Ajuste de séries históricas de temperatura e radiação solar global diária às funções densidade de probabilidade normal e log-normal, em Piracicaba, SP

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Ajuste de séries históricas de temperatura e radiação solar global diária às funções densidade de probabilidade normal e log-normal, em Piracicaba, SP"

Transcrição

1 Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v., n., p. 3-, 004 Recebdo para publcação em 5//003. Aprovado em /04/004. ISSN Ajuste de séres hstórcas de temperatura e radação solar global dára às funções densdade de probabldade normal e log-normal, em Praccaba, SP Adjustment of hstorcal seres of temperature and daly global solar radaton to the probablty densty functon normal and log-normal, n Praccaba, SP, Brazl Janlson Pnhero de Asss,7, Durval Dourado Neto,7, Paulo Augusto Manfron 3,7, Thomas Newton Martn 4,7, Gerd Sparovek 5,7 e Luís Carlos Tmm 6,7 Resumo - No presente trabalho foram analsadas 464 dstrbuções densdade de probabldade, sendo 73 normal e 73 log-normal. Os testes, não-paramétrcos, de qu-quadrado e de Kolmogorov-Smrnov foram utlzados para verfcar a aderênca das dstrbuções empírcas à dstrbução teórca sob hpótese. Foram consderados, para fns de análse, a temperatura e a radação solar global de cada da do ano. A sére de temperatura fo consttuída de 97 a 00, e a de radação solar global, de 978 a 00.Verfcou-se a superordade do ajustamento da dstrbução normal, quando comparada com a log-normal para as duas varáves. No entanto, deve-se salentar que o teste de Kolmogorov-Smrnov apresenta um nível de aprovação de uma dstrbução sob teste muto elevado, o que gera uma certa nsegurança em relação aos crtéros do teste, mas neste caso, de dados aproxmadamente smétrcos, ele é o mas recomendado. Palavras-chave: temperatura, radação solar global, função densdade de probabldade, modelagem, transformação de dados. Abstract - At the present work were analyzed 464 probablty densty functon, beng 73 normal e 73 log-normal. The tests, non parametrc, square-qu and the Kolmogorov-Smrnov were used to analyzed the tack of the emprcal dstrbutons to the theoretcal dstrbuton under hypothess. For the analyses were consdered the temperature and the global solar radaton at each day of year. The seres of temperature were from 97 to 00, and the global solar radaton from 978 to 00. It was notced the superorty of adjustment of normal dstrbuton when compared wth the log-normal, for both varables. However t should be consdered that the Kolmogorov-Smrnov test showed an approval level dstrbuton under very hgh sgnfcance level, creatng an unrelablty related to the test crtera, but n case of data approxmately symmetrc, t s the recommended test. Key words: temperature, global solar radaton, probablty densty functon, modelng, data transformaton. Introdução O estudo das dstrbuções de varáves, ao longo do tempo, como um meo de compreender os fenômenos meteorológcos, para determnar seus padrões de ocorrênca e permtr uma prevsbldade razoável do comportamento clmátco de uma regão, é uma ferramenta de grande valor para o planejamento e gestão de númeras atvdades agropecuáras e humanas. Engenhero Agrônomo, Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ftotecna, Departamento de Produção Vegetal, Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo. Caxa Postal Praccaba, SP. jpasss@esalq.usp.br. Engenhero Agrônomo, Professor Assocado, Departamento de Produção Vegetal, Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo. Caxa Postal Praccaba, SP. dourado@esalq.usp.br. 3 Engenhero Agrônomo, Professor Ttular, Departamento de Ftotecna, Unversdade Federal de Santa Mara, Santa Mara, RS: pmanfron@smal.ufsm.br. 4 Engenhero Agrônomo, Aluno do Programa de Pós-Graduação em Ftotecna, Departamento de Produção Vegetal, Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo. Caxa Postal Praccaba, SP. martn@esalq.usp.br. 5 Engenhero Agrônomo, Professor Assocado, Departamento de Solos e Nutrção de Plantas, Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz, Unversdade de São Paulo. Caxa Postal Praccaba, SP. gerd@esalq.usp.br. 6 Engenhero Agrônomo, Pesqusador, Centro de Energa Nuclear na Agrcultura, Unversdade de São Paulo. Caxa Postal Praccaba, SP. lctmm@cena.usp.br. 7 Bolssta do CNPq.

2 4 ASSIS, J.P. de et al. - Ajuste de séres hstórcas de temperatura e radação solar global dára... O adequado planejamento das atvdades agropecuáras passa, de forma obrgatóra, pelo conhecmento do comportamento probablístco das varáves do clma tas como temperatura, radação solar, umdade, chuva e vento, devdo a essas atvdades serem bastante susceptíves às nclemêncas do tempo. As prevsões probablístcas auxlam no planejamento e condução das atvdades agropecuáras, ao raconalzar os procedmentos e evtar ou mnmzar os possíves prejuízos causados pela ação das ntempéres. O conhecmento das dsponbldades térmcas de um local é necessáro em váras atvdades agronômcas como a seleção e ntrodução de cultvares, defnção de épocas de semeadura, eleção de tratos culturas e mplantação de mecansmos de modfcação de ambentes agrícolas. Dentre as varáves térmcas pouco estudadas do ponto de vsta probablístco, destaca-se a temperatura méda dára, cujo comportamento exerce dos efetos boclmátcos ao longo do ano: nos meses fros terá a ação desvernalzante sobre as cróftas e, nos meses quentes, pela ação deprmente tanto no crescmento como no desenvolvmento das plantas. Além dsso, nos modelos matemátcos de quantfcação do crescmento e de prevsão da data de semeadura, a temperatura dára entra como um parâmetro mportante tanto na promoção (acma de 0 o C) como na nbção (acma de 30 o C) do crescmento e desenvolvmento (ASPIAZÚ, 97; SIERRA & MURPHY, 973). Outro mportante elemento do clma é a radação solar global dára, pos como a prncpal fonte de energa prmára na terra, é responsável pela dstrbução da fauna e da flora no planeta, nfluencando dretamente as atvdades fsológcas dos seres vvos e os fenômenos clmátcos. Consderando a ausênca de outros fatores lmtantes, a produção vegetal e anmal depende dretamente, da dsponbldade de energa solar. Segundo MOTA (987), não só a qualdade espectral da energa solar, referente aos dferentes comprmentos de onda, mas também a sua ntensdade, desempenham papel fundamental no desenvolvmento morfológco das plantas. Assm, o conhecmento de sua ntensdade e varação ao longo do período de nteresse é extremamente mportante para a exploração agropecuára, como por exemplo, o seu uso em modelos agrometeorológcos de estmação de produtvdades de culturas agrícolas. Além dsso, poucos são os trabalhos na lteratura especalzada, sobre o ajuste de funções densdade de probabldade às séres hstórcas de temperatura e radação solar global dáras. Admte-se que a dstrbução normal de freqüênca proporcone um ajuste razoável para a maora das varáves clmátcas que não têm lmte nferor ou superor tal como a pressão atmosférca, temperatura e radação solar. THOM (966) cta que a temperatura do ar tende a ser normalmente dstrbuída. O uso de funções densdade de probabldade está dretamente lgado à natureza dos dados a que elas se relaconam. Algumas têm boa capacdade de estmação para pequeno número de dados, outras requerem grande sére de observações. Devdo ao número de parâmetros de sua equação, algumas podem assumr dferentes formas, enquadrando-se em um número maor de stuações, ou seja, são mas flexíves. Desde que respetado o aspecto da representatvdade dos dados, as estmatvas dos seus parâmetros para uma determnada regão, podem ser estabelecdas como de uso geral, sem prejuízo da precsão na estmação da probabldade (CATALUNHA et al., 00). BURIOL et al. (00), estudando as probabldades de ocorrênca de das com valores de radação solar nferores a alguns níves na regão do baxo Vale do Taquar-RS, ajustaram os dados dáros de radação solar por decêndo de cada mês e avalaram esse ajuste às dstrbuções Bnomal Negatva e Posson, utlzando-se o teste de Kolmogorov-Smrnov e concluíram pela utlzação da Dstrbução de Posson. BURIOL et al. (998), estudando a probabldade de ocorrênca de temperaturas mínmas do ar prejudcas à fecundação das flores de arroz, verfcaram que o número total de das com temperatura baxa adere à dstrbução Bnomal Negatva, enquanto que as seqüêncas de das com temperatura baxa aderem melhor à dstrbução de Posson. HOFFMANN et al. (994), conduzndo trabalho com o objetvo de obter estmatva da prmera data do outono e últma data da prmavera, com temperatura do ar menor ou gual a 0 C em Pelotas-RS, concluíram após aplcação dos testes do qu-quadrado e Kolmogorov-Smrnov, que a dstrbução de freqüênca das datas, tanto da pr-

