LUCRO REAL TEORIA E PRÁTICA

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1 LUCRO REAL TEORIA E PRÁTICA

2 Nota sobre a autora Maria Paula Boyadjian Fernandes é Bacharel em Ciências Contábeis (UNIFMU), Pós Graduada em Planejamento Tributário (UNIFMU) e Administração Contábil e Financeira (UNIFMU), MBA em Contabilidade e Controladoria (Trevisan). Atua na área contábil há 22 anos. É sócia da Keepers Outsourcing Serviços Contábeis Ltda onde presta serviços de consultoria contábil, fiscal e trabalhista. Leciona os cursos de Contabilidade Geral, Lucro Real Teoria e Prática, Contabilidade para Não Contadores e Formas de Tributação na CONTMATIC. Atuou como professora voluntária da Fundação IDEPAC por 4 anos. Contato: mariapaulaboyadjian@globo.com 2

3 SUMÁRIO Introdução 05 Formas de Tributação 06 Quando optar? 07 Códigos para Recolhimento do IRPJ e da CSLL 08 Data do Recolhimento 09 Códigos para Recolhimento do PIS e da COFINS 09 Lucro Presumido 10 Cálculo do Lucro Presumido 11 Acréscimos a Base de Cálculo 12 Lucros ou Dividendos Distribuídos aos Sócios 13 Regime Tributário de Transição RTT 14 Controle Fiscal Contábil de Transição FCONT 14 Obrigatoriedade 14 Prazo e Forma de Entrega 15 E-LALUR 15 Obrigatoriedade 15 Certificado Digital 16 Dispensa da Apresentação do LALUR 16 Penalidade 17 Incentivos Fiscais 17 Quadro Resumo dos Incentivos Fiscais 18 Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente 18 PAT Programa de Alimentação do Trabalhador 19 Audiovisual 22 Operações de Caráter Cultural e Artístico 22 Lucro Real 24 Lucro Líquido do Exercício 24 Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício 25 Enquadramento dos contribuintes 27 Pessoas Jurídicas Obrigadas à Tributação c/ Base no Lucro Real 27 Demais Empresas Optantes pelo Lucro Real 29 Regime Caixa x Regime Competência 30 Periodicidade Trimestral ou Anual de Apuração do Lucro Real 31 Demonstração do Lucro Real 31 Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) 31 Finalidade 32 3

4 Obrigatoriedade 32 Escrituração 33 Modelo Prático do LALUR e LACOS 34 Despesa Indedutível 36 Adições 37 Exclusões 39 Depreciação Acelerada e Incentivada 40 Compensações de Prejuízos Fiscais 41 Prejuízos não operacionais 42 Lucro Real Trimestral 42 Base de Cálculo 43 Alíquota 43 Exemplo do Cálculo do IRPJ 43 Exemplo do Cálculo da CSLL 43 Compensação de Prejuízos Fiscais 44 Lucro Real Anual Estimativa 45 Lucro Estimado 45 Receita Bruta 45 Exclusões 45 Acréscimos 45 Deduções 46 Base de Cálculo 46 Alíquotas 47 Compensação de Prejuízos Fiscais 47 Adicional do Imposto de Renda 47 Lucro Real Anual Redução e Suspensão 47 Redução 48 Suspensão 49 Ajuste Anual 49 Planejamento Tributário 51 Principais Vantagens e Desvantagens da Apuração do Lucro Real Anual X Lucro Real Trimestral 51 Exercícios 53 Bibliografia 76 4

5 Introdução Neste curso prático, você conhecerá detalhadamente, os procedimentos para a apuração do Lucro Real Trimestral levantando os balanços trimestrais, na forma da Lei 9.430/96 e apuração Lucro Real anual com opção de reduzir ou suspender o pagamento do imposto assim como de estimar e com isso escolher a forma menos onerosa para empresa. Abordaremos na prática, a escrituração no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) e no Livro de Apuração da Contribuição Social (LACS), assim como as novas regras impostas pela IN 989/2009 sobre o E-LALUR (Livro eletrônico). Os impactos da Lei /2007 e /2009 com a exigência do RTT (Regime Tributário de Transição) e do FCONT (Controle Fiscal Contábil de Transição) para as empresas tributadas pelo Lucro Real. A apostila almeja despertar a necessidade de um planejamento tributário para as empresas de Lucro Real, fazendo uma análise entre Lucro Real Anual (estimativa) x Lucro Real Trimestral (definitivo), a fim de analisar os reflexos causados no fluxo de caixa, com a finalidade de diminuir legalmente a carga tributária. Um planejamento tributário bem elaborado e executado poderá trazer grandes benefícios para as empresas. Bons Estudos! Maria Paula Boyadjian Fernandes 5

6 Formas de Tributação Na prática, são quatro as modalidades de tributação pelo IRPJ: LUCRO ARBITRADO LUCRO REAL SIMPLES NACIONAL LUCRO PRESUMIDO Lucro Real: Para se apurar o lucro real é necessário manter escrituração comercial regular, incluindo o Livro de Apuração do lucro. Os impostos são calculados com base no lucro real da empresa apurado, considerando-se todas as receitas, menos todos os custos e despesas da empresa, de acordo com o regulamento do imposto de renda. Lucro Arbitrado: O Lucro arbitrado também é uma forma de tributação simplificada, porém muito mais onerosa visto que os percentuais aplicados sobre a receita bruta da empresa são maiores se comparados aos percentuais aplicados no lucro presumido. O Lucro arbitrado é uma modalidade de tributação muito utilizada pelo Fisco para determinar o imposto devido quando não há como fazê-lo por meio do lucro real ou presumido. 6

7 Lucro Presumido: É uma forma simplificada de tributação onde os impostos são calculados com base num percentual estabelecido sobre o valor das vendas realizadas, independentemente da apuração do lucro, sendo sua apuração trimestral. Simples Nacional: O Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte, foi instituído pela Lei Complementar nº 123/2006 e entrou em vigor a partir de O Simples constitui, basicamente, uma forma unificada de recolhimento de tributos, por meio da aplicação de percentuais, incidentes sobre a receita bruta. Quando optar? A opção pelo lucro real anual, lucro real trimestral ou lucro presumido será manifestada pelo pagamento da 1ª quota do IRPJ de qualquer um dos regimes, mediante DARF, ou início de atividade, sendo que a legislação não permite mudar a forma de tributação durante o ano-calendário (art.13, Lei 9.718/98). Como a legislação não permite mudança de sistemática no mesmo exercício, a opção por uma das modalidades será definitiva. Se a decisão adotada for errada, ela terá efeito em todo o ano calendário. Por isso, é fundamental uma análise detalhada de qual é a melhor forma de tributação, antes do pagamento da 1ª quota do Imposto. A opção de tributação feita para o Imposto de Renda deve ser a mesma para a Contribuição Social sobre o Lucro. Outro fato muito importante e totalmente ligado ao assunto é que a partir do final de 2002, foi criado o sistema da não cumulatividade do PIS e posteriormente da COFINS no início deste ano. A partir deste cenário, a decisão do regime tributário para o ano seguinte, com o devido planejamento e antecedência, passou a ser mais importante, pois o recolhimento do PIS, COFINS, IRPJ e CSSL estão ligados pela definição do regime tributário do IRPJ e da CSSL. 7

