REALIDADE E DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO. Apresentador: Leógenes Maia Santiago Coordenador Curso Odontologia Executor Carta acordo Pró-Saúde

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "REALIDADE E DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO. Apresentador: Leógenes Maia Santiago Coordenador Curso Odontologia Executor Carta acordo Pró-Saúde"

Transcrição

1 REALIDADE E DESAFIOS DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO Apresentador: Leógenes Maia Santiago Coordenador Curso Odontologia Executor Carta acordo Pró-Saúde

2

3 CARUARU (PE) CAPITAL DO AGRESTE Recife(PE) 136Km Cidade mais populosa do interior do estado : (IBGE, 2010). Localizada no Agreste Setentrional. Área da unidade territorial (Km²): 920,606 Densidade demográfica (hab/km²): 342,07 Clima tropical do tipo semiárido com período mais chuvoso junho e julho. Temperatura média anual de 24 C.

4 Feira da Sulanca

5 Alto do Moura: maior centro de artes figurativas da Américas

6

7 ECONOMIA Agropecuária Indústria Comércio/Serviços EDUCAÇÃO UFPE UPE 4 Instituições de ensino superior privadas EMPREGABILIDADE SAZONAL: PERÍODO JUNINO

8 Inserção de Caruaru no Plano Diretor da Regionalização Município pólo, sede de macro, micro e módulo assistencial em gestão plena de sistema. Responsabilidade pela Programação Pactuada Integrada (PPI) para média e alta complexidade em saúde bucal sobre 76 municípios (4ª, 5ª e 6ª GERES). Sede da 4ª regional de saúde com 32 municípios. 8

9 MACROREGIONALIZAÇÃO DE PERNAMBUCO PETROLINA RECIFE CARUARU SEDE DA MACRORREGIÃO > REFERÊNCIA AOS SERVIÇOS DE ALTA COMPLEXIDADE TOTAL habitantes habitantes habitantes habitantes

10 QUADRO ASSISTENCIAL DA SAÚDE BUCAL NA MACROREGIONAL CARUARU (PE) -Ausência de fluoretação d água de abastecimento público. -Poucos municípios com alta cobertura na atenção básica em saúde bucal. -Alguns municípios com alguma cobertura na média complexidade. -Precarização do trabalho em saúde bucal. -Absenteísmo e não cumprimento de jornada de trabalho.

11 QUADRO ASSISTENCIAL DA SAÚDE BUCAL NA MACROREGIONAL CARUARU (PE) -Presença de práticos produzindo próteses de baixa qualidade. -Pouca participação dos serviços públicos de saúde. -Baixa capacidade técnica gerencial. -Descontinuidade administrativa por questões eleitorais.

12 Instituição privada sem fins lucrativos. Curso de Odontologia 53 anos. 1º. Privado nas regiões N, NE e CO. Regime semestral com duas entradas de 50 alunos e integralização em 10 períodos. Dinâmica curricular com integração curricular já a partir dos períodos iniciais. Inserção dos alunos em cenários de prática a partir do 3º. Período. Alunado de origem regional. Convênio Pró-Saúde 1º. Edital. Centro de Especialidades Odontológicas CEO. Laboratório Regional de Prótese Dentária - LRPD

13 DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS Resolução CNE/CES 3, de Art. 5º Parágrafo único. A formação do Cirurgião Dentista deverá contemplar o sistema de saúde vigente no país, a atenção integral da saúde num sistema regionalizado e hierarquizado de referência e contra-referência e o trabalho em equipe. Art. 7º A formação do Cirurgião Dentista deve garantir o desenvolvimento de estágios curriculares, sob supervisão docente. Este estágio deverá ser desenvolvido de forma articulada e com complexidade crescente ao longo do processo de formação. Objeto: construir perfil acadêmico e profissional capaz de atuar com qualidade, eficiência e resolutividade no Sistema Único de Saúde-SUS, considerando o processo da Reforma Sanitária Brasileira.

14

15 Diversificação de cenários de ensino-aprendizagem Serviços universitários abertos ao SUS Ampla participação dos estudantes nas práticas clínica e comunitária Carência assistencial especializada regional REFORMULAÇÃO DA DINÂMICA CURRICULAR

16 Viabilização operacional do CEO Construção da Clínica Asa Branca com parte dos recursos de Edital do Fundo Nacional de Saúde

17 Visita para inauguração de Lula e anúncio do CEO (Fevereiro de 2005)

18 Acúmulo político derivado da visita do Presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva e de 4 ministros de Estado para inauguração do projeto ASA BRANCA. Parceria Faculdade ASCES/MS via recursos de edital do Fundo Nacional de Saúde. DISCURSO EQUIVOCADO. PROCURA INTENSA POR PARTE DA POPULAÇÃO PELO SERVIÇO ANUNCIADO. CARÊNCIA ECONÔMICA E DE CAPACIDADE INSTALADA DE SERVIÇOS PÚBLICOS.

