos sintomas!!! AVALIAR

57

58

59

60 Impacto/Instabilidade/Tendinopatia Uma mesma patologia pode apresentar disfunções diferentes e mesmas disfunções podem ocasionar patologias diferentes. Portanto, tratamento fisioterapêutico deve ser focado para correção da disfunções e não na patologia por si só. Não adianta trocar os pneus se não alinhar o carro Avaliação para identificação das disfunções contribuintes para o desenvolvimento da patologia é essencial. Só se trata o que se avalia e se avalia o que se trata

61 Avaliação Fisioterapêutica Modelo Médico x Modelo Fisioterapêutico: Avaliação Médica Síndrome do Impacto Avaliação Fisioterapia Postura de protusão Desequilíbrios musculares Artrocinemática anormal Restrições articulares Dor Tratamento Fortalecimento, Alongamento, Concientização Fortalecimento Mobilizações Mobilizações Analgesia Reavaliação Modificação ou mauntenção Modificação ou manutenção Manutenção ou Liberação Manutenção ou Liberação Manutenção ou Liberação

62 Avaliação do Visual do REU

63 Avaliação do Visual do REU

64 Avaliação do REU

65 Avaliação Manguito Rotador

66 Avaliação Cápsula Posterior

67 Força Muscular Redução ou desequilíbrio de força muscular Necessário avaliar força de Lesões musculares músculos específicos no complexo do ombro Alterações do ritmo escapuloumeral Alterações de postura Síndrome do Impacto e Instabilidade Glenoumeral (Ludewig & Cook, 2000; Weiser et al.,1999; Sahrmann, 2002 )

68 Força muscular Como avaliar a força muscular? Dinamômetro isocinético; Dinamômetro manual; Testes de força muscular manual;

69 Força Muscular Força Muscular Total Força Ativa Força provinda das pontes cruzadas formadas pela miosina e actina durante a contração muscular Força Passiva Resistência elástica a deformação provinda das proteínas musculares (titina e desmina) e dos tecidos conectivos (endomísio, perimísio, epimísio, tendões e aponeuroses) (Gajdosik, 2001)

70 Força Muscular Músculos Necessário podem apresentar avaliar força fraqueza de em comprimentos específicos devido a alterações do comprimento de repouso músculos específicos no complexo do ombro em Alterações no comprimento muscular de repouso são resultadocomprimentos de alterações no número específicos de sarcômeros em série (Gossman et al., 1982; Sahrmann, 2002)

71 Avaliação de Força Posição do teste em encurtamento Músculo normal Músculo curto Músculo longo Músculo hipotrofiado Posição do teste em alongamento Músculos Testes Alterações musculares que longos curtos hipotrofiados apresentam no n apresentam manuais de sarcômeros fraqueza apresentam podem fortes fracos no apenas ser em teste encurtados fracos realizados série nas no modifica tanto teste duas e tanto fracos fortes alongados em posições a posição na curva alongados posição são quanto de de encurtamento encurtamento alongamento comprimento-tensão classificados quanto na como posição encurtados classificados hipotrofiados ativa de alongamento como músculo curtos longos dos músculos

72 Avaliação de Força Serrátil Anterior Encurtado Alongado

73 Avaliação de Força Rombóides Encurtado Alongado

74 Avaliação de Força Trapézio Ascendente Encurtado Alongado

75 Discussão Limitações nos procedimentos de avaliação? Validade cinesiológica; Testes de força muscular manual são amplamente utilizados; Grau de concordância intra-examinador de bom a excelente para os testes de força muscular manual. Mecanismos de transmissão miofascial de força?

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015

Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação. Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 Clínica de Lesões nos Esportes e Atividade Física Prevenção e Reabilitação Alexandre Carlos Rosa alexandre@portalnef.com.br 2015 O que iremos discutir.. Definições sobre o atleta e suas lesões Análise

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO ANATOMIA DO OMBRO Articulação Sinovial Forma de sela Três graus de liberdade Posição de Repouso Posição de aproximação

Leia mais

2. Biomecânica do ombro

2. Biomecânica do ombro 2. Biomecânica do ombro Devido ao elevado número de elementos anatómicos intervenientes na biomecânica do ombro, a sua análise torna-se bastante complexa. Como se sabe, a função da cintura escapular requer

Leia mais

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada:

AVALIAÇÃO DO OMBRO. 1. Anatomia Aplicada: AVALIAÇÃO DO OMBRO 1. Anatomia Aplicada: Articulação esternoclavicular: É uma articulação sinovial em forma de sela com 3 graus de liberdade; A artic. esternoclavicular e a acromioclavicular habilitam

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação esternoclavicular: É uma

Leia mais

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA

EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA Logomarca da empresa Nome: N.º Registro ESQUERDA EXAME CLÍNICO DE MEMBROS SUPERIORES E COLUNA ATIVO CONTRA-RESISTÊNCIA MOVIMENTAÇÃO ATIVA PESCOÇO (COLUNA CERVICAL) Inclinação (flexão lateral) OMBROS Abdução