8 Códigos para Recolhimento do IRPJ e da CSLL LUCRO REAL ENQUADRAMENTO CÓDIGO EMPRESAS OBRIGADAS IRPJ CSLL Balanço trimestral Estimativa mensal Saldo IR (ajuste anual) ENQUADRAMENTO CÓDIGO EMPRESAS NÃO OBRIGADAS IRPJ CSLL Balanço trimestral Estimativa mensal Saldo IR (ajuste anual) LUCRO PRESUMIDO ENQUADRAMENTO CÓDIGO EMPRESAS OBRIGADAS IRPJ CSLL Balanço trimestral Entidades Financeiras IRPJ CSLL Lucro Real Anual Lucro Real Trimestral Ajuste 2390 Ganhos em aplicação de renda variável IRPJ CSLL Lucro Real Anual Lucro Real Trimestral

9 Data do Recolhimento: Regime anual: último dia útil do mês de fevereiro Regime trimestral: último dia útil do mês de abril Códigos para Recolhimento do PIS e da COFINS LUCRO REAL LUCRO PRESUMIDO PIS COFINS PIS COFINS Não cumulativo Alíquota 1,65% 7,60% Cumulativo Cumulativo Alíquota 0,65% 3% Alíquota 0,65% 3% Permite-se tomar Crédito nas entradas Vetado a tomada de Créditos nas entradas Receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa Ainda que a pessoa jurídica esteja submetida ao regime de incidência não-cumulativa, as receitas constantes do art. 8º da Lei nº , de 2002, e do art. 10 da Lei nº , de 2003, observado o disposto no art. 15 desta última Lei, estão excluídas desse regime, o que significa também que os custos, despesas e encargos vinculados a essas receitas não geram direito ao desconto de créditos. As receitas excluídas do regime de incidência não-cumulativa poderão ser encontradas na página da Receita Federal no seguinte endereço: tiva.htm 9

10 Forma de Recolhimento: O recolhimento através do DARF será efetuado de forma centralizadora, pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica. (Lei de 1999, Art. 15). Lucro Presumido As empresas que não são obrigadas a apurar seus lucros pelo sistema de lucro real podem se valer da opção pelo lucro presumido. Devem, para tanto, preencher dois requisitos básicos: o limite de faturamento anual (R$ ,00 no ano, ou proporcionalmente R$ ,00 mensais) e não se enquadrar em atividades impedidas (art. 14 da Lei nº 9.718/1998, com a redação dada pelo art. 46 da Lei nº /2002.). Dentre estas atividades destacamos: Os bancos comerciais e de investimentos; As cooperativas, corretoras de títulos, previdência privada aberta; Que usufruam de benefícios fiscais; Empresas de factoring; Que explorem compra, venda e loteamento de imóveis; Que tenham rendimentos provenientes do exterior (não se aplica à pessoa jurídica que auferir receita de exportação de mercadoria e da prestação direta de serviços no exterior). A opção pelo sistema é feita no ato de pagamento da primeira parcela do imposto de renda pessoa jurídica apurado no primeiro trimestre no ano calendário, ou, em caso de início de atividade, no primeiro trimestre de atividade. Para uma opção segura, o empresário deve prever o percentual de lucro que espera ter em relação ao faturamento bruto, visto ser este à base para o cálculo do imposto. Não importa se ao final do ano calendário for apurado prejuízo ou lucro muito inferior ao previsto. Para isso publicamos abaixo a tabela de atividades. 10

11 Cálculo do Lucro Presumido O Lucro presumido deve ser determinado aplicando-se os percentuais citados abaixo: Atividades Percentuais IRPJ (%) Revenda de combustíveis 1,6 Venda de mercadorias ou produtos (exceto revenda de combustíveis para consumo). Transportes de carga. Serviços hospitalares. Atividade rural. Industrialização de produtos. Atividades imobiliárias. Construção por empreitada. Qualquer outra atividade (exceto prestação de serviços), para a qual não esteja previsto percentual específico. Serviços de transporte (exceto o de carga). Serviços (exceto hospitalares, de transportes e de sociedade civis de profissões regulamentadas) prestados com exclusividade por empresas com receita bruta anual não superior a R$ ,00. Serviços em geral, para os quais não esteja previsto percentual específico, inclusive os prestados por sociedades civis de profissões regulamentadas. Intermediação de negócios. Administração, locação ou cessão de bens e direitos de qualquer natureza (inclusive imóveis). 8,0 16,0 32,0 Atividades Percentuais CSLL (%) Comerciais, industriais, serviços hospitalares e de transporte. 12,0 Prestação de serviços em geral, exceto a de serviços hospitalares e de transporte. 32,0 11

12 Acréscimos à base de cálculo Deverão ser adicionados, os ganhos de capital na alienação de bens do ativo permanente e demais receitas ou resultados, percebidos no trimestre, não componentes da receita bruta mensal de vendas e prestação de serviços, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de renda variável, variações monetárias ativas, alugueis recebidos, etc. Alíquotas IRPJ 15% 10% (adicional) CSLL 9% IMPORTANTE PIS E COFINS Desde maio/2009, em face da publicação da Lei no /2009, cujo art. 79, XII, revogou o 1o do art.3o da Lei no 9.718/1998, a base de cálculo da contribuição para o PIS/PASEP e da COFINS devidos no regime cumulativo compreende exclusivamente o faturamento das pessoas jurídicas sujeitas a esse regime. IRPJ E CSLL No cálculo do IRPJ e CSLL com base no Lucro Presumido, as demais receitas não componentes da receita bruta, deverão ser adicionados à base de cálculo, ou seja, serão tributadas em 15% e 9%, inclusive os rendimentos de aplicações financeiras de renda fixa e ganhos líquidos de operações financeiras de renda variável. 12