3 Rev. Bras. Agrometeorologa, v., n., p. 3-, mavera quanto da ultma ocorrênca, segue a dstrbução Normal. ESTEFANEL et al. (994) afrmam que as probabldades de ocorrênca de temperatura máxma do ar prejudcas aos cultvos agrícolas em Santa Mara, RS, aderem melhor à Dstrbução Bnomal Negatva do que a de Posson, sto se for consderado o número de das em cada decêndo com temperatura gual ou maor que um determnado nível térmco (Tb). SEDIYAMA et al. (978) utlzaram modelos de função de dstrbução de probabldade para smulação de parâmetros clmátcos para época de crescmento das plantas e o procedmento, para smular o valor aleatóro da quantdade de chuva dára X, fo feta por meo da função de densdade Gama ncompleta, já a temperatura méda dára pela dstrbução Normal e a umdade relatva ajustada pela função de dstrbução de densdade Beta. VERNICH & ZUANNI (996) utlzaram uma sére hstórca de oto anos (98 a 989) de brlho solar dáro e radação solar global dára e uma analse de regressão lnear de Ängstron, com o objetvo de verfcar a dependênca no desvo padrão geral do tamanho da amostra. No presente trabalho, tem-se por objetvo avalar o ajuste por meo dos teste de Qu-quadrado e Kolmogorov-Smrnov das funções densdade de probabldade Normal e Log-Normal, aos dados dáros de temperatura dára e radação solar global dára, em Praccaba-SP. Materal e métodos Os dados utlzados neste estudo foram fornecdos pela área de agrometeorologa do Departamento de Cêncas Exatas da ESALQ/USP, Estado de São Paulo. A estação agrometeorológca de praccaba está stuada à lattude o 4 30 S, à longtude de 47 o W, com alttude de 546 metros e alttude da cuba do barômetro de mercúro de 548 metros (VILLA NOVA, 003). Segundo a classfcação de Köppen, o clma da regão é do tpo Cwah, ou seja, tropcal úmdo com chuvas de verão e seca no nverno,caracterzado por um total de chuvas no mês mas seco de 6 mm e do mês mas chuvoso de 7 mm, por uma temperatura méda do mês mas quente de 4,6 o C. As observações utlzadas, neste trabalho, referem-se às temperaturas dáras em graus Celsus ( o C) e radação solar global dára em cal.cm -.da -, e a sére hstórca de temperatura abrangem o período de de janero de 97 a 3 de dezembro de 00 num total de 86 anos. Já a sére hstórca de radação solar global compreende o período de de janero de 978 a 3 de dezembro de 00, totalzando 5 anos. Os dados foram analsados, ndvdualmente, em cada da do mês para cada ano observado da sére hstórca estudada, sendo ajustadas 464 dstrbuções densdade de probabldade, pelo do sstema SAS versão 6 (SAS INSTITUTE, 996). A World Meteorologcal Organzaton (WMO), em sua Nota Técnca número 8 (THOM, 966), preconza que o número mínmo de anos de dados clmátcos para análse é de 30 anos, bem como recomenda o run test, para análse de homogenedade dos dados, muto embora outros autores (FRIZZONE et al.,985 e VERNICH & ZUANNI, 996), afrmem que tas observações podem ser desconsderadas para algumas varáves e, então passara a trabalhar com a sére de dados dsponíves. Mesmo assm tas consderações foram observadas, com exceção ao tamanho da sére de radação solar global dára a qual, por ter sdo ncada somente em 978, totalzou apenas 5 anos. Segundo MORETTIN & BUSSAB (003), a normal é uma das mas mportantes varáves aleatóras contínuas, cuja dstrbução é chamada dstrbução normal ou Gaussana, a qual serve como modelo de dstrbução para mutos problemas da vda real, mas também aparece em mutas nvestgações teórcas, pos sua mportânca em análse matemátca resulta do fato de que mutas técncas estatístcas, como análse de varânca e de regressão, além de alguns testes de hpóteses assumem ou exgem a normaldade dos dados. A varável aleatóra X, que toma todos os valores reas - < X <+, tem uma dstrbução normal (ou Gaussana) se sua função densdade de probabldade for da forma: f ( x) para - < X <+ x µ exp π σ σ ()

4 6 ASSIS, J.P. de et al. - Ajuste de séres hstórcas de temperatura e radação solar global dára... em que: m se refere à méda das observações na sére de dados, e s ao desvo padrão das observações na sére de dados. As estmatvas de máxma verossmlhança dos parâmetros m e s foram obtdas por: µ σ n x n Para avalar o ajuste entre os valores observados e estmados pelas dstrbuções de pron ( x µ ) n () (3) A probabldade de que uma varável aleatóra x assuma valores menores ou guas a x quando tem dstrbução normal com méda m e varânca s [N(m, s )] é estmada por (MEYER, 969): P ( a X b) σ ( x µ ) b σ π dx (4) Essa equação não pode ser resolvda analtcamente sem o uso de ntegração aproxmada. Por esse motvo, usa-se a transformação Z(x-m)/ s, e esta varável Z tem dstrbução normal padrão com méda zero e varânca um[n(0,)]. A varável Z é chamada reduzda, e a equação 5 pode ser reescrta na segunte forma: F z π ( Z) exp ( Z) (5) para - < Z <+ Na dstrbução Log-Normal, os logartmos das varáves aleatóras são normalmente dstrbuídos. Conforme MIRSHAWKA (97), a função densdade de probabldade da dstrbução lognormal a dos e três parâmetros é representada pela segunte equação: f ( x) ( x a) σ exp π a e [ ln( x a) µ ] σ (6) em que f(x) é a função densdade de probabldade da varável; x o valor da varável aleatóra; m a méda dos logartmos da varável x; s o desvo padrão dos logartmos da varável x; e a é o lmte nferor da amostra. Para encontrar a probabldade de que uma varável aleatóra x, tendo dstrbução log-normal, assuma valores entre a e b (a x b), tem-se que: F ( a x b) b ( x a) a σ exp π [ ln( x a) µ ] σ dx (7) O valor de a pode ser zero, quando se consdera a dstrbução log-normal a dos parâmetros, ou um valor mínmo da sére, quando se consdera log-normal a três parâmetros. O valor de b pode ser o da varável aleatóra, quando se consdera a probabldade cumulatva de ocorrênca daquele valor (HASTINGS & PEACOCK, 975). Ao se ajustar uma sére de dados a uma dstrbução densdade de probabldade, trabalhase com a hpótese de que a dstrbução pode representar adequadamente aquele conjunto de dados. Um crtéro para comprovar esta hpótese é por meo de alguns testes não paramétrcos. No teste de aderênca do qu-quadrado (c ), a hpótese de nuldade admte que a dstrbução seja aquela especfcada e usada no estudo (normal, log-normal e gama, p.e.), com os seus parâmetros estmados com base nos dados amostras.a hpótese é testada fazendo-se a comparação entre as freqüêncas observadas e as freqüêncas teórcas ou esperadas, em cada classe de freqüênca dos dados, pela estatístca teste c dada por (CAMPOS, 983): χ k ( Fo Fe ) Fe (8) em que, k é o número de classes, Fo, a freqüênca observada e Fe, a freqüênca esperada sob a hpótese Ho, de acordo com a dstrbução que está sendo testada. Os valores crítcos ou tabelados de c para alguns níves de sgnfcânca a são descrtos por tabelas própras.

5 Rev. Bras. Agrometeorologa, v., n., p. 3-, babldade, fo utlzado também o teste de Kolmogorov-Smrnov (CAMPOS, 983). Como metodologa para sua aplcação, pode-se consderar F(x) a proporção dos valores esperados menores ou guas a x pela dstrbução teórca e S(x), a proporção dos valores observados menores ou guas a x pela dstrbução empírca, em que D obd é o módulo do desvo máxmo observado: D obs Max F ( x) S( x) (9) Para sso, compara-se D obs com D tab (D tab é o desvo máxmo tabelado, encontrado em tabelas adequadas); se D obs for menor, exste concordânca entre as freqüêncas observadas e esperadas, a amostra provêm de uma população que segue a dstrbução de probabldade sob teste (CATALUNHA et al., 00). Para verfcar o grau de aderênca das dstrbuções empírcas dos dados dáros (por exemplo o da prmero) às dstrbuções normal e lognormal, foram utlzados os testes de Qu-Quadrado e Kolmogorov-Smrnov, sendo que, neste trabalho, adotou-se o nível de sgnfcânca de a5%, em vrtude de trabalhar-se com dados dáros, os quas por natureza, apresentam uma alta varabldade, valores perddos e a presença de dados dscrepantes. Deve-se salentar que as funções foram escolhdas, dentre algumas, comumente utlzadas para este tpo de análse (THOM, 966; HASTINGS & PEACOCK, 975). Resultados e dscussão As Tabelas e mostram que não exste uma tendênca de ajuste para uma determnada época do ano, e sm, uma dstrbução dos ajustes de forma bastante unforme no que se refere ao número de ajustes ao longo do ano. Verfca-se anda um maor ajustamento da dstrbução normal às séres de radação solar global dára, quando comparado com o número de ajustes para temperatura, sto provavelmente, deve-se a uma maor homogenedade dos valores da prmera varável, já a dstrbução Log-Normal apresentou um número de ajustes nferores ao da dstrbução normal, tanto para temperatura como para radação solar mostrando assm que a transformação dos valores das varáves por meo da logartmzação não melhora a qualdade nem a quantdade dos ajustes para todas as séres observadas, pelo contráro, em alguns casos a transformação reduz bastante a qualdade e a quantdade das aderêncas. Isso mostra a ndcação do uso da dstrbução densdade de probabldade normal para representar o comportamento ou padrão de ocorrênca da varável das duas característcas clmátcas. As Tabelas 3 e 4 mostram uma descrção geral de como os dados dáros de temperatura e radação solar global, melhor se ajustaram à dstrbução normal, pelos testes do Qu-Quadrado e Kolmogorov-Smrnov, para todos os das do ano, verfcando-se que ocorreram raras exceções à aderênca, enquanto nas Tabelas e, estão apresentadas, as freqüêncas do número de aderêncas observadas pelos mesmos testes, optou-se por apresentar apenas a dstrbução normal na Tabela 3, devdo a esta ter sdo a que melhor representa a varação da temperatura e da radação solar global dáras ao longo dos períodos estudados, conforme mostram as tabelas e. A segur, é apresentada uma análse comparatva dos testes, destacando-se algumas característcas mportantes, ndependentemente de terem tdo ou não bom desempenho na análse geral. O teste de Kolmogorov-Smrnov é bastante utlzado para análse de aderênca de dstrbu- Tabela. Freqüênca do número de aderêncas ao teste de Qu-quadrado. Dstrbução/mês jan fev mar abr ma jun jul ago set. out. nov dez Temperatura dára Normal Log-normal Radação solar global dára Normal Log-normal

6 8 ASSIS, J.P. de et al. - Ajuste de séres hstórcas de temperatura e radação solar global dára... Tabela. Freqüênca do número de aderêncas ao teste de Kolmogorov-Smrnov. Dstrbução/mês jan fev mar abr ma jun jul ago set out nov dez temperatura dára Normal Log-normal radação solar global dára Normal Log-normal ção em estudo clmátco, contudo, conforme CATALUNHA (00), o seu nível de aprovação de uma dstrbução sob teste é muto elevado, o que segundo o autor, gera uma certa nsegurança em relação aos crtéros do teste, no entanto, sto é bem provável quando se ajustam dstrbuções assmétrcas como é o caso de sére hstórcas de precptação pluval as quas apresentam maores valores nas classes ncas e menores nas fnas. Assm, quando se aplcam esses valores à equação de defnção do teste de qu-quadrado, tem-se um somatóro dos erros absolutos. Por outro lado, aplcando-se a equação de defnção do teste de Kolmogorov-Smrnov, tem-se um únco valor, o módulo da dferença. Isto mostra Tabela 3. Descrção do ajustamento da função densdade de probabldade normal (N), com base nos testes de Ququadrado e Kolmogorov-Smrnov, para todos os das do ano, referente a varável temperatura dára ( o C). da mês teste de qu-quadrado janero N N - N - N N N N - N - - N N N N N - N - - N N N - N feverero N - - N N N N N - N N N N N - N - N - N - N N N N N - N março N N N N - N N - - N N N N N N - N - - N - - N - abrl - N N - N N N N N N N N N - N N N N N - - N N N N N N - - N - mao N N N N N N N N N N - N - - N N - N N N N N N N N N N N N - N junho N N N N N N - N N N N N N N - julho N N N N - - N N N N - N N N - N - - N N N - N N - N - - agosto - - N N N - N N - N - N N N - N N N N N - N N N N N - N N N N setembro N N - N N N N N N N - N N - - N N N N N N N N N N N N N N N - outubro N N N - N N N N N N N - N N N N N - N N N N N N N N N N N N N novembro N N N - N N N - - N - N N N N N - N - - N N - N N N - N N N - dezembro N - N N N - - N N - N - N - N N N N N N N N N N - N teste de kolmogorov-smrnov janero N N N N - N N N N N N N N N N - N N N N - N N N N N N N N N N feverero - N N N N N N N N - N N N N - N N N N N N N N N N N - N março N N - N - N N - N N N N N N N N N N N - N N - - N N - - abrl - N N - N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - N N N N - mao N N N N N - - N N N N N N - - N N - N N N N N N N N N N N N N junho - N N N N N N N - N N N N N N N N N N N - - N N N - - julho N N - - N - N N - N N N N N N N N - N - N N N N N N N N N N - agosto - N - N N N - N - N N - N N N - - N N N - N N N N N - N N N N setembro N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - N N N N N - - outubro N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - N N novembro N N N - N N N N N N - N N N N N N N N N N N - N N N N N N N - dezembro N - N N - N N N N - N N - N N N N N N N - N N N N N N N N N N

7 Rev. Bras. Agrometeorologa, v., n., p. 3-, que os erros, no teste do qu-quadrado, são consderados de forma cumulatva e em todas as classes e que, no teste do Kolmogorov-Smrnov, eles são consderados somente na classe em que fo maor. O teste de Qu-Quadrado, apesar de ser consderado mas rgoroso do que o teste de Kolmogorov-Smrnov, apresenta algumas lmtações tas como: () só pode ser aplcado quando os dados forem agrupados,()se houver classes que possuam valores menores que três ou cnco, esses devem ser agrupados em outras classes, sendo um fator lmtante para uso em sére de dados com poucas classes. Já no teste de Kolmogorov- Smrnov, sso não ocorre, pos esse pode ser usado tanto para dados agrupados quanto para dados ndvduas, e se os dados forem agrupados não há restrção quanto ao número nem ao valor das classes; além dsso, esse teste é baseado no módulo da maor dferença entre a probabldade observada e a estmada, não ocorrendo o aspecto cumulatvo dos erros. Os valores de Qu-Quadrado e de Kolmogorov-Smrnov calculados são comparados com valores crítcos ou tabelados obtdos de tabelas referencadas pelo nível de sgnfcânca e pelo grau de lberdade, no caso do Qu-Quadrado, e pelo nível de sgnfcânca e pelo número de observações, no teste de Kolmogorov-Smrnov. Notase que no teste de Kolmogorov-Smrnov o valor crítco ou tabelado depende, uncamente, do número de observações algo que não vara de dstrbução para dstrbução, estando em função apenas da sére estudada.consderando agora o teste de Qu-Quadrado, verfca-se que o grau de lberdade depende do número de parâmetros da dstrbução, no caso gual a dos, e do número de classes (nerente aos dados). Analsando o fato de que, quando ocorrem agrupamentos de classes para evtar o uso de freqüêncas menores que três ou cnco, este número reduz, quando a dstrbução subestma as classes fnas, devdo a este agrupamento menconado anterormente, e o grau de lberdade fca menor, reduzndo o valor tabelado para o Qu- Quadrado. Isto mostra que o valor crítco ou tabelado para o Qu-Quadrado depende da capacda- Tabela 4. Descrção do ajustamento da função densdade de probabldade normal (N), com base nos testes de Ququadrado e Kolmogorov-Smrnov, para todos os das do ano, referente a varável radação solar global dára (cal.cm - da - ). da mês teste de qu-quadrado janero N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - - N N N feverero N N N N N N N N N - N N - N N N - N - N - N N N N N N N N - - março N - N N N N N N N N N N - N N N N N N N N - N N N N N N N N N abrl N N N N - N - N - - N N - N N N N N - N N N N N N N N N N N - mao N N N N N N N N N N N N N N - N N N N N N N N N N N N N N N - junho N N N N - N N N N N N N N - N N N N N N N - N N - N N N N - - julho N N - N N N N N N N N N N N - N N N N N N N N - N - N - N N N agosto N N N N - N N - N - N N N - N N N N N - N - - N N N - N setembro N N N N N N N - N N N N N N N N - - N - N N N N N N N - N N - outubro - N N N N N - N N N - - N N - - N N - N N N - N N N N N N N N novembro N N - N N N N N - N N N N N N N N N N - N N - N - N N N N N - dezembro - - N N N N N N N N N N N N N N N - N N N - N N N N N N N N N teste de kolmogorov-smrnov janero N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - N N N N N N N N N N feverero N N N N N N N N N N N N N N N N N N - N N N N N N N N N N - - março N N N N N N N N N N N N - N N N N - N N N N - N N - N N N N N abrl N N N - - N N N N - N N N N - N N N N N N N N N N N N N N N - mao N N N N N N N N N - N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N - junho N N N N - N N N N N N - N - N N N N N N N N N N - N N - N - - julho - N - N N N N N N N N N N N - N N N N N N N N - N - N N N N N agosto N N N N N N - N N - N N N - - N N N N N N N N N N N - - N - N setembro N N N N N - N N N N N N N N N N N N N - N N - N N N N N N N - outubro N N N - N N N N N N N - N N - - N N N N N N N N N N N N N N N novembro N N N N N N N N - N N - N N N N N N N N - N N N N N N N N - - dezembro - - N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N N

8 0 ASSIS, J.P. de et al. - Ajuste de séres hstórcas de temperatura e radação solar global dára... da dstrbução em estmar as freqüêncas observadas, o mesmo não ocorre no teste de Kolmogorov-Smrnov. Como neste estudo, dados são, naturalmente, pouco assmétrcos e além dsso, não ocorrerem classes com freqüêncas muto baxas, e anda consdera-se um mesmo nível de sgnfcânca, conclu-se assm que o teste de Kolmogorov- Smrnov deve ser o mas empregado na avalação do grau de ajustamento de sére de dados de temperatura dára e radação solar global dára. Pelos resultados apresentados nas Tabelas e pode-se verfcar que, após à aplcação dos dos tpos de testes não-paramétrcos, que o teste de Qu-Quadrado apresentou um número de aprovações superores ao teste de Kolmogorov- Smrnov apenas nos seguntes meses: março, para a sére de radação solar quando se ajustou tanto à dstrbução normal como a log-normal, já nos meses de mao, junho e julho, quando do ajuste da sére de radação solar, no modelo log-normal, em agosto para a varável temperatura e radação quando no ajuste à dstrbução log-normal e, em setembro e outubro, para a varável temperatura quando do ajuste à dstrbução log-normal. Resultados semelhantes foram obtdos por THOM (966) e SEDIYAMA et al. (978), o que reforça a acetação da hpótese de normaldade de séres hstórcas de varáves clmátcas que não têm lmte nferor ou superor tas como conjuntos de dados de temperatura e radação solar global méda dáras. Conclusões Conforme os resultados obtdos, concluuse, para as condções estudadas, que: (a) para as estmatvas dáras da probabldade, destaca-se o desempenho da dstrbução normal; (b) dependendo da nterpretação do pesqusador para o nível descrtvo (valor p) do teste de hpótese, pode-se afrmar que a dstrbução normal representa muto bem o comportamento da varabldade temporal dára para todo o ano, de temperatura dára e radação solar global dára; e (c) o teste de Kolmogorov-Smrnov, apesar de apresentar um elevado nível de aprovação deve ser recomendado para verfcar o ajuste de uma dstrbução de probabldade estmada a dados observados, de temperatura e radação solar global dára. Referêncas bblográfcas ASPIAZÚ,C. Prognóstcos de fases en cultvos de maz dentado medante sumas de temperatures. Revsta de la Facultad de Agronoma y Veternara de Buenos Ares. Buenos Ares, v. 9, n. -, p. 6-69, 97. BURIOL, G.A. et al. Probabldade de ocorrênca de temperaturas mínmas do ar prejudcas à fecundação das flores de arroz na regão da depressão central, estado do Ro Grande do Sul, Brasl. Cênca Rural, Santa Mara, v. 8, n., p. -9, 998. BURIOL, G. A. et al. Probabldade de ocorrênca de valores de radação solar prejudcas ao cultvo do pepnero na regão do baxo Vale do Taquar, RS. Pesqusa Agropecuára Gaúcha, Porto Alegre, v. 7, n., p , 00. CAMPOS, H. Estatístca não paramétrca, 4. ed., Praccaba: ESALQ/ USP, p CATALUNHA, M.J. et al. Aplcação de cnco funções densdade de probabldade a séres de precptação pluval no estado de Mnas Geras. Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v. 0, n., p. 53-6, 00. ESTEFANEL, V.; SCHNEIDER, F. M.; BURIOL, G.A. Probabldade de ocorrênca de temperaturas máxmas do ar prejudcas aos cultvos agrícolas em Santa Mara- RS, Revsta Braslera de Agrometeorologa, v., n., p , 994. FRIZZONE, J.A.; RETTORE, P.R.; PEREIRA, G.T. Análse de dstrbução das precptações em períodos de 5 a 0 das na regão de Perera Barreto, SP, utlzando a dstrbução gama ncompleta. Irrgação e Tecnologa Moderna, Brasíla, v., n., p. -4, 985. HASTINGS, N.A.J.; PEACOCK, J.B. Statstcal dstrbutons: A handbook for students and practtoners. London, England: The Butterworth Group, p. HOFFMANN, A. et al. Estmatva da prmera data do outono e últma data da prmavera com temperatura do ar menor ou gual a 0 C em Pelotas, RS. Revsta Braslera de Agrometeorologa. Santa Mara, v., n., p , 994. MEYER, P. L. Probabldade: Aplcações à Estatístca.. ed., Ro de Janero: Lvro Técnco, p. MIRSHAWKA,V. Estatístca. v., São Paulo: Nobel, p. MORETTIN, P.A.; BUSSAB, W.O. Estatístca básca. 5. ed., São Paulo: Sarava, p.

9 Rev. Bras. Agrometeorologa, v., n., p. 3-, 004 MOTA,F.S. Radação solar e plantas cultvadas.in: Meteorologa agrícola. 7.. ed., São Paulo: Nobel, 987. p SAS. Insttute. QC SOFTWARE: Usage and reference. In: Capablty procedure. Cary: STATISTICAL ANALYSES SYSTEM INSTITUTE: release 6.0,. ed., v., p. SEDIYAMA, G.C. et al. Smulação de parâmetros clmátcos para a época de crescmento das plantas. Revsta Ceres, Vçosa, v. 5, n. 4, p , 978. SIERRA, E.M.; MURPHY, G.M. Aspectos boclmátcos del cultvo del sorgo. Vedna, Ro Negro: IDEVI, Estacón Expermental de Rego y Cultvo. 973, p (Sére Técnca, 3). THOM, H.C.S. Some methods of clmatologcal analyss. Roma: FAO, p. (Techncal Notes. 8). VERNICH, L.; ZUANNI, F. About the mnmum Number of Years Requred to Stablze the Solar Irradaton Statstcal Estmates. Solar Energy, v. 57, n. 6, p , 996. VILLA NOVA, N.A. Dados meteorológcos do muncípo de Praccaba. Praccaba: ESALQ/ Departamento de Cênca Exatas, 003, p.

4 Critérios para Avaliação dos Cenários

4 Critérios para Avaliação dos Cenários Crtéros para Avalação dos Cenáros É desejável que um modelo de geração de séres sntétcas preserve as prncpas característcas da sére hstórca. Isto quer dzer que a utldade de um modelo pode ser verfcada

Leia mais

Testes não-paramétricos

Testes não-paramétricos Testes não-paramétrcos Prof. Lorí Val, Dr. http://www.mat.ufrgs.br/val/ val@mat.ufrgs.br Um teste não paramétrco testa outras stuações que não parâmetros populaconas. Estas stuações podem ser relaconamentos,

Leia mais

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC)

UNIDADE IV DELINEAMENTO INTEIRAMENTE CASUALIZADO (DIC) UNDADE V DELNEAMENTO NTERAMENTE CASUALZADO (DC) CUABÁ, MT 015/ PROF.: RÔMULO MÔRA romulomora.webnode.com 1. NTRODUÇÃO Este delneamento apresenta como característca prncpal a necessdade de homogenedade

Leia mais

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS

MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS MODELOS DE REGRESSÃO PARAMÉTRICOS Às vezes é de nteresse nclur na análse, característcas dos ndvíduos que podem estar relaconadas com o tempo de vda. Estudo de nsufcênca renal: verfcar qual o efeto da

Leia mais

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo

3 Metodologia de Avaliação da Relação entre o Custo Operacional e o Preço do Óleo 3 Metodologa de Avalação da Relação entre o Custo Operaconal e o Preço do Óleo Este capítulo tem como objetvo apresentar a metodologa que será empregada nesta pesqusa para avalar a dependênca entre duas

Leia mais

Estatística. 8 Teste de Aderência. UNESP FEG DPD Prof. Edgard

Estatística. 8 Teste de Aderência. UNESP FEG DPD Prof. Edgard Estatístca 8 Teste de Aderênca UNESP FEG DPD Prof. Edgard 011 8-1 Teste de Aderênca IDÉIA: descobrr qual é a Dstrbução de uma Varável Aleatóra X, a partr de uma amostra: {X 1, X,..., X n } Problema: Seja

Leia mais

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap

3 A técnica de computação intensiva Bootstrap A técnca de computação ntensva ootstrap O termo ootstrap tem orgem na expressão de língua nglesa lft oneself by pullng hs/her bootstrap, ou seja, alguém levantar-se puxando seu própro cadarço de bota.

Leia mais

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE

SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP., NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE SELEÇÃO DE MODELOS VOLUMÉTRICOS PARA CLONES DE EUCALYPTUS SPP, NO PÓLO GESSEIRO DO ARARIPE Jáder da Slva Jale Joselme Fernandes Gouvea Alne Santos de Melo Denns Marnho O R Souza Kléber Napoleão Nunes de

Leia mais

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07

Estatística I Licenciatura MAEG 2006/07 Estatístca I Lcencatura MAEG 006/07 AMOSTRAGEM. DISTRIBUIÇÕES POR AMOSTRAGEM.. Em determnada unversdade verfca-se que 30% dos alunos têm carro. Seleccona-se uma amostra casual smples de 0 alunos. a) Qual

Leia mais

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR

1. CORRELAÇÃO E REGRESSÃO LINEAR 1 CORRELAÇÃO E REGREÃO LINEAR Quando deseja-se estudar se exste relação entre duas varáves quanttatvas, pode-se utlzar a ferramenta estatístca da Correlação Lnear mples de Pearson Quando essa correlação

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens

O problema da superdispersão na análise de dados de contagens O problema da superdspersão na análse de dados de contagens 1 Uma das restrções mpostas pelas dstrbuções bnomal e Posson, aplcadas usualmente na análse de dados dscretos, é que o parâmetro de dspersão

Leia mais

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro.

Variação ao acaso. É toda variação devida a fatores não controláveis, denominadas erro. Aplcação Por exemplo, se prepararmos uma área expermental com todo cudado possível e fzermos, manualmente, o planto de 100 sementes seleconadas de um mlho híbrdo, cudando para que as sementes fquem na

Leia mais

2 Incerteza de medição

2 Incerteza de medição 2 Incerteza de medção Toda medção envolve ensaos, ajustes, condconamentos e a observação de ndcações em um nstrumento. Este conhecmento é utlzado para obter o valor de uma grandeza (mensurando) a partr

Leia mais

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência.

Os modelos de regressão paramétricos vistos anteriormente exigem que se suponha uma distribuição estatística para o tempo de sobrevivência. MODELO DE REGRESSÃO DE COX Os modelos de regressão paramétrcos vstos anterormente exgem que se suponha uma dstrbução estatístca para o tempo de sobrevvênca. Contudo esta suposção, caso não sea adequada,

Leia mais

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 1. ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de

Leia mais

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017

REGRESSÃO NÃO LINEAR 27/06/2017 7/06/07 REGRESSÃO NÃO LINEAR CUIABÁ, MT 07/ Os modelos de regressão não lnear dferencam-se dos modelos lneares, tanto smples como múltplos, pelo fato de suas varáves ndependentes não estarem separados

Leia mais

MODELOS PROBABILÍSTICOS AJUSTADOS A DADOS DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA ANUAL OBSERVADA E GERADA

MODELOS PROBABILÍSTICOS AJUSTADOS A DADOS DE PRECIPITAÇÃO MÁXIMA DIÁRIA ANUAL OBSERVADA E GERADA XLIII Congresso Braslero de Engenhara Agrícola - CONBEA 2014 Centro de Convenções Arquteto Rubens Gl de Camllo - Campo Grande -MS 27 a 31 de julho de 2014 MODELOS PROBABILÍSTICOS AJUSTADOS A DADOS DE PRECIPITAÇÃO

Leia mais

7 - Distribuição de Freqüências

7 - Distribuição de Freqüências 7 - Dstrbução de Freqüêncas 7.1 Introdução Em mutas áreas há uma grande quantdade de nformações numércas que precsam ser dvulgadas de forma resumda. O método mas comum de resumr estes dados numércos consste

Leia mais

TESTE DO QUI-QUADRADO - Ajustamento

TESTE DO QUI-QUADRADO - Ajustamento Exemplo 3: Avalar se uma moeda ou um dado é honesto; Em 100 lances de moeda, observaram-se 65 coroas e 35 caras. Testar se a moeda é honesta. 1 H 0 : a moeda é honesta; H 1 : a moeda não é honesta; 2 α

Leia mais

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação

Regressão Múltipla. Parte I: Modelo Geral e Estimação Regressão Múltpla Parte I: Modelo Geral e Estmação Regressão lnear múltpla Exemplos: Num estudo sobre a produtvdade de trabalhadores ( em aeronave, navos) o pesqusador deseja controlar o número desses

Leia mais

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear

Estatística II Antonio Roque Aula 18. Regressão Linear Estatístca II Antono Roque Aula 18 Regressão Lnear Quando se consderam duas varáves aleatóras ao mesmo tempo, X e Y, as técncas estatístcas aplcadas são as de regressão e correlação. As duas técncas estão

Leia mais

Associação entre duas variáveis quantitativas

Associação entre duas variáveis quantitativas Exemplo O departamento de RH de uma empresa deseja avalar a efcáca dos testes aplcados para a seleção de funconáros. Para tanto, fo sorteada uma amostra aleatóra de 50 funconáros que fazem parte da empresa

Leia mais

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados

Identidade dos parâmetros de modelos segmentados Identdade dos parâmetros de modelos segmentados Dana Campos de Olvera Antono Polcarpo Souza Carnero Joel Augusto Munz Fabyano Fonseca e Slva 4 Introdução No Brasl, dentre os anmas de médo porte, os ovnos

Leia mais

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS

DELINEAMENTOS EXPERIMENTAIS SUMÁRIO 1 Delneamentos Expermentas 2 1.1 Delneamento Interamente Casualzado..................... 2 1.2 Delneamento Blocos Casualzados (DBC).................... 3 1.3 Delneamento Quadrado Latno (DQL)......................