Leia mais

Músculos do Cíngulo Escapular e do Braço

Músculos do Cíngulo Escapular e do Braço UNIVERSIDADE DE SÃO PAULO Instituto de Ciências Biomédicas Departamento de Anatomia Músculos do Cíngulo Escapular e do Braço Profa. Elen H. Miyabara elenm@usp.br Músculos do Tronco ao Cíngulo Escapular

Leia mais

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco

Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Lesoes Osteoarticulares e de Esforco Dr.Roberto Amin Khouri Ortopedia e Traumatologia Ler/Dort Distúrbio osteoarticular relacionado com o trabalho. Conjunto heterogênio de quadros clínicos que acometem:

Leia mais

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão

Lesões Traumáticas do Membro Superior. Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão André Montillo UVA Lesões Traumáticas do Membro Superior Lesões do Ombro e Braço Lesões do Cotovelo e Antebraço Lesões do Punho e Mão e Braço Fratura da Escápula Fratura da Clavícula Luxação Acrômio-clavicular

Leia mais

OMBRO ANATOMIA E BIOMECANICA. Ricardo Yabumoto

OMBRO ANATOMIA E BIOMECANICA. Ricardo Yabumoto OMBRO ANATOMIA E BIOMECANICA Ricardo Yabumoto INTRODUCAO Cintura escapular = 4 articulacoes: Gleno umeral Acromioclavicular Esternoclavicular Escapulotoracica Pseudo-articulacao = espaco subacromial INTRODUCAO

Leia mais

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular

Luxação da Articulação Acrômio Clavicular Luxação da Articulação Acrômio Clavicular INTRODUÇÃO As Luxações do ombro são bem conhecidas especialmente durante a prática de alguns esportes. A maior incidencia de luxção do ombro são na verdade luxação

Leia mais

LESÃO DO OMBRO INTRODUÇÃO ANATOMIA DO OMBRO

LESÃO DO OMBRO INTRODUÇÃO ANATOMIA DO OMBRO Sergio da C. Neves Jr. Pós Graduado em Musculação e Treinamento de Força UGF (Brasília) Roberto Simão Mestre em Educação Física UGF Professor da graduação e Pós Graduação da UGF (Universidade Gama Filho)

Leia mais

Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP

Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP INTRODUÇÃO Lesões Labrais ou Lesão Tipo SLAP Desde que os cirurgiões ortopédicos começaram a utilizar câmeras de vídeo, chamadas artroscópios, para visualizar, diagnosticar e tratar problemas dentro da

Leia mais

INSTABILIDADE E LUXAÇÃO DO OMBRO. A instabilidade do ombro é definida como a incapacidade para manter

INSTABILIDADE E LUXAÇÃO DO OMBRO. A instabilidade do ombro é definida como a incapacidade para manter INSTABILIDADE E LUXAÇÃO DO OMBRO Centro da Articulação gleno umeral Labrum Ligamentos gleno-umerais e capsula Primal pictures INTRODUÇÃO A instabilidade do ombro é definida como a incapacidade para manter

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro

Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Avaliação Fisioterapêutica do Ombro Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação Esternoclavicular: Artic.

Leia mais

Complexo do cotovelo. Diogo Barros de Moura Lima

Complexo do cotovelo. Diogo Barros de Moura Lima Complexo do cotovelo Diogo Barros de Moura Lima Anatomia Complexo do cotovelo Articulação umeroulnar Cotovelo Articulação umerorradial Articulação radiulnar proximal (pronação/supinação) flexão/extensão

Leia mais

Graus de Liberdade. Complexo Articular do Ombro 08/08/ graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180 ) Extensão (45-50 )

Graus de Liberdade. Complexo Articular do Ombro 08/08/ graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180 ) Extensão (45-50 ) Complexo Articular do Ombro Articulação mais móvel do corpo humano, porém muito instável = estabilidade dinâmica. Posição de referência Graus de Liberdade 3 graus de liberdade: Plano sagital: Flexão (180

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Cotovelo Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional-FMUSP Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação ulnoumeral ou troclear:

Leia mais

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional

Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Avaliação Fisioterapêutica da Coluna Cervical Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada A coluna cervical consiste em diversas

Leia mais

O COMPLEXO DO OMBRO TENDINITE DE OMBRO. Dra. Nathália C. F. Guazeli

O COMPLEXO DO OMBRO TENDINITE DE OMBRO. Dra. Nathália C. F. Guazeli 3 Março/2013 TENDINITE DE OMBRO Dra. Nathália C. F. Guazeli GALERIA CREFITO 3 / 78.186 F O COMPLEXO DO OMBRO Para entender o que é Tendinite de Ombro, vale a pena conhecer um pouquinho como ele é composto,

Leia mais

Bursite e Lesão de Manguito Rotador

Bursite e Lesão de Manguito Rotador Bursite e Lesão de Manguito Rotador Oque é Bursite? Bursite é o nome dado à inflamação da bursa. A bursa (que em latim quer dizer bolsa) é um tecido responsável por diminuir o atrito entre um tendão e

Leia mais

Cinesioterapia\UNIME Docente:Kalline Camboim

Cinesioterapia\UNIME Docente:Kalline Camboim Cinesioterapia\UNIME Docente:Kalline Camboim Cabeça do fêmur com o acetábulo Articulação sinovial, esferóide e triaxial. Semelhante a articulação do ombro, porém com menor ADM e mais estável. Cápsula articular

Leia mais

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia

Dor no Ombro. Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo. Dr. Marcello Castiglia Dor no Ombro Dr. Marcello Castiglia Especialista em Cirurgia do Ombro e Cotovelo O que a maioria das pessoas chama de ombro é na verdade um conjunto de articulações que, combinadas aos tendões e músculos

Leia mais

OMBRO. Úmero Cabeça Colo Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular

OMBRO. Úmero Cabeça Colo Tubérculo maior Tubérculo menor Sulco intertubercular OMBRO Complexo articular (20 mm, 3 art, 3 art funcionais) Articulação proximal do MS Direciona a mão Aumenta o alcance Osteologia Úmero, escápula, clavícula, esterno, costelas Úmero Cabeça Colo Tubérculo

Leia mais

Músculos do Cíngulo Escapular e Braço

Músculos do Cíngulo Escapular e Braço Músculos do Cíngulo Escapular e Braço 1 Músculos do Tronco ou Crânio ao Cíngulo Escapular (8) Serrátil Anterior Trapézio Rombóides Maior e Menor Peitoral Menor Levantador da Escápula Subclávio Esternocleidomastóideo

Leia mais

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL *

DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * A. POSTURA DISTÚRBIOS DA COLUNA VERTEBRAL * 1 POSTURA LORDÓTICA Trabalho realizado por: Karina Mothé Bianor Orientador: Prof. Blair José Rosa Filho Caracterizada por um aumento no ângulo lombossacro (o

Leia mais

OSSOS ESCÁPULA CLAVÍCULA ÚMERO

OSSOS ESCÁPULA CLAVÍCULA ÚMERO OSSOS ESCÁPULA CLAVÍCULA ÚMERO MOVIMENTOS DA ESCÁPULA PROTRAÇÃO RETRAÇÃO ELEVAÇÃO DEPRESSÃO ROTAÇÃO PARA CIMA (EXTERNA) ROTAÇÃO PARA BAIXO (INTERNA) MOVIMENTOS DOS OMBROS FLEXÃO E EXTENSÃO ADBUÇÃO E ADUÇÃO

Leia mais

ABORDAGEM DAS DISFUNÇÕES POSTURAIS. André Barezani Fisioterapeuta esportivo/ Ortopédico e Acupunturista Belo Horizonte 15 julho 2012

ABORDAGEM DAS DISFUNÇÕES POSTURAIS. André Barezani Fisioterapeuta esportivo/ Ortopédico e Acupunturista Belo Horizonte 15 julho 2012 AVALIAÇÃO POSTURAL ABORDAGEM DAS DISFUNÇÕES POSTURAIS André Barezani Fisioterapeuta esportivo/ Ortopédico e Acupunturista Belo Horizonte 15 julho 2012 POSTURA CONCEITOS: Postura é uma composição de todas

Leia mais

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic.

ANATOMIA. ! O labrum é uma estrutura cartilaginosa que tem como função aumentar a concavidade de glenóide, criando maior estabilidade física da artic. LUXAÇÃO GLENOUMERAL ANATOMIA! A artic. é considerada a mais instável do corpo humano,devido ao pequeno contato entre as superfícies: glenóide rasa e pequena e cabeça do úmero 3 x maior! O labrum é uma

Leia mais

PELA SAÚDE DOS VOSSOS OMBROS

PELA SAÚDE DOS VOSSOS OMBROS PELA SAÚDE DOS VOSSOS OMBROS por Hoje em dia as circunstâncias da vida quotidiana forçam-nos a passar muito tempo sentados em posturas que não são as mais adequadas. Neste preciso momento enquanto estão

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014

AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? 16/09/2014 AVALIAÇÃO POSTURAL O QUE É UMA AVALIAÇÃO POSTURAL? A AVALIAÇÃO POSTURAL CONSISTE EM DETERMINAR E REGISTRAR SE POSSÍVEL ATRAVÉS DE FOTOS, OS DESVIOS OU ATITUDES POSTURAIS DOS INDIVÍDUOS, ONDE O MESMO É

Leia mais

Biomecânica e Cinesiologia do Ombro

Biomecânica e Cinesiologia do Ombro Biomecânica e Cinesiologia do Ombro Ombro articulação mais móvel do corpo. Mas também a mais instável. Composta por 4 ossos, 20 músculos e 5 articulações. Ossos: úmero, escápula, clavícula e costela. Articulações

Leia mais

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO

O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO O que é a SÍNDROME do DESFILADEIRO TORÁCICO Consiste em um complexo sintomático resultante da compressão do fluxo neurovascular na saída torácica (artéria, veia ou nervos do plexo braquial) no seu percurso

Leia mais

TRATAMENTO DO COMPLEXO DO OMBRO PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO

TRATAMENTO DO COMPLEXO DO OMBRO PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO TRATAMENTO DO COMPLEXO DO OMBRO PÓS GRADUAÇÃO EM FISIOTERAPIA TRAUMATO-ORTOPÉDICA DA UFJF PROFESSOR: GUSTAVO CASTRO Roteiro Cinesiologia e biomecânica do ombro Avaliação Principais patologias e seu tratamento

Leia mais

Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico

Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico Avaliação Goniométrica no contexto do Exame Fisioterapêutico Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Visão Global de uma Avaliação Musculoesquelética

Leia mais

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.

Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail. Condutas fisioterapêuticas em câncer de mama: quais os prós e contras? Ms. FABIANA DA SILVEIRA BIANCHI PEREZ fabianasbp@hotmail.com DOR NO CÂNCER EXPERIÊNCIA SENSITIVA EMOCIONAL DESAGRADÁVEL DANO TECIDUAL

Leia mais

ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA. Raul Oliveira 2º ano 2007-2008. músculos monoarticulares

ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA. Raul Oliveira 2º ano 2007-2008. músculos monoarticulares ANÁLISE FUNCIONAL DA MUSCULATURA HUMANA (Tronco) Aula 9 CINESIOLOGIA Raul Oliveira 2º ano 2007-2008 músculos monoarticulares músculos multiarticulares Músculos bi-articulares 1 LINHA DE TRACÇÃO DO MÚSCULO

Leia mais

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento

Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento Reumatismos de Partes Moles Diagnóstico e Tratamento MARINA VERAS Reumatologia REUMATISMOS DE PARTES MOLES INTRODUÇÃO Também denominado de reumatismos extra-articulares Termo utilizado para definir um

Leia mais

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA

FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA FACULDADE ANHANGUERA DE SÃO JOSÉ CURSO DE FISIOTERAPIA Diagnóstico Cinético-Funcional e Imaginologia: Membros Superiores, Cabeça e Tórax Unidade II OMBRO 1 2 3 4 5 Luxação anterior 6 Fratura de cabeça

Leia mais

MANUAL DO LIAN GONG. Lian Gong, ginástica chinesa criada há mais de 40 anos, faz bem para o corpo e para a saúde.

MANUAL DO LIAN GONG. Lian Gong, ginástica chinesa criada há mais de 40 anos, faz bem para o corpo e para a saúde. MANUAL DO LIAN GONG Lian Gong, ginástica chinesa criada há mais de 40 anos, faz bem para o corpo e para a saúde. A ginástica Lian Gong (pronuncia-se "liam cum") foi desenvolvida na China, pelo Dr. Zhuang

Leia mais

Ligamento Cruzado Posterior

Ligamento Cruzado Posterior Ligamento Cruzado Posterior Introdução O Ligamento Cruzado Posterior (LCP) é classificado como estabilizador estático do joelho e sua função principal é restringir o deslocamento posterior da tíbia em

Leia mais

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto

ANATOMIA HUMANA. Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto ANATOMIA HUMANA Faculdade Anísio Teixeira Prof. João Ronaldo Tavares de Vasconcellos Neto Os seres mais basais possuem capacidade de reação a estímulos ambientais; Células procariontes, metazoários contraem

Leia mais

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc

TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM. Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc TRAUMATISMO RAQUIMEDULAR TRM Prof. Fernando Ramos Gonçalves-Msc 1 TRM Traumatismo Raqui- Medular Lesão Traumática da raqui(coluna) e medula espinal resultando algum grau de comprometimento temporário ou

Leia mais

1) PANTURRILHAS. b) Músculos envolvidos Gastrocnêmios medial e lateral, sóleo, tibial posterior, fibular longo e curto, plantar (débil),

1) PANTURRILHAS. b) Músculos envolvidos Gastrocnêmios medial e lateral, sóleo, tibial posterior, fibular longo e curto, plantar (débil), 1 1) PANTURRILHAS 1.1 GERAL De pé, tronco ereto, abdômen contraído, de frente para o espaldar, a uma distância de um passo. Pés na largura dos quadris, levar uma das pernas à frente inclinando o tronco

Leia mais

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior MOVIMENTOS DA CINTURA ESCAPULAR Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior O que é Cintura Escapular? Duas clavículas e duas escápulas. Trata-se de uma estrutura que sofreu adaptações à bipedia, onde as

Leia mais

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores

Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Prof André Montillo Lesões Traumáticas dos Membros Inferiores Lesões do Joelho: Lesões de Partes Moles: Lesão Meniscal: Medial e Lateral Lesão Ligamentar: o Ligamentos Cruzados: Anterior e Posterior o

Leia mais

Músculo Origem Inserção Inervação Ação

Músculo Origem Inserção Inervação Ação Músculos Toracoapendiculares Anteriores Músculo Origem Inserção Inervação Ação Peitoral Maior Porção clavicular: Face anterior da metade anterior da clavícula; Porção esternocostal: face anterior do esterno