13 Lucros ou Dividendos Distribuídos aos Sócios A legislação do IR estabelece que os valores pagos a sócios ou acionistas ou a titular de empresa tributada pelo lucro presumido, a título de lucros ou dividendos, ficam isentos do imposto de renda independentemente de apuração contábil. Observa-se que essa isenção, porém, alcança somente o valor da base de cálculo do Imposto de Renda Pessoa Jurídica, deduzindo do valor devido relativo aos seguintes tributos (art. 39, do RIR/99; art. 48 da IN SRF nº 93/1997). IRPJ (inclusive o adicional, quando devido); CSLL; PIS/PASEP; e. COFINS. Exemplo prático: Descrição Valor R$ Valor da base de cálculo do IRPJ ,00 (-) IRPJ devido no trimestre 8.279,25 (-) Contribuição Social sobre o lucro devida no trimestre 6.506,55 (-) PIS devido no trimestre 2.985,61 (-) COFINS devida no trimestre ,75 (=) Valor a ser distribuído com isenção do imposto a partir do primeiro dia do trimestre seguinte ,84 Assim, se a empresa tributada com base no lucro presumido apurar contabilmente lucro líquido de valor superior ao mencionado acima, a diferença poderá ser distribuída sem incidência do imposto. Agora, se o lucro líquido apurado contabilmente for inferior ao valor determinado de acordo com as regras do lucro presumido, prevalecerá à isenção sobre a distribuição do lucro presumido líquido do imposto, desde que existam lucros acumulados ou reservas de lucros em montante suficiente, caso negativo a parcela excedente será submetida à tributação com base na tabela progressiva (IN SRF nº 93/1997). 13

14 Regime Tributário de Transição (RTT) Por meio da MP 449/2008, convertida na Lei /2009, foi instituído o Regime Tributário de Transição de apuração do lucro real, que trata dos ajustes tributários decorrentes dos novos métodos e critérios contábeis introduzidos na Lei 6.404/76. O RTT tem como finalidade garantir a neutralidade tributária das alterações nos métodos e critérios contábeis, devendo vigorar até que a legislação tributária seja adaptada a tais alterações. Para fins de apuração do lucro real, as pessoas jurídicas optantes pelo RTT não sofrerão os efeitos dos possíveis ajustes que tiverem em decorrência das modificações no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas computadas na apuração do lucro líquido do exercício. Controle Fiscal Contábil de Transição (FCONT) O FCONT é programa eletrônico no qual deverá efetuar a escrituração, das contas patrimoniais e de resultado, em partidas dobradas, que considera os métodos e critérios aplicados pela legislação tributária, vigentes até Obrigatoriedade Conforme a IN RFB 949/09, estão obrigadas à apresentação do FCONT as pessoas jurídicas que, cumulativamente: a) Apurem a base de cálculo do IRPJ pelo lucro real; b) Que tenham optado pelo Regime Tributário de Transição (IN RFB 949/09); c) Que existam lançamentos com base em critérios diferentes entre a legislação societária e fiscal. 14

15 A utilização do FCONT é necessária à realização dos ajustes previstos no LALUR, não podendo ser substituído por qualquer outro controle ou memória de cálculo. As pessoas jurídicas que não atenderem a pelo menos uma das condições acima NÃO ESTÃO OBRIGADAS À APRESENTAÇÃO DO FCONT. A pessoa jurídica que não tenha adotado a Escrituração Contábil Digital (ECD) e esteja sujeita à apresentação do FCONT, poderá ser intimada à apresentação da escrituração contábil. Prazo e Forma de Entrega O prazo de entrega dos dados será o mesmo prazo fixado para apresentação da DIPJ, mediante a utilização de aplicativo disponibilizado no sítio da Secretaria da Receita Federal do Brasil na Internet, no endereço E-lalur O objetivo do sistema é eliminar a repetição de informações existentes na escrituração contábil, no Lalur e na DIPJ. O e-lalur é a versão digital do já existente LALUR. Obrigatoriedade A IN 989/2009 que instituiu o Livro Eletrônico de Escrituração e Apuração do Imposto sobre a Renda e da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido da Pessoa Jurídica Tributada pelo Lucro Real, determina que o arquivo eletrônico deverá ser apresentado pelo estabelecimento matriz da pessoa jurídica, até o final do último dia útil do mês de junho do ano subsequente ao ano-calendário de referência. 15

16 Prazo de entrega em eventos especiais Havendo eventos especiais como Cisão total ou parcial, Fusão, Incorporação ou Extinção, o e-lalur deverá ser entregue até o último dia útil do mês subsequente ao da ocorrência destes eventos. Entretanto, se os eventos mencionados anteriormente ocorrerem entre 1º de janeiro de 2010 e 31 de abril de 2011, o Livro Digital poderá ser entregue no prazo previsto no tópico III, ou seja, até o último dia útil do mês de junho do ano subsequente ao anocalendário de referência. O software é denominado de Programa Gerador de Escrituração (PGE) e deverá ser instalado no computador da mesma forma que os demais programas da Receita Federal. Certificação Digital O arquivo eletrônico será assinado digitalmente pelo contribuinte com certificado digital emitido por autoridade certificadora credenciada. Para a entrega do arquivo, será necessário: 1- certificado digital do contribuinte, representante legal ou procurador, 2- certificado digital do contabilista responsável peã escrituração do e-lalur. Dispensa da apresentação do LALUR As pessoas jurídicas que apresentarem o e-lalur ficam dispensadas, em relação aos fatos ocorridos a partir de 1º de janeiro de 2010, da escrituração do Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) no modelo e normas estabelecidos pela Instrução Normativa SRF nº 28, de 13 de junho de 1978, e da utilização do Programa Validador e Assinador da Entrada de Dados para o FCont de que trata a Instrução Normativa RFB nº 967, de 15 de outubro de

17 Penalidade A pessoa jurídica obrigada, que deixar de apresentar o e-lalur no prazo estabelecido, sujeitar- sê-a a multa de R$ 5.000,00 por mês-calendário ou fração. Incentivos fiscais O imposto de renda apurado sobre o lucro real do período em curso pode ser deduzido, quando for o caso, pelos incentivos fiscais, desde que observe os limites individuais e globais fixados nas legislações específicas. Dentre eles destacamos: Fundo dos direitos da criança e do adolescente; PAT Programa de Alimentação do Trabalho; Audiovisual (filmes); Operações de Caráter Cultural e Artístico, etc. As empresas que utilizem incentivos fiscais não poderão reduzir o imposto de renda, caso o apure com base no Lucro Presumido. Quadro Resumo dos Incentivos Fiscais 17

18 Fundo dos Direitos da Criança e do Adolescente A pessoa jurídica poderá deduzir, até 1% do imposto devido, mas não são dedutíveis como despesa operacional. Portanto, o valor da doação, contabilizado como despesa, deve ser adicionado ao lucro líquido, para fins de determinação do lucro real e da base de cálculo da contribuição social sobre o lucro, por ser considerada uma despesa indedutível. 18