19 Viabilização da aprovação do CEO Portarias 1570 e 1571/GM de 29 de Julho de Antiga negociação com a SMS Caruaru. Proposta da SMS de criar rede própria. Implantação de 2 CEO s pela SMS. Responsabilidade regional.

20 Pactuaçõespara o CEO CIB estadual em 13/06/05. Conselho Municipal de Saúde em 30/06/05. 2ª pactuação na CIB estadual em 05/09/05. CIB regional em 20/09/05. Portaria autorizativa do Ministério da Saúde de 04/11/2005 retroativa a setembro de 2005 para CEO tipo II.

21 Pactuação para o CEO tipo III e LRPD LRPD:Portaria 87 de 16/01/06. Portarias 599 e 600/ GM de 23/03/2006. CIB regional em 26/04/06. CIB estadual em 08/05/06. Portaria 1994 de 28/08/06.

22 Viabilização operacional do CEO SMS Caruaru (gestora) e Faculdade ASCES (gerencia) Papel da Comissão gestora local do Pró-Saúde: Executor carta acordo Conselho Municipal saúde Coordenadora saúde bucal Discentes Curso Odontologia Cirurgião dentista- preceptor estágio Docente curso Odontologia Representante 4ª GERES Representante Faculdade ASCES

23 12 Equipos + 1 Centro Cirúrgico

24

25

26 NÚMERO DE PACIENTES EXAMINADOS ( ) ASA BRANCA ADULTOS CRIANÇAS TOTAL GERAL:

27 PERCENTUAL DE PACIENTES COM LESÕES ( ) 19,39% ADULTOS 4,11%CRIANÇAS

28 Foram visitados 51 municípios, com a realização de 81 campanhas, distribuídos na Zona da Mata Sul e Norte, Região do Agreste e Sertão Pernambucano, 02 no Sertão do Estado da Paraíba, no município de Princesa Isabel, 03 no Agreste da Borborema (PB), Boqueirão (1) e Queimadas (2), 01 na região do Cariri (PB) no município do Congo e 01 no alto sertão Sergipano, no município de Canindé de São Francisco.

29 Central de Esterilização

30 RECEPÇÃO DO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS -CEO

31

32 Financiamento do CEO o o o Pró-saúde: Parte do material permanente e de consumo. Incentivo do MS recebido via SMS Caruaru:Livre execução. Investimento próprio da ASCES: Complemento do custo.

33 Controle de qualidade Participação no Conselho Municipal de Saúde Participação no Conselho Estadual de Saúde Colegiado de gestão regional/câmara Técnica Ouvidoria ASCES e SMS Caruaru Comissão Própria de Avaliação - CPA

34 Viabilização operacional do CEO Funcionamento contínuo, sendo férias em 2 períodos e na forma de plantão Encaminhamento formal dos municípios para o CEO (Guia de referenciamento ou infocras) Encaminhamento SMS Caruaru, principalmente prótese

35 Fluxograma SMS Caruaru. Viabilização operacional do CEO Treinamento para qualificação do agendamento. Elaboração de protocolos das especialidades e treinamento dos coordenadores de saúde bucal. Sistema interno de registro de procedimentos informatizado. Funcionamento 9 horas dia (3 turnos de 3hs das 8:00hs às 22:00 hs). Manutenção e limpeza (intervalos atendimento, madrugada e final de semana). Articulação com biomedicina para exames pré-operatórios e enfermagem procedimentos cirúrgicos.

36 TREINAMENTO

37 FUNCIONAMENTO COM 12 EQUIPOS Especialidades obrigatórias Asa Branca (Combate ao Câncer Bucal) Cirurgia oral menor Periodontia Endodontia Pacientes especiais

38 Especialidades Eletivas Dentísticaespecializada Atendimento a 1ª infância Ortodontia Prótese (LRPD)

39 Asa Branca Clínicas semanais: 2 Campanhas nos municípios com agendamento para o CEO Curso de atualização gratuito para CD s das redes municipais Biópsias para municípios pactuados Cirurgia tecidos moles

40

41

42 ANTES DEPOIS

43 ATENDIMENTO ALUNO/PRECEPTOR (professor do Curso)

44 Cirurgia oral menor Clínicas semanais: 2 Derivada de projeto de retidos Cirurgia de tecidos duros e tecidos moles

45 Periodontia Clínicas semanais: 2 Dificuldade correto encaminhamento Carência de instrumental nas redes Carência de instrumental nas redes municipais