Leia mais

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS

DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS DIAGNÓSTICO EM MODELOS LINEARES GENERALIZADOS 1 A análse de dagnóstco (ou dagnóstco do ajuste) confgura uma etapa fundamental no ajuste de modelos de regressão. O objetvo prncpal da análse de dagnóstco

Leia mais

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial

5 Métodos de cálculo do limite de retenção em função da ruína e do capital inicial 5 Métodos de cálculo do lmte de retenção em função da ruína e do captal ncal Nesta dssertação serão utlzados dos métodos comparatvos de cálculo de lmte de retenção, onde ambos consderam a necessdade de

Leia mais

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS

UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS UM PROBLEMA ECONOMÉTRICO NO USO DE VARIÁVEIS CLIMÁTICAS EM FUNÇÕES DE PRODUÇÃO AJUSTADAS A DADOS EXPERIMENTAIS Rodolfo Hoffmann * Vctor Hugo da Fonseca Porto ** SINOPSE Neste trabalho deduz-se qual é o

Leia mais

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares

Modelagem do crescimento de clones de Eucalyptus via modelos não lineares Modelagem do crescmento de clones de Eucalyptus va modelos não lneares Joselme Fernandes Gouvea 2 Davd Venanco da Cruz 3 Máco Augusto de Albuquerque 3 José Antôno Alexo da Slva Introdução Os fenômenos

Leia mais

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental.

É o grau de associação entre duas ou mais variáveis. Pode ser: correlacional ou experimental. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos

Curso de extensão, MMQ IFUSP, fevereiro/2014. Alguns exercício básicos Curso de extensão, MMQ IFUSP, feverero/4 Alguns exercíco báscos I Exercícos (MMQ) Uma grandeza cujo valor verdadero x é desconhecdo, fo medda três vezes, com procedmentos expermentas dêntcos e, portanto,

Leia mais

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação.

Estudo quantitativo do processo de tomada de decisão de um projeto de melhoria da qualidade de ensino de graduação. Estudo quanttatvo do processo de tomada de decsão de um projeto de melhora da qualdade de ensno de graduação. Rogéro de Melo Costa Pnto 1, Rafael Aparecdo Pres Espíndula 2, Arlndo José de Souza Júnor 1,

Leia mais

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO

TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO TENDENCIAS CLIMÁTICAS DA PRECIPITAÇÃO PLUVIAL NO ESTADO DO MARANHÃO Danelson Jorge Delgado Neves 13, Jeane Rafaele Araúo Lma 1, Lncoln Elo de Araúo 2, Pedro Vera de Azevedo 1 1 UFCG DCA, Campna Grande

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Prof. Lorí Val, Dr. UFRG Insttuto de Matemátca

Leia mais

Aula Características dos sistemas de medição

Aula Características dos sistemas de medição Aula - Característcas dos sstemas de medção O comportamento funconal de um sstema de medção é descrto pelas suas característcas (parâmetros) operaconas e metrológcas. Aqu é defnda e analsada uma sére destes

Leia mais

Regressão Linear Simples by Estevam Martins

Regressão Linear Simples by Estevam Martins Regressão Lnear Smples by Estevam Martns stvm@uol.com.br "O únco lugar onde o sucesso vem antes do trabalho, é no dconáro" Albert Ensten Introdução Mutos estudos estatístcos têm como objetvo estabelecer

Leia mais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais

Avaliação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estimar a área plantada com café na região sul de Minas Gerais Avalação do tamanho da amostra de segmentos regulares para estmar a área plantada com café na regão sul de Mnas Geras Marcos Adam Maurco Alves Morera Bernardo Fredrch Theodor Rudorff Insttuto Naconal de

Leia mais

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude

6 Análises de probabilidade de ruptura de um talude 6 Análses de probabldade de ruptura de um talude 6.. Introdução No presente capítulo, apresentam-se prevsões de probabldades de ruptura para o talude de jusante da Barragem de Benguê mostrada na fgura

Leia mais

RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN

RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN RELAÇÃO INTENSIDADE-DURAÇÃO-FREQUÊNCIA PARA PRECIPITAÇÃO EXTREMA EM MOSSORÓ - RN Herlon Bruno Ferrera Barreto 1, Geraldo Magela Perera 2, Flavnícus Perera Barreto 3, Francsco Gllard Chaves Frere 4, Prscla

Leia mais

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO

ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anas Eletrônco ÍNDICE DE CONSISTÊNCIA TEMPORAL: UM NOVO MÉTODO PARA AVALIAÇÃO DA ESTABILIDADE TEMPORAL DE ARMAZENAMENTO DE ÁGUA NO SOLO Anderson Takash Hara, Heraldo Takao Hashgut, Antôno Carlos Andrade

Leia mais

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização

4.1 Modelagem dos Resultados Considerando Sazonalização 30 4 METODOLOGIA 4.1 Modelagem dos Resultados Consderando Sazonalzação A sazonalzação da quantdade de energa assegurada versus a quantdade contratada unforme, em contratos de fornecmento de energa elétrca,

Leia mais

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES

MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES MOQ-14 PROJETO E ANÁLISE DE EXPERIMENTOS LISTA DE EXERCÍCIOS 1 REGRESSÃO LINEAR SIMPLES 1. Obtenha os estmadores dos coefcentes lnear e angular de um modelo de regressão lnear smples utlzando o método

Leia mais

Análise da precipitação máxima e relação intensidade-duração-freqüência para Mossoró-RN

Análise da precipitação máxima e relação intensidade-duração-freqüência para Mossoró-RN 87 ISSN: 2316-4093 Análse da precptação máxma e relação ntensdade-duração-freqüênca para Mossoró-RN Herlon Bruno Ferrera Barreto 1, Wesley de Olvera Santos 2, Francsco Gllard Chaves Frere, José Espínola

Leia mais

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado

Variabilidade Espacial do Teor de Água de um Argissolo sob Plantio Convencional de Feijão Irrigado Varabldade Espacal do Teor de Água de um Argssolo sob Planto Convenconal de Fejão Irrgado Elder Sânzo Aguar Cerquera 1 Nerlson Terra Santos 2 Cásso Pnho dos Res 3 1 Introdução O uso da água na rrgação

Leia mais

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias

Análise de Variância. Comparação de duas ou mais médias Análse de Varânca Comparação de duas ou mas médas Análse de varânca com um fator Exemplo Um expermento fo realzado para se estudar dabetes gestaconal. Desejava-se avalar o comportamento da hemoglobna (HbA)

Leia mais

Métodos Avançados em Epidemiologia

Métodos Avançados em Epidemiologia Unversdade Federal de Mnas Geras Insttuto de Cêncas Exatas Departamento de Estatístca Métodos Avançados em Epdemologa Aula 5-1 Regressão Lnear Smples: Estmação e Interpretação da Reta Tabela ANOVA e R

Leia mais

Métodos para Determinação do Valor Característico da Resistência à Compressão Paralela às Fibras da Madeira

Métodos para Determinação do Valor Característico da Resistência à Compressão Paralela às Fibras da Madeira Voltar MADEIRA arqutetura e engenhara nº 4 artgo 4 Métodos para Determnação do Valor Característco da Resstênca à Compressão Paralela às Fbras da Madera Edna Moura Pnto, Unversdade de São Paulo, Interundades

Leia mais

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA

CAPÍTULO 2 DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA CAPÍTULO DESCRIÇÃO DE DADOS ESTATÍSTICA DESCRITIVA. A MÉDIA ARITMÉTICA OU PROMÉDIO Defnção: é gual a soma dos valores do grupo de dados dvdda pelo número de valores. X x Soma dos valores de x número de

Leia mais

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall

Programa do Curso. Sistemas Inteligentes Aplicados. Análise e Seleção de Variáveis. Análise e Seleção de Variáveis. Carlos Hall Sstemas Intelgentes Aplcados Carlos Hall Programa do Curso Lmpeza/Integração de Dados Transformação de Dados Dscretzação de Varáves Contínuas Transformação de Varáves Dscretas em Contínuas Transformação

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso de Admnstração em Gestão Públca Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos uns dos