19 A seguir um exemplo referente dedução de Fundos dos Direitos da Criança e do Adolescente. Exemplo: Dedução de Fundos dos Direitos da Criança e Adolescente Imposto de Renda Devido (15%) R$ ,00 Doações ao Fundo R$ 1.300,00 Limite: 1% x R$ ,00 R$ 800,00 Incentivo dedutível R$ 800,00 Excesso não dedutível em períodos posterior R$ 500,00 = Imposto a Pagar (R$ ,00 - R$ 800,00) R$ ,00 PAT Programa de Alimentação do Trabalhador Para pessoa jurídica usufruir desse benefício. Ela deverá se cadastrar com formulário de adesão ao programa e entregar na ECT (Empresas de Correios e Telégrafos), ou pelo site após o seu cadastramento poderá utilizar a dedução, porém esta dedução é permitida apenas para o imposto de renda, para o adicional do imposto de renda isto não é válido. Após o cadastro, não será necessário à renovação anual, pois se a mesma optar em continuar com o PAT, deverá informar na RAIS (Relação Anual de Informações Sociais). Valor máximo por refeição Incentivo máximo por refeição Valor máximo custeado pelo trabalhador R$ 2,49 por refeição R$ 1,99 por refeição R$ 0,50 por refeição O valor do incentivo deverá ser calculado pelo menor valor das seguintes opções (Art. 369 do RIR/1999): 19

20 15 % do valor total das despesas com gastos de alimentação, já incluído o desconto dos funcionários; O resultado da multiplicação de R$ 0,2985(*) pelo número de refeições fornecidas no período. 1,99 por refeição x 15% = R$ 0,2985 Exemplo 1: Dedução do PAT Programa de Alimentação do Trabalhador. Imposto Devido - alíquota de 15 % R$ ,00 Despesas com alimentação (supondo que este seja o menor valor R$ ,00 alternativa a ). Incentivo: 15 % x R$ ,00 R$ 3.000,00 Limite 4 % do imposto devido (R$ ,00 x 4%) R$ 2.800,00 Excesso: R$ 3.000,00 (-) R$ 2.800,00 R$ 200,00 De acordo com Art. 582 do RIR/99 a dedução está limitada a 4% do imposto devido em cada período de apuração. Eventuais excessos poderão ser aproveitados nos dois anoscalendário subsequentes, cujos valores deverão ser controlados na parte B do Lalur. As despesas ou custos por refeição são dedutíveis na apuração do lucro real e devem ser contabilizadas em contas destacadas. Exemplo 2: Calcule o valor do incentivo ao PAT, para uma empresa enquadrada no lucro real e que recolhe o seu imposto por estimativa, ou seja, pelo lucro real anual, diante dos dados que segue abaixo: 20

21 IR por estimativa devida no mês: R$ ,00 + R$ 4.666,67 (adicional) = R$ ,67 Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00 Número de refeições servidas no mês: Cálculo: 1ª situação: R$ 1,99 por refeição x 15% = R$ 0,2985 por refeição R$ 0,30 x refeições = R$ 746,25 ou R$ 1,99 x refeições = R$ 4.975,00 Parcela dedutível a título de PAT: R$ 4.975,00 x 15% = R$ 746,25 2ª situação: Despesas realizadas no mês com o PAT: R$ 5.000,00 x 15% = R$ 750,00 O valor que poderá ser deduzido do imposto é o da 1ª situação por se tratar do menor valor. Observar o limite permitido pela legislação, ou seja, 4% sobre o lucro sem considerar o adicional, portanto teremos: O Limite da dedução do PAT no mês: R$ ,00 (IRPJ) x 4% = R$ 400,00 R$ 746,25 (1ª situação) R$ 400,00 (valor deduzido no mês) R$ 346,25 (Excesso a ser utilizado nos meses subsequentes) Portanto, o excesso apurado (R$ 346,25) poderá ser utilizado nos meses subsequentes do mesmo ano-calendário, observados os limites legais conforme modelo abaixo: 21

22 PARTE B CONTROLE DE VALORES QUE CONSTITUIRÃO AJUSTE DO LUCRO LÍQUIDO DE EXERCÍCIOS FUTUROS CONTA INCENTIVO DO PAT DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO 31/12/2010 Benefício do PAT não utilizado no ano de 2010, que poderá ser utilizado nos próximos. 02 anos: Valor no ano = 746,25 Utilizado no ano= 400,00 Saldo a utilizar= 346,25 346,25 346,25 Audiovisual A dedução está limitada a 3% do valor do IRPJ devido à alíquota de 15%, sem considerar o adicional. O Investimento feito é dedutível na apuração do lucro real e da contribuição social. Esses investimentos devem ser aprovados pelo Ministério da Cultura e regulamentados pela CVM. Operações de Caráter Cultural e Artístico A dedução está limitada a 40% do somatório das doações efetuadas ou 30% do somatório dos patrocínios efetuados. Deve-se, todavia, observar o limite de 4% do valor do IRPJ devido, sem considerar a alíquota do adicional. Não há permissão para aproveitamento de eventuais excessos em períodos subsequentes. 22

23 Portanto, não há controle dos valores na parte B do Lalur. Porém está operação é considerada indedutível para a apuração do lucro real e da contribuição social, devendo ser adicionada no Lalur. Importante: Quanto a Lei Rouanet, se o projeto estiver enquadrado no Art. 18 da Lei 8.313/91, a pessoa jurídica não poderá deduzir o valor da doação como despesa operacional. Porém se a pessoa jurídica se enquadrar no Art. 26 da referida Lei, poderá deduzir ainda como despesa operacional. LUCRO REAL LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO LUCRO ESTIMADO LUCRO PRESUMID O LUCRO CONTÁBIL LUCRO ARBITRAD O LUCRO FISCAL 23

24 Lucro Real Conforme art. 247 do RIR/99 Lucro real é o lucro líquido do período de apuração ajustado pelas adições, exclusões ou compensações prescritas e autorizadas pela legislação vigente. A determinação do lucro real será precedida da apuração do lucro líquido de cada período de apuração com observância das disposições das leis comerciais (Lei 8.981/95, art. 37, 1º). O Fisco esclarece que a expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda. Lucro Líquido do Exercício É a denominação legal do resultado apurado contabilmente no exercício, por meio da Demonstração do Resultado do Exercício (DRE), conforme artigo 187 da Lei 6.404/76. A legislação do imposto de renda apoiada na lei societária (n.º /76) chama o resultado contábil de lucro (ou prejuízo) líquido do exercício. Na realidade a lei societária assim era remida pelas normas fiscais, com a Lei /07 e MP 449/08 não é mais assim. O resultado contábil não será mais base para o IRPJ. Cabe ressaltar que o contabilista deverá compreender a contabilidade na esfera fiscal como informado. Para apurar o resultado do exercício de uma empresa, basta confrontar o total de despesas com o total de receitas ocorridas em um determinado período. Importante Nem sempre o lucro fiscal será igual ao lucro contábil. Estrutura da Demonstração do Resultado do Exercício A DRE (Demonstração do Resultado Exercício) é a demonstração contábil que tem por objetivo evidenciar a situação econômica da entidade. 24