46 Endodontia Número de clínicas semanais: 2 Dificuldade na previsão da alta Multirradiculares Demanda

47 Pacientes Especiais Número de clínicas semanais:2 Atividades lúdicas: Semana dos pacientes portadores de necessidades especiais Anestesia por inalação Humanização do aprendizado discente

48 SEMANA DO PORTADOR DE NECESSIDADES ESPECIAIS DE CARUARU (PE)

49 Clínicas semanais: 1 Dentística especializada Pós-endodôntico Correções várias

50 Clínica semanal: 1 Faixa etária atendida: 0 a 3 anos Paciente de difícil manejo Procedimento de difícil execução para idade (cárie severa e desdobramentos) Atendimento 1ª infância

51 Ortodontia Clínica semanal: 1 Preventiva e Interceptiva Técnica alternativa término em menor tempo do tratamento Fila de espera Idade atendida: 3 a 10 anos

52

53 LABORATÓRIO REGIONAL DE PRÓTESE DENTÁRIA - LRPD Clínicas semanais: 2 Origem na casuística do Asa Branca Próteses resinosas Articulação com município para próteses parciais removíveis

54 Próteses resinosas e metálicas TPD próprio

55 Seleção de estagiários Na nova dinâmica CURRICULAR, todos passam por todas especialidades. Possibilidade de ficar além da carga horária mínima, tendo vagas. Coordenação de saúde bucal, coordenação de curso e gerente de CEO pactuam com preceptores vagas a serem oferecidas.

56 Protocolo das especialidades Baseado no manual de especialidades do MS. Curso de especialização em clínica integrada para docentes. Especialidades eletivas (protocolo interno elaborado pelas especialidades).

57 ANO 2011 PRODUÇÃO DO CEO

58 PRODUÇÃO DO CEO

59 PRODUÇÃO DO CEO

60 PRODUÇÃO DO CEO

61 PRODUÇÃO DO CEO

62 NOVA DINÂMICA CURRICULAR Clínicas Odontológicas integradas a partir do 3º. Período de forma articulada e interdisciplinar em complexidade crescente -Alunos de períodos diversos em dupla. Estágio curricular obrigatório em complexidade crescente a partir do 3º. Período na atenção básica (rede SUS-PACS/ESF) evoluindo para a média complexidade no CEO-ASCES e alta complexidade em Hospitais nos períodos finais.

63

64

65

66

67

68 DESAFIOS

69 Compatibilização do calendário acadêmico com o do serviço. Mudanças de gestão e rotatividade dos profissionais da rede. Falta de observância aos de critérios de encaminhamentos (Caderno 17 da Atenção básica) notadamente no municípios pactuados pela PPI. Dificuldade em realizar capacitações com os municípios pactuados. Manter a produção recomendada conciliando a formação e o aprendizado.

70 SUGESTÕES Incorporação no instrumento de avaliação do INEP/MEC como critério de pontuação a integração ensino-serviço ( Integração com o sistema local e regional de saúde e o SUS previsto para o Curso de Medicina) Melhoria do controle da execução dos recursos por parte dos municípios Melhorar o sistema de informação Investir na educação continuada dos trabalhadores em Saúde Bucal

71 SUGESTÕES Criar mecanismos que permitam a participação de instituições com potencial de agregar alunos no serviço em outras áreas de saúde (não somente medicina) em programas de estímulo a formação/integração ensino-serviço. Otimizar os CEO s dentro de Universidades numa perspectiva de possibilitar a formação e qualificação de profissionais que estão na Rede. O CEO-Escola agregaria as experiências vividas junto a comunidade por esses profissionais aproximando alunos/docentes e profissionais da rede fortalecendo os elos das ações de formação e capacitação no SUS.

72 AVALIAÇÃO DA QUALIDADE Projeto de pesquisa: trabalho de conclusão de curso -TCC AVALIAÇÃO DO NÍVEL DE SATISFAÇÃO DOS USUÁRIOS ATENDIDOS NO CENTRO DE ESPECIALIDADES ODONTOLÓGICAS-CEO DA FACULDADE ASCES Objetivo geral : Avaliar o nível de satisfação dos usuários atendidos no Centro de Especialidades Odontológicas CEO da Faculdade ASCES, em relação a qualidade e acesso ao serviço.

73 PUBLICAÇÕES RESULTANTES DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO

74 PUBLICAÇÕES RESULTANTES DA INTEGRAÇÃO ENSINO-SERVIÇO

75 CONCLUSÕES Melhoria da qualidade do estágio e compreensão dos mecanismos de referência e contra-referência na rede SUS. Burocratização nos serviços públicos. Qualificação dos futuros profissionais da rede SUS Regional. Maior integração alunado/sus e ensino/serviço.

76

77 Contatos: