MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME
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- Luís Beretta Castel-Branco
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1 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME XI Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios A visão dos municípios sobre o Pacto Federativo ROSILENE CRISTINA ROCHA SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA
2 MISSÃO DO MDS Promover o desenvolvimento social e combater a fome visando a inclusão social e a promoção da cidadania.
3 ESTRUTURA DO MDS
4 FOME ZERO O FOME ZERO é uma estratégia do Governo Federal para assegurar o direito humano à alimentação adequada, priorizando as pessoas com dificuldade de acessos aos alimentos. A estratégia FOME ZERO integra quatro eixos articuladores: O acesso aos alimentos, O fortalecimento da agricultura familiar A geração de renda A articulação, mobilização e o controle social O Governo Federal executa 32 ações coordenadas em todos os níveis da federação em vários programas e ações com a parceria fundamental de Estados, Distrito Federal e Municípios em diversas etapas. Transformou-se se em POLÍTICA PÚBLICA, por meio da Lei nº ,, de 15 de setembro de 2006, que cria: Lei Orgânica da Segurança Alimentar e Nutricional - LOSAN Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional - SISAN
5 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SESAN PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA Objetivo: garantir o acesso aos alimentos em quantidade, qualidade de e regularidade necessárias às pessoas em situação de insegurança alimentar e nutricional. E promover a inclusão social no campo, por meio do fortalecimento da agricultura familiar e constituir reserva rva estratégica de alimentos. O MDS, em parceria com a CONAB estados e municípios, compra os produtos da agricultura familiar, com dispensa de licitação, desde que os preços não sejam superiores aos praticados nos mercados regionais. A renda garantida às famílias chega até o limite de R$ 3.500,00/ano o civil
6 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PROGRAMA DO LEITE PAA LEITE É uma das modalidades do Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar. Seu objetivo é diminuir a vulnerabilidade social com ações de combate à fome e à desnutrição, assim como contribuir ir para o fortalecimento da agricultura familiar. É desenvolvido na n Região Nordeste (9 estados ) e no norte de Minas Gerais O programa compra a produção de agricultores familiares até o limite de R$ 3,5 mil por semestre. O leite é distribuído às famílias de baixa renda, escolas, entidades e organizações de Assistência Social. Há dois grande beneficiários com o programa: o agricultor que garante sua renda e as famílias em situação de vulnerabilidade alimentar e nutricional que recebem os alimentos
7 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR NUTRICIONAL SESAN PROGRAMA CISTERNAS A Cisterna é uma tecnologia popular para captação de água de chuva, uma solução de acesso a recursos hídricos para a população rural do Semi-Árido brasileiro. São destinadas à população rural de baixa renda que sofre com os efeitos das secas prolongadas. O Programa Cisternas é realizado por meio de convênios firmados com governos estaduais e municipais e com a Associação Programa Um Milhão de Cisternas.
8 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PROGRAMA RESTAURANTES POPULARES Alimentação de qualidade a de baixo custo. Ação do MDS, em parceria ria com estados e municípios (de mais de 100 mil habitantes) e o Distrito Federal. Público: Trabalhadores formais e informais de baixa renda, idosos, s, estudantes e populações em risco social. BANCO DE ALIMENTOS Doações de empresas do setor alimentício (supermercados, indústrias, varejões, feira etc.) são recebidas, selecionadas, separadas s em porções, processadas e distribuídas gratuitamente para as entidades e organizações de Assistência Social, de forma a complementar as refeições diárias. Em contrapartida, aqueles que são atendidos participam de atividades ades de capacitação e educação alimentar
9 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL PROGRAMA DA AGRICULTURA URBANA Este programa permite a produção de alimentos de forma comunitária, ia, com o uso de tecnologias de base agroecológicas em espaço urbano e periurbanos ociosos. A mobilização comunitária, em parceria com a prefeitura, implementa hortas, lavouras, viveiros, pomares etc e constrói sistemas coletivos de produção, que é destinada ao autoconsumo, abastecimento de Restaurantes Populares, Cozinhas comunitárias, Rede de Proteção Social venda de excedentes no mercado local. PROGRAMA COZINHAS COMUNITÁRIAS São equipamentos públicos criados pelo MDS para a produção e distribuição de refeições saudáveis, nutricionalmente balanceadas, além de ser uma estratégia de inclusão social produtiva, de fortalecimento to de ação coletiva e da identidade comunitária. São implantadas, prioritariamente, em bairros populosos das periferias urbanas, estimulando as potencialidades da comunidade, utilizando o este espaço para desenvolvimento de atividades sociais e geração de trabalho t e renda, que assim acabam se caracterizando como estruturas multifuncionais.
10 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL CONSAD Consórcio de Segurança Alimentar e Desenvolvimento Local Investimentos públicos e privados são articulados para projetos de desenvolvimento de cadeias produtivas, de geração de novas oportunidades de trabalho, de incentivo à agricultura familiar e agroindústrias para fortalecer os sistemas agroalimentares existentes no município e gerar trabalho e renda. Atualmente existem 40 CONSADs, formados por representantes da sociedade civil e do Poder Público em áreas caracterizadas como de estagnação econômica.