25 DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO DO EXERCÍCIO (DRE) RECEITA OPERACIONAL BRUTA Venda de mercadoria Venda de serviço Venda de produto (-) DEDUÇÕES DA RECEITA BRUTA Impostos e contribuições Vendas canceladas Descontos incondicionais concedidos. = RECEITA OPERACIONAL LÍQUIDA (-) CUSTOS OPERACIONAIS Custo da mercadoria vendida Custo dos serviços prestados Custo dos produtos vendidos = LUCRO BRUTO ou RESULTADO OPERACIONAL BRUTO (-) DESPESAS OPERACIONAIS Vendas Administrativas Financeiras (+) Receitas Financeiras Outras Despesas Operacionais (+) OUTRAS RECEITAS OPERAC. = RESULTADO OPERACIONAL LÍQUIDO (+) OUTRAS RECEITAS Ganhos em transações do Ativo Permanente (-) OUTRAS DESPESAS Perdas em transações do Ativo Permanente. RESULTADO ANTES DA PROVISÃO DO IRPJ E DA CSLL 25

26 (-) PROV. P/ CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (-) PROVISÃO PARA IMPOSTO DE RENDA RESULTADO DO EXERCÍCIO APÓS O IMPOSTO DE RENDA CSLL (-) PARTICIPAÇÕES Participações de administradores e empregados LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO Demonstração do resultado conforme o CPC A demonstração do resultado do período deve, no mínimo, incluir as seguintes rubricas, obedecidas também as determinações legais: (a) receitas; (b) custo dos produtos, das mercadorias ou dos serviços vendidos; (c) lucro bruto; (d) despesas com vendas, gerais, administrativas e outras despesas e receitas operacionais; (e) parcela dos resultados de empresas investidas reconhecida por meio do método de equivalência patrimonial; (f) resultado antes das receitas e despesas financeiras (g) despesas e receitas financeiras; (h) resultado antes dos tributos sobre o lucro; (i) despesa com tributos sobre o lucro; (j) resultado líquido das operações continuadas; (k) valor líquido dos seguintes itens: (i) resultado líquido após tributos das operações descontinuadas; (ii) resultado após os tributos decorrente da mensuração ao valor justo menos despesas de venda ou na baixa dos ativos ou do grupo de ativos à disposição para venda que constituem a unidade operacional descontinuada; (l) resultado líquido do período

27 Demonstrações Obrigatórias conforme as Leis 6404/76 e 11638/07. I - balanço patrimonial; II - demonstração dos lucros ou prejuízos acumulados; III - demonstração do resultado do exercício; IV demonstração do resultado do exercício abrangente; V demonstração dos fluxos de caixa; VI se companhia aberta, demonstração do valor adicionado; VII notas explicativas. As Companhias Abertas necessitam elaborar também a DMPL (Demonstração das Mutações do patrimônio Líquido) conforme determinação da CVM. Vale ressaltar que se qualquer Entidade fizer a DMPL está desobrigada de elaborar a DLPA. Enquadramento dos Contribuintes 27

28 Quem está obrigado ao Lucro Real 28

29 29

30 O Fisco esclarece que a expressão lucro real significa o próprio lucro tributável, para fins da legislação do imposto de renda. Demais Empresas Optantes pelo Lucro Real Para as pessoas jurídicas que não estão obrigadas a tributação pelo lucro real, é opcional a forma de tributação, pois às vezes acaba sendo compensatório principalmente para as prestadoras de serviços que a base tributação é de 32%, conforme lei 9.259/95 art. 15. Porém esse tipo de opção deve avaliar também o reflexo causado no cálculo do PIS e da COFINS. Regime de Caixa x Regime de Competência? REGIME DE COMPETÊNCIA As receitas são computadas em função do momento em que nasce o direito de recebê-las e as despesas no momento em que nasce a obrigação de pagá-las. REGIME DE CAIXA 1- Contrato de fornecimento à entidades governamentais; 2- Atividade imobiliária; 3- Venda a prazo de permanente; 4- Variação cambial. (*) 30

31 Periodicidade Trimestral ou Anual de Apuração do Lucro Real Às pessoas jurídicas tributadas com base no lucro real é permitido apurar o lucro real e, consequentemente, determinar o imposto de renda e a contribuição social efetivamente devido: Trimestralmente; ou Anualmente. Periodicidade Modalidade de Pagamento Balanço Levantado Trimestral Trimestral 31 de março; 30 de abril; 30 de junho; 31 de julho; Trimestralmente 30 de setembro; 31 de outubro; 31 de dezembro. 31 de janeiro. Anual A pessoa jurídica que optar pela apuração do Lucro Real Anual, terá que pagar mensalmente, o Imposto de Renda e a Contribuição Social sobre o lucro, calculada por estimativa. Além disso, poderá suspender ou reduzir o pagamento através do Balanço ou Balancete levantado. Anualmente ou Mensalmente * * No caso de suspensão ou redução do pagamento 31

32 Demonstração do Lucro Real A demonstração do lucro real relativa a cada período abrangido pelo balanço/balancete de suspensão ou redução deverá ser transcrita no Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR). Livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) Finalidade O livro de Apuração do Lucro Real (LALUR) existe para assegurar a separação entre a escrituração comercial e a fiscal, prevista no 2 do art. 177 da Lei n 6.404/76 (Lei das S/A).. No LALUR, a pessoa jurídica deverá: a) lançar os ajustes do lucro líquido do período-base (apurado na escrituração comercial), necessários para a determinação do lucro real (base de cálculo do Imposto de Renda); b) transcrever a demonstração do lucro real; c) manter os registros de controle dos prejuízos fiscais a compensar em períodos-base subseqüentes, do lucro inflacionário a realizar, da depreciação acelerada incentivada, da exaustão mineral com base na receita bruta, bem como dos demais valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e não constem da escrituração comercial; Obrigatoriedade Estão obrigadas à escrituração do LALUR todas as pessoas jurídicas contribuintes do Imposto de Renda com base no lucro real. O LALUR não precisa ser autenticado por qualquer órgão oficial. 32