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. val@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ 1 É o grau de assocação entre duas ou mas varáves. Pode ser: correlaconal ou expermental. Numa relação expermental os valores de uma das

Leia mais

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos

2 Metodologia de Medição de Riscos para Projetos 2 Metodologa de Medção de Rscos para Projetos Neste capítulo remos aplcar os concetos apresentados na seção 1.1 ao ambente de projetos. Um projeto, por defnção, é um empreendmento com metas de prazo, margem

Leia mais

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO

DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO DEFINIÇÃO - MODELO LINEAR GENERALIZADO 1 Um modelo lnear generalzado é defndo pelos seguntes três componentes: Componente aleatóro; Componente sstemátco; Função de lgação; Componente aleatóro: Um conjunto

Leia mais

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha)

X = 1, se ocorre : VB ou BV (vermelha e branca ou branca e vermelha) Estatístca p/ Admnstração II - Profª Ana Cláuda Melo Undade : Probabldade Aula: 3 Varável Aleatóra. Varáves Aleatóras Ao descrever um espaço amostral de um expermento, não especfcamos que um resultado

Leia mais

Representação e Descrição de Regiões

Representação e Descrição de Regiões Depos de uma magem ter sdo segmentada em regões é necessáro representar e descrever cada regão para posteror processamento A escolha da representação de uma regão envolve a escolha dos elementos que são

Leia mais

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias

Cap. IV Análise estatística de incertezas aleatórias TLF 010/11 Cap. IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras Capítulo IV Análse estatístca de ncertezas aleatóras 4.1. Méda 43 4.. Desvo padrão 44 4.3. Sgnfcado do desvo padrão 46 4.4. Desvo padrão da méda

Leia mais

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues

CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO 2 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogério Rodrigues CONCEITOS INICIAIS DE ESTATÍSTICA MÓDULO DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA - ELEMENTOS Prof. Rogéro Rodrgues I) TABELA PRIMITIVA E DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIA : No processo de amostragem, a forma de regstro mas

Leia mais

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média.

Ao se calcular a média, moda e mediana, temos: Quanto mais os dados variam, menos representativa é a média. Estatístca Dscplna de Estatístca 0/ Curso Superor de tecnólogo em Gestão Ambental Profª. Me. Valéra Espíndola Lessa e-mal: lessavalera@gmal.com Meddas de Dspersão Indcam se os dados estão, ou não, prómos

Leia mais

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO

CORRELAÇÃO E REGRESSÃO CORRELAÇÃO E REGRESSÃO Constata-se, freqüentemente, a estênca de uma relação entre duas (ou mas) varáves. Se tal relação é de natureza quanttatva, a correlação é o nstrumento adequado para descobrr e medr

Leia mais

Prof. Lorí Viali, Dr.

Prof. Lorí Viali, Dr. Prof. Lorí Val, Dr. vall@mat.ufrgs.br http://www.mat.ufrgs.br/~val/ Em mutas stuações duas ou mas varáves estão relaconadas e surge então a necessdade de determnar a natureza deste relaconamento. A análse

Leia mais

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório

Programa de Certificação de Medidas de um laboratório Programa de Certfcação de Meddas de um laboratóro Tratamento de dados Elmnação de dervas Programa de calbração entre laboratóros Programa nterno de calbração justes de meddas a curvas Tratamento dos resultados

Leia mais

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA

ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA ANÁLISE EXPLORATÓRIA E ESTATÍSTICA DESCRITIVA 014 Estatístca Descrtva e Análse Exploratóra Etapas ncas. Utlzadas para descrever e resumr os dados. A dsponbldade de uma grande quantdade de dados e de métodos

Leia mais

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Exatas

Universidade de São Paulo Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz Departamento de Ciências Exatas Unversdade de São Paulo Escola Superor de Agrcultura Luz de Queroz Departamento de Cêncas Exatas Prova escrta de seleção para DOUTORADO em Estatístca e Expermentação Agronômca Nome do canddato (a): Questão

Leia mais

AEP FISCAL ESTATÍSTICA

AEP FISCAL ESTATÍSTICA AEP FISCAL ESTATÍSTICA Módulo 11: Varáves Aleatóras (webercampos@gmal.com) VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 1. Conceto de Varáves Aleatóras Exemplo: O expermento consste no lançamento de duas moedas: X: nº de caras

Leia mais

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará

Regressão Logística Aplicada aos Casos de Sífilis Congênita no Estado do Pará Regressão Logístca Aplcada aos Casos de Sífls Congênta no Estado do Pará Crstane Nazaré Pamplona de Souza 1 Vanessa Ferrera Montero 1 Adrlayne dos Res Araújo 2 Edson Marcos Leal Soares Ramos 2 1 Introdução

Leia mais

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES

UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES UMA VALIDAÇÃO MATEMÁTICA PARA UM ALGORITMO QUE SIMULA MISTURAS DE DISTRIBUIÇÕES Ana Paula Coelho MADEIRA Lucas Montero CHAVES Devanl Jaques de SOUZA Resumo: Uma valdação matemátca, utlzando o conceto de

Leia mais

2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS

2. VARIÁVEIS ALEATÓRIAS VARIÁVEIS ALEATÓRIAS 0 Varável aleatóra Ω é o espaço amostral de um epermento aleatóro Uma varável aleatóra é uma função que atrbu um número real a cada resultado em Ω Eemplo Retra- ao acaso um tem produzdo

Leia mais

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios

Algarismos Significativos Propagação de Erros ou Desvios Algarsmos Sgnfcatvos Propagação de Erros ou Desvos L1 = 1,35 cm; L = 1,3 cm; L3 = 1,30 cm L4 = 1,4 cm; L5 = 1,7 cm. Qual destas meddas está correta? Qual apresenta algarsmos com sgnfcado? O nstrumento

Leia mais

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas

Métodos Experimentais em Ciências Mecânicas Métodos Expermentas em Cêncas Mecâncas Professor Jorge Luz A. Ferrera Sumáro.. Dagrama de Dspersão. Coefcente de Correlação Lnear de Pearson. Flosofa assocada a medda da Estatstca. este de Hpótese 3. Exemplos.

Leia mais

ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS

ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS ÍNDICES DE CAPACIDADE COMBINADOS Edvaldo Antono Bulba Depto. Eng. Produção EPUSP Caxa Postal 6548 CEP 0544-970 SP Lnda Lee Ho Depto. Eng. Produção EPUSP Caxa Postal 6548 CEP 0544-970 SP Abstract Here we

Leia mais

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel

MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EXPERIMENTOS. Professor: Rodrigo A. Scarpel MOQ-14 PROJETO e ANÁLISE de EPERIMENTOS Professor: Rodrgo A. Scarpel rodrgo@ta.br www.mec.ta.br/~rodrgo Prncípos de cração de modelos empírcos: Modelos (matemátcos, lógcos, ) são comumente utlzados na

Leia mais

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística

AULA EXTRA Análise de Regressão Logística 1 AULA EXTRA Análse de Regressão Logístca Ernesto F. L. Amaral 13 de dezembro de 2012 Metodologa de Pesqusa (DCP 854B) VARIÁVEL DEPENDENTE BINÁRIA 2 O modelo de regressão logístco é utlzado quando a varável

Leia mais

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados

Gráficos de Controle para Processos Autocorrelacionados Gráfcos de Controle para Processos Autocorrelaconados Gráfco de controle de Shewhart: observações ndependentes e normalmente dstrbuídas. Shewhart ao crar os gráfcos de controle não exgu que os dados fossem

Leia mais

AULA 4. Segundo Quartil ( Q observações são menores que ele e 50% são maiores.

AULA 4. Segundo Quartil ( Q observações são menores que ele e 50% são maiores. Estatístca Aplcada à Engenhara AULA 4 UNAMA - Unversdade da Amazôna.8 MEDIDA EPARATRIZE ão valores que separam o rol (os dados ordenados) em quatro (quarts), dez (decs) ou em cem (percents) partes guas.