Leia mais

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1

s.com.br Prof. Ms. José Góes Página 1 1 O Ombro é uma articulação de bastante importância para todos nós, visto que para fazermos até as atividades mais simples, como escovar os dentes e dirigir, precisamos dele. Devido a esta característica,

Leia mais

A SÍNDROME DO IMPACTO NO OMBRO 1

A SÍNDROME DO IMPACTO NO OMBRO 1 A SÍNDROME DO IMPACTO NO OMBRO 1 SOUZA, Ronivaldo Pereira de 1 ; LUIZ, Carlos Rosemberg 2 ; BENETTI, Edson José 3 ; FIUZA, Tatiana de Sousa 4. Palavras-chave: Manguito rotator; dissecação BASE TEÓRICA

Leia mais

LER/DORT. www.cpsol.com.br

LER/DORT. www.cpsol.com.br LER/DORT Prevenção através s da ergonomia DEFINIÇÃO LER: Lesões por Esforços Repetitivos; DORT: Doenças Osteomusculares Relacionadas ao Trabalho; São doenças provocadas pelo uso inadequado e excessivo

Leia mais

Pós graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica - UFJF. 03 de julho de 2010 Professor: Rodrigo Soares

Pós graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica - UFJF. 03 de julho de 2010 Professor: Rodrigo Soares Pós graduação em Fisioterapia Traumato-Ortopédica - UFJF 03 de julho de 2010 Professor: Rodrigo Soares Programa Afecções tendíneas Afecções neurais compressivas Afecções ligamentares Afecções musculares

Leia mais

CINESIOLOGIA APLICADA À MUSCULAÇÃO: Músculos do Ombro e Omoplata

CINESIOLOGIA APLICADA À MUSCULAÇÃO: Músculos do Ombro e Omoplata CINESIOLOGIA APLICADA À MUSCULAÇÃO: Músculos do Ombro e Omoplata ANATOMIA MUSCULAR Músculos que movimentam o Ombro Anteriomente: Posteriomente: Deltóide (porção anterior) Grande Dorsal Peitoral Maior

Leia mais

Anatomia do Membro Superior

Anatomia do Membro Superior Composição Cíngulo do Membro Superior Braço Antebraço Mão Cíngulo do Membro Superior CLAVÍCULA CULA - Extremidades: esternal e acromial - Diáfise: - 2/3 mediais convexos anteriormente - 1/3 lateral côncavo

Leia mais

Trauma&smos da cintura escapular. Prof. Ms. Marco Aurélio N. Added

Trauma&smos da cintura escapular. Prof. Ms. Marco Aurélio N. Added Trauma&smos da cintura escapular Prof. Ms. Marco Aurélio N. Added foto MUSCULOS Luxação esterno-clavicular Mecanismo de lesao: Trauma direto Força látero-medial (cair sobre o próprio ombro) Classificação

Leia mais

Alterações da Estrutura Corporal

Alterações da Estrutura Corporal Alterações da Estrutura Corporal Exercícios e Postura milenadutra@bol.com.br Os Exercícios Realmente Mudam a Postura? Vício postural pode ser corrigido voluntariamente com reeducação psicomotora Desvio

Leia mais

SINDROME DO IMPACTO E LESAO MANGUITO ROTADOR

SINDROME DO IMPACTO E LESAO MANGUITO ROTADOR SINDROME DO IMPACTO E LESAO MANGUITO ROTADOR Ricardo Yabumoto Curitiba, 05 de Marco de 2007 INTRODUCAO 1949 Armstrong-Supraspinatus Syndrome 1972 Neer- Anterior Acromioplasty for Chronic Impingement Syndrome

Leia mais

Prof. Dr. Sergio Augusto Cunha MÚSCULOS

Prof. Dr. Sergio Augusto Cunha MÚSCULOS MÚSCULOS SISTEMAS Prof. Dr. Sergio Augusto Cunha SISTEMA MUSCULAR Tecido conjuntivo. Tecido muscular. Funcionamento dos músculos. Formas dos músculos. Tipos de contrações musculares. Tipos de fibras musculares.

Leia mais

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO:

PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA. Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: 12 PROVA ESPECÍFICA DE FISIOTERAPIA QUESTÃO 41: Conforme a Síndrome de De Quervain, estão corretas as afirmações, EXCETO: a) É a inflamação da bainha dos tendões do abdutor longo e do extensor curto do

Leia mais

Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades

Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades Músculos da face Não estão fixados pela parte óssea nas duas extremidades Uma fixação é no esqueleto e outra na parte mais profunda da Pele Podem movimentar a pele do couro cabeludo e da face modificando

Leia mais

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS

TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS TECIDO MUSCULAR CARACTERÍSTICAS O tecido muscular é formado por células alongadas ricas em filamentos (miofibrilas), denominadas fibras musculares. Essas células tem origem mesodérmica e são muito especializadas