33 A IN SRF n 28/78 dispõe (subitem 1.3) que se consi dera não apoiada em escrituração comercial e fiscal a apuração do lucro real, sem que estejam escriturados no LALUR os ajustes ao lucro líquido, a Demonstração do Lucro Real e os registros correspondentes nas contas do controle. Desse modo, a falta de escrituração do LALUR, no encerramento do período-base de apuração do lucro real, poderá justificar o arbitramento do lucro pela autoridade fiscal (art. 40, I, da IN SRF n 93/97). Escrituração O LALUR deverá ser escriturado: I - por ocasião do encerramento de cada período-base de apuração do lucro real, a saber, (art. 1 da Lei n 9.430/96): a) em 31 de março, 30 de junho, 30 de setembro e 31 de dezembro de cada anocalendário, no caso de apuração trimestral do Imposto de Renda, como base no lucro real; b) em 31 de dezembro, se a empresa optar pelo pagamento mensal do Imposto de Renda por estimativa; c) na data em que ocorrer incorporação, fusão, cisão ou encerramento de atividades de empresa submetida à tributação com base no lucro real; II - por ocasião do levantamento de balanços ou balancetes de suspensão ou redução do pagamento mensal do Imposto de Renda, se a pessoa jurídica, se utilizar dessa faculdade. O RIR (Regulamento do Imposto de Renda) autoriza escriturar o LALUR mediante utilização de sistema de processamento eletrônico de dados, observadas as normas baixadas pela Secretaria da Receita Federal. Parte A e Parte B 33

34 Conforme o modelo aprovado pela IN SRF n 28/78, o LALUR, cujas folhas devem ser numeradas tipo-graficamente, é dividido em duas partes distintas reunidas em um só volume encadernado, a saber: a) Parte A, destinada aos lançamentos de ajustes do lucro líquido do período-base e à transcrição da demonstração do lucro real; b) Parte B (cuja numeração é seqüencial à da Parte A), destinada ao controle dos valores que devam influenciar a determinação do lucro real de períodos-base futuros e não constem da escrituração comercial. Quando for completada a utilização das páginas destinadas a uma das partes do livro, a outra parte deve ser encerrada, mediante cancelamento das páginas não utilizadas, prosseguindo a escrituração, integralmente, no livro subseqüente. Este livro não pode ser substituído por fichas, mas pode ser escriturado mediante a utilização de sistema eletrônico de processamento de dados. Modelo prático do LALUR E LACOS LIVRO DE APURAÇÃO DO IMPOSTO DE RENDA PARTE A - REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - 31/12/2010 HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES 1. Prejuízo Líquido antes do IRPJ (21.199,36) 2. (+) Ajustes do Regime Tributário de Transição - RTT 1.000,00 (-) Ajustes do Regime Tributário de Transição - RTT 500,00 3. Prejuízo após os ajustes do Regime Tributário de Transição - RTT (20.699,36) 4. Adições - Contribuição social sobre o lucro líquido 2.520,00 - Doações em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 34

35 - Provisões não dedutíveis em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 - Provisões não dedutíveis em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 - Multas de Trânsito em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 Total das Adições ,00 5. Exclusões - Resultado Positivo Equiv. Patrimonial em , conf. Livro diário nº 06, pág. 85, 1.489,70 Total das Exclusões 1.489,70 6. Subtotal 1.291,94 7. (-) Compensação de prejuízo fiscal (30%) (387,58) 8. Lucro Real 904,36 Reconhecemos a exatidão do presente demonstrativo. São Paulo, 31 de Dezembro de Representante Legal Contador (a) LIVRO DE APURAÇÃO DA CONTRIBUIÇÃO SOCIAL PARTE A - REGISTRO DOS AJUSTES DO LUCRO LÍQUIDO DO EXERCÍCIO - 31/12/2010 HISTÓRICO ADIÇÕES EXCLUSÕES 1. Prejuízo Líquido antes da CSLL (18.679,36) 2. (+) Ajustes do Regime Tributário de Transição RTT 1.000,00 (-) Ajustes do Regime Tributário de Transição RTT 500,00 3. Prejuízo após os ajustes do Regime Tributário de Transição RTT (18.179,36) 4. Adições - Doações em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 35

36 - Provisões não dedutíveis em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 - Provisões não dedutíveis em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 - Multas de Trânsito em , conf. Livro diário nº 06, pág ,00 Total das Adições ,00 5. Exclusões - Resultado Positivo Equiv. Patrimonial em , conf. Livro diário nº 06, pág. 85, 1.489,70 Total das Exclusões 1.489,70 6. Subtotal 1.291,94 7. (-) Compensação de prejuízo fiscal (30%) (387,58) 8. Lucro Real 904,36 Reconhecemos a exatidão do presente demonstrativo. São Paulo, 31 de Dezembro de Representante Legal Contador (a) PARTE B CONTROLE DE VALORES QUE CONSTITUIRÃO AJUSTE DO LUCRO LÍQUIDO DE EXERCÍCIOS FUTUROS Emissão: 31/12/2010 CONTA: PAT DATA HISTÓRICO DÉBITO CRÉDITO SALDO Saldo anterior 453, Pat utilizado no ano conforme escrituração contábil conta ,50-36

37 Saldo no final do exercício 431,32 Despesa indedutível São indedutíveis para efeito da apuração do Lucro Real e da base de cálculo da CSLL, as despesas não necessárias às atividades da empresa. Adições Na determinação do lucro real deverão ser adicionados ao lucro líquido, custos, despesas, encargos, perdas, provisões, participações e quaisquer outros valores deduzidos na apuração do resultado que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não sejam dedutíveis (art. 249, I e parágrafo único, do RIR/99). As Adições têm como objetivo AUMENTAR o lucro real da empresa. Alguns exemplos de adições: Depreciação de bem que tenha sido objeto de depreciação acelerada a título de incentivo fiscal, (somente para o IRPJ); Contribuição Social sobre o Lucro que tenha sido contabilizada como despesa do período; Brindes; Despesas com alimentação de sócios, acionistas e administradores; Resultado negativo da avaliação, pela equivalência patrimonial de investimentos relevantes em sociedades coligadas ou controladas; Multas por transgressões a normas de natureza não tributária (trânsito, vigilância sanitária, etc.). 37

38 Multas por infrações fiscais, exceto as de natureza compensatória (multas de mora devidas nos recolhimentos feitos com atraso; mas, antes de qualquer procedimento do Fisco para a cobrança); Provisões, exceto: 1- Provisão de férias; 2-13 º salário e seus respectivos encargos; 3- Técnicas (seguradoras); 4- Perda de estoque (editoras e distribuidoras de livros); 5- Perdas no recebimento de créditos, desde que obedecido os limites e condições estabelecidos. Doações aos fundos dos direitos da criança e do adolescente; Operações de caráter cultural e artístico; AJUSTES POSITIVOS DO RTT. Lei de IMPORTANTE ALIMENTAÇÃO As despesas com alimentação são regra geral, dedutíveis na apuração do lucro real. No entanto, é vedada a dedução das despesas com alimentação: de sócios, acionistas e administradores; quando não fornecida indistintamente a todos os empregados, independentemente da existência ou não do Programa de Alimentação do Trabalhador; correspondentes a cestas básicas que não forem fornecidas indistintamente a todos os empregados. Essas despesas devem ser adicionadas ao lucro líquido para cálculo do IRPJ e da CSLL. MULTAS (RIR 99 Art. 344) 38