11 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL APOIO A PROJETOS PARA QUILOMBOLAS E INDÍGENAS Através de editais para selecionar e apoiar projetos direcionados s a esses grupos populacionais, para produção de alimentos de qualidade e em quantidade suficiente para o auto consumo, valorizado as culturas alimentares locais DISTRIBUIÇÃO DE CESTAS DE ALIMENTOS Ação emergencial para atender famílias em situação de insegurança alimentar e nutricional, tendo como público específico as comunidades remanescentes de quilombos, comunidades de terreiros, povos indígenas e famílias acampadas que pleiteiam o Programa de Reforma Agrária. Distribuição através de convênio MDS/CONAB com apoio de INCRA, FUNASA, FUNAI, Fundação Cultural Palmares, Defesa Civil, SEPPIR e Movimento Nacional dos Atingidos por Barragens.
12 SECRETARIA NACIONAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL BRASIL
13 SECRETARIA NACIONAL DE RENDA DE CIDADANIA - SENARC PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA É um programa de transferência ncia direta de renda com condicionalidades (de educaçã ção e de saúde de). Beneficia famílias em situaçã ção o de pobreza (com renda mensal por pessoa de R$ 60,01 a R$ 120,00) e extrema pobreza (com renda mensal por pessoa de até R$ 60,00). O benefício é pago diretamente às s famílias, preferencialmente às mulheres, por meio de cartão o magnético e varia de R$ 18,00 a R$ 172,00. O benefício vinculado ao adolescente de 16 e 17 anos foi criado no final de 2007 (ProJovem Adolescente) e tem valor diferenciado de R$ 30,00 por adolescente.
14 SECRETARIA NACIONAL DE RENDA DE CIDADANIA - SENARC CADASTRO ÚNICO CADÚNICO PARA PROGRAMAS SOCIAIS DO GOVERNO FEDERAL É a base de dados utilizada para o registro de informações sobre as famílias com renda mensal de até ½ salário mínimo por pessoa, servindo para a seleção de beneficiários de alguns programas, por exemplo como o PBF. O objetivo é que as informações sobre as famílias cadastradas sirvam com o ferramenta de planejamento das políticas públicas em todas as esferas de governo, bem como contribuam para que a comunidade exerça o controle social sobre as políticas públicas e em especial sobre o Programa Bolsa Família.
15 SECRETARIA NACIONAL DE RENDA DE CIDADANIA - SENARC BRASIL
16 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS 2004, com a criação do MDS: suspensão da exigência da CND Certidão Negativa de Débito que impossibilitava o MDS de repassar R$ 25 milhões m mensais aos municípios. Os Municípios, Estados e Distrito Federal estão tecendo uma rede de proteção social que integra serviços, programas, projetos e benefícios assistenciais. sistenciais. É um novo modelo de assistência social que já é realidade: Sistema Único de Assistência Social SUAS. Os requisitos e responsabilidades de cada participante União, Estados e Municípios estão o definidos na Norma Operacional Básica B do SUAS NOB- SUAS O O SUAS É ORGANIZADO EM : A - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA B - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL
17 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS A - PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA 1. Programa de Atenção Integral às Famílias/Centro de Referência da Assistência Social CRAS É um serviço continuado de proteção social. PAIF ação continuada de proteção social. Serviços socioassistenciais e projetos de preparação para inclusão produtiva Integração com outras políticas sociais 2. ProJovem Adolescente Programa de assistência social destinado a jovens entre 15 e 17 anos, objetivando o seu desenvolvimento pessoal, social e comunitário, participação na vida pública e a superação das situações de vulnerabilidade e risco social. Público: a) jovens pertencentes às família beneficiárias do PBF, b) egressos de medidas socioeducativas, c) egressos do PETI e d) egressos ou vinculados aos serviços de enfrentamento ao abuso e exploração sexual.
18 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS 3. BPC Benefício de Prestação Continuada Benefício não contributivo previsto na Constituição Federal de 1988 e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social Beneficia com um salário mínimo mensal idosos acima de 65 anos e pessoas com deficiência incapacitadas para o trabalho pertencentes a famílias com renda mensal por pessoa inferior a ¼ do salário mínimo.
19 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS B - PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL 1. Centro de Referência Especializado da Assistência Social - CREAS Serviço de proteção à crianças e adolescentes vítimas de violência, abuso e exploração sexual Serviço de proteção social especial a adolescente em cumprimento o de medidas socioeducativas em meio aberto (liberdade assistida e prestação de serviço à comunidade) 2. Programa de Erradicação do Trabalho Infantil PETI O PETI consiste na implementação de duas ações : A concessão de benefício financeiro mensal às famílias Oferta de serviços socioeducativas e de convivência para as crianças e adolescente (jornada ampliada).