Leia mais

BANDAGEM FUNCIONAL. Prof. Thiago Y. Fukuda

BANDAGEM FUNCIONAL. Prof. Thiago Y. Fukuda BANDAGEM FUNCIONAL Prof. Thiago Y. Fukuda INTRODUÇÃO (BANDAGEM) Refere-se à aplicação de algum tipo de fita protetora que adere à pele de determinada articulação. A bandagem quando aplicada corretamente,

Leia mais

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação

Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: Músculo Origem Inserção Ação MIOLOGIA DO ESQUELETO APENDICULAR MIOLOGIA DO MEMBRO SUPERIOR Podemos didaticamente dividir a musculatura dos membros superiores em doze grupos principais: MÚSCULOS QUE ACIONAM A CINTURA ESCAPULAR Trapézio

Leia mais

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem

Núcleo de Ensino em saúde www.sogab.com.br Escola de Massoterapia APOSTILA DE POMPAGEM. Pompagem Pompagem Dentre as várias técnicas da terapia manual, a Pompagem é uma das mais simples de ser aplicada e traz benefícios aos pacientes quase de imediato. Foi desenvolvida por um osteopata Norte-Americano

Leia mais

Implementação do treinamento funcional nas diferentes modalidades. André Cunha

Implementação do treinamento funcional nas diferentes modalidades. André Cunha Implementação do treinamento funcional nas diferentes modalidades André Cunha DNA de alta Performance Por que você faz o que você faz? O que você espera entregar com o seu trabalho? Defina-se como profissional

Leia mais

INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA TENDINOPATIA DO OMBRO: UMA REVISÃO DE LITERATURA

INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA TENDINOPATIA DO OMBRO: UMA REVISÃO DE LITERATURA INTERVENÇÕES FISIOTERAPÊUTICAS NA TENDINOPATIA DO OMBRO: UMA REVISÃO DE LITERATURA Pedro Rafael de Souza Macêdo (1); Robison Carlos Silva Costa (1); Clécio Gabriel de Souza (2 e 3); Emanoel Cláudio Fagundes

Leia mais

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João

Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional. Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João Avaliação Fisioterapêutica do Quadril Departamento de Fisioterapia, Fonoaudiologia e Terapia Ocupacional Profa. Dra. Sílvia Maria Amado João 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação

Leia mais

Apostila de Cinesiologia. Cintura Escapular e Ombro

Apostila de Cinesiologia. Cintura Escapular e Ombro 1 FACIS - Faculdade de Ciências da Saúde Fisioterapia Apostila de Cinesiologia Aula Prática Cintura Escapular e Ombro Este material é fruto do trabalho iniciado na monitoria de 2009. Ainda esta em fase

Leia mais

Ritmo Escápulo-umeral

Ritmo Escápulo-umeral Avaliação do ombro Ritmo Escápulo-umeral Movimento sincronizado entre escápula e úmero durante abdução e flexão do braço. Região anterior Clavícula e artic. Esternoclavicular e Acromioclavicular Anatomia

Leia mais

Sandro Reginaldo Presidente da SBOT-GO

Sandro Reginaldo Presidente da SBOT-GO ORTOPÉDICA PARA O JORNALISTA ESPORTIVO AGRADECIMENTOS Secretaria Municipal de Esporte e Lazer Agradecemos o apoio imprescindível do presidente da Associação Brasileira de Traumatologia Desportiva e médico

Leia mais

PILATES E BIOMECÂNICA. Thaís Lima

PILATES E BIOMECÂNICA. Thaís Lima PILATES E BIOMECÂNICA Thaís Lima RÍTMO LOMBOPÉLVICO Estabilidade lombopélvica pode ser definida como a habilidade de atingir e manter o alinhamento ótimo dos segmentos da coluna (lombar e torácica), da

Leia mais

Treino de Alongamento

Treino de Alongamento Treino de Alongamento Ft. Priscila Zanon Candido Avaliação Antes de iniciar qualquer tipo de exercício, considera-se importante que o indivíduo seja submetido a uma avaliação física e médica (Matsudo &

Leia mais

BIOMECÂNICA -MEMBRO SUPERIOR

BIOMECÂNICA -MEMBRO SUPERIOR BIOMECÂNICA -MEMBRO SUPERIOR OMBRO Membro Superior CINTURA ESCAPULAR COTOVELO Joel Moraes Santos Junior COLUNA - APLICAÇÃO PRÁTICA Condicionamento APTIDÃO FÍSICA Treinamento desportivo CARGA/IMPACTO Reabilitação

Leia mais

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos

Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Ossos Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Ossos Resumo da aula Classificação Estrutura óssea Funções Remodelagem Cargas Torque/ Momento Stress em função da Geometria Óssea Resumo da aula Esqueleto axial

Leia mais

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva

Traumaesportivo.com.br. Capsulite Adesiva Capsulite Adesiva Capsulite adesiva, também chamada de ombro congelado, é uma condição dolorosa que leva a uma severa perda de movimento do ombro. Pode ocorrer após uma lesão, uma trauma, uma cirurgia