Leia mais

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma

Figura 8.1: Distribuição uniforme de pontos em uma malha uni-dimensional. A notação empregada neste capítulo para avaliação da derivada de uma Capítulo 8 Dferencação Numérca Quase todos os métodos numércos utlzados atualmente para obtenção de soluções de equações erencas ordnáras e parcas utlzam algum tpo de aproxmação para as dervadas contínuas

Leia mais

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES

EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA PROBABILIDADES E ESTATÍSTICA I EXERCÍCIOS SUPLEMENTARES Secção de Estatístca e Aplcações Departamento de Matemátca Insttuto Superor Técnco 2004/2005 Adenda A1. De um lote de

Leia mais

Ajuste de modelos para descrever a fitomassa seca da parte aérea na cultura de milho em função de graus-dia

Ajuste de modelos para descrever a fitomassa seca da parte aérea na cultura de milho em função de graus-dia Revsta Braslera de Agrometeorologa, Santa Mara, v., n., p. 7-8, 25 Recebdo para publcação em 7/2/25. Aprovado em //25. ISSN 4-47 Ajuste de modelos para descrever a ftomassa seca da parte aérea na cultura

Leia mais

Dependência Espacial de espécies nativas em fragmentos. florestais

Dependência Espacial de espécies nativas em fragmentos. florestais Dependênca Espacal de espéces natvas em fragmentos 1 Introdução florestas 1 Mestranda em Engenhara Florestal LEMAF/DCF UFLA. e-mal: cunhadase@yahoo.com.br 2 Mestrando em Engenhara Florestal LEMAF/DCF UFLA.

Leia mais

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA

INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA INTRODUÇÃO À CALIBRAÇÃO MULTIVARIADA APLICAÇÃO NO CONTROLE DE QUALIDADE DE FÁRMACOS Prof. Dr. Marcelo Martns de Sena MÓDULO 04 Undade Unverstára de Cêncas Eatas e Tecnológcas UnUCET Anápols 1 MÓDULO 04

Leia mais

2. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU MEDIDAS DE POSIÇÃO

2. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU MEDIDAS DE POSIÇÃO Materal elaborado por Mara Tereznha Marott, Rodrgo Coral e Carla Regna Kuss Ferrera Atualzado por Mlton Procópo de Borba. MEDIDAS DE TENDÊNCIA CENTRAL OU MEDIDAS DE POSIÇÃO Para melhor caracterzar um conjunto

Leia mais

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2)

Radiação Térmica Processos, Propriedades e Troca de Radiação entre Superfícies (Parte 2) Radação Térmca Processos, Propredades e Troca de Radação entre Superfíces (Parte ) Obetvo: calcular a troca por radação entre duas ou mas superfíces. Essa troca depende das geometras e orentações das superfíces,

Leia mais

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO

INSTITUTO POLITÉCNICO DE VISEU ESCOLA SUPERIOR DE TECNOLOGIA E GESTÃO Área Centfca Curso Matemátca Engenhara Electrotécnca º Semestre º 00/0 Fcha nº 9. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas

3.6. Análise descritiva com dados agrupados Dados agrupados com variáveis discretas 3.6. Análse descrtva com dados agrupados Em algumas stuações, os dados podem ser apresentados dretamente nas tabelas de frequêncas. Netas stuações devemos utlzar estratégas específcas para obter as meddas

Leia mais

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16%

RISCO. Investimento inicial $ $ Taxa de retorno anual Pessimista 13% 7% Mais provável 15% 15% Otimista 17% 23% Faixa 4% 16% Análse de Rsco 1 RISCO Rsco possbldade de perda. Quanto maor a possbldade, maor o rsco. Exemplo: Empresa X va receber $ 1.000 de uros em 30 das com títulos do governo. A empresa Y pode receber entre $

Leia mais

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7

Escola Superior de Tecnologia de Viseu. Fundamentos de Estatística 2006/2007 Ficha nº 7 Escola Superor de Tecnologa de Vseu Fundamentos de Estatístca 006/00 Fcha nº. Um artgo da revsta Wear (99) apresenta dados relatvos à vscosdade do óleo e ao desgaste do aço maco. A relação entre estas

Leia mais

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro

RAD1507 Estatística Aplicada à Administração I Prof. Dr. Evandro Marcos Saidel Ribeiro UNIVERIDADE DE ÃO PAULO FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINITRAÇÃO E CONTABILIDADE DE RIBEIRÃO PRETO DEPARTAMENTO DE ADMINITRAÇÃO RAD1507 Estatístca Aplcada à Admnstração I Prof. Dr. Evandro Marcos adel Rbero

Leia mais

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON

PUCPR- Pontifícia Universidade Católica Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informática Aplicada PROF. DR. JACQUES FACON 1 PUCPR- Pontfíca Unversdade Católca Do Paraná PPGIA- Programa de Pós-Graduação Em Informátca Aplcada PROF. DR. JACQUES FACON LIMIARIZAÇÃO ITERATIVA DE LAM E LEUNG Resumo: A proposta para essa sére de

Leia mais

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva

CAPÍTULO 2 - Estatística Descritiva INF 16 Prof. Luz Alexandre Peternell CAPÍTULO - Estatístca Descrtva Exercícos Propostos 1) Consderando os dados amostras abaxo, calcular: méda artmétca, varânca, desvo padrão, erro padrão da méda e coefcente

Leia mais

Estatística Espacial: Dados de Área

Estatística Espacial: Dados de Área Estatístca Espacal: Dados de Área Dstrbução do número observado de eventos Padronzação e SMR Mapas de Probabldades Mapas com taxas empírcas bayesanas Padronzação Para permtr comparações entre dferentes

Leia mais

8 - Medidas Descritivas

8 - Medidas Descritivas 8 - Meddas Descrtvas 8. Introdução Ao descrevemos um conjunto de dados por meo de tabelas e gráfcos temos muto mas nformações sobre o comportamento de uma varável do que a própra sére orgnal de dados.

Leia mais

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral.

Eventos coletivamente exaustivos: A união dos eventos é o espaço amostral. DEFINIÇÕES ADICIONAIS: PROBABILIDADE Espaço amostral (Ω) é o conjunto de todos os possíves resultados de um expermento. Evento é qualquer subconjunto do espaço amostral. Evento combnado: Possu duas ou

Leia mais

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL

ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Revsta Matz Onlne ESTUDO DE MODELOS PARA AJUSTE E PREVISÃO DE UMA SÉRIE TEMPORAL Valera Ap. Martns Ferrera Vvane Carla Fortulan Valéra Aparecda Martns. Mestre em Cêncas pela Unversdade de São Paulo- USP.

Leia mais

Cap. 11 Correlação e Regressão

Cap. 11 Correlação e Regressão Estatístca para Cursos de Engenhara e Informátca Pedro Alberto Barbetta / Marcelo Menezes Res / Antono Cezar Borna São Paulo: Atlas, 2004 Cap. 11 Correlação e Regressão APOIO: Fundação de Apoo à Pesqusa

Leia mais

Ajuste de Curvas Regressão. Computação 2º Semestre 2016/2017

Ajuste de Curvas Regressão. Computação 2º Semestre 2016/2017 Ajuste de Curvas Regressão Computação 2º Semestre 2016/2017 Ajuste de Curvas Quando apenas sabemos alguns valores de uma função contínua e queremos estmar outros valores ntermédos Quando queremos obter

Leia mais

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS

DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS 177 DIFERENCIANDO SÉRIES TEMPORAIS CAÓTICAS DE ALEATÓRIAS ATRAVÉS DAS TREND STRIPS Antôno Carlos da Slva Flho Un-FACEF Introdução Trend Strps (TS) são uma nova técnca de análse da dnâmca de um sstema,

Leia mais

Análise Exploratória de Dados

Análise Exploratória de Dados Análse Exploratóra de Dados Objetvos Análse de duas varáves quanttatvas: obter uma reta que se ajuste aos dados segundo o crtéro de mínmos quadrados; apresentar outros crtéros para a determnação de uma

Leia mais

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RS

XII Congresso Brasileiro de Meteorologia, Foz de Iguaçu-PR, 2002 PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RS XII Congresso Braslero de Meteorologa, Foz de Iguaçu-PR, 00 PROBABILIDADES DE OCORRÊNCIA DA UMIDADE RELATIVA EM PELOTAS, RS João Baptsta da Slva, Luís Eduardo Torma Burgueño, Camla Cossetn Ferrera Departamento

Leia mais