20 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS 3. Proteção social básica e especial à pessoa idosa e à pessoa com deficiência Assegurar os direitos sociais da pessoa idosa (a partir de 60 anos) a e pessoas com deficiência; Serviços: habilitação e reabilitação, atendimento de reabilitação na comunidade, centro-dia, abrigo.
21 SECRETARIA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL - SNAS BRASIL
22 SECRETARIA DE GERAÇÃO DE OPORTUNIDADES PARA A INCLUSÃO SEGOI Promover a articulação intra e intergovernamental, com o objetivo de fomentar oportunidades de inclusão produtiva voltadas, principalmente, às famílias brasileiras beneficiárias dos programas e ações deste Ministério Estabelecer parcerias público-privadas com o mesmo objetivo Atuação voltada para a política de geração de trabalho, emprego, renda, capacitação profissional, educação cidadã, apoio ao cooperativismo e associativismo, e promoverá, diretamente ou em parceria com outros órgãos e instituições, estratégias para inclusão digital, apoio técnico e crédito para micro empreendimentos produtivos. Serão unificadas as ações do MDS que gerem renda para as famílias beneficiárias, visando atender, de forma plena, às ações complementares afetas ao Programa Bolsa Família e previstas em sua regulamentação, bem como promover o desenvolvimento local e regional.
23 SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO AVALIAÇÃO Exame do alcance e adequação dos objetivos, Permitir o aprimoramento de programas e ações, Subsidiar o planejamento, a programação e a tomada de decisão MONITORAMENTO Organização da base de dados, Desenvolvimento de indicadores sociais, Desenvolvimento de ferramentas informacionais, Monitoramento por meio de pesquisas
24 SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO CAPACITAÇÃO Programa Gestão Social com Qualidade Projeto I - Formação de Multiplicadores e Gerentes Sociais que atuam na Proteção Social não contributiva e Constituição da Rede Nacional de Capacitação Descentralizada Projeto II Capacitar a distância via Internet, num período de 18 meses, agentes locais do SUAS e do PBF, numa estrutura modular e com apoio remoto aos participantes por tutoria especializada (execução da SENARC) Projeto III Capacitação de conselheiros da Assistência Social (em licitação) Projeto IV Capacitação de gestores e técnicos para o ProJovem Adolescente (em elaboração)
25 SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO PESQUISAS SAGI/BID Suplemento Gestão da Assistência Social MUNIC Em mais de 97% dos municípios brasileiros a assistência social é regulamentada pela LOAS; O Conselho de Assistência Social está presente em 99% dos municípios; 91,4% dos municípios há plano municipal de Assistência Social; 91% possuem Fundo Municipal de Assistência Social; e 94% dos municípios realizam projetos de geração de trabalho e renda.
26 SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO PESQUISAS SAGI/BID Pesquisa das Entidades de Assistência Social Privadas Sem Fins Lucrativos PEAS São entidades pesquisadas; 43% das entidades possui registro no CNAS; Quanto ao público atendido: 59% atendem pessoas com vulnerabilidade social; 52% atendem jovens de 15 a 24 anos; 30% pessoas com deficiência; e 16% população em situação de rua
27 SECRETARIA DE AVALIAÇÃO E GESTÃO DA INFORMAÇÃO PESQUISAS SAGI/BID Suplemento sobre trabalho Infantil da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios 2006 O trabalho infantil reduziu de 12,2% da população ocupada em 2005 para 11,5% em 2006, revertendo a elevação no ano anterior (de 11,8% para 12,2%) Em 2006, cerca 10 milhões de domicílios recebiam transferência em e dinheiro de programa social do Governo Federal PBF - 8 milhões; BPC - 1 milhão; Outros - 1 milhão; PETI mil
28 Resultados e Impactos
29 Miséria no Brasil Fonte: CPS/IBRE/FGV Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda: O real do Lula / Coordenaçã ção o Marcelo Côrtes Neri. Nota: Linha de miséria proposta pelo Centro de Políticas Sociais (CPS/IBRE/FGV) pessoas com renda per capita inferior a R$ 125,00 mensais (a preços da grande São S o Paulo / 2006).
30 Evolução do Índice de Gini Fonte: CPS/IBRE/FGV Miséria, Desigualdade e Políticas de Renda: O real do Lula / Coordenaçã ção o Marcelo Côrtes Neri.
31 Chamada Nutricional, 2006 Resultados Bolsa Família A inclusão no Bolsa Família diminui o risco da desnutrição infantil crônica, principalmente para crianças beneficiárias entre 6 e 11 meses, para as quais o risco é 62,1% menor. A principal utilização do benefício recebido pelas famílias é alimentação: 86% relatam melhoria na alimentação da família 73% afirmam que aumentou a variedade de alimentos consumidos 93% das crianças beneficiárias fazem 3 ou mais refeições por dia com a
32 ROSILENE CRISTINA ROCHA SECRETÁRIA EXECUTIVA ADJUNTA TELEFONE:
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