Leia mais

GCMapa Da Semana 03 Módulo Osteomuscular

GCMapa Da Semana 03 Módulo Osteomuscular GCMapa Da Semana 03 Módulo Osteomuscular Nome: Monitor: Tutoria: Questões Pré-tutoria Jr.: Questão 1 1 - A ossificação é um processo fundamental no desenvolvimento do ser humano. Sobre o mecanismo histológico

Leia mais

CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO

CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO CAPSULITE ADESIVA DO OMBRO Artigo: Dr. Ronaldo Roncetti 1 Introdução A Capsulite Adesiva do Ombro (CAO) foi descrita pela primeira vez em 1872 por DUPLAY, e denominando a Duplay (1) (1872). Descreve a

Leia mais

MÓDULO OSTEOMUSCULAR. Olá, ogrinhos e ogrinhas! S03 GCM 18.1

MÓDULO OSTEOMUSCULAR. Olá, ogrinhos e ogrinhas! S03 GCM 18.1 MÓDULO OSTEOMUSCULAR Olá, ogrinhos e ogrinhas! S03 GCM 18.1 Caso Clínico G.S.C., 25 anos, sexo feminino, chegou à emergência do Hospital Aeroporto após sofrer um acidente de carro. Relatou fortes dores

Leia mais

EXAME DO JOELHO P R O F. C A M I L A A R A G Ã O A L M E I D A

EXAME DO JOELHO P R O F. C A M I L A A R A G Ã O A L M E I D A EXAME DO JOELHO P R O F. C A M I L A A R A G Ã O A L M E I D A INTRODUÇÃO Maior articulação do corpo Permite ampla extensão de movimentos Suscetível a lesões traumáticas Esforço Sem proteção por tecido

Leia mais

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior

CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL. Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior CINESIOLOGIA DA COLUNA VERTEBRAL Prof. Dr. Guanis de Barros Vilela Junior COLUNA VERTEBRAL 7 vértebras cervicais 12 vértebras torácicas 5 vértebras lombares 5 vértebras sacrais 4 vértebras coccígeas anterior

Leia mais

AVALIAÇÃO POSTURAL. Figura 1 - Alterações Posturais com a idade. 1. Desenvolvimento Postural

AVALIAÇÃO POSTURAL. Figura 1 - Alterações Posturais com a idade. 1. Desenvolvimento Postural AVALIAÇÃO POSTURAL 1. Desenvolvimento Postural Vantagens e desvantagens da postura ereta; Curvas primárias da coluna vertebral; Curvas Secundárias da coluna vertebral; Alterações posturais com a idade.

Leia mais

Conteúdo do curso de massagem desportiva

Conteúdo do curso de massagem desportiva Conteúdo do curso de massagem desportiva Massagem desportiva Vamos fazer uma massagem desportiva na pratica. A massagem desportiva pode denotar dois tipos diferentes de tratamento. Pode ser utilizada como

Leia mais

AVALIAÇÃO DO QUADRIL

AVALIAÇÃO DO QUADRIL AVALIAÇÃO DO QUADRIL 1. Anatomia Aplicada Articulação do Quadril: É uma articulação sinovial esferóidea com 3 graus de liberdade; Posição de repouso: 30 de flexão, 30 de abdução, ligeira rotação lateral;

Leia mais

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM)

TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) Protocolo: Nº 63 Elaborado por: Manoel Emiliano Última revisão: 30/08/2011 Revisores: Samantha Vieira Maria Clara Mayrink TRAUMA RAQUIMEDULAR (TRM) DEFINIÇÃO: O Trauma Raquimedular (TRM) constitui o conjunto

Leia mais

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart

Dados Pessoais: História social e familiar. Body Chart Dados Pessoais: História Clínica: Nome: P.R. Idade: 54 Morada: Contacto: Médico: Fisioterapeuta: Profissão: Fisioterapeuta Diagnóstico Médico: Fratura comitiva da rótula Utente de raça caucasiana, Fisioterapeuta,

Leia mais

16/01/2006 OMBRO. Milena Carrijo Dutra Ft. Msd. milenadutra@bol.com.br

16/01/2006 OMBRO. Milena Carrijo Dutra Ft. Msd. milenadutra@bol.com.br OMBRO Milena Carrijo Dutra Ft. Msd. milenadutra@bol.com.br 1 Ombro Caso 1 E. R 35 anos, pratica natação e polo aquático por 15 anos Sente dor na elevação e abdução do membro superior D mais forte que o

Leia mais

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS

O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS O que é ERGONOMIA? TERMOS GREGOS: ERGO = TRABALHO NOMIA (NOMOS)= REGRAS, LEIS NATURAIS...é um conjunto de conhecimentos relativos ao homem e necessários à concepção de instrumentos, máquinas e dispositivos

Leia mais

Principais funções dos músculos: Tipos de tecido muscular:

Principais funções dos músculos: Tipos de tecido muscular: Corpo Humano Tipos de Tecidos Tipos de tecido muscular: Esquelético Liso Cardíaco Principais funções dos músculos: 1.Movimento corporal 2.Manutenção da postura 3.Respiração 4.Produção de calor corporal