39 Como regra, as multas pagas por infração à norma legal ou contratual não são dedutíveis como custo ou despesa operacional, sendo obrigatória a sua adição ao lucro líquido. No entanto, a legislação do Imposto de Renda admite a dedução para alguns tipos de multa, como examinamos a seguir. Multas indedutíveis São indedutíveis: Multas Punitivas: impostas por ocasião do lançamento de ofício ou auto de infração, visando punir o contribuinte por infração que tenha resultado falta ou insuficiência de pagamento de tributos, como por exemplo: multa de ofício pela falta da Declaração, multa lançada em virtude de evidente intuito de fraude, multa de ofício pela falta de recolhimento de impostos, etc. Multas relativas à infração a normas de natureza não tributária, tais como: multa de trânsito, multas do Código de Defesa do Consumidor, multas relativas ao FGTS e ao INSS, multas contratuais, etc. Multas dedutíveis São dedutíveis: Multas impostas por infrações que não resultem em falta ou insuficiência de pagamento de tributos, como a multa pela apresentação espontânea fora do prazo das declarações; Multas fiscais de natureza compensatória, como a multa pelo recolhimento espontâneo fora do prazo de tributos. PERDAS NO RECEBIMENTO DE CRÉDITOS Limites para dedução: (RIR 99 - Art. 340) 1- Que tenha sido declarado como devedor insolvente; 2- Sem garantia: - até 5.000,00, por operação, vencidos há mais de seis meses; - de 5.000,00 até ,00, por operação, vencidas há mais de um ano; - superior a ,00, vencido há mais de um ano, desde que iniciados e mantidos os procedimentos judiciais, para o seu recebimento. 3- Com garantia, vencidas há mais de dois anos, desde que iniciados e mantidos os. procedimentos judiciais para o seu recebimento ou o arresto das garantias; 4- Contra devedora declarada falida ou pessoa jurídica declarada concordatária, relativamente à parcela que exceder o valor que tenha se comprometido a pagar. Exclusões De acordo com o art. 250, II, do RIR/99, na determinação do lucro real podem ser excluídos do lucro líquido na apuração do lucro real, os rendimentos, as receitas, os resultados e quaisquer outros valores a crédito de conta de resultado que, de acordo com a legislação do Imposto de Renda, não são computados no lucro real. As exclusões têm como objetivo DIMINUIR o lucro real da empresa. Exemplos de exclusões: 39

40 Alguns exemplos de exclusões: Lucros e dividendos recebidos de participações societárias não sujeitam à avaliação pela equivalência patrimonial; Reversão de Provisões; Resultado positivo da avaliação, pela equivalência patrimonial, de investimentos relevantes em sociedades coligadas ou controladas; Depreciação acelerada incentivada; AJUSTES NEGATIVOS DO RTT. Lei de Equivalência Patrimonial: É um método contábil de avaliação de investimentos realizados por uma empresa chamada de investidora, em outra, denominada investida. Depreciação Acelerada e Depreciação Incentivada Depreciação Acelerada O art. 312 do RIR/99 prevê, para os bens móveis, em função do número de horas diárias de operação, a possibilidade de adoção dos seguintes coeficientes de depreciação acelerada, que devem ser registrados na escrituração contábil: a) um turno de 8 horas, 1,00; b) dois turnos de 8 horas, 1,5; c) três turnos de 8 horas, 2,0. 40

41 Isso significa que para o turno de 8 horas aplicam-se as taxas que constam dos Anexos da IN SRF nº 162/98, posteriormente alterada para inclusão de outros bens pela IN SRF nº 130/99. Para os demais turnos, multiplica-se a taxa anual pelos índices das letras "b" e "c". O registro da depreciação será feito normalmente na escrituração contábil, conforme indicado nos lançamentos mensais a seguir: a) para um turno de 8 horas: D - Despesa com depreciação de Máquinas e Equipamentos C - Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos ,00 b) para dois turnos de 8 horas: D - Despesa com depreciação de Máquinas e Equipamentos C - Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos ,00 c) para três turnos de 8 horas: D - Despesa com depreciação de Máquinas e Equipamentos C - Depreciação Acumulada de Máquinas e Equipamentos ,00 Portanto, não será necessário fazer qualquer ajuste ao lucro contábil para a apuração do lucro real e da base de cálculo da CSL, pois a depreciação acelerada registrada pela contabilidade também será aceita para fins fiscais. Depreciação Acelerada Incentivada A depreciação acelerada incentivada é utilizada por meio de ajuste ao lucro líquido contábil na apuração do lucro real e deve ser controlada na parte "B" do LALUR. Ou seja, não há registros adicionais de depreciação na contabilidade. Supondo que uma empresa recebeu o incentivo fiscal sobre um bem registrado no ativo imobilizado. O valor referente a este incentivo não poderá ser lançado contabilmente, apenas deverá ser registrado no LALUR no grupo de exclusões. Quando este bem estiver totalmente depreciado, o valor corresponde à aceleração incentivada deverá ser adicionada ao lucro líquido na apuração do lucro real. 41

42 Compensação de Prejuízos Fiscais Poderão ser compensados os prejuízos fiscais apurados em períodos de apuração encerrados a partir de 1995, bem como os saldos ainda não compensados, existentes em 31/12/94, de prejuízos fiscais apurados a partir do ano calendário de De acordo com RIR/99: Somente poderão compensar prejuízos fiscais as pessoas jurídicas que mantiverem em perfeita ordem os livros e registros que comprovem tais prejuízos; Somente poderão ser compensados os prejuízos fiscais apurados em períodos nos quais a empresa for tributada pelo lucro real, portanto não poderão ser compensados prejuízos apurados em empresas optantes pelo lucro presumido. A pessoa jurídica não poderá compensar seus prejuízos fiscais se entre a data de apuração da compensação do prejuízo houver ocorrido, cumulativamente mudança do seu controle societário e do ramo de atividade (art. 513 do RIR 99). O limite de 30% não se aplica a empresas rurais e a titulares de Programas Especiais de Exportação aprovados até (arts. 470, I, 510 e 512 do RIR/99). Em relação aos prejuízos fiscais e às bases negativas da CSSL de anos-calendários anteriores não há diferença entre o lucro real trimestral e o balanço ou balancete de suspensão ou redução de pagamento. Ambas as formas de apuração terão que observar o limite de 30% na compensação. A diferença surge nos prejuízos fiscais do ano em curso.. A pessoa jurídica que paga o imposto de renda com base no lucro real trimestral se apurou prejuízo fiscal no mês de março, a compensação com lucro real dos trimestres seguintes não poderá reduzir o lucro em mais de 30%.. 42