Leia mais

TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA

TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA TECNOLOGIA E BIOMECÂNICA PARA O TRATAMENTO DA DOR MUSCULOESQUELÉTICA As dores musculoesqueléticas atingem 40% da população e representam

Leia mais

COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO NO PUNHO (SÍNDROME DO

COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO NO PUNHO (SÍNDROME DO COMPRESSÃO DO NERVO MEDIANO NO PUNHO (SÍNDROME DO TÚNEL DO CARPO) Roberto Sergio Martins A síndrome do túnel do carpo (STC) é a neuropatia de origem compressiva mais frequente, incidindo em cerca de 1%

Leia mais

Palavras-chave: voleibol; lesão; atleta; amador; ombro. Keywords: volleyball; injury; athlete; amateur; shoulder.

Palavras-chave: voleibol; lesão; atleta; amador; ombro. Keywords: volleyball; injury; athlete; amateur; shoulder. LESÕES DE OMBRO EM ATLETAS AMADORES DE VOLEIBOL Revista UNILUS Ensino e Pesquisa v. 10, n. 21, out. /dez. 2013 ISSN (impresso): 1807-8850 ISSN (eletrônico): 2318-2083 UNILUS Rua Armando Salles de Oliveira,

Leia mais

EXAME DO JOELHO. Inspeção

EXAME DO JOELHO. Inspeção EXAME DO JOELHO Jefferson Soares Leal O joelho é a maior articulação do corpo e está localizado entre os dois maiores ossos do aparelho locomotor, o fêmur e a tíbia. É uma articulação vulnerável a lesões

Leia mais

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos

A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos A importância da Ergonomia Voltada aos servidores Públicos Fisioterapeuta: Adriana Lopes de Oliveira CREFITO 3281-LTT-F GO Ergonomia ERGONOMIA - palavra de origem grega, onde: ERGO = trabalho e NOMOS

Leia mais

Sintomas da LER- DORT

Sintomas da LER- DORT LER-DORT A LER e DORT são as siglas para Lesões por Esforços Repetitivos e Distúrbios Osteo-musculares Relacionados ao Trabalho. Os termos LER/DORT são usados para determinar as afecções que podem lesar

Leia mais

Diagnostico das patologias do ombro

Diagnostico das patologias do ombro Diagnostico das patologias do ombro Lesoes osseas CATBITES CONGENITAL ARTHRITIS TRAUMA BLOOD (hematologica) INFECTION TUMOR ENDOCRINE, nutricional e metabolica SOFT TISSUE Diagnóstico das afecções ortopédicas

Leia mais

Classificação e diagnóstico das LER/DORT

Classificação e diagnóstico das LER/DORT Aula 06 Classificação e diagnóstico das LER/DORT 5 - CLASSIFICAÇÕES DOS GRAUS DE ACOMETIMENTO PELAS LER/DORT Grau I - É caracterizado pela sensação de peso e desconforto no membro afetado, dor localizada

Leia mais

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO

INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO POSTURA INVOLUÇÃO X CONCLUSÃO *Antigamente : quadrúpede. *Atualmente: bípede *Principal marco da evolução das posturas em 350.000 anos. *Vantagens: cobrir grandes distâncias com o olhar, alargando seu

Leia mais

HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT HISTÓRICO O MÉTODO THERASUIT PRINCIPAIS OBJETIVOS. Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon

HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT HISTÓRICO O MÉTODO THERASUIT PRINCIPAIS OBJETIVOS. Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon HISTÓRICO MÉTODO THERASUIT Profa. Ms. Daniela Vincci Lopes Ruzzon Veste criada em Michigan/USA, por pesquisadores russos. Função: contrapor os efeitos negativos vividos pelos astronautas (atrofia muscular,

Leia mais

EXAME DO QUADRIL E DA PELVE

EXAME DO QUADRIL E DA PELVE EXAME DO QUADRIL E DA PELVE Jefferson Soares Leal O quadril é composto pela articulação coxofemural e a pelve pelas articulações sacroilíacas e pela sínfise púbica. O exame do quadril e da pelve devem

Leia mais

7/4/2011 ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Reconhecer as lesões músculoesqueléticas. Reconhecer a biomecânica do trauma.

7/4/2011 ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Reconhecer as lesões músculoesqueléticas. Reconhecer a biomecânica do trauma. TRAUMATISMOS DOS MEMBROS Atendimento Inicial e Imobilizações ABORDAGEM AO PACIENTE TRAUMATIZADO GRAVE: Manter as prioridades da avalição ABC Não se distrair com lesões músculo-esqueléticas dramáticas que

Leia mais

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089)

ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) ANATOMIA TOPOGRÁFICA DA CABEÇA E PESCOÇO (FCB00089) Músculos e Trígonos do Pescoço Platisma Lâmina de músculo fina e larga, situada no tecido subcutâneo do pescoço. Recobre a face anterolateral do pescoço.

Leia mais