43 A pessoa jurídica que paga mensalmente o IRPJ pelo calculo estimado, no balanço ou balancete de suspensão ou no balanço anual em 31 de dezembro, poderá compensar integralmente os prejuízos fiscais e as bases negativas da CSLL de determinados meses do ano-calendário com os lucros de outros meses do mesmo ano. Prejuízos não operacionais Os prejuízos não operacionais, apurados pela pessoa jurídica a partir de 1º de janeiro de 1996, somente podem ser compensados, nos períodos de apuração subsequentes ao da sua apuração, com lucros da mesma natureza, observando o limite de 30% (trinta por cento). Lucro Real Trimestral Se a empresa optar pela apuração trimestral, o imposto é apurado e recolhido trimestralmente. Nesse regime, os períodos de apuração são encerrados em 31 de março, 30 de junho 30 de setembro e 31 de dezembro. O imposto devido trimestralmente deve ser pago em quota única, até o último dia útil do mês subseqüente ao do encerramento do trimestre da apuração, ou, opcionalmente, em até três quotas mensais, iguais e sucessivas, respeitando o valor mínimo de R$ 1.000,00 para cada uma. O valor de cada quota (exceto a primeira) será acrescido de juros equivalentes à taxa Selic para títulos federais, acumulada mensalmente, a partir do primeiro dia do segundo mês subseqüente ao do encerramento do trimestre. Base de Cálculo 43

44 O Lucro real do trimestre é à base de cálculo do imposto, determinada segundo a lei vigente na data de ocorrência do fato gerador. Integra a base de cálculo todos os ganhos e rendimentos de capital, qualquer que seja a denominação que lhes seja dada, independentemente da natureza, da espécie ou de existência de título ou contrato escrito, que decorram de ato ou negócio que, pela sua finalidade, tenha os mesmos efeitos do previsto na norma específica de incidência do imposto. Alíquota A alíquota de IRPJ devido é de 15%. A base de cálculo apurada, que exceder a R$ ,00 por mês, ou seja, que ultrapassar o limite de R$ ,00 no trimestre, ficará sujeita à incidência de adicional de IRPJ aplicando a alíquota de 10%. Exemplo do Cálculo do IRPJ CALCULO DO IRPJ TRIMESTRAL (JANEIRO A MARÇO) LUCRO REAL DO TRIMESTRE R$ ,00 (%) IMPOSTO DE RENDA DEVIDO 15 % (=) IMPOSTO DE RENDA DEVIDO (a) R$ ,00 ADICIONAL DO IRPJ = (-) ,00 (*) R$ ,00 (%) ADICIONAL DO IMPOSTO DE RENDA 10% (=) ADICIONAL DO IMPOSTO DE RENDA (b) R$ 4.000,00 (=) IRPJ A RECOLHER EM XX (a) + (b) R$ ,00 (*) O valor de R$ ,00 é igual, o limite mensal de R$ ,00, multiplicado pela quantidade de meses do trimestre, ou seja, três meses. (R$ ,00 x 3 = R$ ,00) Para a CSLL a alíquota é de 9% Exemplo do Cálculo da CSLL CALCULO DA CSLL TRIMESTRAL (JANEIRO A MARÇO) LUCRO REAL DO TRIMESTRE R$ ,00 44

45 (%) CSLL 9 % (=) CSLL A RECOLHER EM XX R$ 9.000,00 Compensação de Prejuízos Fiscais A apuração trimestral é definitiva, de modo que o lucro real de um trimestre não pode ser compensado com o prejuízo fiscal de trimestre subseqüente, ainda que do mesmo anocalendário. Além disso, se for apurado prejuízo fiscal em um trimestre, a compensação desse prejuízo com o lucro real apurado nos trimestres seguintes ficará sujeita à observância do limite máximo de 30% do lucro real (art. 510 do RIR/99). Importante: Os prejuízos fiscais apurados nos anos de 1993 e 1994, de acordo com a Lei 8.541/92, podiam ser compensados com o lucro real apurado em até quatro anos. Até , o art. 12 da Lei 8.541/92, estabelecia que os prejuízos fiscais apurados a partir de , poderiam ser compensados, corrigidos monetariamente, com o lucro real em até quatro anos-calendário, subseqüente ao da apuração. Todavia, a partir de , com a revogação do referido dispositivo legal, pelo art. 117 da Lei 8.981/95, os prejuízos fiscais deixaram de ter prazo para ser compensados, e poderão ser utilizados para reduzir o lucro real apurado a partir de 1995, observando a limitação de 30%. Lucro Real Anual - Estimativa mensal As empresas de Lucro Real Anual têm apuração no final do ano-calendário (31.12), porém conforme artigo 2 da Lei 9.430/96 a mesma deve efetuar recolhimento mensalmente por estimativa. Lucro estimado 45

46 No caso de exploração diversificada, será aplicado sobre a receita bruta de cada atividade o respectivo percentual. Esses percentuais são aplicados sobre a receita bruta. Receita Bruta A receita bruta das vendas e serviços compreende o produto da venda de bens nas operações de conta própria, o preço dos serviços prestados e o resultado auferido nas operações de conta alheia. Exclusões Conforme art. 5, 1 º, da IN SRF n.º93/97, da receita bruta serão excluídas as vendas canceladas, as devoluções de vendas e os descontos incondicionais concedidos, IPI. Acréscimos Esses acréscimos são adicionados à base de cálculo. Entre eles destacamos: Os ganhos de capital auferidos nas alienações de bens e direitos do Ativo Permanente; As variações monetárias ativas; A receita de locação de imóvel, quando a pessoa jurídica não exercer a atividade de locação de imóveis, deduzida dos encargos necessários a sua percepção; Receita de aplicação financeira somente quando não tiverem sido submetida à incidência do IR/Fonte ou ao recolhimento mensal em separado. Apenas para a base de cálculo do imposto de renda. Para a contribuição social estas receitas entram na base de cálculo estimada. Deduções Para efeito de pagamento, poderá se deduzir do IRPJ devido: O IR pago ou retido na fonte sobre as receitas que integram a base de cálculo, inclusive o IR retido nos pagamentos efetuados por órgãos públicos, fundações e autarquias (art. 64 da Lei 9.430/96). Base de Cálculo 46

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